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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2017

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2017

Por este instrumento, de um lado, representando os empregados, o SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE CUIABÁ E VÁRZEA GRNADE, e do outro lado, representando os empregadores, o SINDICATO DOS CONCESSIONÁRIOS E DISTRIBUIDORES DE

VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS, TRATORES,

COLHEITADEIRAS E MOTOS DO ESTADO DE MATO GROSSO – SINCODIV – MT, tem justo e acertado firmar a presente Convenção Coletiva de Trabalho, regida pelas seguintes condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA - Abrangência e Base Territorial

As partes ajustam que a presente Convenção se aplica a todas as empresas concessionárias e distribuidoras que realizam a comercialização de veículos automotores via terrestre, implementos e componentes novos, prestam assistência a esses produtos e exercem outras funções pertinentes à atividade, nos termos da Lei N.º 6.729/79 (alterada pela Lei N.º 8.132/90), situadas nas localidades de Cuiabá e Várzea Grande, associadas ou não ao Sindicato patronal convenente, abrangendo todos os respectivos empregados, exceto os diferenciados.

CLÁUSULA SEGUNDA - Fixação de Data-Base, Vigência da Presente Estipula-se para as localidades acima mencionadas, data-base no mês de MARÇO, ajustando-se a vigência da presente Convenção em 12 [doze] meses, de 1.º de março/2.016 a 28 de fevereiro/2.017.

CLÁUSULA TERCEIRA - Reajuste Salarial

Os salários fixos ou parte fixa dos salários mistos dos empregados serão reajustados, a partir de 1.º de março de 2.016, mediante aplicação de 71,00% [setenta e um por cento] da variação do INPC no período de 1º de março de 2.015 a 28 de fevereiro de 2.016, incidente sobre os salários superiores ao piso salarial da categoria.

§ Único - Compensação dos Aumentos

Todos as antecipações e abonos salariais, espontâneos ou compulsórios, concedidos pelas empresas no período compreendido entre 1.º de março de 2.014 a 28 de fevereiro de 2.015, por conta do reajuste da data-base, serão compensados do reajuste concedido pela presente cláusula, salvo os decorrentes de promoção, transferência, equiparação salarial, implemento de idade e término de aprendizagem.

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CLÁUSULA QUARTA - Reajuste Proporcional

Para os empregados admitidos após 01/03/2.016, o reajuste será proporcional ao número de meses trabalhados, considerando-se como mês completo período igual ou superior a 15 (quinze) dias.

CLÁUSULA QUINTA - Salário de Ingresso e Salário Normativo (Piso Salarial).

Fica estabelecido o salário normativo de ingresso no valor R$1.020,00 (Hum mil e vinte reais), a partir de 1º de março de 2016, para os empregados da categoria profissional abrangida, a serem pagos mensalmente, desde que integralmente cumprida a jornada legal/contratual de trabalho.

CLÁUSULA SEXTA - Aprendizes

É facultado as Empresas convenentes, obrigadas a contratação de Aprendizes e celebrar contratos por hora de trabalho, sendo assegurado o valor do salário mínimo hora, na forma do artigo 428 da CLT.

CLÁUSULA SÉTIMA- DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

Os empregadores manterão condições de trabalho adequadas para seus empregados, ficando à disposição dos mesmos: água potável, ventilação e ambiente adequadamente higienizado.

CLÁUSULA OITAVA - Funcionamento aos Domingos

Fica autorizada pela presente Convenção Coletiva, a abertura dos Concessionários nos últimos domingos de cada mês, sendo que as empresas representadas pelo Sindicato Patronal convenente ajustarão diretamente com seus vendedores o sistema de jornadas.

§ 1º - 01(um) domingo por mês a ser definido entre Concessionária e empregados, sendo os empregados comunicados com 72 horas de antecedência, podendo coincidir com feirão de fábrica.

§ 2º - A multa para o descumprimento dessa Cláusula será de 25 (vinte e cinco) vezes o salário normativo da categoria, por Loja, estabelecimento ou ponto de vendas, cujo valor será de R$ 25.500,00 (vinte cinco mil e quinhentos reais).

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CLÁUSULA NONA – Do Trabalho nos Feriados federais, estaduais e municipais.

As empresas do comércio em geral localizadas nos municípios da base territorial desta entidade estão autorizadas a trabalharem nos dias de feriado (Federal/Estadual/Municipal) conforme disposto em Lei Federal nº. 11.603/2007, desde que autorizadas por Lei Municipal, com exceção dos seguintes feriados civis e religiosos: 01 de Janeiro (Ano Novo); Sexta Feira Santa; 1º de Maio (Dia do Trabalhador); 02 de Novembro (Finados) e 25 de Dezembro (Natal), mediante:

I – Concessão de folga compensatória a ser concedida dentro do prazo de até 30 dias após o feriado trabalhado, a título de DSR;

II – Em caso de descumprimento do item acima citado a empresa deverá indenizar o empregado com o pagamento em dobro equivalente ao salário do mesmo;

III – Escala elaborada pelo empregador, antes do feriado, devidamente assinada pelos empregados e protocolada no Sindicato Laboral no prazo de 10 dias após o prazo que trata o inciso anterior, comprovando a concessão da folga.

CLÁUSULA DÉCIMA - Horário Flexível para os Intervalos de Refeição

Fica autorizada pela presente Convenção Coletiva a adoção de horário flexível para os intervalos de refeição dos seus empregados comissionados, inclusive, com a dispensa de registro individual diário do início e término dos intervalos de refeição, sob a presunção de cumprimento da jornada de trabalho, e/ou mediante a assinalação genérica do intervalo de refeição no registro de ponto, com a assinatura do empregado, nos termos da Portaria do Ministério do Trabalho N.º 1.120, de 08.11.95.

§ Único - Do Registro de Horário

Será assegurado ao Empregado a fruição do tempo de descanso intra-jornada a ser estabelecido no controle de ponto.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - Horas Extraordinárias

As horas extras serão remuneradas com 65% [sessenta e cinco por cento] de acréscimo.

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CLAUSULA DÉCIMA SEGUNDA - Banco de Horas

A empresa que assim desejar, ficará permitida a criação do BANCO DE HORAS, em conformidade com o ARTIGO 59, § 2º e 3º a CLT, mediante as condições a seguir:

A - A empresa fará a comunicação prévia à entidade laboral, enviando a Relação Nominal dos empregados envolvidos;

B - Após receber a comunicação, o Sindicato Obreiro terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias para a implantação do Banco de Horas;

C - As jornadas não poderão exceder a DUAS HORAS/DIA;

D - A compensação dar-se-á no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, na proporção de 1:00 (um) por 1:20 (um e vinte), ou seja , a cada uma hora de trabalho será uma e vinte para compensação ;

E - Findo o prazo de 180 dias para a compensação sem que esta ocorra e havendo saldo positivo de horas em favor do empregado, estas serão pagas como extraordinárias;

F – A empresa deverá constar nos recibos/holerites de pagamento mensais, o crédito de horas a serem compensadas;

G – Após cada período, os documentos ficarão a disposição das entidades para conferência e ou fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas;

H - Para a fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho, a empresa deverá elaborar mensalmente a escala dos horários e nomes dos empregados que irão trabalhar em horário extraordinário, bem como, o período e horário da compensação;

I – Para elastecer a carga horária de trabalho, o empregado deverá ser comunicado com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas;

J – Fica proibido o Banco de Horas para os menores de 18 anos, mulheres gestantes até 05 (cinco) meses após o parto.

K- Fica proibido o Banco de Horas para os domingos e feriados visto que ambos têm regulamentação na lei 605/49.

L – O saldo negativo não poderá ser descontado do empregado em caso de rescisão de contrato de trabalho.

M- Prazo para entrega do documento é de 15 dias , ficando sujeito ao arquivo caso a empresa não compareça para busca-lo.

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CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - Homologação da Rescisão de Contrato de Trabalho

A homologação e o pagamento da rescisão de contrato de trabalho, deverão ser feitos no Sindicato ou na Delegacia Regional do Trabalho, nos seguintes prazos:

§ 1º - Aviso prévio trabalhado – até o primeiro dia imediato ao termino do contrato, inclusive no contrato de aprendiz;

§ 2º – Aviso prévio indenizado – Até o décimo dia subsequente à data da comunicação da demissão, no caso de ausência do aviso prévio, indenização deste ou dispensa do seu cumprimento.

§ 3º – Se o prazo previsto cair no sábado, domingo ou feriado, será prorrogado para o primeiro dia útil;

§ 4º - O aviso prévio será contado a partir do dia seguinte da comunicação, que deverá ser formalizada por escrito e com o ciente do trabalhador.

§ 5º - A inobservância do disposto nesta clausula, fica a empresa obrigada a indenizar o trabalhador no valor equivalente a sua remuneração.

§ 6º – Para a assistência sindical, é obrigatória a apresentação de todos os documentos constantes do art. 22 da Instrução Normativa SRT Nº 15, de 14 de julho de 2010;

§ 7º – São circunstâncias impeditivas da homologação as constantes do art. 12 da Instrução Normativa SRT Nº 15, de 14 de julho de 2010;

§ 8º – Não havendo disponibilidade do Sindicato Laboral para a homologação contratual dentro do prazo, a Empresa deverá imprimir comprovante do “website” do Sindicato e deverá comparecer na SRTE (DRT) para fazer a homologação.

§ 9º - É vedada a cobrança de qualquer taxa, encargo ou apresentação guias de qualquer tipo de contribuição, pela prestação da assistência na Rescisão. §10º - É vedada a homologação da rescisão de contrato antes do término do mesmo.

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CLAUSULA DECIMA QUARTA – FORMAS DE PAGAMENTOS DA RESCISÃO

§ 1º - O pagamento das parcelas constante do instrumento de rescisão contratual deverá ser efetuado nas seguintes formas:

§ 2º - No ato da homologação da rescisão de contrato de trabalho, em dinheiro ou cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em dinheiro (artigo 477 § 4º da CLT);

§ 3º – Mediante depósito ou transferência em conta corrente ou poupança, devidamente comprovado, em nome do empregado.

§ 4º – Qualquer compensação no pagamento de que trata esta cláusula não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado (artigo 477, § 5º, da CLT).

CLÁUSULA DECIMA QUINTA - Não Comparecimento do Empregado à Homologação

Em caso de recusa ou na impossibilidade do empregado receber as verbas rescisórias, a empresa deverá comunicar o fato, por escrito, anexando cópia do recibo da rescisão, à entidade da categoria profissional, que deverá fornecer ao empregador documento comprobatório para isentá-lo de qualquer cominação pela não realização do ato homologatório no prazo legal.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - Aviso Prévio

Fica assegurado um aviso prévio indenizado de 30 [trinta] dias, além do estabelecido na lei 12.506/2011, na dispensa sem justa causa, de empregado com mais de 10 [dez] anos de contrato de trabalho na mesma empresa e com idade superior a 50 [cinquenta] anos.

As demais condições de cumprimento do aviso prévio seguirão a legislação vigente e pertinente, no caso, a Lei nº 12.506, de 11 de outubro de 2011. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - Verbas Trabalhistas do Empregado Comissionista

O cálculo da maior remuneração do empregado comissionista e de salário misto, para efeito de férias, aviso prévio e verbas rescisórias, será apurado com base na média dos últimos 12 [doze] meses anteriores ao pagamento.

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§ 1.º - Cálculo da Maior Remuneração pela Média

Para o empregado que tenha passado a perceber salário variável num período inferior aos 12 [doze] últimos meses anteriores à rescisão do contrato, o cálculo para a obtenção da maior remuneração será obtido através da média dos meses trabalhados com remuneração variável.

§ 2.º - Garantia de Remuneração Mínima ao Empregado Comissionista Fica assegurada aos comissionistas, puros ou mistos, a garantia de uma remuneração mínima correspondente ao salário normativo da categoria, nela incluído o descanso semanal remunerado e que somente prevalecerá no caso das comissões auferidas em cada mês, ou estas mais o salário fixo, não atingirem o valor da garantia e, se cumprida integralmente a jornada de trabalho.

§ 3.º - Não Incorporação da Cláusula como Direito Adquirido

A garantia mínima prevista no caput desta cláusula, não se constituindo, sob qualquer hipótese, em salário fixo ou parte fixa de salário misto, terá sua vigência somente no curso do prazo desta norma coletiva, extinguindo-se, portanto, os seus efeitos no termo final estipulado.

§ 4º - Cálculo do 13º Salário e Férias

Para o cálculo do 13º salário, adotar-se-á a média das comissões pagas no período aquisitivo no ano.

Para o cálculo das férias, adotar-se-á a média das comissões pagas nos últimos 12 meses, ou proporcional

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – Salário “In-Natura”

O Empregador poderá presentear o funcionário com kit natalino/cestas básicas, presentes para crianças, etc, sem que isso caracterize salário in natura.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - AUSÊNCIAS/JUSTIFICAÇÃO

Para justificação de ausência do empregado ao serviço por motivo de doença, serão aceitos como válidos, os atestados médicos e odontológicos fornecidos pelos profissionais da Previdência Social, da entidade sindical dos empregados, das empresas ou organizações por elas contratadas, ou, na ausência destes, por médicos particulares, que serão entregues contra-recibo dos empregadores em até 48 (quarenta e oito) horas da sua emissão ou da alta médica.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA – Ausência Justificada – Vestibular

O empregado que se submeter a exame vestibular para ingresso em Universidade, devidamente comprovado, terá abonada a falta nos dias de exames.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - Abono de Falta à Mãe Comerciária

É assegurado o abono de uma falta mensal à mãe comerciária, no caso de necessidade de consulta médica de filho menor de 12 [doze] anos, ou inválido, ou incapaz, mediante comprovação por atestado médico.

CLAUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – Da época da concessão de Férias

O início das férias individuais ou coletivas não poderá coincidir com o descanso semanal remunerado ou feriado, devendo coincidir preferencialmente com o primeiro dia útil da semana.

CLAUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA – Do salário substituição

Em caso da ausência do titular do cargo ou função por 30 dias ou mais, as empresas se obrigam a pagar ao substituto o salário do substituído, na hipótese de ser o salário deste maior que o daquele.

CLAUSULA VIGÉSIMA QUARTA – Aviso Prévio – Dispensa de trabalho no período

O empregado que em cumprimento de aviso prévio dado pelo Empregador ou a seu pedido, provar a obtenção de novo emprego, terá direito a se desligar da Empresa de imediato, percebendo os dias já trabalhados do aviso prévio, sem prejuízo das parcelas rescisórias.

§ 1º - A dispensa sem justa causa do empregado será formalizada em 02 (duas) vias e o aviso prévio dado será de 30 (trinta) dias, devendo os empresários observar os dias acrescentados por força da lei nº 12.506/2011, os quais deverão ser pagos na forma indenizada, eis que a citada lei não impôs as partes à obrigação de que os referidos dias devam ser efetivamente trabalhados.

§ 2º - No documento constará a data da comunicação, a assinatura das partes, a modalidade do aviso, eventual dispensa de seu cumprimento e, quando for do empregador ao empregado, a opção do empregado, nos primeiros 30 (trinta) dias, da redução da jornada diária de trabalho em 02 (duas) horas ou em faltar 07 dias corridos, nos termos do art. 488 da CLT.

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§ 3º - O Aviso Prévio dado pela empresa ao empregado com mais de 01 ano de serviço deverá ser informado, por escrito, o local, dia e hora da homologação.

CLAUSULA VIGÉSIMA QUINTA – Cursos e Reuniões

Quando realizados fora do horário normal, os cursos de pequena duração e as reuniões obrigatórias, terão seu tempo compensado durante a mesma semana ou remunerado como trabalho extraordinário, conforme conveniência da Empresa.

§ 1° – Fica facultado às empresas oferecerem cursos ou programas de qualificação profissional, nos termos do art. 476-A, da CLT, cuja duração será de no mínimo dois e no máximo cinco meses, e mediante aquiescência formal do empregado.

§ 2º – Dos Cursos E Utilização De Equipamentos Corporativos

O empregado deverá utilizar os terminais telefônicos, computadores, notebook’s e e-mail’s corporativos somente durante o horário regular de expediente funcional.

CLAUSULA VIGÉSIMA SEXTA – Prorrogação da Licença Maternidade.

A prorrogação da Licença Maternidade será feita de acordo com a Lei 11.770, de 09 de Setembro de 2008, que em seu parágrafo 1º do artigo 1º prevê que a prorrogação da licença maternidade só será garantida à empregada da pessoa jurídica que aderir ao programa, ou seja, é necessário que a Empresa queira aderir ao programa.

CÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - Responsabilidades dos Empregados

São responsabilidades dos empregados abrangidos por esta Convenção: § 1º- Uso de Equipamentos de Proteção Individual

O empregado é responsável pelo uso de EPIs (equipamentos de proteção individual) como luvas, capacetes, aventais, óculos de proteção, botas e outros, quando o tipo de serviço os exigir e quando o empregador os colocar à sua disposição.

§ 2º- Submissão às Normas Internas

Por força de contrato e legislação do trabalho, obriga-se o empregado a zelar pela conservação dos bens que forem colocados aos seus cuidados.

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§ 3º- Descontos em Folha de Pagamento

A empresa poderá descontar da remuneração mensal do empregado, além dos descritos no art. 462 da CLT, débitos oriundos de convênios firmados pelo Sindicato profissional, seguros diversos, convênios médicos, mensalidades de grêmios associativos ou recreativos, caixa beneficente dos empregados, etc., desde que os descontos sejam autorizados pelo empregado por escrito e em seu benefício direto ou indireto e/ou seus dependentes e não excedam a 30% [trinta inteiros por cento] da sua remuneração mensal.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - Obrigações das Empresas

É obrigação das empresas abrangidas por esta Convenção o fornecimento de:

Uniforme

Fornecimento facultativo e gratuito de 02 [dois] conjuntos de uniformes ao empregado, por semestre, para uso exclusivamente em serviço. Quando o empregado solicitar uniformes além daqueles oferecidos pelas empresas, a Empresa arcará com 50% [cinquenta por cento] do valor dos Uniformes e o Empregado pagará os outros 50% [cinquenta por cento], com desconto na folha de pagamento.

§ Único – O empregado arcará com 50% (cinquenta por cento) do valor dos uniformes somente se o mesmo solicitar maior quantidade que o fornecido pela empresa.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - Contribuição Sindical do Empregador

De acordo com o artigo 578 e seguintes da CLT, a Contribuição Sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica em favor do Sindicato representativo da mesma categoria econômica. Esta Contribuição Sindical será recolhida pelas empresas, de uma só vez, no último dia útil do mês de janeiro de cada ano, ou, para os que venham a estabelecer-se após aquele mês, na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade.

§ 1.º - Da Fixação e do Recolhimento da Contribuição Sindical

A Contribuição Sindical dos empregadores consistirá numa importância proporcional ao capital social da firma ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equivalentes, mediante a aplicação de alíquotas conforme Tabela progressiva fornecida pela entidade patronal, juntamente com a respectiva Guia de Recolhimento.

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§ 2.º - Encargos

O recolhimento efetuado após a data limite de pagamento indicada na GRCS, é acrescido de:

Multa de 10,00% [dez inteiros por cento] nos primeiros 30 [trinta] dias, com adicional de 2,00% [dois inteiros por cento] por mês subsequente de atraso ou fração; Juros de mora de 1,00% [hum inteiro por cento] ao mês ou fração.

CLAUSULA TRIGÉSIMA - Contribuição Assistencial Patronal

As empresas que compõe a categoria econômica e são beneficiárias desta Convenção, recolherão ao Sincodiv - MT, Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado de Mato Grosso, em uma única parcela, até o dia 30/05/2016, o valor correspondente a 8% do salário de entrada (Piso Salarial), por empregado que mantiverem em seu quadro na referida data, a título de Contribuição Assistencial Patronal, destinada a manutenção da Entidade, com fundamento no art. 513, alínea "e" da CLT, combinado com o artigo 8º. inciso IV da Constituição Federal.

§ 1º - A referida contribuição deverá ser recolhida através de guia fornecida pelo Sincodiv-MT.

§ 2º - As empresas deverão informar a quantidade de funcionários registrados enviando a GEFIP todo mês de fevereiro para atualização do banco de dados do Sincodiv-MT.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA – DO PRAZO DE PAGAMENTO DE SALÁRIO

§ 1º - Mensalistas

O pagamento do salário mensal deve ser efetuado o mais tardar até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido, salvo critério mais favorável previsto em documento coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional. § 2º - Quinzenalistas e Semanalistas

Quando tratar-se de pagamento estipulado por quinzena ou semana, deve ser efetuado até o 5º (quinto) dia após o vencimento.

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§ 3º - CONTAGEM DOS DIAS

Para efeito de determinar o prazo de pagamento dos salários deve ser considerado na contagem os dias úteis, excluindo sábado, domingo e feriado, inclusive o municipal.

§ 4º - PAGAMENTO

O pagamento de salário deve ser efetuado: - contra-recibo, assinado pelo empregado, em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, se esta não for possível, a seu rogo (em dinheiro);

- em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após o encerramento deste.

§ 5º - Sistema Bancário

O empregador que utilizar o sistema bancário para o pagamento dos salários, os valores deverão estar à disposição do empregado, o mais tardar, até o 5º (quinto) dia útil.

§ 6º - Por Meio de Cheque

Se o pagamento for efetuado por meio de cheque, deve ser assegurado ao empregado:

- horário que permita o desconto imediato do cheque; - transporte, caso o acesso ao estabelecimento de crédito exija a sua utilização.

§ 7º - Do Adiantamento Salarial ou Vale

As empresa que concederem adiantamento salarial, efetuarão o pagamento, (desde que solicitado pelo empregado), de adiantamento salarial ou vale de até 40% (quarenta por cento) da remuneração dos empregados até o dia 20 (vinte) de cada mês, mediante recibo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA- Gratificação de Caixa

Concede-se ao empregado que exercer permanentemente a função de caixa, além do salário, a título de “quebra de caixa”, a gratificação mensal de 10,00% [dez inteiros por cento] do salário normativo.

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - Normas para o Recebimento de Cheques

As empresas deverão estabelecer normas escritas para o recebimento de cheques por seus funcionários, com o ciente de cada um deles, ficando os mesmos responsabilizados por eventuais descumprimentos.

§ Único - Cheques sem Fundos

É vedado às empresas descontar nos salários de seus empregados às importâncias correspondentes a cheques não compensados ou sem suficiência de fundos recebidos de clientes, salvo se não cumprirem as resoluções da empresa.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - Estagiários

A Empresa que contratar estagiários, nos termos da Lei 11.788/2008, fica obrigada a respeitar o limite de 01 [um] estagiário para cada 3 [três] empregados efetivos.

§ 1º - Os Estagiários não poderão exercer atividades diferentes dos cursos que efetivamente estão estudando.

§ 2º - A inobservância deste limite e função acarretará o reconhecimento do vínculo empregatício quanto aos contratados excedentes ou em função difusa, observada a ordem cronológica da contratação.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA- RETENÇÃO DA CTPS - INDENIZAÇÃO

Será devida ao empregado a indenização correspondente a 1 (um) dia de salário por dia de atraso, pela retenção de sua carteira profissional após o prazo de 48 (quarenta e oito horas) da sua entrega ao empregador. Precedente Normativo do TST 098.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - Multa por Descumprimento da Convenção Coletiva

Se violada qualquer cláusula desta Convenção, com exceção da Cláusula 7ª, ficará a parte infratora, inclusive o empregado, obrigada a pagar uma multa no valor de 15,00% [quinze inteiros por cento] do salário normativo da categoria, por empregado, (conforme letra “b” da cláusula 5.ª) a favor da parte prejudicada.

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - Prorrogação, Revisão, Denúncia ou Revogação

Na forma do artigo 615 da CLT, poderá a presente Convenção Coletiva, conforme o caso, estar sujeita à prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial, subordinada, em qualquer caso, à aprovação da assembleia geral de ambas as entidades.

E por estarem assim os convenentes, justos e contratados, na melhor forma de direito, assinam a presente Convenção Coletiva de Trabalho em 04 (quatro) vias de igual teor e para um único efeito, na forma dos Incisos XXVI, do art. 7.º e III, do art. 8.º, da Constituição Federal e dos artigos 611 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho.

Cuiabá, 01de Março de 2016.

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE CUIABÁ Olavo Dourado Boa Sorte Filho - Presidente

SINCODIV

SINDICATO DOS CONCESSIONÁRIOS E DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS, TRATORES, COLHEITADEIRAS E MOTOS DO ESTADO DE MATO GROSSO.

Referências

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