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contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas, e a PEC 63, que resgata o ATS.

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Academic year: 2021

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Neste ano histórico em que completa 60 anos de vitoriosa trajetória associativa, a Amagis é agraciada ao ser escolhida para sediar, novamente, onze anos depois, outro importante encontro

integrativo como o décimo

Congresso Nacional de Pensionistas da Magistratura. Nesses 11 anos, D. Eneida, as pensionistas têm confirmado, e a senhora é um exemplo disso, ser um segmento vivo da magistratura nacional, sempre ativas na defesa de seus direitos, especialmente após a efetiva integração com as associações estaduais e a Associação dos Magistrados Brasileiros, a nossa valorosa e combativa AMB.

A participação das pensionistas como força política já teve a importância reconhecida pela AMB e suas ações, contribuindo para o trabalho desenvolvido na atual gestão pelo aspecto agregador que representa. Isso nos enche de energia para continuar o nosso trabalho. As pensionistas são a continuidade da vida familiar e da luta dos magistrados que se foram. São a continuidade de uma iniciativa e de um projeto de vida e de defesa da classe, que, em Minas, já dura 60 anos.

Do primeiro congresso, em 2004, até o de hoje, são enormes as conquistas e avanços, bem como os desafios que estão presentes e que virão na direção das conquistas da classe. Fortalecer a luta das pensionistas é incluir e incentivar esse segmento na organização associativa em defesa de toda a classe, formada por ativos, aposentados e pensionistas.

Neste décimo congresso, é de extrema importância que os participantes tragam as suas dificuldades e sugestões junto às suas associações e em seus estados. Nesse campo, Minas Gerais, por meio de nossa representante, a combativa D. Marlene Fernandes, dará sua contribuição destacando os avanços aqui consolidados. Desde a nova Constituição, de 1988, é crescente a importância do Poder Judiciário em todo o país, quando passou a assumir a função de guardião da democracia. Vivemos em um Estado democrático, e o Judiciário assumiu o papel institucional de fiador das regras constitucionais.

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Antes, as associações de magistrados atuavam mais como agremiações assistenciais e de lazer; agora, evoluímos politicamente e, hoje, temos também responsabilidades sociais. Temos que levar a associação a discutir ideias compatíveis com a missão do Judiciário.

A AMB adquiriu força institucional à medida que se aliou aos diversos segmentos associativos, contemplando a valorização da magistratura e também os interesses da sociedade. Nos últimos meses, a atuação conjunta com outras associações de magistrados foi fortalecida com a integração do Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça. Isso foi fundamental para avanços no Congresso Nacional, como a recomposição dos subsídios, a automaticidade do reajuste para todos e a efetividade e celeridade dos serviços prestados pelo Judiciário.

Além de integrativo e de congraçamento, esse encontro, que temos o prazer de anfitrionar, vai discutir assuntos de grande interesse, fará balanço de nossa atuação e dos projetos nas casas legislativas estaduais e nacional, que beneficiam pensionistas e aposentados, que são, ao final, a magistratura nacional.

Serão discutidas nessa histórica semana todos os temas e reivindicações relacionadas às novas conquistas, organização associativa e democratização. Por certo, será um evento muito proveitoso para a troca de experiências desenvolvidas em cada um dos estados e na própria AMB e de definir novos caminhos em defesa de projetos, como a PEC 555, que elimina a contribuição previdenciária, e a PEC 63, que institui a parcela indenizatória de Valorização por Tempo na Magistratura e no Ministério Público. Essa nossa luta só terá efeito e resultado se for feita dentro das associações e da AMB, na proteção dos seus direitos e prerrogativas, que têm sido desrespeitados na cobrança da previdência de quem está aposentado ou recebendo pensão. Com o fim da simetria dos vencimentos dos aposentados e pensionistas com os magistrados da ativa, muitos direitos ficaram também em risco. Por isso, é preciso que todos estejam unidos, e esse congresso é o espaço adequado para discutir questões como essas.

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Penso que a integração que acontece com aposentados e pensionistas é significativa para a magistratura brasileira e esse é um dos papeis da AMB: integrar, incluir e confraternizar seus demais segmentos. Além da confraternização entre vários estados, o encontro nos acrescenta no aspecto cultural e científico, especialmente, trazendo crescimento e muito enriquecimento.

Nosso posicionamento hoje reafirma a paridade dos ativos com os aposentados e pensionistas em todos os sentidos, como no substitutivo à PEC 63, apresentado, no Senado. Aposentados e pensionistas têm que ter os mesmos direitos dos magistrados da ativa. A magistratura está afinada no discurso em relação ao Adicional por Tempo de Serviço.

Quero dizer a todos que a demanda e a luta das pensionistas são também nossas, de toda a magistratura. Lutaremos com todas as nossas forças em defesa das garantias constitucionais das pensionistas, que têm todo o direito de receber proventos com integralidade e paridade.

Essa não é uma proposta, mas uma exigência: todos os benefícios concedidos aos magistrados ativos devem ser extensíveis, por lei, às pensionistas e aposentados, e sejam implantados de imediato pelos Tribunais de Justiça e Institutos de Previdência, evitando-se adiamentos ou entraves burocráticos para garantir aquilo que é de direito. Os pagamentos de proventos e pensões devem ser feitos em todo o país pelo Poder Judiciário, bem como o pagamento de créditos devidos, de gratificações, correções e de outros direitos adquiridos dentro da mesma proporcionalidade entre magistrados ativos, inativos e pensionistas.

Garantir os direitos é preciso, em nome do respeito à dignidade e à dedicação daqueles que serviram o Judiciário e a sociedadedurante a maior parte de suas vidas. Essa é uma missão primordial da AMB e de todas as Associações Estaduais de Magistrados, dedicando todo esforço e empenho possíveis para acompanhar e aprovar projetos de legislativos de interesse de magistrados e pensionistas, como a PEC 555, contra a

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contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas, e a PEC 63, que resgata o ATS.

Em nossa gestão, temos nos dedicado, ininterruptamente, à defesa da valorização do magistrado, de um Judiciário forte e autônomo e de uma Justiça cidadã. Juntos, ativos, aposentados, pensionistas, o interior e a capital, temos a convicção de que consolidamos avanços inéditos, desde o necessário e efetivo reconhecimento de direitos adquiridos à valorização da classe, democratização do Judiciário até o incentivo ao aperfeiçoamento da Justiça em favor da cidadania.

São vitórias que valorizam a classe e que não poderiam ser obtidas sem a confiança, a participação e o apoio de todos. Para alcançá-las, conquistamos algo inédito em nossa trajetória associativa, que foi a parceria de uma presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais sensível e identificada com as demandas da magistratura mineira. Por meio de uma gestão moderna, eficiente e participativa, o nosso presidente, desembargador Pedro Bitencourt, reafirmou a legitimidade da Amagis e atendeu, na medida das possibilidades orçamentárias e financeiras do nosso Tribunal, todas as reivindicações encaminhadas em favor dos ativos, aposentados e pensionistas.

Neste ano de 2015, quando a Amagis completa 60 anos de vitórias, ampliaremos nossos esforços pela valorização da classe por uma Justiça cidadã, de acordo com o foco da campanha que lançamos no final do ano passado e com a qual pretendemos ampliar e qualificar o conceito e a importância do papel social da magistratura.

Ao final deste ano, vamos escrever mais uma página de nossa rica história, com a união dos magistrados mineiros, consolidando vitórias por meio da PEC 63, por um novo Estatuto da Magistratura, e a democratização irreversível do Judiciário juntamente com o respeito ao direito adquirido e conquistado na dedicação de uma vida inteira.

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Nosso compromisso é de luta e de solidariedade e vai muito além do carinho e amizade que temos pelas senhoras e colegas aposentados. Sejam bem-vindas a Minas Gerais, aproveitem esse momento de confraternização, de integração e de trabalho, além da programação científica e de lazer.

Referências

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