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O CONTEXTO DA INDISCIPLINA NAS SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL

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O CONTEXTO DA INDISCIPLINA NAS SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL Sérgio Kaoru Nakashima Universidade Estadual de Londrina sergioknbr@hotmail.com

Resumo

Este trabalho tem como objetivo fazer uma abordagem sobre a indisciplina nas séries do Ensino Fundamental (5º ao 9º ano), fase escolar onde é mais frequente acontecer este tipo de caso, devido à faixa etária dos alunos, inseridos num contexto bastante amplo como suas famílias, colegas e a escola com seus respectivos profissionais (diretores, pedagogos e professores). A indisciplina é considerada como um dos maiores problemas presentes nas escolas do país na atualidade. Esta difícil situação compromete o aprendizado do aluno, prejudicando a sua formação, tanto em relação ao aprendizado dos conteúdos como também no exercício da sua cidadania. Buscou-se primeiramente abordar o conceito de indisciplina sob a ótica de diversos autores, para em seguida destacar os principais motivos da sua ocorrência. Na parte final procuramos expor algumas sugestões para a amenização do problema.

Palavras-chave: Indisciplina, Ensino Fundamental, Educação.

Introdução

Em épocas recentes, principalmente a partir da década de 1990, uma das maiores problemáticas na educação brasileira é a indisciplina. É algo que perturba boa parte dos professores, pedagogos e diretores nas escolas espalhadas pelo país.

Buscou-se, na proporção do presente trabalho levantar as principais problemáticas referentes ao tema. Dar a importância devida a este problema na educação na atualidade é um primeiro passo para a busca de possíveis soluções.

A indisciplina vem sendo considerada como um dos grandes problemas da escola contemporânea, indicada como uma das causas do fracasso escolar e um dos principais obstáculos para o trabalho docente. Associada a outros problemas escolares, tais como baixo rendimento acadêmico do aluno e sua condição sociofamiliar, a indisciplina se configura como um componente da chamada “crise da educação”. (MELETTI, 2010, p. 87)

Mas qual seria então a razão dessa rebeldia superlativa presente em boa parte das escolas do país (públicas e particulares, de regiões centrais ou periféricas das cidades)? Os especialistas que pesquisaram sobre o assunto possuem pontos de vistas diferenciados em relação ao tema.

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Assim, penso que a indisciplina é um fenômeno que emerge da nossa incapacidade, enquanto educadores, de exercemos a autoridade. Ao cometer a indisciplina, o jovem não estaria pretendendo destituir a autoridade presente, mas esperando dela uma atitude. O problema é que, na maioria das vezes, não temos conseguido encontrar soluções para as situações de indisciplina. Ficamos num jogo de “empurra, empurra”, tentando encontrar algum responsável: ora são os pais, ora são os professores, ora é a direção da escola, ora é a sociedade como um todo, ora é o governo, e assim por diante. (VOLPATO, 2010, p. 29)

Para Volpato a culpa seria então dos próprios educadores, que não possuem competência e nem atitude correta para lidar com esse tipo de problema. Os educadores, por sua vez, defendem que os motivos são outros. Soares (2006) segue a mesma linha de pensamento de Volpato, argumentando que os motivos seriam as desinteressantes aulas ministradas pelos professores, desmotivando os alunos no aprendizado dos conteúdos, com pouca diversificação e com métodos tradicionais.

Na aula, significados únicos obscurecem a capacidade transformadora da ciência e da descoberta; os temários são previsíveis, assimiláveis, repetitivos, tediosos, reduzidos; a reprodução substitui a relação criativa e suprime os estímulos não-verbais; a hora/aula é uma ação murcha, semântica de angústia, um falar/ouvir encadeados, asséptica geometrizável. Com exceções, a aula fica congelada em programas, currículos e livros didáticos. Universo recluso: aljube. (SOARES, 2006, p.22)

Para Meletti (2010, p. 87) “os alunos classificados como indisciplinados representam uma ruptura, um distanciamento acentuado daquilo que se espera do aluno ideal, daquilo posto como normal”. A autora questiona essa padronização, já que qualquer outro comportamento fora dessa “normalidade” seria incorreto e, consequentemente, reprovável pelos profissionais da educação.

O padrão ideológico de normalidade é uma abstração, uma referência que traz consigo um conjunto de características e atributos (papéis sociais, competências, valores, crenças, expectativas) que se configura como parâmetro do que deve ser considerado normal, melhor, desejável em um dado contexto. O padrão ideal assume contornos e formas distintas em cada grupo social e em cada contexto histórico e cultural, dependendo das transformações sociais que vão se processando, das relações de poder instituídas, das idealizações que se tem de mundo, de sociedade e das expectativas sociais depositadas em cada segmento e em cada indivíduo. (MELETTI, 2010, p. 87-88)

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A (in)disciplina é um tema bastante complexo, sendo difícil definir a sua abrangência. Essa complexidade do problema dificulta também a sua compreensão e consequentemente a solução.

Conceito de (in)disciplina

O conceito de indisciplina é bastante diversificado, conforme a formação do autor e a sua visão a respeito do tema. Em suas pesquisas mostradas em sua tese de doutorado, Silva (2007, p. 23-24) defende que os “conceitos de disciplina e indisciplina que assumem significados diferentes nos vários contextos de pesquisa, a depender do paradigma de investigação adotado”, e a “sua abordagem nem sempre é feita de forma direta e explícita” e que, por se tratar “de um tema complexo, cuja abordagem implica sempre no risco de se cair em moralismo ou reducionismo”. Podemos destacar que esses conceitos mudam ao longo do tempo, pois novos conhecimentos e novos paradigmas vão sendo construídos.

[...] o conceito de indisciplina é geralmente definido em relação ao conceito de disciplina, que vem passando no decurso da história por uma série de ressignificações. De origem latina, a palavra disciplina possui a mesma raiz que discípulo e, ao longo dos tempos, vem sendo marcada por uma enorme polissemia. (ESTRELA, 1986 apud SILVA, 2007, p. 25)

Uma concepção semelhante de indisciplina descrita acima pode ser analisada na seguinte passagem:

O próprio conceito de indisciplina, como toda criação cultural, não é estático, uniforme, nem tampouco universal. Ele se relaciona com o conjunto de valores e expectativas que variam ao longo da história, entre as diferentes culturas e numa mesma sociedade: nas diversas classes sociais, nas diferentes instituições e até mesmo dentro de uma mesma camada social ou organismo. Também no plano individual a palavra indisciplina pode ter diferentes sentidos que dependerão das vivências de cada sujeito e do contexto em que forem aplicadas. Como decorrência, os padrões de disciplina que pautam a educação das crianças e jovens, assim como os critérios adotados para identificar um comportamento indisciplinado não somente se transformam ao longo do tempo como também se diferenciam no interior da dinâmica social. (REGO, 1996, p. 84 apud DAMKE, 2007, p. 113-114)

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No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2001, p. 1051-1052) disciplina seria a “obediência às regras e aos superiores”, “regulamento sobre a conduta dos diversos membros de uma coletividade, imposto ou aceito democraticamente” e “obediência a regras de cunho interior”.

Enquanto que indisciplina é a “falta de disciplina; desobediência, insubordinação, rebeldia”, “violação de regras ou ordens impostas” (HOUAISS, 2001, p.1606).

A ideia de disciplina é, pois, indissociável da ideia de regra e de obediência. Todavia, esse conjunto de regras e a forma de obediência que elas reclamam encontram-se diretamente associadas a uma determinada formação social. Poderíamos dizer, portanto, que há uma disciplina religiosa, familiar, sindical, militar, escolar, etc. cada uma dessas formas de disciplina possui características próprias e encontra-se suas bases de sustentação nos valores pertencentes àquele grupo, no tipo de relação de poder ali existente, e nas características da atividade que o funda e que sempre são historicamente determinadas. A indisciplina tende, portanto, a ser definida como a negação dessas regras estabelecidas, muitas vezes, denotando a própria perturbação ou desordem causadas pelo seu não cumprimento. (SILVA, 2007, p. 25)

O mesmo autor citado acima destaca ainda em sua tese que indisciplina não pode ser confundida com violência, pois esta última seria algo mais grave, como a agressão física e moral, atos de vandalismo e até mesmo crimes.

Para Garcia (1999, p. 102), no conceito de indisciplina “é possível situá-la no contexto das condutas dos alunos nas diversas atividades pedagógicas”, também “deve-se considerar a indisciplina sob a dimensão dos processos de socialização e os e relacionamentos que os alunos exercem na escola” e por fim “é preciso pensar a indisciplina no contexto do desenvolvimento cognitivo dos estudantes”.

Finalizamos o conceito de disciplina com esta autora, considerada com uma das precursoras do tema em língua portuguesa, ao destacar que:

[...] de um modo geral, nas sociedades ocidentais de raízes culturais greco-latinas e judaico-cristãs, a evolução dos conceitos e das práticas disciplinares segue, grosso modo, as mesmas etapas e obedece a princípios semelhantes. Essa evolução parte de um conceito de disciplina compreendida como conformidade exterior às regras e aos costumes, passa por um estádio em que é compreendida como conformidade simultaneamente exterior e interior chega a uma concepção que valoriza sobretudo a

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interioridade e o engajamento livre do indivíduo. (ESTRELA, 2002, p. 18)

Como podemos obsevar, o conceito de indisciplina pode variar conforme a formação do autor e dependendo disso diferentes focos são realizados. Os estudos mais frequentes feitos relacionados ao tema em língua portuguesa são da área da Psicologia da Educação e da Sociologia.

A percepção de indisciplina pelos professores

Segundo Damke (2007), em sua dissertação de mestrado, destaca que a percepção e interpretação sobre a indisciplina pelos professores dependem das suas formações culturais, como valores, crenças, saberes e experiências vividas próprias ou compartilhadas com outros professores nas escolas. Determinadas opiniões ou ideias são construídas nos diálogos entre os professores no ambiente escolar.

Damke (2007, p. 43), baseando-se em Estrela (1992), Garcia (2001) e Rebelo (2002) afirma que “os professores tendem a considerar a indisciplina somente ao comportamento dos alunos, esquecendo do contexto no qual ocorre.” Ou seja, para esses respectivos autores, a indisciplina é vista pelos professores de forma isolada, sendo, portanto, incapazes de perceberem que essa problemática está envolvida numa complexidade muito maior na vida dos alunos, como a família, as amizades, os aspectos sócio-econômicos e culturais, os próprios professores e a organização da escola.

[...] ao cumprir as regulamentações da instituição, os professores podem estar priorizando questões relacionadas à indisciplina enquanto comportamento, e desconsiderando o processo de aprendizagem e a própria relação professor e aluno. Os posicionamentos diante dos acontecimentos que, na maioria das vezes, são compartilhados pelos professores, podem atribuir na construção social da noção de indisciplina. (DAMKE, 2007, p. 78-79)

Através das pesquisas de Oliveira (2002), Damke (2007, p. 110) enfatiza que no entendimento dos professores, a indisciplina dos alunos seria: “não respeitar professores e colegas, não cumprir regras pré-estabelecidas, ser mal comportado, malcriado, perturbar o trabalho dos colegas e professores.” A percepção dos professores em relação à “indisciplina está mais relacionada ao

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comportamento e às relações interpessoais dos alunos, do que aos fatores relacionados ao processo de aprendizagem.” (OLIVEIRA, 2002 apud DAMKE, 2007, p. 110)

Motivos da (in)disciplina

Tomando como base os trabalhos de Silva (2007) e Damke (2007), como regra geral, na percepção dos professores os motivos da indisciplina seriam do comportamento dos próprios alunos, que por sua vez foram moldados por suas famílias, colegas/amigos e pelos ambientes por eles frequentados.

Em parte essa percepção é verdadeira, visto que nas pesquisas de doutorado de Silva (2007), no qual foram realizadas em uma escola da periferia de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, os alunos considerados disciplinados pertenciam a famílias bem estruturadas, onde o respeito mútuo e o diálogo eram altamente valorizados. De uma forma geral esses alunos eram caseiros, seguidores assíduos de alguma religião e não frequentavam ambientes como baladas e bares. As regras impostas pelos pais destes alunos disciplinados eram bem claras, como amizades ou horários para sair ou voltar para casa. Em contraposição, os alunos indisciplinados desta mesma escola pertenciam a famílias pouco estruturadas, onde as brigas e agressões físicas e verbais eram constantes entre seus membros. Somando-se a isso, em boa parte do dia ficavam na rua conversando com colegas, frequentando bares ou casas de vídeo games. Saíam frequentemente nos finais de semana como em baladas, festas e outros tipos de eventos, onde muitas vezes tomavam bebidas alcoólicas ou usavam drogas ilícitas. Havia uma maior tolerância às regras ou não eram muito claras, pois muitos saíam de casa e voltavam às altas horas da madrugada sem que isso fosse criticado pelos chefes das suas famílias. Isso mostra a grande influência que a família possui na formação do aluno, desde a sua maneira de pensar e de se comportar dentro e fora da escola.

Os aspectos sócio-econômicos das famílias dos estudantes pesquisados por Silva (2007) nesta escola não foram decisivos na in/disciplina dos alunos, visto que todos moravam em um bairro periférico da capital mineira e, portanto, pertencentes a uma classe mais popular.

No entanto, a estrutura familiar, as amizades ou ambientes frequentados não foram os únicos motivos de indisciplina dos alunos na escola

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pesquisada de Belo Horizonte. Em entrevista feita a alguns professores por Silva (2007), alguns se queixavam que havia uma grande desorganização na escola, onde as regras não eram muito claras ou impostas pela coordenação escolar. Essa falta de organização da escola colaborava com as frequentes atitudes de indisciplinas pelos alunos. Dessa forma, os motivos de indisciplina dos alunos dependem de uma série de fatores.

Mesmo diante de uma escola onde a indisciplina quase que reinava de forma absoluta, as pesquisas de Silva (2007) mostrou que alguns professores conseguiam suplantar esse grande entrave em suas aulas, adotando métodos eficientes e diferenciados para manter a atenção e disciplina dos alunos. Esses resultados positivos foram obtidos inclusive com estudantes considerados pela maioria dos professores como indisciplinados. Isso mostra que o professor também possui um papel indispensável no êxito do rendimento escolar.

Quais seriam as causas maiores da indisciplina? Garcia (1999, p. 101) nos faz refletir ao indagar que “além de constituir um ‘problema’, a indisciplina na escola tem algo a dizer sobre o ambiente escolar e sobre a própria necessidade de avanço pedagógico e institucional.” Ou seja, esses problemas presentes nas escolas explicitam que o sistema educacional usados pelas escolas não estão sendo mais eficazes com as novas realidades, exigindo que mudanças sejam feitas.

O mesmo autor complementa dizendo que:

É papel da escola considerar o quadro das condições e desenvolvimento dos alunos e de suas necessidades, bem como garantir as condições apropriadas ao processo de ensino-aprendizagem. Assim, as expectativas da escola, por exemplo, devem refletir não uma disposição autoritária elaborada por um determinado grupo responsável por processos decisórios na escola, mas uma orientação de base consensual que reflita a contribuição de toda a comunidade ligada à escola, e não apenas dos profissionais da educação que nela autuam. (GARCIA, 1999, p. 102)

Garcia (1999, p. 104) menciona que mesmo com a indisciplina presente nas escolas, “encontramos hoje certa ausência de uma cultura disciplinar preventiva nas escolas, bem como falta de preparo adequado por parte dos professores para lidar com os distúrbios de sala de aula”. Medidas são tomadas após ocorrer casos de indisciplinas e não antes que ela possa acontecer.

Para Garcia (1999, p. 105) as escolas pouco disciplinadas e muito disciplinadas não acontecem ao acaso. São necessários projetos de longo prazo

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envolvendo toda a comunidade escolar, com regras claras, baseadas também em políticas pedagógicas de diálogo e afeto. O autor prossegue defendendo que o papel da diretoria da escola é “particularmente importante que esta seja ‘visível’ e atue de modo a oferecer encorajamento e suporte a professores e alunos.” Enquanto que para os “professores deve se delegada responsabilidade para lidar com as questões disciplinares de rotina”, já para “as questões mais sérias devem ser tratadas em parceria com as pessoas ou grupo responsáveis pela orientação disciplinar (pedagógica).” (GARCIA, 1999, p. 106)

As pesquisas de Silva (2007) e Garcia (1999) mostram alguns resultados diferentes do tema abordado. Enquanto que Silva destaca o papel da família e do professor no comportamento do aluno e em seu rendimento escolar, Garcia frisa a organização da escola como um todo como ponto fundamental para o sucesso do ensino. Acreditamos que os motivos sejam ambos. A família precisa ensinar regras básicas ao aluno como comportamento, respeito ao outro, a importância da educação para a sua formação, etc. Por outro lado, a escola deve se organizar para cumprir de forma adequada a sua função, com regras claras aos alunos e seus profissionais. A falha no exercício de seus papéis dos atores envolvidos pode comprometer a qualidade da educação, deixando-a trôpega.

O fato é que estamos diante de uma nova realidade, onde muitos chefes de família, em especial as mulheres, estão trabalhando fora e sobra pouco tempo para cuidar dos filhos. A escola, dessa forma, é sobrecarregada, em que muitas vezes tem que exercer dupla função. Pais e mães de alunos, mesmo dispondo de pouco tempo devido à sua jornada de trabalho devem colaborar no que estiver ao alcance na formação de sua prole.

Não há dúvida que existem escolas negligentes com seus alunos, adotando métodos defasados e ineficientes, assim como é certo também que muitos pais deixam a desejar na educação de seus filhos, seja por falta de informação ou descuido.

Considerações finais

Diante do que foi exposto, a indisciplina é uma realidade em boa parte das escolas brasileiras e o seu contexto é bastante amplo e complexo. O

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conceito de in/disciplina é bastante diversificado conforme o autor e o processo histórico da educação.

A percepção dos professores em relação à indisciplina varia conforme sua formação cultural e experiências de vida individual e em sociedade. As causas de in/disciplina também são múltiplas como os familiares dos alunos, companhias e ambientes frequentados no seu dia-a-dia.

Podemos dizer que é possível amenizar de forma considerável os casos de indisciplina, dependo da organização escolar em conjunto com as metodologias aplicadas pelos professores. A família também não deve se ausentar de seu papel de educador, visto que educação não pode ser vista como algo que apenas a escola possa oferecer.

REFERÊNCIAS

ABBUD, M. L. M. Contribuições da história na formação e atuação de professores para o entendimento da questão da indisciplina e violência na escola. In: HENNING, L. M. P.; ABBUD, M. L. M. (Org.). Violência, indisciplina e educação. Londrina: Eduel, 2010. p.53-59.

DAMKE, A. S. A percepção social da indisciplina escolar. 187 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação, Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba, 2007. Disponível em: < http://tede.utp.br/tde_busca/arquivo.php? codArquivo=163>. Acesso em 6/6/2011.

DISCIPLINA. In: Dicionário Houaiss da língua portuguesa. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 1051-1052.

ESTRELA, M. T. Relação pedagógica, disciplina e indisciplina na aula. 4. ed. Porto: Porto Editora, 2002.

GARCIA, J. Indisciplina na escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n. 95, p. 101-108, jan./abr. 1999. Disponível em: < http://www.ipardes.gov.br/pdf/revista_PR/95/joe.pdf>. Acesso em 6/6/2011.

INDISCIPLINA. In: Dicionário Houaiss da língua portuguesa. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 1606.

MELETTI, S. M. F. Indisciplina como condição de desvio no cotidiano escolar. In: HENNING, L. M. P.; ABBUD, M. L. M. (Org.). Violência, indisciplina e educação. Londrina: Eduel, 2010. p. 87-95.

SILVA, L. C. Disciplina e indisciplina na aula: Uma perspectiva sociológica. 284 f. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal

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de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2007. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital. ufmg.br/dspace/bitstream/1843/FAEC7DAR7T/1/tese_em_pdf_luciano_campos_da_ silva.pdf>. Acesso em 6/6/2011.

SOARES, M. L. de A. O saber e o ensino da geografia na relação professor-aluno: O caso da indisciplina escolar num mundo de desassossego. In: ANTONELLO I. T.; MOURA, J. D. P.; TSUKAMOTO, R. Y. (Org.) Múltiplas geografias: Ensino – pesquisa – reflexão. Londrina: Edições Humanidades, 2006. p. 15-27.

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