Planeamento Integrado de Transportes
Uma possibilidade ou uma impossibilidade?
Paulo Matos Martins, ISEL
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Índice
1. Questões prévias
2. Exemplo
3. O “Global” é melhor do que o “Individual”?
4. Que tipos de integração podemos ter?
5. Por onde começar?
6. Integração Horizontal
7. Conclusões
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Os tempos difíceis que enfrentamos representam obstáculos
maiores ao planeamento integrado?
ou pelo contrário,
poderão tornar-se numa oportunidade para
melhorar, racionalizar, reduzir custos
através desse mesmo Planeamento Integrado?
1. Questão prévias
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Metropolitan Washington Council of Governments
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Exemplo de uma
área metropolitana
com planeamento
integrado
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Deve permitir antever respostas para questões como:
Objetivos do Planeamento Integrado de Transportes
Qual o tipo de investimentos nos transportes que mais beneficiará
no futuro a mobilidade da região?
Onde é que é mais provável que o congestionamento rodoviário
venha a surgir no futuro?
Como é que os futuros níveis de congestionamento de tráfego
serão afetados pelos vários cenários de desenvolvimento
imobiliário e económico?
Quantas pessoas utilizarão o transporte público, carsharing e
modos suaves no futuro?
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“Virtualmente todas as
áreas metropolitanas dos
EUA usam uma abordagem
semelhante para replicar e
simular o comportamento
de viagem ao nível regional.
Esta abordagem é ilustrada
pela figura e é conhecida
como o “processo dos 4
passos” porque consiste em
quatro procedimentos
distintos (ao carregar nos
retângulos obtém mais
informação sobre cada um
dos passos)”
(In http://www.mwcog.org/transportation/)
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Equilíbrio individual versus equilíbrio social – extensão dos
conceitos ao grupo, ao subsector ou ao sector;
Economias de escala, de rede, de densidade, de aglomeração …
Cooperação e partilha de custos e de conhecimentos…
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1º Princípio de Wardrop / Otimização do Utilizador / Equilíbrio de Nash / ‘Selfish Routing’ / ‘Selfish Location’ 2º Princípio de Wardrop / Otimização do Sistema / ? Ótimo de Hicks ? / ‘Optimized Routing’ / ‘Optimized Location’
? Ótimo de Kaldor-Hicks ? Ta rif aç ão d o C on ge st io na m en to Pro ble ma s de Equ ilíb rio Es pac ial dos Pr eço s Pro ble ma s Dis cre tos de Loc aliz açã o (fi rm as , … ) Pro ble ma s Glo bai s de Loc aliz açã o (c ida de s, … )
Transportes Redes Localização Organização Urbana
Organização Regional
Enquadramento LUT do Conceito de “Responsabilidade Partilhada”
A
B
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5. Por onde começar?
(Queensland Government, 2003)
Resultados
previstos
Orientações e
princípios
Etapas de
planeamento
Integração vertical de inventários de dados e de modelos de
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Modelo rodoviário nacional (InIR/IMT) e serviços ferroviários
?
?
?
?
?
?
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Modelo rodoviário regional
(com detalhe local em muitas freguesias)Concelho de Odivelas
Detalhe da Quinta do Conde
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Modelo de Transportes Públicos local
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Modelos para análise de relocalização de equipamentos hospitalares
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Muitos
Quantos modelos de redes rodoviárias existem em Portugal?
Provavelmente muito semelhantes, mas diferentes…
Será que é possível ter um modelo nacional único, ou pelo menos, um
inventário rodoviário nacional único a partir do qual
toda a comunidade trabalhe e
use as mesmas bases e os mesmos dados?
Tecnicamente é possível…
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Uso dos solos e imobiliário (obrigatório)
Planeamento Energético
Ambiente & Recursos Hídricos e Naturais
Saúde e Educação
Organização económica da sociedade
(por exemplo, logística regional e internacional)
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6. Integração horizontal
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7. Conclusões
O planeamento integrado é já praticado há muitos anos em muitos países
e regiões metropolitanas
Os primeiros modelos de planeamento integrado LUT remontam aos anos 60
Atualmente a modelação LUT é muito sofisticada (AB-modelling), mas devido
às suas vantagens é uma realidade em dezenas de grandes áreas
metropolitanas
É fundamental Portugal recuperar o tempo perdido…
É fundamental criar inventários unificados de dados
Criar práticas técnicas harmonizadas;
Cooperar e partilhar (os sucessos e os erros) e criar valor
Qual é o valor económico de um planeamento global e integrado vertical
e horizontalmente?
Ou seja, quanto não teria poupado se esse planeamento tivesse sido uma
realidade em Portugal, desde há vinte anos?
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