• Nenhum resultado encontrado

Noções Sobre Teoria de Estoques. Tamilyn Toma Liozzi (RA: ) Ricardo de Andrade Corder (RA: )

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Noções Sobre Teoria de Estoques. Tamilyn Toma Liozzi (RA: ) Ricardo de Andrade Corder (RA: )"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

Noções Sobre Teoria de Estoques

Tamilyn Toma Liozzi (RA: 118729)

(2)

Exemplo (Luz Consultoria)

 “Há tempos atrás, atendemos uma oficina mecânica

aqui no Rio. Segundo os sócios a situação era “estamos ganhando bastante dinheiro, vendendo bem, mas no final do mês não sobra quase nada”. A partir dessa primeira informação começamos a analisar todo o negócio vendo quantas vendas eram feitas pro dia,

ticket médio, número de funcionários, custo de aluguel, salário de sócios, etc.

(3)

Exemplo (Luz Consultoria)

Tudo parecia estar indo muito bem, portanto era um mistério como a empresa estava de fato quase que

dando prejuízo todo mês. Continuamos nossa

investigação até ir conhecer o estoque dos pneus. Ao chegar lá, encontramos corredores e corredores de pneus empilhados. Provavelmente, 50% da loja era só de estoque de pneus. Assim, perguntamos ao dono:

(4)

Exemplo (Luz Consultoria)

Eles não sabiam exatamente e pediram para um funcionário fazer a contagem. O resultado foi que eles estavam com 1 milhão de reais em estoques de pneus. Para algumas empresas pode parecer pouco, mas eles

faturavam aproximadamente 100 mil por mês, ou seja, eles tinham um ano de faturamento EM ESTOQUE!

Assim, ficou claro que todo o dinheiro que “não

sobrava” estava armazenado no fundo da loja e a má gestão do estoque fez um negócio de sucesso quase

afundar em dívidas. De todo modo, conseguimos reverter a situação realizando promoções MUITO agressivas para diminuir o estoque em 50%!”

(5)

Para que servem Modelos de

Estoques?

Análise e desenvolvimento de sistemas de

(6)

O que significa controlar o estoque

de determinado produto?

Observar ao longo do tempo o nível de produto

(7)

Qual o objetivo do uso de um

Modelo de Estoque?

Instante de reposição

Nível de reposição

(8)

Dois modelos básicos de controle

de estoque

Controle de revisão contínuo

Controle sem revisão periódica

(9)

Medidas de Nível de Estoque

(10)

O que é Prazo de Reposição?

Quando há uma demora na entrega do

produto após ter sido colocado um pedido de

reposição

(11)

O que é Demanda Perdida?

Quando a demanda deixa de ser satisfeita pois

o estoque real atingiu o nível zero, ocasiona

perda financeira

(12)

O que é Demanda Retraída?

Quando o solicitante se dirige para outra

(13)

O que é Estoque Líquido e Estoque

em Falta?

Estoque Líquido = Quantidade Real – Estoque

(14)

Lote Econômico I

 Demanda constante “μ” (unidades de produto por

tempo)

 Variáveis envolvidas:

 q = número de unidades de produto  t = unidades de tempo

 c = valor de cada unidade de produto  b = (acredito que seja o frete)

(15)

Lote Econômico I

 Custo de reposição dado por: 𝑏 + 𝑐. 𝑞

 Custo de armazenagem: 𝑎. 𝑞. 𝑡

 Interesse é minimizar o custo total por unidade de

tempo, variando os intervalos entre reposições e a quantidade de cada reposição.

(16)
(17)

Lote Econômico I

 A demanda é constante, portanto cada unidade tem de ser

armazenada por t/2 unidades de tempo. Daí temos:

Custo 𝐻 𝑡 = 𝑏 + 𝑐𝑞 + 𝑎𝑞𝑡/2 (como 𝑞 = 𝜇𝑡) 𝐻 𝑡 = 𝑏 + 𝑐𝜇𝑡 + 𝑎𝜇𝑡

2

2 Dividindo pelo tempo temos:

ℎ 𝑡 = 𝑏

𝑡 + 𝑐𝜇 + 𝑎𝜇𝑡/2

Derivamos em relação a t e igualamos a zero (para minimizar): − 𝑏 𝑡2 + 𝑎𝜇 2 = 0 𝑡 = 2𝑏 𝜇𝑎 𝑞 = 2𝜇𝑏/𝑎

(18)

Lote Econômico I – Com Custos

Diversos

 Ainda relativo ao Lote Econômico I, que tem demanda

constante e a reposição é feita de uma vez

 Pode-se ter variáveis associadas a diferentes fatores que

influenciam em um Custo Total, tal como taxa de

manutenção do estoque, o que altera a forma com que vemos a fórmula do Custo

 O importante é ter em foco que para minimizar o Custo

Total, temos que derivá-lo em relação à quantidade demandada, e igualar a zero, de modo a obter o tamanho ótimo ao caso em questão

(19)

Lote Econômico I – Com Custos

Diversos

 Por exemplo, podemos ter uma fórmula do custo que

independe do tempo, se baseando apenas em 𝐷 =

demanda, 𝑄 = tamanho do Lote, 𝐶𝑝 = Custo do pedido por unidade, 𝐶𝑒 = Custo de estocagem por unidade

 Assim temos a seguinte fórmula:

𝐶𝑇 = 𝐷

𝑄 𝐶𝑝 + 𝑄

2 𝐶𝑒

 Que pode ser minimizada pelo tamanho de lote:

𝑄 = 2𝐷𝐶𝑝 𝐶𝑒

(20)

Lote Econômico II

 Taxa de produção não muito superior a demanda, o

estoque não é reposto instantaneamente.

 Variáveis envolvidas:

 λ = taxa de produção  μ = taxa de demanda

 q = quantidade demandada em unidades  s = período inicial do ciclo

 t = unidade de tempo

 c = valor de cada unidade de produto  b = (acredito que seja o frete)

(21)

Lote Econômico II

 A quantidade demandada 𝑞 em cada ciclo é a

quantidade produzida 𝜆 no período inicial 𝑠 do ciclo: 𝑞 = 𝜇𝑡 = 𝜆𝑠 𝑠 = 𝜇𝑡

𝜆

 Produz-se a uma taxa 𝜆, consome-se com uma taxa 𝜇,

desde o nível de estoque zero até o máximo, ou seja, o estoque cresce a uma taxa 𝜆 − 𝜇

𝜆 − 𝜇 𝑠 = 𝜇(1 − 𝜇 𝜆)𝑡

(22)

Lote Econômico II

 No final do ciclo, durante um intervalo 𝑡 − 𝑠, o estoque

formado é consumida a uma taxa 𝜇, até zero

 Em média a quantidade armazenada é de 𝜇(1 − 𝜇

𝜆)𝑡/2

 Portanto a cada ciclo tem-se o custo total de:

𝐻 𝑡 = 𝑎𝜇 1 − 𝜇 𝜆 𝑡2 2 + 𝑏 + 𝑐𝜇𝑡  E custo médio: ℎ 𝑡 = 𝐻 𝑡 𝑡 = 𝑎𝜇 1 − 𝜇 𝜆 𝑡/2 + 𝑏 𝑡 + 𝑐𝜇

(23)

Lote Econômico II

 Para minimizar o custo médio, derivamos em relação a 𝑡

e igualamos a zero, obtendo: 𝑡 = 2𝑏 𝜇𝑎(1 − 𝜇𝜆) 𝑞 = 2𝜇𝑏 𝑎(1 − 𝜇𝜆) ℎ 𝑡 = 𝛼𝑐 + 2𝜇𝑎𝑏(1 − 𝜇 𝜆)

(24)

Problema do Jornaleiro

 Demanda dada por V.A. 𝑋 com distribuição conhecida

 A aquisição de 𝑞 jornais é dada por: 𝑏 + 𝑐𝑞, sendo c = preço

por unidade

 Cada jornal é vendido por: 𝑒

 Intenção é maximizar o lucro, baseando-se na quantidade a

ser comprada

 Caso a quantidade 𝑞 seja menor que a demanda 𝑥, há um

custo dado por 𝑑(𝑥 − 𝑞), d = custo por unidade não vendida

 Se 𝑞 > 𝑥 o jornaleiro vende os jornais em excesso como papel

(25)

Problema do Jornaleiro

 Para maximizar o lucro, usamos uma função 𝐿(𝑞, 𝑥) dada por:

𝐿(𝑞, 𝑥) = 𝑒𝑥 − 𝑏 + 𝑐𝑞 + 𝑎 𝑞 − 𝑥 , 𝑥 ≤ 𝑞 𝑒𝑞 − 𝑏 + 𝑐𝑞 − 𝑑(𝑥 − 𝑞), 𝑥 > 𝑞

O lucro esperado 𝐿(𝑞) é obtido observando que 𝑋 é uma V.A. com densidade 𝑓 e distribuição 𝐹 conhecidas, por isso temos:

𝐿(𝑞) = 𝐸[𝐿(𝑞, 𝑋)] =

𝑥

𝐿 𝑞, 𝑥 𝑓 𝑥

Que após integrarmos e derivarmos em relação a q igualando a zero, obtemos que o valor que maximiza L(q) é dado por:

𝐹 𝑞 = 𝑒 + 𝑑 − 𝑐 𝑒 + 𝑑 − 𝑎

(26)

Problema do Jornaleiro

 Exemplo:

Digamos que temos a demanda com função

densidade 𝑓(𝑥) = 1, com 𝑥 ∈ [0,1], ou seja, respeita uma distribuição uniforme

 Valor do jornal vendido 𝑒 = 1.0, como papel usado 𝑎 =

0.2, custo de desperdício 𝑑 = 0.2, e custo por unidade 𝑐 = 0.9

 A partir disso temos:

𝐹 𝑥 = 𝑥 𝐹 𝑞 = 𝑞 = 1.0 + 0.2 − 0.9

(27)

Problema do Jornaleiro

 Assim para maximizar o lucro esperado, em uma

demanda uniforme de (0,1000) jornais, ele deve fazer um pedido de 300 jornais.

 Também pode-se observar que o lucro por jornal

vendido é de 0.1 e que há 30% de chance de a

(28)

Modelo para Produção

 Demanda dada por uma V.A. 𝑋 com densidade 𝑓(𝑥)  Custo de reposição de q unidades = 𝑏 + 𝑐𝑞

 Custo de armazenagem por unidade = 𝑎  Custo de falta por unidade = 𝑑

 Intenção é determinar uma política de estoque,

estabelecendo o máximo e mínimo por (𝑞, 𝑄) , para minimizar o custo total esperado

(29)

Modelo para Produção

 Separamos o custo esperado em Com e Sem

Reposição:

 O custo esperado Sem Reposição para um nível de

estoque inicial 𝑞 é dado por: 𝐻𝑠 = −∞ 𝑞 𝑎 𝑞 − 𝑥 𝑓(𝑥) + 𝑞 ∞ 𝑑 𝑥 − 𝑞 𝑓(𝑥) O custo esperado Com Reposição é:

𝐻𝑐 = −∞ 𝑄 𝑎 𝑄 − 𝑥 𝑓(𝑥) + 𝑄 ∞ 𝑑 𝑥 − 𝑄 𝑓(𝑥) + 𝑏 + 𝑐(𝑄 − 𝑞)

(30)

Modelo para Produção

 O nível de estoque máximo 𝐹(𝑄) deve satisfazer:

𝐹 𝑄 = 𝑑 − 𝑐 𝑑 + 𝑎

 Fixando 𝑄 e igualando 𝐻𝑠 = 𝐻𝑐, obtemos o estoque mínimo que é o menor valor positivo 𝑞 que satisfaz:

𝑏 + 𝑐 − 𝑑 𝑄 − 𝑞 + (𝑎 + 𝑑)(𝑄𝐹 𝑄 − 𝑞𝑓 𝑞 ) =

𝑞 𝑄

𝑎 + 𝑑 𝑥𝑓(𝑥)

Ou seja, se estoque inicial 𝑞0 > 𝑞, não deve ser feita

reposição, mas para 𝑞0 < q, deve ser feita reposição de 𝑄 − 𝑞0 unidades, o que eleva o estoque ao máximo

(31)

Modelo para Produção

 Exemplo:

Supondo uma demanda com função densidade 𝑓(𝑥) = 1, com 0 ≤ 𝑥 ≤ 1, custo fixo 𝑏 = 1.8, valor por unidade 𝑐 = 1, custo unitário de falta 𝑑 = 9, custo unitário de

armazenagem 𝑎 = 1, estoque inicial 𝑞0 = 0.1

Portanto temos função de distribuição 𝐹(𝑥) = 𝑥, 0 ≤ 𝑥 ≤ 1 A partir disso podemos calcular os Estoques Máximo e Mínimo

(32)

Modelo para Produção

 Estoque máximo Q: 𝐹 𝑄 = 𝑄 = (9 − 1) (9 + 1) = 0.8  Estoque mínimo q: 1.8 + 1 − 9 0.8 − 𝑞 + 1 + 9 0.82 − 𝑞2 = (1 + 9) 𝑞 0.8 𝑥 1.8 + 8 𝑞 − 0.8 + 10 0.64 − 𝑞2 = 5(0.82 − 𝑞2) 5𝑞2 − 8𝑞 + 1.4 = 0 𝑞 = 0.8 − 0.6 = 0.2

(33)

Modelo para Produção

 Portando, 𝑄 = 0.8 e 𝑞 = 0.2, temos assim (𝑞, 𝑄) = (0.2,0.8)

 Como 𝑞0 = 0.1 < 𝑞 = 0.2, temos de fazer um pedido de reposição de 𝑄 − 𝑞0 = 0.8 − 0.1 = 0.7, e temos um custo esperado 𝐻 = 0.3

(34)

Bibliografia

 Livro: Introdução à Simulação de Sistemas, de Clovis Perin

Filho  https://www.youtube.com/watch?v=WL6bh8Kd8ck  https://www.youtube.com/watch?v=NK91MzF2k0g  http://www.hypeness.com.br/  http://blog.automatizando.com.br/2011/03/entendendo-o-lote-economico-de-compras.html

Referências

Documentos relacionados

de Saúde Bucal tem trabalhado em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde no Programa Nacional de Reorientação

esta espécie foi encontrada em borda de mata ciliar, savana graminosa, savana parque e área de transição mata ciliar e savana.. Observações: Esta espécie ocorre

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

A assistência da equipe de enfermagem para a pessoa portadora de Diabetes Mellitus deve ser desenvolvida para um processo de educação em saúde que contribua para que a

Ninguém quer essa vida assim não Zambi.. Eu não quero as crianças

servidores, software, equipamento de rede, etc, clientes da IaaS essencialmente alugam estes recursos como um serviço terceirizado completo...

forficata recém-colhidas foram tratadas com escarificação mecânica, imersão em ácido sulfúrico concentrado durante 5 e 10 minutos, sementes armazenadas na geladeira (3 ± 1

da quem praticasse tais assaltos às igrejas e mosteiros ou outros bens da Igreja, 29 medida que foi igualmente ineficaz, como decorre das deliberações tomadas por D. João I, quan-