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Educação ambiental e educação inclusiva possíveis aproximações

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Academic year: 2021

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Educação ambiEntal E Educação inclusiva possíveis aproximações

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©2015 Eliane Gatto

Direitos desta edição adquiridos pela Paco Editorial. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão da editora e/ou autor. G263 Gatto, Eliane.

Educação ambiental e educação inclusiva: possíveis aproximações/Eliane Gatto. Jundiaí, Paco Editorial: 2015.

192 p. Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-8148-773-1

1. Educação Ambiental 2. Educação Inclusiva 3. Políticas Públicas 4. Proje-to Político-Pedagógico. I. GatProje-to, Eliane.

CDD: 370

IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Foi feito Depósito Legal

Índices para catálogo sistemático:

Educação 370

Política educacional 379.2

Conselho Editorial

Profa. Dra. Andrea Domingues Prof. Dr. Antonio Cesar Galhardi Profa. Dra. Benedita Cássia Sant’anna Prof. Dr. Carlos Bauer

Profa. Dra. Cristianne Famer Rocha Prof. Dr. Fábio Régio Bento Prof. Dr. José Ricardo Caetano Costa Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes Profa. Dra. Milena Fernandes Oliveira Prof. Dr. Ricardo André Ferreira Martins Prof. Dr. Romualdo Dias

Profa. Dra. Thelma Lessa

Prof. Dr. Victor Hugo Veppo Burgardt

Av Carlos Salles Block, 658 Ed. Altos do Anhangabaú, 2º Andar, Sala 21

Anhangabaú - Jundiaí-SP - 13208-100 11 4521-6315 | 2449-0740 contato@editorialpaco.com.br

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Aos meus pais Domingos e Helena,

meu irmão Romoaldo

e ao meu esposo Juliano Latour Ramos

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AGRADECIMENTOS

desde os tempos da infância, minha mãe já manifestava a vontade de que eu, no futuro, viesse a ser professora. Essa vontade ainda não estava presente em mim porque ainda não sabia direito o que gostaria de desenvolver profissionalmente. mas quando comecei a frequentar o ambiente escolar, senti-me maravilhada com tudo o que fazia parte daquele universo, onde as ideias eram trabalhadas de uma maneira mágica e intrigante e que sempre despertavam e aguçavam a minha enorme vontade de aprender.

a caminhada foi longa e pedregosa, mas o caminho mol-dou o meu pensamento e meu caráter de uma forma ím-par, promovendo minha altivez. nos tempos da faculdade, as dificuldades não diminuíram, meu irmão me conduzia pela estradinha de terra que ligava o sítio dos meus pais à cidade onde eu fazia o curso de pedagogia, no velho volkswagem. Gravo em minha lembrança a fisionomia séria de meu pai que recomendava: cuidado na estrada! Foram muitas viagens e muitas aulas assistidas graças à minha família que é base do meu aprendizado, e é a ela que primeiramente agradeço por ter chegado até aqui.

Às amigas: Kátia leida, maria lúcia, ana Paula e nilva por ouvirem minhas angústias, meus medos e sempre refor-çar minhas potencialidades.

agradeço ao meu amigo, namorado e amor Juliano, que reascendeu em mim a vontade e a determinação de começar esta tarefa. obrigada pela persistência, obrigada por acre-ditar e confiar em mim. obrigada por estar comigo desde o primeiro momento e compartilhar comigo esta conquista.

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S

umário

Prefácio 11 introdução 13

capítulo 1 – descrição do caso 23

1. caracterização do município de Flor do sertão 23 2. a Escola de Educação básica “Jorge lacerda” 26 capítulo 2 – Políticas Públicas: definições e desafios 31 1. Políticas Públicas para Educação ambiental:

diálogo entre o ideal e o real possível 33

2. Políticas Públicas para Educação inclusiva: desafios ao poder público, das escolas e dos professores 44 2.1 Educação Especial, Educação

inclusiva e a inclusão: inquietações 58 3. Educação ambiental e Educação

inclusiva: possíveis aproximações 65 capítulo 3 – o caminho metodológico 69 1. abordagem metodológica 69

2. sujeitos da Pesquisa:

profissionais atuantes e angustiados 73 3. instrumentos de análise de dados: respostas e outras novas perguntas 75

capítulo 4 – Educação ambiental e inclusiva no Projeto Político-Pedagógico da escola: avanços e contradições 77 1. Reflexões sobre o PPP da Escola: (des)encontros 85 2. a Educação ambiental no Projeto

Político-Pedagógico da unidade Escolar: articulações frágeis, porém perceptíveis 89

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3. a Educação inclusiva no Projeto Político-Pedagógico da unidade Escolar: diálogo necessário 91

capítulo 5 – ações pedagógicas

contidas no PPP: avanços e retrocessos 99 1. a temática ambiental no cotidiano

da Escola: ambições e alternativas 101 2. a temática da Educação inclusiva nas ações

pedagógicas da escola: concepções e limitações 120 capítulo 6 – a voz e vez dos professores

e equipe pedagógica da escola:

histórias de vida de profissionais da educação 129 1. Formação continuada de Professores: questão

fundamental nas políticas públicas para educação 129 2. Reflexões sobre as lacunas e limitações

na formação inicial e continuada 135 3. concepções de Educação ambiental: sobreposição de tendências 144 4. concepções de Educação inclusiva:

o direito à educação de qualidade é para todos 154 conclusão e (in)conclusão 161

Posfácio 169 Referências 171

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PrEFáCio

Este livro é o produto de um trabalho de pesquisa da auto-ra, o qual tive o privilégio de conviver e orientar no Programa de Pós-Graduação em Educação da univali, em itajaí, santa catarina, e a honra de ser convidado pra redigir esse prefácio.

a autora, com muito orgulho de seu sotaque, se dizia vinda do “oeste” de santa catarina, de uma pequena cidade de nome poético, “Flor do sertão”. desde o início de sua orientação, assumiu comigo o desafio de buscar relações possíveis que in-dicassem a integração entre as práticas em Educação ambien-tal e Educação inclusiva, e de caracterizar as ações e práticas docentes, para revelar se foram incorporadas às práticas

pe-dagógicas no ensino fundamental (séries finais) do município. seu desafio foi ainda maior ao se deparar com os obstá-culos que distanciam a aplicação destas duas políticas educa-cionais no espaço escolar, e com seu trabalho conseguiu nos apresentar contribuições significativas para a evolução da qualidade do ensino, gerando subsídios para a melhoria da formação inicial e continuada, e das políticas públicas educa-cionais no Estado e no município de Flor de sertão.

seu trabalho nos mostra que a Educação ambiental se fun-de à Educação inclusiva, quando fun-defenfun-de o respeito à diversida-de, a justiça e a equidade socioambiental, e a relação dos seres humanos, com o ambiente e com os outros seres humanos. ou seja, não há necessidade de adjetivos quando o objetivo maior é educar em conhecimentos, atitudes, valores e relações, para transformar a realidade e diminuir as desigualdades e injustiças que nossas crianças e jovens, e também seus professores e pro-fessoras, ainda sofrem nesse país, em pleno século XXi.

Em suas análises das entrevistas com professores e ges-tores, revela-se a sensibilidade e o cuidado ético da autora

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Eliane Gatto

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em não culpabilizar os educadores (as) pelas lacunas e falhas em sua formação a respeito dos conceitos estruturantes e das políticas de Educação ambiental e Educação inclusiva, tanto no Projeto Político-Pedagógico, quanto no planejamento e desenvolvimento das ações pedagógicas na escola.

Ela enfatiza que as falas dos sujeitos deixam clara a ne-cessidade de uma reestruturação da formação inicial e conti-nuada dos professores, para que a qualidade social da educa-ção se efetive. assim, a reflexão crítica permanente necessita constituir-se como orientação prioritária para a formação dos professores (as) que buscam a transformação por meio da melhoria de sua práxis educativa.

conclui seu trabalho nos convocando também à res-ponsabilidade pela transformação, uma vez que cabe a nós, educadores e educadoras, e à sociedade como um todo, per-manecermos alertas para que os direitos constitucionais (ao meio ambiente, à Educação e inclusão) sejam cumpridos pelo poder público, e ainda exigir dos órgãos competentes que a legislação seja cumprida e as políticas educacionais efetiva-mente enraizadas no chão da escola, para que as instituições de ensino – da educação infantil à educação superior – se constituam em verdadeiros espaços educadores sustentáveis, mais justos e inclusivos.

boa leitura e reflexão.

Prof. Dr. Antonio Fernando S. Guerra

Professor-pesquisador da universidade do vale do itajaí – univali

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iNTroDuÇÃo

Em todas as áreas do conhecimento, o ser humano busca novas informações para mover a infinita vontade de conhecer e entender o mundo que o cerca. além dessa aspiração ao novo, temos também o direito ao acesso do conhecimento nas instituições educacionais, onde se inicia o processo de socialização, que se complementa na família e na sociedade.

o conhecimento prepara as pessoas para que façam uso dos seus direitos e deveres e das possibilidades de participação na defesa da qualidade da vida e da vida de todos os seres que habitam nosso planeta dentro de um pensamento sistêmico.

minha vida profissional como educadora começou cedo, aos 18 anos, não como paixão, mas por necessidade. o cur-so de magistério era o curcur-so profissionalizante diurno que a escola a qual frequentava oferecia. morávamos na zona rural, com difícil acesso à instituição de ensino, além de limitações financeiras, situação típica de pequenos agricultores. toda-via, a conclusão do ensino médio foi prioridade.

a oportunidade de atuar em sala de aula, ainda como aluna do ensino médio, foi fundamental para o encantamento que hoje tenho pela Educação. a busca pelo curso de Pedagogia e o retorno ao mesmo, após experiência em restaurantes na grande são Paulo, foi por acreditar que a Educação e que a qualidade no ensino fundamental é indispensável para construção de uma sociedade sustentável, inclusiva e com qualidade de vida.

a vivência na zona rural, pequena propriedade de agricul-tura familiar, contrastando com a experiência vivida na grande são Paulo, com a loucura do trânsito, a poluição do ar, a polui-ção do Rio tietê, e as condições que a grande maioria das pes-soas que lá vive encontra, além de ser motivo para que voltasse à calmaria das pequenas cidades do oeste de santa catarina, despertou também o interesse pela Educação ambiental (Ea).

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vivi ainda a experiência de trabalhar com alunos com ne-cessidades especiais e com turmas de alunos com dificulda-des de aprendizagem. tal experiência me fez ver a Educação inclusiva (Ei) e a Educação ambiental com um novo olhar e refletir sobre o quão significativo os professores poderão ser na vida de seus educandos, por viver “o outro lado da moe-da”, em função das minhas vivências, além da minha dificul-dade auditiva, resultado da má formação da função auditiva do ouvido direito. Quando aluna do ensino fundamental e médio, estudando em salas superlotadas, senti a necessidade de atenção diferenciada por não compreender e aprender de-terminados conteúdos, em função das dificuldades auditivas. contudo, viver esse outro lado da moeda, como professo-ra, como responsável pela aprendizagem, despertou em meu íntimo a curiosidade de conhecer mais sobre a Ei, a qual me trouxe a pesquisa, em que o questionamento sobre o que é a inclusão escolar apresenta-se como motivo de inquietação.

como aluna especial na disciplina de Epistemologia dis-cutiu-se sobre o “mito da caverna”, que consta na parte de número vii do livro chamado república, de autoria do filóso-fo Platão. Este mito me fez refletir sobre as sombras, que to-mamos como reais, e o desafio de sairmos de nossas cavernas para buscar a luz do conhecimento, para ressignificarmos o papel da escola, do professor e também da Ei e da Ea.

o “reencantamento pela natureza” que leonardo boff cita em sua obra Saber Cuidar, e o Grupo de Pesquisa em Ea, também proporcionaram momentos de leitura, refle-xão e contato com conceitos sobre a Ea que desconhecia. o foco da minha formação em questões ambientais, que se resumia à coleta seletiva, à reciclagem, ao plantio de árvores, ampliou-se para a visão da dimensão dos valores voltados à qualidade de vida e a importância de resgatar valores comuns de sustentabilidade, em suas diferentes dimensões.

a disciplina de Políticas Públicas desencadeou questio-namentos e reflexões sobre a realidade e o ideal possível.

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Educação ambiental e educação inclusiva: possíveis aproximações

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as contribuições de stephen ball e Richard bowe (1992), quando apresentam os três contextos do ciclo de políticas: “contexto da influência”, “contexto da produção de texto” e o “contexto da prática”, contribuíram também para definição de objetivos do estudo. segundo ball e bowe (1992, p. 53):

o contexto da prática é onde a política está sujeita à interpretação e recriação e onde a política produz efeito e consequências que podem produzir mudan-ças e transformações significativas.

Quanto ao ciclo de políticas, baseado nos estudos desses autores, vale ressaltar que se refere a um paradigma teórico analítico apresentado de forma flexível e dinâmica (mainar-des, 2006, p. 49). ao descrever esses três contextos mainardes (2006, p. 51) comenta que o “contexto de influência é onde as políticas iniciam e os discursos políticos são construídos”. neste momento acontecem disputas de grupos que querem influenciar nos fins da educação. Esses grupos podem ser de organizações com interesses diretos aos efeitos desta política como também relacionados a partidos políticos do governo.

o “contexto da produção de texto” se refere aos textos políticos que estão articulados com os interesses públicos e privados. com esse contexto é possível perceber que as políti-cas não são produzidas e finalizadas ao serem aprovadas pelo legislativo, que os textos políticos serão lidos e reinterpretados de acordo com a realidade em que eles serão inseridos.

como consequência a esse contexto, surgiu o “contexto da prática” em que as políticas estão sujeitas a transforma-ções. É nesse terceiro contexto que as mudança e transfor-mações, interpretação e recriação, efeitos e consequências são percebíveis na política original (mainardes, 2006, p. 53).

de acordo com bowe et al. (1992), o ponto chave é que as políticas não são simplesmente implementadas por estarem sujeitas a interpretações e sim, são recriadas. afirmam que:

Referências

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