• Nenhum resultado encontrado

ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR / APC 05

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR / APC 05"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR / APC 05 Disciplina: Língua Portuguesa

Professoras: Ana Maria dos Anjos e Sonia Brumatti Turmas: 1ºs Anos A, B, C, D, E, F, G

Prazo de entrega: 11/06/2021

MATERIAL PARA LEITURA E ESTUDO

Este documento contém os conteúdos de Língua Portuguesa a

serem explicados nas aulas remotas e para resolução das

atividades propostas na APC5

FONEMA

Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:

amor - ator morro - corro vento - cento

Os fonemas geralmente aparecem representados entre barras: /m/, /b/, /a/, /v/, etc. FONEMA E LETRA

1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra s representa o fonema /z/ (lê-se zê).

2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x. Exemplos:

zebra casamento exílio

3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode representar:

- o fonema sê: texto - o fonema zê: exibir - o fonema chê: enxame - o grupo de sons ks: táxi

4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas. Exemplos:

tóxico fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/ letras: t ó x i c o 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 galho fonemas: /g/a/lh/o/ letras: g a l h o

1 2 3 4 1 2 3 4 5

5) As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: compra

conta

Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem. Veja ainda:

nave: o /n/ é um fonema;

(2)

6) A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema. Exemplos: hoje fonemas: ho / j / e /letras:h o j e

1 2 3 1 2 3 4 CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS

Vogais

As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua, desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba há necessariamente uma única vogal.

Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entreaberta. As vogais podem ser: a) Orais: quando o ar sai apenas pela boca. Por exemplo:

/a/, /e/, /i/, /o/, /u/.

b) Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais. Por exemplo: /ã/: fã, canto, tampa

/ /: dente, tempero / /: lindo, mim /õ/ bonde, tombo / / nunca, algum

c) Átonas: pronunciadas com menor intensidade. Por exemplo: até, bola d) Tônicas: pronunciadas com maior intensidade. Por exemplo: até, bola Semivogais

Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Nesse caso, esses fonemas são chamados de semivogais. A diferença fundamental entre vogais e semivogais está no fato de que estas últimas não desempenham o papel de núcleo silábico.

Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: pa-pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca é o a. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico i não é tão forte quanto ele. É a semivogal.

Outros exemplos: saudade, história, série.

Obs.: os fonemas /i/ e /u/ podem aparecer representados na escrita por "e", "o" ou "m". Veja:

pães / pãis mão / mãu/ cem /c i/ Consoantes

Para a produção das consoantes, a corrente de ar expirada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela cavidade bucal. Isso faz com que as consoantes sejam verdadeiros "ruídos", incapazes de atuar como núcleos silábicos. Seu nome provém justamente desse fato, pois, em português, sempre consoam ("soam com") as vogais. Exemplos:

/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc. ENCONTROS VOCÁLICOS

Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias.

É importante reconhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato.

Ditongo

É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser: a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal. Por exemplo:

(3)

b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal. Por exemplo: pai (a = vogal, i = semivogal)

c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca. Exemplos: pai, série

d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais. Por exemplo: mãe

Tritongo

É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal. Exemplos:

Paraguai - Tritongo oral quão - Tritongo nasal Hiato

É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Por exemplo:

saída (sa-í-da) poesia (po-e-si-a) Saiba que:

- Na terminação -em em palavras como ninguém, também, porém e na terminação -am em palavras como amaram, falaram ocorrem ditongos nasais decrescentes.

- É tradicional considerar hiato o encontro entre uma semivogal e uma vogal ou entre uma vogal e uma semivogal que pertencem a sílabas diferentes, como em ge-lei-a, io-iô.

ENCONTROS CONSONANTAIS

O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:

- os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se...

- os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...

Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go...

DÍGRAFOS

De maneira geral, cada fonema é representado, na escrita, por apenas uma letra. Por exemplo: lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.

Há, no entanto, fonemas que são representados, na escrita, por duas letras. Por exemplo: bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.

Na palavra acima, para representar o fonema |xe| foram utilizadas duas letras: o c e o h.

Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = letra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos: consonantais e vocálicos.

Dígrafos consonantais

Letras Fonemas Exemplos

lh lhe telhado

nh nhe marinheiro

ch xe chave

rr Re (no interior da palavra) carro

ss se (no interior da palavra) passo

(4)

gu gue (seguido de e e i) guerra, guia

sc se crescer

sç se desço

xc se exceção

Dígrafos vocálicos

Registram-se na representação das vogais nasais.

Fonemas Letras Exemplos

ã am tampa an canto em templo en lenda im limpo in lindo õ om tombo on tonto um chumbo un corcunda Observação:

"Gu" e "qu" são dígrafos somente quando, seguidos de "e" ou "i", representam os fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo. Nesses casos, a letra "u" não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o "u" representa um fonema semivogal ou vogal (aguentar, linguiça, aquífero...) Nesse caso, "gu" e "qu" não são dígrafos. Também não há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o" (quase, averiguo).

"Fonema" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2021. Consultado em 17/05/2021 às 16:27. Disponível na Internet em https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono2.php

"Encontros vocálicos" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2021. Consultado em 17/05/2021 às 16:27. Disponível na Internet em https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono3.php

"Encontros consonantais" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2021. Consultado em 17/05/2021 às 16:32. Disponível na Internet em https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono4.php

DENOTAÇÃO e CONOTAÇÃO

Denotação

Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real, dicionarizado das palavras.

De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial, cujo objetivo é transmitir informações, argumentar, orientar a respeito de diversos assuntos, como é o caso da reportagem, editorial, artigo de opinião, resenha, artigo científico, ata, memorando, receita, manual de instrução, bula de remédios, entre outros. Nesses gêneros discursivos textuais, as palavras são utilizadas para fazer referência a conceitos, fatos, ações em seu sentido literal.

Exemplos:

• A professora pediu aos alunos que pegassem o caderno de Geografia.

• A polícia capturou os três detentos que haviam fugido da penitenciária de Santa Cruz do Céu.

• O hibisco é uma planta que pode ser utilizada tanto para ornamentação de jardins quanto para a fabricação de chás terapêuticos a partir das suas flores.

(5)

• Amor: forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais.

Conotação

Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso. O sentido conotativo modifica o sentido denotativo (literal) das palavras e expressões, ressignificando-as.

De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano. Entretanto, são nos textos secundários, ou seja, aqueles mais elaborados, como os literários e publicitários, que a linguagem conotativa aparece com maior expressividade. A utilização da linguagem conotativa nos gêneros discursivos literários e publicitários ocorre para que se possa atribuir mais expressividade às palavras, enunciados e expressões, causando diferentes efeitos de sentido nos leitores/ouvintes.

Exemplo:

Leia um trecho do poema Amor é fogo que arde sem se ver, de Luiz Vaz de Camões, e observe a maneira como o poeta define a palavra/sentimento 'amor'

utilizando linguagem conotativa:

Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói, e não se sente; É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer;

É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? (Luís Vaz de Camões, séc. XVI) Resumo:

Denotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido literal, dicionarizado. A conotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido figurado.

FIGURAS DE LINGUAGEM

Figuras de linguagem são formas de expressão que destoam da linguagem comum ou denotativa. Elas dão ao texto um significado que vai além do sentido literal, portanto permitem uma plurissignificação do enunciado. Por exemplo, na frase “Fabiano tem muita cara de pau em aparecer aqui depois de tudo que ele me fez”, a expressão “cara de pau” indica que Fabiano não tem vergonha na cara e não que a cara dele, literalmente, é feita de madeira. Assim, temos as figuras:

(6)

• de sintaxe ou construção;

• de pensamento;

• de som ou harmonia. O que é figura de linguagem?

Uma escultura de madeira pode ter, literalmente, uma cara de pau.

A figura de linguagem é uma forma de expressão que se distancia das regras da linguagem denotativa. Assim, ela pode ser plurissignificativa. Queremos dizer com isso que, ao empregar uma figura de linguagem, o enunciador possibilita uma interpretação para o seu enunciado que extrapola o sentido original, este associado a uma leitura literal dos fatos, isto é, não interpretativa. Por exemplo:

A pedra chorou de tristeza.

Nesse exemplo, o sentido denotativo (original) é que uma pedra verteu lágrimas de seus olhos porque estava triste. Porém, sabemos que pedras não têm olhos e, portanto, não podem chorar. Assim, essa expressão afasta-se das regras da linguagem denotativa para assumir outro sentido.

Desse modo, o fato de a pedra chorar mostra o quanto determinada situação é triste. É tão triste que até uma pedra poderia chorar. Nesse exemplo, a pedra foi personificada, foi tratada como se fosse um ser humano, portanto capaz de chorar e sentir tristeza.

Figuras de palavras ou semântica

Comparação

Uma relação de comparação explícita entre dois termos, marcada pela presença de conjunção comparativa.

O pensamento é como um diamante bruto.

O pensamento é tal qual um diamante bruto.

O pensamento é igual a um diamante bruto.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Metáfora

Comparação implícita.

A razão é a luz na escuridão.

Observe que a “razão” está sendo comparada com a “luz”. No entanto, não há nenhuma conjunção comparativa explicitada entre os dois termos. Portanto, se a frase fosse “A razão é como a luz na escuridão”, não teríamos mais uma metáfora, mas sim uma comparação.

No primeiro exemplo, temos uma metáfora impura, assim classificada quando os dois elementos da comparação implícita estão explicitados – no caso, “razão” e “luz”. Já na metáfora pura, isso não acontece:

Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas

Pensem nas mulheres Rotas alteradas

Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas oh não se esqueçam Da rosa da rosa

Da rosa de Hiroshima

A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A antirrosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada

(7)

No poema A rosa de Hiroshima, de Vinicius de Moraes (1913-1980), a “rosa” a que o eu lírico se refere é uma metáfora para a bomba atômica, ou seja, ela é comparada a uma rosa. No entanto, em nenhum momento, a bomba é explicitamente mencionada no poema. Para saber mais sobre essa figura de linguagem, acesse: metáfora.

Metonímia

Substituição de um termo por outro, desde que haja uma relação entre eles. Assim, pode haver a substituição:

• do autor pela obra:

Você não vai acreditar: comprei um Caravaggio.

(isto é: comprar um quadro do Caravaggio.)

• do possuidor pelo possuído:

Amanhã, vou ao médico e não se fala mais nisso!

(isto é: ir ao consultório do médico.)

• do lugar pelo produto:

Ela só fumava havana e nada mais.

(isto é: fumar charuto produzido em Havana.)

• do efeito pela causa:

Aqueles líderes insuflaram a guerra no coração dos jovens.

(isto é: insuflar o ódio, causa da guerra.)

• do continente pelo conteúdo:

Todos os dias, bebo uma xícara de chá de boldo.

(isto é: beber o chá que está na xícara.)

• do instrumento pelo agente: Amanda é um bisturi excepcional.

(isto é: é uma cirurgiã excepcional.)

• da coisa pela sua representação:

Ninguém fala mal da minha terra sem antes me pedir permissão.

(isto é: falar mal do país, estado ou cidade.)

• do inventor pelo invento:

O Linux é um sistema operacional gratuito.

(isto é: linux é a invenção de Linus Torvalds; a palavra vem da união do nome de seu inventor “Linus” com “Unix”.)

• do concreto pelo abstrato:

Na minha vida, encontrei muita gente sem coração.

(isto é: gente sem sentimento.)

Uma pessoa “sem coração” não se importa com o sofrimento alheio.

• da parte pelo todo:

Este foi um livro escrito a quatro mãos.

(isto é: escrito por duas pessoas.)

• da qualidade pela espécie:

Os irracionais também têm seus direitos.

(8)

• do singular pelo plural:

O artista é livre para expressar pensamentos e emoções.

(isto é: os artistas são livres.)

• da matéria pelo objeto:

“Quem com ferro fere, com ferro será ferido.” (isto é: ferir com espada.)

• do indivíduo pela classe:

Era mais um camões incompreendido.

(isto é: ser mais um poeta incompreendido.) Figuras de pensamento

Hipérbole

Exagero na declaração.

Estava com tanta fome que podia comer um boi inteiro.

Comer um boi inteiro, de uma só vez, por ser humanamente impossível, é um exagero.

Ironia

Sugerir o contrário do que se afirma.

A pontualidade daquele médico é britânica. Só esperei duas horas para ser atendido.

A ironia depende muito de um contexto, ou seja, da situação em que é inserida, do conhecimento do interlocutor sobre o fato ironizado, além de outros elementos, como gestos (na linguagem oral).

Antítese

Oposição entre palavras, expressões ou ideias.

O bem e o mal caminham de mãos dadas no coração humano.

Paradoxo ou oximoro

Antítese que expressa uma contradição.

Ninguém parecia ouvir, mas a menina gritava em silêncio.

Note que é contraditório alguém gritar em silêncio, já que o grito se configura em um som. Resumo

→ Figuras de linguagem são expressões conotativas. → Figuras de palavras ou semântica:

Comparação: relação de comparação entre dois ou mais termos, separados por conjunção.

Metáfora: comparação implícita entre dois ou mais termos.

Metonímia: substituição de um termo por outro equivalente. → Figuras de pensamento:

Hipérbole: exagero na declaração.

Ironia: sugerir o contrário do que se afirma.

Antítese: oposição entre palavras, expressões ou ideias.

(9)

Assista aos vídeos:

Denotação e Conotação no Enem - Brasil Escola - https://youtu.be/gupgfmrx2gU

Figuras de Palavras - Brasil Escola - https://youtu.be/fDslEF5Jzn8

Figuras de Pensamento - Brasil Escola - https://youtu.be/U9VIWK9rb64

Estilo Individual e Estilo de Época

A arte é um meio que o ser humano utiliza para mostrar o mundo; a sociedade; o cotidiano; valores políticos, sociais e religiosos. Quando o assunto é arte deve lembrar uma relação clara entre homem e linguagem. Logo, a arte do escritor cria a sua arte com base em sua visão, seus pensamentos, sua realidade e assim um estilo. Este estilo pode ser em forma de prosa, poesia ou verso.

Estilo individual é a maneira peculiar com que cada escritor manipula a linguagem literária. Refere-se à capacidade de usar técnicas para obter um melhor resultado estético.

Estilos de Época (também chamadas de Escolas Literárias ou Movimentos Literários) representam o conjunto de procedimentos estéticos que caracterizam a produção literária de determinado período histórico.

Portanto, o melhor meio para entender uma obra ou autor é uma leitura minuciosa de sua obra identificando e reconhecendo as características do estilo individual e as típicas do estilo de época.

A literatura brasileira foi fortemente influenciada escolas literárias portuguesas, pois, o Brasil foi colônia de Portugal de 1500 até 1822, quando tornou-se independente;

Assim, a literatura portuguesa e brasileira estão inter-relacionadas e para compreende-las de forma eficiente é necessário estudar a origem da literatura portuguesa e sua influência na literatura brasileira;

LITERATURA NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA

A Idade Antiga - ou Antiguidade - também chamada de Idade Clássica - é o primeiro período da História humana: ela começa com o surgimento da escrita e termina com a queda do Império Romano. Antiguidade Clássica refere-se principalmente às civilizações grega e romana, que estariam na gênese da formação da civilização europeia. Assim, a Literatura clássica refere-se

(10)

A LITERATURA NA ANTIGUIDADE A CULTURA ANTIGA

A Idade Antiga - ou Antiguidade- também chamada de Idade Clássica - é o primeiro período da História humana: ela começa com o surgimento da escrita e termina com a queda do Império Romano. Na Antiguidade, três civilizações se destacam: a grega, a romana e a egípcia, ou, segundo alguns historiadores, a do PENSADOR, a do GUERREIRO e a do RELIGIOSO, respectivamente. Embora apresentem peculiaridades que diferenciam umas das outras, tais civilizações têm pontos comuns:

1) todas são culturas ANTROPOCÊNTRICAS, ou seja, visam produzir ao que há de melhor à humanidade - O HOMEM é O CENTRO DA VIDA HUMANA - buscando beleza e perfeição em tudo o que fazem. BELEZA E PERFEIÇÃO, no conceito dos Antigos, são sinônimos de complexidade, de detalhismo, de obediência a modelos (conjunto de normas) a serem seguidas na elaboração de poemas (VERSIFICAÇÃO), de textos escritos (GRAMÁTICA), de discursos filosóficos, políticos, morais (ORATÓRIA), etc;

2) outro traço cultural comum às civilizações da Antiguidade está na RELIGIÃO: os antigos são POLITEÍSTAS, ou seja, cultuam vários deuses (poli=vários/ teos=deus), que representam elementos da natureza, animais, astros, etc. Como veremos mais adiante, a Literatura é um elemento constante no culto aos deuses. Nessa época, POLÍTICA e RELIGIÃO se confundem, já que o governante máximo - o césar (=imperador), em Roma e o faraó, no Egito - é considerado um verdadeiro "deus vivo".

II - A LITERATURA NA ANTIGÜIDADE:

A Antiguidade é um dos períodos da História humana de intensa produção artística e literária (cultural, enfim). Um período em que o homem cria o que há de mais belo e de melhor em prol de si mesmo, a ponto dessas obras serem apreciadas até hoje. Na Ciência, na Política, na Literatura, nas Artes, etc, as obras da Antiguidade servem de parâmetros às produções atuais em todos os campos do conhecimento humano.

A Literatura, na Antiguidade, é tida como meio de expressão dos desejos coletivos, mas a sua função principal, sem dúvida, é servir de MEIO DE EXPRESSÃO DE CULTO AOS DEUSES que servem à humanidade na época. Os MITOS - fábulas que relatam a história de deuses, semideuses, entidades e heróis diversos da Antiguidade pagã - são prova disso, pois constituem a grande quantidade da produção literária desse período da História. Na verdade, os deuses mitológicos greco-romanos estão presentes na maioria das obras artísticas e literárias da época e o culto a esses deuses acaba gerando até certos gêneros literários, como veremos mais adiante.

A seguir, encontram-se as obras literárias de destaque na Antiguidade: E G I T O

"O Marinheiro Náufrago" é a narrativa mais antiga do mundo; ela data de 2.500 a.C.. Uma das narrativas mais importantes do Oriente é originária dessa obra ("Simbad, o marujo");

"O Livro dos Mortos", papiros mais antigos que as pirâmides , contém todas as idéias dos egípcios a respeito de vida e morte;

"Hino ao Sol "( ou "Hino à Rá ") e livros religiosos que falam sobre os deuses egípcios, como Osíris (também o Sol), Ísis (a Lua), Hórus ( o Céu) e Ápis ( o Boi);

Outros papiros contendo contos de fadas, poemas de guerra e tratados científicos. G R É C I A

POESIA: as obras-primas da Grécia Antiga no gênero são as epopéias "Ilíada" e "Odisséia", ambas de Homero;

NARRATIVA: as "Fábulas", de Esopo;

ORATÓRIA: "Filípicas", de Demóstenes, um conjunto de discursos políticos contra o rei Felipe, da Macedônia;

(11)

HISTÓRIA: com a obra de Heródoto, o "pai" da História; FILOSOFIA

Sócrates interroga com ironia e ignorância fingida, para que as idéias fluam naturalmente ( a "Maiêutica"); seu discípulo mais famoso é Platão;

Platão, com suas obras-primas "Diálogos" e a "República";

Aristóteles, discípulo de Platão, é considerado "o maior talento do mundo antigo", pois sua filosofia abrange todos os campos do conhecimento humano: Física, Biologia, Política, Arte, TEATRO, POESIA, RETÓRIA, além de ter sistematizado a LÓGICA, que é a aplicação correta do raciocínio.

TEATRO

OS DEUSES GREGOS E O TEATRO

Os deuses na Grécia Antiga, surgidos desde mais ou menos o ano 1300 a.C., habitam o Monte Olimpo, a mais alta montanha grega e têm uma vida muito semelhante à dos homens, sentindo, inclusive, as mesmas paixões e tendo o mesmo temperamento. No entanto, possuem segredos que não permitem que sejam desvendados pelos humanos. O Mito de Prometeu é um exemplo disso.

Os deuses na Grécia Antiga são homenageados com muita música e POESIA durante as festas e os sacrifícios (ofertas de animais ou coisas), em que as pessoas prestam muita atenção aos presságios, ou seja, aos indícios de que o deus está ou não apreciando o sacrifício. Há, ainda, os oráculos, onde sacerdotes e sacerdotisas fazem consultas aos deuses; o Oráculo de Apolo, no Monte Parnaso, em Delfos, é muito famoso. Dessas homenagens aos deuses surge o TEATRO.

A TRAGÉDIA

Para Aristóteles, a tragédia é a modalidade poética mais perfeita que existe, pois ela retrata seres humanos “melhores” do que os que existem na realidade. Despertando no espectador sentimentos como o temor e a compaixão, através de um drama repleto de episódios fatídicos, em que as personagens nada podem fazer para alterar os seus previamente traçados destinos, a tragédia pretende fazer com que o espectador extravase suas emoções através das lágrimas, tomem o caráter “positivo” das personagens como exemplo e saia do espetáculo mais dócil, mais disciplinado, mais passivo, conforme deseja o sistema sócio-político da época. A tragédia grega destaca-se com a obra dos seguintes dramaturgos:

- ÉSQUILO, o "pai da tragédia" (Aristóteles discorda), escreve inúmeras peças, delas restando apenas sete. Obra-prima: "Orestíada";

- SÓFOCLES: em suas tragédias, a mulher aparece como elemento importante, como em "Antígona". Sua obra-prima é "Édipo-Rei";

- EURÍPEDES: sua obra é considerada revolucionária para a época, daí a pouca popularidade em vida. Sua obra-prima é "Medeia".

R O M A

Poesia: "Eneida", de Virgílio "Odes", de Horácio

"Metamorfoses", de Ovídio Entre outras...

O primeiro romance romano é "Satyricon", de Petrônio. Oratória: "Catilinárias", de Cícero ( discursos a Catilinas). História: "História Romana", de Tito Lívio.

(12)

Infelizmente, das obras aqui citadas, poucas restaram na íntegra, pois foram destruídas pelo tempo, por tragédias naturais e pela ignorância de muitos que as julgavam nocivas à humanidade. O pouco que restou mostra a grandeza da Antiguidade, que foi tão imitada no decorrer da História; suas obras até hoje servem de modelo ou ponto de partida aos saberes atuais. Imaginem como a humanidade não estaria se todo o conhecimento antigo tivesse permanecido intacto, se suas obras fossem materialmente eternas!

Assista ao vídeo:

LITERATURA CLÁSSICA - https://youtu.be/3wGA7FLcPjM

LITERATURA EM PORTUGAL

Trovadorismo

É chamado de trovadorismo o primeiro movimento artístico que se deu na poesia europeia, sobretudo a partir dos séculos XI e XII, durante a Idade Média. Nesse período histórico, predominava o teocentrismo (a ideia de que Deus é o centro de tudo), pois a Igreja Católica, com poderio econômico e político, exercia total domínio no Ocidente. Composto por cantigas líricas e satíricas, escritas pelos trovadores, que dão nome ao movimento, era um híbrido entre a linguagem poética e a música.

Acompanhados de instrumentos musicais e de dança, os trovadores viajavam entoando suas cantigas. Foi um dos gêneros literários mais populares da Idade Média, ao lado das novelas de cavalaria, expressão da prosa no período.

Acessem:

https://brasilescola.uol.com.br/literatura/trovadorismo.htm

Envolvendo a produção de gênero digital

Pesquise sobre o Trovadorismo. Depois, para materializar suas ponderações, produza um vídeo (audiovisual) ou podcast (áudio),explicando o que foi o Trovadorismo? Onde e quando surgiu? Suas características; Cantigas (Características); Novela de cavalaria. Depois editar e enviar o vídeo ou o áudio, através da classroom.

Atenção – Para que o vídeo ou áudio fique bom, é preciso estudo e planejamento. Faça um roteiro...

VÍDEO Poderá formar duplas ou trios, desde que na mesma turma. O vídeo deverá conter:

Introdução – Criar um texto introdutório, explicando do que se trata o trabalho.

Desenvolvimento –Expor o conteúdo, de forma clara e objetiva – pode utilizar imagens; criatividade

No final, apresentar os créditos: Nome dos alunos, turma, disciplina, professora

(13)

Poderá formar duplas ou trios, desde que na mesma turma. O áudio deverá conter:

Introdução – Criar um texto introdutório, apresentar quem são os alunos, turma, disciplina, professora; explicar do que se trata o trabalho.

Desenvolvimento –Expor o conteúdo, de forma clara e objetiva

Referências:

Este documento foi desenvolvido a partir de pesquisas em diversos sites, tais como

Figuras de linguagem. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/figuras-de-linguagem/ Acesso em 14 maio. 2021

Figuras de linguagem. Disponível em: https://www.portugues.com.br/gramatica/figuras-estilo-ou-linguagem.html. Acesso em 14 maio. 2021

Antiguidade Clássica. Disponível em:

http://old.enciclopedia.com.pt/articles.php?article_id=1602>. Acesso em: 16 maio.

2021.

Antiguidade Clássica: Grécia. Disponível em:

<http://www.casadehistoria.com.br/book/export/html/106>. Acesso em: 16 maio.

2021.

Antiguidade Clássica. Disponível em:

http://historianovest.blogspot.com/2010/01/literatura-na-antiguidade.html#:~:text=A%20Idade%20Antiga%20%2D%20ou%20Antig%C3%BCidade,a% 20queda%20do%20Imp%C3%A9rio%20Romano.&text=Como%20veremos%20mais%20adia nte%2C%20a,constante%20no%20culto%20aos%20deuses. Acesso em 16 maio. 2021

Referências

Documentos relacionados

Embora ambas as línguas envolvidas possuam palavras iniciadas pela letra h-(tal fato pode levar o aluno a não utilizar nenhum fonema porque, na LP, esta letra não tem pronúncia,

Fonema é a unidade mínima sem significado de uma determinada língua. Um fonema pode ter alofones, ou seja, realizações variadas de um mesmo fonema. No português, em alguns

A friedelina e o friedelan-3-ol são os triterpenos majoritários nas folhas de Maytenus aquifolium e de Maytenus ilicifolia, e assim foi proposto um método para a sua quantifi cação

Quarenta voluntários animaram o evento, que acolheu 400 jovens dos quatro ramos da Família Marista – Irmãos Ma- ristas, Padres Maristas, Irmãs Missionárias e Irmãs Maristas.. Entre

Mesmo assim, o grupo reconhece que esta tripanossomíase apresenta características próprias e muito particulares na Amazônia, que a diferenciam, substancialmente, dos padrões

Se a Providência, hoje, não pode ser evocada como fonte geradora das desigualdades existentes entre os homens − embora também não possamos descartá-la totalmente,

• Setores para fortalecimento de competitividade: agroindústrias, automotivo, bens de capital, complexo de serviços, construção civil, couro/ calçados/ artefatos de couro,

Contudo, optamos por incluir contribuições de alunos iniciantes, pois seria mais difícil para os alunos avançados lembrarem como suas referências de sucesso eram