POLÍTICA COMERCIAL
Termos de troca: relação entre os preços praticados nas
importações e exportações de um determinado país.
Instrumentos de política comercial
Cotas de importação: restrição sobre quantidade
Tarifa: específica ou ad-valorem.
Subsídio:
subsídios para exportação são chamados de Dumping.
Subsídios para o mercado interno protegem a produção nacional.
Desvalorização do câmbio: torna produtos nacionais mais
83) Políticas protecionistas baseiam-se nas vantagens comparativas
e, nesse sentido, contrapõem-se às políticas de substituição de importações. 84) Recentemente, a apreciação do real em
relação ao dólar, ao encorajar o turismo no exterior em detrimento das viagens no Brasil, reduziu as exportações líquidas do Brasil e contribuiu, assim, para deteriorar a conta de transações correntes do balanço de pagamentos brasileiro.
85) Em face do crescimento da penetração de produtos chineses
no mercado brasileiro, a imposição de tarifas à importação e de outras restrições ao comércio, além de proteger o mercado de trabalho doméstico, aumenta os ganhos decorrentes do comércio externo para os brasileiros.
86) Em regimes de câmbio fixo, uma expansão da produção
doméstica requer o aumento da oferta de moeda, para equilibrar-se o mercado de ativos estrangeiros e, assim, manter-equilibrar-se constante a taxa de câmbio.
88) A imposição de tarifas elevadas sobre os produtos industriais
expande a produção urbana doméstica, porém, não afeta a renda e as condições de vida no setor agrícola.
92) Argumentos a favor do protecionismo incluem a proteção à
indústria nascente, a preservação da segurança nacional, a defesa dos postos de trabalho domésticos, bem como a redução dos preços pagos pelos consumidores locais.
102) Os custos em termos de eficiência decorrente da imposição de
tarifas a respeito dos produtos importados são tanto maiores quanto mais inelástica for a curva de oferta desses produtos, e quanto menor for a arrecadação do governo com esses impostos.
108) As quotas à importação, contrariamente às tarifas, não
alteram o preço relativo entre os produtos domésticos e importados e, portanto, não afetam a distribuição de renda do país que as
109) A fixação de subsídios às exportações conduzem a perdas
de bem-estar, pois embora aumentem o excedente do produtor, provocam redução maior no excedente do consumidor.
123) Segundo o argumento da indústria nascente, as novas
indústrias necessitam de proteção temporária até que explorem as economias de escala para que possam, assim, concorrer com
indústrias estabelecidas de outros países.
125) O argumento utilizado por trabalhadores de uma indústria
protegida por altas tarifas, de acordo com o qual o livre comércio reduz a renda do trabalho, é válido para o conjunto dos agentes econômicos.
126) A imposição de restrições ao comércio reduz os níveis de
bem-estar da economia porque essas restrições são implementadas sob a forma de tarifas, em vez de quotas, consideradas mais
127) A imposição de tarifas aumenta os preços pagos
pelos consumidores não somente porque os preços dos
produtos importados aumentam, mas também em razão
da alta dos preços domésticos decorrente do declínio da
concorrência das importações.
128) A restrição das importações de produtos têxteis
chineses mediante o uso de quotas à importação, por
não modificar o preço desses produtos no mercado
doméstico, não altera os lucros das firmas que detêm os
direitos de importá-los.
136) A imposição de restrições ao comércio, como tarifas
e quotas, por beneficiar os produtores domésticos
atualmente no setor que compete com as importações,
eleva, inequivocamente, os níveis de bem-estar da
149) Caso o Brasil estabeleça uma tarifa provisória para
cada par de calçado importado da China, essa ação,
além de não beneficiar os produtores domésticos de
calçados, imporá perdas aos consumidores e ao governo.
155) A recente desvalorização do real conduz,
inequivocamente, à redução da demanda agregada no
Brasil.
156) A imposição de tarifas conduz a distorções na
produção e no consumo de uma dada mercadoria,
porque, além de induzir os produtores domésticos a
produzirem mais desse bem do que seria eficiente, ela
também restringe o seu consumo.
157) A exemplo do que ocorre com a fixação de tarifas
e cotas à importação, o uso de políticas de subsídio às
exportações melhora os termos de troca em razão do
aumento do preço das exportações nos mercados
162) A imposição de quotas à importação, embora não gere
arrecadação de recursos fiscais, a exemplo das tarifas, cria uma quase-renda para os agentes econômicos que têm acesso às
licenças de importação.
166) As perdas em termos de bem-estar, decorrentes do aumento
da tarifa de importações de calçados e de confecções daprovado recentemente pela Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), serão tanto maiores, quanto mais elásticas forem as curvas da demanda doméstica para esses produtos.
167) Contrariamente à utilização de subsídios à produção
doméstica, o uso de cotas de importação não altera o preço das mercadorias beneficiadas pela cota e, portanto, não gera
174) A fixação pela União Européia (UE) de quotas à
importação de carne de frango proveniente do Brasil
restringe as importações desse produto e conduz a um
aumento do preço do frango nos países membros da UE.
180) A desvalorização do real pelo governo brasileiro
tornou os produtos brasileiros menos competitivos na
Argentina.
182) A desvalorização do peso argentino com relação
ao dólar, e sem a respectiva desvalorização do real,
implica que o Brasil precisa de menos reais brasileiros
para comprar um peso argentino.
183) Uma desvalorização cambial é um instrumento
197) Políticas protecionistas, ao reduzirem as
importações, conduzem, necessariamente, à depreciação
da moeda nacional.
204) Em termos de bem-estar, a perda implicada por
uma tarifa será tanto maior quanto mais elástica for a
curva de demanda doméstica do bem em questão.
211) Na União Européia, a fixação de preços mínimos
para a produção agrícola, concomitantemente com a
adoção de subsídios para a exportação da produção
excedente, constitui um exemplo típico de política
comercial que privilegia os produtores em detrimento dos
consumidores.
215) A eliminação das quotas restritivas que os EUA
impunham a diversos países, no âmbito do acordo sobre
têxteis e vestuário (ATV) da Organização Mundial do
Comércio (OMC), não provocou impactos alocativos e
redistributivos nesses países porque a remoção dessas
quotas não alterou o preço de mercado desses produtos.
225) Um aumento de tarifas aumenta a produção
nacional e, conseqüentemente, aumenta o consumo do
produto protegido.
226) A distorção nos preços causada por subsídios do
governo para os produtores nacionais é maior do que se
esse governo utilizasse tarifas.
227) A vantagem de quotas sobre tarifas é que a
Taxa de Câmbio
Taxa de cambio fixa: banco central compra e vende sua
moeda a um preço fixo em relação a uma moeda estrangeira (dólar).
Intervenção: governo compra e vende moeda estrangeira
através da variação de suas reservas para equilibrar a oferta e demanda de dólares.
Se pais apresenta déficit permanente no balanço de
pagamentos: esgotamento das reservas exige flexibilização do câmbio.
Taxa de cambio flutuante (flexível): taxa de cambio se ajusta
para igualar oferta e demanda de moeda estrangeira.
Flutuação limpa: banco central não intervêm.
963) O regime de câmbio fixo é um sistema em que a
autoridade monetária assume o compromisso legal de
efetuar o câmbio de moeda nacional, a uma cotação
fixa, por uma moeda estrangeira forte, denominada
moeda âncora.
1516) Em regime de taxas de câmbio fixas, as
autoridades monetárias mantêm uma determinada taxa
de câmbio fixando a oferta de moeda.
1409) Em regimes de câmbio fixo, uma expansão da
produção doméstica requer o aumento da oferta de
moeda, para equilibrar-se o mercado de ativos
estrangeiros e, assim, manter-se constante a taxa de
câmbio.
LEI DO PREÇO ÚNICO,
PARIDADE DO PODER DE COMPRA.
Duas moedas estão na PPC quando uma unidade de
moeda doméstica pode comprar a mesma cesta de bens no país e no exterior.
Taxa de câmbio real (R): razão entre os preços
estrangeiros (Pf) e preços domésticos (P) medidos na mesma moeda
𝑅 = 𝑒𝑃𝑓 𝑃
Onde e é a taxa de cambio nominal (R$/US$).
Se moedas estão na PPC: R = 1.
Ajuste lento em direção a PCC: cestas de consumo
diferem entre os países, barreiras ao movimento dos bens, barreiras ao movimento dos fatores.
93) Em um regime de câmbio flexível, taxas de juros mais
elevadas no Brasil do que nos Estados Unidos da América
conduzirão à apreciação do real frente à moeda norteamericana.
97) O financiamento do déficit público por meio de empréstimos
junto ao setor privado conduz à depreciação da moeda nacional e ao aumento das taxas de juros e, desse modo, contribui para
expandir o déficit em conta-corrente.
105) A adoção de um regime de taxas de câmbio flutuante reduz
a eficácia das políticas fiscais para expandir a demanda
agregada, porque essas políticas tendem a elevar a taxa de juros e a apreciar a moeda doméstica.
116) Em mercados globalizados, um aumento no consumo de frutas
tropicais brasileiras pelos norte-americanos aumenta a demanda de reais e, em regime de taxas de câmbio flutuantes, conduz a uma apreciação da moeda norte-americana frente ao real.
117) Países que adotam um sistema de flutuação
administrada (managed float) utilizam intervenções
periódicas dos bancos centrais para impedir flutuações
excessivas de suas taxas de câmbio.
121) O problema encontrado em regimes com taxas de
câmbio fixas é a inexistência de mecanismos para anular
os excedentes do balanço comercial
134) O recente repique da inflação, no Brasil, contribui
para apreciar o real em face das moedas estrangeiras
137) A queda das taxas de juros no Brasil, recentemente
observada, reduz o diferencial de juros entre as taxas
domésticas e as internacionais e, portanto, desloca a
função de exportações líquidas para cima e para a
direita.
138) O equilíbrio no mercado de câmbio requer que
a condição de paridade dos juros esteja satisfeita.
141) Em uma economia globalizada, taxas de juros
elevadas em um país, ceteris paribus, atrairão mais
capital estrangeiro, provocando, assim, a apreciação
da moeda nacional e a redução das exportações e
do PIB.
145) Taxas de câmbio flutuantes reduzem o efeito de
mudanças nas taxas de juros sobre a demanda
agregada, porque não induzem mudanças de curto
prazo no câmbio e nos níveis de competitividade.
147) A diminuição do fluxo de capital externo
direcionado ao Brasil no período atual, decorrente
da maior aversão ao risco no cenário internacional,
contribui para apreciar o real e para reduzir as
150) Em regime de taxas de câmbio flutuantes, aumentos do
déficit público podem levar à valorização da moeda nacional e expandir o déficit (ou reduzir o superávit) em conta-corrente.
151) Em presença de mobilidade de capital e taxas de câmbio
fixas, a política monetária é particularmente apropriada para promover a estabilização da produção e dos preços.
154) A teoria da paridade do poder de compra garante que a
taxa de câmbio nominal se ajuste de modo a contrabalançar os efeitos de diferentes taxas de inflação em diferentes países.
144) Em uma economia aberta caracterizada pela existência de
capacidade ociosa, um aumento das exportações líquidas
expandirá a produção doméstica, reduzindo, assim, as taxas de desemprego.
173) Países que crescem mais rapidamente tendem a ter
desequilíbrios no balanço comercial, e esses desequilíbrios
serão tanto maiores quanto menor for a propensão
marginal a importar dessas economias.
175) Uma queda das taxas de juros nos Estados Unidos da
América contribui para apreciar o dólar norte-americano,
aumentando, assim, o deficit comercial desse país.
176) Em um sistema de taxas de câmbio flutuantes, uma
política fiscal expansionista eleva os juros e aprecia a
moeda local, reduzindo, assim, as exportações líquidas e o
PIB da economia.
177) O fato de, na ausência de custos de transporte e
barreiras ao comércio, um mesmo produto ser vendido por
um preço semelhante em diferentes países é compatível com
a teoria da paridade do poder de compra.
188) Teoricamente, se uma política de câmbio fixo, como a da
Argentina, for praticada por um longo período, o país tende a perder o controle de sua política monetária.
192) Sob o sistema de taxas de câmbio flutuante, quando um país
apresenta um deficit no balanço de pagamentos, a melhor forma de se corrigir esse deficit é a valorização da moeda nacional.
193) Em regime de taxas de câmbio fixas, as autoridades
monetárias mantêm uma determinada taxa de câmbio fixando a oferta de moeda.
198) Se determinado país adotar um regime de taxas de câmbio
fixas, suas reservas internacionais sempre poderão ser preservadas, independentemente do desempenho das contas públicas desse país.
201) A lei do preço único (law of one price) afirma que, em um
mundo em que impera o livre-comércio e não existem custos de transporte, as taxas de câmbio se ajustarão até que o custo de aquisição de uma dada cesta de bens se iguala em todos os mercados.
202) O problema encontrado em regimes com taxas
de câmbio fixas é a inexistência de mecanismos para
anular os excedentes do balanço comercial.
206) No curto prazo, períodos de expansão
econômica tendem a expandir o deficit da balança
comercial.
208) Uma desvalorização do real deslocará a curva
LM para baixo e para a direita, provocando, assim,
o aumento das exportações líquidas e da produção.
209) Em uma economia aberta, que opera sob o
regime de taxas de câmbio fixas, políticas
expansionistas de gastos públicos serão ineficazes
para elevar a produção porque o aumento do deficit
público será contrabalançado por uma redução das
exportações líquidas.
210) No sistema de taxas de câmbio flutuante, as políticas fiscais e
monetárias podem determinar uma combinação de nível de renda e taxa de juros compatíveis com uma taxa de câmbio que assegure o equilíbrio externo, desde que haja mobilidade perfeita do
capital.
237) Sob o regime de taxas de câmbio flutuantes, um déficit no
balanço comercial, não compensado por movimentos de capitais, depreciará a moeda nacional e essa depreciação aumentará as exportações e reduzirá as importações contribuindo, assim, para eliminar o desequilíbrio inicial.
231) No longo prazo, a teoria da paridade do poder de compra
implica que o diferencial da taxa de juros entre países deve refletir a expectativa de desvalorização cambial e o
comportamento do nível dos preços.
205) Um aumento das taxas de juros no Brasil, ao atrair capital
estrangeiro à procura de melhores oportunidades de investimento, desloca a oferta de reais para cima e para a direita
GATT e OMC
GATT (1947) : acordo sobre comercio internacional
Conferência de Bretton-Woods: determina criação da Organização
Internacional de Comércio, comissão da OIT elabora GATT
Princípios do GATT: comércio não discriminatório, condena restrições
quantitativas, disputas resolvidas através de consultas
Exceções aos princípios: países com dificuldades de balanço de
pagamentos, países em desenvolvimento, importação de produtos agrícolas
Clausula da nação mais favorecida: se um pais conceder uma redução
de tributos a outro pais, os demais paises membros terão o mesmo tratamento,
OMC
Organização Mundial do Comércio: surge em 1994 na
rodada do Uruguai
OMC: regras de comércio liberal, diferentemente do
GATT, em que os países tinham maior liberdade para
serem protecionistas.
GATT 94: é formado pelos acordos relativos aos GATS e
Estrutura da OMC
i. Conferência Ministerial:formada por representantes dos Estados
ii. Conselho Gerai: tem a função de supervisionar as decisões da Conferência;
iii. Conselho de Mercadorias (GATT): supervisiona os acordos de comércio sobre mercadorias
iv. Conselho de Serviços (GATS): supervisiona acordos de comércio de serviços;
v. Conselho de Propriedade Intelectual (TRIPS): supervisiona os acordos desta área;
vi. Órgão de Solução de Controvérsias: controla o cumprimento das recomendações e autoriza medidas de retorção comercial;
vii. Órgão de Exame das Políticas Comerciais: analisa as decisões dos governos sobre comercio
106) A cláusula da nação mais favorecida, que constitui uma
das regras exigidas pela Organização Mundial do Comércio,
aplica-se a todos os tipos de acordo de integração regional,
incluindo-se aí as áreas de livre comércio e os mercados
comuns.
111) As dificuldades encontradas nas negociações para a
liberalização do comércio multilateral no âmbito da
Organização Mundial do Comércio (OMC), exemplificada
pelo colapso das negociações de Doha, têm conduzido à
busca por acordos de livre comércio bilaterais, muito em voga
nos últimos anos.
130) A Organização Mundial do Comércio (OMC), exige que
qualquer concessão tarifária recebida por determinada nação
deve ter como contrapartida uma redução tarifária similar por
parte dessa nação.
159) Acordos multilaterais supõem tratamento diferenciado
entre países, contrariando, assim, a cláusula da nação mais
favorecida.
165) O Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT),
administrado pela Organização Mundial do Comércio,
constitui um exemplo de acordo multilateral de comércio.
170) O tratamento especial e diferenciado para países em
desenvolvimento conflita com os princípios estabelecidos
pela Organização Mundial do Comércio
213) A Organização Mundial do Comércio (OMC) atua
como um fórum para discutir e resolver disputas e
pendências comerciais entre os países-membros, porém não
dispõe de poderes para agir como administrador dos
acordos comerciais entre essas nações.
219) A OMC administra acordos multilaterais de comércio,
como o acordo TRIPS, que engloba os aspectos de direitos
de propriedade intelectual relativos ao comércio, e o
56) A Organização Mundial do Comércio (OMC) é uma
instituição internacional multilateral, sediada em Genebra,
com muitos países membros, inclusive o Brasil, os quais
comerciam entre si. Essa organização exerce diversas
funções, dentre as quais,
a)
manter um grande banco de dados com medidas e
estatísticas sobre o comércio internacional.
b)
estabelecer direitos trabalhistas mínimos a serem
respeitados pelos países membros.
c)
estabelecer controles de dano ambiental mínimos a serem
respeitados pelos países membros.
d)
aprovar previamente as políticas cambiais de seus países
membros.
e)
criar e administrar mecanismos de fiscalização do comércio
internacional ilegal (contrabando).
57) Em termos de relações internacionais e protecionismo, os países
em desenvolvimento, como o Brasil, têm interesse prioritário de
a) negociar a redução para 30% do nível médio tarifário aplicado
pelos países desenvolvidos às suas importações não agrícolas.
b) aumentar as tarifas que aplicam à importação de todos os bens de
capital, para explorar as vantagens comparativas dinâmicas.
c) melhorar as condições de acesso ao conhecimento e à propriedade
intelectual, negociando com os países desenvolvidos no âmbito da OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual).
d) negociar a manutenção do escalonamento tarifário aplicado pelos
países desenvolvidos – ou seja, aumento do percentual da tarifa quando aumenta o valor adicionado no exterior ao produto
importado.
e) negociar na OMC (Organização Mundial do Comércio) a
manutenção dos subsídios à agricultura dos países desenvolvidos, aumentando a produção de alimentos no mundo.
58) O papel dos chamados países emergentes (BRICs =
Brasil + Rússia + Índia + China) na economia mundial tem
aumentado nos últimos 15 anos. Nesse período, as
economias dos BRICs apresentaram características
marcantes comuns, dentre as quais um(a)
a)
aumento do coeficiente de Gini, medidor da concentração
na distribuição de renda.
b)
taxa média de crescimento da renda real per capita de,
no mínimo, 6% ao ano.
c)
taxa de poupança como percentual da renda de, no
mínimo, 30%.
d)
presença marcante dos bancos públicos na concessão e
direcionamento de crédito.
e)
absorção de poupança externa com contínuos deficit em
conta-corrente.
40) A única medida de política econômica que seria
discordante das propostas para países em
desenvolvimento conhecidas como Consenso de
Washington
a)
a privatização de empresas estatais.
b)a disciplina fiscal.
c)
a liberalização do comércio exterior.
d)
o redirecionamento de gastos públicos para as áreas
de saúde e educação.
e)
o controle sobre o movimento de capitais externos
especulativos.
41) Indique qual medida abaixo NÃO faz
parte do chamado Consenso de Washington.
a)Liberalização comercial.
b)
Privatização.
c)
Paridade cambial.
d)Ataque à inflação.
e)
Redução de deficits públicos.
Cesgranrio, Petrobras II, 2005.Blocos Comerciais
Principais Cláusulas dos Tratados Comerciais
1)
reciprocidade de tratamento: os direitos aduaneiros
somente serão alterados mediante acordo mútuo
2)
paridade de tratamento de taxas: os impostos devem
ser aplicados também aos produtos similares
nacionais;
3)
nação mais favorecida: os países signatários do
tratado receberão os mesmos privilégios porventura
concedidos a um terceiro país.
incondicional: estenderá o tratamento privilegiado
automaticamente
condicional: oferece em troca uma concessão recíproca
90) Na América Latina, o processo de integração econômica,
desenvolvido no âmbito do MERCOSUL, ao garantir a livre
circulação de bens, serviços e fatores de produção entre os
países membros, e fixar uma tarifa alfandegária externa
comum, constitui um exemplo clássico de união econômica e
monetária, em que a política monetária também é unificada.
110) Blocos regionais como o MERCOSUL e o NAFTA são
exemplos típicos de união econômica, na qual os países
membros, além de eliminarem as tarifas entre eles, também
unificam suas políticas econômicas.
131) O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), por eliminar
tarifas quotas entre os países-membros e fixar um tarifa
externa comum para os países não signatários do acordo,
caracteriza-se como um mercado comum.
163) A possibilidade de que as preferências acordadas para os
países-membros de determinado acordo comercial conduzam a
desvios de comércio de empresas mais eficientes localizadas fora do bloco regional para aquelas cujos custos sejam mais elevados, mas que são beneficiadas pelo fato de se situarem nos países-membros, constitui um dos custos associados aos processos de integração
regional.
168) O acordo de complementação econômica referente ao setor
automotivo, firmado entre o MERCOSUL e o México, constitui um exemplo típico de acordo bilateral de comércio exterior que visa aumentar o acesso dos produtos dos países membros a terceiros mercados.
169) O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (North American
Free Trade Agreement) ou NAFTA, cujos paísesmembros são Canadá, México e EUA, envolve a livre circulação dos fatores de produção e a integração de políticas fiscais e monetárias, caracterizando-se, pois, como uma união econômica.
186) O MERCOSUL, teoricamente, é uma união aduaneira
e não um mercado comum.
187) Uma união aduaneira pressupõe a existência de
uma alíquota tarifária comum a ser praticada somente
entre os países-membros dessa união.
212) Apesar de o Tratado Norte-Americano de Livre
Comércio (NAFTA) — acordo trilateral entre os Estados
Unidos da América, o Canadá e o México — envolver a
eliminação progressiva das tarifas entre os
países-membros, esse acordo não contempla a redução das
barreiras não-tarifárias, tais como quotas e subsídios ao
comércio externo.
218) Mercados comuns são acordos econômicos em
que os países membros eliminam barreiras tarifárias
entre si, porém impõem uma tarifa externa comum
aos países que não participam desse mercado
comum.
229) Países pertencentes a um mercado comum
possuem livre comércio entre eles, livre movimento
dos fatores de produção e política comercial
uniforme em relação a países não-membros
238) Entre os objetivos atribuídos ao North American
Free Trade Agreement (NAFTA) incluem-se o
estabelecimento de uma zona de livre comércio, a
promoção da justa competição dentro dessa área, a
proteção dos direitos de propriedade intelectual nos
territórios dos países membros e a elaboração de
uma política comercial externa comum.
107) Os desvios de comércio que ocorrem no âmbito das uniões
aduaneiras são maiores nos casos em que a tarifa externa comum é muito elevada e quando as diferenças de custos entre os bens
produzidos dentro e fora da união forem menores.
158) Preferências tarifárias acordadas entre os países-membros podem,
artificialmente, levar à substituição de importações de empresas
eficientes situadas nos países que não pertencem ao bloco regional por aquelas provenientes dos países-membros, o que constitui um dos custos associados ao processo de integração regional.
181) Conforme as normas internacionais de comércio, salvaguardas
podem ser utilizadas como precaução reservada aos países-membros de um acordo ou tratado, quando necessário, em defesa de um setor específico da economia.
217) A integração regional, além de possibilitar a exploração dos
ganhos de escala na produção, permite também a redução das rendas não-produtivas decorrentes da ausência de competição nos países
Teoria do Comércio Internacional
99) Entre as principais fontes do comércio exterior
podem-se citar as vantagens absolutas, expressas por meio de
diferenças nos custos de produção, que os países detêm na
produção de alguns bens e serviços.
103) No modelo ricardiano das vantagens comparativas,
uma nação beneficia-se do comércio internacional mesmo
que ela não seja competitiva em relação aos países com os
quais transaciona.
119) Diferenças nos custos de produção, bem como a
existência de economias de escala na produção, constituem
bases importantes para a existência de comércio
122) Os ganhos potenciais do comércio externo
dependem dos custos relativos e não dos custos
absolutos associados à produção de bens e
serviços.
124) Se dois países têm uma igual dotação de
recursos, o comércio entre eles será embasado
unicamente nas vantagens absolutas, em vez de
fundamentar-se nas vantagens comparativas.
133) A teoria das vantagens comparativas
baseia-se no custo de oportunidade da produção dos
bens e, portanto, permite que mesmo os países que
não dispõem de vantagens absolutas em um
determinado bem possam comercializá-lo no
mercado internacional.
135) O modelo ricardiano das vantagens comparativas afirma que o
comércio internacional é nefasto para um país, se a remuneração da
mão-de-obra utilizada na produção de bens comercializáveis for inferior à que prevalece no resto do mundo.
140) No modelo ricardiano das vantagens comparativas, o livre comércio
é benéfico somente quando o país que se engaja nas trocas internacionais é suficientemente forte para enfrentar a concorrência externa e possui vantagem absoluta na produção de pelo menos uma mercadoria.
234) No modelo de Heckscher-Ohlin, o comércio exterior promove a
produção de bens que utilizam intensivamente o fator abundante, porém, não altera a distribuição fatorial da renda no país.
236) A idéia segundo a qual, o comércio internacional piora a situação
econômica de um país caso seus trabalhadores, empregados nas
atividades envolvidas nesse comércio, receberem salários mais baixos do que àqueles que prevalecem em outros países, é compatível com o
195) Quando os custos de produção relativos entre países são
diferentes, de acordo com a teoria ricardiana das vantagens
comparativas, os ganhos do comércio decorrem da especialização, em cada país, na produção do bem cujo custo de oportunidade é mais baixo que nos demais países..
200) Diferenças nos custos de produção, bem como a existência de
economias de escala na produção, constituem bases importantes para a existência de comércio internacional entre os diferentes países.
230) Os ganhos do comércio internacional de uma nação
importadora tendem a contrabalançar as perdas da nação exportadora de modo que, para o conjunto das nações, esses ganhos derivados se anulam.
232) De acordo com a teoria do Investimento Estrangeiro Direto, a
existência de empresas multinacionais decorre, em parte, das
necessidades de transferir tecnologia e de integração vertical por parte dessas empresas.