ANEURISMA
,
ATEROSCLEROTICO
DA
,
,
ARTERIA POPLITEA
o
objetivo deste trabalho foi avaliar retrospectivamente as manifesta~6es c1fnicas, evolu~ao e a resposta ao tratamento empregado em 16 pacientes consecutivos com aneurisma aterosclerotico da atteria poplitea (AAAP) atendidos noHospital da Clinicas daFacu1dade de Medicina de Ribeirao Preto (HCFMRP-USP) no perfodo de janeiro de 1987 a dezembro 1996. Foram avaliados 16 prontmirios de pacientes com 24 AAAP. Todos do sexo masculino com idade media de 62,5 anos. Oito (50 %) pacientes apresentavam AAAP bilateral. A manifesta~ao clinica mais comum foiaoclusao arterial aguda causada por trombose do aneurisma. Foi realizada restaura~ao arterial em 16 (66,7%) dos membros com aneurismas. Utilizou-se protese vascular sintetica em 10 membros e nos demais veia safena aut6gena. Dos 10 aneUl1smas assintomaticos, 4 foram operados. Houve necessidade de amputa~ao do membro inferior em 3 pacientes (18,7%). Conclui-se que 0AAAP deve sempre ser considerado em homens, a pmtir da quinta d€cada de vida com oclusao arterial aguda e pulsos contra1aterais amplos. Trombose aguda e uma complica~ao freqi.iente e arestama~ao arte11al, mesmo com protese sintetica, e serfundamental nosalvamento do membro isquemico.A
neurisma ateroscler6tico da ar -teria poplftea (AAAP) nao e muito comum, embora seja 0 aneurisma periferico mais freqtiente. A trombose aguda destes aneurismase
a complica9ao mais freqtiente e representa elevado risco de perda de membro. Aresposta ao tratamento cirurgico esta diretamente relacionada ao lei to arterial distal que, na maiorias das vezes, se e n-contra reduzido seja por micraembolias previas ou pela manifesta9ao obliterante da doen9a ateroscler6tical6,23o
tratamento cirUrgico do aneurisma de arteria poplftea evoluiu desde a ligadura realizada porAntyllus noseculo'II a.c., passando pelaligadura deHunter 13,17.24,exclusao doaneurisma deEdwards6 ,uso de trombolfticos e procedimentos endovasculares25,27. 0 objetivo deste trabalho foi analisar as manifesta90es clfnicas,. 0 tratamento cinirgico e a evolu9ao clfnica dos 16 pacientes portadores de AAAP.
Foram estudados os prontuarios de 16 pacientes consecutivos com AAAP no perfodo de janeiro de 1987adezembro
1996 tratados na Divisao de Cirurgia Vascular e Angiologia do HCFMRP -USP. Os casos deaneurisma decausa nao ateroscler6tica foram exclufdos . As variaveisclfnicas estudadas foram:idade, sexo,claudica9ao intermitente, fatoresde riscos mais comuns para aterasclerose, complica90es do AAAP, bilateralidade do aneurisma, associa9ao com outros aneurismas, tecnica cirfugica utilizada e os fatores relacionados com aperda do membra afetado. 0 tempo de seguirnento variou entre 2 meses a 10 anos. 0 aneurisma foi defmido como aumento de 50%do difunetro daarteriapoplftea,Para investiga9ao de aneurisma contralateral utilizou-se 0 exame fisico, a ultra-sonografia, tomografia computadorizada e eventualmente, arteriografia,
T
a
kachi Moriya
Jesualdo
C
herri
Professores Doutores - Divisfio de Cirurgia Vascular
e
Angiologia doDepto, de Cirurgia, Ortopedia
e
Traumatologia - FMRP-USPC
a
rlos E
.
Piccinato
Professor Associado - Divisfio de Cirurgia Vascular
e
Angiologia doDepto. de Cirurgia, Ortopedia
e
Traumatologia - FMRP-USPAntonio C. Souza
C
a
rlos E. Piccinato
Ma
rio A.s. Freitas
Ex-residentes - Divisfio de Cirurgia Vascular
e
Angiologia do Depto. de Cirurgia, Ortopediae
Traumatologia - FMRP-USPTrabalho realizado na Divisfio de
Cirurgia Vascular
e
Angiologia do Depto. de Cirurgia, Ortopediae
Traumatologia - FMRP-USPEnxerto utilizado Aneurismas operados Complica~6es precoces Complica~6es tardias
Safena "in-situ" 2 1 oclusao com amputa<;:ao maior
Safena invertida 4 1 oclusao com amput. dos dedos 1 oclusao
PTFE 5 1 exposi<;:8.ode pr6tese 2 pseudo-aneurismas
1 oclusao
Dacron 5 1 oclusao 1 pseudo-aneurisma
1 oclusao
TOTAL 16 3 7
Tabela I: Tecnica cirtJrgica empregada
e
complicafoes em pacientes operados de aneurisma ateroscler6ticoda arteria poplftea
Complicas;oes precoces foram conside
-radas aquelas desenvolvidas no perfodo deintema<;:aohospitalar e as tardias ap6s a alta hospitalar. Utilizou-se 0 teste de
Fisher para analise dos resultados e
considerado signiticante quando p<0,05.
Todos ospacientes eram homens com a
idade entre 53 e 76 anos (media de 62,5
anos). A apresentas;ao clinica mais
freqtiente foi a presens;a de oclusao
arterial aguda (87%), sendo 12 com
trombose aguda e 2 com embolizas;ao
distal. Somente dois pacientes apre
-sentavam-se assintomaticos no momenta do diagn6stico, somando-se a estes os
aneurismas contralaterais dos pacientes
com complicas;oes. Nenhum caso ap
re-sentou-se com rotura ou coin sintomas compressivos confirmados. Urn quarto dos pacientes tinha claudicas;ao inter
-rnitente. Quinze pacientes etam taba
-gistas (93,7%) e treze apresentavam
hipertensao arterial (81%). Todos os
.pacientes com AAAP, que nao apre
-sentavam trombose aguda, tinham pulso
popliteo ample ao exame fisico.
o
diagn6stico foi confirmado durante aexploras;ao cinirgica em 12 pacientes que
foram levados
a
sala cirurgica comdiagn6stico de oclusao arterial aguda. Os
demais foram submetidos a exames de imagem, com base na suspeita clinica,
sendo 6 a ultra-sonografia, 4 a arterio
-gratiae 2 atomografia computadorizada.
o
diametro variou entre 2,0 e 8,0em. Abilateralidade ocorreu em 8pacientes
(50%). Outros aneurismas associados
estiveram presentes em 10 pacientes (62,5%). Todos os pacientes que apre
-sentavam AAAP bilateral tinham aneu
-rismas associados.
0
aneurisma maisfreqtientemente associ ado em ordem
decrescente de freqUencia foi 0 da aorta.
abdornina16 , arteria iliaca4 , femoraP e
tonicic02 , perfazendol9 aneurismas. Os
pacientes com aneurisma contralateral
eram assintomaticos em relas;ao ao
segundo lado.
Considerando todos os AAAP, 16
(66,7%) foram submetidos atratamento cinirgico parareconstrus;ao arterial. Dois pacientes foramsubmetidos a amputas;ao transtibial primaria devido a gangrena
pre-existente.
Dentre os 10 membros com AAAP
assintomiiticos, 4 foram submetidos a cirurgia. Osdemais foramacompanhados clinicamente. A via de abordagem destes
aneurismas foi a medial em 12 (75%)
pacientese no restante (25%) realizou
-se 0 acesso posterior com aneuri
s-mectornia e interposis;ao de enxerto.
Foram realizadas derivas;oes, com
exclusao do AAAP, em 12 (75%)
pacientes, sendo empregado veia safena
aut6gena em 6 membros e pr6teses
vasculares sinteticas em10 (62,5%). Em
5 membros foi utilizada pr6tese de
politetrafluoretileno (PTFE) e nosoutros 5 pr6tese de dacron (Tabela I).
Ocorreram trescasos de oclusao precoce
do enxerto, sendo dois em pr6tese
sintetica e urn em enxerto de safena
intema invertida. Urn paciente apre s-entou deiscencia da ferida cinirgica com
exposis;ao parcial da pr6tese de PTfE. Como nao houve oclusao da pr6tese, manifestas;oes sistemicas ou e
nvol-vimento das anastomoses foi realizado
tratamento local e antibi6ticos com
posterior fechamento da ferida. Dois
casos de ponte com safena sofreram
obstrus;ao tardia, resultando na perda do
membro em urn dos pacientes. Em 3
(30%) membros em que tinha side
utilizado pr6tese, houve ocorrencia de
pseudoaneurisma anastom6tico, sendo
dois na anastomose distal e urn na
proximal (Tabela 1).Estes foramtratados com a sUbstitui<;:ao da pr6tese. Nao
houve perda do membro.
Os casos assintomaticos nao operados
nao apresentaram complicas;oes do
AAAP ate0momenta desta aValias;ao.
Em doispacientes operados portrombo
-se aguda com isquemia critica foi
utilizado estreptoquinase no trans
-operat6rio com objetivo de aumentar 0
escoamento. Em urn paciente foi rea
-lizado fasciotornia de todos os compar
-timentos da perna e simpatectomia
lombar emurn caso deoclusao tardia do enxerto.
imediato devido
a
insuficiencia respira-t6ria em paciente operado deurgencia.
o
aneurisma daarteria poplftea e0mais comum dos aneurismas perifericos e, dentre as varias causas etio16gicas, 0ateroscler6tico e0mais freqiiente2. John Hunter, no seculo XVIII utilizou a
ligadura proximal, tornando-se muito
popular, mas evoluia com perda do
membro em 10,5% dos casosI3.17,24.
Rudolph Matas em 192017realizando
endoaneurismorrafia reduziu a perda do membro parametade, quando comparado com atecnica deHunter. A exclusao do
aneurismacom bypassrealizadocomveia aut6gena foi proposta pOl' Edwards em
19686. Atualmente existe como op<;ao terapeutica0procedimento endovascular5,19 e, como coadjuvante pre-operat6rio, 0 usa detrombolfticos25.27.
Nesterelato, foram estudados ospacien
-testratados nosultimos 10 anos quando
foi possIvel uma melhor uniforrniza<;ao
e acompanhamento dos pacientes, A casuIstica atual e representada somente
pOl'homens; outras series apresentaram os mesmos resultados, bem como a
prevalencia maior destesaneurismas ap6s aquinta decada7.10.12,Osaneurismas da arteria poplftea de outras causas m
a-nifestam-se mais precocementel.
A trombose aguda acontece com f re-qiiencia nosaneurismas popliteos 2.12,14.15 traduzido clinicamente pOl'isquemia. Em
outros aneurismas, como os da aorta
abdominal, a complica<;ao maisfreqiiente
e arotura ,Apenas 4 a 8% dos AAAP rompem , agravando 0progn6sticol5, A explicac;ao encontra-se no fato da pouca vazao distal aos AAAP, seja pOl'micr
o-embolias sucessivas ou por progressao da doenc;aateroscler6ticaI6.23.A queixa de claudicac;ao intermitente, que esteve presente na grande maioria de outras seriesI,nao foi aqui confirmada, Estas variac;oes de casuIstica podem ser
evidenciadas emoutros trabalhos, como odeVarga etaP7querelatam a embolia
TAKACHI MORIYA, JESIJALDO CHERRI ECOLS.
como complicac;ao mais frequente.
o
tabagismo associadoa
hipertensao esteve presente riamaioria dos casos denossa casuIstica, tambem evidenciados em outros estudo 8.9.12.Abilateralidade
nametade dos casos e a associac;ao com
outros aneurismas foi semelhante em
outras publicac;oes2.7,16.270.28d.iagn6stico de aneurisma trombosado foi feito, na maioria dos casos, durante a explorac;ao cinirgica ..
Dos 7 pacientes sintomaticos e com
aneurismas bilaterais queforam operados
do lado com trombose aguda, somente
4sesubmeteram
a
cirurgia contralateral, lado que era assintomatico. Os doispacientes que se apresentaram ass
into-maticos desde a admissao nao foram
operados, urndosquais tinha aneurisma
bilateral. Ospacientes que foram acom
-panhados enaose submeteram
a
cirurgiao foraII). pOl' apresentarem doenc;a sistemica grave, aneurisma pequeno ou
pela nao aceitac;ao do procedimento. Alguns autores nao defendem 0 trat a-mento cirurgico para todos pacientes
6
•
B
i
lat
er
al
5
o
Un
i
l
at
e
r
al
en 0E
en4
.~0 "'-'0~
o
(1)._3
C() 00 (1)~ '002
0z
1
imediato devido
a
insuficiencia respir a-t6ria em paciente operado deurgencia.o
aneurisma da arteria poplftea e0maiscomum dos aneurismas perifericos e,
dentre as varias causas etio16gicas, 0
aterosder6tico e0 mais freqUente2.John
Hunter, no seculo XVIII utilizou a
ligadura proximal, tornando-se muito
popular, mas evoluia com perda do
membro em 10,5% dos casosl3,17,24.
Rudolph Matas em 192017 realizando
endoaneurismorrafia reduziu a perda do
membra para metade,quando comparado
com atecnica deHunter. A exclusao do
aneurisma combypass realizado com veia aut6gena foi proposta por Edwards em
19686 • Atualmente existe como op<;ao
terapeutica0procedimento endovascular5,19
e, como coadjuvante pre-operat6rio, 0
usode tromboliticos25,27.
Nesterelato, foram estudados os pacie
n-testratados nos ultimos 10 anos quando
foi possivel uma melhor uniformiza<;ao
e acompanhamento dos pacientes. A
casuistica atual e representada somente
por homens; outras series apresentaram
os mesmos resultados, bem como a
prevalencia maior destes aneurismas ap6s aquinta decada7,l0,12 . Os aneurismas da
arteria poplftea de outras causas m
a-nifestam-se mais precocementel.
A trombose aguda acontece com fre
-qUencianosaneurismas poplfteos 2,12,14.15 traduzido clinicamente por isquemia. Em
outros aneurismas, como os da aorta
abdominal, acomplica<;ao mais freqUente
e a rotura . Apenas 4 a 8% dos AAAP
rompem, agravando 0progn6sticol5. A
explica<;ao encontra-se no fato da pouca
vazao distal aos AAAP, seja por micro
-embolias sucessivas ou par progressao da doen<;a ateroscler6ticaI6.23. A queixa de claudica<;aointermitente, que esteve presente na grande maioria de outras seriesI, nao foi aqui confirmada. Estas
varia<;6es de casuistica podem ser
evidenciadas emoutros trabalhos, como o de Varga et aIl7que relatam a embolia
como complica<;ao mais freqUente.
o
tabagismo associadoa
hipertensaoesteve presente na maioria dos casosde nossa casuistica, tambem evidenciados em outros estudo 8,9,12 •Abilateralidade nametade dos casos e a associa<;aocom
outros aneurismas foi semelhante em outras publica<;6es2,7,16,27,28. 0 diagn6stico
de aneurisma trombosado foi feito, na maioria dos casos, durante aexplora<;ao cirUrgica ..
Dos 7 pacientes sintomaticos e com
aneurismas bilaterais que foram operados
do lade com trombose aguda, somente
4se submeteram
a
cirurgia contralateral,lade que era assintomatico. Os dois
pacientes que se apresentaram ass
into-maticos desde a admissao nao foram
operados, urn dosquais tinha aneurisma bilateral. Os pacientes que foram acom
-panhados e nao sesubmeteram
a
cirurgiao foraIl). por apresentarem doen<;a
sistemica grave, aneurisma pequeno ou
peIa nao aceita<;ao do procedimento.
Alguns autores nao defendem 0 trata
-mento cirurgico para todos pacientes
6
_
Bilateral
5
o
Unilateral
V) 0E
V)4
.
.~ 0
...-0:J
o
Q).-3
co
00 Q)~ -002
0z
1
assintomaticos 3.11 .Nenhum dos pacientes assintomaticos, operados ou nao, foi submetido a amputa~ao durante 0 periodo de acompanhamento.
Utilizou-se pr6tese vascular sintetica com maior freqiH~ncia que veia safena aut6gena em virtude da i ncompatibili-dade de calibre entre a veia disponfvel e a arteria femoral, uma vez que a maioria destes pacientes apresenta arteriomegalia associada. Crawford4, entre outros 7.8.13
relatou a utiliza~ao de pr6tese referindo bons resultados. Comparando-se a permeabilidade da revascularizacao do membro com pr6tese e veia, em perfodo de seguimento de dois meses a 10 anos, nao se observou dif~ren~a significativa (p>0.05).
Houve maior mimero de complica~6es tardias quando foi utilizada pr6tese sintetica. Em outras casufsticas compra-vou-se que a permeabilidade do dacron e menor que 0PTFE em revascula riza-~6es infrageniculares8•
No presente estudo, a perda do membro
ATHEROSCLEROTIC
ANEURYSM OF THE
POPLITEAL ARTERY
The aim of this study was to evaluate retrospectively the clinical
manifestations, and treatment of 16 consecutive patients with atherosclerotic aneurysm of the popliteal artery (AAPA) seen at the University Hospital, Faculty of
Medicine of Ribeirao Preto, from January 1987 to December 1996. The medical records of 16 patients with 24 AAPA were analyzed. All were men with an average aqe of 62.5 years. Eight of these patients had bilateral AAPA. The most often clinical manifestation was acute arterial occlusion due to thrombosis of the aneurysm, Surgical repair was
ocorreu em 3 (18,7%) pacientes, sendo duas amputa~6es primarias e outra secundaria, apesar da tentativa de revascularizacao. Outras casufsticas nas quais foi utilizado apenas 0tratamento cinirgico, apresentaram taxa de gan-grena semelhante20•
No caso de uso de pr6teses, os pacientes devem ser acompanhados a longo prazo pelo risco de desenvolver pseudo-aneurisma anastom6tico. Outras autores que encontraram esta complica~ao os associaram a uma grande amea~a ao membro afetadol, Em nosso estudo as pr6teses com pseudoaneurisma foram trocadas sem que houvesse a perda do membra. Em nenhum caso, de pseudo-aneurisma, havia infec~ao. Esta com-plica~ao e explicada pel as altera~6es hemodinfunicas das anastomoses pr6tese-arteria e pelo aumento da tensao nas anastomoses que passam por articula~6es, levando
a
fadiga da anastomose 21. Os pacientes submetidos a amputa~ao primaria 0 foram em virtu de decom-doenin 16 (66.7%) of the AAPA. A synthetic vascular prosthesis was used in 10 (62.5%) limbs and the internal saphenous vein was used in the remaining 6 patients. Among the asymptomatic· aneurysms, 4 were submitted to surgery. Leg amputation' was required in 3 patients (18.7%). We conclude that the presence of AAPA should always be considered in men older than 50 years with an acute arterial occlusion of one leg and an easily palpable contralateral popliteal pulse. Acute thrombosis a frequent complication and the use of a vascular repair is of fundamental importance. to save the ischaemic limb.
Key Words: aneurysm, popliteal
artery, surgery.
plica~6es do aneurisma.Nenhum paciente operado eletivamente foi amputado. Este corrobora aqueles que defendem a tratamento cirurgico em todo caso diagnosticado 10.12.28.
o
progn6stico desta doen~a esta rela-cionado com as doen~as associ ad as e a mortalidade geralmente ocone em conseqii<~ncia da doen~a aterascler6tica agravada pelo procedimento realizado por ocasiao da cirurgia de urgencia.A trombose aguda do AAAP e uma complica~ao comum e deve set sempre lembrada no diagn6stico diferencial de oclusao arterial aguda. A utiliza~ao de pr6tese sintetica pode ser uma op~ao para os pacientes que nao tern veia aut6gena disponlvel ou com diametro compativel. Os pacientessubmetidosa cinrrgia deurgencia apresentam maior mimerode complica~6es queaquelesoperados emregime eletivo.
1. Baird RJ,Sivasankar R,Hayward R, Wilson DR. Poplitealaneu-rysms: a.reviewand analysis of 61 cases. Surgery
59:911-917,1966.
2. Bouhoutsos1,Mmtin P. Popliteal
aneurysm:areview of116cases.
Br1Surg61:469-477,1974. 3. Bowyer RC, Cawthorn Sl,
Walker Wl, Giddings AEB. Conservative management of asymptomatic popliteal aneurysm. Br 1 Surg 77: 1132-1150,1990.
4. Crawford ES, DeBakey ME.
Popliteal mtery mteriosclerotic
aneurysm. Circulation 32:
515-523,1965.
5. Dorffner R, Winkelbauer F,
Kettenbach 1, Staudacher M, Lammer 1. Successful exclusion of a large femoropopliteal aneurysm with a covered nitinol stent.Cm'diovascIntervent Radiol 19: 117-119,1996.
6. Edwards WS. Exclusion and
saphenous vein bypass of
popliteal aneurysms. Surg Gynecol Obstet 128: 829-839, 1969.
7 Evans WE, Conley lE,
Bernhard V. Popliteal aneurysms. Surgery 70: 762-767,1971.
8. Farina C, Cavallaro A,Schultz
RD, Feldhaus Rl, Marzo L.
Popliteal aneurysms. Surg Gynecol Obstet 169: 7-13,1989.
9. Friensen G,IvinslC,lanes 1M.
Popliteal aneurysms. Surgery 51: 90-100,1961.
10. Gifford RW, Hines EA, lanes 1M. Ananalysis andfollow-up
study of one hundred popliteal
aneurysms. Surgery 33:
284-293,1953.
11. Hands LJ, Collin 1.
Infra-inguinal aneurysms: outcome
for patient and limb. Br 1 Surg
78: 996-997,1991.
12 Hardy lD, Tompkins WC, Hatten LE, Chavez CM. Aneurysms of the popliteal
artery.Surgery 26:41-58,1949.
13. Hunter lA, Ormano lC,
Hushang 1, Dye WS. Atherosclerotic aneurysm of the popliteal artery. 1 Cadiovasc Surg 2: 404-413,1961.
14. Kissin MW, Pullan R, Scott D1A, HOlTocks M, Baird RN. Popliteal aneurysms presenting as acute limb ischaemia. Br 1 Surg 76: 416-419,1989.
15.Lane IF. The time and surgical approaches for corrections of popliteal aneurysm In: Greenhalgh RM, Mannick 1 A
(ed): The causes and
management of aneurysms. London, W B Saunders Com-pany, 1990, p.257-265. 16. LillyMP,Flinn WR, Mccarthy
Wl, Courtney DF, Yao 1ST,
Bergan JJ. The effect of distal arterial anatomy on the success of popliteal aneurysm repair. 1 Vasc Surg 7:653-660,1988.
17. Linton RR.The artherosclerotic popliteal aneurysm. Surgery 26: 41-48,1949.
18.. Macgowan SW, SaifMF,O'Neill G, Bouchier D. Ultrasound exanlination in the diagnosis of popliteal artery aneurysms. Br 1 Surg72: 528-529,1985.. 19. Marin M L, Veith F 1,Panetta
T F, Cynamon 1, Bakal C W,
Suggs W D, Wengerter K R, Barone H D, Sconholz C, Parodi 1 C - Transfemoral endolunlinal stent graft repair of a popliteal aneurysm. 1 Vasc Sur19: 754-757,1994.
20. Miranda lr F. Tratamento do aneurisma ateroscler6tico da arteria poplftea. Tese de Livre-docencia. Universidade Federal
de Sao Paulo Sao Paulo, 1996, p.76.
21. Moore WS. Anastomotic
aneurysm In: Ruterford RB
(ed): Vascular Surgery.
Phyla-delphia, W B Saunders com-pany, 1995, p.604-611. 22. Poirier NC, Verdant A, Pagae
A.Popliteal aneurysm: surgical treatment is mandatory before complications occur. Ann Chir 50: 613-608,1996.
23. Raptis S, Ferguson L, Miller lH. The significance of tibial artery disease in the management ofpopliteal aneu-ryms. 1Cardiovasc Surg 27: 703-708,1986.
24. Rieker 0,Dauber C,Wollmann
lC,Neufang A, Schmiedt W, Baottger T. Popliteal aneu-rysms: clinical aspects and diagnosis. Rofo Fortschr Geb Rontgenstr Neuen Bildgeb Verfahr 162: 120-127,1995. 25. Schwarz W, Berkowitz H,
Taormina V, Gatti 1. The
operative use of intraarterial
thrombolysis for a thrombosed popliteal artery aneurysm. 1 Cardiovasc Surg 25: 465-468,1984.
26. Taber RE, Lawrence MS. Resectionandarterialreplacement in the treatment of popliteal
aneurysms. Surgery 39:
1003-1012,1995.
27. VargaZA, Locke-Edmunds lC,
Baird RN. Amulticenter study
of popliteal aneurysms. 1 Vasc
Surg 20: 171-177,1994. 28. Whitehouse WM, Wakefield
TW, Graham LM, Kazmers A, Zelenock GB, Cronenwett lL, Dent TL,Lindenauer SM,Stanley lC. Limb-threatening potential of artherosclerotic popliteal
aneurysm. Surgery 93,