Tratado de Lisboa
Índice
1. Os países União Europeiap p 2. Os alargamentos da UE
3 Portugal e a Integração Europeia Sabia que? 3. Portugal e a Integração Europeia. Sabia que? 4. Os Tratados
5. O Tratado de Lisboa e as principais alterações
5.1. Valores e Cidadania 5.2 Direitos Fundamentais
5 3 Solidariedade Segurança e Justiça 5.3 Solidariedade, Segurança e Justiça
5.4. Um novo quadro institucional mais democrático 5.5. A Europa no Mundo
5.6 Novas competências
6 Entrada em vigor do Tratado de Lisboa 6. Entrada em vigor do Tratado de Lisboa
Quantas presidências do Conselho da UE
Portugal assumiu
g
?
Uma, em 2007. Três: 1992, 2000 e 2007. Duas: 1992 e 2007 Duas: 1992 e 2007Os principais Sucessos das três Presidências
1992 – De 1 de Janeiro a 30 de JunhoPrincipais Sucessos
Presidente: Mário Soares
Primeiro-Ministro: Aníbal Cavaco Silva
Ministro dos Negócios Estrangeiros: - Assinatura em Maio, no Porto, do Acordo que instituiu o Espaço
Económico Europeu (EEE).
- Reforma da Política Agrícola Comum (PAC).
Ministro dos Negócios Estrangeiros: João de Deus Pinheiro
Secretário de Estado Assuntos Europeus: Vitor Martins
2000 – De 1 de Janeiro a 30 de Junho
Principais Sucessos
- Definição da estratégia de modernização e reforço da
Presidente: Jorge Sampaio Primeiro-Ministro:
António Guterres Ministro dos Negócios competitividade e do crescimento da economia europeia
(Estratégia de Lisboa);
- Realização da 1ª Cimeira Europa – África.
Estrangeiros: Jaime Gama Secretário de Estado Assuntos Europeus:
Francisco Seixas da Costa 2007 – De 1 de Julho a 31 de Dezembro
Principais Sucessos:
- Realização da 2ª cimeira Europa - África
Presidente: Aníbal Cavaco Silva Primeiro-Ministro: José Sócrates Ministro dos Negócios
Estrangeiros: Luís Amado Secretário de Estado - Realização da 1ª cimeira UE-Brasil
- Assinatura a 12 de Dezembro da Carta dos Direitos Fundamentais;
- Assinatura do Tratado de Lisboa.
Secretário de Estado Assuntos Europeus: Manuel Lobo Antunes
Quantos países fazem actualmente parte da
União Europeia
p
?
15. 25. 27 27.1. Bélgica (Bruxelas) 2. Bulgária (Sófia)
3. República Checa (Praga)
4 Di (C h )
Os países da UE
25 4. Dinamarca (Copenhaga) 5. Alemanha (Berlim) 6. Estónia (Tallin) 7. Irlanda (Dublin) 6 26 25 ( ) 8. Grécia (Atenas) 9. Espanha (Madrid) 10. França (Paris) 7 4 14 13 27 11. Itália (Roma) 12. Chipre (Nicósia) 13. Letónia (Riga) 14. Lituânia (Vilnius) 5 3 1 20 18 15 24 14. Lituânia (Vilnius) 15. Luxemburgo (Luxemburgo) 16. Hungria (Budapeste)17. Malta (La Valeta)
11 10 19 16 24 23 18. Holanda (Amesterdão) 19. Áustria (Viena) 20. Polónia (Varsóvia) 21 Portugal (Lisboa) 22 9 8 21 21. Portugal (Lisboa) 22. Roménia (Bucareste) 23. Eslovénia (Liubliana)
24. República Eslovaca (Bratislava) 2
8
17 12
25. Finlândia (Helsínquia) 26. Suécia (Estocolmo) 27. Reino Unido (Londres)
Qual o ano de adesão de Portugal à
Comunidade Europeia?
Comunidade Europeia?
1974. 1992. 1986 1986.Os Alargamentos da UE
1. Bélgica 2. Bulgária 3. República Checa 4. Dinamarca 5. Alemanha 6. Estónia 7. Irlanda 8 Grécia 1951 8. Grécia 9. Espanha 10. França 11. Itália 12 Chi 25 26 1973 1981 12. Chipre 13. Letónia 14. Lituânia 15. Luxemburgo 4 6 13 14 1986 1995 16. Hungria 17. Malta 18. Holanda 19. Áustria 1 3 5 20 15 18 24 27 7 2004 2007 20. Polónia 21. Portugal 22. Roménia 23 Eslovénia 2 23 16 22 10 11 19 23. Eslovénia 24. Eslováquia 25. Finlândia 26. Suécia 27 R i U id 8 21 9 17 12 27. Reino Unido 17Portugal e a Integração Europeia. Sabia que?
A taxa de mortalidade infantil, desceu dos 15,8 para os 5,1 por cada mil
Em Portugal
, , p , p
crianças;
Em 1986 havia 196 quilómetros de auto-estradas, em 2004 passou a existir 2.091 quilómetros, que representamq , q p 16,5 % do total das infra-estruturas , rodoviárias do país;
A taxa de inflação sofreu uma clara descida; dos 11,7% passou para os 2,2%.
Nas ta as de j ro em 1986 Port gal registava ma ta a na ordem dos 15 8%
Nas taxas de juro em 1986, Portugal registava uma taxa na ordem dos 15,8%. Em 2005 esse número desceu até aos 3,4%.
Hoje há 3,3 médicos por mil habitantes. Há 20 anos esse número era de 2,3.
A taxa de escolarização do ensino secundário subiu, nos últimos 16 anos, dos 17,8% para os 62,5%.
No total, Portugal recebeu da União Europeia, nos últimos 20 anos, 42.020 , g p , , milhões de euros de Fundos Estruturais e 6.302 milhões de euros do Fundo de Coesão.
Fonte: Portugal na Europa em números – 20 anos de adesão à União Europeia, Representação da Comissão Europeia e do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal Fevereiro de 2006
Porquê um novo Tratado?
É necessário adaptar as regras de funcionamento das Instituições Europeias para que estas possam ser mais eficientes numa Europa alargada.
A Europa precisa de instrumentos que lhe permitam fazer face à globalização e ter um relacionamento fazer face à globalização e ter um relacionamento eficaz com os outros países.
É necessário aproximar os cidadãos da União,
proporcionando-lhes novas oportunidades para que façam ouvir a sua voz e influenciar as actividades da União
Os Tratados
Tratado de Paris (CECA) 18 de Abril de 1951Tratados de Roma (CEE e CEEA) 25 de Março de 1957
T t d d M t i ht (UE)
Acto Único Europeu 17 de Fevereiro 1986 7 de Fevereiro de 1992 Tratado de Maastricht (UE)
Tratado de Amesterdão 2 de Outubro de 1997
Tratado de Nice 26 de Fevereiro de 2001
T t d C tit i l*
Tratado de Lisboa 13 de Dezembro de 2007 Tratado Constitucional* 29 de Outubro de 2004
* Não entrou em vigor
O Tratado de Lisboa – principais alterações
1. Valores e Cidadania 2. Direitos Fundamentais 2. Direitos Fundamentais
2.1 A Carta dos Direitos Fundamentais
2.2 A Convenção Europeia dos Direitos do Homem
3 Solidariedade Segurança e Justiça 3. Solidariedade, Segurança e Justiça
4. Um novo quadro institucional mais democrático 5. A Europa no Mundo
O Tratado de Lisboa
Valores e Cidadania
O Tratado de Lisboa consagra o respeito pelos seguintes valores:
Dignidade humana
Liberdade
Dignidade humana
Liberdade
Pluralismo
Nã di
i i
ã
Solidariedade
Democracia
Igualdade
Não discriminação
Justiça
Estado de Direito
Di
it
d H
d
Mi
i
Tolerância
Igualdade entre Homens e Mulheres
Direitos do Homem e das Minorias
O Tratado de Lisboa
Valores e Cidadania
A cidadania europeia foi instituída pelo Tratado de Maastricht,
em 1992 e confere direitos e deveres aos cidadãos da União
em 1992, e confere direitos e deveres aos cidadãos da União
Europeia.
É instituída a cidadania da União. É cidadão da União qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de um Estado-Membro. A cidadania da União é complementar da cidadania nacional e não a substitui.
Art.º 17 Tratado UE
O Tratado de Lisboa reafirma os direitos de Cidadania Europeia
Quais são direitos de Cidadania Europeia
consagrados?
consagrados?
A Livre Circulação de Pessoas – circular e permanecer livrementeno território dos Estados-Membros.
A Capacidade Eleitoral – eleger e ser eleito nas eleições para o Parlamento Europeu e nas eleições Municipais do Estado–Membro de residência.
O Direito à Protecção Diplomática – em países terceiros e na ausência de uma representação diplomática do país, o cidadão pode recorrer a uma representação de um outro Estado-Membro.
O Acesso ao Provedor de Justiça – sempre que se verifiquem casos de má administração das Instituições e organismos comunitários.
O Direito de Petição ao Parlamento Europeu - sobre assuntos que se enquadram no âmbito das actividades da UE e que afectam directamente os interesses dos cidadãos.
O Direito de se dirigir às Instituições e aos órgãos consultivos da União numa das línguas oficiais e obter uma resposta na mesma língua.
O Tratado de Lisboa
Direitos Fundamentais
O Tratado de Lisboa:
Confere valor jurídico à Carta dos Direitos Fundamentais. As
Instituições da UE (e os Estados-Membros quando aplicam a legislação da União) terão que respeitar os Direitos consagrados na carta e que
protegem os cidadãos;
Prevê a adesão da União Europeia à Convenção Europeia dos Direitos do Homem
O Tratado de Lisboa
Direitos Fundamentais
A Carta dos Direitos FundamentaisO Tratado de Lisboa
A Carta dos Direitos Fundamentais
50° aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem (1998)Debate com o objectivo de criar uma lista (Carta) dos direitos fundamentais que incluísse os direitos económicos e sociais dos cidadãos europeus
Essa Carta deveria ser inspirada:
C ã d d 9 0
- Na Convenção Europeia dos Direitos do Homem(1950); - Na Carta Social Europeia (1961);
- Na Carta Comunitária dos Direitos
Sociais Fundamentais dos Trabalhadores (1989).
Constituição de uma Convenção (Dez.1999) Composição
•15 Chefes de Estado e de Governo
Composição
•15 Chefes de Estado e de Governo
2 de Outubro de 2000: o projecto é adoptado • 30 Membros dos
Parlamentos Nacionais •16 Membros do Parlamento Europeu • 30 Membros dos Parlamentos Nacionais •16 Membros do Parlamento Europeu
2 de Outubro de 2000: o projecto é adoptado 7 de Dezembro de 2000: a Carta é proclamada
(sem efeitos jurídicos vinculativos, apenas um compromisso político)
12 de Dezembro de 2007: a Carta é proclamada
•Presidente da Comissão Europeia •Presidente da Comissão Europeia p pela 2ª Vez
O Tratado de Lisboa
A Carta dos Direitos Fundamentais
Porquê uma Carta dos Direitos Fundamentais?
Reunir num texto único o conjunto de direitos dos Cidadãos europeus!j p
Assegurar que as Instituições da UE (e os Estados-Membros) sempre que aplicam a legislação da União respeitam os Direitos consagrados na Carta e que reforçam a protecção dos cidadãos.
Colocar o Ser Humano no cerne Preservar e desenvolver os
Quais os objectivos?
da acção da União Europeia Preservar e desenvolver os
valores comuns
Respeitar a diversidade das Respeitar a identidade nacional Respeitar a diversidade das
diferentes culturas e tradições
Respeitar a identidade nacional dos Estados-Membros Promover um desenvolvimento equilibrado e duradouro Assegurar a liberdade de estabelecimento q
Assegurar a livre circulação (pessoas, bens, serviços, capitais)
O Tratado de Lisboa
A Carta dos Direitos Fundamentais
Capítulo I Capítulo IV
Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia Capítulo I
Dignidade Artigos
Exº Artº 2 “Ninguém pode ser
Capítulo IV
Solidariedade Artigos
Exº Artº 33 “É assegurada a protecção da família nos
g p
condenado à morte, nem executado”
Capítulo II
Liberdades
g p ç
planos jurídico, económico e social”
Capítulo V
Cidadania Liberdades
Artigos
Exº Artº 10 “Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, de
consciência e de religião”
Cidadania Artigos
Exº Artº 45 “Qualquer cidadão da União goza do direito de circular e permanecer livremente no território dos Estados-Membros”
consciência e de religião Capítulo III
Igualdade Artigos
território dos Estados Membros Capítulo VI
Justiça Artigos g
Exº Artº 20 “Todas as pessoas são
iguais perante a lei” Exºliberdades garantidos pelo direito da Artº 47 “Toda a pessoa cujos direitos e União tenham sido violados, tem direito a acção perante um tribunal”
O Tratado de Lisboa
Direitos Fundamentais
A Carta dos Direitos FundamentaisO Tratado de Lisboa
A Convenção Europeia dos Direitos do Homem
ç
Conselho da Europa (1949)
Convenção Europeia dos Direitos do Homem (1950)
Define os direitos e as liberdades
que os Estados-Membros de protecção: o Tribunal EuropeuCria um sistema internacional q
se obrigam a garantir a qualquer pessoa sujeita à sua jurisdição
de protecção: o Tribunal Europeu
dos Direitos do Homem ao qual
Estados e cidadãos podem recorrer
A adesão da UE à Convenção significa que fica sujeita ao controlo do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem ao controlo do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
O Tratado de Lisboa
Solidariedade, Segurança e Justiça
g
ç
ç
O Tratado de Lisboa:
Introduz uma "cláusula de solidariedade” – No caso de algum Estado-Membro ser alvo de um ataque terrorista ou vítima de uma catástrofe natural ou de origem humana a União e os seus Estados catástrofe natural ou de origem humana, a União e os seus Estados-Membros agirão conjunta e solidariamente
Atribui maior capacidade à UE para adoptar medidas de combate ao terrorismo e criminalidade organizada
Facilita a colaboração entre tribunais dos Estados-Membros
Permite um maior desenvolvimento das políticas de emigração e asiloO Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático
Pela primeira vez são definidos os fundamentos democráticos da
Pela primeira vez são definidos os fundamentos democráticos da União, prevendo o direito dos cidadãos participarem na vida democrática da União.
É introduzido o direito de iniciativa popular: 1 milhão de cidadãos europeus, de diferentes países da UE, pode pedir à Comissão Europeia para apresentar uma proposta legislativa sobre um determinado assunto.
O poder dos parlamentos nacionais sobre as actividades da UE é reforçado. Passam a ser notificados dos actos legislativos Europeus. Se um terço dos parlamentos considerar que a área não é da competência da um terço dos parlamentos considerar que a área não é da competência da UE, poderão solicitar à Comissão a revisão da proposta, assegurando que a União, não ultrapassa o domínio das suas competências.
Qual a Instituição Europeia que é eleita
directamente pelos cidadãos?
directamente pelos cidadãos?
O Conselho da União Europeia
A Comissão Europeia
O P l t E
O Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático
P l Parlamento Europeu
Cidadão
Comissão Europeia Conselho Europeu Conselho da UEO Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático
Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão EuropeiaO Parlamento Europeu
Os cidadãos portugueses estão directamente representados no Parlamento Europeu, através dos 22 deputados por eles eleitos.
Poder legislativo - estabelece a legislação (directivas g g ç (
regulamentos,...), que influencia a vida quotidiana de cada cidadão. Pode aprovar, alterar ou rejeitar o conteúdo das leis europeias.
Poder orçamental - em conjunto com o Conselho, determina,
todos os anos, as despesas e as receitas da União.
Poder político - controla as actividades da União
Europeia. Tem a responsabilidade de eleger o Presidente da Comissão Europeia.
Parlamento Europeu
Os Eurodeputados Portugueses (2009-2014)
Os Eurodeputados Portugueses (2009-2014)
Luís Paulo ALVES
S&D Regina BASTOS PPE M.ª da Graça CARVALHO PPE Luís Manuel CAPOULAS SANTOS S&D Carlos COELHO PPE
Ant.º Fernando CORREIA DE CAMPOS S&D Mário DAVID PPE Edite ESTRELA S&D Diogo FEIO PPE
José Manuel FERNANDES
PPE
João FERREIRA
GUE/NGL Elisa FERREIRAS&D
G O S Nuno MELO Vital MOREIRA M.ª do Céu PATRÃO
Ilda FIGUEIREDO GUE/NGL Marisa MATIAS GUE/NGL Nuno MELO PPE Ana GOMES S&D Vital MOREIRA S&D M. do Céu PATRÃO NEVES PPE Miguel PORTAS GUE/NGL Rui TAVARES GUE/NGL Paulo RANGEL PPE Nuno TEIXEIRA PPE
O Parlamento Europeu
e o Tratado de Lisboa
O Tratado de Lisboa:
e o Tratado de Lisboa
Reforça os seus poderes em matéria legislativa, orçamental e de aprovação de acordos internacionais.
Alt i ã ú d d t d ã
Altera a sua composição: o número de deputados europeus não
poderá exceder os 751 (750 mais o presidente). Estipula que o número de deputados por Estado-Membro não pode ser inferior a 6 nem
superior a 96. superior a 96.
Prevê que o Parlamento Europeu terá poderes para propor ao
Conselho a sua própria composição e para aprovar a Comissão no seu conjunto.
O Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático
Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Comissão Europeia
O Conselho Europeu reúne
Os Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da União Europeia e o Presidente da Comissão Europeia
Os Ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-Membros da União Europeia
Os Chefes de Estado dos Estados Membros da União Europeia Os Chefes de Estado dos Estados-Membros da União Europeia
O Conselho Europeu
Quando o Conselho da União Europeia se reúne ao mais alto nível, ou seja, quando reúne os Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros e o
P id t d C i ã E i h d i ã d C lh E
Presidente da Comissão Europeia ganha a designação de Conselho Europeu (também conhecido como Cimeira).
Portugal encontra-se representado pelo Primeiro–Ministro. g p p Democraticamente eleito;
Democraticamente responsável
O Conselho Europeu define as orientações
í
perante o Parlamento Nacional e perante os cidadãos.
das políticas gerais da União Europeia.
O Conselho Europeu
e o Tratado de Lisboa
e o Tratado de Lisboa
O Tratado de Lisboa:
Transforma o Conselho Europeu numa instituição independente.
Passa a ter um Presidente, eleito pelo Conselho Europeu, com um mandato de dois anos e meio. Tem como principal missão garantir a preparação e a continuidade dos trabalhos nesta instituição e facilitar o
p p ç ç
O Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático
Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União EuropeiaO Conselho da União Europeia
Representa os cidadãos
Representa os Estados-Membros
O Conselho da União Europeia
O Conselho é o principal órgão de tomada de decisões da União.Exerce conjuntamente com o Parlamento Europeu a função legislativa e
Exerce conjuntamente com o Parlamento Europeu a função legislativa e orçamental.
Representa os Estados-Membros.
Assegura ao seu nível a representação externa em matéria de Política Externa e de Segurança Comum.
Nas suas reuniões participa um ministro do governo nacional de cada um dos
Nas suas reuniões participa um ministro do governo nacional de cada um dos países da UE.
O Ministro que tem de participar depende do tema a tratar. Por exemplo, se a reunião for sobre a Educação participa o/a Ministro(a) da Educação
reunião for sobre a Educação, participa o/a Ministro(a) da Educação.
Os Ministros portugueses que participam nas reuniões têm poderes para vincular o governo e exercem o direito de voto.
A constituição do governo resulta da vontade popular, através da escolha do partido mais votado nas legislativas. O governo é democraticamente responsável perante os seus cidadãos.p p
O Conselho da União Europeia
e o Tratado de Lisboa
O processo de decisão constitui a principal alteração no Conselho:
- É alterada a forma de cálculo da maioria qualificada
O Conselho passa a deliberar por maioria qualificada em mais 44 áreas
e o Tratado de Lisboa
- O Conselho passa a deliberar por maioria qualificada em mais 44 áreas
A maioria qualificada assentará no princípio da dupla maioria
(A partir do dia 1 de Novembro de 2014)
55% dos Estados-Membros 65% da população da UE
• A minoria de bloqueio terá que ser constituída por • A minoria de bloqueio terá que ser constituída por pelo menos 4 Estados. Caso contrário, mesmo que não se reúna os 65% da população, considera-se a decisão adoptada.
*a partir de 1 de Abril de 2017 passará a ser 55%
• Um grupo de Estados (75% dos Estados-Membros que votaram contra*)
pode suspender temporariamente uma tomada de decisão levando o Conselho a debater a questão decisão levando o Conselho a debater a questão.
O Tratado de Lisboa
Um novo quadro institucional mais democrático
Parlamento Europeu
Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
Actualmente a Comissão Europeia é
presidida por
presidida por
Um português Um francês Um alemãoComissão Europeia
A Comissão Europeia promove o interesse geral da União Europeia;Participa no processo de tomada de decisão: apresenta propostas de legislação europeia;
Supervisiona a correcta aplicação dos Tratados e do direito europeu;
Desenvolve políticas comuns e gere fundos.
É composta por 27 b 27 membros, um por cada Estado-Membro Comissão Barroso
A Comissão Europeia
e o Tratado de Lisboa
e o Tratado de Lisboa
O Tratado prevê que a partir de 2014 a Comissão Europeia terá uma composição reduzida, correspondente a dois terços do número de
Estados Membros; Estados-Membros;
O Conselho Europeu de Dezembro de 2008, tendo em consideração as preocupações do povo irlandês, acordou que a Comissão continuará a ser constituída por um nacional de cada um dos Estados Membros
O Alto Representante da União para os
Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança
Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança
A nova figura criada pelo Tratado de Lisboa
Actualmente a representação
Conselho
í
Actualmente a representação externa da União é feita através
Comissário para as Relações Externas Alto Representante para a Política
Externa e de segurança Comum
Com o Tratado de Lisboa dá-se a
p ç
e Política Europeia de Vizinhança
Funções:
Conduzir a política externa fusão dos 2 cargos num só
Alto Representante da União para os Conduzir a política externa e a política de defesa comum
Presidir ao Conselho dos Negócios Estrangeiros
Representar a União na Alto Representante da União para os
Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança Dupla missão:
- Mandatário do Conselho para a política
externa e de segurança comum (PESC) Representar a União na cena internacional no que se refere à PESC
externa e de segurança comum (PESC) - Vice-Presidente da Comissão para as
O Tratado de Lisboa
A Europa no Mundo
A União Europeia defende os seus valores e interesses a nível internacional. É o principal parceiro comercial e o principal doador de ajuda aos
í d l i d
países em desenvolvimento no mundo.
Ao nomear o Presidente do Conselho Europeu e o Alto Representante da União para
O Tratado de Lisboa:
Ao nomear o Presidente do Conselho Europeu e o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança dará coerência à acção externa
da União;
Ao criar um novo serviço europeu para a acção externa da União, constituído por membros das Instituições Europeias e dos Estados-membros, para apoiar o Alto Representante da União contribuirá para o reforço da intervenção da UE;
Ao atribuir personalidade jurídica à União habilita-a a actuar como uma entidade
única ao assinar acordos internacionais única ao assinar acordos internacionais.
Ao introduzir uma base jurídica para a Ajuda Humanitária a União reconhece a especificidade da política de ajuda humanitária e a necessidade de aplicação dos princípios do direito humanitário internacional, nomeadamente os princípios da imparcialidade e não discriminação.
Ao prever a criação de um Corpo Europeu de Voluntários para a Ajuda Humanitária a União valoriza os contributos dos jovens europeus nesta área.
Em que país se encontra a maior Central
Solar Fotovoltaica do mundo?
Solar Fotovoltaica do mundo?
Alemanha
Espanha
O Tratado de Lisboa
As novas competências
O Tratado de Lisboa introduz novas disposições conferindo à UE novas O Tratado de Lisboa introduz novas disposições, conferindo à UE novas competências para agir em diversos domínios:
A consagração do objectivo de combater as alterações climáticas;
A introdução de disposições específicas sobre a política energética – promoção da
eficiência e poupança energética e o desenvolvimento de energias novas e renováveis;
renováveis;
A introdução de uma cláusula social geral - que obriga a que as questões sociais (promoção de um nível elevado de emprego, protecção social adequada, luta contra a exclusão social, etc.) sejam tidas em conta quando da definição e aplicação de todas
í
as políticas.
Novas disposições prevendo políticas europeias em domínios como o espaço, o
Quando entrará o Tratado de Lisboa
em vigor?
em vigor?
Para entrar em vigor, o Tratado de Lisboa teve que ser ratificado pelos 27 Estados-Membros.Ratificação
Via parlamentar Referendo
Via parlamentar Referendo
P l D t d l it
Pelos Cidadãos “O referendo só tem efeito vinculativo quando o número de Pelos Deputados eleitos
democraticamente pelo povo
vinculativo quando o número de votantes for superior a metade dos eleitores inscritos
no recenseamento”
Artº115º nº11 da Constituição da República Portuguesap g
A entrada em vigor do Tratado
Ratificação
Via parlamentar Referendo
Alemanha Hungria Irlanda Áustria Bélgica Bulgária Itália Letónia Lituânia Irlanda
Data de entrada em vigor 1 d D b d 2009 Chipre Dinamarca Eslováquia Luxemburgo Malta Países Baixos 1 de Dezembro de 2009 q Eslovénia Espanha Estónia Polónia Portugal Reino Unido Estónia Finlândia França Grécia Reino Unido República Checa Roménia
Suécia http://europa.eu/lisbon treaty/countries/index pt.htm# Grécia Suécia http://europa.eu/lisbon_treaty/countries/index_pt.htm#
Para saber mais
Ministério dos Negócios Estrangeiros www.mne.gov.pt
União Europeia
www.europa.eu/lisbon_treaty/index_pt.htm
Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal www.parleurop.pt
Representação da Comissão Europeia em Portugal http://ec.europa.eu/portugal/comissao/index_pt.htm Centro de Informação Europeia Jacques Delors
http://dossiers.eurocid.pt/tratadodelisboa