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Pós-Modernidade. Perfeito da realidade, simula por imagens, mostrando o mundo acontecendo. Apaga a diferença entre

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Academic year: 2021

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Pós-Modernidade

A sociedade ocidental busca (tentativa) o simulacro

(signo vazio/perfeito da realidade/construção de símbolos e signos não mais concretos).

Perfeito da realidade, simula por imagens, mostran-do o munmostran-do acontecenmostran-do. Apaga a diferença entre real e imaginário, ser e aparência.

Fabrica-se um “hiper real”, um espetáculo mais interessante que a própria realidade. Os meios tecno-lógicos estão entre nós e o mundo.

Não nos informam sobre o mundo, mas refazem á sua maneira, exemplo: Quando se vai a uma partida de futebol ao vivo e quando se assiste em casa (con-forto, comodidade).

A linguagem dos meios de comunicação dá forma tanto ao nosso mundo, quanto ao nosso pensamento.

Pós-Modernidade é um ecletísmo, a mistura de várias tendências e estilos sob o mesmo nome. Não tem unidade, é aberta, plural e muda constantemente.

Comodidade: mesmo ao vivo, o torcedor vai buscar um rádio ( meio tecnológico) para acompanhar seu jogo. Para aqueles que assistem na televisão, o jogo passa a ser, um espetáculo mais interessante do que o real. É uma maneira manipuladora.

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sMarcas da Pós-Modernidade: grande quantidade de serviços (academia, padaria, farmácia/agir com o outro).

sMuita informação e muita comunicação que dependem de tecnologias avançadas (dificultando a seleção de informações/coletividade: se você não está conectado, você não está no “mundo”).

sSociedade pós-industrial (substituídas por servi-ços) e multinacional.

sSociedade pós-moderna consome serviços. Co-mércio, lazer, ensino, pesquisa científica pedem um sistema acelerado de informações. Manipular o conhecimento e a informação é vital. São progra-madas pela tecnologia para produção rápida (detêm comunicação em massa (poder) - exemplo: camelô que possui máquininha de passar cartão visa - outro exemplo: padaria toda automatizada, fica sem ener-gia e passa atender os fregueses á moda antiga, isto causa lentidão no atendimento).

SIGNO = palavra, número, imagem ou gesto que representa (objeto/indiretamente) através de uma referência (idéia/representação da coisa/exemplo: uma idéia de cadeira (referêncial) - ancorado por um objeto real, concreto).

Imagem

Símbolo

Espetáculo

= SIGNO

= referência =

Espírito

Idéia

Sujeito

n

n

Referente =

Objeto

Realidade

Matéria

{

{

{

n

*AVATAR (personagem virtual com características do usuário = não existe na realidade concreta). Ao fazer um na internet, torna-se signo Simulacro - relei-tura com roupagem nova - perfeito da realidade - signo vazio Representação da realidade (da pessoa real)

Formados não mais por objetos reais (apenas pela primeira referência concreta) Formados agora pela realidade virtual e tecnológi-co (segunda refe-rência, não preciso mais da realidade)

n

n

n

*Avatar se tornou popular entre os meios de comunicação e informática devido às figuras que são criadas à imagem e semelhança do usuário, permitindo sua "personalização" no interior das máquinas e telas de computador.

Material coletado da aula de Técnicas e Exames Psi-cológicos - 3ª ano de Psico-logia Uniban 2011

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1984 (dicas de filmes so-bre Pós-Modernidade) -

Depois da guerra atômica, o mundo foi dividido em

três estados e Londres é a capital da Oceania, domi-nada por um partido que tem total controle sobre

todos os cidadãos. Wins-ton Smith é um humilde funcionário do partido

e comete o atrevimento de se apaixonar por

Julia, numa sociedade totalitária onde as emoções são consideradas ilegais. Eles tentam escapar dos olhos e dos ouvidos do “Big Brother”, sabendo das dificul-dades que teriam que enfrentar. Aqui, tudo funciona: 1984, o filme, nada deixa a dever a 1984, o clássico de George Orwell. E esta é uma das grandes virtudes tanto do roteiro como da direção de Michael Radford. Diante da grandiosidade do livro, seria extremamente fácil que o filme soasse vazio, medíocre. Mas, ao con-trário, a adaptação de Radford é provocante. Winston Smith é um funcionário do governo totalitarista lidera-do pelo “Grande Irmão”, uma “entidade” que, através de telões, controla a privacidade de todos os cidadãos do país. Certo dia, ele recebe um bilhete de uma bela garota, Julia, a quem conhecia de vista: “Eu Te Amo”, lê, espantado. A partir daí, Winston passa a sair com a garota, desafiando as leis do país, que aboliram o or-gasmo e incentivam a inseminação artificial. Winston e Julia desafiam, com seu amor, o próprio Sistema, que prega o ódio como maneira de subjugar seus opo-nentes. Prazeres simples (porém ilegais), tais como provar geléia com pão e beber café “de verdade”, pas-sam a fazer parte da rotina do casal, que redescobre o valor da fidelidade e do calor humano.

Brazil (dicas de filmes sobre Pós-Modernida-de)- é uma visão estilo pesadelo surrealista de um futuro perfeito onde a tecnologia reina suprema. Todos são monitorados por uma agência governamental secreta que proíbe que o amor interfira com a eficiência.

Jonathan Pryce e Ro-bert De Niro estrelam ao lado de Michael Palin

e Bob Hoskins esta pertubadora comédia de humor dirigida pelo ex-integrante do Monty Python, Terry Gilliam.

Pryce é Sam Lowry, um funcionário exemplar de um setor sem futuro do governo, que tem uma mãe influente e viciada em cirurgias plásticas que faz de tudo para ver o filhos subir na carreira. Sam, apesar de ser um burocrata dos mais malas, é um sonhador. Em seus sonhos, se imagina voando, e sempre sal-vando uma donzela. É então que Sam acaba vendo a tal donzela na vida real: ela se chama Jill Layton, e é uma “terrorista” procurada pelo governo. Ele decide aceitar o emprego que relutava no Ministério das Informações para salvar Jill de ser interrogada (ou melhor, torturada) pelo seu melhor amigo, Jack (Michael Palin, outro ex-Python). Gilliam fez o seu melhor trabalho na direção em Brazil, algo que não é pouco, se considerarmos que estamos falando do diretor de Os 12 Macacos ou O Pescador de Ilusões, por exemplo. Seu estilo anárquico cai como uma luva para o estilo visual exigido pelo roteiro.

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V de Vingança (dicas de filmes sobre Pós-Modernidade)

-Ambientado na paisagem fu-turista da Bretanha totalitária, V de Vingança conta a

histó-ria de uma jovem da classe trabalhadora, Evey (Natalie

Portman), que é salva de uma situação de vida ou morte por um homem mascarado

conhecido apenas como “V” (Hugo Weaving, o “Smith”

de Matrix).

Profundamente complexo, V é ao mesmo tempo interessado em literatura, sofisticado, delicado e intelectual, um homem dedicado a libertar seus concidadãos dos que os aterrorizam. Mas ele também é amargo, vingati-vo, solitário e violento, motivado por uma vingança pessoal, uma vendetta. Em sua luta para libertar o povo da Inglaterra da corrupção e da crueldade que envenenaram o governo, codinome V condena a na-tureza tirânica dos líderes e convida os cidadãos a se juntarem a ele próprio no dia 5 de novembro, o Dia de Guy Fawkes.

Nesse dia, em 1605, Guy Fawkes foi descoberto num túnel sob o Parlamento com 36 bananas de dinamite. Juntamente com outros conspiradores, ele engendrou o vingativo “Plano da Dinamite” contra a tirania do governo de James I. Fawkes e os outros sabotadores foram enforcados, arrastados e esquarte-jados, e jamais concretizaram seu plano. Imbuído do espírito de rebelião, em lembrança àquele dia, V jura realizar o plano pelo qual Fawkes foi executado em 5 de novembro de 1605: vai explodir o Parlamento. Quando Evey descobre a verdade sobre o misterio-so passado de V, também descobre a verdade misterio-sobre ela mesma e torna-se uma improvável cúmplice no plano para iniciar uma revolução, trazendo de volta liberdade e justiça para uma sociedade repleta de crueldade e corrupção.

Metrôpolis (dicas de filmes sobre Pós-Modernida-de) - O enredo é ambientado no século XXI, numa grande cidade governada autocraticamente por um poderoso empresário. Os seus colaboradores cons-tituem a classe privilegiada, vivendo num jardim idílico, como Freder, único herdeiro do dirigente de Metropolis.

Os trabalhadores, ao contrário, são escravizados pelas máquinas, e condenados a viver e trabalhar em galerias no subsolo. Num meio de miséria entre os operários, uma jovem, Maria, destaca-se, exortando os trabalhadores a se organizarem para reivindicar seus direitos através de um escolhido que virá para os representar.

Através de cenas de forte ex-pressão visual, com o recurso a efeitos especiais, algumas se tornaram clássicas, como a panorâmica da cidade com os seus veículos voadores e passagens suspensas. Alusões bíblicas, mistério, ação e romance, completam o leque que envolve o público e o mantém em suspense até ao final.

À época, Metropolis im-pressionou tanto Hitler que,

quando ele chegou ao poder, solicitou ao ministro Goebbels que abordasse Lang, convidando-o a fazer filmes para o partido nazista.

A obra demonstra uma preocupação crítica com a mecanização da vida industrial nos grandes centros urbanos, questionando a importância do sentimento humano, perdido no processo. Como pano de fundo, a valorização da cultura, expressa no filme através da tecnologia e, principalmente, da arquitectura. O ponto alto do filme e grande mote é, sem dúvida, o final - onde a metáfora “O mediador entre a cabe-ça e as mãos deve ser o coração!” se concretiza no simbólico aperto de mão mediado por Freder entre Grot (líder dos trabalhadores) e Jon Fredersen - o empresário.

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Idiocracy (dicas de filmes sobre Pós-Modernidade) -De Mike Judge, um dos irre-verentes cérebros criativos

responsáveis por Beavis e Butt-Head, O Rei do Pedaço

e Como Enlouquecer Seu Chefe, esta divertida comédia

fará você pensar duas vezes sobre o futuro da raça

hu-mana. Conheça Joe Bowers (Luke Wilson). Ele não é de modo algum o cara mais brilhante do pedaço. Mas quando uma experiência governa-mental com hibernação cai no esquecimento, Bowers acorda no ano 2505 e encontra uma sociedade tão emburrecida pelo comercialismo de massa e pela alienante programação de TV que ele acaba sendo o

O Sobrevivente (dicas de filmes sobre Pós-Moder-nidade) -Século XXI os EUA estão sob cruel regime totalitário.

Os livros foram queimados, os discos destruídos, as escolas fechadas e toda liberdade pessoal

abolida. Neste mundo estarrece-dor, só uma relíquia do século

XX foi preservada: a TV, única forma de diversão de uma

popu-lação oprimida e fria. The Run-ning Man é o programa mais

popular, uma espécie de jogo de gato e rato mortal e sanguinário, onde o único e valioso prêmio é a sobrevivência. Ben Richards (Arnold Schwarzenegger), um rebelde perseguido, vai provar que nem sempre o fugitivo é o perdedor. Con-tra adversários mortalmente curiosos, ele vai defender sua vida frente às câmeras de TV.

cara mais inteligente do planeta! Agora, cabe a um cara prá lá de mediano colocar a evolução da raça humana de volta nos trilhos! Escrito com sarcasmo incisivo e piadas visuais hilárias, Idiocracy vai fazer você gargalhar ruidosamente, quer você seja um gênio ou um não!

As Viagens de Monsieur Hulot (dicas de filmes sobre Pós-Modernidade) - Foi aqui que surgiu o Monsieur Hulot (interpretado pelo próprio Tati), o seu “alter-ego” que iria entrar em quatro das suas seis longas-metragens. Neste filme, aborda um dos seus temas favoritos: a

dependên-cia do homem em relação à má-quina.

Monsieur Hulot é um homem inofensivo de meia-idade que, sem querer, provoca desastres por onde passa, sem se dar conta da confusão que gera. Hulot é um solitário que não provoca nem grandes ódios nem gran-des paixões, tal como Tati. No entanto, o traço que os distingue é o perfeccionismo do realizador que choca com o desleixo da personagem.

Monsieur Hulot foi a estrela de “Mon oncle” (1958), uma sátira sobre a influência da tecnologia na sociedade e na vida familiar. A família central vive numa casa ultra moderna em que tudo funciona através de botões automáticos. As personagens pare-cem e agem como se fossem máquinas. O filme foi considerado uma obra-prima pelos críticos e marcou o ponto alto da sua carreira, tendo-lhe sido atribuído o Prémio do júri em Cannes e um Óscar nos EUA.

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Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade

norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que ao conseguir emprego numa gran-de indústria, transforma-se em lígran-der grevista conhecendo uma jovem, por quem se apaixona. O filme focaliza a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capi-talismo representado pelo modelo

de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas idéias "subversivas".

Em sua Segunda parte o filme trata das desigual-dades entre a vida dos pobres e das camadas mais

abastadas, sem representar contudo, diferenças nas perspectivas de vida de cada grupo. Mostra ainda que a mesma sociedade capitalista que explora o

proletariado, alimenta todo conforto e diversão para burguesia. Cenas como a que Carlitos e a menina órfã conversam no jardim de uma casa, ou aquela em que Carlitos e sua namorada encontram-se numa loja de departa-mento, ilustram bem essas questões. Se inicialmente o lançamento do filme chegou a dar prejuízo, mais tarde tornou-se um clássico na história do cinema. Chegou a ser proibido na Alemanha de Hilter e na Itália de Mus-solini por ser considerado "socialista". Aliás, nesse aspecto Chaplin foi boicota-do também em seu próprio país na época do "macartismo".

Juntamente com O Garoto e O Grande Ditador, Tem-pos Modernos está entre os filmes mais conhecidos do ator e diretor Charles Chaplin, sendo considerado um marco na história do cinema.

g

Questões que foram discutidas em classe

Como fazer ciência no ambiente (para onde ela está nos empurrando atualmente) pós-moderno?

Quais as consequências para o fazer psicológico (reinventar a psicologia)? Como lidar com os princípios éticos e com a moral (exemplo: psicoterapia

Referências

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