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A Ciência Secreta - Volume 3 (Rev) - Henri Durville

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A CIÊNCIA SECRETA A CIÊNCIA SECRETA Henri Durville

Henri Durville

A busca do passado desconhecido e misterioso tem sido sempre uma constante na vida A busca do passado desconhecido e misterioso tem sido sempre uma constante na vida do pesquisador ávido de

do pesquisador ávido de conhecconhecimentimentos, nos os, nos campocampos s da arqueologiada arqueologia, , da astronomia, da da astronomia, da astrolastrologia,ogia, da alquimia, da piramidologia, da maçonaria, da magia e do ocultismo em geral. Muito já tem sido da alquimia, da piramidologia, da maçonaria, da magia e do ocultismo em geral. Muito já tem sido descoberto e descrito e muito mais ainda resta por descobrir e apresentar nos séculos futuros.

descoberto e descrito e muito mais ainda resta por descobrir e apresentar nos séculos futuros. Ess

Essa a obrobra a empempolgolgantante e e e giggiganteantesca sca não não conconsissiste, te, porporém, ém, apenapenas as em em pespesquiquisarsar,, esquadrinhar e revelar, mas sobretudo em interpretar, e bem, as descobertas feitas e epostas ! esquadrinhar e revelar, mas sobretudo em interpretar, e bem, as descobertas feitas e epostas ! intelig"ncia dos estudiosos. # mais fácil descobrir os fatos do que interpretá$los corretamente ! lu% da intelig"ncia dos estudiosos. # mais fácil descobrir os fatos do que interpretá$los corretamente ! lu% da ci"nci

ci"ncia e a e da ra%ão da ra%ão para, se poss&vel, aplicá$lpara, se poss&vel, aplicá$los adequadameos adequadamente ou nte ou p'$los a serviço da p'$los a serviço da culturcultura. Estea. Este tratado elementar da (i"ncia )ecreta preenche satisfatoriamente essa dupla finalidade.

tratado elementar da (i"ncia )ecreta preenche satisfatoriamente essa dupla finalidade.

Em suas pesquisas, o autor condu% o leitor ! (hina de *o$+i, de ao$-seu e de Em suas pesquisas, o autor condu% o leitor ! (hina de *o$+i, de ao$-seu e de (onfcio/ ! &ndia dos 0edas, dos 1r2manes, das eis de Manu, de )hri 3rishna e de 1uda/ ao Egito (onfcio/ ! &ndia dos 0edas, dos 1r2manes, das eis de Manu, de )hri 3rishna e de 1uda/ ao Egito de +ermes -rismegisto, de 4sis e de +5rus, das 6ir2mides e do milenar ivro dos Mortos/ ! 7récia de de +ermes -rismegisto, de 4sis e de +5rus, das 6ir2mides e do milenar ivro dos Mortos/ ! 7récia de 8rfeu, de +omero, de 6itágoras e dos Mistérios de El"usis. 9epois, coloca$os diante de Moisés, de 8rfeu, de +omero, de 6itágoras e dos Mistérios de El"usis. 9epois, coloca$os diante de Moisés, de :esus, dos 7n5sticos e

:esus, dos 7n5sticos e da *ranco$maçda *ranco$maçonaria e, onaria e, finalfinalmente, o mente, o introdintrodu% na u% na dif&cidif&cil l mas gloriosa )endamas gloriosa )enda da ;niciação que o levará por ltimo aos verdadeiros Mistérios<

da ;niciação que o levará por ltimo aos verdadeiros Mistérios< -udo isso está aqui descrito em linguagem corrente

-udo isso está aqui descrito em linguagem corrente e de fácil compreensão.e de fácil compreensão.

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Esta edição revista de A (i"ncia )ecreta consta de quatro volumes aut'nomos, que podem ser Esta edição revista de A (i"ncia )ecreta consta de quatro volumes aut'nomos, que podem ser adquiridos separadamente< 0olume ;

adquiridos separadamente< 0olume ;

A (i"ncia )ecreta na (hina, na 4ndia e no Egito. 0olume ;; A (i"ncia )ecreta na (hina, na 4ndia e no Egito. 0olume ;;

(2)
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A (i"ncia )ecreta na 7récia. = 8s ensinamentos de Moisés, de :esus, dos 7n5sticos e de +ermes A (i"ncia )ecreta na 7récia. = 8s ensinamentos de Moisés, de :esus, dos 7n5sticos e de +ermes -rismegisto. 0olume ;;;

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A )enda do ;niciado. = A *é. = 8s (iclos da >ature%a. $ 8 Amor. $ 8s (iclos da >ature%a. $ 8 Amor. $ A *orça 0ital. 0olume ;0A *orça 0ital. 0olume ;0 8 6ensamento. = 8 )entimento. $ A ;ntuição. = A Evolução. $9eus. = (onclusão.

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Esta edição revista de A (i"ncia )ecreta consta de quatro volumes aut'nomos, que podem ser Esta edição revista de A (i"ncia )ecreta consta de quatro volumes aut'nomos, que podem ser adquiridos separadamente<

adquiridos separadamente< Volume I

Volume I

A (i"ncia )ecreta na (hina, na 4ndia e no Egito. A (i"ncia )ecreta na (hina, na 4ndia e no Egito. Volume II

Volume II

A (i"ncia )ecreta na 7récia. = 8s ensinamentos de Moisés, de :esus, dos 7n5sticos e de +ermes A (i"ncia )ecreta na 7récia. = 8s ensinamentos de Moisés, de :esus, dos 7n5sticos e de +ermes -rismegisto.

-rismegisto. Volume III Volume III

A )enda do ;niciado. $ A *é.

A )enda do ;niciado. $ A *é. $ 8s (iclos da >ature%a. $ 8 $ 8s (iclos da >ature%a. $ 8 Amor. = A *orça 0ital.Amor. = A *orça 0ital. Volume IV Volume IV  8 6ensamento. $ 8 )entimento. $ A ;ntuição.

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Impresso em nossas oficinas gráficas Impresso em nossas oficinas gráficas

ÍNDICE ÍNDICE

 A SENDA DO INICIADO...

 A SENDA DO INICIADO... ...

...

...44

 A FÉ...

 A FÉ... ...20

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OS CICLOS...33

OS CICLOS...33

Os Ciclos no Ser Humano...39

Os Ciclos no Ser Humano...39

Os Ciclos nas Coletii!a!es..."0

Os Ciclos nas Coletii!a!es..."0

Su#er$%cie Solar &anc'a!a...(0

Su#er$%cie Solar &anc'a!a...(0

O A&O)...(4

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ÍNDICE DE FIGURAS ÍNDICE DE FIGURAS

Fiura 6 As 7uatro esta18es.  I. rimaera: II. +ero: III. Outono e I+. Inerno...34

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Fiura 36 Diarama !as 7uatro esta18es...3(

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Fiura ?6 A cura !os 7uatro tem#eramentos... 39

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SEGUNDA PARTE

*

A EDUCAÇÃO DE SI MESMO – ADAPTAÇÃO DOS ENSINOS INICIÁTICOS ÀS NECESSIDADES ATUAIS

A SENDA DO INICIADO

Porque na r!"e!ra ar#e $o re%en#e #ra&a'(o #ra)a"o% e%#e qua$ro $a% re'!!+e% e  ,!'o%o,!a% !n!-!.#!-a% $o a%%a$o/ 0 Ca$a $!a1 e" #orno $e n2%1 no% no%%o% a#o%1 reen-on#ra"o% o%

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imitaremos aqui o nosso estudo documentar, ao menos no presente trabalho. >ão temos, no momento, desejado outra coisa além de traçar as grandes linhas e mostrar os fins gerais que, em todos os tempos, t"m sido o fim dos esforços espiritualistas da humanidade. 6ara chegar a esta mira de conjunto, limitamo$nos !s civili%açes mais conhecidas, pensando que isso será momentaneamente suficiente para mostrar que o grande pensamento de todos os iniciadores foi o de preparar o homem para uma evolução melhor e mais rápida.

(6)

6or isso, todos t"m feito o homem tomar, o mais que tem sido poss&vel, uma consci"ncia mais eata de si mesmo, de seus deveres, de suas esperanças, do que a vida neste mundo e no além pode reservar$lhe em possibilidade de felicidade que se obtém s5 depois de t"$la merecido. -odos os seus trabalhos não foram guiados senão pelo pensamento< revelar ao ser ainda insuficientemente evolucionado o fim verdadeiro da vida/ mostrar$lhe que esta vida, eminentemente transit5ria, não é a nica em que devemos viver e que devemos progredir para outra melhor.

# com este pensamento que fi%emos o estudo documentar que se leu precedentemente. As idéias, de maneira geral, passam muito rapidamente no nosso esp&rito e não o penetram suficientemente.

>o instante em que elas vibram, achamo$las sedutoras e cheias de interesse, porém, isso não se fia/ para usar de uma lição popular, elas entram por um ouvido e saem pelo outro. -emos lido tal ensinamento que nos parece emocionante e til, tendo no instante o desejo de nos conformarmos com ele/ porém, antes que surja o dia imediato, mil preocupaçes t"m apagado a impressão da véspera. 8 que t&nhamos tomado por um grande desejo de perfeição, não era mais do que uma curiosidade, uma atração fugitiva para o bem real, porém da qual não percebemos ainda toda a poderosa bele%a.

# preciso mais para nos determinar a uma mudança de vida que nos será aproveitável também/ é preciso a *é e é isto que nos falta. -al não se contenta em desejar a verdadeira vida/ ensaia começar a viv"$la, quem, em um tempo muito restrito, não tem a coragem de modificar os seus hábitos, remover o primeiro obstáculo, a incompreensão de uns, a censura de outros, sacrificando assim sua pr5pria utilidade ! louca opinião de pessoas que não estimam o caso.

(omo se v", o ser humano tem uma tend"ncia muito infeli% de se prender !s idéias que lhe agradam mais e deiar desaparecer, ou ao menos esmorecer, idéias que fariam a sua felicidade, se compreendesse a necessidade de prender$se a elas.

8 fim da iniciação é fa%er de cada pessoa um novo ser, modificar$se inteiramente o coração e o esp&rito, dar$se ao corpo novos hábitos. -udo isto eige perseverança. # preciso, pois, que aquele que toma uma tal resolução e pensa freqNente e longamente, tenha diante dos seus olhos, sem cessar, um resultado a atingir/ que não se desvie do seu ;deal quem deseja reali%ar a sua identificação. # esta a alegria &ntima da Evolução, apoiada sobre a alegria de vir em au&lio de outrem, que ele não deve perder de vista, porque essa será a sua recompensa depois das eperi"ncias vencidas.

# para forçar aqueles que t"m de subir até o -emplo iniciático que traçamos, em largos traços, este quadro de religies e filosofias iniciáticas do passado. Este estudo documentar tem por fim demonstrar quanto é vasto o campo onde nos t"m precedido aqueles que foram os focos de lu% da raça humana. Esses são grandes iniciados que nos traçaram as trilhas que devemos seguir e seu pensamento será o farol que nos poderá guiar na carreira a percorrer, @m nome, uma imagem, uma lenda, um mito, o pensamento mais concreto de tal ou tal fundador de religião é para n5s um eemplo, um ensinamento, um encorajamento nas dificuldades que nunca faltam em se apresentar quando se adota uma vida nova. 8 pensamento das mágoas que os mestres sofreram para nos transmitir a u% ou das fadigas que eperimentaram para nos evitar pesquisas, sustenta$nos na nossa rotina, por ve%es dificilmente, principalmente no seu in&cio.

)entimo$nos em comunhão com aqueles que nos dirigiram assim através dos séculos e este pensamento nos auilia a fa%er os esforços necessários para percorrer o caminho que eles traçaram diante de n5s, a fim de que brilhasse para todos a eterna claridade. )eus trabalhos e os s&mbolos que adotaram para os representar, reencontraremos muitas ve%es nos estudos que vamos seguir, porque o fim que procuramos por meios que nos são pessoais é o mesmo que eles atingiram. Ouando tiverdes penetrado melhor na semelhança dos vossos trabalhos com os seus, vereis muitas ve%es, com olhos novos, tal forma, tal figura que vos era indiferente outrora. Aquilo que, talve% ainda ontem, vos pareceu singular, se esclarecerá para v5s por uma lu% desconhecida. 0osso coração e vosso esp&rito abrir$se$ão !s idéias novas e v5s perceb"$las$eis com acuidade. # com uma alegria nova que reencontrareis este pensamento comum atrás de todos os s&mbolos e ritos. 8utrora v5s não vistes talve% senão tradiçes respeitáveis, porém bi%arras, ou afetaçes sem objeto/ agora, com uma emoção simpática, reconhecereis a linguagem que de todo o tempo falou para os iniciados e )ábios, e, escolhendo aqueles dos mestres que melhor vos convém, sereis, não obstante, cheios de respeito pelos outros, porque eles tradu%em, em uma l&ngua que não é talve% a vossa, os pensamentos que nos são caros.

Encontrareis estes magn&ficos ensinamentos em todas as coisas. >a nature%a, a admiração da 1ele%a animar$vos$á a pensamentos novos e sensaçes profundas, divinas/ mostrar$ vos$ão no mundo eterior mil imagens inesperadas que eplicarão o ;nfinito.

(7)

Melhor ainda, encontrareis o pensamento dos grandes iniciados em cada um dos atos da vossa vida.

Ouando concentrardes o vosso pensamento sobre o trabalho cotidiano/ quando meditardes em sil"ncio para resolver um tal problema que, depois de muitos séculos, fe% sonhar os cérebros/ quando procurardes para considerar esses enigmas, a calma e a ponderação, é o pensamento de 6itágoras que será o vosso guia, a vossa lu%. Esta alma magn2nima vos guiará quando contemplardes o infinito dos mundos que revela uma bela noite, porque julgareis que todos esses universos são submetidos !s matemáticas, aos nmeros que foram a sua lei. ;nvocareis 8rfeu quando, transportado pelas deliciosas harmonias da >ature%a, vos deleitardes com o canto dos pássaros, com o fresco e suave murmrio das fontes, com a doce canção das folhas, agitadas quando se balança a copa das árvores.

Então, compreendendo o sentido destes murmrios que vos parecem confusos enquanto não penetráveis ainda no seu sentido inefável, escutareis no fundo do vosso coração o despertar de sentimentos maravilhosos. E agora, que as compreendestes, estas harmonias da >ature%a vos tocarão mais e 0os penetrarão melhor.

-ereis adquirido por elas um mundo de emoçes das quais éreis privado quando as despre%áveis, quando as entend&eis vagamente e quando a intimidade de vosso ser lhes era ainda fechada.

E esta alegria nova será um encorajamento no labor de vossa evolução.

-omando o hábito de penderdes para aqueles que sofrem e estender a mão !queles que foram vencidos, abrindo o vosso coração a toda ação de criatura sofredora, vos unireis ! bela obra de :esus. -odos pregam o altru&smo, porém é :esus que dá a esse sentimento a sua profunda doçura e realidade. 8s altru&stas alegram os outros de prefer"ncia a si mesmos e julgam feli%es aqueles que choram, aqueles que sofrem, porque a divina consolação lhes é particularmente prometida e eles querem ser os menores de todos, os aparentemente desterrados para assim pregarem o eemplo e mostrarem que o caminho triunfal pode ser de dor para a evolução mais completa, isso quando a dor é aceita com a gratidão do amor que v" nela o meio mais seguro de se aproimar do seu fim.

# em :esus que pensareis quando, semelhante a uma árvore que muda os seus frutos, vos inclinardes ante todos aqueles que passam, porém, com uma notável predileção pelo deserdado, pelo homem desgraçado, pela mulher abandonada, por todos aqueles que pedem, lacrimosos ou não, um apoio, uma consolação, uma proteção. )ão as mesmas para todas as formas iniciáticas, porque todas vos oferecem o caminho que se dirige ao mesmo ponto. (ada um encara a mesma doutrina sob um ponto de vista diferente, tomando em conta o meio onde se acham os seres a guiar, segundo também o temperamento dos iniciadores, como dos iniciados.

)egundo a vossa pr5pria nature%a, adaptar$vos$eis mais comodamente a uma ou outra forma/ podeis adquirir a estrita perfeição daquele que quer viver no mundo ou, se a vossa nature%a é m&stica, podereis mais ainda, mergulhando$vos na solidão e, escutando as vo%es da >ature%a e do vosso coração aberto ao ;nfinito, chamar a iluminação direta que se não recusa ao iniciado.

6or toda parte, em torno de v5s, cada um de vossos atos, todos os espetáculos que se oferecem aos vossos olhos, tudo vos será um chamamento de ensinamentos iniciáticos. -udo vos recordará, sem cessar, o fim a que vos fiais. Este pensamento será, para v5s, toda uma vida nova e a &ntima união do vosso pensamento com o mundo eterior impedirá de vos sentirdes isolado, dando$ vos uma doce e harmoniosa embriague% que apa%iguará o vosso coração.

(aminhareis, assim, sobre o traço dos grandes iniciados e o caminho ser$vos$á doce, porque tereis sabido adorná$lo com todas as verdadeiras bele%as que ele guarda para aqueles que sabem desbastá$lo. 8utrora a vossa visão era limitada. >ão v&eis mais do que a vossa mágoa e a ocasião de vossa mágoa. A vossa pr5pria alegria era tão pessoal que não vos dava as asas que toda a verdadeira alegria pode dar. Agora toda a -erra é um como vosso lar e nela toda a visão vos anima em vossas eperi"ncias e vos encanta em vossa alegria, porque as suas epresses v"m a ser acess&veis ao vosso esp&rito. A medida que vos elevais, o panorama que se desenrola diante de vossos olhos é imenso/ é verdadeiramente Ptodos os reinos do mundo e sua glóriaP e então podereis escolher a f5rmula que dirigirá a vossa vida.

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8 primeiro ponto a este respeito é ter diante dos olhos um ideal elevado. Este ideal, entretanto, não deve ter nada de ego&stico/ pelo contrário, se ele vos permite elevar$vos acima dos outros, que isso seja para os assistirdes e lhes oferecerdes o apoio da força que tendes adquirido e que a eles ainda lhes falta. >ada vos será mais fácil do que entreter este ideal, porque vereis os seus efeitos ao longe ! medida que dele vos utili%ardes em meio de todos os mais e isso vos cumulará de uma alegria perfeita.

(8)

Este ideal v5s o estabelecereis antes de tudo, segundo ensinam os que neste ponto nos dirigem/ é preciso discerni$lo desde logo para não pedirdes a v5s mesmos os esforços que causem fadiga intil/ e com estabelec"$lo ou discerni$los vereis o vosso lugar eato no universo e este lugar não é nem tão baio como suporia o vosso des2nimo, nem tão alto como desejaria a vossa vaidade. Ele vos dará esse bem de conhecerdes e eperimentardes forças ativas que vivem em torno e dentro de v5s, fa%endo$vos compreender que relaçes estreitas eistem entre o homem e o universo/ e mais compreende$reis que é necessário ao iniciado um desenvolvimento de conformidade com as leis naturais, de maneira a entrar ele em harmonia perfeita com as forças superiores, que são, para aquele que a elas recorrem, de maior e mais benéfica utilidade.

Ouando o homem entra em contacto com estas forças superiores sente quanto a vida é  justa nas suas aparentes desigualdades. )omos todos colocados no caminho da nossa evolução e este caminho precisamos percorr"$lo em todas as suas etapas, sem que coisa alguma nos possa evitar de fa%"$lo.

-odos seguem, queiram ou não, os ciclos que precisam percorrer antes de chegar ! necessária perfeição. 8 malvado, pois, é menos culpado do que nos parece/ é somente um ser que não chegou ao ponto necessário para sentir quanto as suas faltas são pessoalmente prejudiciais e, neste ponto, é aos que mais sabem que pertence o dever de elevar o iniciado, e mostrar$lhe o verdadeiro caminho, pois a lei do au&lio prestado pelos que já t"m compreendido a vida é uma conseqN"ncia da lei pela qual progrediram para essa compreensão.

#, portanto, para o iniciado, além do mais, uma necessidade, que deve acompanhá$lo em toda a sua vida, o adquirir no seu caminho o equil&brio e a orientação que lhe faltem. ;sso será para ele um bem, maior ainda se este advier entre as paies ou tempestades da vida, porque então compreenderá os fatos na sua causa, achando$os sempre justos e aproveitáveis, aceitando$os com calma e resignação.

-al deve ser o ideal do iniciado. Este deve ter em seu caminho um farol, desses que lhe derramam no coração uma lu% sempre igual, doce e salutar, a mostrar$lhe uma eist"ncia mais l5gica, mais harmoniosa, melhor que outras.

0emos da& que a evolução se fa% por dois caminhos< um que nos leva a compreender e outro que nos leva a sentir. -odos os dois são necessários e será desarm'nico fa%er$se a educação em um, em detrimento do que deve ser feita em outro. 8 equil&brio entre os dois é que nos leva ! verdade.

# pela sentimentalidade que a intelig"ncia se aclara/ é pela intelig"ncia que a sensibilidade se enternece de modo a podermos ampliar o nosso campo de ação e a vermos a& que o universo não se limita !s nossas paies e ao nosso interesse. # por esses caminhos que nos desprendemos da má corrente dos pensamentos ego&sticos e então o nosso esp&rito corresponde$se nas esferas elevadas com os pensamentos mais generosos, mais nobres, como os pensamentos do m&stico em sua iluminação, do poeta na sua inspiração, do ps&quico na sua comunhão com as correntes superiores.

8 vosso esp&rito, por esses caminhos, atingirá as alturas e fará descer ao vosso coração as vibraçes harmoniosas e doces que vos impregnarão de uma alegria pura, de uma ealtação sublime. R medida que vos elevardes sentireis e compreendereis o grande mistério, que se alargará sem cessar diante de v5s, porque o dom&nio do ;niciado é sem limites. Acha ele incessantemente novos elementos ! sua atividade e cheio de emoçes, de alegrias, como que se banha nas forças invis&veis.

-ais são as alegrias que vos são permitidas, sendo, porém, necessárias a pr5pria iniciativa para atingi$las. >ão espereis que elas venham a v5s sem que as tenhais procurado. -omai corajosamente a resolução relativa e necessária/ e, mais, sede seguro, pois se as dificuldades se apresentaram aos que vos t"m precedido, é claro que se hão de apresentar no vosso caminho.

9eiai a vossa estreita eist"ncia/ despojai$vos de vossas velhas roupagens para tomardes uma nova/ deiai a velha casa sem ar, sem hori%onte, sem lu%, em troca do -emplo ereto sobre a colina banhada pelos raios do sol. 8 reino do céu está entre v5s. (uidai desta máima e vereis que o futuro prometido é daqueles que souberam compreender e p'r em prática o sonho que ela formou.

Estais preparados para esta desejável iniciaçãoS... # esta a questão que vos apresentamos ao invés de submeter$vos !s eperi"ncias.

8utrora, na maioria do nmero das iniciaçes, o futuro adepto era submetido a estranhas fadigas. A v5s nada disso é solicitado.

>as 4ndias, ainda em nossos dias, as eperi"ncias duram sete anos e são as mais tem&veis. >o Egito, elas duram a vida inteira, pois os iniciados foram uma casta que evoluciona sem cessar para um mais alto grau de perfeição. 0istes que 6itágoras pedia uma longa iniciação !queles

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que ele admitia em sua escola, e, nesta, a menor das eperi"ncias era um sil"ncio absoluto a guardar durante dois anos e !s ve%es mais. E isso ainda é pouco em face das iniciaçes hindus. >o seu estudo sobre o mundo oculto, )innett apresenta$nos as dificuldades que se impem ao Adepto que deseja fa%er parte de uma *raternidade ou associação secreta, cuja sede se encontra num misterioso -ibete, tão inacess&vel aos europeus.

P A porta — disse um adepto — é aberta ao homem que nela bate porém! o caminho é tal para ali chegar que só o "ia#ante mais resoluto!  #á em estado de pure$a! pode chegar até ela% &ão posso! é claro! descre"er os perigos do caminho! senão em termos gerais% Pode'se! porém! sem conhecer todos os segredos do ocultismo! compreender o caráter do encadeamento ao qual um neófito de"e submeter'se antes de "ir a ter a dignidade de "ersado em ocultismo! porque não nascemos! mas tornamo' nos adeptos! segundo me tem sido constantemente afirmado% ( "ir a ser depende! pois! do homem.T

P)esde o dia em que um candidato * iniciação é aceito! creio eu que se torna preciso nunca menos de sete anos de postulado! antes de ser autori$ado a passar as pro"as preliminares que condu$em aos bai+os graus da iniciação% &ada garante contra a e+tensãoad libitum desta tão

longa pro"ação% E esta assustadora incerte$a quanto ao progresso e  perfeição do Iniciado! fa$ recuar a maioria dos europeus! embora saiba'se que não há a, um simples capricho de uma sociedade despótica! formada  pelos mais adiantados e go$ando! por assim di$er! da opressão imposta a seus fiéis% As e+peri-ncias pelas quais o neófito de"e passar não são nem fantásticas di"ers.es! nem aç.es burlescas% )epois do que tenho podido aprender! sei que os senhores do ocultismo não empregam meios artificiais  para alterar os ner"os de seus disc,pulos * maneira de um artista.T

U/ inerente * nature$a da ci-ncia o fato das suas re"elaç.es abalarem a ra$ão! fa$endo a mais audaciosa coragem ceder de algum modo% /! pois! do interesse imediato do candidato que o seu caráter! a fi+ide$ de sua resolução e tal"e$ a solide$ de suas aptid.es f,sicas e mentais se#am obser"adas e "igiadas com um cuidado infinito! antes que ele se mergulhe nessas ondas misteriosas de re"elaç.es! sobre as quais de"e sustentar'se pela 0nica força de seu braço! antes de perecer .T

PEu não tenho! e"identemente! um conhecimento profundo da nature$a das e+peri-ncias! atra"essadas pelo candidato! durante o per,odo de seu desen"ol"imento% 1on#eturas baseadas sobre fragmentos de re"elaç.es não merecem ser relatadas toda"ia! é claro também que certas condiç.es "anta#osas para o postulante não se#am caladas% E de acordo com estes princ,pios! é "isto que ao aspirante! para atingir o maior desen"ol"imento de adepto! é e+igida uma "ida de absoluta pure$a f,sica! e! afinal! na sua aprendi$agem! de"e ele dar pro"as de sua resolução de obser"ar esta regra% &os anos de pri"aç.es que se seguirem de"e ser  perfeitamente casto! perfeitamente abstinente e indiferente a todo o g-nero de lu+0ria% Este regime não importa disciplina e+agerada! nem e+agerado ascetismo! nem o retirar'se do mundo% &ada impede a um gentil'homem! "i"endo em meio da sociedade de 2ondres! de estar em pleno encadeamento para preparar a sua candidatura ao ocultismo! sem que ninguém * "olta dele o perceba% ( "erdadeiro ocultismo! o sublime apego do adepto de"otado! não se re"ela apenas no mero ascetismo *s "e$es repugnante do faquir indiano "ulgar! nem do iogue dos bosques desertos! cu#a imund,cia é proporcional * sua santidade! nem do fanático que fere os membros do corpo com estilete de ferro ou p.e o braço estendido até atrofiá'loP V8 Mundo 8cultoW.

>ão são necessárias as práticas eteriormente mais dif&ceis, mais árduas de reali%ar$se. 6ara todo o ser humano digno deste nome é menos penoso sofrer uma operação material do que renunciar a um hábito que tenha, porque se suportar mais calmamente uma dor f&sica moment2nea do que o esforço contra um costume que nos prende por mil fios, incessantemente relacionados com a nossa atenção mental.

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>o seu estudo sobre budismo esotérico, )innett trata das eperi"ncias dos iniciados tibetanos e então assim se eprime<

P( n,"el de e"olução que constitui isso que o mundo e+terior chama 3ahatma ou irmão! não é atingido senão depois de uma aprendi$agem longa e dif,cil! depois de se ter sofrido as e+peri-ncias mais se"eras! as e+peri-ncias tão terr,"eis quão reais.T

PEncontram'se pessoas que passaram 45 ou 65 anos de uma "ida sem mácula! trabalhando constantemente com o mesmo ardor para chegarem ao fim a que se prop.em! mas! no entanto! não estarão senão nos primeiros degraus do )iscipulato e sempre t-m elas os olhos fechados com relação *s culmin7ncias do adeptado! que se acha alto! muito alto acima delas% E qualquer que se#a a idade na qual os homens se entrem * carreira do ocultismo é preciso recordar'se que a sua dedicação é a, por toda a "ida! sem reser"a alguma% A marcha que empreende é para se desen"ol"er em si mesmo uma quantidade de faculdades e atributos que estão todos em estado latente na espécie humana ordinária! cu#a e+ist-ncia deles é somente suspeitada! não sendo nem suspeitada a superioridade final de seu desen"ol"imento% E tais faculdades e atributos de"em ser desen"ol"idos pelo 1heia ou disc,pulo de si mesmo! tal"e$ sem au+ilio! sem o menor socorro! fora a direção "inda da parte do 3estre% ( Adepto — di$ um aforismo oculto — fa$'se e não é feito.T

# certo que o caminho que condu% ! perfeição é árduo, cheio de empecilhos, e quem o empreende não pode prometer um pronto e fácil sucesso. EX certo também que a obtenção dos grandes poderes e das altas faculdades nunca pode fa%er$se de um s5 golpe, nem pela simples leitura de um livro/ porém, para aquele que quer viver no mundo, cuidadoso apenas da sua evolução, sem pedir para ser um mago ou um iniciador, a maior parte das faculdades e dos poderes não é de uma utilidade essencial. Aconselhamos mesmo ! maioria daqueles que nos cercam a observarem e encararem estes casos que lhes não oferecem utilidade prática para o maior desenvolvimento. Ao que no caminho que condu% aos altos cumes vai ficando atrás, sem o menor 2nimo necessário, ainda a ascensão é mais dif&cil e absorve mais tempo. Mas, o futuro iniciado hindu deve, desde o primeiro momento, consagrar a sua vida para não desanimar.

8s poderes tão raros e pagos tão caramente não são absolutamente necessários ! evolução, e muitos indiv&duos são impedidos no seu caminho, isto é, encontram cruéis decepçes, porque querem agir e vencer com rapide%, alcançando logo estes poderes e, afinal, não se erguem senão para atingir uma miragem que se lhes desfa% entre as mãos. >ão é esta senda de passos rápidos e maiores facilidades ou maiores dificuldades a que aconselhamos aos que seguirem os nossos avisos, embora ela pareça ser a mais bela. # preciso compreender que os resultados hindus não são facilmente adaptáveis !s necessidades européias e é uma tend"ncia deplorável imaginar$se que o que dá maravilhosos resultados em certo ambiente, dá$los$á iguais em outro lugar. >em a vida, nem o temperamento, nem as condiçes climatéricas dispem o europeu a viver como o hindu e as necessidades de nossa eist"ncia são, nos pa&ses ocidentais, inteiramente outras que não as dos pa&ses descritos por )innett. Muitas pessoas são perigosamente prejudicadas, ensinando entre n5s práticas iogues que, enfim, seriam desenvolvidas de um modo mais til se os respectivos métodos empregados se adaptassem de acordo com o nosso ambiente, com as necessidades de nosso clima. Muitas ve%es procura$se por longe o que está em volta de n5s. 8s fatos que nos sedu%em quando os apreciamos de longe, não são sempre para n5s os mais pr5prios, segundo pode imaginar$se, porquanto muita fantasia e bas5fia se introdu%em, com a força das atraçes do mistério em narraçes dos iniciados dos centros long&nquos. # preciso receber tais narraçes com etrema reserva e não se pondo em prática com %elo ecessivo o seu objeto, porque também devemos temer interpretaçes err'neas que, muitas ve%es, impelem o esp&rito entusiasta a tentar o imposs&vel, com risco de grandes perigos.

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>ão há necessidade de epatriar$se, dedicar$se a ocupaçes estranhas ou abandonar a fam&lia para fa%er$se o ato de iniciado. )innett di%$nos que a maioria dos atos impostos a si mesmo pelo futuro adepto é compat&vel com a vida européia. -emos em redor de n5s tudo quanto nos é necessário para cumprirmos a nossa evolução. 6or que a perfeição seria destinada antes a um pa&s

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do que a outroS As poderosas harmonias da vida universal nos banham aqui e ali, como um grande rio, cujas águas benéficas nos fa%em reviver e nos dão uma força até então desconhecida. Está em n5s mergulharmos e captarmos essas energias harm'nicas que tão fundamente nos modificam, que desenvolvem em n5s as possibilidades, que nos fa%em adeptos, sem nos submetermos a rudes eperi"ncias. As forças amigas rodeiam$nos e oferecem$se !quele que lhes fa% apelo para cumprir uma boa ação.

Mesmo s5, inteiramente isolado, entregue a vossos pr5prios recursos, é$vos poss&vel captar forças, se tiverdes um sincero desejo e vos afastardes de um pensamento de baio interesse. ;sto vos é permitido se vos entregardes a um custoso trabalho de observar, ver e sentir.

Abri os olhos ! vontade. >ão sede cego em um ponto tão essencial. A lu% rodeia$vos, penetra$vos, dando$vos a sensação de seu calor. 1asta$vos o recolhimento, a vossa concentração para que a sintais em todo o vosso ser. 9esde que a tiverdes sentido, todas as forças convergirão para v5s, pois que ela é a força que vos desperta a sade e a alegria, permitindo$vos a aquisição das faculdades e poderes dos quais tereis a nobre ambição. 0ale mesmo mais desenvolverdes as forças que vos são pr5prias, porque se vos aperceberdes que estas forças assim benéficas estão em todo o mundo, não tereis vaidade alguma de terdes descoberto a fonte onde vos desalterais e vos banhais, antes sabereis que a felicidade encontrada está em tudo ou em todos.

>ão acrediteis que os poderes que sonhais, essas forças das quais desejais fa%er bom uso são long&nquas e inacess&veis e não se poderão encontrar em uma humilde choupana perdida no meio dos bosques. A força está em v5s mesmo, pois, sendo universal, acha$se tanto em vossa casa como em qualquer s&tio do universo. # preciso somente terdes fé, nunca duvidardes. ;de para ela e ela virá para v5s. Em vosso coração saltará a centelha ardente que o abrasará.

E essa lu% que outrora iluminou os sábios que a nossa admiração acompanha, ela mesma dar$vos$á os pensamentos sublimes que a eles tem encaminhado e dirigido. A lu% que incendiar o vosso coração fará desaparecer do vosso esp&rito toda incerte%a, toda lentidão. E a harmonia perfeita há de enlaçar$vos por todos os lados, chamando$vos com tanta benevol"ncia quanta seja a fé que condu%is pelo caminho. ançai$vos em suas frescas ondas como o far&eis nos braços amigos.

(hamai as forças benditas e subireis até a sua fonte divina. >ada vos é interdito. -odos os poderes luminosos estão prontos para auiliar$vos. ançai$vos com entusiasmo em sua procura. >ão vos deieis definhar nas brumas da dvida e da incerte%a. (orrei para o bem que vos é prometido. >ão é necessário esperar.

As eperi"ncias das iniciaçes passadas tinham por fim saber se aquele que se apresentava aos Mistérios era realmente sério, resoluto, perseverante, bastante discreto para receber a confiança de altos segredos. Era preciso, pois, conhecer a segurança dos postulantes que se apresentavam e, assim, posto que a maioria desejasse em verdade reali%ar as açes de taumaturgia, eperimentar as suas forças ps&quicas ao mesmo tempo que as morais.

E para v5s estas eperi"ncias terrificantes são também necessáriasS -alve% não. # antes ao vosso esp&rito e ao vosso coração que eu quero dirigir a questão que substituirá tais eperi"ncias.

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9ois caminhos condu%em ao limiar do -emplo< = a 8efle+ão e a )or .

(ertamente refletistes antes de encetardes os nossos estudos. E certamente haveis chorado durante muitas circunst2ncias de vossa vida. # o suficiente.

Efetivamente, quem tem refletido está perto de alcançar, a ponte iniciática. 6rocurou compreender o que é ser homem no mundo. )entiu a necessidade de subtrair a vida aos fins mesquinhos e ego&sticos que não mereciam o custo de viver. 6rocurou uma ver$verdade ainda desconhecida, mas também ainda lhe escapa a forma melhor de obt"$la = uma f5rmula que percebe sem saber definir.

Ela, a verdade, torna$se o fim real de seus esforços e da& ele, o que refletiu e chorou, procura a iniciação que lhe não será recusada. 8s enigmas que sente ao redor de si,e cuja solução o inquieta, não t"m chave. )ente obscuridade velando o caminho que procura. # neste momento que sempre surge um guia nesse caminho. 6rocurando$se, encontra$se tal guia. E isto não são palavras vãs. Ouem procura com fé e interesse, termina sempre por achar quanto busca. (om esse achado, está$se na véspera da iniciação, está$se prestes a receb"$la. >ão se tem, não há mais a& as fantasias, os abalos, os desesperos da mocidade. 8 estudo da vida fa% conceber$se um otimismo racional, igualmente distante dos etremos. (onsiderando a vida cotidiana, v"$se que as grandes dores são tão fuga%es como as grandes alegrias e o mal não é senhor do mundo, de modo que é preciso e se pode afastar do esp&rito toda doutrina funesta que prega a triste%a e a inação, capa%es

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de encravar$se na Evolução. A 9or é também uma das sendas reais que condu%em !s realidades da Evolução. Ela dá aos nossos sentidos, ao nosso esp&rito, uma acuidade sem eemplo. 9á$nos percepçes particulares e graças a estas, graças ! afinidade de nossos pensamentos e de nossos sentidos é que adquirimos a possibilidade de sentir o que escapa a sentidos mais grosseiros. 6or ela, pela dor, tornamo$nos aptos a entrar em harmonia com as pot"ncias invis&veis. 8 fato doloroso, sobretudo quando o aceitamos sem revolta e o consideramos como meio de aperfeiçoamento, coloca$nos sobre uma trilha que, se aos primeiros passos parece obscura, contudo vai se tornando suave e luminosa, porque nos aproima do fim luminoso de nossos esforços.

*eli% aquele que sofre. Mundos desconhecidos, inclusive os profanos, ser$lhe$ão revelados. A eterna verdade ser$lhe$á revelada por menos que ele, o que sofre, o deseje. E o verdadeiro sentimento, dentro da 9or, não é estender as mãos e o coração para o AlémS Aquele que tem sofrido e compreendido a utilidade do sofrimento está na senda sagrada da ;niciação.

-odo esp&rito que reflete e percebe a inanidade ou apouca$mento da vida quando a ela um alto ideal não lhe serve de fim ou de mira/ todo coração que tem chorado e bebido na dor, na decepção, na eperi"ncia, a força de renunciar !s miragens criadas pela ambição e pelo ego&smo/ todo ser que procura caminhar com sentimentos cordiais, sinceros e elevados, está em véspera de ser iniciado e para ele são inteis as eperi"ncias.

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# intil que um jui% apresente a questão de saber qualquer de vossas opinies. )ois v5s mesmo esse jui% severo. Está em cada homem reconhecer a qualidade de sua resolução e o valor de seu esforço. Estudai$vos. Eaminai que predicados possuem o vosso esp&rito e o vosso coração. *a%ei este eame com sinceridade, num grande sil"ncio, longe dos olhares humanos.

8 primeiro conselho iniciático que se vos tem transmitido não é< 1onhece'te a ti mesmoS Ouando chegardes, com essa sinceridade, a vos julgardes sem prevenção, sentireis com a necessária perseverança que também estais no bom caminho e com a certe%a de que chegareis ao fim ao termo. E repito$vos que esse eame, porém, deve ser feito religiosamente, num recolhimento profundo, na inteira vontade de justiça, pois que dele depende o vosso futuro e por ele é que julgareis com acerto de vossa capacidade. E insisto em que, para descerdes ao vosso pr5prio coração, levantando o véu misterioso que oculta o vosso pr5prio valor, é preciso o maior sil"ncio. 6ois que amais a >ature%a, procurai nela um s&tio de floresta, retirado, agradável, onde não se ouça mais que o fr"mito da folhagem, ou um alto cume isolado onde nada possa limitar a vista, ou ide ao pé de uma fonte cristalina que apenas murmura a suavidade de seu canto e a& escutai as vo%es que vos cercam, elevando o esp&rito, enquanto o coração se impregna das harmonias reinantes, deliciosas. 8 vento que acaricia o cimo das árvores, os raios de sol que se filtram na folhagem, o canto amoroso dos pássaros, tudo isso é doce na sua pure%a e chama$nos para a pa% e a bondade que irradiam por toda parte onde o homem não se vai destruindo em fina utilitários. 9o alto do penhasco que o mar vem bater a rugir, tendes aos olhos a imensidade a%ul e ela aconselha$vos os grandes pensamentos, enquanto as vagas a morrer na praia vos ensinam o esforço que se enfraquece, que desaparece, quando não está em harmonia com a vontade que guia todas as forças.

>a pa% viva, o vosso esp&rito abrir$se$á e subirá !s altas esferas, livre de todo obstáculo, indo os vossos olhares mergulhar$se e penetrar no ;nfinito. 8 grande ritmo da >ature%a levar$vos$á, como se fosseis uma vaga, até as fontes da u%, até onde as forças ocultas palpitam ao primeiro fr"mito da vida.

Mergulhar$vos$eis no ;nfinito como num sonho delicioso e abandonareis a alma a uma vida nova e doce, longe dos homens mentirosos, dos seus trabalhos cpidos, suas estreitas concepçes. A sociedade não eistirá para v5s nesse momento )e não puderdes de todo comungar com a >ature%a, procurai no vosso dormit5rio o lugar que preferirdes e a& ficai, calmamente, perdido para as ocupaçes ordinárias. Oue seja a& um dia de tréguas nessas ocupaçes/ e enquanto tudo como que dormita a&, repassai no esp&rito todos os vossos pensamentos, todas as vossas impresses, julgai$vos, enfim.

Este isolamento no seio da >ature%a, vede como ele já vos encanta, como vos abre um apetite de harmonias, de fusão nos planos superiores, a disp'r$vos para a ;niciação. (orrei para ela. E se longe do ego&smo, dos baios cálculos, dos atos mercantis, vos aprouver o recolhimento e a solidão, ao meditardes, for cheia de encantos para v5s, então é que já estais perto de ouvir as vo%es que falam no sil"ncio do coração. 0inde ! ;niciação .

9e que vos serviriam aquelas eperi"nciasS Elas não seriam de utilidade alguma se, no sil"ncio amigo dos bosques que cantam ao vento, no clamor do mar que geme nas vagas, nas

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cintilaçes das estrelas que se harmoni%am a brilhar, não encontrásseis o pensamento dos sábios antigos e o esp&rito deles não respondesse familiarmente !s vossas dvidas.

)ão ainda inteis tais eperi"ncias também nos duros momentos da vida, quando tudo é sinistro em vossa alma, quando parece que nem uma s5 claridade se levantará nunca em vosso hori%onte devastado. -ambém nessas horas de triste atividade orareis com simplicidade e fervor, num surto completo de fé. 6or isso, se em horas de duras eperi"ncias tendes feito apelo !s *orças )uperiores, sentindo por meio de clares que elas vos respondem, então é que já estais em comunhão com essas mesmas *orças.

)ão ainda inteis essas eperi"ncias se tendes renunciado !s miragens da vida, a essas alegrias que hão de ser moribundas e que nunca deiam em nossas mãos a cin%a aveludada de uma asa de borboleta.

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9e que serviriam essas eperi"ncias se já rompestes as cadeias materiais e se já vos sentis poderosamente atra&do para o mundo dos esp&ritos, se o mal já vos é odioso e não vos sentis sedu%ido senão para o que é bom e beloS )im, a lu% que chamastes veio para v5s e banha toda a vossa alma. )ois digno da ;niciação porque, devotado sem esperança de recompensa, estais sempre a vos devotar ainda mais, a pender para todos os desgostos que vos cercarem, a abrir o vosso coração a todas as dores que vos rodearem. *a%eis já parte da grande fam&lia dos )ábios = v5s, que tendes colocado bem alto o vosso ideal, que compreendeis serdes parte de um grande todo, que estais neste imenso (osmos como uma estrela submetida ! atração por cuja força o @niverso é um imenso acorde.

-endes as qualidades que vos são necessárias ! vida superior, pois que a virtude vos entusiasma, o hero&smo vos transporta. )onhais uma era de :ustiça e *raternidade, na qual os males desaparecerão, porque os homens se tornarão melhores pelo desejo constante, igual ao vosso, de virem a ser mais perfeitos, sem o desejo de aparecer e brilhar senão na elevação constante para a 0erdade e para o 1em. )im, podeis caminhar com segurança na senda que vos está traçada, pois que o vosso esp&rito já agora é reto e nobre, vosso coração puro e ardente, sentindo$vos capa% de resistir aos desfalecimentos. Estais pr5imo da ;niciação, tendo feito o mais dif&cil no sentido dela. 0encestes as eperi"ncias no segredo de vosso peito. 8 que esperais agora é doçura e felicidade.

Oue tereis a esperarS -oda espera em outro sentido será tão nociva a v5s quanto espiritualmente ! sociedade humana que tem necessidade de vossas forças. 0inde, pois, que a vossa senda está traçada e aberta. 9e mais a mais compreendeis o papel que tendes gostosamente a desempenhar para aproveitamento de outras mais forças que podeis adquirir. ;sso ser$vos$á um grande trabalho, ocupando toda a vossa vida. Oue alegria, entretanto, será a vossaY >unca, um nico instante, o odioso tédio daqueles que estão desocupados há de roçar em v5s as suas asas.

Estáveis ! altura da missão que vos é confiada. )enti$lo$eis para avançar e no avançar. )enti$lo$eis, pois que o apelo de quantos sofrem agora chega ao vosso ouvido e a alegria que ides receber, como a que ides espalhar em vosso redor, enche o vosso coração de um dulçor esquisito. Escutai. Em torno de v5s elevam$se c2nticos sublimes. 0o%es sobem e desferem palavras inefáveis. (ai o grande véu e a >ature%a está aberta aos vossos olhos como um livro imenso se vos oferecendo. Mas não vos apresseis. -odo o vosso dia não basta para lerdes e compreenderdes esta obra maravilhosa.

6rocurai somente penetrar os pensamentos &ntimos, ler nas entrelinhas e ligar$vos plenamente a estas bele%as sempre novas e, portanto, eternas. >este estudo, tereis uma doçura de que todos os pra%eres do mundo não vos dão idéia. 9epois das agitaçes que tendes sofrido, encontrareis a calma absoluta, tão suave como a msica. 9epois das dvidas que vos torturaram o cérebro, tendes, enfim, conquistado a certe%a.

8utrora éreis s5 na vossa derrota, tal qual um barco sem remadores/ agora estais em corrente muito diferente/ toda a mágoa se apagou/ as horas t"m asas/ chegou o vosso labor a ser harmonioso e cheio de contentamento. Adquiristes um julgamento mais seguro. (ompreendestes qual deve ser a vossa linha de conduta. E porque nada aceitastes a esmo, é necessário que conformeis a vossa ação com o que decidistes.

-endes arma%enado forças da >ature%a e estas hão de acumular$vos de rejuvenescimento, de juventude/ porém, como o sol que e a imagem divina, o iniciado deve espalhar em torno de si as forças que adquirir/ e a sua presença, sobretudo entre os que sofrem e gemem, deve ser como uma primavera a produ%ir um ar puro e alguns raios de esperança.

6or isso, algum dos homens vos terá feito sofrer, mas lhe deveis benevol"ncia, pois o mal que alguém vos causou foi a primeira causa de vossa feli% mudança, foi um benef&cio a provocar o vosso primeiro ato de bondade. )e esse alguém vos fe% mal por ser mau, é que a sua iniciação

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está por se fa%er, é que o seu grau de evolução está bem afastado do vosso. Enviai$lhe, então, bons pensamentos, desejai$lhe as melhores coisas. (omo o sol, cada iniciado é d5cil e meigo tanto para o bom como para o mau. E quem somos n5s para julgarmos as faltas de ou tremS Aquele de quem tendes sofrido o mal é uma pobre plantinha raqu&tica que os vossos raios benéficos devem fa%er florescer para o céu.

Estas forças que adquiris e espalhais aprendereis ainda a medi$las segundo as necessidades/ a dosá$las mais largamente para um, mais parcamente para outro, a fim de dar a todos uma cura na proporção da dor. Ouanto é bela e generosa esta obra que vos atraiY

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:á além do pensamento do bem que vos é prometido fa%er em vosso redor, nada há senão a vossXalma toda enlevada de fé e pra%er. @ma alegria poderosa enche o vosso coração. >ão podeis mais duvidar de ter atingido o ponto que quisestes, visto que vos vedes sobre os traços do plano dos grandes iniciados< Está agora em v5s o assemelhar$lhes as virtudes nos poderes que mais incitam a vossa admiração. Eles acharam o grande segredo que v5s também um dia possuireis, porque é acess&vel a todos quantos se vão aperfeiçoando a buscá$lo. >ão serão muitas as dificuldades para se penetrar neste arcano, porém, não se pode fa%"$lo senão ! custa e ! força do pr5prio esforço. Efetivamente não se saberá, não se poderia penetrá$lo por meio de gesto, nem por meio de livros ou palavras. 8 gesto, o livro ou a palavra nunca pode levar$vos senão ao caminho do adepto.

05s não achareis na *ranco$Maçonaria quem, depois de ter dito ao iniciado as palavras &iac 9enac, lhe d" eplicaçes que os pr5prios franco$maçons já não compreendem mais. Estas palavras, a sua significação, todos os gestos e rituais relativos são todos letra morta/ pois a& todo o sentido perdeu$se. 8 iniciador neste ponto não sabe mais do que o iniciado.

Este não recita uma f5rmula que por si s5 produ%a os poderes que o futuro adepto adquirirá no futuro. -ais poderes não se acharão nem nos 7rim5rios, nem em algum Pequeno  Alberto, e menos nas obras de Estanislau de :uaita ou de Elifas 2e"i . Ao menos jamais se encontrarão produ%idos por uma lição que apenas se recita. # preciso ler nas entrelinhas, penetrar o sentido oculto daquilo que mal se revela. # preciso compreender e sentir. E tudo isto não se obtém lendo páginas ou volumes inteiros, lendo como se leria um romance para dar$se apenas a sensação pungente do perigo literariamente costeado.

9a mesma forma, não basta uma grande palheta, uma bela caia de tintas com todo o  jogo de pincéis para fa%er$se um pintor. @m menino pode tomar uma palheta, usar de pincéis e cores

para esboçar uma tela ao grau de sua fantasia e produ%ir uma cacofonia cruel aos olhos do espectador. >ão é tão rapidamente que se aprende a fa%er um desses primores de arte que atraem, que ret"m o olhar e cuja contemplação nos encanta num abismo de sonhos, porque o primor de arte, digno deste nome, nos ealta para o ideal. 8 menino go%ará com a sua pintura, mas não é um pintor, pois não procurou nem achou os segredos da vida, a relação das cores e das formas, a harmonia deliciosa que é o encanto dos olhos.

# assim para a ci"ncia secreta. Ela tem livros, os mais freqNentemente carregados de alegorias no que se refere ao essencial. 9e certo, sobretudo ao princ&pio, é necessário assimilar$se uma técnica operat5ria/ porém, aquele que tiver durante anos assimilado as liçes de pintura não será, s5 por isso, um pintor, se não tiver recebido o g"nio que o diferencia intimamente do bom aluno que, afinal, pode não ser nunca um artista. A emoção que anima, fecunda e transporta o g"nio e que o med&ocre não eperimenta, é justamente a que deve eperimentar o psiquista que deseja vir a ser um iniciado. (ontudo, se conseguir realmente ser senhor de si mesmo, poderá impor ! sua vontade este entusiasmo e criá$lo em si mesmo. Ele pode, pela educação de seus sentidos, chegar a este "tase com que se penetram os mundos interditos ao profano, que eleva até a fonte das forças vivas e benéficas, onde se sente a invasão de vibraçes desconhecidas e de uma lu% que os sentidos ainda os mais delicados não podem mesmo imaginar. # na contemplação &ntima que o 7rande )egredo lhe é revelado. >este momento, as f5rmulas, as ins&gnias, as palavras de passe parecem$ lhe ter bem pouco valor, ainda que lhe tenham servido para atingir este supremo bem. Elas t"m lhe servido como ponto de apoio na educação de seu coração, de sua vontade, do desenvolvimento de sua intelig"ncia ou de sua sensibilidade, porém, quando se lhe abrem as portas, v" que s5 a educação era o seu fim e todo o resto não era senão meios e processos para chegar a tal fim. 8 que precisava era isolar$se, arrancar o sentido e o coração ao império da matéria e unir$se completamente !s correntes superiores. -al é o segredo primordial. 6raticai$o.

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A vossa hora está decidida. E é esta hora que fará de v5s um novo ser. :á tendes fremido num grande desejo de subir além de tudo aquilo que nos aparece, deiar este mundo inferior, e volver para um plano mais elevado quanto ! lu% e ! alegria. 0osso ser agora se lança para as regies cintilantes de um fogo m&stico, onde se esquece tudo da terra, inclusive seus combates ego&sticos pelos bens ilus5rios, sua brutalidade da qual feli%mente sois o seu assassino. 6rocurais outra coisa que desejais, que achais no vosso surto magn&fico, que vem para v5s como o cavalo vem ao seu dono, desejoso de saltar ao pé dele. 9eiastes$vos entusiasmar pelas harmonias rodeantes e elas, então, vos penetram. # que condu%is convosco, oculto, talve% desconhecido, o que é necessário para fa%er$se um iniciado.

6ot"ncias misteriosas vos atraem e comovem.

-endes em v5s mesmo as possibilidades de chegar ao fim que procurais. Estais já na senda e quando tiverdes atingido essa atmosfera toda igual, não alcançada pelas correntes brutais da terra, vereis desabrochar em v5s a flor m&stica que coroa a fronte de 4sis. :á sentis o seu perfume na senda, nesta senda primeiramente penosa, mas depois suave e clara. Encontrareis a alegria. Ela será a um tempo vosso apoio e recompensa. Ela será necessária para vencerdes o nico adversário que se pode apresentar diante de v5s, o des2nimo.

9esde o começo de vossa iniciação, depois de compreenderdes que nada se produ% por acaso ou neglig"ncia, achareis em v5s o otimismo feli%, resultante de um belo surto de vossa necessidade/ porém, este otimismo, esclarecido pela eperi"ncia passada, não terá, contudo, os temores do passado. )erá ele como esta coragem indomável do atleta que conhece os obstáculos a transpor, mas também se reconhece bastante forte para suportá$los e venc"$los. Então, na serenidade de vossXalma, no equil&brio de vossas forças, revivereis os sonhos de outrora, reviv"$los$ eis, com certe%a, porque eles foram as pedras de obstáculo em vosso caminho, as quais, sabendo onde elas estavam, soubestes saltar ou desviar para chegardes sem estorvo ao vosso fim. A dor passada será o vosso guia para a felicidade futura. # chegada a hora de desfrutar a lu%, de alegrar$se o vosso esp&rito, de abrir$se ! alegria o vosso coração inteiro.

A dor é til para colocar$vos no caminho da Evolução, porém, a Evolução fa%$se na alegria. )e a dor passou, é que se fe% o vosso equil&brio. 8 completo desvanecimento de vossa personalidade material dá$vos uma felicidade crescente. Oue poderia afligir$vosS Oue desgosto podereis terS 8 vosso contentamento é cont&nuo e perfeito. @ma vontade perfeita, mais esclarecida do que a vossa, maternalmente vos dirige os passos. E nesta certe%a, que podereis receiarS 6enetrado o Adepto nessa certe%a, ele v" a vida em cores belas e ridentes. Mesmo as pedras inevitáveis da senda pela qual sobe, sabe ele que são mais eperi"ncias a lhe servirem para atingir o -emplo. Ele sabe que cada passo mais o aproima da u% e que agora nenhum de seus esforços é intil. Avança seguro e já os guias, os irmãos que lhe velam sobre esses esforços, não podem fa%er senão afastar$lhe do caminho da dvida e a decepção.

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Atingistes os planos superiores, onde reina a máima calma. 8utrora éreis acabrunhado pela lassidão, v&tima das decepçes. -odas as dores vos mortificavam e nada pensava as vossas feridas. Afigurava$se$vos que todos os ego&smos se coligavam para fa%er$vos sofrer. 8nde estão agora as vossas doresS 9eiastes a atmosfera passada e atingistes as puras regies. 8 ar saudável dos cumes banha os vossos pulmes. A serenidade dos grandes espaços livres cumula os olhos de vosso desejo. )aboreais a alegria intensa de serdes compreendido, de viverdes em comunhão de pensamento com aqueles que fa%em parte do vosso grupo. Encontrastes a vossa trilha. 0iveis no vosso elemento.

8s elementos desta alegria estavam em v5s. Agora epandem$se. >ão era mais que uma fagulha semimorta que a custo sent&eis viver sob a cin%a, mas transformaram$se em chamas livres e elevadas que vos aclaram e confortam, produ%indo um doce perfume sobre a lembrança de vossos passados desgostos. Oue alegria inunda já as primeiras horasY 6arece$vos que descobristes um novo para&so e que as claridades mais puras se elevam e florescem num céu desconhecido. E tendes a certe%a de que esta alegria não poderá senão crescer, como a flor banhada de um sol eterno. 6areceis estar perdido e sem guia sobre um oceano do mundo e, no entanto, acima de vossa barca pontilha uma estrela a cuja lu% sabeis onde estais, sabeis que não estais afastado do porto e então vos sentis em segurança.

Estais entre os iniciados. *a%eis parte dos grupos maternos, mais numerosos do que pensáveis. (onhecem$nos e o seu pensamento fraternal já vos rodeia e ser$vos$á um au&lio constante em todas as dificuldades.

0edes, na floresta, as árvores cujos troncos se elevam direito para o a%ul. >enhum procura oprimir o outro. -odos se unem em surto paralelo, como se o vigor g"meo lhes fosse

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encorajamento ou est&mulo para subir sempre e mais alto. -ais são em torno de v5s os mais iniciados. (omo os ramos que se unem, seus braços estão estendidos para v5s e podeis tomá$los por apoio. 9evem estar convosco a fraternidade e o altru&smo que são livre au&lio e nunca uma tortura para aqueles que deles se socorrem. Ouando ruge a tempestade, as árvores se sustentam em mtuo apoio, abraçando$se umas !s outras, embora haja copas mais fortes e mais altas. Afinal, a tempestade apa%igua$se antes que a floresta, poderosa na sua união, se veja devastada, o que seria devastar$se o asilo dos animais selvagens e talve% a igreja onde o sonhador vem procurar no ritmo da selva, no canto dos pássaros, a pa% espiritual, a comunhão com as forças naturais.

-al deve ser a vossa vida. -al deve ser a imagem de vossos feitos. )ereis sempre sustentado, não somente por aqueles que vos rodeiam, porém, ainda e sobretudo, pelas forças superiores que acabastes de alcançar e darão sem cessar o conforto de que tendes necessidade.

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(umpri o vosso dever, subindo ! sublime região donde sentis que se vos chama. # lá que vivereis na pa% do 9ireito e da :ustiça. >ão tereis de fa%er esforço para a prática da bondade, da fraternidade para com os que sofrem. R medida que tomais consci"ncia de v5s mesmo, a vossa sensibilidade afirmar$se$á, toda a sombra ser$vos$á passada e não passareis senão o que for absolutamente puro e harmonioso, porque v5s mesmos resplandecereis de pure%a e harmonia.

)entireis em cima a epansão de vossa piedade descer sobre todos os seres. -oda dor encontrar$vos$á amigável e fraternal, como a vossa dor encontrará em outros toda a ami%ade e devotamento que desejardes, de que tiverdes necessidade.

>ão tereis mais nenhum desejo por essas horas que o profano avidamente procura. Assemelhar$vos$eis ao sábio que se isola do mundo para go%ar a pa% e dar$se a um trabalho que não mostra o seu saber senão quando convém mostrá$lo a quantos devem praticá$lo. Estanislau de 7uaita escreve assim<

P( sábio isola'se na sua ci-ncia e na sua pure$a! en"olto no burel da "irtude serena e repele todos os contactos porém! cheio de solicitude para com o mundo imperfeito do qual se e+ilou! ele oculta tr-s quartos do fato de "erdade! ocultando'se sob seu manto de monge! o qual  prudentemente não dei+a filtrar mais do que raios enfraquecidos! fracos como relance de olhos que uma lu$ ofuscante cegaria% ;eu bastão de sete nós — emblema do critério infal,"el que confere ao iniciado a compreensão do :rande Arcano — seu bastão representa a "ara de 3oisés! a "arinha dos milagres! o báculo do perfeito prelado e é o cetro da unidade! da s,nteseP.

Assim fala 7uaita no seu -emplo de )atanás e a& demonstra que o isolamento é virtude do sábio, porém que ele deve adotar de antemão a senda que deve seguir, bem diferentemente conforme abrace o 1em ou o Mal. # o arcano C do -aro, o Ermitão, que será o *eiticeiro ou o Mago, segundo a orientação adotada desde os primeiros passos.

)e escolheu o Mal, terá por guia o feiticeiro, o louco, cuja solidão se povoa de vises trágicas e malignas e nas regies que este tem violado, procurará como fim de seus esforços o orgulho, a vingança, o lucro material. Mas, votando$se ao 1em, o guia pode ser o Mago, aquele que é vontade, nas correntes harm'nicas das *orças )uperiores e submetendo a ambição ! sabedoria, vem a ser, em verdade, o ;niciado.

Aquele que compreendeu o seu verdadeiro lugar no mundo, não foi dominado por vis paies, nem cedeu ao pra%er de destacar$se, de provar a sua superioridade sobre os mais/ enquanto aquele que tem cedido ao Mal se coloca no plano em que vela ou veda a lu% que lhe teria esclarecido a vida, a lu% que o )ábio recebe com reconhecimento e diante da qual se humilha para recorrer$lhe os benef&cios. Mas o *eiticeiro quis ser negativo e desgraçado porque o poder do homem, quando ele não se ap5ia sobre as verdades eternas, é destinado a ser vencido pelas forças desencarnadas/ e submete$se ao Mal, ! Matéria, porque não soube compreender o Esp&rito dominante, ficando condenado a arranjar$se na terra, enquanto o seu destino luminoso o atrai para o (éu. 8 defeito da ambição fa%$lhe ver tudo mal em volta de si, enchendo$o de 5dio e pessimismo, ao passo que o ;niciado, o verdadeiro psiquista que aceita a vida com um otimismo racional, sabendo que podem produ%ir$se sempre acontecimentos imprevistos da parte de outros que lhe são superiores, esse regulari%a$se para o melhor de sua vida e de sua felicidade.

8 ;niciado procura construir a cidade ideal onde a felicidade florescerá sob o governo da ordem, enquanto o Mágico, o *eiticeiro, não procura senão destruir um mundo que o não satisfa% porque o seu desmedido orgulho a& não acha o seu lugar, que ele desejaria fosse o primeiro entre os

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outros. Apela para a força bruta que nunca age senão aos golpes, espasmodicamente, ao tempo que o ;niciado, afastado disso, fa% apelo !s forças puras, benéficas nas suas cont&nuas, seguras e poderosas correntes.

6obre louco = o desgraçado *eiticeiro. 6erdeu a noção da verdade. Escuta palavras vãs que ecos enviam, deformando$as. # a presa das moribundas miragens do deserto. -anto tem contado com as pr5prias forças, mas as conting"ncias se apoderam de si, dominando$o afinal.

8 sábio, na pa% segura de suas pr5prias forças, está modestamente retirado no seu laborat5rio. A&, na prece e no trabalho, eleva$se ele até os grandes elementos e recebe a bela iluminação que o inunda de verdades. 0o%es l&mpidas e doces di%em$lhe palavras que não enganam por não serem o refleo da loucura, porém, a emanação de leis superiores.

# preciso adquirir discernimento antes de fa%er$se apelo !s *orças, pois o mal tem as suas lisonjas, como o bem tem os seus atrativos. >o seu livro -emplo de )atanás, di% Estanislau de 7uaita aos curiosos da Magia >egra, que o mal tem a sua poesia e descreve$a poeticamente<

P)o mistério da própria abominação — di$ ele — desprende' se um ideal fantástico! atraente! porém funesto ao mesmo tempo! pelo qual muitos dei+am sedu$ir'se% <ue os curiosos tomem cuidado! porque está nele o grande perigo das e+curs.es e+c-ntricas no mundo aberto aos caprichos profanos% <uem se a"entura sem guia em busca de emoç.es inéditas! po"oa #á a senda de sua perdição% =udo em torno dele conspira contra si e pressagia a sua minaP.

Eistem seres que inconscientemente se acham de posse destas forças más. Estas forças são movidas por outros seres que não compreendem toda a crueldade das mulheres sedutoras, porém danadas e fatais, que semeiam entre o encantamento e o suic&dio. (itamos eemplos em nossa obra Voici Ia 2umi>re. Mulheres e homens que condu%em o cetro da fatalidade atraem e fascinam, porém suscitam na intelig"ncia, no coração, nos sentidos, uma perturbação que não é necessária ao amor, sendo pura vertigem. 9e seu ambiente pesado sobe o apelo brutal da animalidade, a perturbação vertiginosa da intelig"ncia, o desejo desenfreado que pe o esp&rito em desordem e tira ! consci"ncia o seu império sobre os atos de afeição.

# assim que se produ%em essas nefastas perturbaçes do amor, que tanto alteram os fatos da vida e das quais alguns t"m querido escapar por meio da morte. Mas aquele ou aquela que tem causado tanta desordem não é, por isso, feli%. 6or um justo retorno, as forças relaadas nas paies amorosas encarregam$se elas pr5prias de vingar$se a si mesmas. 8 que sedu% e o que é sedu%ido são seres freqNentemente indignos, sem poder de dominar$se no amor mtuo que se dedicam. Ouantos suic&dios resultantes desta espécie de choque de retorno. (ontudo, feli%es destes pobres estafermos humanos quando, antes de terem cumprido qualquer ato irreparável, encontram no seu caminho o psiquista que os fa% tornar a si, remetendo$os para melhor senda, restabelecendo o equil&brio rompido pelas faltas que o vitimariam, levando$lhe a um tempo o perdão e a consolação. VA obra citada, denominada 0oici ;a umiZre, contém eemplos t&picosW.

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Evolucionamos em um mundo de forças, porém, elas são boas ou más, de modo que temos de escolher. )e chamamos sem cessar as boas, elas descerão sobre n5s e então acharemos a estabilidade, sentiremos um au&lio poderoso assistindo !s nossas necessidades. @ltrapassaremos sem custo a corrente nefasta que ameaça tragar$nos. *icaremos isolados de toda má ação e conformar$nos$emos plenamente com as leis eternas. # para o discriminamento destas forças boas ou más, para permitir$nos a luta contra as que são desordenadas ou desarm'nicas, é ou era para isso que as antigas iniciaçes impunham ao adepto um longu&ssimo estágio de aprendi%agem. Antes de fa%er compreender ao iniciado qual poderia ser o seu poderio, desejava$se estar seguro de que ele não faria mau uso desse poder/ desejava$se que o ego&smo, a cupide%, a luria não se enredassem com este poder que se deve confiar a um ser ansioso de purificar$se e dele s5 se servir para o bem.

Estes poderes eistem. Oue os cépticos o neguem porque os ignoram, que importaS 3hunrath personificou a incredulidade por um mocho sempre de 5culos e rodeado de fachos com estas palavras eternamente verdadeiras<Nem archotes nem óculos tornam lúcido aquele que não quer ver . E o profano é assim.

A idéia de que as forças eistem sem lhe render proveito choca a vaidade dele, do céptico, que, aliás, desejaria ser o centro do mundo. E, na sua condição de cepticismo, não v" nem quer ver. E por que desejaria ver, afinalS Ele tem v&cio, é sensual, escravo dos baios interesses e,

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