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Energia Solar Fotovoltaica: Panorama, Oportunidades e Desafios

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Academic year: 2021

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Energia Solar Fotovoltaica:

Panorama, Oportunidades e

Desafios

Dr. Rodrigo Lopes Sauaia

Presidente Executivo

Painel Geração Renovável

15º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico – ENASE 2018

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1. Representar e promover o setor solar fotovoltaico no país e no exterior

• Governo, empresas, mídia, ONGs, sociedade civil, entre outros.

2. Acompanhar o avanço do mercado solar fotovoltaico no Brasil

• Relatórios sobre capacidade instalada.

• Informações sobre oportunidades de negócios (editais, projetos, leilões, entre

outros).

• Divulgação de atividades e eventos relevantes ao setor.

3. Servir de ponto de encontro e debate para o setor

• Assembleias periódicas.

• Grupos de Trabalho estratégicos.

• Reuniões com autoridades e especialistas convidados.

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Nossos Associados

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Nossos Associados

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Nossos Associados

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Nossos Associados

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Nossos Associados

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Nossos Associados

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Fonte: Snapshot of Global PV Markets, IEA PVPS, 2018.

O Mercado Fotovoltaico no Mundo

Brasil ingressou no ranking mundial de potência instalada solar

fotovoltaica adicionada em 2017!

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2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Geração Distribuída Solar FV (MW) 0,4 1,8 4,2 13,7 61,7 181,2 331,2 Geração Centralizada Solar FV (MW) 6,7 6,7 15,4 26,3 27,8 965,3 2.065,3 Total (Distribuída + Centralizada) 7,2 8,6 19,6 40,0 89,5 1.146,5 2.396,5

7,2 8,6 19,6 40,0 89,5 1.146,5 2.396,5 0,0 500,0 1.000,0 1.500,0 2.000,0 2.500,0 3.000,0 P o n ci a I n st a la d a ( M W )

Potência Instalada Acumulada (MW) da Fonte Solar Fotovoltaica no Brasil e Projeção para 2018

10

Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 10/05/2018.

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Habitação de interesse social: Programa Minha Casa Minha Vida, Juazeiro (BA).

Edifício residencial: domicílio, São Gabriel do Oeste (MS).

Edifício público: Palácio dos Bandeirantes, São Paulo (SP).

Edifício comercial ou industrial: data center, Uberlândia (MG).

Usina solar fotovoltaica: Fernando de Noronha (PE).

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12

Geração Distribuída – Marco Setorial

Geração Distribuída – Contratação via Distribuidoras no ACR:

Lei Nº 10.848/2004.

Decreto Nº 5.163/2004.

Lei Nº 13.203/2015:

– Valor Anual de Referência Específico (VRES).

Portarias MME Nº 538/2015 e Nº 65/2018:

– VRES para fonte solar fotovoltaica: R$ 446/MWh (atualizado em 2018).

– ANEEL: falta elaborar os modelos de contratos para viabilizar este segmento.

Microgeração e Minigeração Distribuída – Via Consumidores do ACR:

REN ANEEL Nº 482/2012 e suas alterações:

– REN ANEEL Nº 687/2015 e REN ANEEL Nº 786/2017.

– ANEEL: sugere-se autorizar a compensação de energia elétrica no ACL, para democratizar este segmento aos demais consumidores do país.

– PL da CP33: criar marco legal para geração distribuída, conforme autoprodução.

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California ISO

Fonte: CAISO , 2018.

13

• Comprovou uma economia aos consumidores californianos de US$ 2,6

bilhões em investimentos na transmissão (20 projetos cancelados e 21

revisados), beneficiando os consumidores que não investiram diretamente

em GDFV (geração distribuída subsidiando os consumidores tradicionais).

• Em 01/09/2017, o pico de carga da rede foi reduzido em quase 3 GW!

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Propostas Prioritárias da ABSOLAR para Geração Distribuída

• Segurança Jurídica e Regulatória para a Micro e Minigeração Distribuída:

– Atualmente, há uma percepção de incerteza regulatória e legal por conta da proposta de tarifação binômia da forma como o tema está sendo encaminhado no processo de alteração do marco legal do SEB.

• Qualquer alteração legal ou regulatória precisa passar por amplo processo de engajamento com a sociedade e os agentes do SEB antes de sua formulação final e implementação.

• Evitar a definição de temas tarifários por meio de Projeto de Lei. Modelos tarifários devem ser tratados no âmbito do Agente Regulador (ANEEL), por meio de medidas infralegais, através de processos participativos e pautados em

conhecimento técnico qualificado, estudos técnicos e análises econômicas, via Consultas Públicas e Audiências Públicas, possibilitando ajustes de trajetória de forma ágil e eficaz sempre que necessário.

• Respeitar os investimentos privados já realizados e contemplar um período de transição para qualquer mudança proposta, evitando mudanças retroativas.

• Reconhecimento dos atributos da GDFV:

– Eventuais alterações ao modelo tarifário para a geração distribuída precisam levar em

consideração as características específicas desta modalidade de geração.

– Externalidades positivas devem ser incorporadas na construção do modelo tarifário

(sociais, econômicas, ambientais, estratégicas e elétricas).

• Compromisso claro do MME com o desenvolvimento da GDFV:

– Não existe clareza na comunicação pública do MME sobre o apoio à geração distribuída,

apesar do amplo apoio e anseio da sociedade brasileira pelo tema.

– Estabelecimento pelo MME de um programa estruturado em prol da GDFV.

Geração Distribuída Solar FV

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Adesão e Decreto OK! Aderiu, mas falta Decreto Falta Adesão e Decreto

Tributação

Fonte: ABSOLAR, 2018.

Convênio ICMS Nº 16/2015

• Autoriza estados a isentarem

o ICMS sobre a energia da REN 482/2012.

• Os 27 estados aderiram!

• 24 estados já publicaram

decreto estadual efetivando o benefício.

– Mais de 181 milhões de

brasileiros beneficiados (89,3% do país).

• Faltam apenas Decretos ou Leis Estaduais efetivando o benefício para AM, PR e SC.

Lei Nº 13.169/2015

• Isenção de PIS/COFINS sobre

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Financiamento – FV para Pessoa Física

Ministério da Integração Nacional e ABSOLAR

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UFV de 150 MWp em Bom Jesus da Lapa (BA).

UFV de 185 MWp em Pirapora (MG).

UFV de 86 MWp em Areia Branca (RN).

UFV de 225 MWp em Ituverava (BA).

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Geração Centralizada Solar FV

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Fonte: CCEE/ABSOLAR, 2018. Última atualização: 03/05/2018

LER 2014 1º LER 2015 2º LER 2015 LEN A-4 2017 LEN A-4 2018

Contratação (MW) 554,0 826,5 911,1 574,0 806,6 Contratação Acumulada (MW) 564,0 1.390,5 2.301,6 2.875,6 3.682,2 Preço-Médio (US$/MWh) 88,0 85,0 78,0 44,3 35,2 554,0 826,5 911,1 574,0 806,6 564,0 1.390,5 2.301,6 2.875,6 3.682,2 88,0 85,0 78,0 44,3 35,2 0,0 60,0 120,0 180,0 0,0 500,0 1.000,0 1.500,0 2.000,0 2.500,0 3.000,0 3.500,0 4.000,0 P re ço -M é d io ( U S $ /M W h ) C o n tr a ta çã o ( M W )

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LER 2014 1º LER 2015 2º LER 2015 LEN A-4 2017 LEN A-4 2018 Eólica 142,30 - 203,50 108,00 67,60 Solar FV 215,10 301,80 297,70 145,68 118,07 Hídrica - - - 181,63 198,12 Biomassa - - - 234,92 198,94 215,10 301,80 297,70 145,68 118,07 0 100 200 300 400 P re ço M é d io ( R $ /M W h )

Histórico dos Preços Médios de Venda de Energia por Fonte Geradora

19

Fonte: CCEE/ABSOLAR, 2018. Última atualização: 04/04/2018

Geração Centralizada Solar FV

Preço médio de venda da solar FV inferior ao preço praticado

pelas fontes biomassa e hídrica!

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10,0 0 1.380,5 911,1 0 0 574,0 806,6 0 0 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 P o n ci a C o n tr a ta d a ( M W )

Ano Contratual de Início do Suprimento dos Projetos

Potência Contratada (MW) em Leilões da Fonte Solar Fotovoltaica no Brasil

LEN A-6/2017

20

Planejando Hoje o Futuro

Fontes Solar I e II (LE PE 2013) LER 2014 e 1º LER 2015 2º LER 2015 LEN A-4 2017 LEN A-6/2018

?

Descontinuidade: Insegurança e Risco ao Setor A Fonte Solar Fotovoltaica foi Impedida de Participar do LEN A-6/2017 e 2018!

Fonte: CCEE/ABSOLAR, 2018. Última atualização: 03/05/2018

?

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Propostas Prioritárias da ABSOLAR para Geração Centralizada

Continuidade de Contratação e Demanda Adequada:

– Realização de leilões para a fonte solar fotovoltaica, corrigindo as lacunas identificadas em 2019/2020 e 2023/2024, em alinhamento ao PDE2026.

– Inclusão da fonte solar fotovoltaica nos leilões do MME (inclusive nos A-6), em conformidade os princípios de isonomia, transparência, coerência,

previsibilidade e conformidade pregados pelo próprio MME.

Planejamento de Curto, Médio e Longo Prazos:

– Atualização do PDE em alinhamento ao cenário de “baixo custo para a fonte solar fotovoltaica”, incorporando leilões anuais para a fonte solar fotovoltaica, com contratação de ao menos 2 GW (500 MWmédios) por ano.

– Participação da fonte solar fotovoltaica no ACL.

Contratos do ACR com prazos de 25 anos, contribuindo para:

– Melhorar o aproveitamento dos equipamentos solares fotovoltaicos. – Ampliar o prazo de amortização no financiamento dos projetos. – Reduzir o preço médio e aumentar a competitividade da fonte solar

fotovoltaica no Brasil.

Geração Centralizada

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Ampliando as Renováveis na Matriz

1. Previsão dos Recursos Renováveis (sol, vento, água etc.)

• Combinação entre: análises de séries históricas, medições em tempo real e

modelos computacionais.

2. Efeitos Portfólio (no mesmo local ou em locais diferentes)

• Entre Fontes Complementares: valorizar a complementariedade sinérgica

entre as fontes renováveis, incentivando portfólios híbridos de projetos de geração (solar + eólica, hídrica, biomassa, térmicas).

• Intra-Fontes: valorizar a robustez da dispersão geográfica de projetos.

3. Intercâmbio Elétrico

• Aproveitar os benefícios do Sistema Interligado Nacional brasileiro.

• Fortalecimento da transmissão + aprimoramentos na operação, para

otimizar o intercâmbio entre as diferentes regiões elétricas do SIN. 4. Suporte Flexível

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Medição e Previsão do Recurso Solar

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Medição e Previsão do Recurso Solar

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Medição e Previsão do Recurso Solar

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Medição e Previsão do Recurso Solar

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Complementariedade de Fontes Renováveis

Fonte: Engenho Consultoria, 2017. Um portfólio de fontes renováveis com suporte de hidrelétricas

alia competitividade, sustentabilidade e flexibilidade operativa

F at or d e C ap ac id ad e M éd io (% )

• A fonte solar fotovoltaica possui a menor variabilidade mensal e anual

dentre todas as fontes renováveis do Brasil.

• Fontes renováveis não-hídricas (solar, eólica e biomassa) aliviam a pressão

sobre recursos hídricos e preservam os reservatórios de água do país.

• Armazenamento e flexibilidade operativa das hidrelétricas contribuem

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Complementariedade Solar FV - Eólica

Efeito Portfólio de Projetos Híbridos

Complementariedade Diária

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Fonte: ONS, 2018.

• No dia 23/02/2018 a geração solar fotovoltaica foi superior à geração eólica do SIN no período entre 09:00 e 11:00.

• A máxima diferença instantânea foi de 249 MW e ocorreu às 11:05.

• Isto se deveu ao alto fator de capacidade da fonte solar fotovoltaica e baixo fator de capacidade da geração eólica nesta faixa horária, com valor mínimo de 4% para a fonte eólica às 10:46.

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Robustez na Dispersão Geográfica FV

Efeito Portfólio Locacional Intra-Fonte

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Geração Renovável Firme e Despachável

• Flexibilidade e Despachabilidade: solar e eólica com armazenamento estão

se tornando competitivas nestes atributos! Ex.: X-Cel Energy, CO, USA.

“The plunging cost of storage, along with that of wind and solar power,

appears to have crossed a new threshold after a tender conducted by a major US energy utility suggests “firm and dispatchable” renewables are now

cheaper than existing coal plants.”

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Cadeia Produtiva do Setor FV

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Cadeia Produtiva Nacional FV

Ação Prioritária Situação Atual Meta

1. Isonomia tributária

A carga tributária sobre

insumos produtivos é

superior àquela aplicada a

produtos importados,

inviabilizando a

competitividade da

fabricação nacional.

Ação Emergencial: inclusão dos principais equipamentos, insumos e componentes de módulos fotovoltaicos nos Anexos do PADIS.

Solução Estruturante: desenvolvimento de um

programa industrial setorial para trazer

competitividade e reduzir o preço dos

equipamentos fotovoltaicos produzidos no país. 2. Prioridade na compra de

produtos fotovoltaicos

nacionais, quando recursos públicos forem utilizados.

Ações de financiamento independentes e desarticuladas, sem alinhamento com o desenvolvimento da cadeia produtiva nacional.

Condições de financiamento próprias para equipamentos fotovoltaicos produzidos no Brasil e uma diretriz transversal de priorização de equipamentos nacionais quando a origem dos recursos for pública, em todas as linhas de financiamento aplicadas ao setor.

3. Demanda previsível de curto e longo prazos, por meio de leilões de energia e

de um Programa de

Geração Distribuída Solar Fotovoltaica.

Planejamento estabelecido no PDE 2026 está aquém das expectativas do setor e não está sendo seguido, colocando em risco a cadeia produtiva nacional.

 Promoção de demanda nas áreas de

indústria, comércio, residências e setor público.

 Atendimento desta demanda com a

utilização de produtos nacionais.

 Condições de financiamento para

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Muito obrigado pela atenção!

Agradecimentos especiais ao Grupo CanalEnergia e UBM pelo

convite e parceria!

Dr. Rodrigo Lopes Sauaia

Presidente Executivo

+55 11 3197 4560 rsauaia@absolar.org.br

Referências

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