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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO GÉZYCA DAYANE DA SILVA

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ

GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

GÉZYCA DAYANE DA SILVA

PREVALÊNCIA DA AMAMENTAÇÃO NO PÓS-PARTO IMEDIATO E FATORES ASSOCIADOS

SANTA CRUZ 2016

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GÉZYCA DAYANE DA SILVA

PREVALÊNCIA DA AMAMENTAÇÃO NO PÓS-PARTO IMEDIATO E FATORES ASSOCIADOS

Artigo científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito complementar para obtenção do título de Graduação em Nutrição. Orientadora: Prof.ª Dra. Danielle Soares Bezerra.

Coorientadora: Nutricionista Arabela Vieira Clementino.

SANTA CRUZ 2016

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GÉZYCA DAYANE DA SILVA

PREVALÊNCIA DA AMAMENTAÇÃO NO PÓS-PARTO IMEDIATO E FATORES ASSOCIADOS

Artigo científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito complementar para obtenção do título de Graduação em Nutrição

Aprovado em: _______ de junho de 2016. BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________ Nota: ________ Prof.ª Dra. Danielle Soares Bezerra – Orientadora

Faculdade de Ciência da Saúde do Trairi Universidade Federal do Rio Grande do Norte

__________________________________________________ Nota: ________ Profª Msª Vanessa Teixeira de Lima Oliveira – Membro da Banca

Faculdade de Ciência da Saúde do Trairi Universidade Federal do Rio Grande do Norte

__________________________________________________ Nota: ________ Gabrielle Mahara Martins Azevedo Castro – Membro da Banca

Hospital Universitário Ana Bezerra Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(5)

.

Dedico este trabalho aos meus pais Duda e Gisélia, pessoas de família

humilde, mas que com muita

persistência e dignidade

conseguiram oportunizar a mim o acesso ao mundo infinito da ciência.

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AGRADECIMENTOS

Agradecer primeiramente a DEUS. Sem ele, jamais teria conseguido chegar até aqui. Há muito que percorrer ainda, mas tenho certeza que sua companhia me fortalece, me da paz, saúde e sabedoria. Muito obrigada Senhor!

Aos meus pais Gisélia Francisca da Silva e Francisco das Chagas da Silva, pois confiaram em mim e me deram esta oportunidade de concretizar e encerrar mais uma caminhada da minha vida. Sei que eles não mediram esforços pra que este sonho se realizasse, sem a compreensão, ajuda e confiança deles nada disso seria possível hoje. Meus irmãos Osmari da Silva e Oscar Gomes da Silva Neto, por todo amor, carinho, paciência e dedicação. Amo eternamente vocês!

A minha orientadora, professora Drª Danielle Soares Bezerra e co-orientadora Arabela Vieira Clementino pela oportunidade, paciência, dedicação, orientações e credibilidade depositada em mim ao longo desse processo. Muito obrigada mesmo, sem vocês não conseguiria concluir esse trabalho.

A minha amiga Dayanna Pereira, que cedeu um pouco do seu tempo para me ajudar na construção desse trabalho. Aos meus amigos, Ana Dantas, Jéssyca Camila, Oliva Aciole, Neyna Morais e Rafael Victor que me apoiaram e que sempre estiveram ao meu lado durante esta longa caminhada.

Aos meus professores, que foram além do papel deles de mestre, não medindo esforços algum para repassar seus conhecimentos. Muito obrigada!

E a todos que direto ou indiretamente fizeram parte da minha formação, muito obrigada.

(7)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Frequência da População Estudada Puérperas ... 15

Tabela 2 Frequência da População Estudada Recém-nascidos ... 16

Tabela 3 Relação de Qui-quadrado Puérperas ... 17

Tabela 4 Relação de Qui-quadrado Recém-nascidos ... 17

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LISTA DE SIGLAS

IHAC Iniciativa Hospital Amigo da Criança OMS Organização Mundial de Saúde

UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância AM Aleitamento Materno

AME Aleitamento Materno Exclusivo HUAB Hospital Universitário Ana Bezerra

UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte FACISA Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí MS Ministério da Saúde

HIV Vírus da Imunodeficiência Humana HTLVI Vírus linfotrópico humano I

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 11 2 MÉTODOS ... 13 3 RESULTADOS ... 14 4 DISCUSSÃO ... 18 REFERÊNCIAS ... 24 ANEXO A ... 27 ANEXO B ... 28 ANEXO C ... 31 ANEXO D ... 36

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PREVALÊNCIA DA AMAMENTAÇÃO NO PÓS-PARTO IMEDIATO E FATORES ASSOCIADOS

PREVALENCE OF THE POSTPARTUM BREASTFEEDING IMMEDIATELY AND ASSOCIATED FACTORS

Gézyca Dayane da Silva¹*; Arabela Vieira Clementino2; Danielle Soares Bezerra1 1

Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN);

2

Hospital Universitário Ana Bezerra – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HUAB-UFRN).

*Email: gezyca-dayane@hotmail.com

RESUMO

Objetivos: Identificar a prevalência da amamentação nos primeiros 30 minutos pós-parto e os fatores associados a esta prática em um Hospital Universitário Amigo da Criança.

Métodos: Estudo descritivo, transversal com 219 mães e recém-nascidos. Os dados foram obtidos mediante formulário estruturado aplicado em entrevista às puérperas durante o pós-parto. A prevalência do aleitamento materno nos 30 primeiros minutos de vida do recém-nascido foi apresentada em freqüências absoluta (n) e relativa (%). O teste qui-quadrado foi utilizado para analisar a associação entre o tempo ocorrido para o primeiro aleitamento materno e as variáveis de exposição materna e do neonato.

Resultados: A prevalência do aleitamento materno nos trinta primeiros minutos pós-parto foi de 43,8%. Dos fatores associados à prática alimentar no pós-parto, a análise estatística evidenciou que mães com renda superior a 1 salário mínimo amamentaram em tempo maior que 30 minutos pós-parto, quando comparadas às de renda inferior (p = 0,037).

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Conclusões: A prevalência de aleitamento precoce (< 30 minutos pós-parto) encontrada foi considerada baixa. Além disso, mães com renda maior que 1 salário mínimo amamentaram mais tardiamente, quando comparadas às de renda inferior. A maternidade onde ocorreu o estudo, apesar de ser considerado um Hospital Amigo da Criança, ainda necessita de diretrizes internas que estabeleçam um maior estímulo à amamentação precoce, independentemente dos fatores individuais que possam favorecer ou não o aleitamento na primeira hora de vida do neonato.

Palavras-chave: Aleitamento materno, Hospital, Período pós-parto, Recém-nascido.

ABSTRACT

Objectives: To identify the prevalence of breastfeeding at the first 30 minutes postpartum and the factors associated with this practice in a university child-friendly hospital.

Methods: Descriptive transversal study performed with 219 mothers and newborns. Data was collected through a structured questionnaire applied in an interview to mothers during the postpartum period. The prevalence of breastfeeding at the first 30 minutes of newborn’s life was presented in absolute (n) and relative (%) frequencies. Chi-square test was performed to assess the association between the time elapsed for the first breastfeeding and the variables of maternal and neonate exposure.

Results: The prevalence of breastfeeding at the first 30 minutes postpartum was 43.8%. Among the factors associated with feeding practice at postpartum, the statistical analysis showed that mothers with an income higher than one minimum wage, breastfed longer than 30 minutes at postpartum, when compared with those with a lower income (p=0,037).

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Conclusion: The prevalence of early breastfeeding (< 30 minutes postpartum) found was considered low. Furthermore, mothers with income greater than one minimum wage breastfed later, when compared to those with lower income. The maternity where this study was carried out, although considered a child-friendly hospital, still needs internal guidelines to establish a greater incentive to early breastfeeding, regardless of individual factors that may or may not favor breastfeeding at the first hour of life of the newborn.

Keywords: Breastfeeding, Hospital, Postpartum period, Newborn.

INTRODUÇÃO

A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) foi criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no inicio da década de 90, visando implantar práticas de proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno (AM) e mobilizar os funcionários de unidades com serviços obstétricos para a mudança de práticas e rotinas hospitalares. Para tanto, foram estabelecidos os “Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno”1.

O Passo 4 da IHAC recomenda que os bebês sejam colocados em contato direto com a mãe na primeira meia hora após o nascimento e que a mãe seja estimulada a identificar se o bebê está pronto para ser amamentado, ajudando quando necessário2.

Nesse contexto, quando se trata de um recém-nascido de baixo risco, parece ser importante diminuir os procedimentos realizados no pós-parto. Estudos mostram que quanto mais precoce a amamentação for iniciada, maior é o tempo que a criança é amamentada e mais rápida será a liberação de ocitocina, que favorece a “descida do leite”, além do efeito lactogênico da sucção do bebê3

. Evidências indicam ainda que existe uma associação entre amamentação precoce e amamentação exclusiva4.

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Embora já sejam conhecidos os efeitos do aleitamento materno (AM) e aleitamento materno exclusivo (AME), o tempo de amamentação determina os inúmeros benefícios sobre a saúde dos bebês e a amamentação na primeira hora de vida influência o tempo total de AM5 (OMS, 1993), assim, as ações que permitem o início dessa prática no pós-parto imediato são fundamentais e devem ser incentivadas3

A amamentação iniciada logo após o parto, além de estar associada ao maior tempo de AM, proporciona um contato imediato entre a díade mãe-bebê, diminui o sangramento materno, estabiliza a temperatura, glicemia e frequência respiratória da criança, e ainda reduz a congestão mamilar 6.

Diante disso, a amamentação deve ser iniciada ainda na sala de parto ou no centro cirúrgico, desde que a díade mãe-bebê esteja bem, aproveitando o momento em que mãe e filho estão alerta e interagindo7.

Nos primeiros 30 a 60 minutos após o nascimento, o reflexo de sucção da criança é mais ativo e energético, isso explica a importância de proporcionar um contato físico precoce entre mãe e bebê, tendo em vista a sua contribuição para o estabelecimento ou continuidade do vínculo, estimulando o aleitamento materno3. Dessa forma, é importante saber o que, de fato, influencia na amamentação durante os trinta primeiros minutos de vida do neonato, já que essa prática é fundamental para AM e o aleitamento AME2. Assim sendo, o presente trabalho tem como objetivo identificar a prevalência da amamentação nos primeiros 30 minutos pós-parto, e os possíveis fatores associados à esta prática em um Hospital Universitário Amigo da Criança, localizado no município Santa Cruz, Rio Grande do Norte.

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MÉTODOS

O presente trabalho faz parte de um estudo mais abrangente intitulado “Estado Nutricional Materno e Desfechos Perinatais”, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da UFRN, sob o número do CAAE 50119315.1.0000.5568 e não apresenta nenhum conflito de interesse.

Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa realizado no Alojamento Conjunto do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB), o qual faz parte do complexo hospitalar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A instituição possui o título de Hospital “Amigo da Criança”, sendo referência para assistência materno-infantil de baixa e média complexidade na região do Trairi norte riograndense.

A captura das participantes realizou-se a partir da demanda espontânea de atendimentos no alojamento conjunto do HUAB-UFRN durante os meses de dezembro de 2015 e abril de 2016.

Não foram incluídas no estudo mães adolescentes, mulheres portadoras de doenças crônicas, mães que tiveram gestação gemelar, recém-nascidos com idade gestacional (IG) < 37 semanas (pré-termo) e/ou com alguma malformação e situações que pudessem dificultar ou contra-indicar a amamentação ao nascimento como, por exemplo, mães com sorologia positiva para o vírus da imunodeficiência humana (HIV).

A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário semi-estruturado aplicado em entrevista com as mães dos recém-nascidos nas primeiras 48h pós-parto e antes da alta hospitalar, sendo as características avaliadas agrupadas em “maternas” e dos “recém-nascidos”.

Os dados maternos coletados incluíram as informações sociodemográficas (renda familiar mensal, ocupação, escolaridade, cor da pele), biológicas (idade materna)

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e obstétricas (tipo de parto, número de consultas no pré-natal e número de gestações anteriores). Quanto às informações dos recém-nascidos, estas se restringiram a idade gestacional e peso ao nascimento, sendo posteriormente avaliada a adequação do peso ao nascer conforme Ministério da Saúde8, que considera de baixo peso os recém-nascidos com peso ao nascer menor que 2.500g, enquanto os recém-recém-nascidos classificados como macrossômicos ou grandes para a idade gestacional, aqueles que apresentam peso ao nascer superior a 4.000g.

A oferta do seio materno para o primeiro aleitamento do neonato foi considerada pelos pesquisadores em tempo adequado, quando ocorrida dentro dos primeiros 30 minutos após o parto, como é preconizado pela OMS2.

As análises estatísticas foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 13.0. As características amostrais descritivas da população foram categorizadas e apresentadas através de frequências absolutas (n) e relativas (%). Para as variáveis numéricas contínuas, os dados descritivos com distribuição normal foram apresentados em média ± desvio padrão. Os dados com distribuição assimétrica foram apresentados em mediana e valor mínimo e máximo. A análise dos fatores associados ao aleitamento materno nos 30 primeiros minutos de vida do neonato foi realizada através do teste Qui-quadrado. Para definir o modelo final, foi considerado o nível de significância ≤ 0,05.

RESULTADOS

Na presente pesquisa, foram obtidas informações de 219 puérperas. A tabela 1 apresenta as características da população estudada. A mediana da idade das puérperas foi de 26 anos (18-42), sendo que 58,4% (n = 128) apresentaram faixa etária entre 18 e

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26 anos. Em relação à ocupação laboral, 47,9% (n = 81) das mães relataram ser do lar e 37,0% (n = 105) agricultoras. Apresentaram ensino médio completo, 39,3% (n = 86) das mulheres e 48,9% (n = 107) consideraram-se pardas quanto à sua cor/etnia.

Sobre os dados obstétricos, observou-se que 88,6% (n = 194) das mães entrevistadas realizaram 6 ou mais consultas pré-natais. O parto vaginal foi predominante (54,8%; n = 120) e 56,6% (n = 124) das mães foram consideradas multíparas (histórico de mais de um parto anterior).

Tabela 1- Distribuição da população estudada, segundo características gerais das puérperas em um hospital universitário “Amigo da Criança”, HUAB, Santa Cruz, Rio Grande do Norte.

Variáveis/Categóricas (n = 219) (%) Idade 18-26 anos 27-35 anos > 35 anos 128 71 20 58,4 32,4 9,1 Escolaridade Analfabeto

Ensino Fundamental completo Ensino Fundamental incompleto Ensino Médio completo

Ensino Médio incompleto Superior completo Superior incompleto 02 17 74 86 31 05 04 0,9 7,8 33,8 39,3 14,2 2,3 1,8 Cor da pele/etnia Branca Amarela Negra Indígena Parda 78 05 28 01 107 35,6 2,3 12,8 0,5 48,9 Renda Familiar*

Menos 0,5 Salário mínimo 0,5 a 1 Salário mínimo Maior que 1 Salário mínimo

79 102 38 35,6 46,1 18,3 Paridade Primípara Multípara 95 124 43,4 56,6

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Pré-natal < 6 consultas ≥ 6 consultas 25 194 11,4 88,6 Parto Vaginal Cesárea 120 99 54,8 45,2 *Salário mínimo (R$ 880,00).

Quanto às informações dos recém-nascidos, na tabela 2, podemos observar que 93,6% (n = 205) nasceram a termo e 88,6% (n = 194) com o peso adequado.

Tabela 2- Distribuição da população estudada, segundo características amostrais dos recém-nascidos de um hospital universitário “Amigo da Criança”, HUAB, Santa Cruz, Rio Grande do Norte.

Variáveis/Categóricas (n = 219) (%) Peso ao nascer Baixo peso Adequado peso Elevado peso 08 194 17 3,7 88,6 7,8

Idade Gestacional (IG)

A termo Pós-termo (42 semanas) 205 14 93,6 6,4

Em relação ao tempo pós-parto ocorrido até a primeira amamentação, foi evidenciado que 43,8% (n = 96) das participantes amamentaram em até 30 minutos pós-nascimento dos seus respectivos neonatos (Figura 1).

0 20 40 60 80 100 120 140

Após 30 min Antes 30 min

P uérper a s qu e a m a m ent a ra m no s-pa rt o im edia to

Gráfico 1-Início da amamentação após o parto de neonatos de um hospital Amigo da Criança, HUAB, Santa Cruz, Rio Grande do

Norte.

n = 96

43,8%

n = 123

(18)

Ao avaliar os fatores associados à amamentação nos primeiros 30 minutos pós-parto observou-se que 24,4% (n = 30) das mães que recebem mais de um salário mínimo amamentaram acima de 30 minutos pós-parto (Tabela 3).

Tabela 3 – Associação entre a amamentação nos 30 primeiros minutos de vida e características maternas, de um hospital universitário “Amigo da Criança”, HUAB, Santa Cruz, Rio Grande do Norte.

Variáveis Tempo de Amamentação

≤ 30min > 30min χ² p Idade 18-26 anos ≥ 27 anos 58,3% 41,7% 58,5% 41,5% 0,001 0,976 Escolaridade Analfabeto

Ensino fundamental (Completo ou Incompleto)

Ensino médio ou superior (Completo ou Incompleto) 0,0% 47,9% 52,1% 1,6% 35,8% 62,6% 4,525 0,104 Cor da pele/etnia Negra Não-negra 12,5% 87,5% 13,0% 87,0% 0,012 0,911 Renda familiara

Menos 0,5 Salário mínimo 0,5 a 1 Salário mínimo Maior que 1 Salário mínimo

40,6% 47,9% 11,5% 30,1% 45,5% 24,4% 6,610 0,037* Paridade Primípara Multípara 38,5% 61,5% 47,2% 52,8% 1,628 0,202 Pré-natal < 6 consultas ≥ 6 consultas 15,6% 84,4% 8,1% 91,9% 2,995 0,084 Parto Vaginal Cesárea 59,4% 40,6% 51,2% 48,8% 1,448 0,229 *p< 0,05 e aSalário mínimo (R$ 880,00).

Tabela 4 - Associação entre a amamentação nos 30 primeiros minutos de vida e características dos recém-nascidos de um hospital universitário “Amigo da Criança”, HUAB, Santa Cruz, Rio Grande do Norte.

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≤30min > 30min χ² p

Peso ao nascer

Baixo peso

Peso adequado ou elevado

3,1% 96,9%

4,1%

95,9% 0,135 0,713

Idade Gestacional (IG) A termo Pós-termo 94,8% 5,2% 92,7% 7,3% 0,401 0,527 * p< 0,05 DISCUSSÃO

A pesquisa mostrou que apenas 43,8% das mães iniciaram a amamentação de seus neonatos dentro da expectativa de tempo esperada e recomendada nos “Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno”1.

Os resultados do presente estudo revelam que a prevalência de aleitamento materno imediato identificada é inferior à média encontrada no Brasil (67,7%), sendo que nas nove capitais do Nordeste brasileiro a prevalência de aleitamento imediato no pós-parto encontra-se entre 58,5% e 83,5%9. Todavia, a menor prevalência de mães que amamentaram precocemente encontrada no presente estudo, pode ter sido influenciada pela dificuldade de elas relatarem/recordarem o tempo exato em que se iniciou o aleitamento, fato percebido pelos pesquisadores ao fazerem o questionamento durante a entrevista.

Quanto aos fatores que podem influenciar o tempo de início para a amamentação no pós-parto, primeiramente devem ser levadas em consideração as contraindicações específicas para o aleitamento materno de uma forma geral (precoce ou não), sendo estas apresentadas pelo Ministério da Saúde (MS) em seu Manual sobre nutrição infantil. As infecções por HIV e pelo vírus linfotrópico humano I (HTLVI) e II (HTLVII) são algumas delas10. Além disso, existem ainda situações de intercorrências obstétricas que podem determinar o atraso da amamentação, como por exemplo, os

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distúrbios hipertensivos na gestação11. Contudo, como as infecções supracitadas foram incluídas nos critérios de exclusão da pesquisa e o hospital no qual foi realizado o estudo, presta assistência de média e baixa complexidade, as contra-indicações e/ou ocorrências de complicações obstétricas que justificariam o não aleitamento materno imediato, não foram consideradas como fatores determinantes para o tempo investigado. Em se tratando dos fatores socioeconômicos e demográficos, no presente estudo, não houve uma associação entre faixa etária com o tempo de amamentação precoce. Porém, resultado contrário identificado em um estudo feito por Victor12 mostrou que o maior risco de atraso no início da amamentação está entre mulheres mais jovens (menor que 25 anos). É provável que esse achado esteja relacionado com a inexperiência e com a insegurança entre essas mães10.

Os resultados quanto à cor da pele, aqui encontrados, também não apresentaram relação com a amamentação precoce, sendo estes contrários à literatura. Um estudo feito em uma maternidade pública de um hospital geral do Ministério da Saúde, pertencente ao Sistema de Gestação de Alto Risco do Rio de Janeiro, evidenciou que mulheres de cor não preta foram protegidas contra a não amamentação na primeira hora de vida7.

Estudos realizados na população brasileira afro-descendente13, com grupos de cor de pele preta ou parda, é o mais pobre, com baixo grau de instrução e vivem em áreas com baixa cobertura de saneamento básico, de acordo com a visão econômica e social.

Ao se avaliar a escolaridade materna, observou-se que não houve associação desta variável com o tempo decorrido para o início da amamentação. Este resultado foi semelhante ao achado em 47 maternidades do Rio de Janeiro, onde a escolaridade também não apresentou associação com o início imediato da amamentação no pós-parto14.

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Os resultados da presente pesquisa revelaram ainda que mães com renda familiar maior que um salário mínimo amamentaram mais tardiamente, quando comparadas àquelas de renda inferior. Outros estudos encontraram associação negativa com a renda, de modo que um maior risco para o atraso no início da amamentação ocorreu entre mulheres com baixa renda11. Todavia, um estudo realizado na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul-RS, por um período de oito meses, encontrou que mães não brancas, com menor escolaridade e menor renda amamentaram mais precocemente seus lactentes. Por outro lado, as mães com maior escolaridade e maior renda foram submetidas a partos cesáreos15 e isto pode ser determinante, visto que a cesariana é um fator de risco para a amamentação reconhecido pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS), a qual recomenda que nos hospitais amigos da criança pelo menos 80% das mães tenham partos normais e que os 50% daquelas submetidas à cesariana recebam ajuda para colocar os recém-nascidos em contato pele a pele para iniciar a amamentação16. Esse tipo de parto tem sido descrito constantemente como um fator de risco a amamentação precoce17, o que pode estar ligado às rotinas dos pós-operatórios que interferem no contato precoce entre a díade mãe-bebê após nascimento18.

Apesar de os partos por esta via aumentarem o risco de morte materna, infecções puerperais e prematuridade, a proporção de partos cesarianos tem aumentado, constituindo um motivo de preocupação em todo o mundo. Em 2010, no Brasil, ocorreram 52% partos cesarianos, apesar das iniciativas dos governos para reduzir a ocorrência deste tipo de parto19. No presente trabalho, o parto cesáreo correspondeu a 48,8% das mães que amamentaram após trinta minutos, podendo ser considerado do ponto de vista clínico um fator de risco para o início tardio da amamentação, porém ele não se mostrou estatisticamente significante.

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Além dos fatores anteriormente relatados como possíveis influenciadores do início da amamentação, também é necessário avaliar os cuidados/assistência em saúde durante o período gestacional, uma vez que estes podem repercutir nas práticas de aleitamento materno. A OMS e o UNICEF16 têm enfatizado que é importante informar as gestantes sobre as vantagens da amamentação durante o período pré-natal, para que possam tomar uma decisão baseada em fatos a respeito de como alimentar seus filhos, neste contexto destaca-se a assistência pré-natal, a qual deve envolver a integralidade do cuidado, prevenção de agravos e o compromisso com a qualidade de vida da díade mãe-bebê5.

Estudo realizado em um hospital do Rio de Janeiro mostrou que as mães que realizaram de 6 a 12 consultas pré-natais e mulheres multíparas se mostraram mais fortemente protegidas quanto à amamentação precoce, propondo que quanto maior o número de consultas e de filhos mais rápido será a primeira mamada7. Contrapondo-se às evidências anteriores, nossos resultados revelaram que as mães que realizaram 6 consultas ou mais no pré-natal amamentaram seus filhos após os primeiros 30 minutos de vida e que não foi encontrada associação entre paridade e amamentação precoce (até 30 minutos pós-parto). É possível que esse achado esteja relacionado com o fato de a quantidade de consultas não necessariamente estar relacionada à qualidade (orientação sobre a amamentação, por exemplo) do pré-natal realizado.

Entre os fatores relativos à criança, o presente estudo não apresenta nenhuma associação significante entre o peso ao nascer do recém-nascido e o tempo de amamentação no pós-parto. Porém, estudos trazem que bebês nascidos com baixo peso21 apresentaram chances significativamente mais baixas de serem amamentados precocemente do que bebês nascidos a termo. Fato esse pode ser justificado pela necessidade de cuidados especiais a essas crianças.

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Segundo Boccolini15, os conhecimentos dos profissionais e as práticas estabelecidas pelos serviços de saúde também podem ser fatores importantes para o início da amamentação nos partos hospitalares, quando as mães têm o poder de decisão mais limitado14. Contudo, observou-se que a maternidade onde ocorreu o estudo, apesar de ser considerada um Hospital Amigo da Criança, ainda necessita de diretrizes internas que estabeleçam um maior estímulo à amamentação precoce, independentemente dos fatores individuais que possam favorecer ou não o aleitamento na primeira hora de vida do neonato. Ademais, as normas, as rotinas, a quantidade de leitos, o investimento em capacitações com os profissionais, a tradição institucional, o contexto da vizinhança e a acessibilidade ao serviço de saúde são outros possíveis fatores que podem interferir para que o Passo 4 da IHAC não seja praticado como preconizado pela OMS/UNICEF20.

Diante disto, faz-se oportuno destacar ainda uma importante limitação do estudo, visto que este não foi originalmente desenhado para avaliar o tempo ocorrido para o início da primeira amamentação pós-nascimento. Assim, informações importantes relacionadas à amamentação na primeira hora não foram coletadas, como: se a mãe recebeu orientação sobre amamentação durante o pré-natal; se a amamentação ocorreu ainda na sala de parto; qual profissional levou a criança ao peito materno para mamar; aspectos de pega e posição da mamada; complicações do recém-nascido ao nascer; entre outros que poderiam enriquecer a análise e discussão do tema.

Conclui-se então que a amamentação imediata no pós-parto apresentou uma baixa frequência. A partir deste trabalho, sugere-se também que o atraso no início da amamentação pode não estar relacionado apenas aos fatores individuais, devendo-se postular a maximização da prática dos profissionais do hospital para que busquem estratégias alternativas ou complementares no intuito de aprimorar as estratégias e o

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desempenho, no que concerne a difusão da prática da amamentação imediata ao pós-parto.

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REFERÊNCIAS

1 World Health Organization, UNICEF: Baby-Friendly Hospital Initiative: Revised, Updated and Expanded for Integrated Care. Section 4, Hospital Self-Appraisal and Monitoring. Preliminary version. 2009, Geneva: World Health Organization.

2 Brasil. Ministério da Saúde. Iniciativa Hospital Amigo da Criança. Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Secretaria de Atenção à Saúde Brasília, Janeiro de 2011.

3 Will TK, Arndt JG, Torres GG, Andrade JR, Pereira TSS, Molina MDCB. Fatores de proteção para a amamentação na primeira hora de vida. Rev Bras Promoc Saude, 2013; 26 (2): 274-280.

4 Silva MB, Albernaz EP, Mascarenhas MLW, Silveira RB. Influencia do apoio à amamentação sobre o aleitamento materno exclusivo dos bebês no primeiro mês de vida e nascidos na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Rev Bras Saude Matern Infant 2008; 8 (3): 275-84.

5 Organização Mundial da Saúde - OMS, Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS. Manejo e promoção do aleitamento materno: curso de 18 horas para equipes de maternidades. Nova York; 1993.

6 Ricci SS. Enfermagem Materno neo-natal e saúde da mulher. Rio de Janeiro. 1ª ed. Guanabara Koogan; 2008.

7 Pereira CRVR, Fonseca VM, Oliveira MIC, Souza IEO, Mello RR. Avaliação de fatores que interferem na amamentação na primeira hora de vida. Rev. Bras. Epidemiol. 2013; 16(2): 525-34.

8 BRASIL. Vigilância alimentar e nutricional: orientações básicas para a coleta, processamento, análise de dados e informação em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

9 Venancio SI, Escuder MML, Saldiva SRDM, Giuliani ERJ. A prática do aleitamento materno nas capitais brasileiras e Distrito Federal: situação atual e avanços. J Pediatr. 2010; 86: 317-24.

(26)

10 Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil, aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília; 2009.

11 Belo MNM, Azevedo PTACC, Belo MPM, Serva VMSBD, Filho MB, Figueiroa JN, Caminha MFC. Aleitamento materno na primeira hora de vida em um Hospital Amigo da Criança: prevalência, fatores associados e razões para sua não ocorrência. Rev. Bras. Saúde Matern., 2014; 14 (1): 65-72, jan./mar.

12 Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Manual de Doenças mais importantes, por razões étnicas, na população brasileira Afro-Descendentes. Série A. Normas e Manuais Técnicos 2001, no. 123.

13 Victor R, Baines SK, Agho KE, Dibley MJ. Determinants of breastfeeding indicators among children less than 24 months of age in Tanzania: a secondary analysis of the 2010 Tanzania Demographic and Health Survey. BMJ Open. 2013; 3(1).

14 Esteves TMB, Daumas RP, Oliveira MIC, Andrade CAF, Leite IC. Fatores associados à amamentação na primeira hora de vida: revisão sistemática. Rev Saúde Pública. 2014; 48 (4): 697-703.

15 Boccolini CS, Carvalho ML, Oliveira MIC, Vasconcellos AG. Factors associated with breastfeeding in the first hour of life. Rev Saude Publica. 2011; 45 (1): 69-78. 16 Silveira RB, Albernaz E, Zuccheto LM. Fatores associados ao início da

amamentação em uma cidade do sul do Brasil. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. 2008; 8 (1): 35-43, jan./mar.

17 Fundo das Nações Unidas para a Infância/Organização Mundial de Saúde. Iniciativa Hospital Amigo da Criança: revista atualizada e ampliada para o cuidado integrado. Série A, Normas e Manuais Técnicos. Brasília; 2009.

18 Esteves TMB, Daumas RP, Oliveira MIC, Andrade CAF, Leite IC. Fatores

associados ao início tardio da amamentação em hospitais do Sistema Único de Saúde no Município do Rio de Janeiro, Brasil, 2009. Cad. Saúde Pública. 2015. 31 (11): 2390-2400.

(27)

19 Prior E, Santhakumaran S, Gale C, Philipps LH, Modi N, Hyde MJ. Breastfeeding after cesarean delivery: a systematic review and meta-analysis of world literature. Am J Clin. Nutr. 2012; 95: 1113-35.

20 Ministério da Saúde. As cesarianas no Brasil: situação no ano de 2010, tendências e perspectivas. Saúde Brasil 2010: uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

21 Senarath U, Siriwardena I, Godakandage SS, Jayawickrama H, Fernando DN, Dibley MJ. Determinants of breastfeeding practices: An analysis of the Sri Lanka Demographic and Health Survey 2006-2007. Matern Child Nutr. 2012; 8 (3): 315-29.

(28)

ANEXO A- QUESTIONÁRIO APLICADO NA PESQUISA DE CAMPO Q:

CONDIÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS

Ocupação: Moradia: ( ) urbana ( ) Rural Renda:

Escolaridade:

( ) Analfabeto ( ) Ensino Fundamental Completo ( ) Ensino Fundamental Incompleto ( ) Ensino Médio Completo ( ) Ensino Médio Incompleto ( ) Superior Completo ( ) Superior Incompleto Cor da Pele: ( ) Branca ( ) Amarela ( ) Negro ( ) Indígena ( ) Parda

INFORMAÇÕES MATERNAS (Biológicas e obstétricas)

Idade: Idade Gestacional do parto: Tipo de parto:

( ) < 37s ( )37-41s ( ) ≥42 s ( ) Vaginal ( ) Cesária Número de gestações: Aborto: Nº de consultas do pré- natal: Nº de consultas com o profissional de

nutrição durante a gestação:

Intercorrências clínicas durante a gestação:

Peso pré- gestacional: Altura: IMC inicial:

Classificação nutricional:

Peso final: Ganho de peso total: IMC:

Classificação nutricional:

INFORMAÇÕES DO RECÉM-NASCIDO

Peso ao nascer: Comprimento: Perímetro cefálico:

Tempo que inicio a amamentação: ( ) < 30 min ( ) > 30 min Apgar 1º minuto: ( ) > 7 ( ) < 7 ( ) 6- 4 ( ) < 4 Apgar 5º minuto: ( ) > 7 ( ) < 7 ( ) 6- 4 ( ) < 4

(29)

ANEXO B- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALRES

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANA BEZERRA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DA PESQUISA

VOLUNTÁRIO Nº _________ INICIAIS DO VOLUNTÁRIO________ Senhora,

Este é um convite para você participar da pesquisa intitulada: “Estado

nutricional materno e desfechos perinatais”, que tem como pesquisadora

responsável à professora Danielle Soares Bezerra. Esta pesquisa pretende identificar associação entre o estado nutricional materno sobre as intercorrências perinatais.

O motivo que nos leva a fazer este estudo é a importância de identificar o estado nutricional materno, e dessa forma poder realizar as devidas intervenções nutricionais e evitar desfechos obstétricos e perinatais desfavoráveis.

Caso você decida participar, você deverá responder o questionário construído pelos pesquisadores, os quais incluem perguntas sobre as condições sociodermográficas (renda, escolaridade, cor da pele, moradia e ocupação), idade, número de consultas realizadas com o nutricionista e o tempo que iniciou a amamentação. Também será necessário coletar outros dados no seu prontuário e no cartão da gestante como idade gestacional, peso, altura, tipo de parto, número de gestações, bem como os dados do seu recém-nascido (peso, comprimento, circunferência cefálica e o valor de Apgar).

Os possíveis riscos associados à realização deste estudo serão mínimos, referentes ao desconforto e constrangimento das participantes no momento dos questionamentos. No entanto, os pesquisadores estarão disponíveis para o esclarecimento dos objetivos do estudo, assim como as dúvidas. A sua participação é voluntária e não remunerada, a Sra. poderá

(30)

desistir da pesquisa em qualquer momento ou não responder as questões que lhe causem algum desconforto, mesmo que tenha assinado este termo.

Como benefícios, os resultados do estudo auxiliarão na melhoria dos serviços prestados às mulheres e aos seus respectivos recém-nascidos atendidos no HUAB. Além disso, pode contribuir para construção de estratégias de saúde, que podem ser lançadas e executadas na Unidade Básica de Saúde da Família, possibilitando a melhora na assistência nutricional das gestantes antes e após o parto.

Embora não estejam previstos riscos à integridade física dos sujeitos, ao patrimônio físico e financeiro da instituição, os pesquisadores se comprometem a ressarcir e/ou indenizar qualquer prejuízo causado pela pesquisa, desde que devidamente comprovado.

Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para Danielle Soares Bezerra, no telefone: (84) 991313806.

Os dados que você irá nos fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum dado que possa lhe identificar. Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local seguro e por um período de 5 anos.

Se você tiver algum gasto pela sua participação nessa pesquisa, ele será assumido pelo pesquisador e reembolsado para você.

Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), telefone 3291-2411. Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com o pesquisador responsável.

A assinatura deste termo de consentimento formaliza sua autorização para o desenvolvimento de todos os passos anteriormente apresentados.

Consentimento Livre e Esclarecido

Declaro que compreendi os objetivos desta pesquisa, como ela será realizada, os riscos e benefícios envolvidos e concordo em participar voluntariamente da pesquisa a:

(31)

Participante da pesquisa:

NOME:

_____________________________________________________________

ASSINATURA:_________________________________________________.

Santa Cruz, ___ de ____de______.

___________________________________

Danielle Soares Bezerra (pesquisador responsável).

Arabela Vieira Clementino (membro executor da pesquisa) Ruas Tequinha Farias, CEP: 59200-000.

(32)
(33)
(34)
(35)
(36)

ANEXO D- NORMAS TÉCNICAS DA REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE MATERNO-INFANTIL

A Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil é uma publicação trimestral (março, junho, setembro e dezembro) cuja missão é a divulgação de artigos científicos englobando o campo da saúde materno-infantil. As contribuições devem abordar os diferentes aspectos da saúde materna, saúde da mulher e saúde da criança, contemplando seus múltiplos determinantes biomédicos, socioculturais e epidemiológicos. São aceitos trabalhos nas seguintes línguas: português, espanhol e inglês. A seleção baseia-se no princípio da avaliação pelos pares (peer review) - especialistas nas diferentes áreas da saúde da mulher e da criança.

Direitos Autorais

Os artigos publicados são propriedade da Revista, vedada a reprodução total ou parcial e a tradução para outros idiomas, sem a autorização da mesma. Os manuscritos submetidos deverão ser acompanhados da Declaração de Transferência dos Direitos Autorais, assinada pelos autores. Os conceitos emitidos nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores.

Aspectos Éticos

1. Ética A declaração de Helsinki de 1975, revisada em 2000 deve ser

respeitada. Serão exigidos, para os artigos nacionais, a Declaração de Aprovação do Comitê de Ética conforme as diretrizes da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e, para os artigos do exterior, a Declaração de Aprovação do Comitê de Ética do local onde a pesquisa tiver sido realizada.

2. Conflitos de interesse Ao submeter o manuscrito os autores devem

informar sobre a existência de conflitos de interesse que potencialmente poderiam influenciar o trabalho.

Seções da Revista Editorial

(37)

Artigos Originais divulgam os resultados de pesquisas inéditas e permitem a reprodução destes resultados dentro das condições citadas no mesmo. Para os artigos originais recomenda-se seguir a estrutura convencional, conforme as seguintes seções: Introdução: onde se apresenta a relevância do tema, as hipóteses iniciais, a questão da pesquisa e sua justificativa quanto ao objetivo, que deve ser claro e breve; Métodos: descrevem a população estudada, os critérios de seleção inclusão e exclusão da amostra, definem as variáveis utilizadas e informam a maneira que permite a reprodutividade do estudo, em relação a procedimentos técnicos e instrumentos utilizados. No caso de trabalhos quantitativos devem informar a análise estatística utilizada.

Resultados: devem ser apresentados de forma concisa, clara e objetiva, em

sequência lógica e apoiados nas ilustrações como: tabelas e figuras - gráficos, desenhos, fotografias; Discussão: interpreta os resultados obtidos verificando a sua compatibilidade com os citados na literatura ressaltando aspectos novos e importantes e vinculando as conclusões aos objetivos do estudo. Aceitam-se outros formatos de artigos originais, quando pertinente, de acordo com a natureza do trabalho.

Os manuscritos deverão ter no máximo 5.000 palavras, e as tabelas e figuras devem ser no máximo sete no total; recomenda-se citar até 30 referências bibliográficas.

Apresentação dos manuscritos

Os manuscritos encaminhados à Revista deverão ser digitados no programa Microsoft Word for Windows, em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço duplo e encaminhados para a secretaria da revista no endereço: revista@imip.org.br. Por ocasião da submissão do manuscrito os autores devem encaminhar a aprovação do Comitê de Ética da Instituição, a Declaração de Transferência dos Direitos Autorais, assinada por todos os autores.

(38)

Página de identificação: título do trabalho: em português ou no idioma do

texto e em inglês, nome e endereço completo dos autores e respectivas instituições; indicação do autor responsável pela troca de correspondência; fontes de auxílio: citar o nome da agência financiadora e o tipo de auxílio recebido. Página de Resumos: deverão ser elaborados dois resumos para os Artigos Originais, Notas de Pesquisa e Artigos de Revisão sendo um em português ou no idioma do texto e outro em inglês, o abstract. Os resumos dos Artigos Originais e Notas de Pesquisa deverão ter no máximo 250 palavras e devem ser estruturados: Objetivos, Métodos, Resultados, Conclusões.

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