COVID-19: um ano depois
Mundo: erros e acertos
Brasil: soma de erros
Brasil: saúde pública e instituições
correlatas
•
Adesão irregular ao isolamento social
–
Diferenças entre as regiões
–
Ausência de coordenação central
Ausência
• de restrições de mobilidade inter-regional
• de testagem e rastreio
Ausência de restrição de trânsito nos feriados prolongados
Exemplo:
• Eleições municipais • Feriados
• 12/10, segunda-feira • 02/11, segunda-feira • festas de fim de ano
• aceleração da abertura da economia • volta às aulas presenciais
•
Abril de 2020:
–
Anúncio antecipado dos
planos de abertura da
economia
–
Percepção de resolução
do problema pela
população
• Relaxamento das medidas de restrição e de
segurança sanitária pela população
•
Comportamento do
governo federal e da
presidência
–
Minimização do risco da
Covid
–
Promoção de
aglomerações
–
Apresentação de
terapias sem suporte
médico-científico
Erro dos gestores públicos
X
Eventual atribuição de culpa às pessoas que relaxaram a quarentena
Dissonância entre
• presidente x governadores e prefeitos
População: dificuldade de entendimento e ação diante das falas contraditórias das autoridades
•
Aposta errada do
governo federal em
apenas uma vacina
–
Potencialidades de
problemas com a vacina
escolhida
• Não aconteceu
–
Descaso e propaganda
negativa de uma vacina
com comprovação de
eficácia e segurança
doméstica (Butantan) e
internacional
–
Redução dos
investimentos em
Pesquisa e
Desenvolvimento,
inclusive na área de saúde
"Vocês produzem sempre
artigos muito bons, o
que eu não sei como,
porque não há qualquer
financiamento“
(Adam
Kaplin, professor de
psicologia e neurologia da
Universidade Johns Hopinks)
•
Trocas de ministros
da saúde
–
Mandetta
–
Teich
–
Pazuello
(16/04) (15/05) Durante o lançamento da campanha Outubro Rosa em 2020•
Covid não afeta apenas
idosos e portadores de
comorbidades
–
Mortes:
• 70-79 anos: 25% do total • Até 59 anos: 23% do total
–
Síndrome Inflamatória
Pediátrica Multissistêmica
•
Possibilidade de
reinfecção
–
Agravada por novas cepas
X
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
Covid: vacinas e novas cepas
Brasil: descaso, isolamento e risco
mundial
Israel
•
Avanço na vacinação
–
Vacina Pfizer BionTech
–
Aproximadamente metade da população com
primeira dose (04/03/2021)
–
Redução:
•
Casos sintomáticos: 94%
•
Hospitalizações: 87%
•
Covid grave: 92%
Problemas:
Netanyahu: busca de capital político Palestino: baixa vacinação sob restrições de Israel Abertura atualdesregrada sob críticas de especialistas
Alguns países sem cuidados
contra a pandemia
•
Brasil
•
República da África do
Sul
•
Estados Unidos
•
Reino Unido
Início da pandemia – 2020• ausência de fornecimento de merenda sob suspensão das aulas presenciais
• atraso em procedimentos de rastreio e testagem
• atraso no auxílio financeiro às pessoas e às empresas
Incapacidade ou insensibilidade diante da pandemia Explosão no número de contágios Pressão sobre o
sistema de saúde Pressão e risco sobre profissionais de saúde Sofrimento dos internados e perdas econômicas
Mortes
Reprodução desenfreada do vírus Mutações Brasil RAS Reino Unido EUA 25/02/2021 03/03/2021Covid e abertura econômica
Supostos protocolos
•
Aumento do trânsito
de pessoas: alunos,
pais, professores
funcionários
–
O “protocolo” não
cobre isso
•
Cobrança de
“protocolo” sob
pessoas sem preparo,
até crianças
Reabertura das escolas em Nice, França, setembro de 2020
Primeira onda
Baixo número de casos, porém...
Crianças japonesas participando de simulação de terremoto 01/09/2011 “Protocolos” Covid Falham Culpabilização da pessoa, da vítima Aumento do estresse Emprego e renda em risco
Escolas: França
x
Brasil
O que
se fez
, o que
era para ser
feito
e o que
não se fez
•
Estatização dos fluxos de
renda
–
Estado
• Complementação da renda – Entes federados – Empresas – Pessoas•
Flexibilização monetária
Não causa inflação! Calibragem • demandas específicas diferenciadas Enxugamento do excesso de liquidez ao final do processo • impostos • investimentos estatais O processo deve ser feito
O que se fez, o que era para ser
feito e o que não se fez
•
Auxílio emergencial
–
Ausência de
mensuração das
necessidades efetivas
–
Aumento da renda e
do consumo das
famílias
• Média: 25% • Famílias de baixa escolarização: 154% (IBGE)•
Final do programa de
manutenção de emprego
(31/12/2020)
–
Aumento dos custos para
as empresas
–
Aumento do desemprego
(durante a “segunda onda”)
•
Atraso na retomada do
Auxílio Emergencial
(março de 2021)
Inflação
Obs.: inflação de alimentos evidenciando as péssimas
Mas... Por que não se fez?
•
Bancos
–
Controle prático da
oferta de moeda
• Poder político e econômicoBancos
Inflação • desvalorização do principal recurso do banco: moedaEstatização dos fluxos de renda e flexibilização
monetária
• oferta de moeda sem origem nos bancos
Potencial perda de poder político e econômico dos bancos
Pressão sobre o governo federal