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NUTRIÇÃO FUNCIONAL RECEITA. Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT): Necessidade ou Possibilidade?

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Revista Brasileira de

Brazilian Journal of Functional Nutrition

NUTRIÇÃO

FUNCIONAL

ano 16. edição 67 www.vponline.com.br

ISSN 2176-4522

As três faces do jejum – seus efeitos na saúde,

composição corporal e desempenho esportivo

Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT):

Necessidade ou Possibilidade?

Análise contextual dos alimentos transgênicos

no âmbito da segurança alimentar e nutricional no Brasil

RECEITA

(2)

Realização

VPonline�com��

informações e regulamento geral

para expositores e montadoras

Realização

Patrocinador Ouro

siga-nos nas redes sociais

centro de convenções Frei Caneca São P aulo - SP Dias 29, 30 de Setembro e 01 de Outubro 2016 Internacional de xIi Congresso Nutrição Funcional

Patrocinador Ouro realização

Trabalho

Regulamento

Quint

a

- feira

Comitê Científico

9h45 às 10h30

8h30 às 9h

Conferência de Abertura Oficial

CofFee - Break

9h às 9h45

Nutrição no Treinamento Concorrente: O que fazer?

10h30 às 11h15

11h15 às 12h35

Mesa Redonda: DORMIR PARA VENCER

29 de Setembro

30 de Setembro

SEXT

A

- feira

01 de Outubro

Dias

29, 30 de Setembro

e 01 de Outubro

2016

centro de

convenções

Frei Caneca

São P

aulo - SP

Funcional

sÁBADO

Internacional de

xIi Congresso

Nutrição

Funcional

Nutricão �sp�tiva

Braian Cordeiro

O papel do sono no desempenho esportivo (40min.)

Gustavo Barbosa

Carlos Alberto Jorquera

Aguilera (Chile)

Intervenções nutricionais para melhora do sono (40min.)

O papel da Medicina Esportiva na avaliação do esportista

recreativo ao atleta de elite

13h às 14h30

14h30 às 15h15

Felipe Pereira

Exercício, Restrição Calórica & Cortisol: Benefícios na

saúde e performance

15h15 às 16h

CofFee - Break

16h às 16h45

Nayara Massunaga

16h45 às 17h20

Toxinas: ingredientes que você não vê que podem

prejudicar sua performance

Ana Beatriz Baptistella

17h20 às 18h

Hipertrofia e envelhecimento - cuidados diferenciados

na oferta proteica

Maiara Lima

18h às 18h45

Ômega-3 na síntese proteica e recuperação muscular

Valden Capistrano

Bernardo Neme Ide

Valden Capistrano

9h50 às 10h30

8h30 às 9h10

Treinamento de força e potência no esporte: o que os

nutricionistas precisam conhecer?

CoFfee - Break

9h10 às 9h50

Nutrição para o treinamento de força e potência

10h30 às 11h15

11h15 às 12h

Márcio Souza

Qual quantidade de proteína necessária para suportar a

recuperação muscular?

Felipe Donatto

Nutrientes, sinalização celular e modulação das adaptações

no músculo esquelético

ALMOÇO SIMPÓSIO SATÉLITE pharmanostra

12h às 13h

13h às 14h30

Intervenções Nutricionais para emagrecimento de acordo

com tipo de treino

14h30 às 15h15

CofFee - Break

15h15 às 16h

Braian Cordeiro

16h às 16h45

Cafeína: Além dos efeitos termogênicos

Rodrigo Loschi

16h45 às 18h30

Andréia Naves

Guilherme Rosa

Os efeitos da vitamina D na hipertrofia muscular

Hugo Comparotto

mesa redonda: Periodização de substratos energéticos

para o treinamento e performance

Dieta Low-carb (45min.)

Utilização de carboidratos no esporte (45min.)

Discussão (15min.)

8h30 às 9h30

CofFee - Break

9h30 às 10h30

Novas estratégias em nutrição esportiva para melhora

da performance

10h30 às 11h15

11h15 às 11h50

Carlos Alberto Jorquera

Aguilera (Chile)

Luiz Lannes

Suplementação de probióticos em atletas

ALMOÇO SIMPÓSIO SATÉLITE

11h50 às 12h25

12h25 às 13h

Murilo Pereira

Papel da Angiotensina II & Performance

13h às 14h30

14h30 às 15h15

Natália Marques

15h15 às 16h

O impacto do uso de anabolizantes na prescrição dietética

Rodrigo Loschi

Treinamento funcional: qual sua aplicabilidade e eficácia

no cotidiano?

Fernando Catanho

Creatina: usar ou não usar? Quando e como?

Ricardo Sodré

VP�nline�com��

Atividade física e Câncer: Intervenções Nutricionais

para um melhor Prognóstico

Daniel Gurgel

12h35 às 13h

Cãibras no atleta de elite: descobrindo novas rotas

bioquímicas e tratamentos

Andréia Naves

Nitrato: suplementação, fontes dietéticas &

efeitos na performance

Realização:

ALMOÇO SIMPÓSIO SATÉLITE vitafor

Suplementação Nutricional na Síndrome Metabólica:

uma abordagem funcional

Murilo Pereira

Rita de Castro

Valden Capistrano

VP�nline�com��

centro de

convenções

Frei Caneca

São P

aulo - SP

Dias

29, 30 de Setembro

e 01 de Outubro

2016

Internacional de

xIi Congresso

Nutrição

Funcional

Já se

inscreveu

este

paraano?

VPonline�com��

o tempo está

acabando!

nos siga nas

redes sociais

A programação está

no ar! é só escolher

realização

Nutriçao

Clínica

funcional

no ar! é só escolher

A programação está

;)

corra.

0 5 25 75 95 100

(3)

www

.vponline.com.br

Apresentação da Parceria entre VP Consultoria Nutricional e IBNF

Revista Brasileira de Nutrição Funcional

A VP Consultoria Nutricional, cumprindo mais uma vez sua missão de promover, aplicar e difundir a ciência da Nutrição Funcional, apresenta a parceria com o Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF) por meio da disponibilização da Revista Brasileira de Nutrição Funcional.

O grande intuito desta parceria é disseminar os conhecimentos desta ciência e contribuir para fortalecimento científico do IBNF, o órgão representativo dos profissionais da Nutrição Funcional no Brasil, fundado em 2004.

A Revista Brasileira de Nutrição Funcional foi iniciada 2010 como continuidade da Revista Nutrição, Saúde & Performance lançada como Boletim em 1999. Apresenta como Diretoras Responsáveis a Dra. Valéria Paschoal e Dra. Andréia Naves, com Redação, Editoração e Administração pela VP Consultoria Nutricional.

A Revista Brasileira de Nutrição Funcional é indexada na base de dados da SUMÁRIOS e publica artigos inéditos que contribuem para o estudo e o desenvolvimento da ciência da Nutrição nas áreas de Nutrição Clínica Funcional, Nutrição Esportiva Funcional, Fitoterapia e Gastronomia Funcional, abrangendo, ainda, os conceitos de Responsabilidade Socioambiental (RSA) e Agroecologia. São publicados artigos originais (inclusive estudo de caso), artigos de revisão, receitas funcionais e matérias relacionadas à Agroecologia, RSA e iniciativas inovadoras.

Esperamos que esta parceria seja uma nova ferramenta para seu crescimento profissional.

Dra Valéria Paschoal

(4)

Dra. Valéria Paschoal

Diretora da VP Consultoria Nutricional

A VP Consultoria Nutricional, cumprindo mais uma vez a sua missão de em todas as esferas sociais, econômicas, políticas e técnicas, de forma ética e promovendo a saúde como vitalidade positiva, lança a primeira edição virtual da Revista Brasileira de Nutrição Funcional, de acesso livre a todos os públicos, Nutrição Funcional. Em Nutrição Esportiva, abordaremos temas que vêm sendo corporal e desempenho esportivo; e treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) como necessidade ou possibilidade.

Esta edição ainda apresenta um estudo de caso com excelentes resultados com

análise contextual dos alimentos transgênicos no âmbito da segurança alimentar e nutricional no Brasil. Para aprofundar os conhecimentos na prática clínica em Nutrição Estética, trazemos um artigo esclarecedor acerca da estratégia de uso de suplementos à base de colágeno no tratamento da celulite.

Saiba mais sobre um grande marco para a saúde das crianças da cidade de São Paulo: a prefeitura aprova Lei que obriga a introdução de alimentos nos cardápios da alimentação escolar.

Neste inverno, nada melhor que nos aquecermos com uma preparação repleta de sabor, nutrientes Tenha uma excelente leitura!

“O conhecimento move o mundo.”

Partimos dessa premissa, pois nós, nutricionistas, trabalhamos para mudar a maneira com a qual a sociedade encara a comida, para que ela seja peça essencial Nutrição, questionadores, criativos e curiosos. Buscamos ampliar nosso conhecimento constantemente para trabalhar a favor da saúde integral. Queremos dividir informações, aplicar conceitos que promovam a importância da conscientização

geral e incorporação de mudanças de hábitos de forma permanente.

É nesse tom que compartilhamos a crescente necessidade de congregação entre os milhares de nutricionistas associados que creditam o Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional. E faremos isso trazendo novos aprendizados, de uma ciência que evolui diariamente. Por tudo isso, essa parceria com a Revista Brasileira de Nutrição Funcional representa um marco importante e fundamental para o Instituto e seus associados.

Que este seja mais um recurso importante para a ampliação e aprimoramento do conhecimento de todos nós. Esperamos que todos possam ser grandes educadores em saúde em suas áreas de atuação.

Grande abraço!

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www

.vponline.com.br

Conselho Editorial

Ana Cláudia Poletto

Nutricionista pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2002) e mestre em Ciências, com ênfase em Fisiologia Humana pela Universidade de São Paulo (2006). Pesquisadora (doutoranda, desde 2007) do programa de Fisiologia Humana da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Fisiologia Endócrina, atuando nos temas: mecanismos transcricionais envolvidos na regulação da expressão do gene SLC2A4, sensibilidade à insulina, metabolismo lipídico, obesidade e diabetes mellitus.

Ana Vládia Bandeira Moreira

Nutricionista graduada pela Universidade Estadual do Ceará (1996), mestre em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (1999) e doutora em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Viçosa (MG). Coordenadora do Laboratório de Análise de alimentos e coordenadora do Projeto de extensão pró-celíaco. Ministra as disciplinas de Técnica Dietética na Graduação e Dietética Aplicada no Mestrado e Doutorado e Gastronomia Funcional na especialização na UFV.

Andréia Naves

Nutricionista e Educadora Física. Diplomada pelo The Institute for Functional Medicine (USA) em 2007. Editora Científica da Revista Brasileira de Nutrição Funcional. Diretora da VP Consultoria Nutricional. Docente convidada dos cursos de pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional e Nutrição Esportiva Funcional da Universidade Cruzeiro do Sul. Autora dos Livros “Nutrição Clínica Funcional: dos Princípios à Prática Clínica”, “Nutrição Clínica Funcional: Obesidade”, “Nutrição Clínica Funcional: Modulação Hormonal” e “Tratado de Nutrição Esportiva Funcional”. Colaboradora do livro “Suplementação Funcional Magistral: dos Nutrientes aos Compostos Bioativos”. Membro do The Institute for Functional Medicine – USA. Coordenadora científica dos cursos de pós-graduação

Coordenação e Autores

Expediente

Revista Brasileira de Nutrição Funcional - 2016 - edição 67 Indexação: Sumários (www.sumarios.org) e ESALQ (http://dibd.esalq.usp.br)

Diretoras Responsáveis

Valéria Paschoal e Andréia Naves

Coordenação Científica

Ana Beatriz Baptistella Leme da Fonseca consultoriacientifica@vponline.com.br Neiva dos Santos Souza neiva.souza@vponline.com.br

Jornalista Responsável

José Maria M. Filho MTB – 19.852 - josemaria@vponline.com.br

Revisão Ortográfica

Lemuel Cintra lcintra@gmail.com

Capa, Ilustrações e Editoração

Bárbara Feracin Meira

Ctp e Impressão

A.R. Fernandez Pré-Impressão e Gráfica www.arfernandez.com.br comercial@arfernandez.com.br

Redação, Publicidade e Administração

VP Consultoria Nutricional

Associação

Atendimento ao Associado Paula Gimenez - contato@vponline.com.br Fone/ Fax: (11)3582-5600 As condutas nutricionais preconizadas na Revista Brasileira de Nutrição Funcional devem ser supervisionadas exclusivamente por nutricionistas ou médicos especializados. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos anúncios, matérias e artigos assinados. A reprodução total ou parcial desta publicação só será permitida mediante autorização prévia. VP Consultoria Nutricional Fone/ Fax: (11)3582-5600 contato@vponline.com.br www.vponline.com.br Revista Brasileira de Brazilian Journal of F unctional Nutrition NUTRIÇÃO FUNCIONAL ano 16 edição 65 www.vponline.com.br ISSN 2176-4522

Ações terapêuticas da planta Hibiscus acetosella Welwex Hiern A importância das P

ANCs para promoção da saúde,

educação nu

tricional, social, gastronômica e ambiental

Adequação de Vitamina D e su a relação com

obesidade, resistência à insu lina e doenças cardiovasculares

RECEITBolo Leve Ade Limão com S orvete e Calda Refrescante de Hortelã

capa.indd 1 19/02/2016 13:57:54 Revista Brasileira de Brazilian Journal of F unctional Nutrition NUTRIÇÃO FUNCIONAL ano 16. edição 66

www.vponline.com.br

ISSN 2176-4522

Avanços em genômica para diagnósticos moleculares: contribuições para a nutrição, o exercício físico e os esportes Paleo Diet no tratamento da síndrome metabólica:

Quais as evidências e qu ais os riscos?

Pesquisa Compara Preços

de Alimentos Orgânicos em Bau ru

RECEITMoqueca de peixeA com camarão

capa.indd 1

27/06/2016 13:24:23

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Coordenação e Autores

Anna Cecília Queiroz de Medeiros

Nutricionista pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Experiência na área de Nutrição, com ênfase em Nutrição e metabolismo de nutrientes nos diversos estados fisiológicos.

Fátima Aparecida Arantes Sardinha

Nutricionista. Doutora em Ciência dos Alimentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas/USP. Mestre em Ciências Aplicadas à Pediatria pela UNIFESP/EPM. Especialista em Nutrição e Saúde Pública pela UNIFESP/EPM. Docente convidada do curso de pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional da Universidade Cruzeiro do Sul.

Fernanda Serpa

Diretora e Docente da Empresa Nutconsult. Nutricionista pela Universidade do Estado do RJ/UERJ. Título de residência em Clínica Médica no Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ. Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul. Docente convidada dos cursos de pós-graduação e extensão da Universidade Cruzeiro do Sul. Mestre em Clínica Médica - IPPMG/UFRJ. Nutricionista Militar do Corpo de Bombeiros do RJ. Nutricionista Municipal do Hospital Souza Aguiar.

Gilberti Hübscher

Nutricionista. Mestre e Doutora em Fisiologia Cardiovascular pela UFRGS. Especialista em Gestão e Saúde pela PUC-RS, Gestão em UAN pela UNISINOS e em Saúde da Família pela ULBRA (RS). Docente convidada dos cursos de pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional da Universidade Cruzeiro do Sul e dos cursos de graduação em Nutrição e pós-graduação em Saúde e Trabalho da Feevale (RS). Membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF).

Rosangela Passos de Jesus

Professora Adjunta da Escola de Nutrição da UFBA (ENUFBA). Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da USP. Mestre em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo. Especialista em Nutrição Clínica Funcional, coordenadora do Ambulatório de Nutrição e Hepatologia do Hospital Universitário Prof Edgard Santos.

Sandra Matsudo

Médica Especializada em Medicina Esportiva pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP. Doutorado e pós-doutorado em Ciências pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP. Diretora Geral do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul - CELAFISCS. Coordenadora geral do Projeto Longitudinal de Envelhecimento e Aptidão Física de São Caetano do Sul. Coordenadora pela IUHPE dos Cursos de Atividade Física e Saúde Pública - Agita Mundo. Professora Titular do Curso de Educação Física do Centro Universitário FMU. Editora Executiva da Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Autora dos Livros: “Avaliação do Idoso - Física e Funcional”, “Envelhecimento e Atividade Física” e “Obesidade e Atividade Física”.

Valéria Paschoal

Nutricionista. Mestre na área de Nutrição e Pediatria pela UNIFESP – EPM. Editora Científica da Revista Brasileira de Nutrição Funcional. Coordenadora científica e docente convidada dos cursos de Nutrição Clínica Funcional e Nutrição Esportiva Funcional da Universidade Cruzeiro do Sul. Diretora da VP Consultoria Nutricional. Autora dos Livros “Nutrição Clínica Funcional: dos Princípios à Prática Clínica”, “Suplementação Funcional Magistral: dos Nutrientes aos Compostos Bioativos”, “Nutrição Clínica Funcional: câncer” e “Tratado de Nutrição Esportiva Funcional”. Coordenadora da Comissão Científica do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF). Membro do The Institute for Functional Medicine – USA. Nutricionista do CSA Brasil (Community Supported Agriculture - Agricultura Sustentada pela Comunidade). Membro do conselho consultivo da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados).

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Coordenação e Autores

Lista de Autores

Bernardo Neme Ide

Bacharel em Treinamento Esportivo pela UNICAMP. Doutor e Mestre em Biodinâmica do Movimento Humano pela UNICAMP.

Camilla Almeida Menezes

Graduada em Nutrição pela Universidade Santa Úrsula (RJ-2005). Pós-graduada em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho (RJ-2006) e em Nutrição Clínica Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul (BA-2011), onde atuou como aluna bolsista, desenvolvendo pesquisas científicas no âmbito da nutrição clínica funcional. Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (BA-2013), na linha de pesquisa Bases Experimentais e Clínicas da Nutrição. Atuante na área de docência, como professora das disciplinas de Nutrição Clínica da Faculdade Regional da Bahia (UNIRB), e na área de assistência clínica, em consultório, na cidade de Salvador, BA.

Érica de Jesus dos Santos

Graduada em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Hélio Rocha (2008). Graduanda em Nutrição pela Faculdade Regional da Bahia (UNIRB). Atuou como estagiária de Nutrição no Hotel Tulip Inn Centro de Convenções-Ba (2014-2015).

Fernando Oliveira Catanho da Silva

Bacharel em Treinamento Esportivo pela UNICAMP. Licenciado em Educação Física pela UNICAMP. Especialista em Bioquímica e Fisiologia do Exercício pela UNICAMP. Doutor em Biologia Funcional e Molecular pela UNICAMP.

Gabriela Pimentel

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina. Pós-graduada em Nutrição nas doenças crônico-não transmissíveis pelo Albert Einstein. Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul. Pós-graduada em Fitoterapia Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul. Docente dos cursos de Pós-graduação em Fitoterapia Funcional Universidade Cruzeiro do Sul. Atua em atendimento clínico nutricional em consultório.

Gustavo Barbosa dos Santos

Bacharel em Treinamento Esportivo pela UNICAMP. Especialista em Bioquímica e Fisiologia do Exercício pela UNICAMP. Especialista em Bioquímica, Fisiologia, Treinamento e Nutrição Esportiva pela UNICAMP. Doutor e Mestre em Biologia Funcional e Molecular pela UNICAMP.

Natália Marques

Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Nutrição Materno Infantil. Pós-graduada em Nutrição Esportiva Funcional e em Fitoterapia. Formada pelo Institute for Functional Medicine. Mestre em Ciências da Saúde, setor de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Doutoranda no setor de Cosmiatria da UNIFESP. Docente convidada dos cursos de pós-graduação e extensão em Nutrição Clínica Funcional, Nutrição Esportiva Funcional e Fitoterapia Funcional e coordenadora científica da pós-graduação em Fitoterapia Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul. Diretora da Nutrição Unida e Multiplicada (NUX).

Vivian Zague

Farmacêutica, Mestre em Fármaco e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Doutora em Biologia Celular e Tecidual pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Docente dos cursos de pós Graduação com MBA do Instituto IPUPO Educacional. Membro da Society for Investigative Dermatology. Gerente Sênior de Life Science e Pesquisa Clínica em Saúde e Nutrição da GELITA.

Wagner Alessandro dos Reis

Nutricionista formado pelo Centro Universitário Newton Paiva/BH. Especialista em Formação Pedagógica para Profissionais de Saúde pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pós-graduado em Nutrição Esportiva Funcional e Fitoterapia Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul. Pós-graduando em Nutrição Clínica Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul. Docente convidado do curso de pós-graduação da Universidade Cruzeiro do Sul. Docente da Escola Técnica Profissional de Nível Médio do SITIPAN – MG. Nutricionista e diretor do Espaço Wagner dos Reis. Personal Nutrition Funcional. Realiza palestras em empresas, escolas e academias.

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As três faces do jejum – seus efeitos na saúde, composição corporal e desempenho esportivo

Análise contextual dos alimentos transgênicos no âmbito da segurança alimentar e nutricional no Brasil

Celulite: estratégia de uso de suplementos a base de colágeno

Cidade de São Paulo aprova Lei que obriga a introdução de Alimentos Orgânicos nos Cardápios da Alimentação Escolar

Efeito do consumo da farinha de semente de uva no perfil lipídico: estudo de caso.

Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT): Necessidade ou Possibilidade?

Creme de Tubérculos com Ervilha

Canal Aberto

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contato@vponline.com.br

Fiquei encantada com nível de informações e a organização do Congresso Internacional de Nutrição Funcional. Vocês estão de parabéns!

Lucilene Ribeiro - Arapongas/PR

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.vponline.com.br

Érica de Jesus dos Santos e Camilla Almeida Menezes

Análise contextual dos alimentos

transgêni-cos no âmbito da segurança alimentar e

nutricional no Brasil

Analysis of transgenic foods in the context of food security and nutrition in Brazil

Resumo

Desde a década de 1950, é constante a preocupação em solucionar o problema da fome mundial. A produção de alimentos em larga escala, os avanços biotecnológicos, os organismos geneticamente modificados e os organismos transgênicos surgiram como alternativas para solução desse problema. O Brasil é, atualmente, o segundo maior produtor mundial de transgênicos. O presente estudo de revisão bibliográfica teve por objetivo analisar os avanços das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional em relação ao cultivo e comercialização de alimentos transgênicos no Brasil. Nesse sentido, observa-se a necessidade, por parte dos órgãos fiscalizadores, de atualizar os métodos existentes para autorização do cultivo e comercialização desses alimentos, a fim de garantir a toda população brasileira alimentação adequada e segura, conforme consta na legislação.

Palavras-chave: Alimentos transgênicos, Organismos Geneticamente Modificados, Segurança Alimentar e Nutricional.

Abstract

Since the 1950s, solving the problem of world hunger is a constant concern. The production of food in large-scale, biotechnological advances, genetically modified organisms and transgenic organisms (GMOs) have showed as alternatives to solve this problem. Brazil is currently the second largest producer of GM crops. This literature review aimed at analyzing the progress of public policies on food security and nutrition in relation to the cultivation and marketing of transgenic foods in Brazil. In this sense, it is necessary to update existing methods for authorizing the cultivation and marketing of these foods, by the regulatory agencies, in order to ensure adequate and safe food for the population, as stated in the legislation.

(10)

Érica de Jesus dos Santos e Camilla Almeida Menezes

A

IntroduçãoA revolução verde ocorrida entre as décadas de 1950 e 1990 tinha como meta acabar com a fome no mundo. A princípio, as características principais eram a produção de alimentos em larga escala, por meio da inserção de maquinários no campo, do uso de fertilizantes e agrotóxicos. Contudo, na década de 1990 essa revolução tinha como principais características os avanços tecnológicos, com destaque para a biotecnologia e engenharia genética, surgindo, assim, os organismos geneticamente modificados (OGM) e organismos transgênicos (OT)1.

Segundo Tesser2,existe uma diferença entre

organismo geneticamente modificado e organismo transgênico. Quando somente o material genético (DNA/RNA) do próprio organismo é modificado, este recebe o nome de OGM; porém, quando o organismo recebe material genético de espécies diferentes como vírus ou bactérias, é denominado OT2.

Na década de 1990, surgiram no Brasil as primeiras sementes transgênicas de soja, oriundas da Argentina, porém essa cultura era irregular, ou seja, o plantio e a comercialização de organismos transgênicos ainda não eram autorizados pelos órgãos governamentais3. A legalização do cultivo

só ocorreu no ano de 1995, por meio da Lei nº 8.974, conhecida como a Lei da Biossegurança4.

No que diz respeito à segurança alimentar e nutricional dos alimentos, cabe ao Ministério da Saúde, ao Ministério da Agricultura e Abastecimento, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária e ao Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor fiscalizar se a oferta de alimentos atende aos critérios de produção e comercialização1.

Considerando que o Brasil é, atualmente, o segundo maior produtor de alimentos transgênicos5

e o consequente aumento do consumo desses alimentos pela população brasileira, faz-se necessário ampliar o conhecimento acerca do tema, visto que a literatura científica já identifica o impacto negativo do consumo de OT/OGM sobre a saúde da população, como indução de resistência a antibióticos e processos alérgicos6.

O presente trabalho de revisão bibliográfica, pautado em artigos científicos, sites governamentais

e não governamentais, tem como objetivo relatar os avanços da segurança alimentar e nutricional em relação ao cultivo e comercialização de alimentos transgênicos no Brasil.

Metodologia

Os artigos científicos utilizados na construção do trabalho são oriundos das bases de dados PUBMED e SCIELO e de revistas científicas, nas línguas portuguesa e inglesa. Os sites governamentais do Ministério da Saúde, Ministério da Agricultura e Abastecimento, Comissão Técnica Nacional de Biossegurança e do Palácio do Planalto e os não governamentais, como os do Greenpeace e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, também serviram de subsídio para a construção do artigo. Os critérios de busca utilizados foram: “alimentos transgênicos”, “organismos geneticamente modificados”, “segurança alimentar e nutricional” e “legislações”.

Os alimentos transgênicos

A fome mundial serviu para justificar a revolução verde iniciada na década de 1950. A proposta era aumentar a produção agrícola, a variedade de cultivos, realizar o cultivo em qualquer época do ano e em qualquer local. Contudo, para que isso ocorresse de modo eficaz, os agrotóxicos e fertilizantes sintéticos passaram a ser utilizados de forma excessiva, a fim de garantir Com base na análise das referências selecionadas, foi realizado um panorama dos alimentos transgênicos desde a sua inserção no Brasil, passando pelo processo de legalização do cultivo até a formação da Comissão e Conselho Técnicos, responsáveis por autorizar a produção e comercialização dos transgênicos. Já os órgãos não governamentais exercem também papel importante no desenvolvimento da pesquisa, pois são as entidades que levantam questionamentos quanto à segurança alimentar e nutricional dos alimentos transgênicos. Foi possível, ainda, realizar uma análise no que diz respeito às leis vigentes relacionadas à produção, à comercialização e à biossegurança de organismos transgênicos, e às legislações do Código de Defesa do Consumidor e da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional.

(11)

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Análise contextual dos alimentos transgênicos no âmbito da segurança alimentar e nutricional no Brasil a quantidade e qualidade de alimentos necessários

para atender à população7. Já na década de 1990,

surge a ideia de uma “nova” revolução verde, tendo como peça principal a genética, devido aos avanços no âmbito da engenharia genética e biotecnologia, que permitiram transformações na agricultura e o surgimento dos transgênicos1.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define organismo geneticamente modificado (OGM) como aquele que tem seu próprio material genético (DNA/RNA) modificado, sem a inserção de material genético de espécie diferente. Já organismos transgênicos (OT) são aqueles que recebem material genético de outras espécies2.

Essa definição diferenciada já era descrita por Cegalla8, que classifica como transgênico o

organismo que contém material genético tirado de outras espécies com o auxílio da biotecnologia.

Os mais diversos organismos podem ser utilizados para que esse “cruzamento” de material genético ocorra, como vírus, bactérias, fungos e herbicidas, criando, assim, sementes resistentes a pragas, como a soja, que possui resistência às ervas daninhas, e o milho Bt, que possui o material genético da bactéria Bacillus thuringiensis5.

As sementes transgênicas resistentes a herbicidas têm como objetivo resistir à ação das ervas daninhas que podem surgir ao redor da plantação. O fato de utilizar sementes transgênicas resistentes a herbicidas não significa dizer que

a plantação não necessitará de agrotóxicos. Na verdade, ao utilizar sementes transgênicas o agricultor é estimulado a adquirir o agrotóxico específico para o tipo de semente. Porém, a literatura vem demonstrando que as ervas daninhas estão se tornando resistentes aos agrotóxicos, e, consequentemente, o agricultor passa a utilizar o produto de modo excessivo9.

Conforme Ferment et al.5, os cultivos conhecidos

como Bt são definidos como plantas inseticidas, em que o gene da bactéria Bacillus thuringiensis é enxertado na semente, o que gera produção de uma toxina que promove a morte do inseto no momento em que tem contato com a plantação. De acordo como mesmo autor, existem determinadas sementes que possuem as duas características, tanto a resistência a herbicidas quanto a ação inseticida.

A inserção dos alimentos transgênicos no Brasil

De acordo com Cavalli1, o cultivo de alimentos

transgênicos em escala comercial teve início no ano de 1994, nos Estados Unidos. Observa-se que o cultivo da soja, do milho e do algodão está presente não só nos Estados Unidos, mas também na Argentina, União Europeia, Canadá, Japão e Brasil, conforme Tabela 1.

Tabela 1. Cultivo e comercialização de transgênicos.

Fonte: Adaptado de Cavalli1 e CTNBio10.

Soja Milho Algodão Milho Algodão Canola Soja Melão Batata Trigo Melão Soja Tomate Algodão Batata Canola Milho Soja Canola Batata Milho Algodão Tomate Tomate Canola Soja Milho Batata Algodão Soja Algodão Milho 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2005 2007

Canadá Estados Unidos Japão União Europeia Brasil Argentina

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Érica de Jesus dos Santos e Camilla Almeida Menezes No Brasil, no final da década de 1990,

sementes transgênicas de soja começaram a ser cultivadas ainda de forma irregular no estado do Rio Grande do Sul, oriundas da Argentina3.

O cultivo autorizado de transgênicos no Brasil ocorreu em 1995, por meio da Lei nº 8.974, de janeiro de 1995, que trata sobre os aspectos da biossegurança. Dessa forma, foram estabelecidas as normas de segurança e formas de fiscalizar o cultivo, a comercialização, os avanços genéticos, a manipulação, o consumo, a liberação e o descarte do OGM, com o intuito de promover a segurança da população e do meio ambiente.

A referida legislação foi regulamentada pelo Decreto nº 1.752, de novembro de 1995, quando foi criada a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que tem como competências: criar a política nacional de biossegurança, realizar o acompanhamento dos avanços da biossegurança, estabelecer as normas para todo o processo, desde a autorização para o cultivo até a comercialização, sendo a segurança alimentar e do meio ambiente os principais objetivos desse decreto11.

Contudo, no ano de 1998, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), o Greenpeace e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), por meio de ação judicial, solicitaram a suspensão do cultivo e comércio da soja Roundup Ready (RR), que havia sido autorizado pelo CTNBio, devido à falta de estudos que comprovassem que a mesma não causaria impacto ambiental e riscos à saúde e, também, devido à falta de informações contundentes para a aprovação do plantio3.

No ano de 2005, a Lei nº 8.974, referente à biossegurança, foi revogada, passando a vigorar a Lei nº 11.105, que dá origem ao Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) e à Política Nacional de Biossegurança (PNB) e reestrutura a CTNBio. Cabia ao CNBS formular e implementar a PNB, por ser um órgão vinculado à Presidência da República. Foi definida como competência do CNBS “analisar, a pedido da CTNBio, quanto aos aspectos da conveniência e oportunidade socioeconômicas e do interesse nacional, os pedidos de liberação para uso comercial de OGM e seus derivados”12. A legislação de 2005 também

tornava legal a comercialização, em todo território

brasileiro, da soja RR resistente ao herbicida glifosato.

Conforme dados da CTNBio10, no Brasil,

as plantas transgênicas autorizadas para comercialização são: soja (1998), milho (2007), feijão (2011), algodão (2005) e eucalipto (2015). Contudo, segundo Ferment et al.5, o feijão e o

eucalipto ainda não são cultivados. Além dessas, foi autorizado o comércio de outros OT como vacinas, microrganismos, insetos e enzimas. A ação dos órgãos fiscalizadores no âmbi-to da segurança alimentar e nutricional

Em seu estudo, Cavalli1 ressalta que, no

Brasil, o termo segurança alimentar é amplo e se refere tanto ao alimento seguro para a saúde da coletividade, livre de contaminação química, biológica ou patológica (food safety - alimento seguro), quanto à garantia ao acesso a alimentos com qualidade nutricional adequada (food security - segurança alimentar). Cabe ao Ministério da Saúde, ao Ministério da Agricultura e Abastecimento, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária e ao IDEC fiscalizar a segurança alimentar e nutricional.

No ano de 2006, foi criada no Brasil a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional – LOSAN13, que tinha como objetivo promover

o direito a uma alimentação adequada a todos, e cabia ao poder público garantir a segurança alimentar e nutricional da população e desenvolver políticas e ações para que isso ocorresse.

Visto que a literatura científica ainda não é conclusiva no que diz respeito à segurança dos alimentos transgênicos, de acordo com o disposto na LOSAN, cabe ao poder público criar ações de monitoramento do cultivo, comercialização e consumo de alimentos contendo OGM, para garantia da segurança alimentar e nutricional.

De acordo com Camara et al.6, no que diz respeito

à segurança alimentar, vale ressaltar dois critérios opostos. O primeiro critério é o da “equivalência substancial” (ES), no qual o posicionamento é favorável ao cultivo de alimentos transgênicos, uma vez que é considerado igual ao original, não representando risco para saúde humana. Desde o ano 2000, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) utiliza

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Análise contextual dos alimentos transgênicos no âmbito da segurança alimentar e nutricional no Brasil o critério de ES como norteador para o cultivo e

comercialização de transgênicos, assim como a Argentina e o Canadá. O outro critério se refere ao “princípio da precaução” (PP), utilizado quando não há certeza dos possíveis danos do consumo de alimentos com OGM para a saúde.

O critério de ES é utilizado por aqueles que possuem opinião favorável ao cultivo de transgênicos, alegando que o conhecimento científico sobre transgênicos está em expansão, que as sementes são mais nutritivas, que não oferecem perigo à saúde humana e ambiental devido ao rigor no processo de regulamentação e, principalmente, pelo fato de não existir outra forma de agricultura que possa acabar com o problema da fome do mundo.

Argumentos contrários à produção de transgênicos são embasados no critério PP, pois o conhecimento científico sobre a agricultura de transgênicos ainda é incompleto, por não considerar os possíveis riscos ambientais e à saúde humana. Observa-se, também, que o cultivo de transgênicos parece ser lucrativo apenas para o produtor das sementes e para os grandes agricultores. Além disso, estudos relacionados a agrossistemas sustentáveis estão em desenvolvimento, visando a proteger a biodiversidade e proporcionar ao pequeno agricultor a inserção no mercado, com o objetivo de sanar a questão do aumento da demanda mundial de alimentos6.

Ainda de acordo com Camara et al.6, devem

ser levados em consideração os riscos à saúde da população ocasionados pelo plantio e consumo de alimentos transgênicos, como surgimento de alergias e resistência a antibióticos, além dos riscos ao meio ambiente. Por isso, no ano de 2003, a Codex Alimentarius Commission adotou uma série de princípios que devem ser avaliados em relação à produção de transgênicos e segurança alimentar, como toxicidade, alergenicidade, componentes que promovem propriedades nutricionais ou tóxicas, estabilidade do material genético inserido, modificações nutricionais e os efeitos não intencionais que podem vir a ocorrer. De acordo com a busca literária realizada na presente revisão, é crescente a preocupação relacionada à possível resistência a antibióticos e à alergenicidade causadas pelo consumo de

alimentos transgênicos. A ingestão continuada de alimentos contendo ingredientes transgênicos, nos quais foi inserido material genético de bactérias com o intuito de torná-los resistentes a pragas, pode levar o consumidor à resistência à ação de antibióticos. Da mesma forma, os prováveis promotores de alergias alimentares seriam as proteínas originárias de genes transplantados. Os alimentos e ingredientes transgênicos

De acordo com as referências bibliográficas analisadas, no que diz respeito à segurança alimentar e nutricional, há pouca informação científica disponível sobre os riscos à saúde da população e do meio ambiente gerados pelo uso de alimentos contendo OT. Apesar dessa realidade, é crescente a comercialização de alimentos transgênicos no Brasil, sendo a soja transgênica o produto mais cultivado.

No Brasil, a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que deu origem ao Código de Defesa do Consumidor, relata como direitos do consumidor “a proteção da vida, a saúde e segurança, a informação adequada e clara sobre os produtos e serviços relacionados aos riscos que os produtos ou serviços apresentem”14.

No âmbito do direito à informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços comercializados, o Brasil parece retroceder. No ano de 2003, foi criado o Decreto de Rotulagem nº 4.680, que obrigava os fabricantes a identificar na embalagem o produto que possui ingrediente transgênico (mais de 1% da sua matéria-prima oriunda de alimentos transgênicos). Essa identificação deveria ser feita por meio da inserção do símbolo, composto por um triângulo amarelo com a letra “T” no centro, impresso na embalagem do produto15.

Contudo, no dia 28 de abril de 2015, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei por meio do qual deixa de ser obrigatória a rotulagem de identificação de ingredientes transgênicos, restando apenas que o mesmo seja aprovado pelo Senado para que se torne efetivo, ou seja, o consumidor brasileiro perderia o direito à informação, estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor16. No dia 12 de maio de 2016, o

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Érica de Jesus dos Santos e Camilla Almeida Menezes Superior Tribunal Federal pôs fim ao projeto de

lei proposto pelos deputados, logo, o direito à informação na rotulagem quanto aos alimentos transgênicos, independente da quantidade de matéria-prima, foi mantido17.

É importante salientar que uma infinidade de produtos pode conter ingredientes transgênicos na sua composição, como biscoitos, margarinas, embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto), farinhas para mingau, óleos, bebidas lácteas, ração para animais, dentre outros.

Consta na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) dos anos de 2008 e 2009 que o cenário da desnutrição infantil no Brasil vem apresentando redução, comparado com as décadas de 1980 e 2000; porém, em relação à obesidade, observa-se que houve aumento quando comparado com a POF 2002-2003, sobretudo em crianças a partir dos 5 anos de idade. Esse cenário pode ser justificado pelo aumento do consumo de alimentos industrializados, como biscoitos, embutidos, farinha refinada e comida congelada, em detrimento do consumo de alimentos tradicionais como feijão, arroz, verduras e frutas. Esses dados tornam o cenário do cultivo e comercialização indiscriminados de OT/OGM ainda mais preocupante, uma vez que é sabido que muitos desses alimentos servem como matéria-prima para fabricação de produtos alimentares industrializados, cada vez mais consumidos pela população brasileira18.

Os possíveis riscos relacionados ao culti-vo e consumo de alimentos transgênicos

Segundo Ferment et al.5, as questões relacionadas

à biossegurança têm sido negligenciadas pelo CTNBio, ANVISA E IBAMA, como o potencial risco da modificação genética de alimentos de promover alteração de vias metabólicas, podendo originar a formação de novas proteínas, com ação tóxica ou alergênica.

contribuem para a aquisição de água e nutrientes pelas árvores. Esse efeito, consequentemente, afetaria de forma negativa o ecossistema local. Contudo, a literatura apresenta limitações quanto à avaliação das alterações da microbiota presente no solo das áreas de cultivo de transgênicos, uma vez que faltam informações quanto à composição da microbiota anterior ao cultivo19.

No artigo de Gilles et al.20, foi realizada

uma revisão de outros 19 estudos, entre eles ensaios com mamíferos alimentados com soja e milho transgênicos, a fim de avaliar a possível toxicidade desses compostos alimentares. Foi observado que a dieta composta por OGM levou ao desenvolvimento de problemas hepáticos e renais nos animais estudados. Contudo, o autor sugere que mais estudos venham a ser realizados, com tempo de análise superior a 90 dias, com o intuito de avaliar a toxicidade crônica.

Estudos que avaliam o impacto ambiental relacionado ao cultivo de OGM relatam o surgimento de alterações no solo das áreas de plantio de árvores geneticamente modificadas. Essas alterações parecem ser influenciadas pela mudança da composição da microbiota do solo, em especial a população de fungos micorrízicos, que

De acordo com Hodgson21, a alergenicidade é

um dos possíveis riscos ocasionados pelo consumo de OT. No entanto, os testes até então realizados são inconclusivos, pois as proteínas utilizadas nos ensaios clínicos em animais não são as mesmas presentes no OT, mas sim proteínas homólogas a outro alérgeno alimentar. O autor acrescenta que, para melhor esclarecimento do potencial risco do consumo de OT para a saúde, os testes devem ser diretos, rigorosos e com o uso das proteínas oriundas do OT.

A obesidade foi tema de estudo epidemiológico realizado por Shao e Chin22, a fim de avaliar a

relação entre consumo alimentar e a crescente incidência de obesidade. Foi observado que alimentos como frango, óleos e queijos não foram relacionados ao aumento da incidência de obesidade. Para surpresa dos pesquisadores, os produtos contendo milho na sua composição apresentaram maior relação. Os pesquisadores ressaltam, ainda, que a epidemia da obesidade surge no mesmo momento dos avanços da bioengenharia dos alimentos transgênicos. De acordo com o autor, parece haver relação positiva entre consumo de alimentos transgênicos e obesogênese.

Com o auxílio da biologia molecular, alguns alimentos passam por um processo de melhoria nutricional que aumenta a concentração de

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Análise contextual dos alimentos transgênicos no âmbito da segurança alimentar e nutricional no Brasil nutrientes como ácido fólico, vitaminas A, C,

E e ferro. Contudo, a biodisponibilidade desses nutrientes necessita de avaliação criteriosa, com o intuito de comprovar a eficácia dos alimentos melhorados nutricionalmente em promover segurança alimentar23.

Considerações finais

Há dezoito anos o Brasil cultiva e comercializa alimentos transgênicos, ocupando o posto de segundo maior produtor mundial. Contudo, a ação dos órgãos fiscalizadores, no âmbito da

segurança alimentar e nutricional, necessita de maior atenção.

Todos os estudos aqui mencionados reforçam a necessidade da realização de mais pesquisas sobre os possíveis efeitos adversos do consumo de OT, a fim de garantir a segurança alimentar e nutricional desses alimentos, uma vez que os estudos disponíveis são experimentos de curto prazo e com amostragem insuficiente.

De acordo com a literatura, cabe aos órgãos competentes realizar as pesquisas científicas necessárias para elucidar os riscos ambientais, alergênicos, de resistência a antibióticos ou qualquer outro efeito adverso que possa ser desencadeado pelo processo de transgenia. Da mesma forma, é fundamental que a população esteja ciente dos seus direitos, pois a alimentação adequada e segura, assim como o acesso à informação sobre a composição dos produtos alimentícios e os seus potenciais riscos à saúde, são direitos garantidos e fundamentados pela legislação brasileira.

Dessa forma, é importante que os avanços do cultivo, comercialização e consumo de alimentos transgênicos no âmbito da segurança alimentar e nutricional continuem sendo acompanhados pela literatura científica.

Referências

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3. FUCK, M. P.; BONACELLI, M. B. Sementes geneticamente modificadas: (in)segurança e racionalidade na adoção de transgênicos no Brasil e na Argentina. Rev Iberoam Cienc Tecnol Soc; 4(12), 2009. Disponível em:<http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1850-00132009000100002&lang=pt>. Acesso em 17 out. 2015.

4. BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 8.974, de 05 de janeiro de 1995. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 ago. 2001. Disponível em: < http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1995/lei-8974-5-janeiro-1995-348748-norma-pl.html>. Acesso em: 05 out. 2015.

5. FERMENT, G. et al. Lavouras transgênicas – riscos e incertezas: mais de 750 estudos desprezados pelos órgãos reguladores de OGMs. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2015.

6. CAMARA, M. C. C.; MARINHO, C. L.C.; GUILAM, M. C. R.; NODARI, R. O. Transgênicos: avaliação da possível (in)segurança alimentar através da produção científica. História, Ciências, Saúde – Manguinhos;16(3):669-681, 2009.

7. MATOS, A. K.V. Revolução verde, biotecnologia e tecnologia alternativas. Cadernos da FUCAMP; 10(12):1-17, 2010. Disponível em: < http://www.fucamp.edu.br/editora/index.php/cadernos/article/view/134/120>. Acesso em: 20 fev. 2016.

8. CEGALLA, D. P. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.

9. LONDRES, F. Transgênicos no Brasil: as verdadeiras consequências. Disponível em: <http://www.unicamp.br/fea/ortega/agenda21/ candeia.htm>. Acesso em: 24 jul. 2015.

10. CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). Resumo Geral de Plantas Geneticamente modificadas aprovadas para

Comercialização. Atualizado 04 mar. 2015. Disponível em:< http://bch.ctnbio.gov.br/index.php/content/view/12482.html >. Acesso

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11. BRASIL. Decreto nº 1.752, de 20 de dezembro de 1995. Regulamenta a Lei nº 8.974, de 05 de janeiro de 1995, dispõe sobre a vinculação, competência e composição da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 20 dez. 1995. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1752.htm>. Acesso em 05 out. 2015 12. BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 24 mar. 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2005/lei/l11105.htm>. Acesso em 10 out. 2015. 13. BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

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16

Revista Brasileira de Nutrição Funcional

Érica de Jesus dos Santos e Camilla Almeida Menezes

– SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 15 set 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11346.htm>. Acesso em: 05 out. 2015. 14. BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF 11 set 1990. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/Leis/L8078.htm>. Acesso em: 08 out. 2015.

15. GONZALEZ, I. Rotulagem como direito básico. Disponível em: < http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/ Transgenicos/>. Acesso em: 24 jul. 2015.

16. IDEC (Instituto Brasileira de Defesa do Consumidor). Deputados derrubam informação sobre transgênicos ao consumidor. Publicado em 29 abr. 2015. Disponível em: <http://www.idec.org.br/em-acao/em-foco/deputados-derrubam-informaco-sobre-transgenicos-ao-consumidor>. Acesso em: 22 set. 2015.

17. IDEC (Instituto Brasileira de Defesa do Consumidor). Vitória: STF garante rotulagem de qualquer teor de transgênicos, fruto de

ação do Idec. Publicado em 19 mai. 2016. Disponível em: <

http://www.idec.org.br/em-acao/em-foco/vitoria-stf-garante-rotulagem-de-qualquer-teor-de-transgenicos-fruto-de-aco-do-idec >. Acesso em: 20 mai. 2016.

18. PESQUISA DE ORÇAMENTOS FAMILIARES 2008-2009. Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no

Brasil. Rio de Janeiro: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2010.

19.GALLARDO, F. et al. Soil Effects of Genetically Modified Trees (GMTs). In: VETTORI, C. et al. Biosafety of Forest Transgenic Trees:

Improving the Scientific Basis for Safe Tree Development and Implementation of EU Policy Directives. Forestry Sciences. pp

155-172, 2016.

20. GILLES, E. S. et al. Genetically modified crops safety assessments: present limits and possible improvements. Environmental Sciences

Europe; 23:10, 2011. Disponível em: <http://www.enveurope.com/content/23/1/10>. Acesso em: 20 abr. 2016.

21. HODGSON, E. Genetically modified plants and human health risks: Can additional research reduce uncertainties and increase public confidence? Toxicol Sci; 63: 153-156. Disponível em: <http://toxsci.oxfordjournals.org/content/63/2/153.long>. Acesso em: 20 abr. 2016. 22. SHAO, Q.; CHIN, K.V. Survey of American food trends and the growing obesity epidemic. Nutr Res Pract; 5(3):253-9, 2011. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21779530>. Acesso em: 19 abr. 2016.

23. TUCKER, G. Nutritional enhancement of plants. Current Opinion in Biotechnology. Curr Opin Biotechnol;14(2):221-5, 2003. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12732325>. Acesso em: 20 abr. 2016.

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Gabriela Pimentel e Natália Marques

Efeito do consumo da farinha de semente de

uva no perfil lipídico: estudo de caso

Effect of grape seed flour consumption on lipid profile: a case study.

Resumo

As doenças crônicas não transmissíveis estão entre as principais causas de mortalidade no mundo, sendo que as doenças cardiovasculares lideram as estatísticas, com uma projeção de 25 milhões de mortes anuais para o ano de 2030. A hiperlipidemia aparece como principal alvo e com alto nível de evidência para controle do risco cardiovascular nos guidelines, sendo que as medidas dietéticas têm ganhado importância pelos seus efeitos na redução do colesterol total e do LDL-colesterol. O presente estudo avaliou o efeito do consumo da farinha de semente de uva no perfil lipídico de um indivíduo hiperlipidêmico. O consumo diário de quarenta gramas desse subproduto da uva, rico em fibras e polifenóis, durante trinta dias e como parte da alimentação habitual, sem qualquer outra intervenção dietética ou mudança de estilo de vida, promoveu redução de 26% nos níveis de colesterol total e LDL-colesterol.

Palavras-chave: farinha de semente de uva, hipercolesterolemia, LDL-colesterol, polifenóis da uva.

Abstract

The chronic diseases are among the main causes of mortality worldwide, with cardiovascular diseases leading the statistics, with a projection of 25 million annual deaths for year 2030. Hyperlipidemia appears as the main target and with high level of evidence for cardiovascular risk management in the guidelines, and dietary strategies have gained importance because of their effects in lowering LDL- and total cholesterol. This study evaluated the effect of consumption of grape seed flour in the lipid profile of a hyperlipidemic volunteer. Daily consumption of forty grams of this byproduct of the grape, high in fiber and polyphenols, for thirty days and as part of the usual diet without any other dietary intervention or change in lifestyle, promoted a 26% reduction in total cholesterol and LDL-cholesterol levels.

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Gustavo Barbosa dos Santos

As três faces do jejum – seus efeitos na

saúde, composição corporal e desempenho

esportivo

The three faces of fasting – effects on health, body composition and sports performance

Resumo

Embora o jejum seja praticado há milhares de anos, apenas recentemente passamos a entender seus efeitos fisiológicos e porque, de fato, esta prática pode ser benéfica em determinadas situações. Além disso, ela parece possuir aplicações médicas que, em alguns casos, são tão eficazes quanto os medicamentos. Estudos sugerem, ainda, que o jejum pode ser uma estratégia eficaz para redução do peso corporal, retardo do envelhecimento, melhora da saúde e do desempenho esportivo. O objetivo deste artigo é compilar evidências atuais sobre as adaptações fisiológicas da prática do jejum, de forma geral, mas com ênfase no contexto esportivo. As evidências atuais deixam claro as várias possibilidades para sua utilização. Tanto no âmbito da saúde quanto no âmbito esportivo, especificamente em relação às respostas ao treino de endurance, os resultados são promissores. A prática regular do jejum parece, de forma especial, agir positivamente sobre o sistema nervoso central, podendo trazer benefícios cognitivos e prevenir algumas doenças degenerativas. Além disso, o estresse energético, por meio do exercício em jejum, potencializa respostas moleculares relacionadas ao desempenho de endurance. Por outro lado, apesar de controversas, as evidências não apoiam o uso dessa estratégia com intuito de melhora na composição corporal. Justifica-se a necessidade de mais estudos a fim de apontar condutas clínicas Justifica-seguras para Justifica-seu uso.

Palavras-chave: jejum intermitente, jejum, endurance, esporte, saúde.

Abstract

Fasting has been practiced for millennia, but only recently we began to understand its physiological effects and why, in fact, this practice can be beneficial in certain situations. Furthermore, it appears to have medical applications, in some cases, as effective as medicines. Studies also suggest that fasting can be an effective strategy for reducing body weight, prevent aging, and improving health and sports performance. The purpose of this article is to review the scientific literature on relevant topics to physiological adaptations of fasting, with emphasis on the sporting context. Both in health and sporting area, specifically related to endurance training responses, the results are promising. The regular practice of fasting seems to act positively on the central nervous system and could induce cognitive benefits and prevent some degenerative diseases. Moreover, energy stress, through exercise while fasting, enhances molecular responses to en-durance exercise. On the other hand, although controversial, the evidence does not support the use of this strategy aiming at improving body composition. Further studies are necessary in order to point out safe clinical procedures for their use.

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Revista Brasileira de Nutrição Funcional

Bernardo Neme Ide, Gustavo Barbosa dos Santos, Fernando Oliveira Catanho da Silva

Treinamento Intervalado de Alta

Intensida-de (HIIT): NecessidaIntensida-de ou PossibilidaIntensida-de?

High Intensity Interval Training (HIIT): Necessity or Possibility?

Resumo

Atualmente, o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) extrapola os planejamentos de treino dos atletas de endurance, pas-sando também a incorporar as sessões de demais praticantes de atividades físicas. Devido ao crescente número de publicações na última década, o HIIT tem recebido um grande enfoque na literatura internacional, além das mídias sociais. Considerando a atual relevância do tema, o presente trabalho teve como objetivo discutir conceitos, definições, aplicações, bem como as vantagens e desvantagens do método contínuo. Os trabalhos revisados apontaram que uma vantagem implícita do HIIT é a possibilidade de execução de treinos em intensidades maiores quando comparados aos métodos contínuos. Tal aspecto é importante no tocante ao recrutamento de unidades motoras, à ativação de enzimas-chave envolvidas no processo adaptativo ao treinamento de endurance e na melhora da capacidade tamponante intra e extracelular. Todavia, quando os diferentes métodos de treinamento são distribuídos ao longo de um planejamento de treino, tanto o contínuo como o HIIT são efetivos no desenvolvimento da resistência e das demais adaptações morfológicas ao trei-namento. Além da alta intensidade, outra possível vantagem do HIIT sobre o método contínuo seria quanto ao volume de treino (tempo da sessão) necessário para obtenção das adaptações. O HIIT é referenciado como um treinamento time-efficient, ou seja, as mesmas adaptações induzidas pelo método contínuo podem ser alcançadas com a execução de um volume bem menor de treinamento. Contudo, no planejamento de treino, o HIIT não é o único método a ser empregado e nem o invariavelmente mais eficiente. Ao longo de um planejamento de treino, uma enorme variação de métodos, com diferentes intensidades e volumes, deve ser empregada. Generalizar que iremos executar somente o HIIT representa uma severa limitação de organização e planejamento do processo de treinamento físico. Palavras-chave: Treinamento de Resistência; Treinamento Intervalado de Alta Intensidade; Planejamento de Treino; Adaptações ao Treinamento de Resistência.

Abstract

Nowadays, high intensity interval training (HIIT) overpasses the training plans of endurance athletes to incorporate training sessions of other physical activities. Due to the increasing number of publications over the last decade, HIIT has received great attention in international literature and social media. Considering the current relevance of the theme, the aim of the present study was to discuss about concepts, definitions, applications and the advantages and disadvantages of HIIT over the continuous method. The reviewed studies showed that an implicit advantage of HIIT is the possibility of training at higher intensities. This aspect is important regarding the motor unit recruitment, the activation of key enzymes involved in the adaptive process to endurance training and improved intra and extracellular buffering capacities. However, when different training methods are distributed over a training plan, both continuous and HIIT are effective for the endurance and morphological adaptations development. Besides high intensity, another possible advan-tage of HIIT over the continuous method would be the training volume (session time) necessary to obtain the adaptations. Regarding this aspect, HIIT is referred as a time-efficient strategy. However, along a training plan, HIIT is not the only method to be employed and neither the most efficient. During a training plan, a huge variety of methods with different intensities and volumes should be used. Generalizing that HIIT will we be the only method is a severe limitation of organization and planning of physical training process. Keywords: Endurance training; High Intensity Interval Training; Training Plan; Adaptations to Endurance Training.

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Vivian Zague

Celulite: estratégia de uso de suplementos a

base de colágeno

Cellulite: strategy of using of collagen-based supplements

Resumo

A celulite envolve etiologias multifatoriais e, portanto, exige tratamento que englobe todos os aspectos da fisiopatologia dessa condição. As alterações do relevo cutâneo devido à degradação e desestruturação da matriz extracelular dérmica são comumente aceitas como parte da fisiopatologia da celulite e devem ser alvo da abordagem para um tratamento eficaz. Por esta razão, a suplementação oral baseada no colágeno hidrolisado é uma estratégia interessante para tratar a celulite, restaurando a estrutura normal da derme e do tecido adiposo subcutâneo e melhorando a aparência da pele afetada pela celulite. Associação do colágeno hidrolisado com compostos bioativos que atuem nos aspectos multifatoriais da celulite é a estratégia mais recomendada. Os exemplos citados neste artigo serão fornecidos com base na literatura recente sobre compostos que podem influenciar na melhora da celulite.

Palavras-chave: celulite, lipodistrofia ginoide, matriz extracelular, tecido conjuntivo, tecido adiposo subcutâneo, suplementos orais, colágeno hidrolisado, peptídeos bioativos de colágeno.

Abstract

Cellulite involves a multifactorial etiology and, therefore, requires a treatment that covers all aspects of its pathophysiology. Changes in the skin relief due to a degraded and disturbed dermal extracellular matrix are commonly accepted as part of the cellulite’s pathophysiology and should be a key target for an effective treatment. Oral supplementation based on collagen hydrolysate is an interesting approach to treat cellulite, restoring the normal structure of the dermis and subcutaneous adipose tissue and improving the appearance of cellulite-affected skin. The association of collagen hydrolysate with bioactive compounds that act on the multifactorial aspects of cellulite is the most recommended strategy. The examples given in this article will be provided based on the current literature on compounds that can positively influence cellulite condition.

Keywords: cellulite, gynoid lipodystrophy, extracellular matrix, connective tissue, subcutaneous adipose tissue, oral supplements, collagen hydrolysate, bioactive collagen peptides.

Referências

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