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Qualidade ambiental urbana do bairro Jaguaribe, Município de Osasco, Estado de São Paulo, Brasil

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Qualidade ambiental urbana do bairro Jaguaribe, Município de Osasco,

Estado de São Paulo, Brasil

Tiago Jonas Ribeiro de Macedo

Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Brasil tjgeo@ig.com.br

Yuri Tavares Rocha

Departamento de Geografia/Universidade de São Paulo, Brasil yuritr@usp.br

Introdução

O município de Osasco (Estado de São Paulo, Brasil) teve seu crescimento urbano atrelado ao desenvolvimento industrial, que se deu no século XX, acelerado em sua segunda metade. Hoje, com a partida de muitas das indústrias antes instaladas no município, Osasco encontra-se numa nova fase, na qual o setor de serviços ganha cada vez mais espaço. Como qualquer grande cidade, com cerca de 700 mil habitantes, Osasco apresenta problemas estruturais, inclusive ligados à questão ambiental.

Várias formas são sugeridas por especialistas para que se chegue à determinação da qualidade de um ambiente urbanizado. Alguns deles incorporam a seus métodos fatores até mesmo de ordem subjetiva, como por exemplo, tranqüilidade e realização pessoal, entre outros.

Na verdade, não existe no momento, e certamente não existirá, um consenso em relação aos atributos que melhor definem a qualidade do ambiente urbano.

Apesar disso, a gestão ambiental é hoje muito discutida em várias esferas, inclusive, encontra-se fortemente presente na gestão pública, até mesmo porque há legislações pertinentes. Além disso, a gestão deve existir para atender o interesse de toda a sociedade, a fim de permitir que a população, a maior interessada na boa qualidade do ambiente citadino, esteja envolvida nos processos decisórios e em ações que interferem de modo significativo no ambiente em que vivem.

Esta participação é mais importante ainda ao lembrarmos que a urbanização causa grandes impactos na natureza. As alterações causadas pela sociedade por meio do crescimento da mancha urbana são tão vigorosas que o planejamento e a gestão urbana são importantes instrumentos na manutenção da qualidade da vida urbana.

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2 Dessa forma, o planejamento contendo as variáveis ambientais é indispensável às cidades, principalmente as de maior porte. Não podemos nos esquecer que este esforço deve sempre ser feito visando melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Neste trabalho, utiliza-se uma metodologia que privilegia uma valoração qualitativa que deve ser analisada de forma relativa. Esta análise e conseqüentes decisões devem ser levadas a todas as esferas da sociedade, pois, estudos referentes ao meio ambiente, inclusive urbano, são de suma importância na busca de respostas e soluções para os problemas ambientais enfrentados nos dias atuais.

Estudos sobre qualidade ambiental encontram o desafio de, muitas vezes, lidar com a falta de informações sistematizadas. Grande parte das decisões tomadas por governos e instituições ocorre a partir de informações imprecisas. Dessa forma, trabalhos que criem indicadores confiáveis que possam embasar estudos e tomadas de decisões políticas são mais do que urgentes e relevantes.

Os indicadores de qualidade ambiental podem se constituir em ferramentas auxiliares no processo de planejamento das cidades ao indicar as áreas de melhor ou pior situação no que diz respeito à qualidade do ambiente.

Os objetivos desta pesquisa foram:

- realizar o levantamento dos dados sobre o bairro Jaguaribe do município de Osasco, necessários à atualização das cartas de ocupação do solo, densidade populacional, presença de fontes poluidoras, verticalidade das edificações e cobertura vegetal, ou mesmo elaboração das mesmas no caso da inexistência de alguma;

- análise sistêmica dos dados obtidos para a elaboração da carta de qualidade ambiental urbana, considerados os cinco atributos avaliados.

Qualidade ambiental urbana

O conceito de qualidade ambiental urbana “incorpora uma multiplicidade de fatores, vários deles de ordem bastante subjetiva” (Bruna, Phillipi Junior & Romero 2004), como por exemplo, tranqüilidade, acessibilidade, realização pessoal, oportunidades de emprego, etc. Entretanto, deve existir o “cuidado de se considerar limites não muito restritivos, procurando, portanto, evitar as discussões sobre aspectos subjetivos que certamente impediriam a aplicação da metodologia escolhida” (Nucci, 1996).

As variáveis utilizadas para se definir o padrão de qualidade ambiental de um determinado espaço geográfico são muito discutidas, pois o que é valorizado ou

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3 desvalorizado no ambiente para determinar a sua qualidade depende da concepção de cada cidadão, inclusive do pesquisador e do planejador (Camargo 2005).

Hoje, “a questão do ambiente está presente em toda a discussão a respeito da gestão pública urbana e territorial”(Frischenbruder 2001).

Contudo, para Besserman (2003), “com relação às estatísticas ambientais e indicadores de desenvolvimento sustentável, no entanto, o quadro é completamente diferente. Levando-se em consideração a dimensão que a questão ambiental tem hoje, e certamente terá em todo o século 21, a produção de estatísticas ambientais e de indicadores sobre a sustentabilidade em todo o mundo é bastante precária - as deficiências e lacunas superam em muito a oferta de informações existentes”.

Para Sobral (2004), um dos fatores que têm dificultado o avanço dos estudos sobre urbanização e ambiente é que as ações humanas não se resumem a um conjunto de leis físicas e químicas, como no ambiente natural; a ação humana apresenta uma dinâmica social e econômica que os modelos biológicos não conseguem explicar plenamente.

As cidades são as maiores propulsoras dos impactos que o homem causa na natureza, sendo que as “construções de uma sociedade, como edifícios, ruas, avenidas, canais e represas, estão também sujeitas aos processos físicos que operam na natureza, mas com uma dinâmica diferente. É importante que se compreenda melhor a dinâmica dessas relações nas áreas urbanizadas” (Sobral, 2004).

Para Camargo (2005), a expansão urbana associada ao planejamento ineficaz fez com que houvesse a degradação dos ambientes com interferências na qualidade de vida. As cidades possuem características específicas tais como: diferenciados usos e ocupações do solo, modificações climáticas e ambientais, que acabam por gerar um ecossistema próprio dos centros urbanos.

Assim, todas as cidades necessitam de um planejamento adequado, que ofereça o suporte necessário ao seu crescimento, contribuindo com as necessidades básicas de qualidade de vida de sua população e de sua qualidade ambiental, uma ligada à outra.

Segundo a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (1993), o desafio de todos os gestores da cidade, na busca da melhoria ou conservação da qualidade do ambiente urbano, deve se apoiar num planejamento, que tenha medidas de curto médio e longo prazos, e que esteja baseado em pesquisas contínuas e na participação dos maiores interessados, os usuários urbanos.

Infelizmente, na maioria das cidades brasileiras, há “um não-equacionamento de políticas que resultem em melhorias efetivas para a vida urbana e para as condições

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4 naturais em que esta se desenvolve. Esta condição é mais visível em áreas ocupadas por população de nível mais baixo de renda, que habita, em geral, bairros mais precários quanto à infra-estrutura e serviços urbanos, (...) resultante de processos de urbanização feitos à margem de normas legais vigentes” (Frischenbruder 2001).

Não se encontram normas, critérios e padrões suficientes para se assegurar um “meio ambiente humanizado, sadio e ecologicamente equilibrado” (Nucci 1996).

Vale lembrar que a qualidade de vida urbana melhora “quando os programas de criação, revitalização e preservação ambiental são executados e mantidos ao longo do tempo através de um planejamento adequado. Independentemente de interesses políticos” (Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente 1993).

É importante “o incentivo às pesquisas relacionadas com o ambiente urbano com objetivos de propor metodologias e discutir parâmetros de qualidade ambiental, todavia, o trabalho científico realizado nas universidades não produzirá efeitos se não houver o apoio da população (...); [incluir nas discussões] o ambiente urbano, com o objetivo de informar e de despertar uma consciência ‘ecológica’ e uma resistência aos projetos de diminuição da qualidade ambiental urbana” (Nucci 1996).

Para Frischenbruder (2001), “em escalas maiores (1:5.000), pode-se observar detalhadamente a configuração espacial das áreas construídas, com parcelas mais ou menos impermeáveis, e das áreas ocupadas por vegetação, podendo-se então, caracterizar essa vegetação bem como identificar a natureza e magnitude dos componentes dos sistemas naturais nesses locais (tipo de solo, presença de água, qualidade da água, substâncias contaminantes na água, no ar e no solo, presença de ruídos, características lumínicas, e outros aspectos)”.

Nucci (1996) afirmou que o nível de percepção relacionado ao do lote é o melhor, já que “se acredita que a cidade como um todo é a conseqüência da utilização que cada cidadão faz do seu lote”. O mesmo autor também ressaltou a importância do estudo do solo como instrumento no estudo da qualidade ambiental urbana, visto o íntimo relacionamento do solo com as características físicas apresentadas pela cidade.

Caracterização da área de estudo: bairro Jaguaribe, Osasco (SP), Brasil

O município de Osasco situa-se a oeste do município de São Paulo (Estado de São Paulo, Brasil), estendendo-se ao longo do vale do rio Tietê, iniciando próximo à confluência deste com o rio Pinheiros. O centro de Osasco está a 18 km do centro do município de São Paulo, considerando-se o menor percurso. Está localizado próximo à capital e possui acessos importantes por vias como a Rodovia Anhanguera, Rodovia

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5 Castello Branco, Rodovia Raposo Tavares, Estrada de Ferro operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Rodoanel Mário Covas.

Tem como limites os seguintes municípios: ao norte, São Paulo; ao sul, Taboão da Serra, São Paulo e Cotia; a oeste, Cotia, Carapicuíba e Barueri; e, a leste, São Paulo.

Todos os cursos d’água de Osasco são afluentes diretos ou indiretos do rio Tietê. Apresenta altitude máxima de 1.009 m e mínima de 718 m. A temperatura média pode variar entre 12oC no inverno e 26oC no verão. A precipitação pluviométrica anual está em torno de 2.000 mm. Possui área total de 65 km2 (Prefeitura do Município de Osasco 2003). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada do município de Osasco em 2009 era de 718.646 habitantes1.

O bairro Jaguaribe está localizado na região sul do município, não apresenta áreas de favela, mas não é um dos bairros mais favorecidos no que diz respeito a equipamentos municipais (Figura 1).

Figura 1: Localização do bairro Jaguaribe no município de Osasco (A), este na Região Metropolitana de São Paulo (B) e esta no Estado de São Paulo (C)

1 Informações sobre o município de Osasco (SP), IBGE/Cidades@. Disponível em:

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Procedimentos metodológicos, técnicas e materiais utilizados

Adotou-se a metodologia proposta por Nucci (2001), que considerou sete atributos relacionados à qualidade ambiental urbana: uso do solo, poluição, espaços livres públicos, verticalidade das edificações, enchentes, densidade demográfica e cobertura vegetal. Segundo o mesmo autor, estes atributos são importantes e adequados, pois cada um dos sete atributos tem significativa importância e contribuição para a formação das características ambientais apresentadas pela cidade.

No caso desta pesquisa, reduziu-se para apenas cinco atributos: uso do solo, densidade populacional, cobertura vegetal, fontes poluidoras e verticalidade das edificações, considerados os mais significativos para a mensuração da qualidade ambiental urbana da área estudada.

Realizou-se revisão bibliográfica (livros, periódicos, dissertações, , documentos, etc.) para obter dados para a elaboração de mapas temáticos sobre os cinco atributos estudados. Utilizaram-se, também, para obtenção de dados, mapas preliminares, cartas topográficas, entrevistas (informais, sem formato definido) e registro fotográfico.

Realizaram-se, também, trabalhos de campo a fim de que, a partir dos mapas existentes, pudessem ser realizadas possíveis e necessárias atualizações. Houve atualização de base cartográfica (uso do solo) e até mesmo geração da mesma por não existir elaboração anterior (vegetação, fontes poluidoras). Certas atualizações como uso do solo e verificação do número de pavimentos das edificações, como orienta a própria metodologia, foram feitas a partir da calçada. Utilizaram-se mapas cujas escalas variam entre 1:2.000 e 1:15.000, escalas estas compatíveis com os objetivos.

No caso de inexistência de material cartográfico como ocorreu, por exemplo, para a cobertura vegetal, foi necessária a coleta de dados para a elaboração deste material.

Obtendo a espacialização dos cinco atributos ambientais selecionados para este estudo, foi realizada a sobreposição das informações a fim de chegarmos a uma carta indicadora da qualidade do ambiente urbano da área estudada. Esta é uma carta de síntese na qual “não podemos mais contar com a participação dos elementos considerados no nível analítico, e sim a fusão deles em conjuntos espaciais característicos” (Martinelli 1991).

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7 A principal ferramenta utilizada neste trabalho foi a espacialização dos atributos ambientais selecionados para análise sistêmica posterior. O diagnóstico ambiental realizado é, portanto, um diagnóstico “espacializado”. Temos na carta de síntese, o resultado final deste tipo trabalho, “agrupamentos de lugares definidos por agrupamentos de atributos ou variáveis” (Martinelli, 1991).

Os recursos de informática e digitalização de dados utilizados, principalmente na elaboração dos mapas e na sobreposição dos mesmos, sendo este um recurso fundamental na elaboração deste trabalho, foram: programa ArcGIS 8.3 para trabalhos com dados geográficos de estrutura vetorial e matricial (raster) - Sistema de Informação Geográfica (SIG); e, Pesquisa em websites que disponibilizam dados geográficos e estatísticos (GoogleEarth, IBGE).

Qualidade ambiental urbana do bairro Jaguaribe, Osasco (SP), Brasil

De acordo com a metodologia de Nucci (2001) parcialmente aplicada, depois que todos os cinco atributos foram espacializados, produziu-se a carta síntese de qualidade ambiental urbana do bairro Jaguaribe do município de Osasco (SP), Brasil.

Quanto aos atributos, destaca-se:

- uso e ocupação do solo predominante é residencial, sendo que as áreas de uso comercial, em sua grande parte, estão enquadradas em uso misto (residencial e comercial), uso considerado como diminuidor da qualidade urbana, assim como qualquer uso diferente de residencial e espaço livre público (Figura 2). Predominam edificações que possuem até três pavimentos, ocupando praticamente 90% da área em estudo (Figura 3), sendo considerado como fator que contribui para a diminuição da qualidade ambiental urbana aqueles edifícios com quatro pavimentos ou mais;

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8 Figura 2: Uso e ocupação do solo do bairro Jaguaribe no município de Osasco (SP), Brasil

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9 - densidade populacional: são diminuidoras da qualidade ambiental urbana aquelas densidades populacionais acima de 312,5 hab./ha, que é o padrão recomendável pela Associação Americana de Saúde Pública2). Considerada a área estudada, a densidade populacional fica em 241,5 hab./ha. De acordo com os nove setores censitários do bairro, há áreas entre 135,83 hab./ha e 231,98 hab./ha, destacando-se um setor com 717,75 hab./ha, onde há um condomínio vertical (Figura 4). De forma geral, o bairro tem condições de suportar um aumento no número de habitantes;

Figura 4: Densidade populacional do bairro Jaguaribe no município de Osasco (SP), Brasil

- cobertura vegetal: cobertura vegetal abaixo de 5% é fator de diminuição da qualidade ambiental urbana, apresentando características de áreas desérticas. Há pouca vegetação para a área e a população habitando na área estudada (Figura 5);

- fontes poluidoras: consideradas indústrias; qualquer atividade relacionada a veículos, como concessionária de automóveis, loja de acessórios e peças automotivas; depósito de material de construção; transportadoras; garagens; oficinas; serralherias; tapeçarias; depósito de entulho; etc. (Figura 6);

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10 Figura 5: Cobertura vegetal do bairro Jaguaribe no município de Osasco (SP), Brasil

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11 Resumindo, o bairro Jaguaribe é residencial; há predominância de edificações de até três pavimentos e com algumas áreas verticalizadas; tem em suas duas principais avenidas, que limitam o bairro a oeste e leste, a poluição pelo tráfego de veículos, responsáveis pela maior parte das fontes poluidoras fixas do bairro; densidade demográfica é considerada alta de acordo com o Plano Diretor de Osasco (acima de 181 hab./ha), mas a área pode ser adensável considerando os parâmetros da APHA; a vegetação é muito escassa, e é o ponto que talvez mereça mais atenção do poder público num primeiro momento, seguido da questão do adensamento devido a criação de novos empreendimentos imobiliários verticais ao redor do bairro Jaguaribe.

Ao analisarmos a carta síntese qualitativa de qualidade ambiental urbana do bairro Jaguaribe (Figura 7), notamos que a pior situação (cinco atributos negativos) não ocorre em nenhum lote do bairro. Já a ausência dos cinco, melhor situação, ocorre em aproximadamente 7% da área estudada. A presença de dois atributos negativos é verificada em aproximadamente 22% do bairro e os lotes que apresentam três dos cinco atributos negativos ocupam menos que 10% da mesma área. Os lotes com a presença de apenas um atributo negativo ocupam mais de 60% da área em estudo.

Figura 7: Qualidade ambiental urbana do bairro Jaguaribe no município de Osasco (SP), Brasil

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Considerações finais

Podemos considerar que o bairro Jaguaribe não apresenta, em relação ao Distrito de Santa Cecília, estudado por Nucci (2001) com a mesma metodologia, tantos problemas no que se refere à qualidade ambiental urbana. Porém, para um diagnóstico mais expressivo seria muito importante a realização deste estudo em outras áreas próximas ao bairro e, até mesmo, em todo o município de Osasco, para que uma comparação mais ampla pudesse ser estabelecida.

Entretanto, dentro daquilo que a metodologia nos pode ser útil com os dados de apenas uma área, podemos concluir que este é um bairro que ainda não foi deteriorado ao extremo pelas condições impostas a um ambiente urbanizado.

Contudo, é necessária uma ação do poder público para a manutenção e melhoria das condições ambientais do bairro e região. Como primeiras ações neste sentido, o trabalho nos leva a elencar a importância da implementação de um programa que vise à manutenção das já existentes e a ampliação do número de árvores e das áreas verdes no bairro. Isto é imprescindível, visto que parte das áreas verdes encontradas, como podemos observar comparando a carta de cobertura vegetal com a de uso e ocupação do solo, encontram-se em espaços livres particulares, o que nos leva a crer que em pouco tempo não existirão mais devido ao avanço dos empreendimentos imobiliários. Grande parte do bairro já não apresenta 5% de cobertura vegetal, para não ser considerada como deserto florístico, situação que poderá se agravar.

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Referências bibliográficas

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21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento,

coord. A. Trigueiro, Sextante, Rio de Janeiro.

Bruna, G. C., Phillipi Junior, A. & Romero, M. A. 2004, Panorama ambiental da

Metrópole de São Paulo, Signus, São Paulo.

Camargo, C. E. S. 2005, ‘Qualidade ambiental e adensamento urbano na cidade de Presidente Prudente’, VII Colóquio Internacional de Geocrítica, Santiago de Chile, Pontifícia Universidade Católica de Chile.

Frischenbruder, M. T. M. 2001, Gestão municipal e conservação da natureza: a bacia

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São Paulo.

Martinelli, M. 1991, Curso de cartografia temática. Contexto, São Paulo.

Nucci, J. C. 1996, Qualidade ambiental e adensamento: um estudo de Planejamento da

Paisagem do distrito de Santa Cecília (Município de São Paulo), Tese de Doutorado,

FFLCH-USP, São Paulo.

Nucci, J. C. 2001, Qualidade Ambiental e Adensamento Urbano, Humanistas/FFLCH-USP, São Paulo.

Prefeitura do Município de Osasco 2003, Plano Diretor de desenvolvimento urbano de

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Cidade de São Paulo, Prefeitura do Município de São Paulo, São Paulo.

Sobral, H. R. 2004, ‘Estudo de impacto ambiental como instrumento de planejamento’ in Curso de gestão ambiental, coords G.C. Bruna, A. Phillipi Junior & M.A. Romero, Manole, Barueri.

Referências

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