• Nenhum resultado encontrado

REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO E O CONHECIMENTO ATRAVÉS CANÇÃO FLOREBET OLIM STUDIUM DO CARMINA BURANA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO E O CONHECIMENTO ATRAVÉS CANÇÃO FLOREBET OLIM STUDIUM DO CARMINA BURANA"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

Anais da

Semana de Pedagogia da UEM

ISSN Online: 2316-9435

XXI Semana de Pedagogia

IX Encontro de Pesquisa em Educação 20 a 23 de Maio de 2014

Universidade Estadual de Maringá, 20 a 23 de maio de 2014.

REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO E O CONHECIMENTO

ATRAVÉS CANÇÃO FLOREBET OLIM STUDIUM DO CARMINA

BURANA

SOUZA, Gabrieu de Queiros gabrieusouza@hotmail.com OLIVEIRA, Viviane de Vivi.uem2010@gmail.com SARACHE, Mariana Vieira vieiramari718@gmail.com OLIVEIRA, Terezinha (orientador) teleoliv@gmail.com Universidade Estadual de Maringá

História e Historiografia da Educação

INTRODUÇÃO

A proposta desse trabalho é analisar a canção Florebat Olim Studiumi do manuscrito de Carmina Buranaii. A partir dessa análise é possível evidenciar as mudanças decorrentes ao conhecimento medieval nos séculos XII e XIII. Nossa abordagem permite compreender essas ‘relações de saber’ entre os homens medievais e refletir a forma como que, no tempo presente, entendemos os conceitos de educação e conhecimento.

O conceito de conhecimento perpassa os limites que a historiografia delimita, por isso, a análise realizada nos XII e XIII e no século XXI pode ser debatido partindo da premissa filosófica que nos induziram aos mesmos questionamentos. Qual a importância do conhecimento clássico? Como os homens e as mulheres de determinado período entendem as concepções de conhecimento? A educação possibilita transformações na sociedade? Os que se dizem sábios são realmente amantes da sabedoria, ou apenas o fingem ser? Esse debate é o cerne do presente texto.

Não buscamos todas as respostas, mas procuramos levantar caminhos para a compreensão real dessas perguntas no contexto medieval analisado e consequentemente no nosso presente século. Afinal, como salienta Le Goff (2005, p.9), o período aqui estudado foi marcado pela “(...) criação de estruturas que continuam fundamentais no mundo de hoje”. Essas estruturas devem ser compreendidas pelo homem contemporâneo, seja um dito sábio ou

(2)

2 não, para que seja possibilitada a reflexão das estruturas da sociedade vigente e da sua concepção de conhecimento.

A análise da canção Florebat Olim Studium terá como respaldo as concepções das mudanças no medievo ao longo séculos XII e XIII levantadas por Le Goff (2005). Essas transformações levantadas na obra do historiador francês são relevantes para o entendimento do contexto da canção e de seus autores, os goliardos. Nesse sentido, analisaremos as críticas exposta pelo cancioneiro goliardo a partir das transformações do conceito do intelectual, realizado por Verger (1999). Afinal, o historiador dá embasamento na ideia aqui desenvolvida de que Florebat Olim Studium critica as concepções de sabedoria e de intelectualidade que cambiaram na sociedade dos séculos analisados.

DESENVOLVIMENTO

A análise dos séculos XII e XIII é relevante para entendermos as mudanças que marcaram o fim da Idade Média e o início dos Tempos Modernos. Segundo Le Goff (2005), entre os séculos X e XIV o Ocidente medieval passou por um significativo desenvolvimento. Em função de estímulos econômicos, do crescimento demográfico, do aumento do poderio papal, das diversas relações estabelecidas por meio das cruzadas, do renascimento urbano e do desenvolvimento das universidades, podemos compreender as mudanças na sociedade e na mentalidade medieval do período que permitiram a escrita das canções da Carmina Burana.

Esses ‘novos ares prometendo novos tempos’ foram caracterizados pela ascensão da burguesia urbana. Esse novo grupo social dentro desse ‘novo espaço’iii desenvolveu uma série de relações sociais e culturais, para pensarmos além dos termos econômicos, que marcaram fortemente a Europa a partir do século XIII. Utilizando um exemplo, apenas a guisa de ilustração, podemos pensar o surgimento do Purgatório levantando por Le Goff (2004), na sua esclarecedora obra ‘A Bolsa e a Vida’, como uma das consequências dessa nova mentalidade em desenvolvimento.

Voltando-nos um pouco para essa temática das mentalidades, o progresso no Ocidente medieval entre os séculos X e XIV também foi marcado por mudanças nessa ‘área’ das relações humanas. A partir dessa perspectiva entendemos a importância das ordens mendicantes para as concepções educacionais e as formas de conhecimento do período. Segundo Alberto da Silva Moreira:

(3)

3

Por volta da metade do século XIII, franciscanos e dominicanos se estabeleceram nas imediações das grandes universidades de Paris, Oxford e Cambridge e influenciaram de forma decisiva o desenvolvimento das ciências e da cultura, sobretudo nos rumos tomados pela filosofia, pela teologia e pela epistemologia (MOREIRA, 1995, p. 10).

A partir das mudanças que modelavam um novo saber, principalmente nas ideias filosóficas apontadas por Moreira, somadas às mudanças na sociedade medieval apontadas por Le Goff, analisamos o contexto de escrita de Florebat Olim Studium. Compreendemos que essa ‘nova sociedade medieval’ permitiu a escrita das canções que, segundo Maurice Von Woensel, criticam e contestam a Igreja e a sociedade ocidental do período em que foram escritas (VAN WOENSEL, 1994, p. 18).

Podemos perceber um duplo movimento da história ao analisarmos o período e canção da Carmina Burana. Essas mudanças características do nascimento de novos tempos permitiram que se desenvolvessem novas estruturas sociais, culturais, políticas e econômicas, mas também permitiu que essas mesmas estruturas nascentes fossem acidamente criticadas pelo cancioneiro goliardo. O ‘novo’ estava por surgir, mas isso não significa que ela era aceito por todos os grupos da mesma forma.

Por meio da análise das canções do Carmina Burana, escritas em sua maioria em latim, percebemos como os seus escritores, os goliardos, expressavam os anseios de determinados grupos sociais frente a essa nova realidade que estava sendo estabelecida. Tais canções são de suma importância quando analisamos o corpus documental literário legado pela Idade Média. A relevância desses escritos e de seus escritores é atestada por Franklin de Oliveira na apresentação à edição brasileira da obra Dicionário da Idade Média organizado por H. R. Loyn:

Se os nomes de Dante, Petrarca, Villon e o lirismo dos trovadores provençais não bastassem para assegurar a grandeza literária medieval, teríamos para assegurar esta mesma grandeza à poesia proletária dos goliardos. Esses poetas, que exaltavam o vinho e o amor físico, foram os críticos existenciais da sociedade medieval, rebelados contra as estruturas estabelecidas, “Jograis vermelhos”, se assim se pode dizer (OLIVEIRA, 1997, p.8).

Esses poetas críticos da sociedade deram vozes aos homens e mulheres da Idade Média. Através de suas canções conhecemos como a educação e o conhecimento são pensados naquele contexto, além de conceber as pequenas expressões humanas do cotidiano medieval.

Como baseamos nossas reflexões na análise da canção Florebat Olim Studium, devemos compreender o que é o Carmina Burana. Segundo Maurice van Woensel (1994), as canções que a compõem foram encontradas em 1803, na abadia beneditina de Benediktbeuern, Baviera. Datadas do século XIII, as ‘Canções de Beuern’ (do latim Carmina Burana)

(4)

4 permitem entender o homem medieval dos séculos XII e XIII e as suas relações culturais e sociais.

Ao analisarmos essa canção um dos primeiros aspectos que chamam a atenção é a crítica contundente da sociedade vigente. O principal alvo dessa crítica e a inversão de valores que ocorreu naquele meio social. Nas palavras explicativas de van Woensel (1994, p. 165) a canção é uma sátira censurando os estudantes, além de versar “(...) sobre o tema do ‘mundo às avessas’”. Ao longo de nossa análise compreendemos que as ideias educacionais e o conceito de conhecimento do período também são repreendidos pelo goliardo.

OBJETIVOS

Quando voltamos nossas atenções para a Idade Média encontramos vozes que ecoam há séculos e que ainda podem ser ouvidas. Nosso objetivo no presente texto é ouvir uma dessas vozes. As vozes que outrora cantaram Florebat Olim Studium serão aqui retomadas para entendermos as concepções de educação e conhecimento no século XII e XIII.

Após a devida análise da canção relacionamos as críticas presentes nela com a realidade educacional do tempo presente. Afinal, como já levantando, a sociedade ocidental contemporânea tem suas bases na Idade Média. Para entender o funcionamento das estruturas de conhecimento do nosso período devemos voltar às raízes dessas estruturas. Esse ‘retorno’ possibilita a reflexão histórica necessária para a compreensão das questões aqui levantada relacionadas à educação e a concepção de conhecimento nas sociedades.

METODOLOGIA

A pesquisa foi de cunho bibliográfico, ou seja, analisamos a canção Florebat Olim

Studium a partir de diversos autores. O trabalho proposto nesse trabalho seguiu a perspectiva

da História Social, proposta por Marc Bloch (2001), pois, compreendemos que a História não pode ser analisada sem considerar o Homem dentro do seu contexto histórico. Contudo, ressalvamos que, não devemos olhar para a História e compartimentá-la, devemos buscar as respostas para as questões propostas através de uma linha de pensamento total. Dessa forma, compreendemos que as mudanças na educação medieval propõem reflexões acerca dos conceitos de educação na contemporaneidade.

(5)

5 A cultura erudita e o conhecimento intelectual do autor da canção são atestados pelas suas referências, afinal para fundamentar suas críticas o goliardo usou de exemplos do mundo clássico e das Sagradas Escrituras. Como aponta van Woensel:

Há várias alusões à Bíblia: “cegos conduzindo cegos” (Mt 15,14); o episódio de Cristo recebido por Marta, que se ocupa de seus afazeres, enquanto Maria escuta a palavra do Senhor (Lc 10, 39); Lia e Raquel, as esposas de Jacó (Gn cap. 29); as palavras de Jesus “Nem todos que chamarem ‘Senhor, Senhor!’ deverão entrar no reino do céu” (Mt 7, 21). Há ainda alusões à história romana: a Catão, o rigoroso censor, e à casta Lucrécia. Ainda, aos grandes santos da Igreja antiga: Agostinho, Gregório e Bento (VAN WOENSEL, 1994 p. 165).

Esses exemplos usados pelo goliardo mostram a inversão de valores da sociedade medieval do século XIII. Mas acima de tudo representam o descaso para com o conhecimento. Segundo a canção: “Estudar outrora moda, hoje a muitos incomoda; importava o saber, agora brincam pra valer” (1994, p. 27). O conhecimento e o estudo não tinham mais valor, os novos sábios são referidos na canção como jovens, arrogantes, insolentes, eles apenas parecem possuir a sabedoria, mas a na realidade não a possuem.

Em outro trecho da canção pode se refletir acerca dessas mudanças ocorridas no processo educacional. Revelando a superficialidade de uma formação quando comparada aos meios rígidos dos escolásticos.

Nossos jovens são astutos, imberbes, já exibem seus canudos; arrogantes, insolentes, até parecem inteligentes; nos tempos bons de outrora, se estudava a toda hora; aos noventa, tão somente, aposentavam um discente. Mas agora, aos dez de idades, jovens passam por abade, bancam eles os professores: de cegos, cegos condutores. (II, II, 1994, p.27).

Nesse trecho podemos afirmar a mudança no desejo pelo saber, antes adquirido como forma de realização espiritual, passa a ser apenas um meio para se alcançar prestígio. Os alunos e professores dessa sociedade não cultivam o prazer pelo conhecimento, buscam apenas a sua realização pessoal, são cegos que conduzem cegos.

Mas quem são esses intelectuais medievais? Jacques Le Goff (2003) define o conceito de intelectual quanto um homem medieval dedicado ao conhecimento, essencialmente oriundo do desenvolvimento urbano.

Anuncia-se na Alta Idade Média, desenvolve-se nas escolas urbanas do século XII, desabrocha a partir do século XIII nas universidades. Designa aquele cujo ofício é pensar e ensinar seu pensamento. Essa aliança da reflexão pessoal e de sua difusão num ensino caracterizava o intelectual. (LE GOFF, p. 23, 2003).

Caracterizando o intelectual medieval ao desenvolvimento urbano, podemos pensar na ideia do intelectual ter nascido a partir de uma reinvindicação profissional, como defende Libera (1999). O autor tem um posicionamento singular quando busca diferenciar e

(6)

6 compreender o intelectual medieval e o mediador, portador de um modelo de vida que se irradiou no exterior das instituições de saber. Então, graças à atividade de certo número de mediadores, esse ideal foi ao encontro das aspirações de grupos sociais não profissionais que, sem a necessidade do ofício, quiseram aproximar-se do conhecimento disposto pelos filósofos.

A partir dessa ideia é que se compreende que a 'desprofissionalização' do filosofo é que nasce o intelectual medieval. Porém Libera ressalta que esse pensamento só é possível com o surgimento da Universidade e seus filósofos. Em contrapartida desse pensamento de Libera (1999), Verger (1999) analisa o intelectual intermediário entre esse processo de filósofo e mediador.

Esses intelectuais intermediários do século XIII são homens urbanos que não provinham de uma educação como “de outrora”, possuíam uma cultura menor, detentores de um saber medíocre. Como afirma o autor,

Sem dúvidas eram incapazes de ensinar, pelo menos em termos discursivos, mas cuja atividade e posição social, chegavam a ser definidas em grande parte por aquele aspecto intelectual de sua competência. (VERGER, 1999, p.199).

Verger (1999) os chama de intelectuais intermediários, pois não se tratam dos intelectuais filósofos e nem dos mediadores, mas homens que ocupariam importantes posições sociais e portanto eram vistos como eruditos, portadores de conhecimento.

Dentro dessa perspectiva, Verger evidencia alguns traços das cidades universitárias que vão de encontro com algumas ideias da canção Florebat Olim Studium. Por exemplo, o autor evidencia a desordem, por vezes violentas, nas principais cidades universitárias, como Paris, Bolonha, Oxford, Toulouse e Orléans. Constantes conflitos marcados entre a população urbana e os professores e estudantes. Segundo o autor,

Os universitários formavam uma massa turbulenta de homens jovens, solteiros, quase sempre estrangeiros na cidade, orgulhosos de sua ciência e de seus privilégios, que lhes pareciam garantia de impunidade [...] Essas desordens por vezes sangrentas e até mortais, consumavam-se frequentemente, em embates físicos. (Verger, 1999 p. 199).

É indubitável que esse novo grupo social está presente dentro de um complexo contexto. Um período em que diversos conceitos vão se transformando e modelando conforme as necessidades de um novo momento histórico. Podemos pensar a crítica de Verger (1999) segundo o trecho da canção:

O que os velhos repudiaram, agora os jovens exaltaram, quente agora tornou-se frio, inverno agora é estio, a virtude tornou-se vício, trabalhar tornou-se ócio; Tudo agora anda sem rumo, vemos tudo fora do prumo. (II, IX, 1994, p.29)

(7)

7 É possível evidenciar que a crítica realizada pela canção goliarda é reflexo das mudanças do século XIII. Estes estavam inseridos dentro dos constantes conflitos e transformações que tanto os impulsionaram às críticas. Portanto, não é possível esperar que os goliardos tivessem as mesmas conclusões que os autores contemporâneos. Verger (1999) é capaz de se distanciar daquele tempo e afirmar que esses intelectuais estavam inseridos em um período transitório e cumpriram um importante papel, o da proliferação do conhecimento. Fazendo reserva que essa transição entra a “ordem estática superior e os simples sujeitos, evitou que os homens de saber não se reduzissem a uma simples casta” (1999, p.219).

A análise de Florebat Olim Studium permitiu que retomássemos a questão da importância do conhecimento para determinada sociedade. O poeta goliardo, ao criticar sua sociedade por inverter os valores sociais e desvalorizar a ânsia pelo saber em prol de um ‘conhecimento de fachada’, leva o homem contemporâneo a refletir sobre essas questões nos dias atuais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da análise da canção Florebat Olim Studium, dentro da perspectiva da História Social, podemos evidenciar que a canção goliarda deve ser entendida como um reflexo do seu tempo. O século XIII, como fora apontando, é um período de intensas transformações tanto econômicas, culturais e principalmente sociais. Portanto, as críticas quanto às inversões sociais e o descaso ao conhecimento não são apenas cabíveis, mas também plausíveis. Portanto, acusações de pessimismo na forma em que esse trabalho fora desenvolvido não passará de mera incompreensão da proposta, uma vez que evidenciamos a forma de análise realizada.

Compreendemos ainda, que as mudanças no conceito do intelectual, como apontados por Libera (1999) e Verger (1999) não são meras críticas à forma do desenvolvimento do conhecimento. São análises que evidenciam as transformações e justificam suas necessidades. Assim, a leitura de Florebat Olim Studium se torna mais complexa e menos superficial. Não se trata apenas de uma crítica de um grupo conservador diante das mudanças sociais. Mas sim, a forma com que os goliardos percebiam e debochavam o seu próprio tempo, temendo por tais mudanças.

Dentro do mesmo raciocínio, a leitura da canção Florebat Olim Studium nos inquieta intensamente. As críticas realizadas na canção a respeito da inversão ao valor do conhecimento, o descaso para com o ato de estudar os clássicos e a própria facilidade que um

(8)

8 homem se torna um mestre, difusor do conhecimento, são questões que perduram até a contemporaneidade.

Foram essas críticas goliardas realizadas ao longo do século XIII que nos inquietaram nesse trabalho, permitindo uma reflexão mais aprimorada de discursos presentes na sociedade contemporânea, como quanto ao importante papel que deveria ser dado a educação e o debate entre a importância do conhecimento clássico. Portanto, a leitura da canção Florebat Olim

Studium permite debates calorosos, não apenas a questões educacionais medievais, mas

também as do tempo presente.

REFERÊNCIAS

CARMINA BURANA: Canções de Beuern. Apresentação de Segismundo Spina, introdução

e tradução de Maurice van Woensel. Edição bilíngue: latim-português. São Paulo: ArsPoetica, 1994.

(9)

9 ________________. A civilização do Ocidente medieval. Bauru: EDUSC, 2005.

________________. Por amor às cidades: conversações com Jean Lebrun. São Paulo: UNESP, 1998.

________________. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003.

Libera, Alain de. Pensar na Idade Média. São Paulo: Editora 34, 1999.

MOREIRA, A. da S. As universidades e os franciscanos no século XIII. nº 11, 1995, p. 7-13. . In: Colóquio sobre Duns Scotus, 1995, Bragança Paulista. Cadernos do IFAN. Bragança Paulista: EDUSF, 1995. p. 7-13.

OLIVEIRA, Franklin de. Apresentação à edição brasileira: breve panorama medieval. In: LOYN, Henry R. (org.). Dicionário da Idade Média. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. VERGER, Jacques. Homens e saber na Idade Média. Bauru: EDUSC, 1999.

i

Traduzida como ‘Estudar outrora moda’. ii

As canções da Carmina Burana ganharam popularidade com as versões musicadas por Carl Orff (1895-1984). iii

Utilizamos a ideia de um novo espaço pois, como aponta Le Goff (1998): “(...) há mais semelhanças entre a cidade contemporânea e a cidade medieval do que entre a cidade medieval e antiga” (p. 9). As cidades da Idade Média foram às bases das cidades contemporâneas, por isso frisamos a importância da novidade de seus espaços, que também diferem na finalidade dos espaços da cidade antiga.

Referências

Documentos relacionados

If teachers are provided with professional development opportunities that helps them develop a learning environment that is relevant to and reflective of students'

Sabe-se que as praticas de ações de marketing social tem inúmeras funções, dentre estas o papel de atuar na mudança de valores, crenças e atitudes, porém os alunos da

Esse tipo de aprendizagem funciona não no regime da recognição (DELEUZE, 1988), que se volta a um saber memorizado para significar o que acontece, mas atra- vés da invenção de

Os dados foram discutidos conforme análise estatística sobre o efeito isolado do produto Tiametoxam e a interação ambiente/armazenamento no qual se obtiveram as seguintes

conseqüências de suas atitudes , jogando com a indefinição sempre.. acontecimentos são indefinidos apenas para o lado masculino pois elas se mantém absolutamente cientes de

b) Execução dos serviços em período a ser combinado com equipe técnica. c) Orientação para alocação do equipamento no local de instalação. d) Serviço de ligação das

Fantinatti (2008) em sua pesquisa identificou poucas evidências de retroalimentação por meio da observação da repetição dos defeitos nos diversos empreendimentos analisados. O mesmo

Este terceiro segmento está vinculado à primeira parte (ou, mais precisamente, aos dois primeiros segmentos) pela continuidade do perfil melódico, mas já antevê