DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
DENOMINAÇÃO: Teórica Prática Total
CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS 44 h 24 h 68 h PERÍODO: 8º
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Levar o aluno a aprender, filosofia, conceitos e ações de qualidade, estabelecendo procedimentos operacionais relacionados a equipamentos e sistemas de controle que visem a Boa Prática do Profissional de Farmácia.
EMENTA:
Controle de qualidade em farmácias com manipulação: Conceitos básicos. Fatores que determinam a qualidade. Legislação pertinente. Estatística aplicada ao controle de qualidade. Controle de qualidade em farmácia. Controle de qualidade físico-químico, biológico e microbiológico. Organização do laboratório de controle de qualidade. Laudo de análises. Métodos estatísticos e aplicados ao controle de qualidade. Aulas práticas Associadas aos Fundamentos Teóricos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. INTRODUÇÃO: conceitos, histórico, legislação, evolução, cenário. 2. LABORATORIOS DE CQ: montagem, estrutura, equipamentos, materiais.
3. -CONCEITOS DE QUIMICA ANALITICA: molaridade, normalidade, equivalente-grama, padrões, reagentes, soluções, indicadores, tampões.
4. -METODOS DE ANALISE DE MP: titulação, espectrofotometria, umidade, densidade, viscosidade, pH, ponto de fusão, granulometria, solubilidade.
5. -METODOS DE ANALISE DE MEDICAMENTOS: peso médio, volume, dureza, friabilidade, teor,
6. desintegração, dissolução, pH.
7. -ENSAIOS MICROBIOLOGICOS: contagem, identificação, teste de esterilidade, pirogenio, teste desafio, ambientes controlados e salas limpas, monitoramento microbiológico.
8. -FATORES CAUSADORES DE DESVIOS EM MEDICAMENTOS 9. -ESTUDO DE ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS
A disciplina será ministrada através de aulas teóricas e práticas. Nas aulas teóricas os alunos serão orientados na organização do laboratório de controle, e as principais técnicas de analise dos medicamentos. Nas aulas práticas os alunos primeiramente preparam os vários reagentes utilizados, analisam as matérias-primas para elaboração quando possível e o produto final. Nas aulas teóricas serão utilizados os recursos: data-show e quadro-negro; nas aulas práticas serão usados os equipamentos disponíveis nos laboratórios da faculdade, com prévia reserva.
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:
Os alunos serão submetidos a 2 ou 3 provas, referentes ao programa teórico e prático ministrado. Será levado em consideração, também, o desempenho dos alunos durante as aulas práticas, bem como, relatórios referentes às atividades práticas. Um seminário complementará as avaliações.
Para o cálculo da média das notas finais estabeleceremos os seguintes pesos: 05 (CINCO) para os
conhecimentos teóricos e práticos, 02 (DOIS) para os relatórios das atividades práticas e desempenho nas aulas práticas e 03 (TRÊS) referente ao seminário.
BIBLIOGRAFIA: BÁSICA:
1) PINTO, Terezinha de Jesus Andreoli (Coord.). Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 780 p.
2) FARMACOPÉIA brasileira. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1988-1996. 7 v. COMPLEMENTAR:
1) USP 24. The United States Pharmacopoeia
2) PINTO, Terezinha de Jesus Andreoli; KANEKO, Telma Mary; OHARA, Mitsuko Taba. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 325 p.
3) VOGEL análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, c2002. xviii, 462 p.
4) MORITA, Tokio; ASSUMPÇÃO, Rosely Maria Viegas. Manual de soluções, reagentes e solventes: padronização, preparação, purificação. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. xlii, 629 p.
5) AMARAL, Maria da Penha Henriques do; VILELA, Miriam Aparecida Pinto. Controle de qualidade na farmácia de manipulação. 3. ed. rev. e atual. Juiz de Fora: UFJF, 2008. 237 p.
6) LE HIR, A. Noções de farmácia galênica. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Organização Andrei Ed., 1997. 444 p.
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
DENOMINAÇÃO: Teórica Prática Total
SEMIOLOGIA 34 h 18 h 52 h
PERÍODO: 8º
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Instrumentalizar o conhecimento da técnica da pesquisa de sinais e sintomas necessários ao profissional farmacêutico na assistência farmacêutica para caracterizar critérios de melhora ou piora da doença após o uso de medicamentos. Possibilitar conhecimentos necessários, para orientação ao paciente, especificação de bulas e o entendimento de nomenclaturas médicas na integração da equipe de saúde.
Capacitar o profissional farmacêutico a entender o processo fisiológico e as alterações patológicas ocasionadas por doenças, suas características diferenciá-las de reações adversas a fármacos durante o tratamento médico instituído.
EMENTA:
Sinal, Sintoma e Síndrome.
Inspeção geral (Semiótica da atitude, Semiótica da facies, Semiótica da pele) Hemorragias cutâneas.
Semiose de edemas
Reconhecimento de cianose Palidez cutâneo mucosa Bipotímia
Síncope Choque
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Sinal, Sintoma e Síndrome. Como realizar um breve interrogatório ou anamnese: dados pessoais, identificação do paciente, antecentes pessoais e dados da história da doença atual; antecedentes familiares – sua importância.
Inspeção geral - semiótica da atitude. - semiótica da fácies.
- semiótica da pele: mácula, pápulas, placas urticariformes, tubérculos. Hemorragias cutâneas: petéquias vebices, hematomas e equimoses. Vesículas, flictenos e pústulas – causas mais freqüentes.
Semiose e edemas – de origem nefrótica, cardíaca, angio neurótico, linfático - ascite, anasarca.
Reconhecimento de cianose
- central ou arterial (hipoventilação) - por taquipnéia/ brodipnéia
- alteração da hemoglobina
Palidez cutâneo mucosa – Anemias Icterícia
Discromias Lipotímia, sincope
Choque – hipovolêmico, neurogênico, séptico. Apresentação de casos
ESTRATÉGIA DE ENSINO:
Uso de reportagens de jornais, revistas, documentários e filmes para que temas sociológicos sejam discutidos frente ao exercício da profissão farmacêutica em nossa cultura.
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:
Aula expositivas e utilização de pesquisa bibliográfica dos temas propostos.
BIBLIOGRAFIA: BÁSICA:
1) ROMEIRO, José Vieira. Semiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1968. 2 v.
2) PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c2009. xxxi, 1308 p.
COMPLEMENTAR:
1) PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 1144 p. 2) PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
xxxi, 1428 p.
3) LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de . Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 4. ed. Belo Horizonte: Revinter, 2001. 2 v.
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
DENOMINAÇÃO: Teórica Prática Total
TOXICOLOGIA 44 h 24 h 68 h
PERÍODO: 8º
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Proporcionar conhecimento teórico geral no campo da toxicologia, possibilitando aos alunos a investigação dos toxicantes quanto à sua natureza, métodos de detecção e efeitos que causam nos seres vivos.
EMENTA:
Introdução à toxicologia. Toxicocinética. Disposição de toxicantes. Toxicodinâmica. Mecanismos de toxicidade. Avaliação de toxicidade. Toxicologia de medicamentos. Toxicologia social. Toxicologia ambiental. Toxinas biológicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: - Introdução: Conceitos em Toxicologia;
- Toxicologia Ambiental, social, medicamentos e alimentos.
- Diferentes mecanismos de ação de compostos possíveis de causar intoxicações e seus diferentes métodos de tratamento.
ESTRATÉGIA DE ENSINO: .
Apresentação das aulas em datashow, estudos de casos, seminários.
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:
Provas escritas. 2 avaliações no semestre que posteriormente resultarão na média final
BÁSICA:
1) FIGUERÊDO, DÉBORA VALLORY. Manual para gestão de resíduos químicos perigosos de instituições de ensino e pesquisa. Belo Horizonte: Conselho Regional de Química de Minas Gerais, 364p, 2006.
2) LIMA, DR. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. P.874,2004.
3) OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. São Paulo: Atheneu,2003.
4) SCHVARTSAMAN, S. Plantas venenosas e animais peçonhentos. Belo Horizonte: Sarvier,1992.
5) TOXCEN. Centro de atendimento toxicológico. Relatório 10 anos. 1992-2001
COMPLEMENTAR:
1) ANDRADE FILHO, Adebal de; CAMPOLINA, Délio; DIAS, Mariana Borges. Toxicologia na prática clínica . Belo Horizonte: Folium,p.368,2001.
2) BRITO FILHO, D. Toxicologia humana e geral. São Paulo: Atheneu,1988. 3) LARINI, L. Toxicologia dos praguicidas. São Paulo: Editora Manole,1999. 4) LEGISLAÇÃO E CONTROLE DOS AGROTÓXICOS. Lei nº 3706.
5) MOREAU, Regina Lúcia de M. Ciências farmacêuticas: Toxicologia analítica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.318, 2008
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
DENOMINAÇÃO: Teórica Prática Total
IMUNOLOGIA CLÍNICA
34 h 18 h 52 h PERÍODO: 8º
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
A disciplina de Imunologia Clínica através de aulas teóricas e práticas têm como objetivo fornecer subsídios para que os alunos possam desenvolver as seguintes habilidades:
Compreender os princípios de defesa do organismo realizado pelo sistema imunológico, assim como as respostas moleculares e celulares. Diferenciar as principais características das respostas imunológicas. Reconhecer os processos patológicos decorrentes de distúrbios imunológicos. Compreender os fundamentos das técnicas em imunologia e realizar diagnósticos de doenças imunológicas.
Desenvolvimento dos alunos no trabalho em equipe EMENTA:
Estudo do sistema imunológico inato e adaptativo, dos antígenos, dos tecidos e órgãos linfóides, do Sistema HLA, das imunidades humoral e celular, das hipersensibilidades, da tolerância imunológica, da imunohematologia, da auto-imunidade, da imunologia, dos transplantes e tumores e dos imunodiagnósticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à Imunologia. Componentes do Sistema Imune
Imunidade Inata e Adquirida
Antígenos/ Complexo Principal de Histocompabilidade
Sistema Complemento
Anticorpos e Resposta Imune Humoral
Imunidade aos microorganismos
Imunidade contra tumores
Imunologia do transplante
Doenças Imunológicas I
Doenças Imunológicas II
Diagnóstico Laboratorial por Métodos Imunológicos I
Diagnóstico Laboratorial por Métodos Imunológicos II
ESTRATÉGIA DE ENSINO:
Aulas teóricas: Exposição interativa das aulas através de recursos como quadro negro e
multimídia (data show). Todas as aulas serão embasadas com, a bibliografia básica e
complementar.
Aulas prática: Realização de testes laboratoriais, seguidos de relatórios.
.Nas aulas da disciplina de Imunologia Clínica será utilizado: quadro negro, giz e multimídia (data
show).
BIBLIOGRAFIA: BÁSICA:
1) ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H.; POBER, Jordan S. Imunologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. Não paginado ISBN 857309642X ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H.; POBER, Jordan S. Imunologia celular e molecular. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 486 p. ISBN 8573093641
2) PARSLOW, Tristram G.; STITES, Daniel P.; TERR, Abba I. (Ed. et al.). Imunologia médica. 10. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2004. 684 p. ISBN 8527709236
COMPLEMENTAR:
1) CALICH, Vera; VAZ, Celidéia A. Coppi. Imunologia. Rio de Janeiro: Revinter, c2001. 260 p. ISBN 8573095350 (broch.)
2) ROITT, Ivan M.; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David K. Imunologia. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003. 481 p. ISBN 8520414397
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
DENOMINAÇÃO: Teórica Prática Total
FARMACOTÉCNICA III (COSMETOLOGIA) 34 h 18 h 52 h
PERÍODO: 8º
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Incentivar o aluno ao conhecimento de bases cosmetológicas, ativos de última geração e ativos usados em dermatocosmética.
EMENTA:
Manipulação de bases cosméticas como emulsões (cremes e loções), shampoos, geles(carbopol,
natrosol,etc), propriedades químicas de substâncias ativas incorporadas nas formulações,assim como sua indicação e uso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Anatomia e fisiologia da pele,afecções da pele,dermatocosmética nas discromias(substâncias despigmentantes) na acne(subs. anti-acneicas), na celulite, peelings, etc.
Noções de cosméticos na Medicina Estética.
Manipulação de cosméticos em geral(shampoos,geles,cremes ,loções, etc).
ESTRATÉGIA DE ENSINO:
Fundamentar o conhecimento teórico- prático em cosmetologia e dermatocosmética. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:
Participação do aluno, relatório por aula prática, freqüência e prova escrita teórico-prática.
BÁSICA:
1) GOMES, Rosaline Kelly; GABRIEL, Marlene. Cosmetologia: descomplicando os princípios ativos. 2. ed. São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, c2006. 365 p
2) BARATA, Eduardo A. F. A cosmetologia: princípios básicos. São Paulo: Tecnopress, 2003. 176 p.
COMPLEMENTAR:
1) PEYREFITTE, Gérard; MARTINI, Marie- Claude; CHIVOT, Martine. Cosmetologia, biologia geral, biologia da pele. São Paulo: Organização Andrei Ed., c1998. 507 p.
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
DENOMINAÇÃO: Teórica Prática Total
GARANTIA DA QUALIDADE EM ALIMENTOS 34 h 18 h 52 h
PERÍODO: 8º
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Conhecer e analisar os aspectos envolvidos no controle de qualidade de alimentos. Diferenciar os conceitos envolvidos com qualidade de alimentos.
Conhecer as normas nacionais e internacionais de produção de alimentos e controle de qualidade.
EMENTA:
Histórico e evolução do controle de qualidade. Definições técnicas. Causas e conseqüências do controle de qualidade de alimentos. Funções do controle de qualidade. Controle de processos e produtos. Sistemas de controle. Ferramentas de controle. Normas nacionais e internacionais. Boas práticas de fabricação. Padrões de identidade e de qualidade. Garantia de qualidade. Auditorias técnicas. Legislação bromatológica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Alimentos
Garantia de qualidade em alimentos
Sistema de Análises e Perigos de Pontos Críticos de Controle Microbiologia de alimentos
ESTRATÉGIA DE ENSINO:
Aulas em apresentação de datashow e laboratoriais.
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO: Provas escritas e práticas de laboratório
BÁSICA:
ATHAYDE, A. “Sistemas GMP e HACCP garantem produção de alimentos inócuos”. Engenharia de Alimentos, v.5, n.23, p.22-34, 1999.
BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria nº 046, de 10 de fevereiro de 1998b. Manual genérico de procedimentos para APPCC em indústrias de produtos de origem animal. [02/11/99].
(http://www.agricultura.gov.br/das/dipoa).
CARAVANTES, G. R. Administração e qualidade: a superação dos desafios. São Paulo: Makron Books, 1997.
CHAVES, J. B. P. Controle de qualidade para indústria de alimentos. Viçosa: UFV, 1994.
ServeSafe, Princípios básicos de segurança alimentar/Instituto de Hospitalidade; tradução de: Everaldo Lyra – Rio de Janeiro: Instituto de Hospitalidade, 2000. 400p.
COMPLEMENTAR:
BRANDIMARTI, L. Comer é questão de vida ou morte. BQ – Qualidade, v.8, n.85, p.34-39, 1999. CNI; SENAI; SEBRAE. Guia para elaboração do Plano APPCC; carnes e derivados. Brasília: 1999b. 144p. (Série Qualidade e Segurança Alimentar).
CRUTCHFIELD, S., BUZBY, J. C., ROBERTS, T., OLLINGER, M., LIN, J. An economic assessment of food safety regulations. The new approach to meat and poultry inspection. United States Departament of Agriculture. Agricultural Economic Report, n.755, p.1-19, 1997.
CURSO completo prático e teórico. HACCP: análise de perigos e pontos críticos de controle; manual do participante. Campinas: ITAL; CTC; IDEXX, 2000. 133P.
FAZIO, G. FURQUIM, M. F., KASSOUF, A. L. Preocupações dos consumidores com qualidade dos alimentos. Preços Agrícolas, v.11, n.123, p.9-12, 1997.
MOREIRA, J. B. Controle da qualidade na indústria alimentar. Brasília: Ministério da Indústria e do Comércio, 1985.
NATIONAL ADVISORY COMMITTEE ON MICROBIOLOGICAL CRITERIA FOR FOODS NACMCF. Análise de perigos e pontos críticos de controle: princípios e diretrizes de aplicação. Adotado em 14 de agosto de 1997. 33p.
SALINAS, R. D. Alimentos e nutrição - Introdução à bromatologia. 3 ed. Porto Alegre: Artmed.2002. 278p.
SCATOLIN, F ,GABRIEL J., MEIRELLES, P., PAULA, N. Arranjo Produtivo Local: o caso da soja. In: Projeto de Pesquisa Arranjos e Sistemas Produtivos Locais e as Novas Políticas de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico, Coordenação dos Estudos Empíricos, Universidade Federal do Paraná, julho de 2000.
SILVEIRA, J. M. Avaliação das Potencialidades e dos Obstáculos à Comercialização dos Produtos de Biotecnologia no Brasil. Brasília, 2001.
SIMBALISTA, R.L., SILVA. C.A B. Diagnóstico da Qualidade e Proposta de Sistema de APPCC para Abatedouros Bovinos. Tese de Mestrado. Viçosa, MG: 2000. 94p.
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
DENOMINAÇÃO: Teórica Prática Total
PARASITOLOGIA CLÍNICA 34 h 18 h 52 h
PERÍODO: 8º
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Estabelecer as condições lesionais determinadas pelas parasitoses intestinais;
Capacitar o alunado a optar pela(s) técnica(s) de maior sensibilidade e especificidade nas diversas fases clínicas e condições laboratoriais específicas nas parasitoses intestinais;
Possibilitar a operacionalização das diversas técnicas, diagnósticas e prognósticas nas parasitoses intestinais;
Correlacionar e entender o funcionamento e importância do setor diagnóstico parasitológico na Saúde Pública.
EMENTA:
Coleta e preparação de materiais para diagnóstico laboratorial de protozoários e de helmintos
intestinais, sangüíneos e teciduais e fungos.Indicação e fundamentação das técnicas de
diagnóstico dos parasitas intestinais, sangüíneos e teciduais, fixados ou in natura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Teórico:
1.Classificação taxonômica dos principais grupos de parasitos.
2. Protozoologia: aspectos morfológicos
2.1 Protozoários Intestinais.
2.2 Protozoários Cavitários e extracavitário.
2.3.Protozoários Sistêmicos.
2.4Protozoários Teciduais.
3.Helmintologia: aspectos morfológicos
3.1. Platelmintos: Taenia solium, Taenia saginata, Hymenolepis nana, Hymenolepis diminuta,
Echinococcus granulosus, Fasciola hepatica e Schistosoma mansoni.
3.2. Nematelmintos: Enterobius vermicularis, Trichuris trichiuria, Ascaris lumbricoides,
Ancylostoma duodenale, Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum, Necator americanus,
Strongyloides stercoralis, Trichinella spiralis, Toxocara canis, Wuchereria bancrofti
3.3 Caracterização dos ovos e larvas de Nematoda
3.4. Caracterização dos ovos de Trematodas. .
3.5. Caracterização dos ovos, proglotes e escólex de Cestodas (Taenia solium, Taenia saginata,
Hymenolepis nana, Humenolepis diminuta, Echinococcus granulosus)
3.6. Caracterização de Nematodas de infecção acidental.
3.8. Técnicaspara detecção de parasitos sanguíneos: gota espessa, concentração e distensão
sanguínea .
3.9. Técnicaspara detecção de parasitos teciduais - Leishmaniose Tegumentar Americana
(Leishmania sp) e Leishmaniose Visceral Americana (Leishmania chagasi)
3.10. Técnicaspara detecção de parasitos do sistema urogenital (Trichomonas vaginalis)
3.11 Estudo de métodos imunológicos usados no diagnóstico laboratorial de parasitoses (Giardia
intestinalis, Entamoeba histolytica/dispar, Toxoplasma gondii, Leishmania sp, Trypanosoma
cruzi).
3.12. Técnicasespeciais em parasitologia (cultura)
4. Fungos :aspectos morfológicos
4.1 Classificação das micoses
4.2 Principais diagnósticos das micoses de importância médica.
Prático:
1.Fundamentos de Biossegurança em Laboratório .
2. Técnicas para coleta, transporte e conservação de amostras de fezes para exames
parasitológicos, causas de erro no exame de fezes.
3. Exame macroscópico das fezes
4. Exame microscópico das fezes
4.1 Exame direto a fresco das fezes, com preparação de salina
4.2 Concentração e isolamento de larvas de nematodas das fezes (Método de Baermann,
modificado por Moraes, 1948 e Método de Rugai e Col., 1955).
4.3 Técnica de Willis, 1921
4.4 Técnica de Faust e Col., 1938
4.5 Técnica de Lutz, 1919 (Hoffman, Pons & Joner, 1934)
4.6 Técnica de Ritchie, 1948
4.7 Identificação de proglotes de Taenia (Método do Ácido Acético)
4.8 Método da fita de celofane adesiva e transparente (Método de Graham) para pesquisa de
Enterobius vermicularis (Brooke, Donaldson & Mitchell, 1949)
4.9 Método quantitativo e qualitativo de Kato-Katz (Kato, 1960; Katz, Chaves & Pellegrino,
1972)
4.10 Método quantitativo modificado de Stoll & Hausheer (Garcia & Bruckner, 1997)
5. Métodos para pesquisa de parasitos no sangue: exame a fresco e preparações coradas.
6. Avaliação da absorção de carboidratos- pesquisa de substâncias redutoras e reação de pH.
7. Pesquisa qualitativa (coloração de Sudan III) e semiquantitativa de gordura fecal (esteatócrito)
8. Pesquisa de sangue oculto nas fezes – reação de Meyer
9. Pesquisa de leucócitos nas fezes
10.Pesquisa de fungos em meios seletivos
11. Identificação de fungos em em materiais biológicos com diferentes colorações.
12.Confecção de meios para cultivo de fungos.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO:
situações problemas vivenciadas no dia a dia do profissional de bioquímica.
Aulas práticas:com realização dos métodos laboratoriais de forma individual ou em grupo e
observação macro e microscópica de elementos parasitários (protozoários e helmintos) presentes
em laminas e material biológico humano.
Durante o semestre, serão realizadas atividades de metodologia ativa abrangendo questões e
produção de textos a partir de assuntos ou artigos científicos com livre busca do discente.
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO: Avaliações teóricas.
Avaliações práticas. Seminários.
Trabalhos e avaliações durante as aulas. BIBLIOGRAFIA:
BÁSICA:
AMATO NETO, V & CORRÊA, L. L. Exame Parasitológico das fezes. Sarvier, São Paulo, 1980. DE CARLI, G. A. Diagnóstico Laboratorial das parasitoses Humanas. Medsi, Rio de Janeiro, 1994.
COMPLEMENTAR:
BARON, E. J. & FINEGOLD, S. M. Diagnostic Microbiology. Mosby, Missouri, 1995.
CENTER FOR DISEASE CONTROL. Laboratory Procedures for Diagnosis of Intestinal Parsites. Georgia,1989.
DEPARTAMENT OF THE AIR FORCE AND THE ARMY. Clinical Laboratory Procedures: Parasitogy.
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
DENOMINAÇÃO: Teórica Prática Total
PREPARO E ANÁLISE DE PROJETO II 34 h 0 h 34 h
PERÍODO: 8º
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
Orientar e dar instrumentos ao aluno para ser capaz de desenvolver o Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso, escrever seus resultados e realizar sua apresentação final do Trabalho de Conclusão de Curso
EMENTA:
Procedimento didático-pedagógico que insere o instrumento de construção da monografia no tema de pesquisa escolhido pelo aluno. Formas de pesquisa, estrutura do TCC e formas de apresentação.
Realizar leituras: seletiva, interpretativa e crítica do material bibliográfico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: - FORMAS DE PESQUISA
- ESTRUTURA DO TCC
- DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA Elaboração dos resultados
Discussão Conclusão
FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Aulas expositivas com auxílio de data show. Leitura de textos. Dinâmica de grupo. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO: Textos. Exercícios escritos. BIBLIOGRAFIA: BÁSICA:
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004. 160 p.
MACIEIRA, Sílvio; VENTURA, Magda. Como elaborar projeto, monografia e artigo científico. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: Freitas Bastos, c2006. xi, 131 p.
COMPLEMENTAR:
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 326 p. ISBN 8522441057
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 425 p. (Coleção ferramentas )