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Aula 01 Apresentação do curso, Introdução à química de coordenação e evolução histórica

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Academic year: 2021

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Aula 01 – Apresentação do curso,

Introdução à química de

(2)

Orientações gerais do curso

• Prof. Dr. André Sarto Polo (Bl. B – S. 1014) - Teoria

andre.polo@ufabc.edu.br

• Profa. Dra. Karina P. M. Frin (Bl. B – S 1023) - Laboratório

karina.frin@ufabc.edu.br

• Ementa: Introdução, importância e aplicações de complexos

metálicos. Desenvolvimento histórico, isomeria, estereoquímica e espectroscopia. Teorias de campo ligante e de orbitais moleculares. Termodinâmica, cinética e reatividade de compostos de

coordenação. Metais em sistemas biológicos. (aplicações de compostos de coordenação)

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site

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Horários das aulas

• Segundas-feiras 08-10 h (S. 006-0); 19-21 h (S. 006-0) (Teórica) • Quartas-feiras 08-12 h; 19-23h (Laboratório L408-3 – Bl. A) • Sextas-feiras 08-10 h (S. 006-0); 19-21 h (S. 006-0) (Teórica) Provas: • P1: 24/02 • P2: 20/03 • P3: 24/04 • Psub: 28/04

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Metodologia de aulas

• As aulas não serão totalmente expositivas, mas terão um formato de discussão. Funcionará da seguinte maneira:

1. Às segundas-feiras serão divulgados os tópicos que serão discutidos em sala de aula na semana seguinte;

2. Os alunos ficarão incumbidos de ler, previamente, materiais sobre os temas indicados (recomenda-se levar a referência para sala de aula) e fazer um resumo de, no máximo 1 folha, para ser entregue às segundas feiras no início da aula;

3. As aulas buscarão uma intensa discussão, contando com a participação de todos os alunos.

(6)

Cronograma do curso

Segundas-feiras Sextas - Feiras Laboratório

Semana Dia Conteúdo Dia Conteúdo Dia Conteúdo

1 06/fev Aula 01 10/fev Aula 02 08/fev Introdução 2 13/fev Aula 03 17/fev Aula 04 15/fev Expto 1

3 20/fev Aula 05 24/fev P1 22/fev Expto 1b

4 27/fev Carnaval 03/mar Aula 06 01/mar Cinzas 5 06/mar Aula 07 10/mar Aula 08 08/mar Expto 2 6 13/mar Aula 09 17/mar Aula 10 15/mar Expto 3

7 20/mar P2 24/mar Aula 11 22/mar Colóquio

8 27/mar Aula 12 31/mar Aula 13 29/mar Expto 4 9 03/abr Aula 14 07/abr Aula 15 05/abr Expto 5 10 10/abr Aula 16 14/abr Paixão de Cristo 12/abr Expto 6 11 17/abr Aula 17 21/abr Tiradentes 19/abr Colóquio

(7)

Cronograma do curso

Expto Tema

1 Preparação do [Co(en)3]I3 (a), Resoluçao óptica (b) e polarimetria (c )

2 Espectros vibracionais, polarimetria e preparação de compostos de coordenação

3 Espectros eletronicos e susceptibilidade magnética 4 Reagentes complexantes

5 Bioinorganica 6 Fotoquímica

Aula Tópico a ser ministrado

1

Apresentação do curso, Introdução à química de coordenação, evolução histórica.

2 Representação, nomenclatura e isomeria de compostos de coordenação 3 Teoria de grupos, tabelas de caracter e aplicações

4 Estrutura eletrônica de íons metálicos. 5 Estrutura eletrônica de íons metálicos.

6 Teoria de ligação de valencia e teoria do campo cristalino 7 Teoria do campo cristalino

8 Teoria do campo ligante e aplicaçoes 9 Espectros eletronicos

10 Teoria do orbital molecular

11 Termodinamica de compostos de coordenação 12 Estrutura e reatividade de compostos de coordenação 13 Cinética e reatividade de compostos de coordenação Oh 14 Cinética de transferencia eletronica

15 Organometálicos e Catálise 16 Bioinorganica

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Avaliação

• Baseada em conceitos!

• Exemplos: 1. P1 = A; P2 = A; P3 = A; Lab = A 2. P1 = F; P2 = D; P3 = F; Lab = F 3. P1 = A; P2 = D; P3 = F; Lab = A 4. P1 = F; P2 = C; P3 = A; Lab = A • A avaliação é individualizada!

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Bibliografia recomendada

• DOUGLAS, Bodie; MCDANIEL, Darl; ALEXANDER, John.

Concepts and models of inorganic chemistry. 3.ed. New York:

John Wiley, 1993. 928 p.

• HUHEEY, James E.; KEITER, Ellen A.; KEITER, Richard L..

Inorganic chemistry: principles of structure and reactivity.

Hinsdale, IL:: HarperCollins College, 1993. xvii, 964, A-88 p. • HOUSECROFT, Catherine E; SHARPE, Alan G. Inorganic

chemistry. 3 ed. Harlow: Prentice Hall, c2008. xxxvii, 1098 p.

• COTTON, F. Albert. Advanced inorganic chemistry. 6th ed. New York: Wiley, c1999. xv, 1355 p.

• COTTON, F. Albert. Chemical applications of group theory. 3rd ed.. New York: Wiley, c1990. xiv, 461 p.

(10)

Introdução à química de

coordenação

(11)

Importância dos compostos

de coordenação

• Catálise

(12)

Importância dos compostos

de coordenação

• Bioquímica

Grupo heme de citocromos-C

Estrutura 3D da mioglobina

(13)

Interruptor Sinalizador L M L L L N L L M L L L N L

Importância dos compostos

de coordenação

(14)

• Constituído por 3 unidades básicas O O O O O O L M L L L L Sinalizador Espaçador Sítio de reconhecimento Fotossensores de íons

Importância dos compostos

de coordenação

(15)

• Constituído por 3 unidades básicas Sinalizador Espaçador Sítio de reconhecimento O O O O O O L M L L L L Íon Fotossensores de íons

Importância dos compostos

de coordenação

(16)

Exemplos de fotossensores com compostos de coordenação. A. sensor de pH com calixareno, B. sensor de metais alcalinos com éter coroa.

Fotossensores de íons

Importância dos compostos

de coordenação

(17)

S. S. Sun & A. J. Lees, Coord. Chem. Rev., 2002, 230, 171 OC Re OC N N Cl CO N N N N CO Re L L OC Cl OC Re CO L CO Re CO CO L Re CO OC Cl Cl OC Cl CO CO L= Canto Quadrado Outros fotossensores

Importância dos compostos

de coordenação

(18)

Resposta luminescente de filmes do “quadrado” (a) e do “canto” (b) antes e depois da exposição ao vapor de 2,3-dinitrotolueno por 180 s b a t = 0 s t = 180 s Outros fotossensores

Importância dos compostos

de coordenação

(19)

Importância dos compostos

de coordenação

• Conversão de energia

Clorofila a

(20)

Importância dos compostos

de coordenação

• Conversão de energia Ru(II) N N SCN N NCS N O OH O OH O OH O OH

(21)

História dos compostos de

coordenação

(22)

Alguns complexos

• Alizarina (Herodotus - 450 A.C.) • Andreas Libavius (1540?-1616)

– Nota que aqua calcis (Ca(OH)2sat) contendo sal ammoniac (NH4Cl) fica

azul em contato com latão.

• Azul da prússia (Diesbach – 1704) • Tassaert (final sec. XVIII)

– Observa que a adição de excesso de amônia à solução de cloreto, ou nitrato, de cobalto de resulta em uma solução marrom.

(23)

Primeiras teorias

• Thomas Graham (1805-1869)

– Teoria do amônio (primeira teoria para metal – aminas)

– Só vale para o caso que o número do amônias é igual à valência do metal

• Berzelius (1841)

– Propõe a existência da amônia e um conjugado (metal).

(24)

Primeiras teorias

• Claus (1854)

– Compara compostos amin-platino com óxidos metálicos

– Considera a amonia coordenada “passiva” e o NH4+ “ativo”, o que permite

a substituição por outras bases.

• Em 1856 postula:

1. Se alguns equivalentes de NH3 (2-6) combinam com um equivalente de certos cloretos metálicos, substâncias neutras são formadas e a

característica básica da amônia é destruida. A amônia não é mais detectada pelos métodos usuais nem eliminada por dupla

decomposição.

2. Se o cloro é substituído pelo oxigênio, bases fortes são obtidas e a capacidade de saturação é sempre determinada pela quantidade de oxigênio equivalente, mas não pela quantidade de NH3.

3. O número de amônia equivalente não é randômico, evidente por diversos fatos. É determinado pelo número de equivalentes de H2O contido nos hidratos dos óxidos metálicos que podem entrar nestes compostos junto com a amônia.

(25)

Primeiras teorias

• Postulados de Claus:

– Weltzien ataca o primeiro postulado

– Schiff ataca o primeiro e o segundo postulado

(26)

Teoria das cadeias

• Blonstrand & Jørgensen

1. Assume que as moléculas de amônia podem se ligar como cadeias –NH3–, tal como –CH2–.

2. O número de amônias associadas com o metal depende do metal e da sua valência.

3. Halogênios que não precipitam imediatamente após a

adição de AgNO3(sol) são chamados “próximos” e considera-se como ligado ao átomo metálico. Os que precipitam

imediatamente são denominados distantes e considerou-se ligados à cadeia NH3.

(27)

Teoria das cadeias

• Essa teoria é utilizada para explicar a estrutura de diversos “complexos”

• Jørgensen prepara uma série de complexos.

Lúteo (amarelo) CoCl3.6NH3 Purpúreo (purpura) CoCl3.5NH3 Praseo (verde) CoCl3.4NH3 Violeo (violeta) CoCl3.4NH3

(28)

Teoria das cadeias

?

(29)

Alfred Werner (1866-1919)

• Formação em química orgânica.

• Visão diferente sobre o problema existente

– Introduz a visão espacial aos compostos de coordenação

(30)

Teoria da coordenação

• Rompe as convenções de valência e estrutura

– Propõe a existencia de valências primárias (estado de oxidação) e secundárias (número de coordenação)

– Coloca o metal como átomo central do composto

Co NH3 NH3 NH3 N H3 NH3 NH3 Cl -3

(31)
(32)

Werner e teoria da

coordenação

• Explica todo o fenômeno que a teoria de Jørgensen não contemplava.

• Werner recebe o Prêmio Nobel pelas suas contribuições no campo (1913).

– "in recognition of his work on the linkage of atoms in molecules by

which he has thrown new light on earlier investigations and opened up new fields of research especially in inorganic chemistry"

1866-1919 http://nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/1913/index.html

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Alguns complexos

• Alizarina (Herodotus - 450 A.C.) • Andreas Libavius (1540?-1616)

– Nota que aqua calcis (Ca(OH)2sat) contendo sal ammoniac (NH4Cl) fica

azul em contato com latão.

• Azul da prússia (Diesbach – 1704) • Tassaert (final sec. XVIII)

– Observa que a adição de excesso de amônia à solução de cloreto, ou nitrato, de cobalto de resulta em uma solução marrom.

• Substâncias Complexas O O O O Al+ [Cu(NH3)4]2+ a a a Fe2+ Fe2+ Fe2+ Fe3+ Fe3+ Fe3+ Fe3+ Fe2+ Co NH3 NH3 NH3 N H3 NH3 NH3 3+

(34)

Tópicos para próximas três

aulas

• Representação, nomenclatura e isomeria de compostos de coordenação

• Simetria, Teoria de grupos, tabelas de caracteres e suas aplicações

Referências

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