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OS PAEs COMO POSSIBILIDADE DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL EM ÁREAS RIBEIRINHAS: O CASO DA ILHA CAMPOMPEMA (PA)

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OS PAEs COMO POSSIBILIDADE DE REGULARIZAÇÃO

FUNDIÁRIA E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL EM ÁREAS

RIBEIRINHAS: O CASO DA ILHA CAMPOMPEMA (PA)

Ana Karolina Ferreira Corrêa Universidade Federal do Pará

anageo.correa@gmail.com

Renata Maués Pinheiro Universidade Federal do Pará

mauesrenata@yahoo.com.br

RESUMO: Este artigo analisa a questão da possível regularização fundiária em áreas

ribeirinhas através da implantação dos projetos de assentamento agroextrativistas, a fim de compreender o grau de interferência que estes exercem no modo de vida do ribeirinho. Para tanto, procurou-se entender a natureza desta modalidade de projeto, que visa conscientizar o ribeirinho sobre a importância da sustentabilidade ambiental, considerando suas limitações frente à complexidade da organização interna dos “povos das águas”.

PALAVRAS-CHAVE: regularização fundiária, projetos de assentamento agroextrativistas,

ribeirinho, sustentabilidade ambiental.

INTRODUÇÃO

A questão fundiária nas áreas ribeirinhas da Amazônia mostra-se bastante coámplexa, pelo fato de que estas terras são patrimônio público, pertencentes à União. Dessa maneira, o ribeirinho, conhecido como aquele que mora às margens do rio ou sobre o mesmo em casas flutuantes ou palafitas, não possui a titularidade da terra, mas apenas a posse da área ocupada, o que não proporciona a este uma estabilidade nestas terras. Por isso, faz-se necessário a regularização fundiária dessas áreas implementando políticas públicas que viabilizem a superação dos impasses sociais, jurídicos e ambientais.

Neste intuito, em 2004, o INCRA (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) do Pará, juntamente com a SPU (Secretaria de Patrimônio da União) e com o movimento dos ribeirinhos do município paraense de Abaetetuba, criaram os dois primeiros Projetos de Assentamento Agroextrativistas (PAEs) em duas ilhas de Abaetetuba (Campompema e

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Jarumã). Esses projetos vieram com a intenção de promover o uso adequado das terras, em contrapartida, ocasionaram mudanças no modo de vida desses ribeirinhos.

Diante do exposto, o presente trabalho propõe-se analisar a questão da regularização fundiária em áreas ribeirinhas, a partir da implantação dos projetos de assentamento agroextrativistas, levando-se em consideração a importância desses projetos para a reorganização do modo de vida do ribeirinho, assim como para o uso sustentável dos recursos naturais.

Para isso, procurar-se-á, nas páginas seguintes, fazer primeiramente uma análise a respeito da questão fundiária nas áreas ribeirinhas, para que a seguir se compreenda o intuito da implantação dos projetos de assentamento agroextrativistas, citando, em alguns momentos, aspectos destes na ilha Campompema, em Abaetetuba (PA), onde foi implantado um dos primeiros projetos.

A REALIDADE DA SITUAÇÃO FUNDIÁRIA RIBEIRINHA

Para que se compreenda como está estabelecida a relação do ribeirinho com a terra em que vive, no que diz respeito à forma de ocupação, é importante que se entenda, primeiramente, como é definido esse morador que habita as margens dos rios. Sabe-se que são vários os conceitos que o define. No entanto, encontra-se nas palavras de Castro (1997, p. 226-227) apud Cruz uma definição que mais se adéqua à realidade deste sujeito:

Encontramos nos denominados ribeirinhos, na Amazônia, uma referência, na linguagem a imagem de mata, rios, igarapés e lagos, definindo lugares e tempos de suas vidas na relação com as concepções que construíram sobre a natureza. Destaca-se, como elemento importante no quadro de percepções, sua relação com a água. Os sistemas classificatórios dessas populações fazem prova do patrimônio cultural. O uso dos recursos da floresta e dos cursos d’água estão, portanto, presentes nos seus modos de vida, enquanto dimensões fundamentais que atravessam as gerações e fundam uma noção de território, seja como patrimônio comum, seja como de uso familiar ou individualizado pelo sistema de posse ou pelo estatuto da propriedade privada (2005, p.07).

Assim, percebe-se que o ribeirinho mantém uma forte relação com a água, visto que esta é utilizada tanto como meio de circulação quanto de subsistência (através da pesca, por exemplo), e com a terra através da apropriação de seus recursos naturais. Todavia, apesar da

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íntima relação com a área em que vive, esta população tradicional não encontra estabilidade por não possuir a titularidade da terra.

As terras ribeirinhas são de domínio da União, ou seja, do governo federal, logo, não podem ser vendidas, doadas, alugadas e nem trocadas. Mas é possível o acesso ao solo e aos recursos naturais por meio de autorização do uso. Em outras palavras, no uso privado de bens públicos, não há transferência de domínio, mas sim a cessão de uso do bem.

Devido ao fato de ocuparem áreas de dominialidade pública, os ribeirinhos não possuem segurança para investimento a longo prazo, assim como, torna-se difícil que haja um planejamento para o manejo dos recursos naturais. Esse fato acaba comprometendo a qualidade de vida desses moradores que na maioria das vezes não tem acesso às políticas públicas capazes de superar esses impasses. Assim, a regularização fundiária é almejada pela população ribeirinha, como pode ser percebido no trecho abaixo:

Os moradores das comunidades da várzea querem a posse da terra garantida. Nos depoimentos de alguns deles, fica claro que, havendo direitos seguros de uso da terra e acesso a recursos naturais, há o encorajamento para investimento de longo prazo por parte das famílias, ou seja, os meios de vida que dependem dos recursos naturais precisam de direitos seguros de uso da terra para terem sustentabilidade, ou melhor, serem preservados (ProVárzea/Ibama, 2005, p.18).

Dessa maneira, fez-se necessário, que a população ribeirinha juntamente com os órgãos competentes (INCRA e SPU) iniciasse uma experiência formidável de regularização fundiária que se adaptasse ao bioma amazônico, o que resultou, portanto, na criação dos dois primeiros projetos de assentamento agroextrativistas, onde, no município de Abaetetuba, a ilha Campompema foi uma das beneficiadas, como será exemplificado a seguir.

É válido ressaltar, que a criação dos projetos foi decorrente também de uma parceria estabelecida entre o INCRA e a Gerência Regional de Patrimônio da União (GRPU). Entre algumas funções desenvolvidas pela GRPU, caberia a identificação de áreas prioritárias para a implantação de projetos de assentamento adequados às particularidades das populações tradicionais da Amazônia. Ao INCRA, dentre outras formalidades, caberia a elaboração dos planos de utilização dos projetos, além da distribuição de créditos para a construção de moradias e fomento à produção das famílias assentadas.

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AS FINALIDADES DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTAS

Os PAEs surgem como uma política pública voltada a promover a superação do padrão histórico de pobreza que há muito permeia o cotidiano dos ribeirinhos. Tal política teria como alicerces a destinação justa e adequada das terras públicas para as populações tradicionais que a ocupassem, a inclusão social, a proteção do meio ambiente, entre outros.

Essa política pública fez-se pioneira na ilha Campompema, localizada no rio Pará, acerca de trinta minutos de barco da cidade de Abaetetuba, através do projeto de assentamento São João Batista, que possui características peculiares, primeiramente por estar implantado em uma ilha fluvial e, também, por abrigar exclusivamente ribeirinhos da região. A base econômica desses ribeirinhos está centrada na atividade pesqueira e na extração do açaí e do “miriti”, comercializados na cidade de Abaetetuba.

O manejo adequado dos recursos naturais, assim como, a possível regularização fundiária destacam-se como os principais objetivos dos PAEs, já que o intuito é fazer com que os ribeirinhos utilizem de forma sustentável esses recursos a partir de uma maior segurança nas terras em que vivem. Entretanto, é necessário que haja um equilíbrio entre a proteção ambiental e o direito de propriedade (tão almejado pela população que ocupa áreas de dominialidde pública). Portanto, para que ocorra essa conciliação, uma das alternativas seria a organização do território através de medidas que viessem assegurar a qualidade do meio ambiente e, consequentemente, proporcionar o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

“Não se agrida, preserve os rios”; “A natureza é um presente de Deus”; “Ser inteligente é não poluir o meio ambiente”; “A natureza é a nossa mãe”. Essas são frases que podem ser percebidas quando se passa pelo projeto de assentamento São João Batista. O intuito é conscientizar a população de que preservando a natureza pode-se melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e até mesmo o mundo.

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O discurso do uso sustentável do meio ambiente passou a ser mais intenso nos últimos anos, não apenas pelo fato de que a natureza é um bem comum a todos e que na maioria das vezes é apropriada de maneira “irracional”, mas, principalmente, porque a idéia de sustentabilidade vem propiciar uma relação harmoniosa entre homem e natureza, através do uso adequado de seus recursos, além de proporcionar uma melhoria na qualidade de vida desses indivíduos. Essa relação pode ser evidenciada no trecho a seguir:

Atualmente o manejo dos recursos naturais implica sustentabilidade, ou seja, o uso dos recursos deve ser duradouro, sem deterioração ambiental e, dentro dos limites científicos e técnicos, com um baixo impacto sobre a biodiversidade nativa (PROVARZEA/IBAMA, 2005, p.94).

Partindo dessa premissa, a criação do PAE São João Batista, assim como de outros projetos dessa natureza, vem com o intuito de garantir essa sustentabilidade do meio ambiente. Para que isto viesse a ocorrer, fez-se necessário, primeiramente, promover a conscientização da população (tarefa difícil, pois esta teria que adaptar seu modo de vida a essa realidade). Promovendo o esclarecimento da comunidade com vista a esse enfoque, outras medidas importantes foram: a reciclagem do lixo (anteriormente o lixo era jogado diretamente no rio), a contenção do desmatamento, a preservação de plantas nativas, assim como, o impedimento da pesca predatória, principalmente na época do defeso.

O RECONHECIMENTO DO DIREITO DE POSSE DOS RIBEIRINHOS

A regularização fundiária e o uso sustentável dos recursos naturais estão intrinsecamente relacionados, já que com a regularização os ribeirinhos passam a adquirir segurança jurídica para o uso e manejo adequado desses recursos. Além disso, proporciona facilidade de acesso a créditos pelos moradores para as atividades rurais, acesso à assistência técnica, entre outros.

Como já foi abordado, os ribeirinhos ocupam uma área pertencente ao poder público, por isso não podem obter, em hipótese alguma, a titularidade das terras que habitam, mas apenas lhes é dado uma concessão de uso e neste caso o interesse público deve se sobrepor ao interesse particular. Nesse sentido, os PAEs, com o objetivo de vincular o

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ribeirinho à terra, criaram mecanismos para incrementar ainda mais a produção extrativista, em especial o açaí e a pesca, a partir do recebimento dos créditos de apoio à produção.

Na ilha Campopema, esses mecanismos podem ser percebidos através dos créditos que foram dados às famílias para a construção ou reforma da casa própria, além da infraestrutura necessária à melhoria da qualidade de vida, como micro-sistemas de abastecimento de água e equipamentos como pequenas embarcações, redes de pesca, máquinas para processamento de frutas etc. Esses incentivos, de alguma forma, melhoraram a realidade de trabalho dos moradores dessa ilha.

AS IMPLICACÕES DOS PROJETOS NO MODO DE VIDA DOS RIBEIRINHOS

Anteriormente à criação dos projetos agroextrativistas, o INCRA promoveu mutirões nas comunidades ribeirinhas para que fossem emitidos documentos, a fim de que a população pudesse receber os benefícios do programa de reforma agrária. Essa medida permitiu, de certa maneira, a compreensão da população acerca de seus direitos constitucionais, assim como, a necessidade de se organizarem socialmente para garantir o acesso pleno às políticas públicas.

Com a implantação dos PAEs em algumas localidades ribeirinhas, uma nova dinâmica demográfica emergiu. Ou seja, aqueles que viam o campo como o lugar do atraso e da pobreza, procuraram nos grandes centros urbanos melhores condições de vida, mas enfrentaram na realidade, além do choque cultural, a marginalização social presente nas periferias. Entretanto, a partir da percepção da melhoria de alguns aspectos propostos às comunidades rurais, passaram a fazer um movimento contrário, a chamada “migração de retorno”.

Os projetos de assentamento agroextrativistas foram estabelecidos, visando preservar o meio ambiente associado à garantia da sustentabilidade das famílias assentadas, como já foi enfatizado. Na prática, porém, a realidade mostra a difícil conciliação entre garantir a subsistência das famílias e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente, dada a imposição de critérios que as famílias tradicionais não estão preparadas para acatar. Um exemplo disso são as limitações de uso dos recursos e os limites quanto ao tamanho da terra e a distância

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das margens dos rios permitidas para o cultivo, restrições impostas quanto ao modo de lidar com a terra e com o rio que são contrários à tradição e cultura destes assentados e lhes acarretam mudanças.

Assim, percebe-se que o “novo” e o “velho” (SANTOS, 1991) acabam se confrontando num mesmo espaço. Afinal, os indivíduos já possuem um modo de vida estabelecido e, para que tenham acesso aos incentivos destinados pelo poder público, acabam tendo que adaptar-se à implantação de um novo modelo de desenvolvimento que, geralmente, não leva em consideração suas particularidades. Milton Santos esclarece de maneira satisfatória essa relação quando afirma:

Não existe um lugar onde tudo seja novo ou onde tudo seja velho. A situação é uma combinação de elementos com idades diferentes. O arranjo de um lugar, através da aceitação ou rejeição do novo, vai depender da ação dos fatores de organização existente nesse lugar, quais sejam, o espaço, a política, a economia, o social e o cultural, (...) O novo nem sempre é desejado pela estrutura hegemônica da sociedade. Para esta, há o novo que convém e o que não convém. O novo pode ser recusado se traz uma ruptura que pode retirar a hegemonia das mãos de quem a detém. (...) A chegada do novo causa um choque. Quando uma variável se introduz no lugar, ela muda as relações preexistentes e estabelece outras (1991, p.98-99).

É importante compreender, dessa forma, que a implantação desses projetos, assim como de outras políticas criadas de forma exógena, causam interferências diretas na dinâmica interna dos “povos das águas”. Afinal, a grande dificuldade é tentar conciliar a organização de um modo de vida consolidado em padrões culturais, sociais e econômicos específicos, com padrões de desenvolvimento baseados numa dinâmica externa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta exposição procurou-se analisar e refletir a respeito da importância da implantação de uma modalidade de projeto de assentamento que visa, através de atividades economicamente viáveis, o uso adequado dos recursos da floresta, assim como, a concessão de direito real de uso da terra para as populações assentadas. Essas medidas contribuíram para que a concretização de outras políticas públicas se tornasse mais presente nas áreas ribeirinhas.

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Sabe-se, obviamente, que na maioria das vezes o estabelecimento de políticas públicas, é elaborado com base em modelos de desenvolvimento externos. Entretanto, quando se faz referência às comunidades tradicionais, como a dos ribeirinhos, por exemplo, é necessário levar em consideração a opinião e o posicionamento de seus moradores diante do “novo” que se apresenta.

A proposta de implantação dos PAEs é justamente considerar as particularidades dos ribeirinhos de uma determinada região. Todavia, na prática o processo de execução desses projetos não ocorre, geralmente, como o planejado. Já que diversos impasses como o atraso na construção das casas, o mal funcionamento dos equipamentos destinados à incrementação da produção, além da não emissão de documentos comprobatórios da concessão de uso, que é um dos objetivos do projeto, visto que sem esses documentos os ribeirinhos não podem ter acesso às políticas públicas. Estes fatos se refletem em algumas ilhas de Abaetetuba que já foram beneficiadas com o projeto.

Levando-se em consideração que apesar de algumas deficiências encontradas na implantação desses projetos, os mesmos despertam o interesse das comunidades ribeirinhas, pois elas veem nestes a possibilidade de melhorar sua qualidade de vida. Daí a importância da expansão adequada desta modalidade para outras áreas ribeirinhas.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, J.R. Tipologia do sistema de manejo de açaizais nativos praticado pelos

ribeirinhos em Belém, estado do Pará. Belém, 2005 – Dissertação (Mestrado em

Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) – Centro de Ciências Agrária, Universidade Federal do Pará.

BENATTI, J. H. (Org.). A questão fundiária e o manejo dos recursos naturais da

várzea: análise para elaboração de novos modelos jurídicos. Manaus: Ibama /

ProVarzea, 2005. 100 p.

CRUZ, M.J.M. Territorialização camponesa na várzea da Amazônia. São Paulo, 2007. Tese (Doutoramento em Geografia Humana) – Departamento de geografia, Universidade de São Paulo.

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PROVÁRZEA, Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea/Ibama. A posse da terra

no ambiente de várzea: debates para uma possível solução. Manaus, 2005. 23p.

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