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Colecção Formação Modular Automóvel REDE ELÉCTRICA E MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS ELÉCTRICAS. COMUNIDADE EUROPEIA Fundo Social Europeu

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REDE ELÉCTRICA E

MANUTENÇÃO DE

FERRAMENTAS

ELÉCTRICAS

REDE ELÉCTRICA E

MANUTENÇÃO DE

FERRAMENTAS

ELÉCTRICAS

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Colecção Formação Modular Automóvel

Título do Módulo Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas

Coordenação Técnico-Pedagógica CEPRA – Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel

Departamento Técnico Pedagógico

Direcção Editorial CEPRA – Direcção

Autor CEPRA – Desenvolvimento Curricular

Maquetagem CEPRA – Núcleo de Apoio Gráfico

Propriedade Instituto de Emprego e Formação Profissional Av. José Malhoa, 11 - 1000 Lisboa

1ª Edição Portugal, Lisboa, Fevereiro de 2000

Depósito Legal 148454/00

© Copyright, 2000 Todos os direitos reservados

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ÍNDICE

DOCUMENTOS DE ENTRADA

OBJECTIVOS GERAIS ... E.1 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS... E.1 PRÉ-REQUISITOS ... E.3

CORPO DO MÓDULO

0 – INTRODUÇÃO... 0.1 1 - REDE ELÉCTRICA ... 1.1 1.1 - CONDUTORES E CABOS... 1.1 1.1.1 - CONDUTORES ... 1.2 1.1.2 - CABOS... 1.4 1.2 - QUADRO ELÉCTRICO... 1.4 1.2.1 - FUSÍVEIS ... 1.4 1.2.2 - INTERRUPTOR DE CORTE GERAL ... 1.6 1.2.3 - DISJUNTORES ... 1.6 1.2.4 - DISJUNTOR DIFERENCIAL ... 1.8 1.3 - TOMADAS ... 1.9 1.3.1 - TOMADAS MONOFÁSICAS ... 1.9 1.3.2 - TOMADAS TRIFÁSICAS... 1.10 1.4 - ILUMINAÇÃO... 1.11 1.4.1 - INTERRUPTORES... 1.11 1.4.2 - LÂMPADAS ... 1.11 1.4.3 - MUDANÇA DE LÂMPADAS... 1.13 1.4.4 - NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO ... 1.14

2 - RISCOS E CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DA REDE ELÉCTRICA... 2.1

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas

Índice

3 - MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS ELÉCTRICAS ... 3.1

3.1 - TIPOS DE FERRAMENTAS ... 3.1 3.1.1 - LÂMPADA EM SÉRIE ... 3.4 3.1.2 - MULTÍMETRO... 3.5 3.1.3 - VERIFICAÇÃO ELÉCTRICA ... 3.5 3.1.4 - LUBRIFICAÇÃO ... 3.9 3.2 - MANUTENÇÃO ... 3.10 3.2.1 - CRITÉRIOS DE REPARAÇÃO ... 3.12 3.3 - COMPONENTES ELECTRÓNICOS... 3.12 3.4 - ELEMENTOS DE DESGASTE RÁPIDO... 3.12 3.5 - GARANTIAS ... 3.12

4 - RISCOS E CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS

ELÉCTRICAS... 4.1

4.1 - CORRECTA UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS ELÉCTRICAS ... 4.1 4.1.1 - INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ... 4.1

BIBLIOGRAFIA ...C.1

DOCUMENTOS DE SAÍDA

PÓS-TESTE... S.1 CORRIGENDA E TABELA DE COTAÇÃO DO PÓS-TESTE... S.4

ANEXOS

EXERCÍCIOS PRÁTICOS ...A.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS...A.3

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OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

No final deste módulo o formando deverá ser capaz de:

OBJECTIVOS GERAIS

Descrever os principais componentes da rede eléctrica de uma oficina de reparação automóvel, utilizá-la racionalmente e identificar as anomalias mais comuns.

Deverá ainda identificar os principais componentes das ferramentas eléctri-cas, efectuar a sua manutenção e referir os cuidados a ter na sua utilização.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Identificar os componentes da rede eléctrica de uma oficina de reparação automóvel.

Distinguir os tipos de tomadas utilizadas.

Rearmar o quadro eléctrico em caso de disparo dos equipamentos de segurança.

Efectuar a substituição de lâmpadas.

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas E.2

Objectivos Gerais e Específicos do Módulo

Efectuar a manutenção das ferramentas eléctricas.

Descrever o processo de reparação de avarias das ferramentas eléctricas.

Distinguir falhas eléctricas nas ferramentas.

Distinguir falhas mecânicas nas ferramentas.

Enunciar os cuidados a ter para a prevenção do choque eléctrico.

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Introduç ã o a o

Automóve l De se nho Té c nic o

Ma te má tic a (c á lc ulo)

Fí sic a , Q uí mic a e Ma te ria is O rga niza ç ã o O fic ina l LEG ENDA S iste ma s de Aviso Ac ústic os e Luminosos S iste ma s de Igniç ã o S iste ma s de Comunic a ç ã o Te c nologia dos S e mi- Condutore s - Compone nte s Cá lc ulos e Curva s Ca ra c te rí stic a s do Motor S iste ma s de Admissã o e de Esc a pe Tipos de Ba te ria s e sua Ma nute nç ã o Ma gne tismo e

Ele c troma gne tismo - Motore s e G e ra dore s S iste ma s de Ca rga e Arra nque Construç ã o da Insta la ç ã o Elé c tric a Lubrific a ç ã o de Motore s e Tra nsmissã o

Alime nta ç ã o Die se l

S iste ma s de Alime nta ç ã o por

Ca rbura dor Le itura e

Inte rpre ta ç ã o de Esque ma s Elé c tric os Auto

Distribuiç ã o Compone nte s do

S iste ma Elé c tric o e sua S imbologia

Ele c tric ida de Bá sic a Emissõe s P olue nte s e Dispositivos de Controlo de Emissõe s S iste ma s de S e gura nç a Ac tiva S iste ma s de Tra va ge m Antibloque io S iste ma s de Inje c ç ã o Ele c trónic a V e ntila ç ã o Forç a da e Ar Condic iona do S iste ma s de Tra va ge m Hidrá ulic os Fe rra me nta s Ma nua is Te rmodinâ mic a Ma nute nç ã o P rogra ma da P roc e ssos de Tra ç a ge m e P unc iona me nto

P roc e ssos de Corte e De sba ste

OUTROS MÓDULOS A ESTUDAR Aná lise de G a se s de Esc a pe e O pa c ida de P roc e ssos de Fura ç ã o, Ma ndrila ge m e Rosc a ge m G a se s Ca rbura nte s e Combustã o Noç õe s de Me c â nic a Automóve l pa ra G P L Constituiç ã o e Func iona me nto do Equipa me nto

Con-ve rsor pa ra G P L

Le gisla ç ã o Espe c í fic a sobre

G P L Dia gnóstic o e Re pa ra ç ã o e m S iste ma s c om G e stã o Ele c trónic a Dia gnósic o e Re pa ra ç ã o e m S iste ma s Elé c tric os Conve nc iona is Roda s e P ne us

Noç õe s Bá sic a s de

S olda dura Me trologia Ó rgã os da S uspe nsã o e se u

Func iona me nto G e ome tria de Dire c ç ã o S iste ma s de Inje c ç ã o Me c â nic a Dia gnóstic o e Re pa ra ç ã o e m S iste ma s Me c â nic os Dia gnóstic o e Re p. de Ava ria s no S iste ma de S uspe nsã o Unida de s Ele c trónic a s de Coma ndo, S e nsore s e Ac tua dore s S iste ma s de Informa ç ã o S iste ma s de S e gura nç a P a ssiva S iste ma s de Dire c ç ã o Me c â nic a e Assistida S iste ma s de Tra nsmissã o S iste ma s de Conforto e S e gura nç a Embra ia ge m e Ca ixa s de V e loc ida de s

COLECÇÃO FORMAÇÃO MODULAR AUTOMÓVEL

Circ . Inte gra dos, Mic roc ontrola dore

s e Mic roproc e ssa dore

s Re de de Ar Comp. e Ma nute nç ã o de Fe rra me nta s P ne umá tic a s S iste ma s

Ele c trónic os Die se l

Ca ra c te rí stic a s e Func iona me nto

dos Motore s

Foc a ge m de Fa róis Lâ mpa da s, Fa róis

e Fa rolins S iste ma s de

Arre fe c ime nto

S obre a lime nta ç ã o

Re de Elé c tric a e Ma nute nç ã o de Fe rra me nta s

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0 – INTRODUÇÃO

A electricidade é um importante meio de transmissão de energia limpa e de fácil utiliza-ção.

A sua função nas instalações de uma oficina de reparação automóvel estende-se à pro-pulsão, iluminação aquecimento, refrigeração, áudio, vídeo e computadores.

É importante conhecer a rede eléctrica de uma oficina, de modo a utilizá-la correctamente e aproveitar todas as suas potencialidades.

As ferramentas eléctricas são, actualmente, indispensáveis, pela sua capacidade de reali-zar trabalho, a custos relativamente baixos.

Neste módulo pretende-se o conhecimento da rede eléctrica de uma oficina, segundo o ponto de vista do utilizador, sendo necessário transmitir alguns conceitos acerca do seu funcionamento, e que conduzam à sua correcta utilização

.

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1 – REDE ELÉCTRICA

A protecção assegurada por uma rede eléctrica está condicionada pelo grau de protecção dos componentes eléctricos utilizados, como os quadros eléctricos, tomadas, interruptores, armaduras, etc. Entre os graus de protecção mais utilizados nas oficinas de reparação automóvel, podemos citar o ( índice de protecção ) IP-30, o IP-41 e o IP- 43.

IP-30: grau de protecção utilizado para instalações interiores, escritórios e nas instalações domésti-cas.

IP-41: grau de protecção a utilizar em instalações em ambientes sujeitas à humidade e poeiras. IP-43: os componentes com este grau de protecção têm uma construção estanque, sendo utiliza-dos em ambientes muito húmiutiliza-dos, como pos exemplo as estações de serviço. Os quadros eléctri-cos com o grau de protecção IP-43 devem estar sempre abrigados, não podendo estar ao ar livre.

1.1 – CONDUTORES E CABOS

Os metais mais utilizados na fabricação dos condutores são o cobre e o alumínio. O cobre tem melhores propriedades eléctricas, sendo metal mais utilizado nas instalações eléctricas. O alumí-nio, devido ao seu mais baixo preço e menor peso, é utilizado na transmissão de energia, sendo vantajosa a sua utilização nas grandes secções.

A resistência que um condutor oferece à passagem da corrente eléctrica, diminui quando aumenta a secção, e aumenta com o aumento do comprimento.

A resistividade é um valor determinado para cada material, em que a sua resistência vem expres-sa em ohms por milímetro quadrado de uma secção condutora com um metro de comprimento ( ohm x mm2/m ). O alumínio apresenta uma resistividade 64% maior do que a do cobre, o que para manter a resistividade da rede, obriga a um aumento de 64% na secção condutora em alumínio. O isolamento dos condutores consiste numa ou mais camadas de materiais isolantes. Entre os mais utilizados podemos citar o PVC e o polietileno reticulado, derivados da borracha, papel e fibras têxteis. Para melhorar as propriedades de isolamento e de resistência mecânica, os conduto-res podem ter ainda bainha, blindagem e armadura, em elementos têxteis, nylon e elementos metá-licos. Para altas potências os condutores podem ainda ser isolados em fibras embebidas em óleo.

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 1.2

Rede Eléctrica

As intensidades de corrente admissíveis para um determinado condutor variam com a sua sec-ção normalizada, com a montagem ao ar ou embebida e com o tipo de material da alma condutora e do isolamento. Como no exemplo mostrado na figura 1.1, as correntes admissíveis em cada con-dutor são referidas em ampéres, em função da secção da alma concon-dutora referida em milímetros quadrados.

Fig. 1.1 - Intensidades de corente admissíveis

Para que um condutor se distinga dos outros e para permitir uma maior eficiência na colocação e na reparação de uma instalação eléctrica, o isolamento de cada condutor pode apresentar cores diferentes. De acordo com o regulamento em vigor, as cores de identificação são as seguintes:

Condutores de fase: preto e/ou castanho

Condutor neutro: azul claro

Condutor de protecção: verde e amarelo ( terra )

1.1.1 – CONDUTORES

Um fio condutor é um elemento metálico utilizado para o transporte de energia eléctrica. Se este elemento metálico estiver exposto, chama-se “condutor nu”. Se o elemento metálico for revestido por uma substância isolante chama-se “condutor isolado”. Os condutores dividem-se em:

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CONDUTORES UNIFILARES: nestes, o elemento metálico ou “alma condutora” é constituído por um único fio, sendo utilizado como condutor rígido. Como exemplo de utilização dos condutores unifilares, podemos citar os cabos dos telefones e as ligações de grande potência, como as das cabines de pintura.

Fig. 1.2 - Condutores unifilares isolados

CONDUTORES MULTIFILARES: a alma condutora é constituída por vários fios agrupados em contacto, sendo utilizada como condutor flexível.

Fig. 1.3 - Condutores multifilares isolados.

Alma Condutora

Isolamento

Alma Condutora

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 1.4

Rede Eléctrica

1.1.2 – CABOS

Um cabo é um conjunto de dois ou mais fios condutores, reunidos numa mesma bainha e isolados entre sí. Existe uma nomenclatura para fios e cabos condutores, que permite a sua identificação. Como exemplo de utilização dos cabos, podemos citar os cabos coaxiais para sinais de áudio, vídeo e informática. A figura 1.4 mostra um cabo coaxial.

Fig. 1.4 - Cabo coaxial

TERMINAIS

São elementos que complementam as pontas dos condutores, facilitando a ligação eléctrica e a fixação ao aparelho. Existem no mercado em vários formatos, adequados aos diferentes tipos de ligação.

Fig. 1.5 -

Modelos de terminais.

1.2 – QUADRO ELÉCTRICO

1.2.1 –

FUSÍVEIS

Os fusíveis destinam-se à protecção dos circuitos eléctricos e dos equipamentos. Em caso de cur-to-circuito acidental, a intensidade na linha aumenta bruscamente, aquecendo os condutores, o que poderia provocar um incêndio. Os fusíveis são constituídos por um pequeno fio, de cobre ou de chumbo, instalados nas linhas de saída dos quadros eléctricos.

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Têm a função de derreter quando o aumento da intensidade na linha ultrapassa o valor nominal do fusível, interrompendo o circuito eléctrico. Actualmente os fusíveis estão a ser substituídos pelos disjuntores, que apresentam maior precisão e segurança.

Fig. 1.6 - Fusíveis industriais

A figura 1.6 mostra fusíveis pertencentes à portinhola ou do quadro geral. Neste tipo de fusíveis o ruptor sobressai do corpo do fusível quando este dispara, assinalando visualmente que o fusível está fundido.

Estes fusíveis devem ser verifi-cados somente por pessoal devi-damente qualificado, que dispõe de ferramentas adequadas para a sua remoção.

Fig. 1.7 - Fusível para porta-fusíveis

A figura 1.7 mostra um fusível para baixas intensidades, geral-mente 3 ou 4 amperes, destina-do à protecção destina-dos sinalizadestina-do- sinalizado-res da psinalizado-resença de fase.

Percutor

Fusível Fundido Fusível

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 1.6

Rede Eléctrica

1.2.2 – INTERRUPTOR DE CORTE GERAL

É um interruptor de segurança que assegura o corte em carga, simultaneamente das fases e do neutro, por acção manual sobre um manípulo. A figura 1.9 mostra um interruptor tetrapolar de corte geral.

Fig. 1.9 - Interruptor de corte geral

1.2.3 –

DISJUNTORES

Actualmente as instalações eléctricas utilizam disjuntores em lugar de fusíveis. Têm funções seme-lhantes às dos fusíveis, sendo mais precisos nos valores máximos de intensidade a suportar pelo circuito. Os disjuntores são aparelhos de corte, comando e protecção com actuação automática contra a sobreintensidade.

Os sistemas de disparo dos disjuntores magnetotérmicos podem ser: disparo térmico e disparo por curto-circuito.

DISPARO TÉRMICO: é mais lento a actuar e ocorre quando existem sobrecargas no sector prote-gido.

DISPARO POR CURTO-CIRCUITO: é mais rápido e ocore quando se dá um curto-circuito.

Na figura 1.10 exemplificam-se as curvas de disparo para disjuntores magnetotérmicos a várias intensidades. Na horizontal podemos ler o valor da intensidade em amperes e na vertical o tempo em segundos.

Manípulo

Paínel Interruptor

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Fig. 1.10 – Curvas de disparo de disjuntores magnetotérmicos

Quanto ao número de fases a proteger, os disjuntores podem ser divididos em: disjuntores mono-polares, disjuntores bimono-polares, disjuntores tripolares e disjuntores tetrapolares.

DISJUNTORES MONOPOLARES: só cortam a fase onde estão aplicados. A figura 1.11 mostra um disjuntor monopolar.

DISJUNTORES BIPOLARES: cortam uma fase e um neutro simultaneamente. A figura 1.12 mostra um disjuntor bipolar.

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 1.8

Rede Eléctrica

DISJUNTORES TRIPOLARES: cortam as três fases simultaneamente, em caso de disparo numa das fases. A figura 1.13 mostra um disjuntor tripolar.

Fig. 1.13 - Disjuntor tripolar

DISJUNTORES TETRAPOLARES: cortam simultaneamente as três fases e o neutro, em caso de disparo. A figura 1.14 mostra um disjuntor tetrapolar.

Fig. 1.14 - Disjuntor tetrapolar

Com a aplicação de disjuntores não são necessárias substituições de fusíveis, apenas voltar armar o disjuntor depois de solucionar a causa do disparo.

1.2.4 – DISJUNTOR DIFERENCIAL

O disjuntor diferencial deve estar sempre presente em cada sector do quadro eléctrico, a seguir ao interruptor de corte geral.

O disjuntor diferencial detecta diferenças de corrente entre o neutro e as fases. Se estas diferen-ças de corrente existirem, o disjuntor diferencial dispara e desliga o sector, efectuando assim a protecção indirecta do utilizador dos circuitos eléctricos. É importante referir que o disjuntor dife-rencial não interfere com a linha de terra.

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Existe uma gama de correntes diferenciais que determina a sensibilidade ao disparo do disjuntor diferencial a utilizar. Como exemplo temos os disjuntores diferenciais de 30 mA, 63 mA, 300 mA, 500 mA, etc.

Fig. 1.15 – Quadro geral

1.3 - TOMADAS

As tomadas são pontos de entrega de energia, permitindo a ligação de fichas eléctricas adequa-das. Consistem nos alvéolos para a introdução dos terminais, a ligação a terra, um encaixe que fixa o corpo da ficha e uma tampa de protecção contra água, sujidade e introdução acidental de objectos.

Existem vários tipos de tomadas eléctricas nas instalações de uma oficina mecânica. A forma das tomadas está estudada de maneira a prevenir que equipamentos para voltagens diferentes das indicadas sejam ligados na mesma tomada.

1.3.1 -

TOMADAS MONOFÁSICAS

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 1.10

Rede Eléctrica

Fig. 1.16 - Tomadas monofásicas, com tampa e sem tampa

Nas tomadas monofásicas estão incluí-das também as tomaincluí-das destinaincluí-das ape-nas à ligação de computadores, no escri-tório e na própria oficina. Como ilustrado na figura 1.17, estas tomadas tem uma cor diferenciada de sinalização. Do mes-mo mes-modo existem tomadas especiais para outros equipamentos especiais.

1.3.2 - TOMADAS TRIFÁSICAS

Estas tomadas são utilizadas em instala-ções de maior potência. Podem ter 3, 4 ou 5 alvéolos, conforme as ligações para o neutro e para a terra. A diferença de potencial entre dois alvéolos é de 380 V. A figura 1.18 mostra uma tomada trifásica de 5 alvéolos.

Fig. 1.18 - Tomada trifásica de 5 alvéolos Fig. 1.17 - Tomada monofásica com

cor de sinalização Tomada “Schuko” Tomada “IP – 30” Cor de sinalização

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1.4 – ILUMINAÇÃO

1.4.1 -

INTERRUPTORES

São aparelhos accionados manual ou mecanicamente, destinados a cortar e a restabelecer a pas-sagem da corrente eléctrica. Existe no mercado uma grande variedade de interruptores, que traba-lham segundo os mesmos princípios de funcionamento.

Quando ligamos um interruptor, fechamos um circuito e a corrente eléctrica passa por este cami-nho. Neste momento salta uma pequena faísca, chamada “sobre-corrente de fecho”, entre os con-tactos do interruptor.

Para assegurar a protecção contra humidades e projecção de partículas, utilizam-se interruptores do tipo “schuko”, como o mostrado na figura 1.19.

Fig. 1.19 - Interruptores para iluminação

Da mesma forma, quando desligamos um interruptor, abrimos um circuito e a corrente eléctrica deixa de passar por este caminho. Neste momento salta uma pequena faísca, chamada “sobre-corrente de abertura”, entre os contactos do interruptor.

Estas faíscas representam algum perigo em ambientes com acumulação de gases combustíveis ou acumulação de vapores de produtos inflamáveis, tais como a gasolina, tintas e diluentes. Existem molas aplicadas no interior dos interruptores, para provocar a abertura e o fecho rápido dos con-tactos de forma a reduzir ao mínimo a produção de faíscas.

1.4.2 –

LÂMPADAS

Transformam a energia eléctrica em energia luminosa. Existem vários tipos de armaduras, adequa-das à aplicação adequa-das lâmpaadequa-das, obedecendo a critérios de luminosidade e aos graus de protecção inicialmente referidos.

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 1.12

Rede Eléctrica

LÂMPADAS INCANDESCENTES

São geralmente constituidas por um filamento metálico, que é envolvido por um gás inerte no interior de uma ampola de vidro e por uma bainha metálica que efectua os contactos eléctricos e a fixação do conjunto. A corrente eléctrica, ao passar pelo filamento, torna-o incandescente, emitindo luminosidade.

São utilizadas em conjunto com deflectores e campânulas adequa-das, de maneira a aproveitar ao máximo a energia luminosa emitida.

LÂMPADAS FLUORESCENTES

Estas lâmpadas contém dois filamentos que são percorridos pela corrente eléctrica, numa ampola em forma de cilindro comprido, e funcionam por um sistema em que a passagem de uma corrente eléctrica vai excitar um gás que emite luminosidade que é aumentada por uma camada de pó fluo-rescente aplicada no interior do cilindro de vidro. Estas lâmpadas são ligadas indirectamente à rede eléctrica através de um transformador adequado, chamado balastro. A instalação inclui ainda um sistema auxiliar de partida da lâmpada, chamado arrancador.

Fig. 1.21 - Armadura fluorescente

Gás Inerte

Filamento Ampola de Vidro

Bainha Metálica

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LÂMPADAS DE VAPOR DE MERCÚRIO

São lâmpadas constituidas por duas ampolas de vidro, sendo a do interior a produzir a luminosida-de. Têm bases roscadas semelhantes às lâmpadas incandescentes. Dão boa iluminação, com con-sumos inferiores aos das lâmpadas incandescentes, porém a sua luz dificulta a diferenciação de cores. A figura 1.22 mostra uma lâmpada de vapor de mercúrio.

Fig. 1.22 - Cons- tituição de uma

lâmpada de vapor de

mercú-rio

LÂMPADAS DE HALOGÉNEO

São lâmpadas incandescentes de construção específica, em que a ampola é fabricada em quartzo. Nunca devemos tocar directamente com os dedos na ampola de uma lâmpada de halogéneo, por-que pode causar manchas na lâmpada.

1.4.3 MUDANÇA DE LÂMPADAS

Verificar se o disjuntor correspondente à esta área de iluminação está desligado. Escolher uma lâmpada de características semelhantes a que está fundida e efectuar a substituição.

LÂMPADAS INCANDESCENTES

Base

Disco deflector de calor Resistor de partida Electrodos Principais Lides Tubo de arco Suporte do tubo Suporte do tubo Eletrodo auxiliar Bulbo externo

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 1.14

Rede Eléctrica

LÂMPADAS FLUORESCENTES

As lâmpadas fluorescentes são substituídas rodando a lâmpada um quarto de volta sobre o seu eixo e puxando para fora no sentido da ranhura existente nos casquilhos, e aplicando a lâmpada nova no sentido contrário.

Verificar se a lâmpada fluorescente tem dificuldades em acender ou se começa a ficar queimada nas extremidades junto aos filamentos, em caso afirmativo, o arrancador não deve estar a funcio-nar bem, pelo que deve ser substituído. A substituição do arrancador é feita, rodando um quarto de volta o arrancador no sentido contrário aos ponteiros do relógio e puxando para fora do casquilho. O arrancador é geralmente uma peça barata, tem uma vida útil limitada, e ao fim desta deve ser substituído.

Ao fim da aplicação liga-se novamente o disjuntor da iluminação. É conveniente haver em stock na oficina, pelo menos uma lâmpada de cada, das mais utilizadas, para as substituições.

LÂMPADAS DE HALOGÉNEO

Deve ser utilizado o plástico que protege a lâmpada ou um pano para manipular a lâmpada duran-te a substituição. A correnduran-te eléctrica do sector deve ser sempre desligada anduran-tes de substituir uma lâmpada de halogéneo, para evitar o risco de queimaduras e de rebentamentos.

1.4.4 – NíVEIS DE ILUMINAÇÃO

Os níveis de iluminação são medidos em LUX e variam em função da precisão do trabalho a reali-zar em cada área.

- A iluminação dos locais de trabalho deve ser adequada às operações e tipos de trabalhos a realizar.

- Os locais de trabalho devem ser iluminados com luz natural, recorrendo-se à luz artificial complementarmente, quando aquela seja insuficiente.

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minação recomendados para as oficinas de reparação automóvel:

Fig. 1.23 – Níveis de iluminação recomendados

ACTIVIDADE MÍNIMO MÁXIMO

Oficina 250 LUX 500 LUX

Bancada de trabalho 500 LUX 1000 LUX Zona de lubrificação 250 LUX -

Lavagem 250 LUX 500 LUX

Estacionamento 100 LUX -

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2 – RISCOS E CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DA REDE

ELÉCTRICA

O corpo humano é um bom condutor de corrente eléctrica, com resistência variável. Sua sensibili-dade geralmente começa a uma corrente de 2 miliamperes e acima destes valores torna-se perigo-sa. A noção de perigo é mais comumente transmitida pela noção de “tensão perigosa”. A figura 1.24 mostra as tensões perigosas, em função da resistência do corpo.

Tab.2.1 - Tensões perigosas

Lembre-se: para que haja perigo basta que dois pontos do corpo humano estejam submetidos a

uma diferença de potencial. Como os nossos pés estão sobre o solo, basta outro ponto de contac-to em tensão, para que se estabeleça um circuicontac-to e que o corpo seja atravessado por uma corrente eléctrica. A figura 1.25 exemplifica um choque eléctrico.

Resistência do corpo ohm Tensão perigosa Pequena: 1000 ohm Acima de 25 V

Normal: 5000 ohm Acima de 125 V Elevada: 10000 ohm Acima de 250 V

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 2.2

Riscos e Cuidados na Utilização da Rede Eléctrica

2.1 - DISJUNTORES

Os disjuntores têm uma vida útil limitada, cujo fim pode ser indicado pelo seu disparo cada vez mais frequente, ou ainda pela ausência de disparo. Nunca devemos substituir um disjuntor por um de intensidade superior.

Na instalação de máquinas novas deve ser prevista uma nova linha para cada máquina, e não a substituição do disjuntor por um de maior intensidade para proteger o conjunto de máquinas.

2.2 – DISJUNTORES DIFERENCIAIS

Os disjuntores diferenciais têm um botão de teste, que permite a verificação peródica do seu cor-recto funcionamento, como mostrado na figura 1.26. Estes disjuntores devem ser testados periodi-camente.

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3 – MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS ELÉCTRICAS

A manutenção das ferramentas eléctricas engloba todas as tarefas destinadas à solução de ava-rias e problemas de funcionamento.

O primeiro passo na manutenção de qualquer ferramenta eléctrica é verificar se o fio de alimenta-ção está em perfeitas condições.

Pedir ao serviço responsável na empresa, a ficha técnica da ferramenta a reparar, onde estão refe-ridas todas as informações necessárias à sua correcta manutenção.

Proceder à desmontagem cuidadosa da ferramenta, marcando sempre as posições relativas dos conjuntos mecânicos e eléctricos. Verificar individualmente os componentes para determinar as necessidades de substituição. A avaliação económica entra neste ponto com a consideração entre se é mais adequado comprar os componentes avariados e reparar a máquina, ou comprar outra nova.

Actualmente a maior parte das ferramentas eléctricas têm o corpo em plásticos especiais. Estes materiais apresentam dificuldades em ser colados em caso de fracturas, são mais sensíveis ao desgaste e necessitam de maiores cuidados ao apertar os parafusos, pois podem danificar os furos roscados no plástico.

Controle as avarias antes de utilizar a ferramenta - deve verificar cuidadosamente se os dispositi-vos de protecção e todas as peças funcionam correctamente. Verifique se os componentes móveis estão presos ou partidos, se todas as outras peças estão intactas e bem montadas. E ainda se estão reunidas todas as condições para um bom funcionamento.

3.1 - TIPOS DE FERRAMENTAS

As ferramentas manuais eléctricas são geralmente constituídas por um corpo (carcaça) metálico ou plástico, que tem as funções de dar resistência, permitir uma boa empunhadura e conter os componentes internos da ferramenta. Apresentam no seu interior um motor eléctrico, comandado directamente por um botão liga-desliga, ou por um variador electrónico de velocidade. No exterior da ferramenta apresentam um fio eléctrico para a ligação à tomada. Externamente possuem ainda uma bucha ou porta-ferramenta destinada à aplicação das ferramentas que, accionadas pela

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 3.2

Manutenção de Ferramentas Eléctricas

Mais recentemente têm surgido no mercado as ferramentas eléctricas "sem-fio" que apresentam um pequeno acumulador de electricidade recarregável, dispensando uma ligação permanente à rede eléctrica.

Fig. 3.1 - Representação do comutador e escovas.

O motor eléctrico destas ferramentas é construído de maneira a ser leve e potente, sendo consti-tuído basicamente por um estator e por um veio móvel electrificado chamado rotor. A corrente eléctrica passa entre ambos por meio de “escovas”como mostrado na figura 1.27. Estas escovas são feitas de material macio e condutor de electricidade, geralmente de um carvão especial, ten-do uma ligação eléctrica com um terminal. São fixadas mecanicamente no estator, senten-do pressio-nadas por uma mola contra palhetas, em cobre, numa parte do induzido chamada comutador ou colector.

Fig. 1.28 - Porta-escova, escova e mola

Escova Comutador Escova Porta-escova Parafuso Mola Escova

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Fig. 1.29 - Rotor e rolamentos

Fig. 1.30 – Rotor de uma rebarbadora

Rolamento Anilha Isolante Comutador Rotor Anilha Rolamento Rolamento Rolamento Ventilador Pinhão

Espiras Espirar Espirar Veio Soldas

Ligações eléctricas

(38)

Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 3.4

Manutenção de Ferramentas Eléctricas

Fig. 1.32 - Motor de ferramenta eléctrica

3.1.1 – LÂMPADA EM SÉRIE

A lâmpada em série é um auxiliar muito útil na manutenção de todas as ferramentas eléctricas, destinando-se a verificar a passagem da corrente eléctrica nas ligações e localizar eventuais inter-rupções da passagem ou curto-circuitos. A lâmpada de série é composta por uma pequena lâmpa-da, de voltagem igual à das tomadas da rede eléctrica (220V), ligada de forma a que um dos con-dutores vai directamente à tomada e o outro passa pela lâmpada, tendo ambos pontas de provas nas extremidades.

A lâmpada em série não deve ser uti-lizada em componentes com volta-gem nominal inferior à da rede eléctri-ca, nem em pilhas ou placas electró-nicas. A figura 1.33 mostra uma lâm-pada em série.

Fig. 1.33 - Lâmpada em série

Bobinas do estator Comutador Estator Porta-escovas Mola Escova Mola Mola Porta-escovas Veio Lâmpada Ponta de Casquilho Ficha

(39)

3.1.2 –

MULTÍMETRO

O multímetro é o aparelho adequado para a verificação de circuitos nas ferramentas eléctricas. Deve ser utilizado numa das escalas de resistência ( Ohms ) ou na escala de comprovação de continuidade por campainha. Este aparelho é o mais indicado para a reparação das ferramentas eléctricas “sem-fio”, devido à baixa voltagem e à corrente contínua utilizadas. Placas electrónicas ou baterias podem avariar ao serem testadas com a lâmpada de série. A figura 1.34 mostra um multímetro.

Fig. 1.34 - Multímetro

3.1.3 – VERIFICAÇÃO ELÉCTRICA

Com o multímetro posicionado numa das escalas de resistência e a ferramenta eléctrica DESLI-GADA da rede, verificar todo o circuito eléctrico da ferramenta, começando num dos terminais da ficha, até completar todo o circuito no outro terminal da ficha, pela seguinte ordem:

Se ambos os percursos eléctricos fazem contacto desde cada terminal da

Escalas Resistência

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 3.6

Manutenção de Ferramentas Eléctricas

O multímetro deve indicar valores baixos de resistência apenas num dos pontos de chegada do circuito a partir do terminal da ficha. Se indicar baixa resistência no outro, revela curto-circuito.

Entre os dois pólos do interruptor, na sua posição livre, não deve haver passagem de corrente, o que corresponde no multímetro à indicação de resistência infinita.

Entre os dois pólos do interruptor, quando carregado com o dedo, deve passar corrente, o que cor-responde no multímetro à indicação de resistência muito baixa.

- Se nas duas posições do interruptor, o multímetro indicar uma resistência muito baixa, o interruptor está em curto-circuito ou bloqueado na posição “ligado”.

- Se nas duas posições do interruptor, o multímetro indicar uma resistência infinita, o interruptor não faz contacto ou está bloqueado na posição “desligado”.

Fig. 1.35 – Berbequim eléctrico

Interruptor Pólos de entrada Massa polar Engrenagens Ventilador Porta-escova Comutador Pólos-saída

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Verificar desde o ponto de entrega de corrente, no interior da ferramenta, se esta chega a cada uma das escovas e se passa das escovas ao comutador. Esta comprovação deve ser feita para cada uma das escovas, tendo o cuidado de desligar uma das ligações eléctricas das bobinas do estator.

Efectua-se encostando uma das pontas de prova do multímetro ao colector, na palheta do comu-tador em contacto com a escova a ser verificada e a outra ponta de prova ao ponto de entrega de corrente.

- Se durante esta verificação o multímetro indicar baixa resistência, confirma haver passagem de corrente, ou seja, esta parte do circuito está correcta.

- Se durante esta verificação o multímetro indicar uma resistência muito elevada, a passagem de corrente faz-se com dificuldade, ou seja, existem problemas de con-tacto. Devem então ser verificadas as escovas, a tensão das molas e o estado da superfície do comutador.

Continuidade do estator: aproveitando que a ligação de uma das escovas foi desligada no ensaio anterior, colocam-se as pontas de prova do multímetro sobre as ligações de cada bobina do esta-tor, e efectua-se a leitura dos valores da resistência indicados pelo multímetro.

- Se o multímetro indica uma resistência muito baixa, uma ou ambas as bobinas estão em curto-circuito.

- Se o multímetro indica uma resistência da ordem das centenas de ohms, as bobi-nas estão a funcionar correctamente.

- Se o multímetro indica uma resistência infinita, uma ou ambas as bobinas estão em circuito aberto.

Se neste ponto do ensaio, todas as continuidades estiverem correctas e ainda assim a ferramenta funcionar mal, ou não funcionar, devem ser verificadas as continuidades do rotor e do estator:

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 3.8

Manutenção de Ferramentas Eléctricas

Verificar a continuidade do rotor, rodando o rotor lentamente, com as pontas de prova do multíme-tro sobre os contactos das escovas, desde que um dos contactos com o estator esteja desligado. O multímetro geralmente indica uma resistência entre 100 a 500 ohms ao longo deste ensaio.

- Se o multímetro indica uma resistência da ordem das centenas de ohms, o rotor pode estar bom, mas deve ser ensaiado em relação ao curto-circuito ao veio. - Se o multímetro indica uma resistência muito baixa em uma ou mais posições do

comutador, o rotor tem espiras em circuito aberto, devendo ser verificadas as sol-daduras do rotor, como um último passo antes da sua definitiva substituição. - Se o multímetro indica uma resistência infinita em uma ou mais posições do

comu-tador, o rotor tem espiras em curto-circuito, devendo ser substituido.

Fig. 1.36 - Verificação do comutador com o multímetro

Ensaio de curto-circuito ao veio, do comutador do rotor: este ensaio efectua-se com a lâmpada em série ligada à tomada. Colocar uma das pontas de prova da lâmpada em série sobre o veio, enquanto a outra percorre o comutador, como mostrado na figura 1.37.

- Se a lâmpada permanece apagada ao longo do ensaio, o rotor tem as espiras e o comutador devidamente isolados do veio.

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- Se a lâmpada acende ao longo do ensaio, existe curto-circuito entre o comutador ou as espiras e o veio, o que pode provocar o disparo de disjuntores e representar um perigo para o operador da ferramenta.

Fig. 1.37 - Verificação de curto-circuito ao veio, com a lâmpada em série

Ensaio de curto-circuito das bobinas ao estator: este ensaio efectua-se com a lâmpada em série ligada à tomada. Colocar uma das pontas de prova da lâmpada em série sobre cada uma das massas polares, enquanto a outra percorre as ligações das bobinas.

- Se a lâmpada permanece apagada ao longo do ensaio, as bobinas estão devida-mente isoladas das massas polares.

- Se a lâmpada acende ao longo do ensaio, uma ou ambas as bobinas estão em cur-to-circuito com as massas polares.

3.1.4 –

LUBRIFICAÇÃO

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 3.10

Manutenção de Ferramentas Eléctricas

A lubrificação e substituição das massas consistentes das redutoras deve ser sempre efectuada após uma limpeza adequada destes mecanismos, com um pano que não deixe fios, e de uma ins-pecção visual ao estado de desgaste das superfícies dentadas e dos rolamentos de apoio. A figura 1.38 mostra os pontos de lubrificação de um berbequim eléctrico.

Fig. 1.38 – Lubrificação do berbequim eléctrico

3.2 – MANUTENÇÃO

A manutenção das ferramentas eléctricas pode ser resumida num conjunto de passos:

Inspecção visual da ferramenta, que vai determinar o tipo de falhas existen-te: São falhas são mecânicas: peças partidas, porta ferramentas avariados, encravamentos, veios partidos, casquilhos desgastados, etc. São exemplos de falhas eléctricas: fios interrompidos ou cortados, fugas de corrente eléc-trica, curto-circuitos, interrupção do cicuito por desgaste excessivo nas escovas ou no colector, etc.

Abertura da ferramenta, soltando os parafusos com as chaves adequadas, desligar e retirar as escovas do suporte, deixando o motor acessível, e só depois efectuar a desmontagem do motor. Deve ser verificado o estado de desgaste das escovas de carvão, que é um dos elementos consumíveis, e do comutador em cobre.

Óleo fino

Óleo fino

Massa consistente

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Limpeza do interior da ferramenta eléctrica, sempre com um pincel ou va macia, retirar todo o pó e impurezas acumuladas. O comutador e esco-vas devem ser limpos com um pano que não deixe pelos, embebido com um pouco de alcool. Nunca utilizar a pistola de ar comprimido nem diluentes na limpeza das ferramentas eléctricas.

Verificações eléctricas: Com o multímetro e a lâmpada em série, verificar todos os caminhos de passagem da corrente eléctrica, desde um terminal da ficha até ao outro, em busca de interrupções ou de curto-circuitos, de acordo com o explicado anteriormente.

Verificar se os fios eléctricos precisam ser substituídos, se as escovas asseguram bom contacto e se o colector está desgastado.

Verificar se todos os componentes mecânicos estão intactos, se estão a deslizar bem e a cumprir a sua função.

A ferramenta deve ser lubrificada, com pequenas quantidades de óleo fino ou de massa consistente, conforme o lubrificante de origem utilizado pelo fabricante.

A seguir é fechada, tendo o cuidado de que os parafusos que apertam no corpo plástico da ferramenta não sejam apertados exageradamente para não moerem as roscas no corpo da ferramenta (macheado).

Verificação com a ferramenta montada, antes de ligar à corrente, se a ferra-menta cumpre todas as condições necessárias ao bom funcionamento, efectuando então a verificação com a ferramenta ligada à rede eléctrica, e experimentando a ferramenta em serviço.

Abertura da ferramenta, soltando os parafusos com as chaves adequadas, desligar e retirar as escovas do suporte, deixando o motor acessível, e só depois efectuar a desmontagem do motor. Deve ser verificado o estado de desgaste das escovas de carvão, que é um dos elementos consumíveis, e

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 3.12

Manutenção de Ferramentas Eléctricas

3.2.1– CRITÉRIOS DE REPARAÇÃO

Se o rotor estiver queimado, ou se as bobinas do estator estiverem queimadas, devem ser ponde-rados os custos da reparação em comparação com os custos de aquisição de uma ferramenta nova de características semelhantes. Dado que são as peças mais caras, podem ter um custo ele-vado em comparação ao valor de uma ferramenta eléctrica usada.

3.3– COMPONENTES ELECTRÓNICOS

Em algumas ferramentas eléctricas existem dispositivos electrónicos para a variação da velocida-de. Actuam por corte da onda sinusoidal, reduzindo a energia fornecida ao motor. O operador escolhe a velocidade de trabalho mais adequada para o serviço com um simples rodar de um botão.

3.4 – ELEMENTOS DE DESGASTE RÁPIDO

Existem elementos de desgaste rápido, substituíveis, devido ao movimento rotativo de alguns com-ponentes. Geralmente desgastam-se as escovas, casquilhos e rolamentos, que encontram-se à venda para reposição.

3.5– GARANTIAS

As ferramentas eléctricas que estejam dentro do prazo de garantia nunca devem ser abertas, nem modificadas, pois estes actos dão origem à perda da garantia. Todas as avarias, não-cumprimento de especificações e falhas de funcionamento devem ser comunicadas ao fornecedor da ferramenta ou ao representante da marca, de forma a manter válida a garantia. Se for necessário entregar a ferramenta para reparação, deve ser devolvida de preferência na embalagem original, com o docu-mento de garantia e cópia do docudocu-mento de compra.

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4 – RISCOS E CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE

FERRA-MENTAS ELÉCTRICAS

4.1 - CORRECTA UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS ELÉCTRICAS

Ao utilizar ferramentas eléctricas cumpra sempre as precauções básicas de segurança a fim de diminuir o risco de incêndio, de choque eléctrico e de danos pessoais.

Fig. 4.1 - Símbolo de riscos eléctricos

4.1.1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Mantenha limpa a área onde está a trabalhar.

Ambiente de trabalho – não utilize ferramentas eléctricas à chuva, nem em locais húmidos. As superfícies molhadas são boas condutoras de electricida-de.

Previna os choques eléctricos: evite o contacto com superfícies ligadas à ter-ra como, por exemplo, canalizações e ter-radiadores de aquecimento.

Mantenha as outras pessoas afastadas, não deixe que contactem com as fer-ramentas ou com as extensões eléctricas.

(48)

Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 4.2

Riscos e Cuidados na Utilização de Ferramentas Eléctricas

Desligue sempre a ferramenta eléctrica antes de mudar acessórios como lâmi-nas, brocas ou ajustar qualquer peça.

Evite ligações involuntárias: não transporte a máquina ligada, ou com o dedo sobre o interruptor. Assegure-se de que o interruptor está desligado quando liga a ficha na tomada.

Uso de extensões no exterior: ao usar a ferramenta eléctrica ao ar livre, utilize extensões apropriadas para este efeito.

Verifique se existem peças danificadas antes de prosseguir o trabalho. Qual-quer peça danificada deverá ser cuidadosamente verificada para se avaliar a possibilidade de continuação do trabalho. Todas as peças danificadas devem ser reparadas ou substituídas. Não utilize uma ferramenta caso o interruptor esteja avariado.

Não utilize ferramentas eléctricas portáteis perto de líquidos inflamáveis, gases ou substâncias explosivas. Os motores destas ferramentas produzem normalmente faíscas. Lembre-se que no seu local de trabalho pode haver combustíveis.

Não é necessário ligar à terra as ferramentas equipadas com “Duplo Isolamen-to”. Todas as ferramentas equipadas de origem com fichas de dois pernos, sem ligações à terra, permitem o uso de extensões sem que tenha de se preo-cupar com esta ligação.

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Fig. 4.2 - Símbolo de duplo isolamento

Verifique sempre se a voltagem da corrente eléctrica é igual à indicada na placa de características da máquina.

Utilize ferramentas adequadas ao trabalho a realizar. Não utilize ferramentas eléctricas e dispositivos com fraca capacidade em trabalhos que exijam maior potência.

Utilize roupa adequada, não use roupa larga ou jóias. Estas podem agarrar-se às peças móveis. Se tem cabelos compridos, proteja-os. Em trabalhos com muita poeira utilize máscaras de respiração.

Não transporte as ferramentas pelo fio eléctrico, nem puxe pelo fio para as desligar da tomada. Proteja o fio das arestas cortantes, do calor e de óleos.

Fixe a peça a trabalhar, utilizando o torno de bancada ou outros dispositivos de fixação. Com a peça segura terá as mãos livres para manobrar a ferra-menta eléctrica.

Não trabalhe em desequilíbrio, evitando ter o corpo em posições desconfortá-veis. Assegure uma postura correcta e mantenha sempre o equlíbrio.

Trate as ferramentas com cuidado – mantenha as ferramentas limpas e afina-das para trabalhar melhor e com mais segurança. Verifique regularmente o fio eléctrico, se estiver danificado, substitua-o. Mantenha as empunhaduras

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Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas 4.4

Riscos e Cuidados na Utilização de Ferramentas Eléctricas

Desligue a ficha da tomada quando a ferramenta eléctrica não está em uso, antes da manutenção ou da mudança de acessórios.

Não deixe as chaves de aperto metidas na ferramenta. Antes de ligar, verifi-que se as chaves e ferramentas de ajuste foram retiradas.

Esteja sempre atento: observe o seu trabalho, proceda com cuidado e evite trabalhar com ferramentas eléctricas se estiver muito cansado.

Escolha a velocidade ideal da máquina para cada tipo de trabalho. Consulte as tabelas indicativas do fabricante.

Nunca utilize uma rebarbadora sem que esteja instalado o dispositivo de protecção do disco.

Em serras eléctricas, nunca utilize lâminas partidas ou defeituosas. Depois de desligar, não tente parar a máquina fazendo pressão lateral sobre a lâmina.

Lâminas bem afiadas conservam melhor o motor da máquina, aumentando assim o seu período de vida útil.

Evite forçar a lâmina durante o corte.

Nas serras de recorte com movimento pendular, não use os módulos pen-dulares para o corte de metais: pode partir a lâmina ou danificar a máquina.

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BIBLIOGRAFIA

AUGÉ, R. – Electricidade Ed. Paraninfo.

Catálogo RS - 1998

BLACK & DECKER – Catálogos Técnicos

COFAP – Noções Básicas de Electricidade I

GAISBERG, S. – Manual Para o Montador Electricista, Ed. AEG.

KOHLER, Werner M. – Instrumentos de Medida y Su Uso Marcombo, Ediciones Técnicas.

LEGRAND – Catálogo Técnico 1999/2000

MATIAS, José – Guia de Laboratório de Electricidade, Plátano Editora.

SCHMIDT, Walfredo – Equipamento Eléctrico Industrial, Editora Mestre Jou.

VASSALO, Francisco Ruiz – Manual de Ferramentas Para o Electricista, Plátano Editora.

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(53)
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(55)

PÓS-TESTE

Assinale com X a resposta correcta. Apenas existe uma resposta correcta para cada questão.

1 – Os interruptores destinam-se a cortar e a restabelecer a passagem da corrente eléctrica. Quando ligamos ou desligamos um interruptor:

a) Saltam pequenas faíscas inofensivas na presença de gasolina, tintas e diluen-tes

b) Não saltam quaisquer faíscas

c) Saltam pequenas faíscas que podem ser perigosas com a acumulação de vapores inflamáveis

d) Devemos calçar luvas de borracha

2 –As tomadas são pontos de entrega de energia eléctrica. A cor de sinalização das tomadas destinadas aos computadores está estudada:

a) De maneira a podermos ligar equipamentos de grande potência nestas toma-das

b) De maneira a ter três buracos

c) De maneira a indicar que aquela linha destina-se à ligação somente de compu-tadores e de equipamento informático

(56)

Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas S.2

Pós-Teste

3 –Após o disparo de um disjuntor, devemos:

a) Voltar a armar rapidamente o disjuntor ... b) Substituir os fusíveis ... c) Substituir os disjuntores ... d) Voltar a armar o disjuntor, após solucionar a causa do disparo ...

4 –Na mudança de uma lâmpada devemos:

a) Manter ligado o disjuntor para observarmos se a lâmpada nova está boa ... b) Desligar o disjuntor da zona e aplicar uma lâmpada de características

semelhantes

c) Desligar o disjuntor da zona e mudar também o reflector ... d) Apertar muito a nova lâmpada, para que esta não caia ...

5 – Os disjuntores utilizados para proteger os circuitos eléctricos:

a) Disparam quando a intensidade na linha ultrapassa o valor nominal do disjuntor, devendo ser rearmado após a solução do problema

b) Disparam quando a intensidade na linha está abaixo da intensidade nominal do fusível

c) Disparam quando a intensidade na linha ultrapassa o valor nominal do disjuntor, devendo ser substituído

d) Mantém a ligação eléctrica em caso de curto-circuito

6 – A lubrificação dos veios, casquilhos e peças deslizantes das ferramentas eléc-tricas, deve ser feita:

a) Com óleo fino em grandes quantidades

b) Com óleo fino em pequenas quantidades, e massa consistente, após uma limpeza c) Após limpeza com um pano que deixe muitos fios

(57)

7 – Em caso de avaria de uma ferramenta eléctrica que esteja dentro do prazo de garantia, o procedimento correcto é:

a) Abrir a ferramenta para procurar a avaria

b) Substituir o fio de alimentação, pois pode estar interrompido c) Verificar se está em curto-circuito

d) Entregar a ferramenta ao representante da marca, na embalagem original, e com os documentos de garantia e de compra

8) Como exemplos de falhas eléctricas nas ferramentas podemos citar:

a) Os circuitos interrompidos e os curto-circuitos ... b) Os fios e correias cortados ... c) A falta de electricidade na rede... d) O interruptor prender na posição “ligado” ...

9) Como exemplos de falhas mecânicas nas ferramentas eléctricas podemos citar:

a) O corpo da ferramenta estar muito arranhado ... b) A ferramenta dá choques quando em uso... c ) Encravamento devido ao desgaste excessivo dos casquilhos ... d) A ferramenta está em curto-circuito, disparando os disjuntores quando ligada...

10) Na prevenção do choque eléctrico devemos ter os seguintes cuidados

a) Utilizar extensões sem ligação à terra ... b) Trabalhar à chuva ou em locais húmidos ... c) Utilizar ferramentas com duplo isolamento ... d) Trabalhar encostado a grades, canalizações e radiadores de aquecimento ...

(58)

Corrigenda do Pós Teste

Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas S.4

CORRIGENDA E TABELA DE COTAÇÃO

DO PÓS-TESTE

Questão Nº

Corrigenda

Cotação

1

C

2

2

C

2

3

D

2

4

B

2

5

A

2

6

B

2

7

D

2

8

A

2

9

C

2

10

C

2

Total

20

(59)
(60)
(61)

EXERCÍCIOS PRÁTICOS

EXERCÍCIO PRÁTICO Nº 1: MUDANÇA DE UMA LÂMPADA FLUORESCENTE

Equipamento necessário:

- Luminária fluorescente.

- Lâmpada fluorescente e arrancador novos. - Escadote, se necessário.

Tarefas a executar:

1. Desligue o disjuntor daquela zona.

2. Rode a lâmpada antiga sobre o seu eixo um quarto de volta, puxar no sentido da ranhura, e reti-rar a lâmpada.

3. Observe se a lâmpada extraída está queimada junto às extremidades. 4. Com base na análise feita, defina se é preciso mudar o arrancador.

5. Em caso afirmativo, rode o arrancador no sentido anti-horário, extraia e aplique o novo arranca-dor no sentido inverso.

6. Aplique a nova lâmpada fluorescente, empurre no sentido da ranhura, e rode um quarto de volta. 7. Ligue o disjuntor da zona.

(62)

Sistemas de Travagem Hidráulicos A.2

Exercícios Práticos

EXERCÍCIO PRÁTICO Nº 2: ENSAIO DE CURTO-CIRCUITO AO VEIO

Equipamento e material necessários:

- Induzido de uma ferramenta eléctrica. - Lâmpada em série.

- Bancada com tampo em madeira ou suporte isolante. - Luvas em borracha.

Tarefas a executar:

1. Coloque o induzido sobre a bancada ou no suporte. 2. Calce as luvas em borracha.

3. Ligue a lâmpada em série à tomada.

4. Coloque uma das pontas de prova sobre o veio do induzido.

5. Com a outra ponta de prova percorra o comutador, podendo girar o induzido.

6. Com base na lâmpada em série ter ou não acendido, conclua se existe curto-circuito ao veio. 7. Desligue a lâmpada em série da tomada e arrume todo o material utilizado.

(63)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS

EXERCÍCIOS PRÁTICOS

EXERCÍCIO PRÁTICO Nº 1 – MUDANÇA DE UMA LÂMPADA FLUORESCENTE.

TAREFAS A EXECUTAR NÍVEL DE EXECUÇÃO GUIA DE AVALIAÇÃO

Desliga o disjuntor. 2

Retira a lâmpada. 3

Observa se a lâmpada está queimada nas extremidades.

3

Conclui se é preciso mudar o arranca-dor.

4

Muda o arrancador. 2

Aplica a nova lâmpada 3

Liga o disjuntor. 1

Verifica se a lâmpada e o arrancador funcionam.

2

(64)

Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas A.4

Critério de Avaliação dos Exercícios Práticos

EXERCÍCIO PRÁTICO Nº 2 –ENSAIO DE CURTO-CIRCUITO AO VEIO.

TAREFAS A EXECUTAR NÍVEL DE EXECUÇÃO GUIA DE AVALIAÇÃO

Coloca o induzido sobre a bancada ou suporte.

2

Calça as luvas. 2

Liga a lâmpada em série. 2

Coloca uma ponta de prova sobre o veio do induzido.

2

Com a outra ponta percorre o colector. 3

Conclui se existe curto-circuito ao veio. 6

Desliga a lâmpada em série e arruma todo o material utilizado.

3

Referências

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