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POSICIONAMENTO GPS SOBRE REFERÊNCIAS DE NÍVEL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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POSICIONAMENTO GPS SOBRE REFERÊNCIAS DE NÍVEL NO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

TIAGO CAVAGNOLI SEVERO SÉRGIO FLORÊNCIO DE SOUZA MARCELO TOMIO MATSUOKA

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Instituto de Geociências - IGEO

Departamento de Geodésia

Laboratório de Pesquisas em Geodésia, Porto Alegre, RS {tiago.c.severo, sergioflorenciodesouza, tomiomatsuoka}@gmail.com

ABSTRACT - The GPS positioning has been used successfully in two very important practical

applications: the geoid improvement and the satellite levelling. The geodetic coordinates of points on the surface of the Earth, determined by GPS positioning and the orthometric heights obtained by levelling, provide the geoidal heights at these points with accuracy comparable to that of levelling. These geoidal heights are used in the gravimetric geoid refinement. The ellipsoidal heights and geoidal heights at same points allow the computation of the orthometric heights with the same accuracy of the used geoidal heights. The determination and the evaluation of geoidal models, which for more than a century have evolved slowly due to the lack of data, algorithms and computer, currently have rised great interest and are evolving rapidly in the theoretical and practical aspects. A simple idea, which realy facilitate these applications, consists in determining the geodetic coordinates for bachmarks of levelling networks, using geodetic receivers, to be used in the geoid improvement and local surveying. The GPS network for Rio Grande do Sul, Brazil, were estimated from GPS and precise levelling measurements obtained during a field study in the period 2009. In this work, the preliminary results obtained in the project are presented.

1 INTRODUÇÃO

A determinação da altitude ortométrica, imprescindível em várias atividades cotidianas (mapeamento, distribuição de água, saneamento, planejamento urbano, etc), praticamente não evoluiu durante um século e, até bem pouco tempo não havia alternativa para se evitar os inconvenientes da morosidade e do custo elevado do nivelamento clássico. Além das dificuldades geográficas naturais, a implantação de uma rede de nivelamento, que se estenda por todas as regiões do País, de maneira a possibilitar uma distribuição geográfica adequada às necessidades dos usuários, é inviável economicamente. Atualmente, nas atividades mencionadas, é possível substituir os métodos tradicionais pelo uso do GPS (Global Positioning Sistem) combinado com alturas geoidais obtidas a partir de modelos de alta resolução. Uma forma simplificada, que realmente facilita aplicações como essas, é a determinação utilizando-se de receptores GPS, as coordenadas de pontos pertencentes à rede de nivelamento fundamental, para serem usadas no aprimoramento do geóide e no apoio básico local. Essa técnica vem sendo colocada em prática no Estado do Rio Grande do Sul, através de um projeto financiado pelo CNPQ.

2 DADOS

Os dados que foram usados nessa pesquisas são os seguintes: referências de nível (RRNN), pertencentes à rede de nivelamento utilizada, e as estações GPS pertencentes à Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

2.1 Rede de Nivelamento

A Rede Altimétrica de Alta Precisão (RAAP) pertencente ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), implantada pelo IBGE, serviu de base para desenvolvimento da Rede GPS implementada.

A Rede de Nivelamento atualmente tem origem na RN 4X, constituída próxima ao Marégrafo de Imbituba (SC). A altitude desta RN tem como base as médias anuais e globais associadas às observações coletadas no marégrafo durante o período de 9 anos (1949-1957), constituindo o Datum Altimétrico do Sistema Geodésico Brasileiro (IBGE, 1983).

A monumentação das RRNN é feita por meio de marcos de concreto ou chapas de latão, essas normalmente fixadas em estruturas diversas como portas

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de igrejas, escadarias e base de monumentos, presentes em praças, escolas e outras áreas de domínio público. As linhas que compõem a rede altimétrica são niveladas junto a rodovias e ferrovias, porém, os marcos presentes junto a estas, estão danificados ou destruídos em sua grande maioria.

A figura 1 apresenta a rede altimétrica de alta precisão no estado do Rio Grande do Sul.

Figura 1 – Rede Altimétrica de Alta Precisão no estado do Rio Grande do Sul.

(Fonte: IBGE)

2.2 Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC)

A RBMC representa o segmento ativo da estrutura geodésica no Brasil, dando suporte a trabalhos geodésicos que envolvam posicionamento por satélite usando GNSS (Global Navigation Satellite System), principalmente no que se refere à técnica do posicionamento relativo.

Mantida e implantada pelo IBGE em conjunto com outras instituições, conta com 74 estações ativas distribuídas em território nacional. Essa rede coleta dados GNSS de maneira contínua, centralizados e controlados pelo IBGE, que posteriormente são disponibilização em seu sítio no formato RINEX (Receiver Independent Data

Exchange Format). No processamento dos dados foram

utilizadas as duas estações pertencentes à RBMC no estado do Rio Grande do Sul: POAL (φ = 30º 04' 26,5527'' S; λ = 51º 07' 11,1532'' W) localizada no município de Porto Alegre e SMAR (φ =29º 43' 08,1260'' S; λ = 53º 42' 59,7353'' W) no município de Santa Maria, constituindo a base para o posicionamento relativo estático das estações que formam a rede GPS que foi implantada.

A figura 2 apresenta a distribuição das estações da RBMC.

Figura 2 – Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo. (Fonte: IBGE)

3 METODOLOGIA

A metodologia deste trabalho consistiu no rastreio de dados GPS com receptor topográfico sobre RRNN e sobre suas excêntricas, nos locais onde a posição das RRNN originais obstruía a recepção do sinal GPS.

Posteriormente efetuou-se o processamento dos dados e o ajustamento da rede, utilizando as coordenadas das estações POAL e SMAR da RBMC referidas ao SIRGAS2000, sistema adotado oficialmente pelo Brasil.

Vale salientar, que o ideal seria ter utilizado um receptor de dupla frequencia (geodésico), porém, este ainda não estava disponível no Departamento de Geodésia quando da realização da campanha.

3.1 Posicionamento das RRNN selecionadas

A campanha de observação dos dados de campo teve duração de 19 dias, ocorrendo no período entre 11 de julho e 29 de julho de 2009, com o rastreio de 35 RRNN pertencentes à RAAP. O critério usado para a seleção das RRNN posicionadas durante a campanha de observação foi a distribuição homogênea das estações na área pertencente ao estado do Rio Grande do Sul. Neste trabalho não estão inclusas estações situadas na Serra Gaúcha, localizada a nordestes do estado, sendo estas, rastreadas em campanha realizada anteriormente para a observação de mais oito RRNN.

A escolha da seqüência dos municípios percorridos na campanha foi fixada com base na redução dos percursos entre as estações a partir da sede, na cidade de Porto Alegre. Dentre as RRNN previamente selecionadas para o posicionamento, descartaram-se algumas por se

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apresentarem danificadas ou destruídas. Nesses casos era localizada outra RN pré-selecionada no mesmo município.

Além do posicionamento GPS, outras atividades como o nivelamento geométrico, materialização das excêntricas, documentação dos pontos observados, e a transferência de dados dos receptores para um computador portátil, foram realizadas em campo, antes, durante e após o processo do rastreio GPS.

A figura 3 apresenta a distribuição geográfica dos municípios em que foram ocupadas as RRNN.

Figura 3 – Distribuição geográfica dos municípios em que foram ocupadas as RRNN

As RRNN selecionadas para compor a rede GPS, foram levantadas a partir do receptor de uma freqüência, modelo ProMark2 da Ashtech. O tempo de rastreio GPS para cada estação foi de quatro horas, com o posicionamento realizado preferencialmente com o receptor GPS instalado sobre a chapa ou marco originais da RN.

Nos locais em que o rastreio sobre as RRNN originais era impróprio pela localização inadequada dos marcos e chapas, foi determinada altitude de um ponto próximo a essa, materializando uma Referência de Nível Excêntrica (RNE). Isso se torna necessário para evitar obstruções do sinal e efeitos acentuados de multicaminho. Para exemplificar, a figura 4 apresenta a ocupação direta de uma RRNN.

Figura 4 – Receptor GPS instalado diretamente sobre a Referência de Nível.

3.2 Implantação das Referências de Nível Excêntricas

Partindo da necessidade de posicionar marcos ou chapas implantadas próximas a edificações, árvores, igrejas, monumentos, ou qualquer outro tipo de obstrução do sinal GPS, se fez necessária a materialização de RNEs. Isso foi realizado através do nivelamento geométrico, a partir da RN mais próxima. O nível ATF6 da fabricante Topcom, com precisão de 2,5 mm/km nivelado, e uma mira topográfica, foram utilizados para este serviço, onde no máximo, três lances com cerca de 20 metros foram o suficiente para que a estação obtivesse boas condições de recepção do sinal GPS.

No campo se efetuou as visadas de ré e vante, onde foram lidos os fios superior (FS), inferior (FI) e médio (FM) da mira, anotando esses valores na planilha, para a realização do cálculo preliminar de verificação dos desníveis obtidos entre o nivelamento e o contranivelamento.

A materialização da RN excêntrica foi realizada a partir de um prego fixado no solo e sinalizado através de um circulo pintado com tinta automotora em seu entorno.

A figura 5 apresenta um momento em que se estava realizando o nivelamento geométrico para a obtenção da RN excêntrica.

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Figura 5 – Nivelamento geométrico para implantação de RN Excêntrica.

3.3 Processamento dos dados GPS

Para processar os dados se utilizou o método do posicionamento relativo, onde a posição de um ponto é determinada com relação à de outro(s), cujas coordenadas são conhecidas. Estes pontos com coordenadas conhecidas são chamados de estações de referência ou estações base. Os arquivos usados no processamento foram agrupados em diretórios contendo os dados das bases e das observações, os quais foram convertidos para o formato RINEX.

No processamento das observações GPS para a determinação das coordenadas das estações posicionadas com o receptor topográfico, foi utilizado o software Ashtech Solutions 2.60 comercializado pela Ashtech. As informações básicas necessárias que o usuário deve fornecer ao software para o processamento são: coordenadas e relativas precisões das estações de referência; altura da antena de cada estação; escolha dos arquivos a serem combinados no processamento e estratégia básica para o processo dos dados GPS.

Após o processamento dos dados no posicionamento relativo, obteve-se as componentes das

linhas de base entre os pontos levantados e as estações base. O próximo passo foi realizar o ajustamento da rede.

3.4 Ajustamento da Rede GPS

De maneira a homogeneizar e vincular a alguma rede geodésica ativa, a rede GPS implantada foi ajustada utilizando o princípio do método dos mínimos quadrados MMQ, onde o ajustamento tem por objetivo, fornece o conjunto de parâmetros, com a menor soma dos quadrados dos resíduos (GEMAEL, 1994).

As observações que compõem o ajustamento são as componentes das linhas base (∆X, ∆Y, ∆Z), e suas respectivas matrizes variância-covariância resultantes do processamento individual dos dados GPS (posicionamento relativo).

Os parâmetros a serem ajustados são as coordenadas (X, Y, Z) das estações que constituem a rede. Para isso as equações de observação utilizadas, para cada linha de base a ser ajustada, para aplicação do modelo paramétrico são (MONICO, 2007):

∆X = Xi – Xj (1) ∆Y = Yi – Yj (2) ∆Z = Zi – Zj (3)

4 RESULTADOS

Os resultados obtidos no projeto para a implantação da rede GPS no estado do Rio Grande do Sul visando estudos futuros sobre a viabilidade do uso do GPS para a determinação da altura geoidal com precisão, serão apresentados nesta sessão em forma de tabela.

As coordenadas ajustadas e os respectivos desvios padrões (σ), já transformados em coordenadas geodésicas, que resultaram do ajustamento da rede GPS pelo software Ashtech Solutions 2.60 são apresentados na tabela 1 (latitude, longitude e altitude geométrica – h). Também são apresentadas na tabela 1 a altitude ortométrica (H) e a altitude ortométrica excêntrica das RRNN (H-EXC). Tabela 1 – Coordenada ajustadas e respectivos desvios padrões, resultantes do ajustamento da rede GPS.

Município RN H (m) H (EXC) (m) LATITUDE σ (m) LONGITUDE σ (m) h (m) σ (m)

Arroio do Ratos 1789M 37,6381 38,2911 30° 05’ 24,91680” S 0,019 51° 43’ 41,42876” W 0,023 44,347 0,029 Encruzilhada do Sul 2107V 430,5518 429,4338 30° 32’ 35,54108” S 0,023 52° 31’ 20,46704” W 0,023 438,756 0,039 Canguçu 1965V 403,2097 402,4627 31° 23’ 52,15930” S 0,072 52° 40’ 38,03783” W 0,070 412,978 0,088 Camaquã 2110J 31,6788 31,3268 30° 51’ 05,22725” S 0,024 51° 48’ 30,28107” W 0,022 39,143 0,036 Rio Grande 1961D 4,9186 4,6406 32° 10’ 48,70157” S 0,080 52° 09’ 52,05723” W 0,091 13,424 0,073 Arroio Grande 1955S 25,4586 25,2036 32° 14’ 25,31363” S 0,047 53° 04’ 36,34345” W 0,044 36,091 0,078 Pinheiro Machado 1958B 421,6517 31° 34’ 30,24427” S 0,076 53° 22’ 16,49728” W 0,075 434,030 0,069 Bagé 1949E 300,3454 31° 15’ 54,87797” S 0,067 54° 08’ 21,53349” W 0,078 313,403 0,062 Dom Pedrito 1948C 143,3713 30° 59’ 02,07520” S 0,081 54° 40’ 30,05903” W 0,080 156,957 0,074 Livramento 1941R 218,0415 218,3355 30° 53’ 46,03124” S 0,065 55° 32’ 06,87495” W 0,090 231,987 0,111 Rosário do Sul 1938P 125,9886 125,8976 30° 15’ 29,96491” S 0,047 54° 54’ 58,12525” W 0,047 137,731 0,060 São Gabriel 1944C 121,949 119,381 30° 20’ 49,82171” S 0,042 54° 17’ 39,08939” W 0,055 130,837 0,041 Caçapava do Sul 1797S 427,1173 426,0583 30° 30’ 56,17422” S 0,029 53° 29’ 06,13115” W 0,034 437,483 0,041 Santa Maria 1792H 85,758 29° 42’ 39,04392” S 0,001 53° 43’ 00,49703” W 0,001 95,203 0,001 Santiago 1927A 423,0307 422,0177 29° 11’ 29,66800” S 0,044 54° 51’ 59,11889” W 0,049 432,449 0,055 Alegrete 1934Z 104,4887 104,6037 29° 47’ 17,74241” S 0,096 55° 47’ 50,86866” W 0,085 116,796 0,105

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Quaraí 1946R 114,1077 113,0447 30° 23’ 17,84528” S 0,090 56° 27’ 06,74388” W 0,107 126,761 0,119

Uruguaiana 9201C 74,1755 73,8835 29° 45’ 22,29796” S 0,101 57° 05’ 14,39547” W 0,106 88,005 0,140

Itaquí 1923T 64,0274 63,6394 29° 08’ 32,80570” S 0,130 56° 32’ 10,14313” W 0,132 76,462 0,111

São Borja 1922M 93,6149 93,2129 28° 39’ 38,93438” S 0,088 56° 00’ 22,98213” W 0,099 104,375 0,097

São Luis Gonzaga 1917M 217,9319 217,2509 28° 24’ 31,05083” S 0,055 54° 57’ 00,37516” W 0,079 226,709 0,110

Porto Lucena 1914M 133,1302 132,5712 27° 51’ 10,92216” S 0,104 55° 01’ 10,06046” W 0,108 141,100 0,118 Três de Maio 1908V 364,7285 364,8465 27° 46’ 43,91378” S 0,092 54° 14’ 05,42419” W 0,117 372,764 0,118 Joia 1924S 330,0722 327,9282 28° 38’ 50,28956” S 0,053 54° 07’ 17,03888” W 0,058 336,955 0,061 Cruz Alta 1919R 471,095 28° 38’ 08,30676” S 0,042 53° 36’ 49,96270” W 0,051 479,857 0,057 Julio de Castilhos 1921R 528,3633 29° 13’ 41,19584” S 0,019 53° 40’ 58,00209” W 0,020 537,877 0,027 Candelária 1787B 49,4928 49,3018 29° 40’ 37,98916” S 0,038 52° 47’ 02,51711” W 0,040 57,374 0,043 Espumoso 2101F 380,4047 382,0307 28° 43’ 33,89357” S 0,043 52° 50’ 41,39892” W 0,048 390,450 0,055 F. Westphalen 1900J 546,5358 549,3518 27° 21’ 25,65784” S 0,070 53° 23’ 47,61954” W 0,081 555,644 0,102 Erechim 1436F 787,9804 787,5754 27° 38’ 05,29257” S 0,089 52° 16’ 27,89074” W 0,091 794,948 0,083 Barracão 1426P 743,9146 742,3326 27° 40’ 22,40145” S 0,097 51° 27’ 40,44235” W 0,101 748,475 0,111 Lagoa Vermelha 1761V 819,5671 815,8931 28° 12’ 36,02023” S 0,069 51° 31’ 13,60721” W 0,069 822,975 0,076 Casca 1770A 596,8783 596,8833 28° 33’ 42,05629” S 0,060 51° 58’ 42,13540” W 0,062 604,584 0,072 Carazinho 1905B 605,8784 605,9224 28° 16’ 40,14511” S 0,051 52° 46’ 36,39890” W 0,055 614,421 0,074 Lajeado 1908L 57,6556 29° 27’ 40,50186” S 0,052 51° 57’ 27,27348” W 0,060 63,592 0,051

Analisando a Tabela 1, pode-se verificar que a precisão planimétrica obtida foi centimétrica para a maioria dos pontos estacionados, sendo a RN posicionada no município de Santa Maria a que apresentou menores desvios padrões tanto em latitude quanto em longitude (0,1 cm), enquanto a RN posicionada no município de Itaquí apresentou os maiores desvios padrões planimétricos (13 cm).

A altitude geométrica obtida do posicionamento teve precisão centimétrica ou sub centimétrica para 25 das 35 RRNN estacionadas, sendo a RN posicionada no município de Santa Maria a com menor desvio padrão (0,1 cm). As outras 10 RRNN têm precisão decímétrica, sendo a RN posicionada no município de Uruguaiana a com maior desvio padrão (14 cm).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na campanha de observação realizada, foram posicionadas 35 RRNN que integram a rede GPS. A implantação da Rede GPS no Estado do Rio Grande do Sul trará vários benefícios aos usuários do GPS, principalmente aos que atuam nessa região. Além da avaliação de vários modelos geoidais, determinados através da colocação por mínimos quadrados, Stokes, Transformada de Fourier ou outras metodologias, usando diversas estratégias de cálculo, as estações da rede podem ser usadas em outras aplicações como apoio básico nos levantamentos com receptores GPS de uma freqüência.

AGRADECIMENTOS

Este projeto contou com apoio financeiro do CNPQ (482804/2007-6). Edital MCT/CNPq 15/2007 – Universal / Edital MCT/CNPq 15/2007 - Universal - Faixa A - Até R$ 20.000,00; e com dados geodésicos fornecidos pela Diretoria de Geociências do IBGE (DG/IBGE).

Ao CNPq pela concessão da bolsa de iniciação científica PIBIC para o primeiro autor.

REFERÊNCIAS

GEMAEL, C. Introdução ao ajustamento de

observações: aplicações geodésicas. Curitiba: Editora da

UFPR, 1994. 117p.

IBGE. Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo.

Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/rbm c/rbmc.shtm>. Acesso: 5 março 2010.

IBGE. Rede Altimétrica de Alta Precisão. Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/alti metrica.shtm>. Acesso: 5 março 2010.

MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo GNSS:

descrição, fundamentos e aplicação. São Paulo: Editora

Referências

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