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Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada ISSN: Universidade Federal da Paraíba Brasil

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Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada

ISSN: 1519-0501 apesb@terra.com.br

Universidade Federal da Paraíba Brasil

Azeredo Alves Antunes, Lívia; dos Santos Antunes, Leonardo; Perez Requejo da Costa, Maria da Encarnação

Fatores Utilizados Como Preditores de Cárie na Primeira Infância

Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, vol. 6, núm. 2, maio-setembro, 2006, pp. 117-124

Universidade Federal da Paraíba Paraíba, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63760202

Como citar este artigo Número completo Mais artigos

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Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

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Cárie dentária; Dentição primária; Medição de risco. Dental caries; Primary dentition; risk assessment. Maria da Encarnação Perez Requejo da COSTA ***

* Especialista e Mestranda em Odontopediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. ** Mestrando em Clínica Odontológica pela Universidade Federal Fluminense.

*** Doutora em Odontopediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Objetivo: Avaliar a presença prévia de mancha branca ativa (MBA) e cavitação por cárie nos dentes anteriores decíduos associados a outros fatores (dieta, presença de flúor, contato precoce de estreptococos, higiene) com o intuito de predizer futuras lesões cariosas em dentes posteriores decíduos. Método: As informações foram obtidas da avaliação dos dados contidos na anamnese e exame clínico registrados nos prontuários de 250 pacientes entre 18 e 36 meses de idade atendidos na clínica de Bebês de uma instituição pública de ensino superior do Rio de Janeiro dos anos de 2000 a 2003. Resultados: O resultado encontrado foi concordante com vários estudos em que a presença de lesões nos dentes anteriores mostrou ser o maior preditor de cavitação por cárie nos molares decíduos (74,49%). Outros fatores de risco também tiveram significância na predição sendo o segundo maior fator a MBA anterior (58,82%), seguido do consumo alto de açúcar (54%) e alimentação no peito após os 12 meses de idade (49,59%). Conclusão: Desse modo pode ser observado que a cárie é o preditor mais confiável, sendo assim essa fase importante para intervenções preventivas.

Objective: To evaluate the early presence of caries cavitation and active white spots (AWS) in maxilary anterior teeth in the primary dentition associating them with other factors (diet, fluor exposure, precocious ocorrence of mutans streptococci, oral hygiene) with the purpose of predict future caries lesion in posterior primary teeth. Method: The examination of the charts was done by the evaluation including anamnesis and clinical examination recorder in 250 files (young children with 18 - 36 months) attended at the Pediatric Dentistry Clinic from a public University Dental School of Rio de Janeiro in 2000 - 2003. Results: After data analysis, the result agree with other studies: the early experience of caries in anterior primary teeth was the best predictor of caries cavitation in deciduos molares (74,49%), other risks factors also have been significance in the prediction. After carie, the second most important variable was anterior teeth with white spots (58,82%), followed by high consuption of sugar (54%) and natural breastfeeding after 12 months of age (49,59%). Conclusion: This way this study could establish that dental caries is the best predictor, so preventive operatives shoud be done in early primary dentition.

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A primeira apresentação visual clínica da cárie dental é a lesão de mancha branca. Embora esta seja considerada uma lesão incipiente pela maioria dos clínicos, ela apresenta-se como um estágio relativamente tardio do processo carioso em que já houve perda de mineral da subsuperfície do esmalte. Desse modo a mancha branca ativa torna-se um sinal precoce da doença cárie e, quando não tratada, pode evoluir para lesões cavitadas num período de seis meses a um ano (BARROS et al., 2001).

Uma vez que a cárie não é mais uma doença universal, com a queda de sua prevalência de cárie já sendo uma realidade, esta só vem ocorrendo nos grandes centros (DINI; HOLT; BEDI, 2000). Assim o interesse em identificar indivíduos predispostos à doença ainda tem sido alvo de constantes pesquisas.

Os estudos de predição diferem da avaliação do risco uma vez que a primeira objetiva identificar e avaliar os fatores de risco que comprometem a saúde da população, baseando-se em medidas de associação, como por exemplo, correlação, diferença, nível ou probabilidade de risco no grupo, enquanto a segunda consiste na estimativa qualitativa e quantitativa da probabilidade de ocorrerem efeitos adversos, que podem resultar de uma exposição a riscos específicos à saúde ou da ausência de influências benéficas (HAUSEN; SEPPÄ; FEJERSKOV, 1995).

O nível de precisão de uma previsão, no que se refere ao futuro do desenvolvimento de cárie, pode ser geralmente quantificado em termos de sensibilidade, valor de previsão positivo, e especificidade, e valor de previsão negativo (HAUSEN; SEPPÄ; FEJERSKOV, 1995). Estes são os maiores obstáculos de um modelo preditor, ter sensibilidade e especificidade elevadas, pois estas são as qualidades que definirão no teste a capacidade de apontar doenças ou aspectos saudáveis, respectivamente (DINIZ; MARTINS, 2002).

Os modelos de predição são desenvolvidos com diversos objetivos. Alguns visam faixas etárias diferentes, outros uma única faixa etária, ou uns visam dentes decíduos e outros dentes permanentes. Assim, por serem específicos para cada estudo, torna-se difícil selecionar o melhor modelo de predição (POWELL, 1998).

Até o final da década de 70, a maior ênfase era dada ao desenvolvimento de testes preditivos baseados em apenas um ou dois fatores de risco. Desde então, inúmeros investigadores têm concluído que um modelo de classificação de risco deve ser desenvolvido a partir da análise de um grande número de fatores simultaneamente (NEWBRUN, 1988; HELM; HELM, 1990).

Hoje, o modelo de predição tem tido a possibilidade de possuir múltiplos fatores incluídos, uma vez que a cárie é uma doença multifatorial, que envolve fatores do hospedeiro, agente e substrato, além dos previsores sozinhos não estarem sendo muito eficazes (POWELL, 1998; DINIZ; MARTINS, 2002).

Desse modo, muitos esforços têm sido aplicados no desenvolvimento de métodos, com intuito de predizer se novas lesões cariosas poderão ocorrer ou se lesões incipientes irão progredir. Para que o futuro desenvolvimento da doença cárie possa ser previsível é necessário, então, a avaliação dos fatores de risco da doença, prática essa que pode melhorar o sistema de atenção aos indivíduos susceptíveis à lesão cariosa, através de uma atuação preventiva de combate mais específica.

Contudo, por existirem poucas pesquisas sobre fatores preditores do desenvolvimento de cárie em crianças abaixo dos 3 anos de idade, este trabalho teve como propósito, a investigação de diferentes variáveis preditivas associadas à cárie, num modelo preditor múltiplo. Assim foi feita, uma análise prévia da presença de cavidade de cárie e mancha branca ativa (MBA) em dentes anteriores decíduos como preditores de cárie em molares na mesma dentição correlacionando-os a outros fatores preditores como: dieta, higiene, contato precoce com estreptococos e presença de flúor.

A amostra consistiu de 250 fichas de exame clínico de crianças de 18 a 36 meses atendidas na clínica de Bebês de uma instituição pública de ensino superior do Rio de Janeiro dos anos de 2000 a 2003. Como critério de inclusão, foram utilizadas apenas fichas apresentando todas as perguntas respondidas e crianças que possuíssem pelo menos quatro molares decíduos erupcionados.

Todas as fichas tinham a assinatura do responsável, consentindo no uso de suas repostas em pesquisas, tendo sido o projeto previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local. As informações retiradas das mesmas basearam-se no tipo de alimentação, forma e hora da higiene, uso de flúor e contaminação precoce; e da ficha de exame clínico foram anotadas as presenças de lesão cariosa cavitada e mancha branca ativa (MBA) em dentes anteriores e posteriores.

Todos os prontuários foram examinados por um único observador e os dados transcritos para uma ficha própria. Posteriormente, essas informações foram transportadas para um banco de dados do programa EPI-INFO 6.04 para comparação e análise dos ANTUNES, ANTUNES e COSTA - Fatores Utilizados Como Preditores de Cárie na Primeira Infância

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resultados através do teste do Qui-quadrado (x ) e Teste T-student (p) todos a um nível de significância de 5%.

Das 250 crianças do presente estudo a média de idade encontrada foi de 26,5 meses d.p.= 6,0 e dessas 108 (43,2%) eram do sexo feminino e 142 (56,8%) do sexo masculino.

Apenas 27,2% das crianças apresentavam MBA nos dentes anteriores e 14,8% nos dentes posteriores. Enquanto em relação a presença de cárie, 98 (39,2%) apresentavam os dentes anteriores afetados, 87 (34,8%) os dentes posteriores, e 138 (55,20%) foram classificadas como isentas. Somente 1,2% das crianças apresentavam dentes anteriores restaurados e 1,2% tinham molares decíduos obturados; portanto, esta variável não foi analisada como preditor de cárie.

O aumento da incidência e prevalência da cárie dentária têm sido associado, entre outros fatores, ao aumento da idade devido o maior número de superfícies colonizáveis (BARRETO; CORRÊA, 1999; WEYNE; HARARI, 2001). O trajeto cronológico determinado pela seqüência de erupção torna os dentes anteriores superiores mais susceptíveis à cárie de acometimento precoce. De acordo com McDonald, Avery e Stookey (2000). A cárie dentária necessita da interação de fatores básicos para se desenvolver como hospedeiro, microflora, substrato e tempo (NEWBRUM, 1988; WEYNE; HARARI, 2001). Esses fatores (trajeto cronológico e multifatoriedade da cárie) associados à baixa média de idade dos pacientes justificam porque a amostra trabalhada nesta pesquisa possuía maior prevalência de cárie (98) ou MBA (68) relacionados aos dentes anteriores.

Assim ao se relacionar a presença de MBA nos dentes decíduos anteriores com cárie nos molares decíduos, verificou-se que 58,82% das crianças com MBA anterior possuíam seus molares cariados (Figura 1). Esses dados comprovam a relação entre presença anterior de MBA em dentes anteriores como predisponente de cárie em dentes posteriores o que demonstra a instalação precoce da doença através da presença da mesma, e assim determina a importância do seu diagnóstico nos estágios iniciais, evitando o desenvolvimento de futuras cáries e lesões mais severas em idade avançada. (GREENWELL et al., 1990; BÖNECKER et al., 1994; BARROS et al., 2001). Entretanto, para Berkowitz (2003), a utilização de mancha branca é questionável, pois pode levar a distorções de resultado, por serem passíveis de remineralização. 74,18 41,18 25,82 58,82 0 10 20 30 40 50 60 70 80

sem cárie posterior com cárie posterior

sem MBA anterior (182) com MBA anterior (68)

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(Teste T-Student p=0,000; x =23,65)

Figura 1. Relação entre MBA nos dentes anteriores e cárie nos posteriores.

Entre os pacientes que apresentavam cárie anterior, a maioria (74,49%) possuía lesão nos dentes posteriores. Do mesmo modo, a maior parte das crianças livres da lesão nos dentes anteriores (90,79%), também estavam livres de cárie nos molares decíduos (Figura 2). Neste estudo, essa relação entre a presença de cárie anterior e desenvolvimento de lesão nos molares decíduos denotou forte tendência da lesão de cárie anterior servir como preditor da doença em dentes posteriores decíduos, de acordo com outros autores (O'SULLIVAN; TINANOFF, 1993; GRINDEFJORD et al., 1995; O'SULLIVAN; TINANOFF, 1996; THIBODEAU; O'SULLIVAN, 1996; MATTILA et al., 1998; ARDENGHI; RODRIGUES; BÖNECKER, 2003). 90,79 25,51 9,21 74,49 0 20 40 60 80 100

sem cárie anterior (152) com cárie anterior (98)

2

(Teste T-Student p= 0,000; x =111,46)

Figura 2. Relação entre presença de lesão cariosa anterior e posterior.

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A dieta nesta pesquisa compreendeu basicamente, a amamentação natural e artificial, visto a baixa faixa etária estudada, além da classificação dos pacientes em relação ao consumo de açúcar em baixo, médio ou alto.

Dentre as crianças com MBA nos dentes anteriores (68), a maior parte (95,59%) eram amamentadas no peito sendo que, 38,01% daquelas que o faziam além dos 12 meses de idade apresentavam MBA nos dentes anteriores, fato relevante, considerando-se que entre as que não mamaram ou mamaram até os 12 meses de idade apenas 17,5% apresentavam MBA anterior (Tabela 1).

Em relação a presença de cárie nessas crianças que receberam amamentação natural após os 12 meses de idade, verificou-se que 54,55% apresentavam cárie anterior e 49,59% posterior (Tabela 1). Desse modo pôde-se constatar que o tempo prolongado de amamentação exclusiva no peito influenciou na presença de MBA nos dentes anteriores, e teve mais influência sobre o aparecimento de cárie anterior do que posterior, o que de acordo com Barreto e Corrêa (1999), também foi responsável pelo aumento da prevalência de cárie dentária em seu estudo.

No aleitamento artificial não houve relação com o tempo e MBA anterior ou posterior, uma vez que apenas 21,89% e 11,83% das crianças amamentadas

após os 12 meses de idade apresentavam MBA anterior e posterior respectivamente. Já com relação à presença de cárie, observou-se que entre as crianças amamentadas com mamadeira por mais de 12 meses, 26,63% apresentavam cárie anterior contra 23,67%. (Tabela 1)

Assim amamentação artificial não mostrou associação com a presença de MBA ou lesão cariosa. Isso pode ser justificado pela baixa faixa etária estudada e falta de exatidão nas respostas das mães, a não ser quando era oferecida à noite (Tabela 1). Esse fato está de acordo com Valle et al. (2001) que não constataram nenhuma associação entre aleitamento natural e artificial e presença de cárie. Em contraposição, Grindefjord et al. (1995) e Saito et al. (1999), atribuem a amamentação artificial como responsável por 70% de cárie nos seus estudos.

Entre as crianças do estudo que apresentavam MBA anterior e MBA posterior, 82,35% e 86,49% respectivamente mamavam à noite, enquanto 75,51% e 70,11% apresentavam cárie anterior e posterior (Tabela 1). Isso está de acordo com Medeiros et al. (1998), que relacionou a amamentação noturna a um percentual de 52,87% de sua amostra. Em oposição, Barros et al. (2001) não observaram associação estatisticamente significante entre a amamentação noturna e ocorrência de cáries.

MBA anterior MBA posterior Cárie anterior Cárie posterior

(n=68) (n=37) (n=98) (n=87)

Variável

% % % %

Amamentação Natural

Ausente ou até 12 meses (n=129) 22 17,05 10 7,75 32 24,81 27 20,93

>12 meses (n= 121) 46 38,01 27 22,31 66 54,55 60 49,59 p=0,00 p=0,00 p=0,00 p=0,00 Amamentação Artificial Até 12 meses (n=81) 31 38,27 17 20,,99 53 65,43 47 58,02 > de 12 meses (n=169) 37 21,89 20 11,83 45 26,63 40 23,67 p=0,00 p=0,05 p=0,00 p=0,00 Amamentação noturna Não (76) 12 17,65 5 13,51 24 24,29 26 29,89 Sim (174) 56 82,35 32 86,49 74 75,51 61 70,11 p=0,007 p=0,01 p=0,10* p=0,89*

Teste T-Student p>0,05 (não significativo*)

Tabela 1. Relação entre amamentação natural, artificial e noturna com MBA e cárie.

A Tabela 2 mostra a relação entre o consumo de açúcar e a presença de MBA e lesão cariosa, constatando-se que o consumo e aumento da doença, quer seja sob forma de MBA ou lesão cavitada, é diretamente proporcional, e que quanto mais alto o

consumo de açúcar, mais presente estava a doença, o que denota que o consumo de sacarose tem relação clara no desenvolvimento da cárie (GRINDEFJORD et al., 1995). Este fato também foi constatado por Barreto e Corrêa (1999) em sua análise sobre a incidência de cárie ANTUNES, ANTUNES e COSTA - Fatores Utilizados Como Preditores de Cárie na Primeira Infância

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através da associação de quantidade e freqüência da dieta. Entretanto, Santos e Long (1994), Hausen, Seppä e Fejerskov (1995) concordam que, para predição, este fator se torna questionável devido à dificuldade de obter informações reais dos pais em relação ao diário alimentar.

Alguns autores (SCHRÖDER; GRANTH, 1983; GIBSON; WILLIANS, 1999), afirmam que a dieta só é relacionada à cárie se houver baixa freqüência de higiene oral, pois esta quando bem feita torna a dieta um fraco preditor.

Consumo de açúcar MBA anterior MBA posterior Cárie anterior Cárie posterior

(n=68) (n=37) (n=98) (n=87) % % % % Baixo (37) 7 10,29 4 10,81 13 13,27 13 14,94 Médio (74) 15 22,06 9 24,32 30 30,61 20 22,99 Alto (179) 46 67,65 24 64,86 55 56,12 54 62,07 p=0,00 p=0,00 p=0,00 p=0,00

Tabela 2. Relação entre consumo de açúcar, e presença de MBA e cárie.

* Teste T-Student p>0,05 (não significativo)

As crianças cujas mães relatam hábitos transmissíveis apresentam mais MBA ou cavidades cariosas, porém isso não aparece nos dados como forte preditor da doença nessa pesquisa do ponto de vista estatístico (Tabela 3) (EDELSTEIN; TINANOFF, 1989; THIBODEAU; O'SULLIVAN, 1996; MEDEIROS et al.,

1998). No entanto outros estudos comprovam a transmissibilidade como fator preditor relatando a propensão de recém nascidos com altos níveis de bactérias desenvolver lesões cariosas em molares decíduos (KÖHLER; BRATTHAL, 1978; ALALUUSUA; RENKONEN, 1983).

V ariável C om M B A anterior C om M B A posterior C om cárie anterior C om cárie posterior

(n =6 8) (n =3 7) (n =9 8) (n =8 7) nº % nº % nº % nº % H áb ito s co m p o ten cial d e tran sm issibilid ad e N egativa (13) 2 2,94 2 5,4 4 4,08 2 2,3 P ositiva (237) 66 97,06 35 94,6 94 95,92 85 97,7 p= 0,3 2* p= 0,9 5* p= 0,5 2* p= 0,1 3* H ig ien e N egativa (22) 6 8,82 1 2,7 8 8,1 6 7 8,0 5 P ositiva (228) 62 91,18 36 97,3 90 91,84 80 91,95 p= 0,9 9* p= 0,1 5* p= 0,7 7* p= 0,7 5* F lú o r N egativa (74) 18 26,47 8 21,62 23 23,47 21 24,14 P ositiva (176) 50 73,53 29 78,38 75 76,53 66 75,86 p= 0,5 0* p= 0,2 5* p= 0,0 8* p= 0,1 6*

Tabela 3. Relação entre hábitos transmissíveis, higiene, experiência com flúor e cárie.

* Teste T-Student p>0,05 (não significativo)

Para Holbrook et al. (1993) e Grindefjord et al. (1995), a presença de EGM constitui-se na variável mais forte. Entretanto, estudos como de Vieira e Caufield

(2002) demonstram que não existe correlação precisa entre presença de EGM e predição de risco à doença cárie.

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Hausen, Seppä e Fejerskov (1995); Powell (1998); Petti e Hausen (2000), Seki et al., (2003) concordam com o valor preditivo do EGM, mas salientam que a cárie ainda é preditor mais forte. Por isso, Petti e Hausen (2000) baseiam seu modelo em crianças sem cárie, pois a sua presença poderia mascarar outras variáveis tornando-as fracas. Logo, eles ainda consideram a cárie o melhor preditor.

As crianças, cujas mães, responderam que faziam higiene bucal, apresentavam maior número de MBA e lesões cariosas (Tabela 3). Como já citado, uma boa higiene exclui a dieta de ser forte preditor (SCHRODER; GRANTH, 1983; GIBSON; WILLIANS, 1999).

Há concordância entre vários autores de que o risco de cárie em paciente jovem diminui com o hábito da higienização, por haver diminuição da placa visível (ALALUUSUA; MALMIVIRTA, 1994; GRINDEFJORD et al., 1995; MATTILA et al., 1998). Na presente pesquisa, houve discordância desses autores, pois o fato das mães em suas resposta afirmarem que fazem a higiene dos filhos, não interferiu com a melhora no quadro de saúde bucal, já que entre as crianças com maior número de MBA ou lesão cariosa estavam aquelas que eram higienizadas (Tabela 3); e mesmo assim, o açúcar foi o 3° maior preditor nesta pesquisa (Tabela 4).

F a to r e s d e R is c o C á r ie s e m M o la r e s d e c íd u o s P v a lo r n % C á r ie a n te rio r ( n = 9 8 ) 7 3 7 4 ,4 9 0 ,0 0 0 M B A a n te rio r ( n = 6 8 ) 4 0 5 8 ,8 2 0 ,0 0 0 P e ito a p ó s 1 2 m e s e s ( n = 1 2 1 ) 6 0 4 9 ,5 9 0 ,0 0 0 M a m a d e ir a a p ó s 1 2 m e s e s ( n = 1 6 9 ) 4 0 2 3 ,6 7 0 ,0 0 0 C o n s u m o a lto d e a ç ú c a r ( n = 1 0 0 ) 5 4 5 4 ,0 0 0 ,0 0 0 H á b ito s tr a n s m is s ív e is ( n = 2 3 7 ) 8 5 3 5 ,8 6 0 ,1 3 1 * F a lta d e h ig ie n iz a ç ã o ( n = 2 2 ) 7 3 1 ,8 2 0 ,7 5 8 * N ã o u s o d e flú o r ( n = 7 4 ) 2 1 2 8 ,3 8 0 ,1 6 7 * M a m a d e ir a o u p e ito à n o ite ( n = 1 7 4 ) 6 1 3 5 ,0 6 0 ,8 9 7 * T e s t e t s t u d e n t * p n ã o s ig n if ic a n t e .

Tabela 4. Relação entre os fatores de risco e a presença de cárie nos molares decíduos.

Greenweel et al. (1990), Kwon e Guedes Pinto (1997) relatam haver correlação significante entre higiene bucal diária e queda da incidência de cárie, principalmente noturna, devido à diminuição da secreção salivar. Esses achados sugerem que na presente pesquisa ou a mãe na verdade não higieniza, ou quando o faz não realiza corretamente, ou o fator higienização não está influenciando na melhora da saúde bucal. E s s a s p o s s i b i l i d a d e s e s t ã o c o r r e l a c i o n a d a s principalmente em relação à higiene noturna.

Em relação ao contato com flúor como preditor, observou-se na presente pesquisa que a maioria das crianças tiveram contato prévio com o mesmo principalmente sob a forma de dentifrício. Entretanto vários autores instituem que a presença de fluoreto sozinho ou associado à higiene oral diminui o valor preditivo das variáveis uma vez que ao ser usado como fator de prevenção para pacientes de alto risco, proporciona queda da incidência de cárie fato não ocorrido no presente trabalho (Tabela 3) (SEPPÄ; HAUSEN, 1988; TWETMAN; PETERSSON, 1996;

GIBSON; WILLIANS, 1999; PETTI; HAUSEN, 2000). De acordo com o presente estudo a presença de cárie nos dentes anteriores foi o maior preditor de cárie para os molares decíduos, seguidos pela presença de MBA anterior, consumo alto de açúcar e uso do peito após 12 meses de idade. Concordando com o isso, alguns autores também relacionam a cárie como o previsor mais confiável (Figura 2; Tabela 4) (HAUSEN; SEPPÄ; FEJERSKOV, 1995; GAVAZZI et al., 1995; MATTILA et al., 1998; POWELL, 1998; BOTHA, 2001; LI; WANG, 2002). Entretanto Seppä e Hausen (1988), Helm e Helm (1990) discordam da presença anterior de cárie como forte fator de predição, indicando a necessidade de complementos com outros métodos.

Assim essa relação apresentada no estudo com resultados expressivos, pode sugerir que o fato dos pacientes jovens apresentarem cárie nos dentes anteriores decíduos serve como preditor de cárie para os molares decíduos (Figura 2; Tabela 4). Outros autores t a m b é m c h e g a r a m à m e s m a c o n s t a t a ç ã o (GREENWELL et al., 1990; ARDENGHI, RODRIGUES, ANTUNES, ANTUNES e COSTA - Fatores Utilizados Como Preditores de Cárie na Primeira Infância

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BÖNECKER, 2003) como O'Sullivan e Tinanoff (1993) que relataram 5 vezes mais a presença de cárie posterior em crianças que apresentavam lesões de cárie. Em outro trabalho O'Sullivan e Tinanoff (1996), pode ser constatado que ao final de 2 anos, 73% das crianças que possuíam cárie nos dentes anteriores vieram desenvolver cárie nos posteriores.

Desse modo, ao considerarmos os dentes anteriores decíduos como preditores de cárie para os dentes posteriores decíduos, também deve-se considerar os dentes posteriores decíduos, mais precisamente os 1° molares decíduos como fortes preditores para os 1° molares permanentes (POWELL, 1998). Este meio de predição foi usado por Pereira et al. (2003), os quais encontraram forte relação de predição dos dentes anteriores com os posteriores decíduos (73%) e destes com os permanentes (86,4%).

Logo, crianças com experiência de cáries na dentição decídua têm mais chance de desenvolver cárie nos primeiros molares permanentes, quando comparadas às isentas de cárie segundo a literatura consultada. Isso sugere que o estado dos dentes decíduos é importante preditor para dentes permanentes (GREENWELl et al., 1990; TER PELKWIJK et al. 1990; GAVAZZI et al., 1995; LI, WANG, 2002; COSTA, 2002; PEREIRA et al., 2003) e quanto antes intervir melhor.

A presença de cavitação por cárie nos dentes anteriores foi o mais forte preditor de cárie para os dentes posteriores. Outros fatores tiveram forte relação na predição de cárie em molares decíduos, dentre eles destaca-se a MBA anterior seguidas de alto consumo de açúcar e amamentação natural além dos 12 meses de idade. Assim a relação apresentada nesse estudo justifica a aplicação de medidas preventivas em crianças nesta faixa etária como boa forma de previnir a doença cárie ou, se a mesma já estiver instalada, controlá-la.

ALALUUSUA, S.; RENKONEN, O. V. Streptococcus mutans establishiment and dental caries experience in children from 2 to 4 years old. Scand J Dent Res, Copenhagen, v. 91, n. 6 , p. 453-457, Dec.1983.

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Correspondência:

Lívia Azeredo Alves Antunes

Avenida Rui Barbosa, 29/307, São Francisco

Niterói - Rio de Janeiro CEP: 24360-440 E-mail: liviaazeredo@yahoo.com.br

Recebido para publicação: 09/12/05 Enviado para reformulação:01/03/06 Aceito para publicação: 29/04/06

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