Tratamento Endodôntico em
Tratamento Endodôntico em
dentes decíduos
dentes decíduos
• • ..Tratamento Endodôntico em
Tratamento Endodôntico em
dentes decíduos
dentes decíduos
• • Grupo:Grupo: •• Anna Luiza da Silva RochaAnna Luiza da Silva Rocha
•
• Clarissa Moraes GomesClarissa Moraes Gomes
•
• Lívia Faleiro da SilvaLívia Faleiro da Silva
•
• Raquel Land da SilvaRaquel Land da Silva
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Tratamento Endodôntico em
Tratamento Endodôntico em
dentes decíduos
dentes decíduos
• • Grupo:Grupo: •• Anna Luiza da Silva RochaAnna Luiza da Silva Rocha
•
• Clarissa Moraes GomesClarissa Moraes Gomes
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• Lívia Faleiro da SilvaLívia Faleiro da Silva
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• Raquel Land da SilvaRaquel Land da Silva
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Importância do dente decíduo
Importância do dente decíduo
•
• Dentre os aspectos biológicos doDentre os aspectos biológicos do
tratamento em odontopediatria, a
tratamento em odontopediatria, a
manutenção dos dentes decíduos no arco
manutenção dos dentes decíduos no arco
até a época de sua esfoliação fisiológica é
até a época de sua esfoliação fisiológica é
um dos escopos da especialidade, visto
um dos escopos da especialidade, visto
ser esse dente a base fundamental para
ser esse dente a base fundamental para
que a correta oclusão da dentição
que a correta oclusão da dentição
permanente tenha êxito.
Exame clínico e diagnóstico
Exame clínico e diagnóstico
•
• O mais importante e também mais difícilO mais importante e também mais difícil
aspecto do tratamento pulpar é
aspecto do tratamento pulpar é
estabelecer o grau de saúde da polpa, seu
estabelecer o grau de saúde da polpa, seu
estágio de inflamação ou necrose em que
estágio de inflamação ou necrose em que
se encontra. Determinando assim a
se encontra. Determinando assim a
melhor forma de
Tratamento:
Tratamento:
• • SinaisSinais • • SintomasSintomas •• Exame radiográficoExame radiográfico
•
• Teste frio e quenteTeste frio e quente
•
• Exame clínicoExame clínico
-- TTeecciiddoos s dde e ssuuppoorrttee
Capeamentos Pulpares
Capeamento pulpar direto:
Na maioria dos casos é contra-indicado em decíduos. A não ser em condições
Capeamentos Pulpares
• Em molares de crianças com menos de 4
anos de idade
• Se não houver contaminação pela saliva • Exposição pequena
Capeamentos Pulpares
• A técnica de trabalho requer o uso de
dique de borracha para isolamento
absoluto. O capeamento pode ser feito com OZE ou hidróxido de cálcio. Em
qualquer dos casos, há grande interesse que a restauração seja feita o mais rápido possível, para não haver perda do agente capeador.
Capeamento pulpar indireto
• Ocorre em casos de dentes com cáries
profundas, em que a continuidade da remoção do tecido cariado pode expor a polpa. Deve-se suspender a curetagem e colocar um curativo sobre a dentina remanescente. Este pode ser OZE ou hidróxido de cálcio. Tanto o
capeamento direto como o indireto requerem acompanhamento do caso, devendo-se fazer exames clínicos e radiográficos de controle a cada 3 meses para avaliar o sucesso.
Anatomia dos dentes decíduos
• A camada de esmalte, e a dentina do
dente decíduo, é mais delgada e menos calcificada que a do permanente.
Proporcionalmente, o volume pulpar do decíduo é maior, consequentemente, na evolução do processo carioso a
Anatomia dos dentes decíduos
• A topografia da câmara pulpar do decíduo,
a curvatura das raízes ( em especial os molares), e a rizólese, que nem sempre ocorre de forma homogênea, dificultam a manipulação e obturação do canal. O
assoalho da câmara pulpar dos dentes decíduos, apresenta anatomia irregular, que associada à rizólese favorece a sua trepanação por instrumentos
Anatomia dos dentes decíduos
• A região anatomica de maior relevancia
no tratamento pulpar de dentes decíduos é a da bifurcação, correspondendo à
região da bi ou trifurcação radicular é cerca de 4mm em direção às raízes.
Pulpotomias
• Técnica de remoção da polpa coronária
seguida do uso de medicamentos que procuram manter a polpa radicular em condições de saúde, permitindo que o
ciclo biológico de reabsorção radicular se processe naturalmente.
Pulpotomias
• Indica-se pulpotomia para dentes
decíduos com vitalidade pulpar e que não possuam mais de dois terços de
reabsorção radicular, nem lesão na bi ou trifurcação dos molares. Também, não indicamos esta conduta para dentes tão destruídos, que seria impossível a sua reconstrução após o tratamento
Pulpotomia com a pasta
Guedes-Pinto
• ( iodofórmio, paramonoclorfenol
canforado, rifocort)
Atualmente, estamos desenvolvendo
pesquisas utilizando nas pulpotomias,
portanto polpa viva, a pasta composta de iodofórmio, rifocort e paramonoclorofenol canforado, em partes iguais, a mesma
pasta usada para o tratamento de decíduos com polpa mortificada.
Pulpotomia com a pasta
Guedes-Pinto
• Os resultados obtidos podem ser
considerados maravilhosos quando comparados aos do formocresol
• Comparando com o formocresol, a polpa
que recebeu essa pasta mostrava já características de normalidade, bem diferentes daquelas que receberam formocresol.
Pulpotomia com a pasta
Guedes-Pinto
• Quanto aos resultados obtidos com o uso
da pasta, o comportamento dos tecidos de suporte e do osso mostravam respostas
Pulpotomia com a pasta
Guedes-Pinto
Técnica de trabalho
• Anestesia e isolamento absoluto com
dique de borracha são condutas
necessárias para o bom êxito da técnica, a seguir, removemos o tecido cariado com brocas, expomos a polpa na sua porção
superior( a oclusal do dente), removemos a polpa com curetas ( pulpotomia) e
aplicamos sobre ela um penso de algodão com formocresol.
Técnica de trabalho
• Esperamos por 3 a 5 minutos. Retiramos
o penso de algodão e sobre a polpa
radicular colocamos uma base de óxido de zinco e eugenol. A seguir selamos o dente.
.TÉCNICA DE TRABALHO
Técnica de trabalho
• A fórmula do formocresol que atualmente
estamos empregando é:
• Formaldeído – 19% • Cresol- 35% • Glicerina- 15%
Ação do formocresol sobre a polpa
• Pesquisas verificaram que, microscopicamente,
as respostas pulpares de dentes decíduos
tratados com formocresol mostravam a primeira camada, logo abaixo do medicamento, de tecido necrótico, fixado e acidófilo ( fixação), a camada seguinte, corada palidamente (atrofiada) e uma camada de concentração de células
inflamatórias e, finalmente uma quarta camada de tecido normal. O índice de sucesso da
técnica do formocresol, de acordo com a maioria dos autores é alta.
Pulpotomia com formocresol
diluído 1,5
• A ação do formocresol em sua fórmula
clássica, provoca reação enérgica sobre a polpa, causando em algumas
oportunidades, necroses e fracasso posterior com essa técnica.
Pulpotomia com formocresol
diluído 1,5
• A solução do formocresol diluído: 3 partes
de glicerina e uma de água.
• Pesquisa clínica com formocresol diluído,
com acompanhamento clínico e
radiográfico por 18 meses, em 36 anos obtiveram 96% de êxito.
Pulpotomia com hidróxido de cálcio
• O uso do hidróxido de cálcio comomaterial capeador da porção radicular após a pulpotomia, demonstra mais
eficiência em dentes permanentes do que em dentes decíduos.
Pulpotomia com hidróxido de cálcio
• Na realidade, são poucos os clínicos queindicam e usam o hidróxido de cálcio em pulpotomias de dentes decíduos, pelo fato de acreditarem que o mesmo causou
lesões provocadas pela alcalinidade do meio bucal ( PH= 12), foi observado
necrose por coagulação, provocando
irritação na polpa subjacente, essa ponte responde formando tecido ( ponte
Pulpotomias com o uso do
glutaraldeído
• Em odontologia, a proposta de seu uso visa fixar
o tecido pulpar. Seu efeito de fixação é superficial.
• Existem controvérsias quanto à concentração e
ao tempo de permanência desse medicamento sobre a polpa. Alguns acreditam que a
concentração deva ser a 5%, enquanto outros, 2%.Quanto ao tempo, parece ser conveniente mantê-lo por 5 minutos sobre a polpa.
Pulpotomias com o uso do
glutaraldeído
• Outro fator de discussão é o pH da
solução.
Pulpotomias com o uso do
glutaraldeído
Seguem-se os passos tradicionais,
provocando-se pulpotomia seguida de
hemostasia e colocação do glutaraldeído no penso de algodão por 5 minutos sobre o remanescente pulpar. A seguir,remove-se o penso e seguir,remove-sela-seguir,remove-se o dente com óxido de zinco e eugenol.
Pulpectomia em dentes decíduos
• Em várias ocasiões, somos obrigados a lançar
mão da pulpectomia em dentes decíduos.
• A técnica de pulpectomia é, em tudo,
semelhante ao tratamento de canal de dentes permanentes, utilizando-se de instrumentação e medicamento adequado, seguindo-se da
obturação do canal com a pasta de iodofórmio, paramonoclorofenol canforado e rifocort, já
Tratamento de dentes com polpa
mortificada.
• O tratamento endodôntico de dentes
decíduos com mortificação pulpar, ao
longo dos anos e mesmo nos dias atuais, tem-se baseado quase que
exclusivamente na ação dos
medicamentos intracanais, com o objetivo de promover a desinfecção desejada dos dentes.
Técnica de tratamento
1- Anestesia;
2- Isolamento absoluto;
3- abertura de câmara coronária;
4- esvaziamento do conteúdo necrótico da câmara coronária;
Técnica de tratamento
• Após a localização dos condutos,
levam-se a câmara coronária o Endo- PTC, logo inicia-se o preparo dos canais com limas tipo Kerr em série brevemente organizada.
• A qualquer fase do tratamento, quando se
perceber a diminuição de efervescência, colocam-se mais Endo-PTC.
Técnica de tratamento
Isto posto, passa-se à irrigação final com detergente, tomando-se o cuidado de
levar a solução na porção mais apical dos canais.
Depois coloca-se cones de papel
absorvente, feita a secagem, obtura-se o canal com uma pasta constituída de
partes iguais de iodofórmio,
Técnica de tratamento
• Finalizando, coloca-se na câmara
coronária, uma base de guta-percha delgada, e a seguir, preenchemos a cavidade com cimento apropriado.
MEDICAMENTOS UTILIZADOS
Álcalis: normalmente são utilizadas soluções básicas , fracas por serem menos irritantes. LÍQUIDO DE DAKIN: solução de hipoclorito de sódio 0,5%, tamponado com bicarbonato sódio
Detergentes: portadores das propriedades de umectação, absorção e emulsão. São aliados importantes na limpeza dos canais radiculares
MEDICAMENTOS UTILIZADOS
Associação de fármacos: Uso do Endo –
PTC durante o preparo químico-mecânico do canal radicular tem demonstrado ser uma medicação satisfatória, com
qualidades de limpeza , anti-sepsia e ser pouco irritante aos tecidos vivos. Estas
qualidades são calcadas nas propriedades de seus componentes: PERÓXIDO DE
AÇÃO DOS MEDICAMENTOS NA
INSTRUMENTAÇÃO
• Endo- PTC associado ao líquido de Dakin • Endo-PTC
• Carbowax
TÉCNICA
1) Anestesia.
2) Isolamento absoluto.
3) Abertura da câmara coronária com broca tronco- cônica invertida ou esférica com movimentos de dentro para fora.
4) Esvaziamento da câmara coronária de irrigação com tergentol-furacin.
.
• .TÉCNICA
6) Levar a câmara coronária o ENDO-PTC
que deve ser ativado pelo líquido de Dakin. 7)Instrumentação com limas tipo KERR,de
diâmetro proporcional ao canal.
8)Quando se perceber a efervescência, colocar mais gotas do líquido de Dakin. 9)A irrigação final é feita com
tergentol-furacin, o líquido deve ser levado à porção mais apical dos canais.
TÉCNICA
10) A secagem dos canais é feita por sucção através do sugador.
11)Após a secagem,obtura-se o canal com pasta constituída por partes iguais de:
IODOFÓRMIO, PARAMONOCLOROFENOL CANFORADO.
12)Colocar na câmara coronária uma base de guta percha, a seguir, selar e obturar o
PÓS-OPERATÓRIO
• Pós-operatório clínico excelente • Sem manifestação
• Deve-se fazer acompanhamento
radiográfico até a completa regressão da lesão
CONTRA-INDICAÇÃO
• Crianças com pouca saúde e baixa
resistência à infecção
• Grande reabsorção radicular, tudo
indicando que o dente será substituído pelo permanente dentro de 6 meses, no máximo
• Grande destruição coronária
• Cáries extensas que tenham atingido a
Considerações a respeito da pasta
de obturação
• Considera-se inicialmente que a pasta possui
ótima propriedade anti-séptica graças a
presença do paramonoclorofenol canforado, do iodofórmio e do antibiótico de superfície,
rifamicina, contido no rifocort. Acrescenta-se, ao mencionado a boa tolerância tecidual à pasta
junto aos tecidos periapicais, devido ao
propilenoglicol ( veículo da pomada rifocort) que possui efeito bastante precioso de proteção
tecidual, diminuindo a atividade irritante das drogas anti-sépticas.
Considerações a respeito da pasta
de obturação
• A presença de corticosteróide no material
obturador diminui a intensidade da resposta inflamatória posterior ao
tratamento endodôntico, o que elimina a presença de dor pós-operatória;
lembrando que a pasta é perfeitamente
reabsorvível, não atrapalhando o processo de rizólise do dente decíduo e a erupção do permanente.