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gestão empresarial

SISTEMA DE INFORMAÇÃO

SiStemaS de

informação 2

(2)

SiStema de informação

SiStemaS de informação 2

ObjetivOs da Unidade de aprendizagem

Ao final da aula deverá ser capaz de conhecer e identi-ficar as arquiteturas de dados, tipos de banco de dados e portfólio de sistemas de informações utilizadas num ambiente empresarial.

COmpetênCias

Compreender as técnicas e métodos de identificação de tipos de banco de dados e portfólio de sistemas de informações.

Habilidades

Identificar banco de dados e quais técnicas/metodolo-gias para utilização dos dados armazenados para apoio à decisão empresarial.

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ApresentAção

Nessa unidade você verá como identificar as estruturas de dados, os tipos de banco de dados utilizados em um ambiente empresarial e quais técnicas e métodos para utilizar essas informações como um diferencial competi-tivo, para auxílio na tomada de decisões.

pArA ComeçAr

Olá!

Como o tema de arquitetura de sistemas é muito am-plo, vamos continuar esta aula discutindo sobre o assunto. A concorrência entre as empresas de todos os seto-res e todos os portes (pequena, média ou grande) é gi-gantesca e essas empresas sabem (ou deveriam saber) que precisam ter informação de qualidade e ser ágeis (no momento em que necessitam). Entretanto, muitas empresas ainda hoje utilizam o computador para ar-mazenar dados em planilhas eletrônicas (MS-Excel por exemplo) ou mesmo em banco de dados, mas quando necessitam de realizar a busca dessas informações é que elas encontram seu maior problema: muitos dados, pouca organização, consequentemente falta de quali-dade nas informações.

Aqui iremos aprender algumas maneiras de melhorar a qualidade dessas informações e como organiza-las.

Obrigado e sucesso!

FundAmentos

1. arqUitetUra de dadOs

Segundo O’BRIEN e MARAKAS (2007) um banco de da-dos é um conjunto integrado de objetos logicamen-te relacionados.

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papo técnico

Arquitetura de sistemas de informações é o relacionamento de um conjunto de elementos que tem por finalidade pro-porcionar um mapeamento real dos elementos envolvidos no processo de desenvolvimento e implantação de um siste-ma de inforsiste-mação. A arquitetura de sistesiste-mas de inforsiste-mações leva em consideração toda estrutura de sistema de infor-mação desde seu planejamento estratégico até o armazena-mento de dados. (TAIT, 2010)

Um banco de dados armazena os registros e os mantêm em um lugar co-mum, conhecido como banco de dados, onde fornece esses dados para os diversos sistemas computacionais (aplicações) existentes na organiza-ção, como por exemplo, o CRM (sistema de gestão de relacionamento de clientes), ERP (sistema de gestão empresarial) dentre outros.

conceito

Segundo O’BRIEN E MARAKAS (2007), CRM (Customer Rela-tionship Management – Gerenciamento de Relacionamento com Clientes), é um sistema que integra e automatiza pro-cessos de atendimento e pós-vendas, consolidando informa-ções sobre os clientes vindas dos diversos canais de comuni-cação, tornando possível que a organização conheça o perfil do cliente e realize trabalhos para desenvolver a fidelização e satisfação dos clientes.

As informações armazenadas em um banco de dados, são consideradas de vital importância para as organizações, pois nesse banco de dados é onde podemos extrair informações estratégicas e operacionais para au-xiliar na tomada de decisão da organização, e as organizações criam pro-cedimentos específicos para segurança da informação para evitar que esses dados e informações armazenados sejam acessados por pessoas e organizações que não são autorizadas, veremos mais detalhes sobre segurança da informação na unidade 19 desta disciplina.

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conceito

Segundo O’BRIEN E MARAKAS (2007), BI (Business Inteligen-ce – Inteligência de Negócios), é um termo criado na década de 80 pelo Gartner Group, que define um sistema computa-cional capaz de analisar relações de causa e efeito, analisar dados contextualizados de clientes e mercados para oferecer suporte a gestão de negócios.

conceito

Segundo OLIVEIRA (2002), Datawarehouse é um banco de da-dos com dada-dos sumarizada-dos e históricos que quando mani-pulados de maneira correta e por ferramentas especializadas fornecem informações importantes para a gestão empresarial.

conceito

Segundo O’BRIEN E MARAKAS (2007), Datamining é um pro-cesso para descobrir informações relevantes provenientes de grandes quantidades de informações armazenadas em um banco de dados ou em um datawarehouse. Datamining é uma ferramenta utilizada para a extração de “conhecimento” de banco de dados empresariais ou científicos.

Segundo OLIVEIRA (2002), podemos utilizar nos negócios a metodologia conhecida como Planejamento do Sistema de Negócios (PSN) que é utili-zada para fornecer uma visão dos negócios para os gestores, a PSN tam-bém é conhecida como Arquitetura de dados, e visa responder os seguin-tes questionamentos:

→ Que dados devem ser coletados? (Devemos dizer exatamente quais dados são significantes para os usuários);

→ Onde e como tais dados serão coletados? (Devemos informar onde os dados que devem ser coletados serão conseguidos, como por exemplo, no banco de dados de vendas, no banco de dados do fi-nanceiro, no banco de dados do estoque, além de informarmos como esses dados devem ser coletados, como por exemplo dados acumulados semanalmente, ou por vendedor, ou por cliente);

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→ Como tais dados serão processados e armazenados? (Como será o processamento desses dados e onde serão armazenados, podemos armazenar esses dados em nosso datawarehouse);

→ Que aplicações farão uso de tais dados? (Por exemplo o CRM – Sis-temas de relacionamento com clientes, o BI – business inteligence, dentre outros);

→ Como estas aplicações se relacionarão com a organização como um todo? (Qual a relevância desta informação para os níveis estratégico, tático e operacional, e como essas informações deverão ser apresen-tadas para cada um desses níveis).

Conforme LAUDON e LAUDON (2007), devemos também nos preocupar com os FCS (fatores críticos para o sucesso), esses FCS são fatores (ou algo) que afeta diretamente para que os negócios venham a ser bem-sucedidos.

papo técnico

Arquitetura de dados descreve como os dados devem ser armazenados e processados por um sistema computacio-nal, enquanto a arquitetura de sistemas de informação é o conjunto dos elementos: pessoas, procedimentos, banco de dados, software (sistemas computacionais), hardware (equi-pamentos) e redes/telecomunicações.

Segundo LAUDON e LAUDON (2007), podemos fazer uma comparação no que se refere às características dos a FCS (fatores críticos para o sucesso) e PSN (planejamento do sistema de negócios), como mostramos na tabela a seguir:

caracteríSticaS fcS pSn

abrangência na

organização Menor (visão de partes) Maior (visão do todo) tempo de elaboração

do plano Rápido Longo

ênfase Somente nos FCS Em todos os processos visão da situação Futura Atual

lacunas a preencher O que falta para atingir os FCS Problemas atuais nos processos Tabela 1.

Características dos FCS e PSN. Fonte: LAUDON e LAUDON (2007)

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caracteríSticaS fcS pSn

problemas e cuidados

Pode não integrar outros fatores no futuro, porque é feita sobre uma parte somente

Pode deixar de fora fatores importantes por não prever o futuro vantagens Concentra esforços e poucos recursos para

execução do plano

Planejamento mais geral e amplo

aplicação

Para concentrar recursos e esforços em alguns poucos benefícios, geralmente para tirar a organização de problemas sérios

Quando se quer começar do zero e formar uma base sólida para o futuro, desde que a organização não esteja tão mal no momento

Os FCS (fatores críticos para o sucesso) são considerados como requisitos de informação para serem utilizados no curto e médio prazo, enquanto o PSN (planejamento do sistema de negócios) é utilizado no médio e longo prazo e para a compreensão da organização como um todo, sendo muito útil para a formulação de um planejamento estratégico de como utilizar e criar um planejamento estratégico de TI.

1.1. DaDo, Informação e ConheCImento

Para termos elementos para uma tomada de decisão é muito importante que a organização tenha conhecimento sobre o que são dados, informa-ções e conhecimento.

Conforme DANVENPORT e PRUSAK (1999), é essencial uma gestão do conhecimento eficaz nas organizações, é importante que as organizações saibam identificar o que são dados, informações e conhecimento, pois são elementos cruciais para a tomada de decisões empresariais que podem levar ao sucesso ou fracasso empresarial.

Dado é uma expressão (composta por letras, números ou símbolos) ou resultados obtidos por intermédio de atividades e processos.

Segundo TURBAN et al. (2005), itens de dados significam uma descri-ção de eventos, atividades e transações que são registradas, classificadas e armazenadas, mas não são organizadas para “armazenar” significado específico. Os dados isolados não possuem relevância, propósitos e signi-ficados, mas são importantes pois são a “matéria-prima” para a formação da informação.

Para ELMASRI e NAVATHE (2005), dados são “fatos que podem ser gra-vados e que possuem um significado implícito”.

Informação nada mais é do que uma composição organizada e proces-sada de dados brutos (inter-relacionados) que juntos formam um signifi-cado único.

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Segundo TURBAN et. al. (2007), informações são dados que foram orga-nizados de modo que tenham significado e valor para o recebedor.

Segundo SANTIAGO (2004), o conhecimento é a informação que já fora analisada e refletida. É uma informação estruturada com valor que pode agregar resultados, pois tem um significado, um propósito ou uma definição.

Conhecimento pode ser entendido como informações que foram inte-gradas e reconhecidas em um contexto pré-existente (informações histó-ricas, nossa cultura, padrões, etc). É atualmente um ativo empresarial ima-terial (que não podemos pegar) de grande importância nas organizações e tem em geral um valor inestimável.

2. tipOs de banCO de dadOs

Banco de dados é um conjunto de dados registrados, dispostos numa estrutura lógica que possibilita a organização e seleção de acordo com a necessidade. Sua disposição possibilita a produção de informação. Sobre o banco de dados, ELMASRI e NAVATHE (2005) definem, “Um banco de dados é uma coleção de dados relacionados [...] gravados e que possuem um sentido”.

Segundo ELMASRI e NAVATHE (2005) o SGBD é “um sistema de softwa-re de propósito geral que facilita os processos de definição, construção, manipulação e compartilhamento de bancos de dados entre vários usuá-rios e aplicações”.

Conforme O’BRIEN e MARAKAS (2007), com a necessidade cada vez maior das empresas terem informações e com isso potencializar os re-sultados empresariais, tivemos uma evolução nos tipos de banco de da-dos existentes.

2.1. BanCos De DaDos operaCIonaIs

Segundo OLIVEIRA (2002), não é difícil encontrarmos em sistemas de uma mesma empresa dados rotulados da mesma maneira em locais diferentes mas que contenham as mesmas informações ou alguns dados que apre-sentem os mesmos rótulos e as mesmas informações mas com unidades de medidas diferentes (pois essas informações possuem significância di-ferente dependendo do departamento da empresa, por exemplo para o departamento de engenharia um produto pode ser controlado ou men-surado por quilo, enquanto esse mesmo produto no departamento de estoque, é controlado por tonelada).

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ope-coerente. Um campo que tenha o objetivo de armazenar a informação à distância pode ser definido de várias maneiras. (OLIVEIRA, 2002)

Além de poder ter qualquer nome como rótulo ele também pode uti-lizar unidades de medidas distintas como metros, quilômetros ou centí-metros. A figura a seguir ilustra o processo de integração de dados que tem o mesmo significado mas possui representações diferentes. (OLI-VEIRA, 2002)

transformação da unidade de medida

data warehouse Aplicação A – centímetros centímetros Aplicação B – quilômetros Aplicação C – polegadas Aplicação D – metros

Conforme O’BRIEN e MARAKAS (2007), os bancos de dados operacionais são responsáveis pelo armazenamento de dados detalhados que são ne-cessários para que os gestores utilizem para apoiar as operações da em-presa, o banco de dados operacional também e conhecido como banco de dados de área temática, podemos citar como exemplos de bancos de dados operacionais, os bancos de dados de recursos humanos, banco de dados de vendas, dentre outros.

2.2. Data Warehouse

Segundo OLIVEIRA (2002), devemos ter em mente que o dataware house além de ser uma tecnologia utilizada por especialistas da área de informá-tica, é também um grande repositório centralizado de dados e informa-ções corporativas, orientando a gestão Operacional, Tática e Estratégica da empresa, que tem o objetivo de fornecer informações ou conhecimen-to para agilizar e/ou melhorar a conhecimen-tomada de decisões empresariais.

Apresentamos a seguir uma tabela onde estão relacionadas algumas diferenças entre bancos de dados operacionais e Datawarehouse bem como as diferenças dos dados que eles manipulam:

caracteríSticaS banco de dadoS operacionaiS data warehouSe

objetivo Operações diárias do negócio Analisar o negócio Figura 1. Integração de dados com as mesmas informações. Fonte: Adaptado de OLIVEIRA (2002, pág. 93) Tabela 2. Diferenças entre banco de dados operacionais e Data warehouse. Fonte: Adaptado de OLIVEIRA

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caracteríSticaS banco de dadoS operacionaiS data warehouSe

uso Operacional Informativo tipo de processamento OLTP OLAP

unidade de trabalho Inclusão, alteração, exclusão Carga e consulta número de usuários Milhares Centenas

tipo de usuário Operadores Comunidade gerencial interação do usuário Somente pré-definida Pré-definida e ad-hoc condições dos dados Dados operacionais Dados Analíticos volume Megabytes – gigabytes Gigabytes – terabytes histórico 60 a 90 dias 5 a 10 anos

granularidade Detalhados Detalhados e resumidos redundância Não ocorre Ocorre

estrutura Estática Variável manutenção desejada Mínima Constante acesso a registros Dezenas Milhares

atualização Contínua (tempo real) Periódica (em batch) integridade Transação A cada atualização

Segundo REGINATO (2007), data warehouse, é uma ferramenta que abriga um conjunto de dados organizados, capaz de gerenciá-los em grandes quantidades para embasar gestores com informações rápidas e precisas sobre a empresa em seu âmbito gerencial.

2.3. Data mInIng

Segundo OLIVEIRA (2002), a mineração de dados é a principal fase do pro-cesso de KDD (knowledge-discovery in databases ou em português extra-ção de conhecimento). Essa fase é responsável pela tarefa de minerar os dados de um datawarehouse, ou seja, diante da tarefa especificada, busca extrair o conhecimento implícito (aquele que faz parte de nossa experiên-cia acumulada) e útil dos dados. A mineração de dados é, na verdade, uma descoberta eficiente de informações válidas e não óbvias de uma grande coleção de dados.

Conforme OLIVEIRA (2002), a proposta de extrair conhecimento de um banco de dados surgiu devido ao crescimento da quantidade de dados armazenados em meios magnéticos (banco de dados) e da necessidade de aproveitá-los (de maneira eficiente e rápida), motivada pela “fome de

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2.4. BusIness IntellIgenCe

Business Intelligence (BI) é um conceito que tem o intuito de organizar di-versas estruturas de dados de modo que essas didi-versas estruturas te-nham correlação. O alite-nhamento dessas estruturas permite-nos gerar informações elaboradas, proporcionando dessa forma a tomada de de-cisões mais consistente (pois teremos mais informações de qualidade), onde podemos obter diversas perspectivas do negócio.

Segundo SABHERWAL et. al. (2009), o resultado de um BI é o conheci-mento gerado pelas informações armazenadas (geralmente em um da-tawarehouse). O BI utiliza informações internas ou externas de diversas fontes de dados. O conhecimento pode ser de diversas formas como por exemplo, obter o perfil do cliente, oportunidades de investimentos no mer-cado (em um produto ou serviço), pontos fortes e fracos dos concorrentes. Um dos grandes problemas que as empresas enfrentam hoje em dia, sobretudo as pequenas empresas, é que possuem uma capacidade enor-me de coletar dados, porém uma deficiência diretaenor-mente proporcional quando o foco é utilização eficiente da informação.

Segundo BARBIERI (2001, p. 34), “O universo empresarial hoje padece de um mal clássico. Possui uma montanha de dados, mas enfrenta gran-de dificuldagran-de na extração da informação a partir gran-dela. O objetivo maior das técnicas de BI está na definição de regras e técnicas para formatação adequada destes volumes de dados, visando transformá-los em depósitos estruturados de informações, seja qual for sua origem”.

Com o avanço das tecnologias de informação, o acesso a ferramentas de medição de desempenho de negócio, estão aumentando, simplifican-do e possibilitansimplifican-do a redução de custos desses recursos, proporcionansimplifican-do a tomada de decisões mais consistentes, por tem informações de me-lhor qualidade.

A busca pelas empresas em obter o máximo de controle sobre seus ne-gócios e ter condições de mensurar e planejar com maior precisão estão fazendo com que as empresas comecem a se preocupar em implantar ferramentas de Business Intelligence.

Segundo o AFONSO (2009), aponta em uma pesquisa da consultoria americana Gardnerqueas aplicações de Business Intelligence ocupam o primeiro lugar na lista de prioridades de investimentos mundiais das cor-porações em TI. Para chegar a essa conclusão, foram ouvidos 1,5 mil CIOs (diretores de informática) de todo o mundo.

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2.5. BanCo De DaDos DIstrIBuíDos

Segundo O’BRIEN e MARAKAS (2007), para aumentar a segurança e a dis-ponibilidade das informações, muitas organizações reproduzem ou distri-buem partes ou totalmente seu banco de dados em servidores.

Essa reprodução e distribuição de banco de dados é realizada para me-lhorar o desempenho e a segurança do banco de dados, garantindo que o banco de dados da organização seja concomitante e atualizado, evitando (ou diminuindo) a perda de informações.

2.6. BanCo De DaDos externos

Para O’BRIEN e MARAKAS (2007), os bancos de dados externos são encon-trados na forma de estatísticas, e normalmente são enconencon-trados em sites hipermídia sendo acessados pela rede mundial de computadores (inter-net), podemos ter acesso a jornais, revistas e boletins informativos pelo meio eletrônico, podendo ser acessados pela internet, ou ainda acesso a banco de dados de fornecedores com especificações técnicas de produtos e matérias-prima que este fornecem.

2.7. BanCo De DaDos hIpermíDIa na reDe

Segundo O’BRIEN e MARAKAS (2007), com o rápido crescimento da inter-net e intrainter-nets temos também um crescente aumento na utilização de banco de dados em documentos de hipertexto e hipermídia, um site de internet pode armazenar uma grande quantidade de informações hiper-mídia , podendo conter, textos, fotos, gráficos e vídeos, ou seja, no con-texto de banco de dados, temos um conjunto de páginas de multimídia interconectadas em um site na internet, em um banco de dados hipermí-dia temos esse conjunto de informações (textos, vídeos, gráficos, imagens, etc) ao invés de registros de dados inter-relacionados.

3. pOrtfóliO de sistemas de infOrmaçãO

Segundo PMI (2009, pag. 08), “portfolio é um conjunto de projetos ou pro-gramas e outros trabalhos agrupados para facilitar o gerenciamento eficaz desses trabalhos afim de atingir os objetivos de negócios estratégicos”.

Segundo OLIVEIRA (2002), o portfólio de sistemas de informação de uma organização consiste no conjunto de sistemas de informação que são projetados e devem ser executados pelo departamento de tecnolo-gia da informação. Esses projetos de sistemas de informação podem va-riar desde projetos sobre a mera extensão de sistemas rotineiros já exis-tentes (incluindo algumas funcionalidades, relatórios, gráficos, etc), até

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melhoramentos de sistemas, novas aplicações importantes, projetos de infraestrutura de informação, projetos de pesquisa, e projetos de suporte aos usuários. Desde que os sistemas existentes necessitam de atualização na medida em que as condições de negócio mudam e que os usuários identificam novos meios para usar a informação, os portfólios típicos in-cluem de 60% a 80% de manutenção de sistemas. Manutenção pode signi-ficar principalmente melhoramentos de sistemas, mas inclui também con-serto de defeitos. Uma análise sucinta sobre os diferentes tipos de projeto pode aclarar os principais dilemas relacionados aos portfólios de projetos de sistemas de informação. Os processos para o portfólio de sistema são:

Correção - Consistem em projetos de conserto de sistemas exis-tentes, e pode ser dividido em categorias priorizadas. Defeitos que impedem os usuários de realizar suas tarefas ou os departamentos da organização de operar com eficiência, recebem a maior priori-dade. Os defeitos que provocam problemas menores aos usuários recebem prioridade menor, e são realizados oportunamente. Nes-sa linha, defeitos superficiais nos sistemas muitas vezes sequer so-frem conserto;

Melhorias - Consistem em projetos direcionados a melhorar a fun-ção de sistemas existentes sem a mudança de seus conceitos funda-mentais de operação. Os usuários ativos familiarizados com o perfil operacional dos sistemas, em geral têm muitas sugestões úteis de melhoria a fornecer. a listagem de sugestões objetivas normalmente cresce na medida em que os usuários aprendem o que os sistemas podem e não podem fazer em sua forma rotineira, e na medida em que os mesmos imaginam novas formas de usar os sistemas com mais vantagem competitiva. Muitos gestores de sistemas de infor-mação podem designar programadores para checar os melhora-mentos sugeridos pelos usuários, e vão verificar que eles raramente fazem um reparo na listagem de sugestões;

Novas Aplicações – São projetos que proveem novos tipos de ca-pacitação para os sistemas de informação, e não são pequenas me-lhorias solicitadas pelos usuários. Esses projetos podem ser de dois tipos: o primeiro tipo consiste de projetos que requerem novas tec-nologias, novos conhecimentos e novas metodologias, e o segundo tipo inclui sistemas para os quais o conhecimento existente é sufi-ciente. Os do primeiro tipo em geral apresentam maiores riscos na execução do que aqueles que utilizam abordagens rotineiras. Para se reduzir a probabilidade de que muitos projetos de alta visibilidade

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no portifólio venham a falhar, apenas um número limitado de proje-tos de alto risco deve ser empreendido ao mesmo tempo;

Infraestrutura de Informação - Consiste em projetos que estabele-cem as ferramentas e as metodologias que devem ser utilizadas no desenvolvimento de novas aplicações dos sistemas de informação. Projetos típicos de infraestrutura incluem a instalação de novas ba-ses de dados, novas redes, softwares de desenvolvimento, e novos tipos de hardware;

Pesquisa - Consiste em projetos de avaliação crítica de novas meto-dologias e novas tecnologias, a fim de se determinar como elas de-vem ser utilizadas apropriadamente. São, em geral, projetos impor-tantes, pois permitem a inovação e as mudanças competitivas. Os projetos de pesquisa podem envolver a busca de novas ferramentas, a sua experimentação na tentativa, e a realização de estudos-piloto sobre as mesmas junto a usuários particularmente interessados e desejosos de inovações e de novas aplicações dos sistemas da or-ganização. Uma gerência de sistemas de informação que não de-senvolve projetos de pesquisa, certamente estagnará mais cedo ou mais tarde;

Suporte a Usuários - Consiste em projetos de auxílio aos usuários com aplicações desenvolvidas pelo staff dos sistemas de informa-ção da organizainforma-ção, com aplicativos adquiridos de fornecedores, ou no desempenho de tarefas individuais em computadores pessoais. As tarefas individuais típicas envolvem geralmente ferramentas tais como planilhas eletrônicas, processadores de texto, pequenas ba-ses de dados e apresentações gráficas. Devido à crescente deman-da interna dos projetos de suporte a usuários, muitas organizações acoplam aos sistemas de informação staffs especiais para o aten-dimento exclusivo às necessidades dos usuários de desenvolver e manter suas aplicações próprias. Nesse sentido, a contribuição da gerência de sistemas de informação é a de reduzir custo e aumentar a eficiência através da padronização de alguns softwares e hardwa-res, do treinamento adequado dos usuários, e do auxílio na análise e solução de seus problemas.

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antena

pArAbóliCA

As empresas precisam estar preparadas para conseguir tratar os problemas que aparecem no dia a dia corpo-rativo, e somente com informações precisas e rápidas é possível que a organização esteja apta a enfrentar esse desafio diário, pois como sabemos temos uma mudan-ça de ambiente constante e as organizações devem estar preparadas para enfrentar os desafios internos e os externos, como a preocupação com a crescente competitividade de mercado, e para conseguirmos ter um diferencial em relação aos nossos concorrentes os gestores devem ter a capacidade de tomada rápida de decisões e uma grande ferramenta para auxílio na to-mada de decisões é a utilização de sistemas computa-cionais que podem fornecer informações seguras e em tempo hábil, trazendo assim informações que podem beneficiar a organização para possibilitar, por exemplo:

→ A redução de custos de produtos, serviços e opera-ções da organização; e

→ Melhoria da produtividade.

Na constante “corrida” ou “luta” para atender as deman-das que o mercado necessita, as empresas que buscam destaque no mercado, devem aumentar sua competiti-vidade utilizando-se de arquiteturas consideradas “de ponta” para aumentar a satisfação de seus clientes e consequentemente a lucratividade do negócio.

e AgorA, José?

Nesta UA, estudamos a arquitetura de dados e conhe-cemos o que são banco de dados e seus tipos, vimos os conceitos de datawarehouse, datamining e business in-telligence, essas são ferramentas e técnicas que auxiliam na tomada de decisões empresariais para termos dife-renciais de mercado, na próxima aula, iremos conhecer

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como controlar os custos e investimentos de sistemas de informação, que é de suma importância em nosso dia a dia empresarial, pois os departamentos de informática são considerados por muitos gestores como o departa-mento que mais “gasta” nas empresas.

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reFerênCiAs

AFONSO, RODRIgO, Estudo aponta BI como

prioridade de investimentos em tec-nologia, 2009. Disponível em: <http:// cio.uol.com.br/tecnologia/2009/09/15/ estudo-aponta-bi-como-prioridade-de-investimentos-em-tecnologia/>.

BARBIERI, CARLOS, Business Intelligence:

Mo-delagem & Tecnologia, 1ª Ed. Rio de

Janei-ro: Axcel Books, 2001.

ELMASRI, RAMEz; NAVATHE, SHAMKANT B.

Siste-mas de banco de dados, 4ª Ed. São Paulo:

Pearson Addison Wesley, 2005.

LAUDON, KENNETH C. E LAUDON, JANE P.

Siste-mas de Informação Gerenciais. São Paulo:

Prentice Hall, 2007.

O´BRIEN, JAMES E MARAKAS, gEORgE.

Adminis-tração de Sistemas de Informação. São

Paulo:McGraw-Hill, 2007.

OLIVEIRA, WILSON JOSé. DataWarehouse. Floria-nópolis: Visual Books, 2002.

REgINATO, L.; NASCIMENTO, A. M. Um Estudo

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<http://www.scielo.br/pdf/rcf/v18nspe/

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SABHERWAL, RAJIV; BECERRA-FERNANDEz, IRMA,

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SANTIAgO JR., J. R. S.Gestão do Conhecimento

– A Chave para o Sucesso Empresarial. 1ª

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TAIT, TANIA F. C. Um modelo de arquitetura de

sistemas de informação para integrar as-pectos técnicos e organizacionais nos sis-temas de informação. Florianópolis, 2010.

TURBAN, EFRAIM ET. AL. Introdução a Sistemas

Referências

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