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INFORME ECONÔMICO 3 de junho de 2016

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INFORME ECONÔMICO

3 de junho de 2016

RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS

Nos EUA, mercado de trabalho decepciona com fraca geração de empregos. Por outro lado, no Brasil, o PIB surpreende positivamente.

Nos EUA, os indicadores do mercado de trabalho em maio frustraram as expectativas, reduzindo a probabilidade de aumento de juros na reunião do FED de junho. A economia

americana abriu 38 mil vagas em maio, o que frustrou as expectativas que estimavam 160 mil. Esse desvio deveu-se em parte a greve que impactou o setor de telefonia, o que resultou no fechamento de 34 mil vagas, pois a metodologia da pesquisa considera que os trabalhadores em greve não recebem salários, e portanto, não estão trabalhando. Dessa forma, o fim da greve deverá impactar a geração de vagas desse setor em junho, e anular esse feito. Ainda assim, houve perda de vagas em outros setores da economia como indústria, construção civil e comércio, o que sugere que a perda de ímpeto do mercado de trabalho pode ser mais disseminada. Por outro lado, a taxa de desemprego recuou de 5,0% para 4,7%, entre abril e maio, devido à saída de 458 mil pessoas do mercado de trabalho o que juntamente com a abertura de 26 mil empregos resultou na queda do desemprego. Os salários subiram 2,5%, em termos anuais, e mantiveram o ritmo dos últimos meses. É importante salientar que a volatilidade dos dados de geração de vagas é elevada, o que indica cautela na avaliação do resultado isoladamente, pois os demais indicadores da economia seguem favoráveis. De qualquer forma, esses indicadores de mercado de trabalho reduzem bastante a probabilidade do FED voltar a elevar a taxa de juros na próxima reunião de 15 de junho. Entretanto, acreditamos que nosso cenário de aperto na reunião de julho continua provável, pois a economia tem dado sinais de recuperação e os indicadores de emprego deverão melhorar nos próximos meses.

Na Europa, o Banco Central manteve as taxas de juros inalteradas e os indicadores de confiança seguem melhorando. O BCE não alterou as taxas de juros e manteve as taxas de

depósito negativas, mas a entrevista pós-decisão trouxe sinais que novos estímulos não podem ser descartados. Apesar das medidas anunciadas em março, que incluíram a compra de títulos de empresas privadas no programa de expansão monetária, e os dados mais favoráveis de curto prazo, as projeções do BCE para o PIB e a inflação tiveram poucas alterações. A projeção para o crescimento do PIB de 2016 foi elevada em 0,2 p.p. para 1,6%, mas a estimativa para 2017 foi mantida estável, o que indica baixo impacto das medidas implementadas no início do ano no cenário prospectivo do BCE.

4.0% 6.1% 4.7% 9.8% 7.6% 4.7% 3.0% 4.0% 5.0% 6.0% 7.0% 8.0% 9.0% 10.0% 11.0% 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 EUA - Desemprego (% PEA) Fonte: Bloomberg 311 269291 168 310306 286331 84 273 295 38 170 0 50 100 150 200 250 300 350 se t-1 2 de z-1 2 m ar-1 3 ju n-13 se t-1 3 de z-1 3 m ar-1 4 ju n-14 set -1 4 de z-1 4 m ar-1 5 ju n-15 se t-1 5 de z-1 5 m ar-1 6

EUA - Criação de Vagas (mensal, média móvel de 6 meses)

Mensal Média Móvel 6 meses Fonte: Bloomberg

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INFORME ECONÔMICO 3 de junho de 2016

Além disso, as projeções de inflação também não sofreram alterações substanciais, e se mantiveram praticamente estáveis. Esse conjunto de projeções juntamente com o discurso do presidente do BCE, que reforçou a disposição de agir caso seja necessário, indicam que novos estímulos são prováveis no segundo semestre. Uma medida com grande chance de implementação será a extensão do programa de compra de ativos para além de março de 2017. Com relação à economia, a confiança voltou a melhorar em maio. O PMI composto subiu 0,3 pontos para 53,9 pontos em maio com a forte recuperação da confiança na Alemanha e na França. O PMI alemão subiu 0,9 pontos para 54,5 e o PMI francês aumentou 0,7 pontos para 50,9 pontos. Por outro lado, a confiança deteriorou na Itália, onde caiu em 2,3 pontos, atingindo o menor patamar em 17 meses.

Na China, a confiança permaneceu estável em maio e indica que o crescimento do PIB do segundo trimestre deve ser favorável. O PMI oficial ficou estável em 50,1 pontos, ligeiramente

acima da expectativa de 50 pontos. Apesar da estabilidade do PMI oficial da indústria em maio, houve movimentos baixistas nos indicadores de novas encomendas e novas encomendas para exportação (que são os melhores antecedentes da indústria). Estes dados apontam para produção industrial crescendo 5,9%, em termos anuais, em maio, o que deve manter o PIB do setor secundário com crescimento modesto de 5,5%, na comparação anual. Por outro lado, o PMI de serviços recuou 0,4 pontos para 53,1 pontos em maio, mas esse patamar ainda é compatível com expansão das vendas do varejo de 10,8%, em termos anuais, nos próximos trimestres. Considerando o PMI da indústria e dos serviços, avaliamos que o PIB do segundo trimestre deverá registrar crescimento de 6,7%, em termos anuais, o que deixará a economia estável frente à expansão observada no primeiro trimestre.

53,8 53,5 50,1 48 49 50 51 52 53 54 55 56 abr-1 4 m ai-1 4 ju n-14 ju l-1 4 ago-1 4 set -1 4 ou t-1 4 no v-14 de z-1 4 ja n-1 5 fe v-1 5 m ar -1 5 abr-1 5 m ai-1 5 ju n-15 ju l-1 5 ago-1 5 se t-1 5 ou t-1 5 no v-15 de z-1 5 ja n-1 6 fe v-1 6 m ar -1 6 abr-1 6 m ai-1 6

China - PMI Manufatura e Serviços

Série1 Manufatura Fonte: NBS 51,5 53,3 30 35 40 45 50 55 60 fe v-08 no v-0 8 ag o-09 ma i-10 fe v-11 no v-1 1 ag o-12 ma i-13 fe v-14 no v-1 4 ag o-15 ma i-16

Zona do Euro - PMI

Manufatura Serviços Fonte: Markit, BRAM 2 4,25 1 0,75 0 -0,40 2,25 0,25 -1 0 1 2 3 4 5 6 ju n-04 m ar-0 5 de z-0 5 se t-0 6 ju n-07 m ar-0 8 dez -0 8 se t-0 9 ju n-10 m ar-1 1 dez -1 1 se t-1 2 ju n-13 m ar-1 4 dez -1 4 se t-1 5 ju n-16

BCE - Taxa de Juros (%)

Principal Depósito Marginal

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INFORME ECONÔMICO 3 de junho de 2016

De modo geral, os dados de confiança revelaram que a atividade global segue moderada após os resultados fracos do inicio do ano. O PMI global da indústria subiu de 50,31 para 50,42

pontos entre abril e maio, mantendo-se pouco acima do nível contracionista. O principal fator para avanço, ainda que modesto, foi a alta de 50,8 para 51,3 pontos no PMI dos EUA (ISM Manufacturing) fazendo o PMI industrial dos desenvolvidos registrar alta (considerando o índice ex-EUA o movimento de alta não se verifica), nos Emergentes a confiança da indústria teve leve alta (de 49,73 em Abril para 49,82 em maio – porém segue em terreno contracionista). Até o momento, a média do PMI da indústria no segundo trimestre é compatível com uma expansão anualizada de 2,9% do PIB global, levemente acima da expansão de 2,8% apresentada no último trimestre. O crescimento constantemente abaixo de 3,0% tem fomentado as discussões a respeito de uma recessão na economia global. Ademais, o PMI global de serviços registrou queda, cedendo de 52,89 para 51,94 entre abril e maio.

No Brasil, o PIB do primeiro trimestre surpreendeu positivamente, reforçando a perspectiva de retomada da economia no segundo semestre. O PIB do primeiro trimestre contraiu 0,3%, em

termos dessazonalizados, e foi melhor que nossa expectativa, que era contração de 0,8% na margem. No comparação anual, a queda também foi menos intensa que o esperado, e o PIB recuou 5,4%, nessa base de comparação, e novamente foi melhor que nossa expectativa (-6,1%). A menor queda na margem deveu-se a surpresa positiva na indústria, que contraiu em intensidade menor que nossos modelos indicavam, em especial, na indústria de transformação e na indústria extrativa mineral. No setor de serviços, os destaques foram as contrações do comércio, de transportes e intermediação financeira, que recuaram 10,7%, 7,4% e 1,8%, respectivamente, em termos anuais. Os serviços de aluguéis e imobiliários foram os únicos a registrar estabilidade na comparação anual, o que resulta da metodologia do IBGE que usa modelos para projetar a atividade do setor ao longo do ano, e esses modelos possuem forte componente inercial.

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias e os investimentos registraram fortes quedas. Na margem, o consumo e os investimentos recuaram 1,7% e 2,7%, e na comparação anual,

as quedas foram ainda mais intensas, com contrações de 6,3% e 17,5%, respectivamente. Esse desempenho negativo do consumo e do investimento indica uma forte contração da demanda doméstica, que recuou 10,6% na comparação anual. Por outro lado, a demanda externa cresceu 5,1% em termos anuais, resultado da alta de 13,0% das exportações e a queda de 21,7% das importações, ambas as variações em termos anuais. O resultado do PIB do primeiro trimestre indica que a economia teve uma contração um pouco menor que a esperada, porém os desafios para economia no restante do ano permanecem com a queda do emprego, da renda e do crédito. Ainda assim, a economia dá sinais de estabilização da confiança e normalização de estoques, o que esperamos que permitirá que o

40 46 52 Zona euro Alemanha França Itália Espanha Reino Unido Suécia Hungria Polônia Rep. Tcheca Noruega EUA ISM Canadá Austrália Japão Turquia Rússia S. África Brasil México Índia Coréia Indonésia TaiwanChina PMI da indústria mai-16 4º tri 2015 Fonte: Bloomberg 52,89 51,94 50,3 50,4 49 50 51 52 53 54 55 ja n-14 ma r-14 mai -14 jul-14 se t-14 no v-14 ja n-15 ma r-15 mai -15 jul-15 se t-15 no v-15 ja n-16 ma r-16 mai -16 PMI Global Serviços Indústria

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INFORME ECONÔMICO 3 de junho de 2016

crescimento na margem retorne no segundo semestre. Após a divulgação do PIB do primeiro trimestre, revisamos nossa projeção o PIB desse ano de contração de 3,8% para queda de 3,1%.

A indústria também teve desempenho melhor que o esperado em abril e indica que processo de ajuste da produção está avançado. A produção industrial cresceu 0,1%, na margem, em abril, e

surpreendeu nossa expectativa e do mercado, que projetavam quedas de 1,2% e 0,9%, respectivamente. O melhor desempenho da indústria na margem foi liderado pela produção de bens de capital e intermediários, que cresceram 1,2% e 0,5%, na margem. Entre os setores, os principais desempenhos positivos foram em produtos alimentícios (4,6%) e produtos de biocombustíveis (4,0%)

.

No caso desse último setor, a produção foi favorecida pela antecipação da moagem de cana-de-açúcar. Na comparação anual, a indústria recuou 7,2% e também registrou desempenho melhor que nossa expectativa, que era de 9,5%. O grande destaque foi a produção de bens de consumo não durável que registrou crescimento de 1,2%, e foi o único setor a expandir no mês. Esse desempenho foi explicado pelo crescimento da produção de alimentos e bebidas, que registraram altas de 12,3% e 7,3%, na comparação anual. A principal explicação para essa reação da produção desses setores é a normalização de estoques desse segmento. Segundo sondagem conjuntural da FGV, os estoque de bens semi e não duráveis já se encontra abaixo da média histórica nos últimos dois meses.

O resultado fiscal teve ligeira melhora em abril, mas a tendência segue negativa para o restante do ano. O setor público consolidado registrou superávit de R$ 10,2 bilhões em abril, e ficou

ligeiramente abaixo da nossa expectativa, que era de superávit de R$ 11 bilhões. Entre os entes da união, o governo central apresentou superávit de R$ 8,7 bilhões, e os governos regionais tiveram

1,9 1,7 -4,1 -1,9 2,3 1,1 0,2 1,7 0,4 -1,2 0,0 -1,2 -2,0 -1,3 -0,3 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5 -0,5 0,5 1,5 2,5 3,5 ju n-06 m ar-0 7 dez -0 7 se t-0 8 ju n-09 m ar-1 0 de z-1 0 se t-1 1 ju n-12 ma r-1 3 de z-1 3 se t-1 4 ju n-15 m ar-1 6 PIB Trimestral (T/T %)

Fonte: IBGE, BRAM

7,2 6,9 8,3 6,3 2,9 2,5 4,8 3,0 -9,2 -0,1 -1,7 -3,1 -0,3 4,5 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 ma r/ 07 se t/ 07 ma r/ 08 se t/ 08 ma r/ 09 se t/ 09 ma r/ 10 se t/ 10 ma r/ 11 se t/ 11 ma r/ 12 se t/ 12 ma r/13 se t/ 13 ma r/ 14 se t/ 14 ma r/ 15 se t/ 15 ma r/ 16

Brasil - PIB: Demanda doméstica e Externa A/A %

Demanda doméstica (s/ estoques) Demanda externa Fonte: IBGE, BRAM

105,1 82,8 105,1 97,6 105,7 98,9 84,2 80 85 90 95 100 105 110 ja n/ 06 ju l/ 06 ja n/ 07 ju l/ 07 ja n/ 08 ju l/0 8 ja n/ 09 ju l/ 09 ja n/ 10 ju l/ 10 ja n/ 11 ju l/ 11 ja n/ 12 ju l/ 12 ja n/ 13 ju l/ 13 ja n/ 14 ju l/ 14 ja n/ 15 ju l/ 15 ja n/ 16 Produção Industrial dessazonalizado- média 2002=100 Fonte: IBGE 8,2% 6,3% 5,7%7,1% 2,3% -9,7%-9,0% 1,8% -12,0% -9,0% -6,0% -3,0% 0,0% 3,0% 6,0% 9,0% 12,0% ja n /0 9 ju n /09 n o v/ 09 ab r/10 se t/10 fe v/1 1 ju l/11 d ez/1 1 m ai/12 o u t/12 m ar/13 ago /1 3 ja n /14 ju n /14 n o v/ 14 ab r/1 5 se t/15 fe v/16

Brasil - PIM: Bens semi e não duráveis

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INFORME ECONÔMICO 3 de junho de 2016

superávit de R$ 1,6 bilhão. Por outro lado, as empresas estatais federais tiveram déficit de R$ 131 milhões. No ano, o setor público registra superávit de R$ 4,4 bilhões, mas apesar de superavitário, esse resultado é bem inferior ao superávit primário de R$ 32,4 bilhões acumulado no mesmo período do ano passado. No acumulado em 12 meses, a deterioração das contas fiscais fica mais clara, com o setor público acumulando déficit de R$ 139,2 bilhões, o que representa 2,3% do PIB. A dívida bruta atingiu 67,5% do PIB em abril.

Na próxima semana os destaques na agenda são a reunião do Copom e a divulgação do IPCA de maio. Na agenda internacional, haverá a divulgação da balança comercial de maio da China,

da revisão do PIB do primeiro trimestre da Zona do Euro e dos dados do custo unitário do trabalho do primeiro trimestre nos EUA. No Brasil, serão divulgados os dados de produção de automóveis e o IPCA, ambos referentes a maio. Além disso, o Copom anunciará sua decisão na quarta-feira, para qual esperamos manutenção da taxa Selic em 14,25% ao ano.

4.1% 3.8% 0.9% 3.6% 1.8% 2.2% 1.3% 2.0% 1.7% 1.2% -0.4% -1.9% -2.3% -3.0% -2.0% -1.0% 0.0% 1.0% 2.0% 3.0% 4.0% 5.0% 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15

Brasil - Resultado Primário (%PIB) acumulado 12 meses Fonte: BCB, BRAM 37 41 30 39.4 66 57 60 53 67.5 30 35 40 45 50 55 60 65 70 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16

Brasil - Dívida Líquida e Bruta (%PIB)

Dívida Líquida Dívida Bruta Fonte: BCB, BRAM

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INFORME ECONÔMICO 3 de junho de 2016

INDICADORES DE MERCADO

13,57 12,87 12,73 13,69 12,87 13,18 12,6 12,8 13,0 13,2 13,4 13,6 13,8

DI Jan17 DI Jan21 DI Jan25

Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 3-jun-16 27-mai-16 6,50 6,23 6,38 6,23 6,1 6,1 6,2 6,2 6,3 6,3 6,4 6,4 6,5 6,5 6,6 NTN-B 2017 NTN-B 2024 Yield da NTN-B (%) 3-jun-16 27-mai-16

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

Franco Suíço 0,98 1,81% 1,2% 2,5% -4,6% Euro 1,13 2,07% 1,4% 4,4% 1,0% Libra 1,45 -0,74% 0,7% -1,5% -5,5% Dolar Canadense 1,29 0,71% -1,2% -7,0% 3,3% Dolar Australiano 0,74 2,52% 1,5% 1,1% -4,2% Rublo Russo 65,69 0,38% 2,1% 9,4% -16,4% Iene (Japão) 106,72 0,00% 2,6% 11,2% 14,2% Yuan (China) 6,55 0,00% 0,5% -0,9% -5,6% India 67,26 -0,34% 0,3% -1,7% -5,1% Real 3,53 2,32% 2,1% 10,9% -12,6% Peso Chileno 683,46 0,32% 1,2% 3,5% -8,7% Peso Mexicano 18,60 -0,70% -0,4% -8,1% -19,7% Peso Colombiano 3019,43 1,68% 3,0% 4,9% -16,6% Sol Peruano 3,33 0,49% 1,0% 2,3% -6,1% Lira Turca 2,94 0,00% 0,0% -0,7% -10,1% Bangladesh Taka 78,33 0,00% 0,0% -0,1% -0,7%

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

CRB 413,8 0,58% 0,2% 10,4% -3,0%

CRB (em Reais) 1487,1 0,08% 0,0% 2,0% 13,3%

Petróleo BRENT 49,8 1,01% 0,2% 33,6% -19,7%

Libor USD 3m 0,68 0,7% -0,1% 6,8% 40,1%

Libor EUR 3m -0,26 -0,2% -0,1% -13,0% -24,9%

Título 10 anos Itália 1,35 0,0% 0,0% -24,3% -79,2%

Título 10 anos Alemanha 0,07 -7,0% -6,8% -56,1% -77,0% Título 10 anos EUA 1,71 -14,7% -13,1% -56,5% -60,3%

CDS Brasil 5 anos 338 -14 -22,00 -156,00 94,00

VIX 13,4 0,3 -0,81 -3,90 -1,32

Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses

S&P 500 Index 2.092,7 0,00% 0,00% 2,39% -0,15% Dow Jones 17.823,7 -0,28% 0,19% 2,29% -0,46% CAC (França) 4.421,8 -2,06% -1,20% -4,64% -11,34% DAX (Alemanha) 10.103,3 -1,78% -0,99% -5,96% -10,91% FTSE 100 (Inglaterra) 6.209,6 -0,98% 0,29% -0,52% -9,47% Nikkei 225 (Japão) 16.642,2 -1,14% -1,85% -12,56% -18,77% Shangai (China) 3.075,9 4,17% 0,86% -16,96% -40,62% Ibovespa 50.555,2 3,07% 3,15% 16,62% -5,54% Dados atualizados às 15:00

(1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local

Moedas¹

Commodities, Juros e Risco

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INFORME ECONÔMICO 3 de junho de 2016

CALENDÁRIO E PROJEÇÕES

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

PIB (% ao ano) 3,9% 1,9% 3,0% 0,1% -3,8% -3,1% 1,3%

Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 10,7% 7,2% 5,3%

Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 10,5% 7,3% 5,4%

Taxa Selic (final do ano) 11,00% 7,25% 10,00% 11,75% 14,25% 12,75% 10,50%

Taxa Selic (média do ano) 11,75% 8,46% 8,44% 11,02% 13,58% 13,83% 11,04%

R$/US$ média do ano 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 3,67 3,78

R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro) 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,70 3,85

Exportações (US$ bilhões) 256,0 242,6 242,2 225,1 191,1 181,6 196,1

Importações (US$ bilhões) 226,2 223,2 239,7 229,2 171,4 132,0 152,3

Balança Comercial (US$ bilhões) 29,8 19,4 2,4 -4,0 19,7 49,6 43,8

Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -52,6 -54,2 -81,2 -90,9 -40,5 -11,1 -33,0

Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,0 -2,2 -3,4 -4,2 -2,3 -0,7 -1,9

Superávit Primário (% PIB) 2,9 2,2 1,8 -0,6 -1,9 -2,6 -1,6

Dívida Líquida (% PIB) 34,5 32,3 30,6 33,1 36,0 41,4 43,4

Dívida Bruta (% PIB) 51,3 53,8 51,7 57,2 66,2 76,1 79,8

Projeções Macroeconômicas - BRAM

Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior

6/6 até 10/6

- Indicadores antecedentes China Abr -- -- 99,10

- Balança Comercial Mensal China Mai -- US$ 54,7 Bi US$ 45,6 Bi

Segunda 6-jun

13:30 Discurso de Janet Yellen do FED EUA -- -- --

--Terça 7-jun

06:00 PIB (T/T a.s.) Z. Euro 1T -- 0,50% 0,50%

06:00 PIB a.s. (A/A) Z. Euro 1T -- 1,50% 1,50%

08:00 IGP-DI (M/M) Brasil Mai 0,97% -- 0,36%

20:50 PIB (T/T a.s.) Japão 1T - 0,50% 0,40%

Quarta 8-jun

09:00 IPCA (M/M) Brasil Mai 0,77% -- 0,61%

09:00 IPCA (A/A) Brasil Mai 9,31% -- 9,28%

12:30 IC-Br (M/M) Brasil Mai -- -- -3,09%

12:30 IC-Br (A/A) Brasil Mai -- -- 8,56%

22:30 Preços ao Consumidor - CPI (A/A) China Mai -- 2,30% 2,30%

22:30 Preços ao Produtor - PPI (A/A) China Mai -- -3,20% -3,40%

- COPOM - Decisão da Selic Brasil -- 14,25% -- 14,25%

Quinta 9-jun

11:00 Estoques no Atacado (M/M) EUA Abr -- 0,00% 0,10%

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INFORME ECONÔMICO 3 de junho de 2016

As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mu-danças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exati-dão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma ofer-ta ou soliciofer-tação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela ativi-dade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados.

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economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 03/06/2016 às 17h00

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MARCELO CIRNE DE TOLEDO

Economista chefe

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ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI

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DANIEL XAVIER FRANCISCO

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HUGO RIBAS DA COSTA

hugo@bram.bradesco.com.br

JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA

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THIAGO NEVES PEREIRA

Referências

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