Decreto de Aprovação e Estatutos da Confraria de Nossa Senhora da Encarnação
Estatutos da
Confraria de Nossa Senhora da Encarnação
de Leiria
Leiria 15 de agosto de 2012
Decreto de Aprovação
D. António Augusto dos Santos Marto, Bispo de Leiria-‐Fátima, faz saber quanto segue:
Tendo o Provedor da Confraria de Nossa Senhora da Encarnação, Rev.º P. Manuel Pedrosa Melquíades, solicitado a confirmação dos Estatutos da referida Confraria, aprovados em Assembleia Geral de 7.07.2012, havemos por bem:
1. Confirmar os presentes Estatutos da Confraria de Nossa Senhora da Encarnação, que substituem os anteriores aprovados pelo meu predecessor em 25.03.2003 e que constam de 12 capítulos e 39 artigos, em 10 folhas, rubricadas por mim;
2. Determinar que os mesmos Estatutos entrem de imediato em vigor.
Leiria, 15 de agosto de 2012, Assunção da Virgem Santa Maria.
† António Augusto dos Santos Marto,
Bispo de Leiria-‐Fátima
Refª: BD2012A-‐020
CAPÍTULO I
Instituição e fins da Confraria Artigo 1º
A Confraria de Nossa Senhora da Encarnação, adiante designada apenas por Confraria, é uma associação pública de fiéis, com sede no Santuário de Nossa Senhora da Encarnação, sita na cidade de Leiria, Diocese de Leiria-‐Fátima.
Artigo 2º
A Confraria de Nossa Senhora da Encarnação, ereta nos primórdios da fundação do Santuário (1588) e restaurada por D. José Alves Correia da Silva com Provisão de 31 de julho de 1945, será regida pelos Estatutos que ora se refundem, de acordo com a legislação canónica aplicável e mais recentemente, nos termos das Normas Gerais das Associações de Fiéis, publicadas pela Conferência Episcopal Portuguesa, em abril de 2008.
Artigo 3º São fins da Confraria:
1 – Promover o culto à Virgem Maria, Mãe do Filho de Deus, no Santuário da Padroeira da cidade de Leiria;
2 – Estimular os Irmãos à santidade e sufragar os já falecidos. 3 -‐ Preservar todo o património do Santuário;
4 – Fomentar eventos de ordem religiosa, social e cultural, só, ou em parceria com outras entidades: a) dar apoios a coletividades, com fins sociais;
b) conceder bolsas de estudo;
c) ajudar os pobres, sempre que seja possível.
d) Satisfazer outras necessidades, que venham a surgir.
CAPÍTULO II
Dos Irmãos Artigo 4º
A Confraria é uma associação pública de fiéis e nela se poderão inscrever clérigos, leigos e religiosos, que se comprometam a cumprir o disposto nos presentes Estatutos.
Artigo 5º
Podem ser admitidos como Irmãos, mediante requerimento dirigido ao Presidente da Direção:
1 – os sacerdotes incardinados na Diocese de Leiria-‐Fátima ou noutra Diocese, desde que se encontrem no exercício das ordens sacras ou aqueles que delas tenham sido legitimamente dispensados pela Santa Sé;
2 – os leigos, que não estejam abrangidos por nenhuma das situações indicadas no Artigo 6º; 3 – os religiosos, mediante aprovação, por escrito, do seu superior.
Artigo 6º Não podem ser admitidos como Irmãos, aqueles que: 1 – publicamente tiverem rejeitado a fé católica; 2 – tiverem abandonado a comunhão eclesiástica;
3 – tiverem incorrido em excomunhão aplicada ou declarada (cfr. Cân. 316);
4 – estiverem inscritos em associações que conspiram contra a Igreja (cfr. Cân. 1374); 5 – não gozarem de boa reputação moral e social;
6 – não estiverem dispostos a aceitar os princípios cristãos e as normas que regem as associações de fiéis (cfr. Cân. 915)
CAPÍTULO III
Dos direitos e deveres dos Irmãos Artigo 7º
São direitos dos Irmãos:
1 – participar nas Assembleias Gerais e noutras reuniões legitimamente convocadas; 2 – eleger e ser eleitos para os Órgãos Sociais, de acordo com os presentes Estatutos; 3 –ser sufragados pela celebração de duas missas, após o seu falecimento;
4 – participar nos sufrágios gerais da Confraria;
5 – tomar conhecimento das contas e de todas as iniciativas que promovem os fins da Confraria; 6 – apresentar, em conjunto com outros Irmãos, listas para os respetivos Órgãos Sociais, sempre que haja lugar a eleições.
Artigo 8º São deveres dos Irmãos:
1 – contribuir para a promoção dos fins da Confraria, nomeadamente, pelo bom desempenho dos serviços que lhes forem confiados;
2 – aceitar os cargos para que forem designados;
3 – desempenhar com diligência os serviços que legitimamente lhes forem pedidos; 4 – pagar a quota estabelecida.
CAPÍTULO IV
Da demissão dos Irmãos Artigo 9º
Perdem a qualidade de Irmãos aqueles que, depois de legitimamente admitidos, tiverem incorrido em qualquer das situações previstas no Art. 6º, ou não pagarem as quotas anuais, durante dois anos: 1 – Se de uma situação irregular se tratar, a Direção convidará, por escrito, o Irmão em causa a aduzir a sua defesa. Passados 15 dias após a notificação, e não tendo o Irmão respondido, a Direção considerá-‐ lo-‐á demitido;
2 – ao Irmão demitido assistirá sempre o direito de recurso para a Assembleia Geral e para o Bispo Diocesano (cfr. Cân. 316 §2);
3 – o Irmão demitido deixa de pertencer à Confraria e perde nela todos os direitos e cargos.
CAPÍTULO V
Dos Corpos Gerentes Artigo 10º São Órgãos da Confraria:
1º -‐ a Assembleia Geral; 2º -‐ a Direção;
3º -‐ o Conselho Fiscal.
Artigo 11º
1. Segundo uma tradição que remonta às origens, o Bispo Diocesano é o Presidente nato da Confraria; 2. Sem prejuízo do que determinam as normas canónicas aplicáveis, é suficientemente representado pelo Provedor; e, como Membro da Direção que é, este é o Presidente da mesma.
Artigo 12º
1 – Aos membros dos Corpos Gerente, não é permitido o desempenho de mais de um cargo;
2 -‐ O exercício de qualquer cargo por parte dos membros dos Corpos Gerentes é gratuito, podendo, no entanto, justificar-‐se o pagamento de despesas dele derivadas, desde que devidamente justificadas.
Artigo 13º
1 -‐ Em caso de vacatura de alguns dos lugares dos Corpos Gerentes, o lugar será preenchido por um Irmão suplente, do mesmo órgão;
2 – caso se justifique, poderão os membros em exercício reajustar a distribuição das funções, de modo a garantir o melhor funcionamento.
Artigo 14º
Os Corpos Gerentes são convocados pelo respetivo Presidente e só poderão deliberar com a presença da maioria dos seus elementos. Nas votações em que estiverem em causa assuntos de caráter pessoal ou familiar dos membros dos Corpos Gerentes, as votações serão, obrigatoriamente, por escrutínio secreto.
Os Membros dos Corpos Gerentes, não poderão votar nas matérias em que haja conflitos de interesses, entre a Confraria e eles, ou seus familiares.
Artigo 15º
Os membros dos Corpos Gerentes são responsáveis, civil e criminalmente, pelas faltas ou irregularidades cometidas no exercício do seu mandato.
1 – Além dos motivos previstos na lei, os membros dos Corpos Gerentes ficam ilibados de responsabilidade, quando:
a) não tiverem tomado parte nessa resolução e a reprovarem com declaração na Ata da sessão imediata em que se encontrem presentes;
b) tiverem votado contra essa resolução e o fizerem consignar na Ata respetiva. Artigo 16º
As Atas das reuniões de qualquer órgão, deverão ser lavradas em livro próprio.
CAPÍTULO VI
Da Assembleia Geral Artigo 17º
A Assembleia Geral é constituída por todos os Irmãos da Confraria, no pleno gozo dos seus direitos e é dirigida pela respetiva Mesa.
1 – Reúne-‐se ordinariamente, duas vezes por ano, em janeiro e em junho;
2 – Reúne-‐se extraordinariamente, sempre que o Presidente da Mesa da Assembleia Geral a convoque, a pedido da Direção, do Conselho Fiscal ou por requerimento de, pelo menos, 15% dos Irmãos, no pleno gozo dos seus direitos.
Artigo 18º
A convocação da Assembleia Geral, quer ordinária, quer extraordinária, deve ser feita por escrito, pelo Presidente da Mesa, com, pelo menos, quinze dias de antecedência.
1 – nela deve constar o dia, hora, local e ordem de trabalhos;
2 – se for eleitoral, deve enviar-‐se a cada Irmão, lista atualizada dos Irmãos da Confraria;
3 -‐ a convocatória da reunião extraordinária deverá ser feita no prazo de quinze dias após o pedido ou requerimento, e a reunião deverá realizar-‐se no prazo de trinta dias, a contar da data da receção do pedido ou requerimento.
Artigo 19º
1 -‐ A Mesa da Assembleia Geral é composta por um Presidente, um Vice-‐Presidente e um Secretário , eleitos pela Assembleia e confirmados pelo Bispo Diocesano, por um triénio, podendo este ser renovado por um segundo triénio consecutivo;
2 – Na falta ou impedimento de qualquer dos membros da Mesa da Assembleia Geral, competirá a esta eleger os respetivos substitutos, de entre os associados presentes, os quais cessarão as suas funções no termo da reunião.
Artigo 20º
1. -‐ Compete à Assembleia Geral deliberar sobre as matérias não reservadas à autoridade eclesiástica e não compreendidas nas atribuições legais ou estatutárias dos outros órgãos, designadamente:
a) definir as linhas fundamentais de atuação da Confraria;
c) apreciar, discutir e votar, anualmente, as Contas de Gerência e o Relatório de Atividades, bem como o Orçamento e o Programa de Ação para o ano seguinte. Antes, porém, estes documentos deverão ter o parecer do Conselho Fiscal;
d) decidir sobre a aquisição onerosa, alienação a qualquer título de bens imóveis e de outros quaisquer bens de fundo patrimonial estável, e sobre atos de administração extraordinária, de acordo com a legislação canónica;
e) deliberar sobre a alteração ou atualização dos estatutos;
f) propor à autoridade competente a extinção, fusão ou cisão da Confraria; g) aprovar a adesão a uniões, federações ou confederações de confrarias; h) deliberar sobre a demissão da Direção e do Conselho Fiscal.
2 – As decisões referentes às alíneas d), e), f) e g), tornam-‐se efetivas após a homologação do Bispo Diocesano.
CAPÍTULO VII
Da Direção Artigo 21º
O governo ordinário da Confraria é confiado à Direção, eleita em Assembleia Geral e confirmada pelo Bispo Diocesano.
1 – A Direção é composta por três membros: Provedor, Secretário e Tesoureiro e outros tantos membros suplentes;
2 – o mandato da Direção será de um triénio, podendo este ser renovado por um segundo triénio consecutivo;
3 – a nova Direção será empossada pelo Presidente cessante da Assembleia Geral, na presença da Direção cessante;
4 – a Direção reunir-‐se-‐á ordinariamente uma vez por mês e sempre que for convocada pelo Provedor/Presidente.
Artigo 22º Compete à Direção, designadamente:
1 – garantir a efetivação dos direitos dos Irmãos;
3 – promover a boa administração da Confraria e de todos os seus bens;
4 – fazer observar as disposições dos estatutos e demais determinações da autoridade eclesiástica; 5 – elaborar anualmente as Contas de Gerência e o Relatório de Atividades, bem como o Orçamento e o Programa de Ação para o ano seguinte, submetendo-‐os ao Parecer do Conselho Fiscal;
6 – Enviar anualmente , ao Bispo Diocesano, para confirmação, uma cópia dos documentos referidos no número 5, do presente Artigo;
7 – representar a Confraria em juízo e fora dele, sendo necessário, para a representar em juízo, a autorização do Bispo Diocesano, dada por escrito;
8 – promover, de acordo com o Capelão, as solenidades religiosas prescritas nos estatutos; 9 – sufragar os Irmãos, benfeitores e demais devotos falecidos;:
10 – satisfazer todos os legados pios segundo a vontade dos benfeitores; 11 – manter atualizado o inventário do património da Confraria;
12 – celebrar acordos de cooperação e estabelecer parcerias com outras entidades, para a realização dos fins da Confraria;
13 – fornecer ao Conselho Fiscal outros elementos que este lhe solicitar, para o cumprimento das suas atribuições.
Artigo 23º
Para obrigar a Confraria, são necessárias e bastantes as assinaturas conjuntas do Provedor e de qualquer outro membro da Direção.
1 – Nas operações financeiras, são obrigatórias as assinaturas conjuntas do Provedor e do Tesoureiro; 2 – Nos atos de mero expediente, bastará a assinatura de qualquer membro da Direção.
Artigo 24º
O Presidente da Confraria, de acordo com o Artigo 11º, é sempre o Bispo Diocesano, o qual será suficientemente representado na Direção pelo Provedor, que será sempre um Irmão Sacerdote.
Artigo 25º Compete ao Provedor:
1 – convocar e presidir às reuniões da Direção, dirigindo os respetivos trabalhos;
2 – assinar a correspondência e, conjuntamente com o Tesoureiro, as ordens de pagamento; 3 – fazer os despachos de quaisquer requerimentos, depois de ouvidos os restantes membros; 4 – representar a Confraria em juízo e fora dele, de acordo com o nº 7, do Artigo 22º;
5 – assinar e rubricar os termos de abertura e encerramento do livro de Atas da Direção;
6 – despachar os assuntos do expediente ordinário e outros que careçam de solução urgente, sujeitando-‐se estes últimos à confirmação da Direção, na primeira reunião.
Artigo 26º
Na ausência de qualquer Membro da Direção, tomará o seu lugar o membro suplente. Artigo 27º
Compete ao Secretário:
1 – lavrar as Atas das reuniões da Direção;
2 – preparar, de acordo com o Provedor, a agenda de trabalhos para as reuniões da Direção, organizando os processos dos assuntos a serem tratados;
3-‐. ter à sua guarda os livros de escrituração da Confraria e velar pela devida organização dos mesmos; 4 – receber do seu antecessor e entregar ao sucessor, por inventário, todos os livros e documentos da Confraria;
5 – inscrever os Irmãos admitidos no respetivo livro – manual ou informático –, e dar-‐lhes conhecimento;
Do Tesoureiro Artigo 28º Compete ao Tesoureiro:
1 – receber e guardar os valores da Confraria;
2 – promover a escrituração do(s) l.ivro(s) de receita e despesa, pelo processo manual ou informático; 3 – assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita, conjuntamente com o Provedor;
4 – elaborar as Contas de Gerência e o Relatório de Atividades, bem como o Orçamento e o Programa de Ação, para o ano seguinte, segundo o disposto nos estatutos, conjuntamente com os restantes Membros da Direção.
CAPÍTULO VIII
Do Conselho Fiscal Artigo 29º
O Conselho Fiscal é constituído por três membros: o Presidente e dois vogais e outros tantos membros suplentes.
1 – é eleito em assembleia Geral e confirmado pelo Bispo Diocesano; 2 – o seu mandato é de três anos, renovável apenas uma vez.
Artigo 30º
Compete ao Conselho Fiscal: vigiar o cumprimento da lei e dos estatutos da Confraria, sem prejuízo das atribuições canónicas conferidas ao Ordinário Diocesano. nomeadamente:
1 – exercer vigilância sobre a escrituração e demais documentos da Confraria, sempre que o julgue conveniente;
2 – assistir às reuniões da Direção, sempre que o julgue oportuno, mas sem direito a voto;
3 – emitir parecer sobre as Contas de Gerência e o Relatório de Atividades, bem como sobre o Orçamento e Programa de Ação, para o ano seguinte, apresentados pela Direção;
4 – dar parecer sobre quaisquer assuntos que a Direção entenda submeter à sua apreciação. Artigo 31º
O Conselho Fiscal reunir-‐se-‐á anualmente e sempre que for convocado pelo Presidente.
CAPÍTULO IX
Do Capelão Artigo 32º
O Capelão é o sacerdote a quem o Bispo Diocesano, sob proposta da Direção, confia, de modo estável e pelo período de três anos, o cuidado pastoral do Santuário. Cessará funções com a tomada de posse da nova Direção ou quando receber do Bispo Diocesano um cargo incompatível com o seu múnus no Santuário.
CAPÍTULO X
Do Património da Confraria Artigo 33º
O património da Confraria é constituído por:
1 – bens imóveis: Monte, Santuário, Casa do Cabido e Anexo;
2 – bens móveis: obras de arte, ex-‐votos e outros valores que lhes pertencem;
3 – outros bens que venham a ser adquiridos pela mesma, diretamente ou através de doações, heranças, legados e demais formas legais, de acordo com a legislação canónica em vigor.
Artigo 34º São receitas da Confraria:
1 – os rendimentos de bens ou valores do seu património;
2 – a quota anual dos Irmãos, que será equivalente ao estipêndio de uma missa;
3 – as esmolas, ofertas e peditórios realizados na Igreja, excluindo os que são consignados; 4 – os donativos de entidades públicas ou privadas;
5 – o resultado de eventos, organizados por Irmãos ou outros fiéis . Artigo 35º
São despesas da Confraria:
1 – gratificações por serviços prestados;
2 – reparação, conservação e valorização do património imóvel e móvel, da Confraria; 3 – contribuições e outros encargos ordinários;
4 – taxas prescritas pela Cúria Diocesana;
5 – donativos para fins sociais, bolsas de estudo, no todo ou em parte, de acordo, ou não com parcerias a efetivar com outras Entidades, nos termos do nº 4. do Artigo 3º.
CAPÍTULO XI
Festividades da Confraria Artigo 36º
São festividades da Confraria, a celebrar com a solenidade possível:
1 – a Encarnação do Verbo, a 25 de março, ou noutro dia mais conveniente, dando graças a Deus pela disponibilidade de Maria em servir os planos divinos. Neste contexto, importa promover a cultura da vida, enquanto dom e bênção de Deus;
2 – a memória do primeiro milagre, a 11 de julho, ou noutro dia mais conveniente, e as demais graças concedidas por Nossa Senhora da Encarnação a todos os devotos;
3 – a Assunção de Nossa Senhora, a 15 de agosto, Padroeira da cidade de Leiria, solenidade que celebra Maria, Mãe de Jesus, imagem da Igreja, primeiro exemplo da salvação plenamente realizada e testemunho da sublime vocação de todo o ser humano à comunhão com Deus (GS 22);
4 – os sufrágios pelos Irmãos, benfeitores e demais devotos falecidos, no mês de novembro, de preferência a um Domingo.
Artigo 37º
A Direção, de acordo com o nº 8 do Artigo 22º, procurará estabelecer as parcerias necessárias e possíveis com instituições religiosas, civis e culturais para a dignificação das festividades do Santuário.
CAPÍTULO XII Disposições diversas
Artigo 38º
Os presentes Estatutos poderão ser alterados por proposta do Provedor, ou de, pelo menos 15% dos Irmãos no pleno gozo dos seus direitos, aprovada pela Assembleia Geral e confirmada pelo Bispo Diocesano.
Artigo 39º
Em caso de dissolução da Confraria, os bens desta passarão para a Administração da Autoridade Eclesiástica da Diocese.