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Lean Manufacturing - 4-Implementação

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

4- Implementação do Lean

V1-2008

(2)

Programa

Programa

1- Introdução

4- Implementação do Lean

2- Os 7 tipos de desperdício

3- Técnicas e ferramentas do Lean

5- Conclusões

Anexos

(3)

1- A visão Lean

4- Os recursos

2- Por onde começar ?

3- Diagnóstico Lean

5- O benchmarking

6- Formação e treino

7- Liderança e participação

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1

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A visão

A visão

Lean

Lean

A FÁBRICA PERFEITA

FORNECEDOR CLIENTE • Balanceada • Sincronizada • Simplificada • Sem desperdícios • Racionalizada

O estado que a Organização pretende atingir.

Indicar o rumo que a Organização vai tomar.

A Definição da Visão tem de ser compartilhada com

toda a Organização.

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2

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Por onde come

Por onde come

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ar ?

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Primeiro tem que se reconhecer que não existe “uma única via”

para o Lean Manufacturing. Cada Empresa é diferente das

outras.

Produção peça-a-peça, Kanban, Produção Celular, Redução do

Lote e Nivelamento da Produção não são aplicáveis

universalmente.

A Gestão terá que avaliar e decidir sobre o caminho a seguir e

onde está “A fruta ao alcançe da mão” ou a “Mina de ouro”.

As técnicas e ferramentas a escolher e os métodos a aplicar

deverão reflectir as realidades do negócio da Empresa.

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Por onde come

Por onde come

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ar ?

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UMA ABORDAGEM PRÁTICA

1.

Escolha uma família de produtos em cujo processo

queremos reduzir desperdícios.

2.

Realize o VSM do estado actual.

3.

Realize o VSM do estado futuro.

4.

Identifique as oportunidades de melhoria necessárias para

passar do estado actual ao estado futuro.

5.

Crie um acontecimento Kaizen para cada oportunidade.

6.

Implemente os Kaizens, imediatamente e com agressividade.

Não tenha receio de cometer erros. Seja persistente, trabalhe

sem interrupções e derrube as barreiras que surgirem no

caminho.

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Por onde come

Por onde come

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ar ?

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Dispender 10% do tempo em planeamento e 90% na

implementação

Saber qual é a maior necessidade da Empresa é a chave

para iniciar um programa Lean com grande possibilidade

de sucesso

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3

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Diagn

Diagn

ó

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stico Lean

stico Lean

Antes de se inicar a “Caminhada Lean” é essencial

conhecer-se o estado actual da organização.

Um bom processo para se obter este conhecimento é

realizar o “Diagnóstico Lean”.

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Diagn

Diagn

ó

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stico Lean

stico Lean

ASPECTOS A CONSIDERAR NO DIAGNÓSTICO

Efectuado por pessoa(s) experiente(s) em colaboração com

colaboradores da empresa

;

Utilização de questionários adaptados à empresa;

Baseado em visitas às áreas operacionais, seguindo os fluxos de

valor e em entrevistas;

São necessários alguns dados quantitativos;

Duração de 1 a 3 dias, dependendo da dimensão e complexidade da

empresa;

Elaboração de relatório contendo duas partes:

Tem de acrescentar valor, permitindo que a empresa retire de imediato

um retorno tangível;

O diagnóstico deve ser considerado pela empresa como o primeiro

passo da “Caminhada Lean”.



O que foi observado (identificando as oportunidades de melhoria)

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4

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-

Os recursos

Os recursos

Dependendo dos recursos humanos e materiais

disponíveis, poderão, ou não, ser contratados

Consultores

Não desperdice os recursos disponíveis na Empresa

Outras Empresas da sua zona geográfica que

pretendam aumentar a sua produtividade poderão

estar interessadas em criar uma pool de recursos

As Universidades e Institutos Tecnológicos poderão

dispor de pessoas com conhecimentos para efectuar

seminários e acções de formação.

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5

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-

O

O

benchmarking

benchmarking

Procure saber o que as outras Empresas estão a

fazer

Permute experiências, problemas e compare

resultados mesmo com Empesas concorrentes

Promova ou participe em encontros ao nível de

associações empresariais ou profisionais

Lembre-se que o benchmarking não é copiar mas sim

adaptar as boas práticas à nossa Organização,

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6

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Forma

Forma

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ão

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e

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treino

treino

A longo prazo, os resultados alcançados e a sua

manutenção dependerão dos conhecimentos e aptidões

das Equipas da Empresa

Assim, a implementação do Lean Manufacturing deverá

começar por basear-se num plano de formação alargado

Ser-se apenas capaz de repetir os “chavões” não é

suficiente

Toda a Equipa de Gestão, desde os Supervisores de

Linha até à Administração ou Direcção-Geral, deverão, no

mínimo, possuir os conhecimentos básicos sobre Lean

Manufacturing

O que se aprendeu neste seminário deve considerar-se como

conhecimentos mínimos de partida para a “Caminhada Lean”

O que se aprendeu neste seminário deve considerar-se como

conhecimentos mínimos de partida para a “Caminhada Lean”

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7

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Lideran

Lideran

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a

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e

e

participa

participa

ç

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ão

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Para finalizar, alguns aspectos importantes:

Todos deverão participar

O Lean é uma “caminhada colectiva”

A adopção do Lean será um esforço para determinar

que tipo de Empresa é a sua e saber onde estão os

verdadeiros Líderes.

Ao fim e ao cabo, apenas existem dois tipos de negócios:

Os que são rápidos e excelentes e os que morrem

-Cabe à Gestão de Topo decidir que Empresa é a sua!

Ao fim e ao cabo, apenas existem dois tipos de negócios:

Os que são rápidos e excelentes e os que morrem

-Cabe à Gestão de Topo decidir que Empresa é a sua!

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Lideran

Lideran

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a

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participa

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ão

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FACTOR DE SUCESSO: O PAPEL DA GESTÃO DE TOPO

Definir e partilhar a Visão.

Envolvimento em todas as fases do Lean.

Assegurar a liderança do processo de transformação

cultural.

Demonstrar claramente o seu empenho no atingimento

dos objectivos.

Reconhecer e premiar o esforço e dedicação dos

Colaboradores.

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Lideran

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participa

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ão

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……

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e

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muito

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trabalho

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!

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Thomas Edison em 1888 após 72 horas

de trabalho consecutivas no seu fonógrafo

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ANEXOS

ANEXOS

Os 14 princípios de gestão da TOYOTA

Sites Lean

O sistema de produção TOYOTA (TPS)

Bibliografia Lean

Glossário Lean

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Os 14

Os 14

princ

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í

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pios

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de

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gestão

gestão

da

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TOYOTA

TOYOTA

1.

Tomar decisões baseadas numa perspectiva de longo prazo

mesmo que elas sejam à custa de objectivos financeiros de curto prazo

2.

Criar um fluxo de processos contínuo para expor os problemas

3.

Usar “sistemas de puxar” para evitar a sobre-produção

4.

Nivelar a carga de trabalho

5.

Estabelecer uma cultura onde se parem os processos para resolver os

problemas, permitindo que a qualidade seja obtida à primeira

6.

Padronizar as tarefas constitui as fundações para melhorias

contínuas e para empenhar e dar poder aos empregados

7.

Usar sistemas visuais para expor os problemas

8.

Usar apenas tecnologias fiáveis e testadas que ajudem os empregados

e os processos

(18)

9.

Desenvolver gestores que realmente compreendam o trabalho, vivam

estes princípios e os transmitam aos outros

10.

Desenvolver empregados e equipas excepcionais que sigam a filosofia

da empresa

11.

Respeitar a rede de parceiros e fornecedores, desafiando-os e ajudando-os

a melhorar

12.

Vá e veja pelos seus próprios olhos para compreender realmente as

situações (genchi genbutsu)

13.

Tome decisões lentamente, por consenso e considerando todas as opções.

A seguir, implemente-as num ritmo muito rápido

14.

Transformar a empresa numa organização que aprende, através de uma

reflexão persistente (hansei) e de melhorias contínuas (Kaizen)

Os 14

Os 14

princ

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í

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pios

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de

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O

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sistema

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produ

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TOYOTA (TPS)

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Bibliografia

Bibliografia

Lean

Lean

The Machine that Changed the World – James Womack e Daniel Jones Lean Thinking – James Womack e Daniel Jones

The Toyota Production System: Beyond Large-Scale Production – Taiichi Ohno

A Study of the Toyota Production System from an Industrial Engineering Viewpoint – Shigeo Shingo Maitrise de la Production et Méthode Kanban - Shigeo Shingo

Le Systhème Poka-Yoke - Shigeo Shingo Le Systhème SMED - Shigeo Shingo

The Toyota Production System – Toyota Motor Corporation Aprendendo a Enxergar – Mike Rother e John Shook

Criando Fluxo Contínuo – Mike Rother e Rick Harris Criando o Sistema Puxado Nivelado – Art Smalley

Fazendo Fluir os Materiais – Rick Harris, Chris Harris e Earl Wilson Enxergando o Todo – Daniel Jones e James Womack

Lexico Lean - Chet Marchwinski e John Shook The Lean Toolbox – John Bicheno

Toyota Production System – Basic Handbook – Artoflean A Mina de Ouro – Freddy Ballé e Michael Ballé

Introduction to TPM – Seiichi Nakajima

TPM Development Program – Seiichi Nakajima New Directions for TPM – Tokutaro Suzuki

Kaizen – The Key to Japan’s Competitive Success – Masaaki Imai Gemba Kaizen - Masaaki Imai

The Toyota Way - Jeffrey Liker

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Sites

Sites

Lean

Lean

www.lean.org - LEI – Lean Entreprise Institute

www.lean.org.br – Lean Institute Brasil

www.artoflean.com

http://leanlearningcenter.com

www.teachinglean.org

www.leanconstruction.org

www.strategosinc.com

http://leanforum.bus.utk.edu

http://lean.mit.edu

www.freewebs.com/leanemportugal

www.lean.pt

www.leanthinkingcommunity.org

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Gloss

Gloss

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rio

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Lean

Lean

• 5S - Uma metodologia para organizar, limpar, desenvolver e manter um ambiente de trabalho produtivo

• Fluxo peça-a-peça – Ver Redução da dimensão do lote

• Fluxo de valor – Todas as acções (as que acresentam e não criam valor) necessárias para levar um produto ou serviço desde as matárias primas até à posse do Cliente (inclui os fluxos de informação) • Gemba – Local onde as coisas acontecem

• Gestão visual – A estratégia de disponibilizar informações visuais das actividades diárias, nos locais de trabalho e acessíveis a todos

• Gráfico de Gantt – Um diagrama dos acontecimentos que mostra a sua duração e sequência (inventado por Henry Gantt -1861-1919)

• Jidoka - Uma filosofia de Garantia da Qualidade que coloca a responsabilidade de atingir as especificações dos Clientes e as normas nos postos de produção

• JIT – O acrónimo de Just-in-Time – Uma filosofia de controlo da produção baseada no conceito: “Produzir o produto necessário, na quantidade necessária e na ocasião necessária”

• Job shop – Um equipamento/recurso produtivo não relacionado com uma linha de produtos

específica, cuja capacidade produtiva é simplesmente utilizada quando necessário (Ex.: Cabina de pintura, forno de tratamento térmico)

• Kaikaku – Inovação em japonês – Kaizen rápido

• Kaizen – Palavra japonesa que significa “Melhoria contínua” – Uma filosofia de gestão que põe ênfase na participação dos empregados e pela qual cada processo é avaliado continuamente, para eliminar desperdícios

• Kanban – Palavra japonesa que significa “Cartão” – Sistema de “Puxar a produção” combinado com instruções de movimentação dos materiais, simples e visual

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Gloss

Gloss

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Lean

Lean

• Manutenção Produtiva Total – Ver TPM

• Mapeamento do fluxo de valor – O processo de identificar e desenhar os fluxos de informação, processos e materiais, através da cadeia de abastecimento (desde os fornecedores das matérias primas até aos Clientes)

• Nivelamento e alisamento da produção – Estratégias para re-distribuir o volume e o “mix” de produção ao longo do tempo, no sentido de minimizar os extremos

• Poka-Yoke – Palavras japonesas que significam “À prova de erro” – Uma estratégia para melhoria da qualidade que se foca na prevenção de defeitos através da criação de dispositivos e métodos que impedem os erros

• Qualidade na origem – Ver Jidoka

• Redução da dimensão do lote – Uma abordagem da produção que põe enfase na redução dos lotes dos processos, pela eliminação das restrições do sistema produtivo que “obrigam” a lotes grandes • Retrabalho – Acções necessárias para pôr um produto de acordo com as especificações

• Setup – Tarefas necessárias para mudar de produto numa máquina/linha de produção

• Sistemas “No ponto de utilização” – Uma estratégia de produção que posiciona os recursos no local de produção onde são necessários

• SMED – Um acrónimo de “Single Minute Exchande of Dies” – Um grupo de técnicas para se obter uma mudança rápida de ferramentas/ produtos nas linhas de produção

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Gloss

Gloss

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Lean

Lean

• Takt Time – A cadência de produção necessária para satisfazer a procura (Takt – palavra alemã que significa “batida”): Tempo por unidade = Tempo disponível num centro de trabalho / Procura

• Tempo de Setup externo – Tempo necessário para preparar a mudança do processo de um produto para outro, enquanto a produção está a decorrer

• Tempo de Setup interno – Tempo necessário para preparar a mudança do processo de um produto para outro, em que a produção está obrigatoriamente parada

• TPM – Acrónimo de “Total Productive Maintenance” – Estratégias para criar o sentimento de posse do equipamento pelos Operadores que executam a manutanção autónoma

• TPS – Toyota Production System

• Treino transversal – Uma abordagem da formação pela qual os empregados são treinados para desempenhar todas as tarefas de produção de uma determinada área/processo, eliminando os monopólios de aptidões especializadas

• Trabalho padronizado – O processo de documentar e normalizar as tarefas ao longo do fluxo de valor

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Contactos

Contactos

do

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Autor

Autor

José Pedro Amorim Rodrigues da Silva

Lisboa - Portugal

jparsilva@sapo.pt

Tel. +351 218 124 609

Tm. +351 919 729 496

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A mente é como um pára-quedas

Funciona melhor quando está aberta

Mentalidade

Referências

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