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Realizado de 25 a 31 de julho de Porto Alegre - RS, ISBN

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Academic year: 2021

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O uso do solo na Bacia do Córrego Bonito em Marechal Cândido Rondon-PR Jéssica Carolina de Souza Martins

Alexandre Roberto Valcarenghi Unioeste-Universidade Estadual Oeste do Paraná Jessica.carol.martins@hotmail.com

INTRODUÇÃO

Inúmeras das atividades geradas pelo homem impulsionam a degradação do ambiente natural, o que desencadeia o comprometimento da qualidade de vida da população. Um exemplo bastante representativo do poder que o ser humano possui em transformar o ambiente natural é o processo de urbanização.

A partir do momento que o homem ocupa determinada área e nela realiza suas atividades sem planejamento adequado, este corre o grande risco de comprometer a sua qualidade de vida e a de todo o planeta.

Nesse panorama enormemente diversificado de ambientes naturais, o homem, como ser social, interfere criando novas situações ao construir e reordenar os espaços físicos (...) essas modificações inseridas pelo homem no ambiente natural alteram o equilíbrio de uma natureza que não é estática, mas que apresenta quase sempre um dinamismo harmonioso em evolução estável e contínua, quando não afetada pelos homens. ( ROSS,1991:12)

A problemática ambiental tão discutida nos dias atuais nada mais é que um conjunto de reflexos das ações mal planejadas do homem perante o meio. O processo de uso e ocupação de algumas áreas sem planejamento e/ou fiscalização adequados tem causado alterações nas paisagens locais. No setor urbano, os córregos, rios e áreas de fundo de vale são alvos de diversos impactos ambientais, entre eles, a erosão, o assoreamento, o desmatamento, o despejo de lixo e dejetos domésticos e/ou industriais etc.

A observação e o entendimento dos malefícios trazidos pelo uso do solo e ocupação inadequados ou mal planejados de algumas áreas revelam que, no perímetro urbano do município Marechal Cândido Rondon, apesar da existência do Plano Diretor, os impactos ambientais são comuns. A área urbana se expande na direção dos fundos de vale alterando as condições naturais destes locais. A bacia do Córrego Bonito, cujo setor de montante é ocupado pelo Bairro Higienópolis, caracteriza este fato. Nas áreas de fundo de vale do trecho superior do Córrego Bonito, a diminuição da mata ciliar, a

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contaminação da água por dejetos domésticos, o assoreamento e alterações no traçado do canal, o despejo de lixo doméstico e industrial constituem alguns dos principais impactos. Estas e muitas outras são questões que afetam diretamente o ambiente e que, portanto, merecem ser investigadas, registradas e solucionadas para continuarmos usufruindo dos recursos naturais com cidadania.

Com a postura de que é preciso prevenir muito mais do que corrigir, torna-se imperativa a elaboração de diagnósticos ambientais, para que se possa elaborar prognósticos, e com isso estabelecer diretrizes de uso dos recursos naturais do modo mais racional possível , minimizando a deterioração da qualidade ambiental( ROSS 1991:16)

Nos últimos anos, o município de Marechal Cândido Rondon, tem sofrido vários problemas ambientais e sociais devido ao uso e ocupação inadequada dos solos. Esta realidade ocorrida devido ao crescimento do perímetro urbano em direção aos fundos de vales tem causado alterações químicas e físicas nas propriedades do solo e consequentemente a degradação de outros recursos naturais.

As agressões ambientais acontecem em função que a maioria das bacias de drenagem possuem suas margens ladeadas por lavouras ou estão urbanizadas. Estas áreas reagem prontamente à precipitação pluviométrica promovendo um maior escoamento superficial, aumentando consideravelmente o fluxo nos cursos d’água, alterando o comportamento dos córregos. Estas alterações poderão ser suficientemente intensas para abranger amplos espaços, especialmente quando o plano urbano estiver localizado no alto da bacia, como é o caso da cidade de Marechal Cândido Rondon, provocando poluição, erosão e enchentes( PFUCK, 2002: 61)

Dessa forma, há a necessidade de estudos visando o entendimento da paisagem quanto a sua organização, torna-se cada vez mais evidente, que esses estudos colaboram para o melhor planejamento do uso e ocupação desse recurso, que deve ser valorizado em função da sua melhor utilização.

As cidades crescem desnaturalizando o meio ambiente, norteadas por ações fragmentadas com uma ótica econômica de curto prazo no qual se negligencia a minimização dos impactos ambientais, cuja síntese pode ser observada na mudança dos parâmetros do ciclo hidrológico. A terra antes de tudo é uma mercadoria sem a devida regulação do estado. (BRAGA, 2003:27)

O meio ambiente segue sofrendo o ritmo de degradação acelerado impulsionado pelas necessidades imediatistas dos centros urbanos, que insistem em tratar os recursos naturais como algo infindável ou como mera mercadoria, desta forma o quadro de impactos ambientais nas cidades é uma problemática que muitas vezes foge do controle,

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pois quem acaba controlando o espaço urbano são os agentes imobiliários que somente visam o lucro.

De acordo com Nucci 2001 “Com a urbanização tem-se um aumento da impermeabilização ocasionada pela inescrupulosa ocupação do solo por concreto. Os corpos d’água e os espaços livres vegetados não encontram lugar na luta pelo espaço.”

A falta de sensilização tanto por parte do poder publico como por parte da população faz do espaço urbano uma paisagem de concreto na qual a natureza não encontra espaço ou pior ainda o seu espaço foi usurpado, e os recursos naturais tão necessários para a vida humana estão se esgotando ou se tornado degradados, um exemplo claro são os recursos hídricos que antes parecia ser uma problemática apenas dos grandes centros urbanos e hoje em dia pode se perceber que esta já pode ser verificada em pequenas cidades quer crescem em direção aos fundos de vale poluindo e alterando o ciclo natural do mesmo.

As águas sempre são preteridas na expansão das cidades. A solução sempre é de buscar a água para o abastecimento mais longe quando esta se torna escassa no sítio e sempre se intensifica seu tratamento, não se importando com a origem da poluição.

Os cursos d’água sempre são o destino final de águas residuárias sem tratamento. A drenagem natural das águas pluviais sempre é negligenciada, como possível sempre de ser resolvida pela engenharia urbana tradicional. (BRAGA, 2003:28)

Deste modo os recursos hídricos são de suma importância para formação e consolidação das cidades. Desde os primórdios da fixação do homem num lugar deixando de ser nômades os rios eram essenciais, pois eram usados para o abastecimento, transporte, e manutenção da vida. Hoje na sociedade contemporânea os rios não perderam esse papel essencial, mas devido ao uso inadequado das áreas com maior vulnerabilidade, encontradas nas áreas de baixa e média vertente esse recurso se encontra fragilizado frente a poluição vinda do sítio urbano que cresce de forma desordenada.

A população desfavorecida na repartição da riqueza socialmente produzida, em grande parte, não te acesso ao mercado capitalista de terras, legalizadas, em áreas adequadas e dotadas de infra-estrutura. Desse modo, muitas vezes, ocupam áreas de fronteira d’água, áreas de mananciais, sem a mínima infra-estrutura. O próprio Estado muitas vezes ocupa áreas semelhantes, talvez não no mesmo grau. (BRAGA 2003:28)

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A ocupação das áreas de vulneráveis muitas vezes são realizadas pelo fato de uma grande parcela da população não ter acesso aos locais privilegiados, nos centros urbanos, isso faz que áreas que deveriam ser preservadas comecem a ser ocupadas de forma irregular causando sérios danos ao meio ambiente.

Um fator interessante a ser percebido em muitas cidades é que até mesmo o poder público que subtende-se que deveria fazer um controle a respeito da ocupação de áreas de risco ocupa áreas inadequadas, com loteamentos regularizados mais sem possuir uma infra-estrutura adequada para preservar e não degradar os recursos naturais. Portanto percebesse que falta engajamento do poder publico quando se fala e preservação ambiental, apesar de toda cidade com mais de 20 mil habitantes possuir um plano diretor que determine zoneamentos de áreas muitos planos foram elaborados e não colocados em prática, falta desta forma uma fiscalização maior em relação ao uso do solo nos centros urbanos e profissionais que se remetam a analisar os diversos locais de risco.

De acordo Nucci 2001 “Um estudo completo de Planejamento da paisagem com o objetivo de se chegar a uma identificação da qualidade ambiental só poderia ser feito por uma equipe multidisciplinar, capaz de levantar e trabalhar todas as variáveis ambientais.”

Vários são os profissionais envolvidos no planejamento urbano, no entanto profissionais envolvidos na gestão ambiental ainda são poucos, não que estes estejam escasso, percebesse que o poder publico valoriza a parte de engenharia e esquece que análise integrada sobre o uso do solo urbano fato este que evitaria vários problemas futuros, tais como a poluição de mananciais, assoreamento de rios, deslizamento de encostas entre outros.

Não é preciso muito esforço para perceber que as ações elaboradas pelo homem no ambiente deveriam ser precedidas por um minucioso entendimento deste ambiente e das leis que regem seu funcionamento, e para isso é necessário elaborar-se diagnósticos ambientais adequados . Tal “radiografia ecológica” deve fornecer diretrizes as quais permitam imprimir modificações que minimizem os efeitos negativos através de medidas técnicas preventivas e ou corretivas, o que não significa que o ambiente, com isso, seja preservado.(ROSS, 1991:12).

A análise integrada da paisagem pode ser uma solução para compreender seu funcionamento e como a ação antrópica pode alterar o ritmo natural que a paisagem possui, não que apenas essa análise seja a solução para a problemática ambiental, mais

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correlacionando os diversos elementos que modificam agem e interagem no meio pode-se ter uma visão menos reducionista da importante função que o homem possui quando se fala em preservação ou conservação ambiental.

OBJETIVOS

Objetivo Geral:

ü Realizar uma análise ambiental relacionada ao uso do solo na bacia do Córrego Bonito e identificar os principais fatores que desencadeiam a degradação deste local.

Objetivos Específicos:

ü Reunir dados referentes ao processo de uso e ocupação da Bacia do Córrego Bonito;

ü Identificar e registrar os principais impactos ambientais relacionados processo de uso e ocupação da Bacia do Córrego Bonito;

ü Avaliar os níveis de degradação decorrente do uso do solo nas áreas de fundo de vale e da urbanização no setor de montante da bacia;

ü Propor soluções para conter e/ou amenizar os impactos ambientais identificados na área de estudo.

METODOLOGIA

No decorrer do desenvolvimento da pesquisa serão utilizados alguns procedimentos para levantar dados sócio-ambientais a fim de demonstrar, como o uso do solo urbano vem afetando o ambiente.

Considera-se que a urbanização é a maior amostra do poder do homem para transformar o ambiente natural. As cidades são lugares que apresentam alterações significativas nos recursos naturais como o solo, a água, o ar e os organismos. ( NUCCI, 2001).

Partindo do pressuposto que o uso do solo na bacia do córrego Bonito vem causando problemáticas ambientais, uma série de procedimentos serão tomados durante a pesquisa a fim de levantar dados relevantes a problemática e buscar possíveis soluções para a mesma. Para que a pesquisa se consolide, os seguintes procedimentos serão adotados :

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ü Levantamento bibliográfico e leitura: seleção de bibliografias que proporcionem uma maior compressão e reflexão teórica a respeito da problemática;

ü Levantamento bibliográfico sobre o processo de uso do solo e ocupação da área da bacia do Córrego Bonito;

ü Averiguação da Legislação sobre o uso do solo urbano e do plano diretor do Município de Marechal Cândido Rondon, sobre a implantação dos loteamentos na Bacia do Córrego Bonito;

ü Levantamento e identificação dos impactos ambientais por meio de imagens de satélite de alta resolução e fotografias aéreas (1:8.000 e 1:25.000), bem como por meio de incursões em campo e registros fotográficos;

ü Levantamento de dados sobre a contaminação da água do Córrego Bonito (Laudos fornecidos pelo SAAE);

ü Levantamento em campo: observações geomorfológicas, do uso do solo, de área de mata ciliar, erosão, alterações nos canais dos rios etc.;

ü Sistematização, análise e interpretação dos dados e informações obtidos;

ü Elaboração do mapa de uso do solo e dos principais impactos ambientais na bacia do Córrego Bonito;

ü Redação da monografia.

RESULTADOS PRELIMINARES

O Córrego Bonito se localiza na região L- NE do perímetro urbano do município de Marechal Cândido Rondon. Trata-se de um córrego de primeira ordem, com vale estreito e em forma de “V” em área com altitudes entre 320 e 420 metros.

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À montante da bacia a malha urbana se expande, gradativamente, na direção do fundo de vale. A hipsometria deste setor, que é menos declivosa, em relação a outras áreas do município é um dos fatores que condiciona a expansão da área urbana na bacia do Córrego Bonito. Outro fator é a longa distância da região central e o baixo valor monetário dos imóveis que atraem moradores de baixa renda.

O fato é que o processo de urbanização, muitas vezes, não obedece integralmente as normas e legislação do uso do solo urbano, sobretudo em relação aos recursos hídricos. Os loteamentos, via de regra, promovem nas margens de rios e córregos a redução da cobertura vegetal original (mata ciliar), além de desencadear os processos erosivos. A impermeabilização do solo, causada pelas construções de residências e pela pavimentação asfáltica, interfere no ciclo hidrológico, diminuindo a infiltração das as águas pluviais. O escoamento superficial acelerado favorece o desbarrancamento das margens dos canais fluviais, agravando o processo de erosão fluvial e o assoreamento, além de comprometer a qualidade da água e a vazão dos rios.

Na disputa do homem, quer por espaço frente aos cursos fluviais ou fundos de vale, quer frente as fontes de abastecimento e reservas florestais de espécies remanescentes, principalmente as cabeceiras de drenagem, ocorrem com frequência atividades de impacto, nas mais variadas escalas, intensidades e raios de influencia. De forma semelhante, o processo de urbanização, que oculta a natureza física e biológica e origina a escassez desta também provoca a destruição, empobrece a qualidade de elementos como a água, o ar, o solo e a vegetação, repercutindo

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diretamente na qualidade de vida da população das áreas afetadas . (PFLUCK 2002:60)

No caso da área apresentada pode-se perceber com clareza como a ação antrópica altera e prejudica o meio quando não é feita e precedida por uma análise.

O uso do solo na bacia do Córrego Bonito vem desencadeando um processo de assoreamento deste córrego bem como a contaminação de suas águas como em evento ressente o derramamento de óleo no lençol freático advindo do posto da rede Stop, fato este que chamou a atenção até mesmo da mídia tendo em, vista que, é um dos pontos de captação de água do SAAE ( sistema autônomo de água e esgoto)e o óleo vindo do derramamento começou a surgir na água coletada naquele lugar, mais antes deste fato o córrego já se encontrava em estado de degradação pela a crescente urbanização de suas margens.

No entanto o poder público faz vistas grossas a estes fatos uma vez que depende deste a autorização para legalizar certos loteamentos que surgem de forma irregular em locais impróprios.

O que nos remete a pensar que precisa de um evento de uma grande magnitude para que se tomem as medidas cabíveis.

O fato é que o processo de urbanização, muitas vezes, não obedece integralmente as normas e legislação do uso do solo urbano, sobretudo em relação aos recursos hídricos. Os loteamentos, via de regra, promovem nas margens de rios e córregos a redução da cobertura vegetal original (mata ciliar), além de desencadear os processos erosivos. A impermeabilização do solo, causada pelas construções de residências e pela pavimentação asfáltica, interfere no ciclo hidrológico, diminuindo a infiltração das as águas pluviais. O escoamento superficial acelerado favorece o desbarrancamento das margens dos canais fluviais, agravando o processo de erosão fluvial e o assoreamento, além de comprometer a qualidade da água e a vazão dos rios.

Na disputa do homem, quer por espaço frente aos cursos fluviais ou fundos de vale, quer frente as fontes de abastecimento e reservas florestais de espécies remanescentes, principalmente as cabeceiras de drenagem, ocorrem com frequência atividades de impacto, nas mais variadas escalas, intensidades e raios de influencia . De forma semelhante, o processo de urbanização, que oculta a natureza física e biológica e origina a escassez desta também provoca a destruição, empobrece a qualidade de elementos como a água, o ar, o solo e a vegetação, repercutindo diretamente na qualidade de vida da população das áreas afetadas . (PFLUCK 2002:60)

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A atividade humana quer sejam de forma direta ou indireta quando ocorrem de forma não planejada acabam gerando danos ao meio ambiente, desta forma é de suma importância pensar em um planejamento ambiental, uma forma na qual ele utilize o espaço sem causar danos ao meio ambiente e por sua vez a si mesmo.

O planejamento ambiental — que é um processo sistemático de organização da informação; de identificação e análise dos impactos; de definição de metodologias e estratégias de interferência em ecossistemas — aliado a eficácia da fiscalização podem contribuir para melhorar o quadro de degradação nesses setores. Da mesma forma, a planificação das ações com vistas a recuperação, a preservação, ao controle e conservação do ambiente, devem se tornar práticas constantes por parte da comunidade e do poder público.

Pensar o planejamento ambiental significa pensar nos aspectos sociais, econômicos e, principalmente, naturais, pois todos fazem parte do ambiente. No entanto, para melhor compreender o espaço faz-se necessário dividi-lo, uma vez que estudá-lo considerando as suas variáveis e inter-relações é uma tarefa difícil. Então, quando se fala em planejamento, o que se busca é estudar o ambiente em diferentes esferas, tentando fazer uma síntese de cada estudo em separado, e depois fazer uma síntese que englobe todos os estudos proferidos, na tentativa de propor medidas que contribuam para o planejamento adequado do espaço.

Entretanto, na hora da tomada das decisões, por vezes, nem todos os aspectos sócio-ambientais são considerados. O que ocorre, com freqüência, é que os fatores econômicos influenciam, diretamente no uso da terra, em detrimento de alguns fatores ecológicos. Dessa forma, o planejamento é conduzido ignorando-se as importantes questões ambientais, como por exemplo, o prognóstico mais preciso, sobretudo aquele a longo prazo.

No campo da legislação, principalmente em nível federal, conquistas são feitas, mas sua implantação depende ainda, em nível estadual e municipal, de quadros governamentais deficientes cada vez mais em desmonte pela visão dominante da ideologia neoliberal. O estatuto da cidade prevê como um dos instrumentos para a política urbana, o zoneamento ambiental no qual os cursos d’água, dormentes e correntes, devem ser encarados como recursos e a cidade deve ser entendida como uma natureza antrópica, na qual as leis naturais não são revogadas. A natureza transformada tende a voltar a seu estado natural e quanto mais trabalho, matéria e energia forem necessário para a construção das cidades, mais trabalho, matéria e energia será preciso para a sua preservação.

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Sendo assim, o conhecimento da estrutura, dinâmica e do funcionamento da paisagem, constitui um requisito imprescindível no momento de diagnosticar as condições do ambiente, contribuindo para uma espacialização mais eficiente das atividades humanas. Para tanto, a realização de pesquisas referentes ao uso do solo pode contribuir com dados e informações, subsidiando a utilização adequada dos recursos naturais.

BIBLIOGRAFIA

BRAGA.R & CARVALHO. P.F Recursos hídricos e planejamento urbano regional. Rio Claro: Laboratório de Planejamento Municipal- Deplan-UNESP-IGCE,2003.

NUCCI, J. C. Qualidade ambiental e adensamento urbano. São Paulo: Humanitas/ FFLCH/USP, 2001.

PFLUCK, L.D. Mapeamento geo-ambiental e planejamento urbano Marechal Cândido Rondon -PR/1950-1997. Cascavel: Edunioeste, 2002

ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.

Referências

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