• Nenhum resultado encontrado

FAMÍLIA, GÊNERO E PODER Programas de Pós-Graduação em Antropologia e em Sociologia Professor Parry Scott 1 O SEMESTRE 2012 Segundas de 9:00 13:00

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "FAMÍLIA, GÊNERO E PODER Programas de Pós-Graduação em Antropologia e em Sociologia Professor Parry Scott 1 O SEMESTRE 2012 Segundas de 9:00 13:00"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

FAMÍLIA, GÊNERO E PODER

Programas de Pós-Graduação em Antropologia e em Sociologia

Professor Parry Scott

1

O

SEMESTRE – 2012

Segundas de 9:00 – 13:00

Os princípios da organização social da família e as teorias de gênero: tabu de incesto, consangüinidade e aliança,

solidariedade e hierarquia, trocas e herança. A genealogia como instrumento de pesquisa sobre família e

parentesco. Abordagens teóricas sobre família e gênero, geração e poder. Mobilidade em e entre famílias em

contextos diversos.

A ênfase da disciplina será sobre a compreensão de processos de mobilidade e comunicação familiar em contextos

de mobilidade. Para cada integrante haverá:

Respostas-contribuições ás indagações para o seminário de 11:30 em função dos textos lidos e resumidos por

alunos: Uma página de resumo, uma página de respostas-contribuições, e participação ativa no diálogo do

seminário. O seminário discute os assuntos em função da bibliografia geral indicada para a semana, e da

leitura individual do aluno. (uma participação por aluno ao longo do semestre), 2 folhas entregues no dia do

seminário, com copias para todos os participantes da disciplina.

Pesquisas individuais usando uma metodologia genealógica complementada por bibliografia específica em

temas abordados a partir da terceira semana. O uso da genealogia será para localizar membros da família

e/ou da rede de parentesco que estejam em outro país e enfatizar aspectos específicos na comunicação entre

familiares e parentes, afetada pela distancia e/ou fronteira. Produzirá uma genealogia de uma pessoa, e

relatos de uma a três páginas sobre cada um dos assuntos abordados na quinta (geração), sexta (fecundidade

e mortalidade), e oitava (Gênero) semana, sempre realçando as relações de poder. Vão estimular a busca de

princípios e evidências para a compreensão de significados construídos e as estratégias de ações de famílias

transnacionais. A genealogia, acompanhada pelos três relatos de dados de cada semana e uma apreciação

(2)

curta sobre genealogia a comunicação transnacional dentro da relação examinada por você. (Genealogia +

texto, entregues no dia 21 de maio.

Um trabalho independente de investigação sobre um tema de interesse do aluno, usando textos da

bibliografia, outros textos complementares, e, quando aplicável, dados do próprio aluno ou de algum acervo

de dados ao qual tem acesso. (10 paginas), entregue no dia 13 de julho.

Ao abordar os assuntos referidos é possível que haja interfaces entre temas tão diversos quanto a dinâmica da

formação de famílias e grupos domésticos e os ciclos de desenvolvimento, as idéias de moralidade familiar, a

diversidade de arranjos domésticos e a demografia da família brasileira, a comunicação intrafamiliar, e um

panorama de abordagens sobre a família e nação no século XX no Brasil.

Calendário – aulas e leituras gerais

data Assunto Leitura Apresentação&atividades

19/03 Introdução à disciplina A Família no Meio do Mundo

Listagem de interesses de pesquisa – discussão sobre temas

Power pont (será distribuída)

Scott, “Família, moralidade e as novas leis.[FB] Projeto A Família no meio do mundo

Leitura posterior do projeto e do power point

26/03 Familia, Gènero e Poder Fluxos e Circulação

Scott “Gênero, Familia e Poder no Brasil do século XX” [FB] Power point e discussão 02/04 Discussão de Genealogias

e Pesquisas Complementares

Rivers, O Método geneologico na pesquisa antropologica”, em “A Antropologia de Rivers” Roberto Cardoso de Oliveira (org),

Barnard e Good 2 Chapters, Research practices in the Study of Kinship

AUGÉ, Marc. “Família,” Os domínios de parentesco, edições 70, Lisboa, 1978 e genealogias Leitura de textos e encaminhamento de pesquisas Exercício prático: Levantamento de genealogia 09/04 Familias, Mobilidade, Reciprocidade

LEVI-STRAUSS, Claude “A família” In: LEVI-STRAUSS, Claude.(et. alli.). A família: origem e evolução, Porto Alegre, Vila Martha, Col Rosa dos Ventos, v. 1

LEVI-STRAUSS, Claude. As Estruturas Elementares do Parentesco. São Paulo, Vozes, 1976 (Cap. 1 a 5) Parella Fonseca Scott 16/04 Geração – Relações intergeracionais e

Johnson-Henks, Jennifer. JOHNSON-HANKS, Jennifer. “On the Limits of Life Stages in Ethnography: Toward a Theory of Vital Conjunctures”. American

Muller Longhi

(3)

intrageracionais Anthropologist, 104 (3), 2004, 865-880.

Motta, Alda Britto de, Envelhecimento e relações entre gerações, em [EV] Castro, Mary Garcia e Miriam Abramovay Jovens em situação de pobreza, vulnerabilidades sociais e violências, Cadernos de Pesquisa, n. 116, jpu.l h1o4/32-107062, julho/ 2002.

Scott

23/04 Fecundidade, Mortalidade e Organização familiar

Therborn, Sexo e Poder: A Familia no Mundo 1900-2000, trechos selecionados. Goldani, Ana Maria. Famílias no brasil Contemporaneo e o mito da

Desestruturaçao, Cadernos PAGU, 1, 1,

Jelin Scott Scott

30/04 Poder e Domesticidade Bourdieu, trecho, A dominação masculina (trechos). James Scott, trecho resistência e as artes de dominação

Foucault Cap 9 Poder-corpo, 11 genealogia e poder e 12 soberania e discipçlina em Microfísica do poder

Adams, Richard. Paginas selecionadas de “Energy and Structure: a Theory of Social Power” university of Texas, Austin, 1975.

Bourdieu Ortner Almeida Scott

07/05 Gênero e família Goldani, Ana Maria, Famílias e Gêneros: Uma proposta para avaliar (des)igualdades, [pdf]

Joan Scott Gènero, uma categoria útil de analise histórica. SOS Corpo e pdf Rubin, Gayle. "The traffic in women: notes on the political economy of sex," In REITER, R. (ed) Toward an Anthropology of Women. New York, Monthly Review, 1975. (edição em português – SOS - Corpo)

Henrietta Moore, compreendendo sexo e gênero. (PDF)

Discussão aberta, sem seminario

14/05 Gênero e família AGUIAR, Neuma "Perspectiva feminista e o conceito de patriarcado na sociologia clássica e no pensamento sociopolítico brasileiro, em Neuma Aguiar (ed.) Gênero e Ciências Humanas: desafio à ciência desde a perspectiva das mulheres. Rio de Janeiro: Record-Rosa dos Ventos, 1997

SAFFIOTTI, Heleieth. O poder do macho. São Paulo, Moderno, 1987.

Judith Butler Scott

Barsted e Alves

(4)

Camadas Populares Psicologia, trabalho

um estudo Autores Associados, 1996.

Scott – A etnografia da família de camadas médias e de pobres urbanos: trabalho, poder e a inversão do público e do privado em [FB]

SALEM, Tânia, “Familia em camadas médias: emarevisão da literatura recente. Boletim do Museu Nacional, 54, Rio de Janeiro, Museu Nacional, 1985. Hirata, Helena e Daniuelle Kergoat, Novas Configurações da divisão sexual de trabalho, Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, set./dez. 2007. (pdf)

seminario 28/05 Assunto a definir – Docente convidad@ 04/06 Assunto a definir – Docente convidad@ 11/06 Organizaão de seminario de trabalhos finais 18/06 Seminário 1 25/06 Seminario 2

(5)

Calendário – leituras individuais para apresentações em seminários (11:30)

data Assunto Apresentação&atividades Pergunta do seminário

09/04 Familias, Mobilidade, Reciprocidade 1)Peralva 2)Fonseca 3)Scott

Quais são as ações e trocas que influenciam a qualidade das relações entre migrantes e famílias de origem?.

16/04 Geração – Relações intergeracionais e intrageracionais 4)Muller 5)Longhi 6)Scott – Monoparent

Sobre quais significados é que se constroem alianças e hierarquias entre jovens e idosos em contextos familiares?

23/04 Fecundidade, Mortalidade e Organização familiar 7)Jelin 8)Goldani 9)Scott – Japao

10)Scott Mortalidade infantil

Em décadas recentes, como é que padrões de fecundidade e mortalidade redundam na mudança na vivència em família?.

30/04 Poder e Domesticidade

11)Bourdieu (Cat real) 12)Ortner

13)Almeida

14)Scott (idosos Ibura)

Como é que se configure o exercício de poder na esfera domêstica?

14/05 Gènero e família 15)Judith Butler 16)Scott- patriarcalismo 17)Barsted e Alves

Quais os assuntos que são mais realçados pelo olhar da família da perspectiva de gênero?

(6)

1)PERALVA, Angelina, Globalização, Migrações Transnacionais e Identidades nacionais PDF, santiago – IFCH-CEPLAN, Santiago, 2008. 2) FONSECA, Claudia. Apresentação - de família, reprodução e parentesco: algumas considerações. Cad. Pagu [online]. 2007, n.29, pp. 9-35. 3) SCOTT, Fluxos migratorios femininos, desigualdades, autonimazação e violência. In: Silvia Maria Favero Arend, Carmen Silvia de Moraes Rial, Joana Maria Pedro. (Org.). Diasporas, mobilidades e migrações. 1 ed. Ilha de Santa Catarina: Mulheres, 2011, 47-66.

4) MULLER, Elaine., 2 capítulos de tese, A Transição é para sempre, PPGA-UFPE (2 capítulos)

5)

LONGHI

, Marcia Reis Homens jovens, pobres e ‘promissores’: reflexões sobre alteridade e estratégias de pertencimento e reconhecimento. Em [EV]

6) SCOTT – Monoparentalidade, analfabetismo e políticas de gênero e geração em [FB]

7) JELIN, Elizabeth. “Las famílias en América Latina” Famílias: Siglo XXI, ISIS Internacional, Santiago, 1994. 8) GOLDANI, Ana Maria, Famílias e Gêneros: Uma proposta para avaliar (des)igualdades, [pdf]

9) SCOTT Envelhecimento e Juventude no Japão e no Brasil: idosos, jovens e a problematização da saúde reprodutiva. In: Maria Cecília de Souza Minayo; Carlos E. A. Coimbra Jr.. (Org.). Antropologia, Saúde e Envelhecimento. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002, v. , p. 103-127.

10) SCOTT Mortalidade infantil, fanílias, geração e serviços de saúde^discursos de disciplina e de riscos. In: Laeny A. Bomfim Trad. (Org.). Família Contemporànea e Saúdê: significados, práticas e políticas públicas. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010, v. , p. 243-273.

11) BOURDIEU, Pierre. "A propos la famille comme catregorie realisée." Actes de la Recherche en Science Sociales, n. 100, Paris, 1993

12) ORTNER, S. B. Poder e projeto: reflexões sobre agência. In: GROSSI, M. P.; ECKERT, C.; FRY, P. H. (orgs.). Conferências e diálogos: sabers e práticas antropológicas. 25ª Reunião Brasileira da Antropologia – Goiânia. Blumenau: Nova Letra, 2007

13 )ALMEIDA, Maria da Conceição Lafayette de Mulheres do início do século XX: agência, resistência e empoderamento em [EV]

14) SCOTT Trocando a casa e a rua: idosos e a inversão da construção de gênero em camadas populares urbanas.. In: Parry Scott; Marion Teodósio de Quadros. (Org.). A Diversidade no Ibura: Saúde, Gênero e Geração num bairro popular do Recife. 1 ed. Recife: Editora Universitaria da UFPE, 2008, v. , p. 105-118. 15) BUTLER , Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e a Subversão de Identidade,

(7)
(8)

Sugestões da Genealogia

1) Encontrar a pessoa que topa realizar uma genealogia parcial com você (mais ou menos duas sessões) e conversas focadas (variável em número) sobre uma ou duas pessoas migrantes na sua rede de parentesco e as suas relações intra e extra familiares sobre gerações, fecundidade e mortalidade, gênero. 2) Realizar a genealogia e faça diagrama nas primeiras três semanas.

3) Identificar os pontos focados na rede nas mesmas primeiras três semanas, e realizar novas conversas sobre elas posteriormente, nas próximas três semanas, sempre tentando entender como a distancia e migração afeta o exercício de poder em relação a geração, fecundidade e mortalidade, e gênero. 4) Anotar fatos, significados, questões valorizadas sobre cada um dos três assuntos e transformar em relatos de dados, segundo explicado no item sobre

genealogias acima.

5) Apresente um relatório (Genealogia parcial + três relatos de dados e interpretações + apreciação geral sintética da relação entre mobilidade e relações familiares)

Os quatro assuntos dos seminários finais e os participantes (18 e 25 de junho):

Tema

Apresentadores

1

2

3

Referências

Documentos relacionados

Costa (2001) aduz que o Balanced Scorecard pode ser sumariado como um relatório único, contendo medidas de desempenho financeiro e não- financeiro nas quatro perspectivas de

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

modo favorável; porem uma contusão mais forte pode terminar-se não só pela resolução da infiltração ou do derramamento sanguíneo no meio dos. tecidos orgânicos, como até

Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade de Brasília, 2007. A organização como fenômeno psicossocial: notas para uma redefinição da psicologia organizacional e

Todavia, nos substratos de ambos os solos sem adição de matéria orgânica (Figura 4 A e 5 A), constatou-se a presença do herbicida na maior profundidade da coluna

(...) Não é correto (...) dizer “suspensão do contrato”, expressão que mantivemos porque assim é na doutrina preponderante. O contrato não se suspende. Suspende-se sempre

O exercício do poder regulamentar, pelos Municípios e pelo Distrito Federal, não viola o pacto federativo, pois não importa ofensa ao artigo 22, XI, da Constituição Federal (que

Quando se fala do risco biotecnológico como uma comunicação que viabiliza a formação de uma multiplicidade de estados internos em diversos sistemas sociais, pode-se perceber a