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UóHalitffo 23 de Agosto de f 3SS _SSRÈ*s:

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y

2 \/\

iVri MSffiUftTOaaS FAB» A WffltB Skussssi» ...«••• «• Aim*..,.*... __'

PAGAMENTO ADIANTMNÍ

fUo de Jaiietetv

_SSRÈ*s:

UóHalitffo 23 de Agosto de f 3SS

N, 234

_ítnüz_™*^ ShStSmSsiixjSB wj.mJíSs^l.,,.*^... 6flu0u 128000

M_—RO- A^ÜIiSO 4©

MS.

Iicvt-pfnft - Rua *° Oavidor n.

rio-.de jA*neiro

7a

^CT_-^MW-n«^y.i>''.."'<w«__g^:'i_!L .j^..:——: ——¦— _— *" ÍT ~~~ RSSlGSftTOBftS MA «S PWrViSQÍiW

Rkmgsiwí.. ..,«...,...••»?•••-•

fi3ôp*

Atino

PI

PAGAMENTO ADlAítfTApa

As assignatura começam em qualquer dia

e terminam sempre

em fins de março, junho, setembro

ou dezembro

ras... do mentira. D'ahi o

contenta-manto, a alegria, o grando onthtttiaamo

por estes exercícios, qua quasi

iam

atra-pslfwndo a situação política oi»

combt-nação minisleeial. so Sna Magestade o

Imperador não tivesso o cuidado (le

on-commendar pressa e rapidez ao Sr.

Pa-rsuagtta. o sa o SivCotegipe não oo

ti-vesso rosolvido, á' pressa e rapidaiiionto.

a accoitar a espiiilíoíà incumbência da

organlsar ministério.

14 uma voz dito que os exercícios

mi-litares, nos quaes ns sorprosas sfto

an-aunciadaa. o as .vietoria» são previstas,

deram-nos lira verdadeiro dlvartlmanto

para a somana, passamos

aos exercícios

máximos-iquelles que maior impressão

aos causaram.

Steréotypada a impresaa nas maohinaa rotativas

da Marlnonl, na typographia da «Gaiata do Noticias», do proprledada

de ARAÚJO & MENDES, rua Sete de Setembro n. 73

TIRAGEM 3..000 BXKIMÍ».

TypograpMa — Rua Solo d» Sciomhro n, 131

RIO DS JA.NK1RO

Os artigos enviados á redacçffo uão eerão reatiUnitíos aiiuU

_ue nSo sojam publicados

.

;

, tmjas, 21 •<»

"fi09t0-rataewtie clíolepi»-»»»"?

MARSBLBA.SldattSMto.

.... a*i í>liolet'leo^.

.BBRUa, 21 de agosto.

*« i}<.a«***a«*ô«* entalhada*»

¦ .

?i_ié «te KàtaocUi, «Ia

!!'fe.a«»r«nPiãoad«a..eI.««.

,.0,K*ln«So

tavoraveí.

|»clo.

«jiic forma» fsKimtnsu»a».

MontovNtio. 22 de

agosto.

O paquete i»glc» ^conw.tia,

da

com-paahia foltôtâ

^hiu d'aqul ho.itom

ds 0 hora» da «arde. para

o Ri» de

3a-naim*

KSo

Gvaiulo, 22.

Saliio

bojo »a^ o Rio do

Janeiro

o paquete Id* li**a»">".

com escala por

Santa Ca-t!tí»i**a.

jf„_fi(ICÍ«

o sol.i'j todos.devo forçosamente oecupar a pnsta em quo se fez-eonsolheiro... (O Sr. Pmxvides de Oliveira di* lhe duas iHihwrns aotmido) Ueim? Ah! já o digo som tempo coirijo a indiscrição, St'

» •

Jf.àvas,/.

C..B0R.CK

A semana foi toda do exercícios,

Exer-cicios poliüoos. exercícios militaros.exor.

cicios de capoelragem, simultaneamente

feitos, para supremo regalo d*csta

poptt-Isção, ávida da emoeSes de toda

• ordem

oamanictiea da divertimentos grátis-OU

que supr-fle gentis.

O syslema i.ue

'felizmente,

nos rege,

nas pessoas da imperial

família que nos

felicita, .'.reparou-nos para

a occosuio

dos festejos da Gloria uma sério

de

di-verlimoiitos, efel-os annunciar em

pom-pososrri-!i?»»M, rotativos

aos exercícios do

Campo Grande.

O

mesmo respeitável

3V3lema. uns

pessoas doa estadistas que

nos

assom-lii-am, não delsou-sa ficar na retaguarda,

e. sem prdvios nnnirnoios, mas

inteira-mento de sorpresa, concedou-nos

um

verdadeiro divertimento ainda pelos

Tes-tsjos d* Gloria, fazendo-nos assistir

aos

nxercicios políticos de S. Christoviio, que,

com os militares do Campo Grando,

pre-encheram inteiramente a semana.

Por ultimo, essa outra instituição

na-cioiul -- a capoelragem

— qno ainda

além do systema alludido no3 intimida,

vciu trazer o seu contingente patriótico

* honesto, e em pleno largo de S.

Fran-cisco de Paala forneceu-nos alguns

oxar-cicios, (pio valeram por um legitimo

ra-galoiio.

Campo Grande, S. Cliristovão o Largo

de S. Fraiscisao—os tros pontos

nssigna-lados do triaiiijulo, dentro do qual

os-coou-se durante uma semana a vida

.Vasta' popa.ia.ao alegre o desojosa

do

distrações ! Si Francisco, Campo Grando

ir S. Christoviio, os verdadeiros campos

de

'manobras

e exercícios, capazes de

satisfazerem os mais ávidos de festejos

e divertimentos.

Ccrlo d que uma situação foi

ostrtin-guiada nos oxorcicios políticos; que

nos

exercícios de eapoeiragem um pobro

adolescente pagou com a vida o t-ihuto

reclamado pelos exercitantesi

pio o

thesouro nacional ha de em brev

di/.er,

antro gemidos, qual a artéria

sobre a

qual applicou-sa p

afiado- gume da

na-valha administrativa, manejada polo

sys-tema que felizmente nos rego, o em bem

tios cxcavhrios militares...

Mas quo vale ÍS30 ante a lembrança

dos divortimentos quo nos foram

pro-poícioiiados, ante a alegria e

contenta-tanicnto com qua todos atravessámos n

semana finda, ouvindo o estalar dos

foguetes de Campo-Grande, para grande | sem duvida

ga°udlo do Sua Alteza o Sr. Conde

d'Eu,

a dos foguotes d'esta corte, para

solom-nisar a asaonção do partido

consor-vador ?

O sccptvo do primeiro dos podores—

em S. Christovâo; a espada dos

mili-laiiles-om Campo Grande; a navalha do

capoeira—uo largo de S. Francisco; eis

os Ires emblemas, os signaos allegovicos

ios SUCC88SOS da semana.

»

Seria itmli! dizer que os exercícios de

capoeiriigelti nos intimidam como

ns-sumpto. Passamos de largo por cst.i

suprema o respeitável instituição

nacio-uai; cujos golpes inesperados são de mais

terrivo!.! eónsoquencinsi do. que os

ver-iladoiros golpes de Estado—os vibrados

pela outra itistituição, não menos

uacio-nal do ("ine aquella.

Km regra, os golpes de listado dão

J'quasi sempre, como resultado, uma

dis-solução, o conseqüente visita dos

díssol-'

vidos aos seus pátrios lares o patrióticos

dislrictos. 03 golpes da outra instituição

trazem om resultado uma solução do

continuidade ao baixo ventre, o

consc-quento visita de uma navalha ás regiões

profundas onde vivem

om plana

tran-qniliidade as mais pacatas vísceras,..

Deixèmol-os, os exercícios do

capooi-vagem, o digamos dos exercícios

muita-res, .[uc..«

Os oxorcicios políticos...

Sentimos ainda uma vez que n5o

es-teja na câmara dos deputados o Sr.

Dr. Ferreira A'ianna. Seria o illustre

pariamontar o provecto orador quem

de.

veria fazer a critica dos exercícios

poli-ticos da semana, recebendo na sessão de

amanha o novo mlnlstorio, por parta do

partido couservador.

E' ditücil dar uma pallida idéa do

atlicismo da phrase, da ironia dos

coa-coito» omittidos pelo provecto

parla-montar. Em todo caso, e salvo erro ou

omissão, S. F.x. devoria am-nhã dizer

ao novo ministério, no seu discurso de

recepção :

O Su. FiSKREtru Vi an ma.:-Sr.

Pfesi-dente.- Acabamos de ouvir o nobre

ex-ministro da justiça expor metade do

relatório dos exercícios políticos que

durante a semana sa realisaram, o o

nobre presidente do conselho concluir o

mesmo relatório, terminando pela

expo-slção do sou prÒgramma.

Igualmente a câmara o o paiz ouviram

o nobre deputado por Minns, ex-ministro,

dizer o que pensa acerca (U situação que

hojo so inaugura. Agora cabe-me a voz

de, sem títulos que ma rccorameiidem...

O Sr. Andmic I<7_H<r!i'«: —Nao apoiado.

O oiirvuou—... a som qua tanha o

inonor direito a intervir na discussão...

O Sr. Lacerda HVincrií:— V. Ex. tom

os melhores titulos a os mais

incontes-taveis direitos...

O OttaDOU—... dizer o quo penso acerca

do actual momento político e dasiltiação

quo sa inaugura.

Meus senhores. (Sigiutes de at('eneão)

Vejo-ma diante do um ministorio novo,

formado de membros do partido

consor-vador, em cijis fileiras íám-ine

arregi-i)it_!<rttl0 durauto muito tempo. NSo sei

bem so sou político fo/i'.), nem so sou

conservador (cisados); sei que antes de

tudo e apezar de tudo-suu phiiosopho.

(Risadas geraes).

O novo miuisteiio. meus senhores o

Sr. presidente', não subio (103 quartos

baixos para o pavimento superior

do

palácio do S. Christovâo.

O Sr. Xainai—Kão ; pausou do pateo.

onda catava fi espera da vez, para o

salão da chamada, de onde lhe deveria

vir- a sorte.

O oitÁDOu:—E' isto. CJÍiicarando o

apar-lista e cm tom cavernoso.) li' isso mesmo!

c o honrado collega tom razão o sabe bem, se a sorte deveria ou não, om tal momento, tirar dos olhos a venda o sor-rir para os que no pateo aguardavam o chamado. (Risos)

liu sou philosoplto, Sr. prealdonte, o permitto-mo a liberdade ._ 1. ..*!?'*. .l. I .< i o ' r. 1>1 n I de philoaophar/ I (1 IMll'_

presidente:

iteahó de sabai- quo o nobre conselheiro

por cmqimnto nito pddo occnpar

a pasta

a quo fez direito cm ininterrompido

a

acurado trabalho, porque coubs-lhe por

sc.ili .. inventariar, relacionar e

ins-triitr os mil requerimentos por

elle

mesmo apresontados durante os

sete

annos de domínio liberal (frisada*).

Também não vejo o meu amigo

depu-todo pela faraliyha, Sr. Anísio,,

ocen-pando uma (Vaquctlas cadatras

a que fez

incontestável direito, nem vejo uni.nem

outro, nem eato. nem aquella... K' Q110

somos tantos (risada?) e são tão noitr.ss

as pastas... digo-as pastas, {lliiaridadc).

Nada direi. Sr. presidente, da

contra-daiisn quo nos acabou do referir o nobro

barão e finíssimo espirito que presido

o gabinote. havida por oceasitío da

crise

e íía sua solução. Ouvimos que o nobro

ex-presidente do conselho tevo s-aurtados

da Pojtica, reseutimento do Sr.

Amaro,

a arrepondimento do haver snocedido

no Sr. Dantas-tres motivos

bastantes

para qualquer presidente

do conselho

ir dar um passeio. Soubemos

igual-monte que Sua Magestade quiz

ouvir o

Sr. Cotcgipo a o Sr. Fleury, e depois

os amigos do Sr. Fleury e os amigos

do

Sr. CotegiDe. Que depois mandara

clia-mar um seu amigo, o Sr. de Paranaguá,

porque sd conseguira

ouvir os amigos

do um dos dois presidentes dns câmaras;

s qua aílnal resolvera ouvir o attondar

o

Sr. Cotegipe a os seu3 amigos, visto quo

dos amigos do Sr. Fleury nem sequer

pudera obtur noticias. {Risadas geraes).

Não critico e9tas idas e vindas dos

presidentes das câmaras,

os roçados ao

Sr. Saraiva, nem a recusa do nobre

ex-ministro do estrangeiros: sou philosoplto,

Sr. presidente, não sou astrônomo;

com-prehondo que a coròi,

após algumas

consultas aos astros, tivesse pressa o

precisasse na véspera—de

ir ouvir a

Çfocòiida, o no diaseguinte-de

ir

assis-tir aos exercícios. no C impo Grande.

fi/íhiWífudr prolongada.) So

lhes parece,

não era azado o momento para a ascensão

do mil pnrlido: entre uma opera e unia

pândega.

(Palmas, bravos

llita Fni-rei.!. dns Sa.iloi, Mímmi.4 Nhiim A%}Wf

nniocbtn Ptítomliia-Píjfhiia., pr..-A.iiía»tp V«P|_

Sana ilo Munia (Mifli 1-rdliinn Airiju!:» Bi-w»; •">»" ile Amclo FM» Vwltlí mm l.laailni» I»B«H "" Silveira AvilH. João ila Silvn Caiiloso com AUe-liillle «In Iho-iK Pereir:.. SimioMin ('..nstiiiira. \m di.lo T.iii/. C-iiiüh i-.ini Driniaa Joaquitia Uv Wj Arillnr niliclro Mniiailiàfs eom Marunina .ann • dn Criiz'. Pedro Joüo ilo Araújo eom Ma.na.flM a Conircfeio, l»r.. Joía-AlvMfdil» Ai've.1(,. Jlai.ei.

eom AUfittWflBin, Krítiicisro V?m Doutorollo eoiu losoolio CiHris l'er»s. Josó ltoilris«« da Ko.am com Maria .(íiliesl Martins,, .Io;') l'.on-1'iri Um-tA». co n Roo riiirclá. FrnnciKeo Manuel Çwunl.» (.•aniolli» e.om Mniin da Silva Meudos, Joio Sihoir.M.iá M«(? ilonca enni Crnniiiln Anaasla ilnu S-inlos. twiaolW Silva (imii Maria ttów. Smtfm -Io*' 0» s»,ia com Piilroiii Rosa d,i Jrsiu, llomclo Ania/oa.H 1IO8 ííiiiiliw e.om Carlola-do Saseimealn Haroos, l.wiiH'" KiaiHsi* il"-1 Saiilo" com Anifllu ««'a ilo »¦¦ mento o .r,.riaAlvej Vianna com (lamlnla mm do-Alnteii!:,. *

,^_gaa-a_sa5Basg__»!___|,___ggg_*ggga^

casa. Este ó o harão Fornnodo, atistrinco proceder á abertura do barril, d» onde de nascança e natnralisado tn«leis. so exhalava um cheiro nansaatuimio

Foi lionlem apnmvadr» plenantítit» cm defesa da trios* dn habilitação, uévan.le a faculdade do Medicina, o Sr. Oi*. b;n«-cio Pereira da Rocha.formado pola uni-versldade de Brtixclias.

O sou papel na vida «' principalmente decorativo ; como seus parentes, • tom um palácio ii'ii(|ii«lla, parta da Piccsdilly, quo hem'se jiQito chamar o bairro Róth-íichiliL Posaue igu ilmentc um castello soberbo no condado do Knckiiiyliam, que oi Rotltschiida tôm quasi annexado, ciiilior.i ás sua» propriedades em terras sojnni menos coiisidorayois do que

ge-ralmeula sa pensa. -^

Durante a maior parte do -anno .wcbc no seu castello, especlaliiieiita ditrattto a primrivcra. p»i; dou» ou tres dias ao mesmo tempo, iuua multidão de

fn-sitio-iidfitcí.

E' um verdadeiro palncio, uma

ttabi-tação soberba . cheia de tliesotiroa

artis-licos, uni paraíso par» os conhecedores

o os amadores.

Todos os Rolh3child3 são

collecciona-dores, mas o l«s.cãu Fernando d sem

du-vid.i o primeiro.

No fundo do barril e sob diversas

cama-• tem das de peixe, foi encontrada lima caixa

da- folha com 20,000- trancos eja moedao.

do 20.

- Pwaiiiu-se immaillatamenta

o-com-mrssarin da policia, o qual po/. em

campo os seus ngontes;-estes, depois de

algumas posquizos, conseguiram saber

quo a duma cm questão sa chamava

Le-gwidre, acensada da desvio de capitães

ijertoncònites ao

seu defunto mando.

Bati dnma. pura poder, goza* as sommas

RiihtraiiidttS em

pvaiulzo de seus

co-bordei ins, meltwa-as em barris ignaes

ao que trazia, enviando-as para

difle-centos cstaçBcs. com 0 flm da os ir

buscar quando a questão C3ti vesso

ler-minada.

,,.•¦*

PreVderam-niu ficando á disposição

do commissarlo do policia.

ENTRELINHAS

ESCÂNDALOS DE LOMOnES

Recebemos uma pequena

hn-chura

contendo o» artigos que a

Paít Mall

("asei/o publicou sobre certos factos

8"-cretos da sociedade de Londres, e que

tmta sensação «lli cansavam, nomn 03

leiteiros Oitio informados, por interessar

muito de perto á moralidade da'grande

capital ingle.ta.

'

A. publicação incompleta de alguns

d*esscs artigos despertou por tal fôrma

o interesse entre nós, que um cavalheiro

bem intencionado lombron-se de

tra-duzir o rcunír em um volume os artigos

publicados pela P«!5 Mall Gákettt,

dos

qusos já esta folha deu uma pequena

amostra aos seus leitores.

Estão reslahelecldjs as

communica-ções telcprrapliieas entro o R;o Grande e

àfontevidt.;u. segundo nos communica a

Wcstarii >«Urazilian Tolcgraph

Com-pany Liiiiilod.

'-No Prado Fluminense, o Jockey Club

realisa hoje magníficos corridas, para

as quaes estão insciiptos muitos dos

melhores animaes que alli tòm corrido.

A comniissão encarregada de agenciar

donativos na freguesia de S. Josá, para

os feslojos do dia

" de setembro,

com-posta dos Srs. vereador João Luiz da

Silva o fiscal Joaquim Rodrigues da

Rosa, entrou hontem com a quantia de

1:000$ para os cofres mhnicipaes.

KUJ38 COUTY

Somma vecebidt

Sóciedada de Immigração de

Pelntai

Wr. Pedro Paulo...

PharmacciiticoSouza Marcai.

l-.OÍOSOOO lÓfíOOO

losooo

r.e.000 1:1158003

Faileceu sm Ouro Preto o Sr. Fran-cisco Antônio do Carmo. '

THEATRO LYRICO

iiiniío bem. O orador cumprimentado.)

Não diremos quo na fôrma pudesse

ser

OBse o discurso pronunciado amanhã,

na

câmara dos deputados, pelo illustre

par-lamentar quo actuaímenté não arrebata

a câmara oom os primores da sua

esi.i-i-ittiosa o elevada palavra, e quo

apenas

boja no Club lieethoven provoca

ap-plaurios, pelas manifestações

do Rua

illus-tração superior: mas que na essência

deveria ser assim."...

... que o diga o Pr. Andrade Figueira.

nqnello que, se fora philosoplto.,.

o

Ferreira Vianiin, com certeza diria isso

mesmo—o mais alguma cousa.

Da ha tempos que o italiano

Fran-cisco Giusonpo Amoretti di

Clemente

perseguia, para que Í03sa morar

em sua

companhia. Maria Luiza de Jacob,

es-trangoira, de 18 anncsdo idade, semlo

as suas propostas sempre repelidas.

Hontem. ao saltar Maria Lui7a de um

hond á rua Reto da Setembro, Amoretti,

que vinha no mesmo bond.

saltou

tam-bem o dtriítitt.-so a ella.

Mais iinu vez repellido. iirou

do

bolso um revólver e disparou-o quasi á

queima roupa contra Maria I.uizn,

om

quem por felicidade não acertou

o

pro-iecl.ll.

Maria Luizâ fugiu, sempre perseguida

pelo i.snaisino.o entrou Rnoccs-iviimonte

nas casas n. OS, dn Eiizebio (Ia Sá

lio-drigiies. e n. 01, de Anlonio Francisco

Forrei ra.

Grando numero de | essoas do povo

porségiiiçam Amorolti e etícetuaram

a

sua prisão, condjuvadas nclo inspector,

sargento e praças do 2' districto do

S. .foro.

Acliava-sa também presento o

Sr.sub-delegado Leito Borges, perante quem Uri

lavrado o auto de prisão cm tlagt-uite.

Amoretti ó caften e consta qua queria

obter dinheiro de Maria Luiza.

Entraram hontem da semana no paço

daüoa-Vista os Srs. : caniarista,

con-selheiro visconde do Bom Retiro:

vea-dor. conselheiro Olegario llarculano

(Io

Aquinò e Castro: medico, Dr. Cláudio

Velho da Moita Maia.

Amanhã reúne-se a

faouldado de Medicina.

congregação da

... que estiveram animadíssimos como

jamais.

0 valtute exercito partira d'csta corto

_heio ua brio; de coragem a de ardor

bcllicoso. Em Campo Grande reiiniain-sc

os cornos belHgçrantes, e ahi as mais

assignaladas victorias aguardavam os.

bravos sabidos dos quartéis d'esta cõrtc.

Sortidus, combatas da sorpresas,

ata-quos do improviso, batalhai campaes,

reconhecimentos", tudo fòr.i disposto e

previamente preparadoo combinado,para

dar um verdadeiro ar da festa... não,

do guerra, nos exercícios militares.

Para que nada faltasse aos exercícios,

a sereníssima princeza transportou-se i

com os pequenos príncipes para Snnta

Cruz. O ãitfriwiento, tio qual deviam

gas-tar-se uns cantea do róis do pólvora,

tnnha do acabar por um bailo

foriv.ido-leso...

Comj.whendo-aa que um festejo de tal

oi-dain Uaja cansado um certo

osfrome-cimento á abra nervosa d'cs£a

popul.t-q5o, essencialmente propensa SA

au«f-.obre a combinação miuistorial do par

tido a que ma filiam. Não posso

dizer

d.sta vez, como das outras, qua este

ministério está errado, (ililuridade).

Direi, no entanto, e timidamente, qua

este ministério não está certo, formula

menos

desagradável aoB

ouvidos do meu venerando chefe o

illus-tre amigo o Sr. barão de Cotogipe,

pre-aWoiito do couselho do ministros.

(Ri-sidas geraes).

Sr. presidenta. Antes de ser cor.ser-vador sou philosoplto; e é n'ôSS8 caracter qno eu vejo, com sorpresa, sentado n'a-qnelta cadeira o meu respeitarei amigo ministro da justiça, que na pasta da ma-rinha fez jus a occnpar, na primeira combinação miumorial cm que en-transe... a pasta da marinha, pois quo já vendido está o encouraçado

[ndepca-(Urda. (Uihiridadv prolomjada.) iS';vquella cadeira (o Sr. ,1. Cluivesempai-Udece eleva a mão á Uarbá) vejo um

excel-lente director do serviço de colonisaçSo o

imniigrrrção.um cavallióiro que

esforçou-se por provar que era um bom corto de

ministro da

agricultura na- primeira

combinação em que entrasse: a sua

sorte fel-o ministro da marinha !

Felizmente não ha de onjoaivpois que

no encargo de uma pasta de ministro,

pela primeira vez, não ha aspirante que

enjôo. .HisodasJ.

Alli, á direita, do nobre ministro da

marinha, vejo o meu chefe, que muito

respeito, que muito prezo o muito

es-timo... (risos) sim, qua muito estimo, o

nobre Sr. ministro da guerra, que n'osta

mesma câmara foi chamado o Benjamiit,

quando dirigia a mesma pasta que

hoje

j

oecupa. Um erro. Sr. presidente : desde

que elle já foi bom ministro da guerra,

por isso mesmo talvez não o fosse

mriu...

da fazenda. (Risadas).

Perdito.

Na da fazenda vejo o meu

antigo companheiro de lides políticas,

o uobre deputado pela província do Rio,

que, alem de ser um trumplio

no sou

districto, ó também

uma verdadeira

aueteridado... em fazendas, illilaridade.)

Alem.ve.ib o nobre barão do Mninord.

E' um barão nssignalado ffisodasj, não

nas combinações míuisteriaes, pois que

esttéa agora, mas nas discussões do

senado, sobre lazaretos e sobre negócios

da hygione... Devo ser um bom

minis-tro da instrucção publica.

Kão reconheço, á primeira vista, o

no-,.bro ministro do ostraugeiros, o Sr.

so-nador e conselheiro Correia. (Risadas).

Poço perdão, Sr. presidente, pois que,

«obre ser philosopho, bou myopa... Cuido

que o illustre correligionário que durante

,sotc anuas e maio n5o conhecou a fadiga

nom o tadio om apresentar, fundamentar

e retirar oeotenares de requerimentos ao

wnado, pedindo InformaçOo» sobre {.udo

;

con-

visita-cocheiras

Do relatório apresentado ao ministério

do império pelo presidente da

comuns-são vaccinicò-sanitnria déS. Christovâo,

o Dr. Luiz Gáudio Lèy. consta, alem do

outros, o seguinte serviço feito durante

a I* quinzena do mez corrente :

Intimações 38.! vaccinações 3

sultas 61; desiufocçOes 9 ; casas

das 311; sendo : Vendas 10o;; ei

12; nçougueR 29; pharmaciaa 10;

bote-quins 23 ; fabricas 8; casai de pasto 21;

ile quitanda 22; ostal«gei>s'5B-{ terrenos

5 • estabelecimentos diversos 2; freges 1:

casas de alugar quartos 3 ; confeitarias

7; casas d« torrar café 3; e padarias 9;

total 311.

O Sr. vereador Augusto Nunes de

Souza entrou com a quaiitia da 3T2S,

importância dos'donativos recebidos até

limitem para os festejos do dia i de

sa-tombro, no l* districto (le paz da

fra-guezia do Engenho-Novo.

Ante-hontem, ás í horas da tarde, foi

encontrado enforcado, nus proximidades

do prédio n, 1 dn rua Maxwell,

oindi-viduo da nome Joaquim Mana Bastos,

portuguez, de -15 annos do idade, solteiro

e ex-cm pregado no Asylo dos Meninos

Desvàlidos.

Segundo consta, o infeliz commétteu

aquella acto do loucura por causa de

uma paixão amorosa.

0 cadáver, que se achava cm

adian-tado estudo de decomposição, foi, por

ordem da autoridade local, removido

para o comiterio do Caju.

Compareça lia directoria do

çommor-cio pnra dar esclarecimentos—foi o

des-paòho que obteve o requerimento

do

MV.Lticicn Uoicrschon. pelo ministério

da agricultura,

Houve, hontem conferência do Supremo

Tribunal de

Justiça,

presidida

pelo

Sr. conselheiro Vnldetaro, sondo

secre-tario o Sr. Dr. João Pedreira,

Expediente.-Ofliciòs dos presidentes

dar, províncias do Am izotvis. Parahyba.

Rio de Janeiroj Minás-Geraes c Goyaz.

com'}i única tido o movimento da

magis-tratura nas mesmas províncias.

Exposições,—Dos processos ns. 2.o37,

lQigSo, 10.378 e 10.340, pelos respectivos

relatores,

.

,-„„,

jiiigamehtos.-Reyistas eiveis n. 10.290,

da Relação da Govaz. foi concedida para

a da corte: n. 10,314, da Ouro Preto.

10.1)19 e 10.351, da curte, foram todas

negadas.

¦

passagens,— Dos processos ns. 10...w., o

2.WS ao Sr. Gonçalves Campos; 10.367

ao Sr. Almeida; 10.362 no Sr. Câmara ;

10.378 no !-'r. Almeida: 10.380 ao Sr.

Silveira ; 2.S37 ao Sr. Almeida Couto; o

101325 ao Sr. Araújo Gdns.

Ficaram com dia designado para

,iul-gamento. — Os processos ns. 10.310,

10.365 c 2.533.

'

A companhia do maestro Ferrari canr

¦tnii ante-hontem. no imperial theatro.

D. Pedro II, o' Z-imsío, a bclla opera de

Gounòd.

Somos dos que reconhecem a

suparlo-ridnde de Gounod. o seu savoir faire,

todas as bellezas da partitura, o primor

da sua orchestração, a delicadeza das

suas melodias. O qne apresenta no Fausto,

cm matéria do orchestração, são peças

magistraes; o acompanhamento do conto

nos trechos prtncí.uaes da opera revela

uma sci.cncia profunda-,a-..par-de om»

inspinaCuo nova, palpitante de .vida. e

contrastando com o desejo evidente de

oflerècér uma novidade ao espirito—para

não dizer a'n ouvido—MflsrM.o espectador.

Eiitfetanto, a apezar de_ tudo isso,

confess unos quo para a maioria do

pli-hllco que freqüenta, acompanha e

cii-tica 03 progressos da opaca lyrica. ha

sempre erro em dar o Fausto depois do

j'/iii>/ií;,fm>/tW<'.'. pois que a regra em todas

as'manifestações da arte á sempre apra«

sentar o maior depois do monor. on

partir do simples nara o composto on

do psior para o melhor.

Sabemos que na ae.ttiaes condições da

empreza Ferrari levou-a a nlbr.ir. nova

assignatura o n'essa assignatura incluir

operas que não tivessem sido

"'cantadas

na primeira, pois que o nosso publico

dá a entender ruidoiiamenlc que aprecia

grandemente unia onera jmas que não a

(ioseia ouvir...inais de'm-ra ve/.

E' isso uma

verdade, infelizmente,

o se o maestro Ferrari ro houv-íia"

lem-brado do aiinúiieirtr. Mephislopheles em

vez do Fàústô] com.csr.leza não seria tão

feliz na siiKsegunda aaiignatura, ou na

represent ção de auf.e-lioiitem, iior isso

quo

o

nosso publico gosta de cada

opera... uma voz por nniio.

Ainda assim, senipro diremos que.

une-znr das bellezas do Miísfo o das r.tzõas

a que ncima noa i-aferimos. melhor

fi"ii-ra fnria na actual nssiernatufi"ii-ra n

Me-phisloimoles do que o Fíitisío

cantado

ante-hontem.

São cousas.

Um- conselheiro geral de Vauçluso

(França), Hcnry Mevnard, morreu

ha

pouco, legando toda a sua fortuna

«aos

seus reBtos mortaes.»

« Lco, diz no seu testamento, aos

meus restos mortaes a propriedade quo

possuo om Valréas, chamada

.Ms, tal

qual n comprei aos herdeiros,

etc-a Desejo qne tudo quetc-anto elletc-a contém

fique no mesmo estudo om que so

encon-iti-ar quando eu morrer, sem nada ser

mudado, eque todos os animaes me

pertençam e sejam conservados sté

su»

morte. »

Nó testamento lia ainda ns disposições

concernentes ao túmulo, quo deve sar

construído na própria propriedade, que

valo para cima de 100:0008000.

Esto extravagante testamento, que

re-vela rim robusto egoiamo, vai

natural-mente ser anmiüadn, porque restabelece

om França os bens da mão-morta, quo

as leis actiiAos não reconhecem.

O Cais anda n ensaiar coneurrôHela.

©m política ao I>»'«íWi» ie AT()/;i(.í(fi\ Ainda

não ctiegouá perfeição: do dirigir

aber-lamenta no artigo do fundo,epigvamraas;

â imparcialidade da direcçãa qae

per-mitte qua os Topkos do dia divaguem

polo campo das fantasiai» libemos; mas^

no passo em quo vão as cousas, lá,

cho-garemos.

O que á manifesto, d qua |o artigo de

fundo ftiiteaile o dá a entender qua acha

a mudança de situação a cousa maia

na-tural e mais lógica d'esto mundo; ao

passo quo os 2'opícos do dia fazem

re-s*rvas sobre esso ponto, confrontando o

que so passa hoje com o que so passou

cm 1863. e achando cômica a intervenção

do Sr. Paranaguá, chamado para não

acceitar o governo.

Para o artigo da fundo não Wm

sigai-fleaçSo « os espantos e os protestos

Cri-volqs da situação decahida » ; ao passo

que os

'tópicos do dia lembram aoa quo

não devem discrepar, a moção da (S03-.

confiança, e que concoder a lei de meios

õ «consolidar a situação conservadora,

indcpondettte de uma consulta ás urnas.»

Para os Tópicos houve wroeolía

po-titica, o d preciso Babcr se a Nação

concorda com o que fez a covòa ; para

o attigó de fundo « os conservadores no

poder nada mais representam

do quo

oconsectatiaioaj&i a i.'.i'-imo daaituaçlQ

parl-imaiitnr.»

Para os _Joj>ícoij não Iw razão , para

sorpresa com a sacenaão dos conser.

vadores; para o artigo do fundo

- na

primeira pa.rte-« a situação

actiial não

d nom uma novidade, nem

uma

sor-asa.» E' verdade que pouco dopois o

a* rcoahe, mas k quam ns escreve, Farão

a, escolha das cai-tas o iulgarão das

cou-diçôes de convoaieiicia c óppoHuitidada

para tal publicação.

Sobro os iucfo» liqitidoa

d'osta.'publi-cação receberão oa tres «míao» 50¦'/..., , .

Por flm agrodecc-.lhes do intimo do>

coraçSo tudo»' Os cuidados qua inuereni

n estes trabalhos, -.

¦

O testamento foi feifo em 23 da

se-lembro de 1875.

.

Na. meami occasi-Jo em que apeteceu

publicado este

doeumeuta. app#l'ece.ii

igualmente uma declaração dos tres

amigiia. om quo se confessam -MÕIundaV

mente racoubecidos

p<íIa confiança «

pala honra qne recebar.im da- Victor

Hugo, eseolhendo-os para interpretas doi

seu pensamento.

Accettando a missão, declaram nSo.

acçeilar o dinlteiro.

J

Durante trinta atinoa, dizem ellos,

fize-mos do graça o qne Victor Hugo oo*

pode que continuemos. Ii tiiío 6 digno

da nos sermos pagos dopoi»jJi stia morte,

como nunca o fomos durante a sua

vida.

E accrcsçentatu que,

retrinciaudocom-pletamente e irravogavelmenta a sua

parte noa lucroa das pubüeações alludi.-»

das, cedem-a para tudo quo seja em

honra da sua memória e don seus

tv.ba-lhos.

O primeiro produeto sara

consa-grado & BiibscfipçKo para o seu

monu-ntantqi.

Depois do monumento de Pariz. os trea

amigos pensarão em levantar uma aa-

'

fcatua em fiosançon, o era seguida pedi«

ram licença no troverno pari erguerem

uo interior do PantUeon um tttmulo

di-gno do poeta. E paru tudo isto

contri-Unirão com os lucros d* venda doa

ma-uuacriptot.

MIRAGENS ¦ JTSJTTO AO MAU fll!m. . nãii vês... ílviisimas fiuindo, A' viliea tt.ir i1?s vasas csvinnrinles, ll'3(|in.ll.i íi.-i.i rt« vela? iv.çasnr,ti'S. Knnn-, |'oi-.liilas tio oee.infl inflado?...

({arcis alvejanlo',' omtas rclliihuln Coaio nm liando d

ttniri Hji/« oiilrs. n

rr.ntjia8 «ão '• riini-mrW ai nlirimlo làn ehviiloj de esjiimws lliwliiíitlesj Assim rainWilmá em terá ilo In alma. l*..-:inf(4s ala neve, ns azas rlísdobrantlo, GÂIcra voa pelo espaço calma. Sejiipin-llin a rnla incida oa ilsenhos ('.nulos f todos (loiiilas nátiliiiwln N'alva da vida a pncpiira dos sonhos.

Hnús (luvjo.

Allcrott-sa a

òrganisaç-ão

do-cn.m-mando suporior de guardas riaçionaes

da comarca de Monte Alto, província

da Bahia, e foram creados n'ella novos

corpos,

Foi crendo mais um commando

supe-rior de guardas nacionaes nu comarca

de Paulo AlTnnso. província das Alagoas,

e alterada u organisitção dos outros

tom-mandos superiores.

A direciona da Sociedade Cenlral de

Immigração

nomeou «ma commissão

para ir comprimcnlar o Sr. conselheiro

ministro da agriciilturs, a poil.it' Ioda a

sua attenção para as questões de

imrni-gração, únicas de era to capazes de darem

poderoso e immediato iiiipiilso no

Pra-zil.

IVellnr. resiiliará

immensa gloria

para o gabinete e ii situitção conservar

dora.

'-o não so cuidar d'isso com toda

a insistência e qrsntcla. será ella esliril,

gyraiido sempre no circulo

da pequena

noütica.

pri

mesmo artigo diz que «a crise

tnespo-rada sorprendeu n todos, tnnto fi

maio-ria que apoiava . o gabinete., quanto

â

minoria que o combatia.»

() poli/ico liberal do rHario de Noticias,

para não mentir ás tradiçüos. Já

dia do

Imporndor o quo ha poucos dias dizia

o

seu collega conservador.

Amostras s

* «o imperador simulou conferências e

chamada do um liberal, tendo já a

ra-solução tomada o assentada de mudar

a situação.»

* ... a inlorvanção da cotõt <i um

crime c duma neredulo.*

Escaravelho diz que o novo ministro

da agricultura foi á secretaria

ás dez

lioras e meia. e que dos quatro

directo-res não achou nm só paYá remédio.

Do um (Vellea sabo o liscivrHwllto qua

ainda não tinha chogndo á vepnrtição,

por estar primeiro a

fazor o expediente

da secretaria para o Joriui1

inercio.,

Ilypocrita l

¦

do

Com-OmoTliiwruo ilo tuM|iit«l ,ia SaiilaGOS» da JJH8-rlrordlii, dos hosplcloi de. 1'a.lre ff, An iNoina Senhora dn San.lo, de s. João iiaptlsta, da No;s& firidiora do Soccorro e do Nossa Senhora dai Dores, em Caüciulura, foi no dia 21 da agosto o netaiinle: eslslluni 1.001, cntiaram 3!, salilram 35, lafiecõraiii le eiiítani 1.801;

O ílioviinanlr) da Sala do llanco o dos torios publicas foi, no mesmo dia, de 342 cônsul-lanli'5, paia os ijiiaai sn aviaram 4.45 receitas.

Ante-hontem, ás 8 horas

da noite,

houve grande sarilho dentro do

bote-quim _¦. 8 da rua do Porto, promovido

por cm grupo de desordeiros, que, ao

avistarem a patrulha, infiram,

conse-guindo osta prender .Tnsc Bernardiho

Gonçalves e João da Silva Teixeira, que

faziam parte d'aquollo grupo.

Foi nomeado membro

effectivo

do

Instituto Histórico o Sr. Dr. Francisco

Ignacio Ferreira.

Do um ('lesasfre conlVistador dá o

imiaya. de Resende, ti seguinte noticia:

a ni)inin'.'o 10 do corrente, ao meio-dia,

estavam dous filhos do Sr. Antônio

Do-mingues Soares GranviRe, de

nomes

Edmundo, de 15 annos, e Adalberto, de

9 annos, rio quintal da casa onde

re-?H!em, oecupando-so o primeiro a matar

passarinhos com uma espingarda c o

segundo a chupar 1 iran.iar-,

A espingarda oom quaEdmundo e3tava

dispararou casual monte, indo os

pro-jectís ferir a Adalberto no psito, braço

direito e rogião do figado.

Devido talvez ã grando distancia que

os separava, deve-se o não lhe

terresul-tido a morte instantânea. >'

OS

S>.»TBJSf)l!353-1»S

Foram

creados diversos corpos de

guardas nacionaes na comarca de Pelotas,

província do Rio Grande do Sul.

Foram lnlo? na eapelln Imperial, no dia 15 do corrento. o.> sogulntcs proolamas de casJtnenlo:

João Silveira da Silva ÍTnfflaá rnin Eugonia Ma-ria .Ia Silva. Anlonio MSiaSilrdlnlvj com 1'nuiclsca Antania ila Cóncciçiiu, Joanuim llodrigncs Scqaiio cora licoliiuln Borirlmies dn Goaceiçüo, 1'raiuasco .Tose Nabiico de Araújo Freitas com Anua Pires de Atevojjo Var. Lobe, Anlonio Ignacio Vieira com Maria I;ri.'icia Caii''.i(ia, Francisca Marrjifcs da l'o:i-sce.a com Maria dei llc!« ferreira dos Santos, Romeu llirreiro bousada com (Teorgiiia Ilesa Mar-ciano, Aur.'ii5to do Olivrára -Doarailo com Maria IgDBkXSCrfer, Josó Tarirrcs r.oile com Ambníni Teiifirn Coelho, José Manuel 1'ccelrn com ..lana ÀuíBStn da i;one?irto, ll'rrn!irrto Coelho da Ol-.veir» «om Celcslin» Kosii-(le Almada, loaipiim Antomo dn Mnttos com Cirlola íillia- «Io* ___>¦» .Brs _•> Mannel Simíes Correia com Anlcm.i I.nua da Rofilm, Jos.) Anlonio Hstciâo com

C<"»>"-nilnaP.c-Ja de Mello, ío;a Ansnüo a» Silwncí

Os Rothschilds, nm Londres, são.

gra-cas ao príncipe de Galles, verdadeiros

potentados, do mesmo mudo que

na

City elles são ostenhores rio comuiercio.

Sc o tino financeiro do barão Lionel

não se transmittiii cm toda a sua

pleni-tudo a cada um do3 seus tres lillios, i

força é confessar que cada qual possue

merecimentos acima do vulgar.

Os Rothschilds de Londres formam

uma espécie de trindade, cuja primeira

pessoa d sir Natlinniol; a segunda

Al-fredo e n terceira Leopoldo. Sir

Natha-niel d o chefe supremo,

occnpando o

primeiro logar no conselho de familia,

a é tratado com graude deferencia pelos

seus

dois

irmãos.

As suas maneiras

são um tanto desagradáveis á primeira

vista.

De tal modo o preoecupam os

nego-cios. que não tem tempo de pensar nas

nniotiidades do trato social e a:e_ parece

contrario a elhis. Isto, pòfdnr, não passa

de simples apparencia ;, sn os que o

vJoni pe a primeira vez rfcham-n'ò áspero

e imperioso, os qne o conhecem melhor

sabem que no fundo 6 bom e

sympa-thico, genoroso e leal amigo. Os outros

dous irmãos tôm o seu logar á parte na

economia de New-Court.

O mais joveff, Leopoldo, occopit-áe das

questões secuiidarias edos

pequenos-tra-l.alhos: mas fora do escriptorio o um

homem de spwt o de * divertimentos;

membro do Jockéy-Citib c proprietário

de cavaüos de corrida. Alfredo não se

pfeoccupA muito do que se plissa nos

eacriptorioí, mar, recebe muito, tanto em

Londre-s como no Campo.

O príncipe de Galles ô contado entre

os seus hospedes mais

(requentes.-Ila um quarto membro da família

Rnthschild, em Londre3, quo, «em se

achar ligado a algum das seus

osfubo-leciraanlos bancarias, faz muito para

alargar a in(lu3ncia o a popularidade a

atigituntar a dignidade d'esl» grandr

A opera correu liem. Os exiitentos

podem dizer que a Sra, Repotto não deu

uma condisha interprotáção nem cantou

valentemente o panei da poética

Mama-rida. Que o Sr. Brpggi não foi um

Va-Icntim muito para elogios.

0 qua nos pareceu foi o socuinta:

"Marconi

foi iim exeollento Fausto. Voz

agradável, mndnlnda com doçura a

sua-viilade, prosta-30 inteirtimenle nos papeis

dns pecas d'esta ordem, onde não ha

concertantos que a pretendam abafar.

Por isso. no 2* acto, na ária Salve

dimora. bem como no duetto seguinte e

no do ultimo acto, fez-3fi applatidir, pela

delicadeza com que executou-os.

Tambnrlini, um bom

Mèplijstophekvi:

A sua voz é cheia, vibrante, clara,

so-nora. A sua figura na scena ó

aymna-thica, attrahGiite, e nota-se um certo

cômedimonto na sua maneiro dramática.

E' flnalnioiito um cantor que agrada

Bcmpre... nos papeis da diabo.

A Sra,

'Rcpetto talvez não [agradasse

inteiramente o a todos na parto <!e

Mar-gnridn. E1 que a sua especialidade

—_a

dos lloreios e dos gnrganteiados — não

tem no Faiiíio ensejo de bom

evidenciar-sec de sobresahir. Entretanto, quem

no-gará qno a Sra. Repetto na ária das

jóias cantou com mimo o deu-nos o mais

sublimo e completo tvpo de uma

vertia-deira ingênua thcatral. choia de

mei-guice, leviandade e graças ?

Do Sr. Broggi nao se pôde dizer

mui-to. mas também não so pôde aflirmar

que houvesse sacrificado o conjiincto.

Da Sra. Capellí lia a dizer quo fez com

graça o panei de Martha. c quanto á

Sra. II. Slahl,

essa demonstrou boa

vontade na ária to pnrlntc d'amor, como

nos outros trechos confiados áo seu

in-significante papel deSiebel.

Não foi um suecesso a representação

do Pausto; mas também nunca o foi

aqui. O publico que. em uma quasi

en-cliente, assistiu an espectaculo,

applati-diii com vontade o demonstrou que r;ihe

bem apreciar os esforços da companhia

b o intiegivcl merecimento dos artistas

-.uc a compõem.

Pelo ministério da guerra foram

con-codidoa trinta di s dn licença nn alteres

do 9' batalhão do infantaria João Paulo

Junqueira Nabuco do Araújo.

-1'HBA.VKOS » ..

SaiifÀnn».—Noites dn ludin-I.iicinda—A./Píric/w/í.

1'lienk Dramática—0 lYovi.e, cm lienefieio.de nm pai do fariiilia.

Rerili;.a-se amanliã no Ihealio SanfAnna n fes-l ivafes-l cbmmernprativo da morto do grande actor João Caetano.

O dislinclo aclor Rossi faz beneficio na próxima terça-ii)ira com a Oitiie.

0 Cliili Alhlelico Fluminense roalisa hoje no prado da rua do Com!» do liomlim magnicas cor-ridas a nè o a volocipedcs.

Ha liojo corridas nn Foot-Rink Club. y

O Diária do Broiil vem cheio da

no-ticias, cada qual melhor..

Veiam !;i :

-Vara chefe de policia da província

do Rio serão nomeados os Sis. Pereira

Franco o Podro do Barros.

_ O Sr. Coolho Bastos será nomeado

chefe de policia ao mesmo tempo para n

corto e para uma das nossas províncias.

Bulam com o Mario do Ttrazil, que elle

é capaz de nomear o liomem-chefe de

policia om uma província

da Republica

Argentina.

O Sr. Dr. Accacio deAguiar ser nomeado delegado da corte.

Delegado dn corte ? Naturalmonto uo Cassino.

Da Dtiíroçfiõo :

Então, doutor ? acha quo minha

sogra...

Socague, senhor I A moléstia i grave, mas liai do salval-a.

Quem, a moléstia ? Não, sun sogra I

Oh! doutor I Por quem

antes a moléstia, coitada.

Rialto

vai

é I Salve

Creoti-S8 no município da Manga, da

comarca da Jeromenha, na província do

Piaiihy. uma secção do batalhão da

ro-serva com quatro companhias o n

desi-guação de íoi"*eira.

Pelo Sr. Dr. juiz de direito do •!'

dis-tricto

Criminal, foi

pronunciado

no

art. 205 do código criminal (ferimentos

graves), Thootoiiio Francisco Siivares.

que no dia 22 de junho do corrente

anno, na praça muiiicipril, canto da rua

da Imperatriz, ás 6 lioras da taule, feriu

sua

ex-nmasia, Isabel Maria da

Con-ceição.

Foram elevados: a 8 companhias o 30*

batalhão de guardns nacionaes das

Ala-goas; o á categorja de lirtfaltnfò a secção

do reserva do

município dos

licos,

no Piauiiy.

A HISTORIA DOS HARENQüES

Já se descobriu o niystcrio dos dois

birriscom peixe prensado, encontrados

na gare de Panfin, em Pariz. o quo

con-Hnhiira, alem do peixe, grandes somm.is

de ouro e prata cm moeda.

Nos prim iror. dias do abri!, uma

se-nhora eleganlcmeiitc vestida apeou-se,

na estação de. Panlin, do comboio quo

vinha da Leste. Entre os diO/crente"-

pa-colosso bigagem trazia um barril

pe-queno. qne não quiz levar c.imsigo,

dot-xanilp-o por isso na gare. o dizendo que

o mandaria depois buscar.

Decorreu tempo, e comq,clla não

appa-eecesse, o director da estação, mandou

Foi lionlem entregue á illustre aclriz Duse-Chncclii; por uma commissão do alumnos da Arra-(leuiia de Be!la3 Aries, cm nome do seus collegas, ura bollo quadro do r.eadcraico .1. B. Castesneto, representando a entrada da çidnda do Rio de

Janeiro. , ,-.-:_

A distineta açtrií agrailecendo essa prova de apreço.olíorecon a sua ptiotògrapliia a cadunm dos mcmliros da commissão.

O empresário Clilncchi renovou o contraclo do theatro do S. í'clrn de. Alcântara até 7 do proiimo

mez. „ .

No dia 8 parle a companhia, no rapor Orions, paraBuonos-Ayros.

E' esperada r.o dia 8, do fliiciios-Ayi-cs, a com-panliia ilramaiica franceza dó ompreziipo Massenct, a qual irá Irahalliíii' no lliealro SanfAnna.

O emprezario do Curai' Cantai de Londres pa-reco que, na Irauporaila que acaba dn terminar, nao obteve lucro al.um, e utó lia quem anpDonha quo perdeu.

E não ó "ara admirar.

O r.lugurl do lliealro custava 4:0008 por semana, a diva Adelino Palti.recohíapor cada recita 0:800'., e as oulras despezas, artistas, orcheslra, empregados e rmiiuncios. completavam um total do ¦1.U00 liliras (fJ:0JJ0«) por.nolto.l

Cnmiiienlaiido a oiagrracrio d estas dcsprzas, um jornal francoz diz que lia nisto uni circulo vicioso, de quo nenhum emprezario é, cannz de sahir, porquo as prima-dnnas de reputação tomam para si o qua poderia constituir o lucro do empre-.ario, c as que não tòm um nome feilo 11=10 r.llrahem o publico.

Faileceu om S. João d'El-Rei o Sr.

Gui-lherme Dallc Appalo. o na freguezia do

Nazarolli, do mesmo município, o Sr.

Joa-quim Leandro.

O primeiro trabalho, o das obras com

-ydctnmento terminadas, ostá qttást nca

lvado-. Apenas faltam algumas folhas

piuu miuierat'ou classificar. S5o tudo

obras da thoatro, ccompoem^sei da Cinco

peças,, que serão publicadas n'um sd

vo-lume no 1' do outubro próximo.

Já. se examinaram também algumas

dns obras começadas e não intoiramenta

terminadas : são versos que se

'referem

qaiarsi todos ao período do" oxilio e do

imporio. O volume que oa conliver sar»

do algum mm!» o intermediário aos Çhê ¦

iiiÀente o á Anuce tcrrible.

O titulo jn estava dado por Vfctor

Hugo : deverá ser: Les qmiégj» fitHcvte a

appnrecerá, suppõe-se, no 1* de abril do

próximo anno.

n

As outras partes dos trabalhos

incom-plotos do poeta, exigirão muito mala

tampo e cuidados. Andam com ciTeito

muito"esparsas em toda» as gavetas a

por cima do todas as mesas do trah duo.

Já r,e examinou um primeiro caderno

de 2.â2 tiras o ha ainda 300 cadernos

como oste.

K' preciso examinar tudo,

tndo, tudo classificar. Nos envoloppes.

nua margens tios jornaes. acha-se um

verso, uma palavra, algumas vozes um

titulo,

II'. comtudo, a esperança de qua noa

mezes da outubro o abril de cada anuo

se publique um volume dVstn longa serio

ile prosa e do versos, quo terá como

ti-tulo, sogtindo a vontade do mestre*.—

1'Ociían.

TESTAÍHB3KTOÍ

'

V

:.'i "-••<

Fallecou no din 21 do corrente Manuel

Barbosa da Silvn, natural de Portugal,

filho legitimo da

Luiz Barbosa e da

Atina Antonia da Silva, ambos já

falia-e.irios.

Era casado com Maria Rosa da Silva,

de cujo enlace não existerii lllhos.

Nomeou testamentairose invciariantes

de seus bens: mn I- logar a seu sogro

Jqsé do Almeida e em 2* Eliznbetll Luiza

da Cunha Viamin, ns quaes dá por

abo-nados em juízo e fora (1'elle,

indepau-denta de prestação de fiança.

Da sua menção deixou os seguinte»

legados : a sua mulher todos os moveis,

loitcn c roupa existentes na casa do sua

residência, o mais a quantia de 5008000

livre de imposto, para seu alimento até

a conclusão do invcrttario ; igual quantia

para sor dividida por seus trás afilhados

Francisco Barbosa, Manuel da Almeida

o um filho de Francisco

Antônio da

Nobrega: a João Marinho Bastos, o seu

rologio de ouro : n seu caixeiro de nome

Carneiro, COORDOO.

O sou funeral ficou á vontade de seu

tostnmontoiro, que mandará dizer cinco

misria? por sua alma a outras tantas

pelas de aetis pais.

Instituiu herdeiros doa remanescentes

de seus bens a setis irmãos Bernardiua,

Atina e Antônio Barbosa, residentesem

Portugal, rogando n seus tastamenteiros

que promovam a Uai entrega do quo

tocar a suas irmSs, quer (Vaqui, quer

rio que possuo em Portugal; que lhes

deve ser dado de preferencia, no

paga-mento quo se lhes fizer, isto ó, a todos

tres, para verificação do que receberá

sua mulher mais a quantia de 5003. para

de sua parte desistir de qualquer direito

que. como meeira, possa tor n'esseshens.

Marcou o prazo da loi para conclusão

d'oste testamento, feito em 0 de fevereiro

de 1S83, approvado pelo escrivão do jltiz

de paz do 2* districto da freguezia de

Santa Rita, Podroso, e aberto no dia 22

do corrente om presença do

desembar-gador juiz da provodoria.

No dia 5 de setembro, os commissanos

vaceinãdòros do Jacarépaguá, Inhaúma

fi Irajá, procederão.á segunda visita

an-nual

nas differontcs escolas publicas,

v.iccinando o revaccinando 03 alumnos

que ainda não tenham prehençhido essa

formalidade, para sua admissão o

con-servação nas aulas.

RECLAMAÇÕES

Os moradores do lado esquerdo do

BouleVard Vill i Izabel estão ha mais

do cinco dias sem uma gottn d'agua

pára as primeiras necessidados

da vida.

Attribuem elles esse facto á má

cem-preheitsão das ordens recebidas pelos

«unidas dos registros, e pedem qno por

elles intareedanios junto d? quem

com-petir.

Por serora

capoeira» conhecidos c

acharom-sa em exorcicio de suas

func-ções,

for'ra ante-hontóm emaimados

Fr iKàsco José da Silva, Jos^Theodoro,

Marcos da Silva OoRta, vulgo». Ji«rm><ir

José Antônio dos Santos, vulgo CoriíM

TESTIllíSTO L1TTBÍIAU10 DE VICTOR HUGO

Declara quo depois de sua morte todos

os seus manuscriptos o tudo quanto

existir escripto i ela sua mão. seja posto

á disposição dos sins tres amigos Paul

Meurice, Augusta Vacquerie o Ernest

Lèfòvre.

Encarrega-os de publicaram os seus

manuscriptos do seguinte modo:

Serão classificados em tres cithegorias:

Na primeira, r.s obras Completamente

terminadas ;

Na segunda, ns obras começadas,

ter-minadas em parte, mas não acabadas;

Na terceira, os esboços, os fragmentos,

as idens esparsas, em verso ou prosa,

es-palimdas nos seus livros da lembranças

on om folhas soltas.

Poda aos seus tres amigos, ou a

"um

escolhido entre elles, pnra fazerem a

se-pái-iiçao com o maior cuidado, inspirados

no espirito e no pensamento que elles

lhe conhecem, ecomo elle próprio o faria.

Pede-lhes para publicarem com os

in-tervallos quejulgarcm conveniente entre

cada publicação:

Primeiro, as obras terminadas ;

Em seguida, as obras começadas e em

parta acabadas;

E por flm os fragmentos e ideais

es-parsas.

Esta ultima cathegoria de trabalho»

formando o conjuneto de todas as suas

ideas, embora sem ligação apparente,

formará vários volumes e será

publi-cada sob o titulo Oceano.

A propósito do titulo escolhido diz o

mestro :

I.KC.ÇI tudo isso foi escripto durante o meu exiiio. Dou ao mar o que recebi do mar.

Reserva cem mil francos da sua

for-tuna, para fazerem fuce ás despezas de

todas as suas obras.

Os seus tres amigos, pagas as

des-pezas, receberão na proporção do

tra-ballio de cada um, para dividir entre si:

1* — 15 "/. dos lucros líquidos, sobre

a primeira cathegoria dns suas obras;

2' — 25 •/

dos lucros líquidos sobre

a segunda cathegoria.

3* — 50 •/, dos luc.os líquidos sobre

a terceira cathegoria. que exigirá notns,

prefácios talvez, muito tempo o muito

trabalho.

No caso que o julguem útil, publicarão

a» auas cartas, para o que expressamente

Pov (orem commettido diversos furtos,

foram ante-hontem recolhidos a diversas

estações policiaea os indivíduos de

no-mos João Braga, Josd Alves de Oliveira

e Firmino Octaviano.

136 Antônio On» fsanws. viu_,u uvrwju» bjdu.» cnrius,"jErn o quo cíimdo»»""."^.

Nicolau, escavo de Joaquim Perôs de õ* oncarroga. om virtude.dó principio

Figueii-sd».

'7*

í.do ím' A* c _r_ m pertencera, tão a (.'.'.em

OltlTUAUIO

Foram sepultados no dia 18 do agosto: Poicina do Jesus, liraz.ileira, id annos, solteira. Anemia profunda.—Francisca Jusiiniana do Bar-ri», fluminense, 00 annos presumíveis, solteira. Febre, perniciosa algtda.—Bcrnardlnò, lilho do An-tonio José da Cunha, fluminense, 3 r.icze.s c 20 dias. [ilniii.—Cilicmar, lilha do llc.-nar.lirro Josó Pinheiro, iliiininensc, 17 inuzes. Castro cntciitt',—Rita, afn-cana, !10 annos presumíveis? Lesão cardíaca. — Monsenhor Bernardo í.vra da Silva, Ihimiponsc, OJ annos. I.esão orsaiiica do coração.—Ventura, chini, !i2 annos. casado. I.esão cardíaca. — Joanni Cárolhla ItoJrisu.^s Lopo.s. Iluinlncnso, iS annos. solteira. Lymphalito perniciosa. - .Maria Cuillier-miua da Souza, portiiítiOíPi 30 anuas, casada. Mau,.—Maria Josó'da Silveira. Iliiiirinansc, rll!<in-no«, solteira. Moléstia do Hright — Teimo Mnnü Varques. portuguez. i-2 annos. solteiro. McniugO cnceplialltc—Jacinllia Jnlia, poitagucia, 40 an-nos. Pneumonia dupla. — Antônio Ferreira Al-ineiila, (Iriroinonso, 70 annos, solteiro. — llicard Jcans. inglez. 35 annos, solteiro. Bliourilatismò ar-lictilar.—Lnufa; filha ds João Francisco da Cruí, linmiiien.se, 7 dias. Tétano dos recem-nascidos.— Maria, fillra do Antonia Malhildo dn Oliveira, Id ro. —Anloni., Bcniardiuo Falcãoj 23 annos, viuvo. Tiihorcniosc pulmonar. — líarh Carolina do líli-veira Corí-ca, fiurninense, 35 aniros, casada. TUnori rulos uelmoaarcs.-.lorvpiim AlVfis Ferreira ltc.,'al, fiuniinense, IS linnos, solteiro. Idem. — Jusliua Maria da Conceição, fluminense, 30, aniios, sol-teira. Idem.—Antonia Maria da Silvn, panlis"), 40 annos, casada. Idem.— Cliristnvão Macom, ia-olez. 23 annos, solteiro. Idem.—Cm fato, filho da

José Carcia. .

Sopnllaram-se mai-, 2 escravos, qua failaccrara ua lesão cirdiaca l o I sem ileclavaeío. . ¦

No numera dos 2t sopnlládòS nos cemf-rrrios pa-Micos incluem-se 7 indig.aitcs cujos enterros t«

lizcraai grátis. ,

Di* 19:

Carolina Can--c, fluminense, 35 ruínas; viuva. Ancina alceros,.—João, liltio de Jor.o Josc \cu-tura, 3 mezes. Atlinisia. . Al^irc, lilho da Maria Cerolda de Araújo, rriminensc, fa mezes tdtnn.— —Jnsllna Maria do Espírito Santa, ruiipista, 45 airhos. Cacfieilá canwaosa.—Sidonii Amélia im-diClK», fluminense', 43 cauos, cisada. Conijestao ce*ol>rál.-Joaquina M-aria da Clona, Bumincnsc, 70 annos, solteira. Coug^lão hemorrhagica.-ttiia-liilonia Ouinlanllha do Carvalhi, hrarilcira. tran-nos. canada- ConRoslã) pulmonar. — Joanna Fran-risca Alves, fluminense, 23 aanos, solteira. Idom.— José. OH» da Francisco Manm I DlM, fluninonj*. 11 ir.czcs. Convulsõts.-.-Ondina, fiilia de Jos c-M»-ria Tdttirâi fluminense, 0 miiai. EnlcnU) agudi. —Um feto, filho de João Vieira Bsião.-Jean

Pon-gntad, rnincn. J8 snnos. tíoto. 1'ebtc permeio»

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