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PM-SE Direito Penal Militar

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Direito Penal Militar

PM-SE

Crimes Militares em Tempo de Paz

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S

UMÁRIO

Introdução ...3

Crimes Militares em Tempos de Paz ...4

Aspectos Introdutórios ...4

Crimes Militares em Tempos de Paz ...6

Crimes Militares RECORRENTES em Provas de Concursos ...7

Motim, Revolta, Conspiração e Aliciação para Motim e Incitamento ...8

Violência contra Superior e Violência contra Militar em Serviço...12

Despojamento Desprezível e Desrespeito a Símbolo Nacional ...13

Ofensa Aviltante a Inferior ...17

Uso Indevido de Uniforme (e suas Variações) ...18

Insubmissão e Deserção ...20

Omissão de Eficiência da Força ...22

Exercício de Comércio por Oficial ...24

Lesões Corporais ...25

Dano ...27

Desacato ...29

Corrupção Ativa...35

Observações Finais de Estudo ...37

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Introdução

Diga aí, meu querido(a) aluno(a)!

Nesta aula, iremos iniciar o estudo dos Crimes Militares em Espécie, mais espe-cificamente dos Crimes Militares em Tempo de Paz.

Essa aula merece uma pequena observação inicial: estudar os crimes militares

causa um pouco de confusão, pois inúmeros dos crimes aqui previstos possuem um delito paralelo na legislação comum (como é o caso do homicídio, por exemplo).

Dessa forma, um dos nossos objetivos precípuos neste material é o de forne-cer as informações estritamente necessárias para você aforne-certar as questões sobre o assunto, sem te confundir com os crimes contidos no Código Penal e na

legislação penal comum.

E, como eu sempre digo, pegue seu café e vamos nessa!

DOUGLAS DE ARAÚJO VARGAS

Agente da Polícia Civil do Distrito Federal, aprovado em 6º lugar no con-curso realizado em 2013. Aprovado em vários concon-cursos, como Polícia Federal (Escrivão), PCDF (Escrivão e Agente), PRF (Agente), Ministério da Integração, Ministério da Justiça, BRB e PMDF (Soldado – 2012 e Oficial – 2017).

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CRIMES MILITARES EM TEMPOS DE PAZ

Aspectos Introdutórios

Os crimes militares estão divididos, no Código Penal Militar, da seguinte forma:

É isso mesmo. Nós temos à nossa frente 218 artigos referentes aos crimes militares em tempos de paz que podem ser cobrados em sua prova.

É claro que memorizar todos estes artigos bem como toda a jurisprudência e doutrina a eles relacionados é impraticável. Exceto para esse cara:

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Mas o que fazer se nenhum de nós é Mike Ross, capaz de dominar tanto conte-údo? A resposta é simples: devemos adotar alguma estratégia de estudo que nos

permita maximizar nossas chances de acerto, da melhor forma possível. E o

cami-nho está na estatística!

Se analisarmos alguns dos mais populares bancos de questões de concursos disponíveis na internet, temos a seguinte estatística básica:

Comparativamente, para você ter uma ideia geral, só os crimes contra a vida contidos no Código Penal, na mesma base de dados, possuem 384 questões

ca-dastradas. E são apenas OITO artigos!

Nosso objetivo e nossa proposta nesse curso de Direito Penal Militar é uma só: levar você à sua aprovação. E, embora possamos trabalhar entregando uma leitura MACIÇA e DENSA sobre os 218 artigos contidos no Livro I, Título I do CPM, não é isso que faremos, pois simplesmente essa abordagem não tem eficácia!

E, partindo dessa premissa, nossas aulas sobre o assunto estarão organizadas da seguinte forma:

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1) estudo detalhado dos crimes mais comumente cobrados em prova;

2) apresentação de aspectos jurisprudenciais e doutrinários relevantes sobre o assunto;

3) esquematização das demais condutas contidas no CPPM.

Com isso, maximizaremos a eficiência do nosso estudo, garantindo uma maior chance de acerto das questões sobre o assunto sem prejudicar o seu estudo das demais disciplinas contidas no conteúdo programático do edital.

Simples assim! E vamos ao trabalho!

Crimes Militares em Tempos de Paz

Os mais importantes crimes militares, para fins de concursos públicos, sem dú-vida são os crimes propriamente militares, aqueles que, conforme estudamos,

estão previstos apenas no CPM, não encontrando conduta similar prevista como

crime na legislação comum.

Certamente, é a esses delitos que daremos destaque em nossas aulas, sendo cabível desde já uma observação: o mínimo que você precisa conhecer são QUAIS SÃO os crimes militares previstos no CPM, e qual a conduta prevista no caput do artigo. Além disso, lembre-se que, para a parcela majoritária da doutrina, apenas

o militar poderá praticar crime propriamente militar, salvo no caso do de-lito de insubmissão.

Acredite: se você apenas conhecer os crimes e a conduta básica prevista no

caput de cada artigo, você já irá acertar a maioria das questões (como você verá

em nossa lista de exercícios), e terá a base necessária para responder eventuais questões discursivas sobre o assunto.

Dito isso, é claro que iremos fazer observações doutrinárias e jurisprudenciais quando for pertinente, principalmente nos delitos que costumam ser cobrados de

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Mas chega de aspectos introdutórios. Vamos aos crimes em espécie.

Crimes Militares RECORRENTES em Provas de Concursos

Aqueles que você precisa conhecer!

São crimes que merecem especial atenção para fins de prova, e que serão apre-sentados de forma detalhada deste momento em diante:

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Os delitos não estão agrupados dessa forma por acaso. Foram escolhidos os cri-mes que apresentam similaridades que podem ser utilizadas pelo examinador para te confundir na hora da prova – já pensando em evitar que isso aconteça com você.

Além disso, crimes militares impróprios como o de Corrupção Ativa foram in-cluídos, pois possuem uma conduta semelhante no Código Penal Comum, ao passo que apresentam uma ou mais diferenças que poderão também te confundir na hora de responder questões.

Motim, Revolta, Conspiração e Aliciação para Motim e

Incita-mento

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Previstos nos Capítulos I e II dos Crimes contra a autoridade ou disciplina

militar, os delitos acima merecem ser estudados em conjunto, tendo em vista seus

temas interligados por natureza.

O Motim é a reunião de militares de forma a desrespeitar a hierarquia e a disci-plina da caserna. Perceba que a palavra-chave de todas as modalidades de motim é a desobediência, que acaba ocorrendo, com maior ou menor gravidade.

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Lembre-se que, atualmente, não existe mais a figura do assemelhado.

A Revolta, por sua vez, nada mais é do que o Motim praticado por agentes armados.

A Conspiração é a reunião de militares com o objetivo de praticar o delito de

Motim ou Revolta, ambos previstos no art. 149 do CPM.

E, por fim, a Aliciação diferencia-se do Incitamento, visto que incide sobre qualquer delito previsto no Capítulo I (Arts. 149 a 152), enquanto o

incitamen-to se aplica quando o auincitamen-tor incentiva terceiros à desobediência, indisciplina, ou à prática de qualquer crime militar.

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Observações Importantes

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Violência contra Superior e Violência contra Militar em Serviço

A violência contra superior é delito cujo sujeito ativo é o inferior hierárquico. É interessante notar que, segundo a doutrina majoritária, o militar inativo

tam-bém poderá praticar o delito em questão.

Já a violência contra militar de serviço é delito cujo sujeito ativo é o militar (na esfera federal ou estadual). Existe posicionamento na doutrina de que seria aceitável que o delito fosse praticado por civil, entretanto, este posicionamento é minoritário.

Em hipótese alguma confunda o art. 157 com o art. 158, e note que as diferen-ças vão além da mera tipicidade do fato.

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Observações Importantes

Despojamento Desprezível e Desrespeito a Símbolo Nacional

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Ambos são crimes de desrespeito ao símbolo nacional e à farda (Capítulo IV do Título em estudo).

O delito de desrespeito a símbolo nacional é simples, aplicando-se nos casos em que o militar, diante da tropa ou em lugar sujeito à administração

mili-tar, praticar ato que seja considerado ultraje à símbolo nacional.

Você deve tomar cuidado, pois o termo é símbolo NACIONAL. Dessa forma, por conta da vedação de analogias in malam partem no Direito Penal, não estará configurado o delito se o símbolo ultrajado for de um Estado-Membro.

Imagine que um militar estadual (como um Policial Militar) cuspa na bandeira do Estado de Minas Gerais, por exemplo. Não estará configurado o delito

em estudo!

Já no caso do delito de despojamento desprezível, o militar demonstra me-nosprezo ou vilipêndio contra seu próprio uniforme. Em outras palavras, o militar

retira seu uniforme, condecoração, insígnia ou distintivo de forma a me-nosprezar o seu valor.

Para a doutrina majoritária, o delito só se configura quando o militar pratica a conduta contra seu próprio uniforme, haja vista a utilização do termo despojar-se (retirar de si).

Por isso, se a conduta do militar incide sobre o uniforme de terceiro, poderá caracterizar outro tipo penal (como violência contra superior ou ofensa aviltante a inferior, dependendo do caso), mas não o delito do art. 162.

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Observações

Recusa de Obediência e Publicação ou Crítica Indevida

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A recusa de obediência e a publicação de crítica indevida são dois delitos previstos no capítulo V, que trata dos delitos de insubordinação.

Usualmente, são delitos abordados em sua literalidade, cabendo fazer as se-guintes observações:

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Ofensa Aviltante a Inferior

Ofensa aviltante a inferior

Art. 176. Ofender inferior, mediante ato de violência que, por natureza ou pelo

meio empregado, se considere aviltante:

Pena – detenção, de seis meses a dois anos.

A ofensa aviltante a inferior merece comentários específicos, pois o termo

avil-tante costuma causar um pouco de confusão – e este termo é basicamente a única

diferença entre o delito do art. 176 e o art. 175 (violência contra inferior).

Aviltante é toda ofensa humilhante, capaz de inferiorizar e atingir a honra do

ofendido (perceba, portanto, que a ofensa vai além da integridade física da vítima).

Exemplos Doutrinários

Bater nas nádegas da vítima, tratando-lhe como uma criança; Puxar as orelhas ou despir o subordinado diante de seus pares;

Tapas no rosto acompanhados de comentários moralmente depreciativos.

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Uso Indevido de Uniforme (e suas Variações)

Uso indevido por militar de uniforme, distintivo ou insígnia

Art. 171. Usar o militar ou assemelhado, indevidamente, uniforme, distin-tivo ou insígnia de posto ou graduação superior:

Pena – detenção, de seis meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

Uso indevido de uniforme, distintivo ou insígnia militar por qualquer pessoa Art. 172. Usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não

tenha direito:

Pena – detenção, até seis meses.

Esses dois delitos são de essencial estudo pelo seguinte fato: em regra, a dou-trina não admite que crimes propriamente militares sejam praticados por civis, sendo a única exceção o crime de INSUBMISSÃO.

Entretanto, para parcela da doutrina, o art. 172 é considerado como crime

im-propriamente militar, embora tal delito esteja previsto apenas no CPM. E, nesse

sentido, poderia ser praticado por civil (desde que em desfavor de bens jurídicos da Justiça Militar Federal, haja vista que a Justiça Militar da União é a única quem possui competência para julgar civis).

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Dessa forma, enquanto o art. 171 é claramente um delito praticado apenas por

militar, que utiliza uniforme, distintivo ou insígnia de posto ou graduação superior,

o art. 172, PARA O STM e PARCELA DA DOUTRINA, poderia ser praticado por civil que venha a utilizar uniforme militar indevidamente.

Assim, se na sua prova o examinador solicitar o posicionamento do STM, reco-menda-se adotar esse entendimento. Já na regra geral, civil não poderia praticar esse delito. Mas tenha sempre em mente que há divergência doutrinária sobre o assunto!

Exemplos para esclarecer:

CABO das forças armadas utiliza uniforme de SARGENTO: incide nas penas

do art. 171 do CPM.

CABO do Polícia Militar utiliza uniforme de CABO do Corpo de Bombeiros Militar de seu estado: incide nas penas do art. 172 do CPM.

Quanto ao civil:

Em regra (doutrina majoritária): se utilizar uniforme das forças armadas, indevida-mente, incide no art. 46 da Lei de Contravenções Penais.

Excepcionalmente (entendimento STM): se utilizar uniforme relativo às forças mili-tares FEDERAIS, poderá incidir no art. 172 do CPM).

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Insubmissão e Deserção

Insubmissão

Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que

lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorpora-ção:

Pena – impedimento, de três meses a um ano.

Deserção

Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar

em que deve permanecer, por mais de oito dias:

Pena – detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

Esses dois delitos são bastante interessantes, e não é à toa que foram selecio-nados para figurar como destaque.

Primeiramente, o delito de insubmissão é curioso, pois é, para parcela majori-tária da doutrina, o único crime propriamente militar que pode ser praticado

por civil.

Afinal de contas, estamos diante do indivíduo que completou 18 anos, foi convo-cado para incorporar-se às Forças Armadas, e deixou de fazê-lo (ou apresentou-se e se ausentou antes de ser efetivamente incorporado).

Note que o autor do delito ainda não é militar (pois o ato de incorporação

não foi completado), mas praticou crime previsto unicamente no CPM (e,

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Já o delito de deserção tem como sujeito ativo o militar, que, já incorporado, se ausenta, sem licença, por mais de oito dias, da unidade em que serve ou do lugar em que deve permanecer.

Observações

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Omissão de Eficiência da Força

É dever do comandante manter a força militar (seja ela do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar ou das Forças Armadas) em estado de eficiência, pronta para aten-der às suas responsabilidades e atribuições legais.

Se não o fizer, incorrerá no abstrato (porém necessário) delito omissivo previsto no art. 198 do CPM:

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Omissão de Eficiência da Força

Art. 198. Deixar o comandante de manter a força sob seu comando em estado de

eficiência:

Pena – suspensão do exercício do posto, de três meses a um ano.

É a existência dessa omissão que será apurada pelo Ministério Público no caso da reportagem acima, em que o Corpo de Bombeiros do município de Castanhal foi acionado, mas não atendeu adequadamente ao chamado (de modo que houve necessidade de acionamento de equipes de municípios limítrofes).

Se o delito efetivamente ocorreu, ou não, só com a análise do caso concreto e com a conclusão do IPM é que se poderá dizer (haja vista que inúmeras situações podem justificar a falha narrada na reportagem). Mas o exemplo é excelente para um bom entendimento da norma!

Repare que o sujeito ativo do delito não é algum dos membros da força que não estava em estado de eficiência. O autor do delito é o comandante, e somente ele!

O delito admite apenas a forma dolosa.

A consumação ocorre quando o comandante deixa de providenciar a

prepa-ração de sua força para seu efetivo emprego. Curiosamente, note que, na

práti-ca, só é possível perceber que a força não está em estado de eficiência quando ela é demandada a prestar seus serviços (ato em que o delito já consumou-se há muito).

A tentativa não é admissível para a parcela majoritária da doutrina, que classifica o delito como omissivo.

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O delito é propriamente militar.

Exercício de Comércio por Oficial

Exercício de Comércio por Oficial

Art. 204. Comerciar o oficial da ativa, ou tomar parte na administração ou gerência

de sociedade comercial, ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou cotista em sociedade anônima, ou por cotas de responsabilidade limitada:

Pena – suspensão do exercício do posto, de seis meses a dois anos, ou reforma. Este delito é particularmente importante, pois tutela o serviço militar em si, ao vedar que o Oficial possa comerciar, tendo em vista sua influência e ascendência sobre a tropa como um todo.

O sujeito ativo do delito, por óbvio, é o Oficial, seja ele federal ou dos Estados (como um Capitão do Exército ou da Polícia Militar, por exemplo).

Note ainda que o delito pode ser praticado de três formas:

Por meio da prática de comércio

Tornando-se sócio ou participando de sociedade comercial,

salvo como cotista

Tomando parte em administração ou gerência

de sociedade comercial

Resumindo: oficial não pode praticar comércio ou fazer parte de sociedade comercial de forma alguma, salvo como cotista e sem realizar atos de cunho

admi-nistrativo.

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Para a parcela majoritária da doutrina, o delito não admite a tentativa, e é clas-sificado como propriamente militar.

Lesões Corporais

Lesão Leve

Art. 209. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

Pena – detenção, de três meses a um ano.

Lesão Grave

§ 1º Se se produz, dolosamente, perigo de vida, debilidade permanente de membro, sentido ou função, ou incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias:

Pena – reclusão, até cinco anos.

§ 2º Se se produz, dolosamente, enfermidade incurável, perda ou inutilização de membro, sentido ou função, incapacidade permanente para o trabalho, ou de-formidade duradoura:

Pena – reclusão, de dois a oito anos.

Lesões Qualificadas pelo Resultado

§ 3º Se os resultados previstos nos §§ 1º e 2º forem causados culposamente, a pena será de detenção, de um a quatro anos; se da lesão resultar morte e as cir-cunstâncias evidenciarem que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena será de reclusão, até oito anos.

Minoração Facultativa da Pena

§ 4º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor moral ou social ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provoca-ção da vítima, o juiz pode reduzir a pena, de um sexto a um terço.

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§ 5º No caso de lesões leves, se estas são recíprocas, não se sabendo qual dos contendores atacou primeiro, ou quando ocorre qualquer das hipóteses do parágra-fo anterior, o juiz pode diminuir a pena de um a dois terços.

Lesão Levíssima

§ 6º No caso de lesões levíssimas, o juiz pode considerar a infração como dis-ciplinar.

Lesão Culposa

Art. 210. Se a lesão é culposa:

Pena – detenção, de dois meses a um ano.

Os delitos relacionados à lesão corporal, no âmbito militar, são usualmente cobrados em sua literalidade, e são também bastante fáceis de compreender.

Merecem destaque, no entanto, pois divergem de seus pares na legislação penal comum, possuindo gradações que não constam do Código Penal:

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Esquematizando os pontos-chave, temos o seguinte:

Dano

Os delitos de DANO (previstos no Capítulo VII) também merecem especial des-taque, pois apresentam variações específicas da esfera MILITAR, que podem ser utilizadas para confundir você na hora da prova.

Enquanto o Código Penal possui poucas variações das condutas de dano, o CPM possui outras bem mais específicas, as quais merecem ser enumeradas abaixo:

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É muito importante que você conheça essas variações específicas (via de regra, meramente conhecer as tipificações já basta), pois os examinadores gostam muito de utilizar delitos parecidos para criar assertivas incorretas, principalmente

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Desacato

Os delitos relacionados ao desacato são CAMPEÕES de provas – principalmente nas provas DISCURSIVAS. Isso ocorre porque suas variações são confusas, e sua jurisprudência também, de modo que acaba surgindo um leque enorme de opções para elaboração de questões.

Foi exatamente o que aconteceu na prova para Oficial da Polícia Militar do Dis-trito Federal (2017), cuja redação solicitava que o candidato identificasse se a ação praticada por um civil caracterizava o delito de desacato a militar (art. 299, CPM).

Para tratar do assunto, no entanto, primeiro devemos conhecer os delitos rela-cionados à conduta de DESACATO, previstos tanto no CPM quanto no CP. Vejamos:

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De forma básica, a conduta de desacatar é a mesma, consistindo em ofensa à funcionário público no exercício da função ou em razão dela. Os pontos que diferen-ciam os delitos em estudo são quase que exclusivamente relacionados ao sujeito

ativo e passivo da infração penal. Simplificando:

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Note como todas as condutas têm como pressuposto básico o desacato, a ofen-sa a um funcionário público (civil ou militar) no exercício de suas funções públicas ou em razão dela.

Entretanto, é importante compreender o seguinte “dilema”, que nos apresenta a doutrina:

a doutrina majoritária entende que crimes propriamente militares são aque-les previstos unicamente no CPM, e só podem, em regra, ser praticados por militares;

a doutrina minoritária entende que outros fatores devem ser levados em

consideração para classificar o delito como propriamente ou impropriamen-te militar.

E, algumas vezes, o STM adota um posicionamento divergente da doutrina ma-joritária (que via de regra é respeitada pelas decisões do STF), causando a maior confusão para o aluno.

Foi o que aconteceu no caso da redação do CFOPM. O texto motivador apre-sentava um desacato a um militar das Forças Armadas no exercício de função de pacificação de uma favela do Rio de Janeiro. E pedia que o candidato classificasse qual seria o crime praticado.

A resposta da banca foi o art. 299 (desacato a militar), e não desacato comum, previsto no CP.

Primeiramente, é salutar perceber que, se o desacato fosse a um policial militar, não haveria dúvidas: o delito é de desacato comum (posto que a Justiça Militar

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O problema é que o próprio STF já se posicionou dizendo que desacato a militar, mesmo que das forças armadas, em atividade de pacificação, é desacato comum, pois o militar age como se fosse membro da segurança pública – não havendo ofen-sa direta aos bens jurídicos militares. O STM entende de forma contrária!

Para o STM, seguindo a posição da doutrina minoritária, o caso narrado pelo examinador é desacato a militar, pois a Justiça Militar da União tem competência para julgar civis. O problema é que esse julgado deixa de lado o fato de que crimes

propriamente militares estão previstos apenas no CPM, como é o caso do art. 299 de tal diploma legal.

Mas, e agora, o que você vai fazer na hora da prova?

A minha dica, específica sobre o desacato, é que você tente responder as ques-tões da seguinte forma:

• quando o examinador narrar uma forma específica de desacato na esfera mi-litar, verifique se o autor é militar. Em caso afirmativo, estaremos diante da aplicação de um dos artigos do CPM.

• se o autor for civil, verifique se a vítima é militar ESTADUAL. Se for militar ESTADUAL, o delito é o de desacato comum. Justiça Militar Estadual não julga civis!

se o autor for civil, e o militar for das forças armadas, para o STM, é crime

militar. E, normalmente, em concursos que cobram o Direito Penal Militar, é

a posição do STM que é adotada.

• caso o examinador apresente um desacato praticado por civil, contra militar federal, e peça a posição do STF, a tendência será responder que o delito é de desacato comum.

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Respondendo a essas perguntas, você terá maiores chances de apresentar a resposta que a banca deseja ver. Em uma prova objetiva, será mais fácil. Já na prova discursiva, raciocinar o delito dessa forma poderá fazer toda a diferença para a sua nota!

Corrupção Ativa

Outro delito que é importante tratar é o de Corrupção Ativa, crime

impropria-mente militar previsto tanto no CPM quanto no CP:

O delito de corrupção ativa merece destaque unicamente por conta de uma pa-lavra: o verbo dar.

A corrupção ativa no direito penal comum não inclui o verbo DAR em seu tipo penal! A corrupção ativa prevista no CPM, por sua vez, apresenta essa previsão.

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É por esse motivo que, quando um funcionário público (fora do contexto militar)

solicita vantagem indevida em razão da função, e recebe essa vantagem do

particular, ocorre o seguinte:

Dessa forma, o autor de corrupção ativa irá responder apenas se oferecer ou

prometer a vantagem indevida (de acordo com o Código Penal). Se o funcionário

público solicitar e o particular concordar, não se configura o art. 333 do CP (apenas a corrupção passiva praticada pelo funcionário público).

Já no caso do CPM, é diferente, pois a corrupção passiva inclui o verbo dar! Dessa forma, temos o seguinte:

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Observações Finais de Estudo

Caro aluno(a), com isso, finalizamos os comentários mais importantes sobre os crimes militares em tempos de paz, bem como os delitos que mereciam maior destaque.

Nos cabe agora fazer algumas recomendações de estudo para maximizar o nos-so desempenho diante de nossa prova:

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Fazendo isso (estudando nossas aulas, lendo a lei seca de forma complemen-tar, e fazendo o acompanhamento dos julgados mais recentes do STM), você irá maximizar as suas chances no concurso, sem perder tempo estudando aquilo que dificilmente será cobrado.

Só para você ter uma ideia, uma das mais populares obras da doutrina sobre o CPM tem mais de 2.000 páginas. Quão eficiente seria estudar toda essa doutrina, para fins de prova?

Com certeza, você concorda que um estudo direcionado é muito mais efetivo. Por fim, cabe ressaltar que, atualmente, é mais fácil estudar a jurisprudência do STJ e do STF (tribunais que têm por hábito emitir os chamados informativos, resumindo as decisões mais importantes e orientando os tribunais de instâncias inferiores). Infelizmente, ainda não existem informativos do STM (os que existem não tratam da jurisprudência de tal Corte).

Dessa forma, o que eu recomendo que o aluno faça (e eu mesmo sempre cos-tumo fazer quando estou estudando uma disciplina) é pesquisar e fazer a leitura dos julgados mais recentes no site do Tribunal. No caso do STM, o endereço é o seguinte: https://www.stm.jus.br/servicos-stm/juridico/jurisprudencia-do-stm/ju-risprudencia.

Sempre costumo verificar quais são os julgados mais recentes, principalmente quanto aos delitos mais relevantes contidos no CPM. É muito comum que os exami-nadores utilizem esses julgados para elaborar questões, e conhecê-los, sem dúvi-da, irá te dar uma vantagem e também servirá como ótima base para fundamentar a sua argumentação em uma eventual prova discursiva sobre o tema.

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RESUMO

Crimes Militares em Tempos de Paz

• O mínimo que você precisa conhecer são QUAIS SÃO os crimes militares previstos no CPM, e qual a conduta prevista no caput do artigo. Além disso, lembre-se que, para a parcela majoritária da doutrina, apenas o militar

po-derá praticar crime propriamente militar, salvo no caso do delito de insubmissão.

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Motim, Revolta, Conspiração e Aliciação para Motim e Incitamento

Violência contra Superior e Violência contra Militar em Serviço

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Despojamento Desprezível e Desrespeito a Símbolo Nacional

• Para a doutrina majoritária, o delito só se configura quando o militar pratica a conduta contra seu próprio uniforme, haja vista a utilização do termo des-pojar-se (retirar de si).

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Ofensa Aviltante a Inferior Ofensa Aviltante a Inferior

Art. 176. Ofender inferior, mediante ato de violência que, por natureza ou pelo

meio empregado, se considere aviltante: Pena – detenção, de seis meses a dois anos.

Uso Indevido de Uniforme (e suas Variações)

Uso indevido por militar de uniforme, distintivo ou insígnia

Art. 171. Usar o militar ou assemelhado, indevidamente, uniforme, distintivo ou

insígnia de posto ou graduação superior:

Pena – detenção, de seis meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

Uso indevido de uniforme, distintivo ou insígnia militar por qualquer pessoa Art. 172. Usar, indevidamente, uniforme, distintivo ou insígnia militar a que não

tenha direito:

Pena – detenção, até seis meses.

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Insubmissão e Deserção Insubmissão

Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que

lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorpora-ção:

Pena – impedimento, de três meses a um ano.

Deserção

Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar

em que deve permanecer, por mais de oito dias:

Pena – detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

Omissão de Eficiência da Força Omissão de Eficiência da Força

Art. 198. Deixar o comandante de manter a força sob seu comando em estado de

eficiência:

Pena – suspensão do exercício do posto, de três meses a um ano.

Exercício de Comércio por Oficial Exercício de Comércio por Oficial

Art. 204. Comerciar o oficial da ativa, ou tomar parte na administração ou gerência

de sociedade comercial, ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou cotista em sociedade anônima, ou por cotas de responsabilidade limitada:

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Lesões Corporais

Dano

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Corrupção Ativa

• A corrupção ativa no direito penal comum não inclui o verbo DAR em seu tipo penal! A corrupção ativa prevista no CPM, por sua vez, apresenta essa previsão.

Referências

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