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COTHN. balanço da campanha prunóideas. relatório. Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional

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Relatório

No passado dia 14 de Outubro, teve lugar em Castelo Branco a 2.ª edição do Balanço da Campanha das Prunoideas, organizado pelo COTHN.

Este dia contou com a presença 25 participantes das seguintes entidades, relacionadas com a produção:

- Appizezere - APPIM

- Cooperativa da Cova da Beira

- Centro de actividades para a Fruticultura, INRB - Cerfundão

- DRAPC

Neste encontro procurou-se fazer uns resumos dos aspectos mais importantes da presente campanha de produção.

A sessão teve início com a apresentação dos dados de produção e comercialização de ameixas, pêssegos e cereja, a nível Europeu e mundial.

1. Produção a nível Europeu e Mundial

1.1 Ameixa

!O maior produtor destacado de ameixas é a

china, seguida pelos EUA;

!A produção total de ameixas registou um

aumento na ordem dos 5%, situando-se actualmente nos 4.1 milhões de toneladas. 50% da produção está localizada na china (2.2 milhões de toneladas);

!A produção dos EUA registou as 381 120

toneladas)

!A exportação global de ameixas situou-se nas

408 200 toneladas, sendo os principais exportadores os Chile e a Espanha.

!Os principais importadores de ameixas são o

reino Unidos e a Rússia;

!O volume total exportado, ronda os 370 720

ton)

1.2 Cereja

!A Turquia, os Estados Unidos e a China são os

maiores produtores de cereja

!No ano de 2008/2009, a Turquia aumentou em

10% a sua produção (600 000 toneladas) e a China em 17% (175 000 toneladas)

!No Estados Unidos registou-se uma quebra de

produção na ordem dos 30% (315 900 toneladas) devido essencialmente a condições climáticas

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Relatório

adversas.

!Os principais exportadores em volume são a

Turquia com 57 000 toneladas, seguidamente os EUA com 50 600 toneladas e o Chile com 33 000 toneladas.

!No sentido de aumentar a exportação cerca de

1/3 dos produtores turcos estão aderiam e implantaram o programa Golbalgap

!Os países que mais importam cereja,

continuam a ser a Rússia com 51 2820 toneladas, seguida pela Alemanha e Áustria com 57 600 toneladas e 26 5902 toneladas respectivamente.

1.3 Pêssego

!Os maiores produtores de pêssegos são a

China, Itália e EUA.

!A produção de pêssegos registou um aumento

na ordem dos 5% o que representa cerca de 14.3 milhões de toneladas;

!A China registou um aumento de 8% no volume

de produção de pêssegos o que equivale a uma produção total de 8.6 milhões de toneladas.

!A Espanha registou igualmente um aumento de

4% na sua produção (1.2 milhões de toneladas), uma vez que houve um programa de apoio ao rejuvenescimento de pomares;

!A quantidade mundialmente exxportada de

pêssego é na ordem dos 1.4 milhões de toneladas;

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Relatório

!Os maiores exportadores são a Espanha (454

000 ton), Itália (368 000 ton) e Chile (98000 ton).

!Os principais importadores são a Alemanha

(296 510 ton) a Rússia (132 320 ton) a França (139 910 ton).

Resumo dos principais conclusões

!A produção de prunoideas (cerejas, pêssegos,

nectarinas e ameixas) aumentou cerca de 6 % relativamente ao ano de 2008, e situou-se nas 23 .6 milhões de toneladas métricas

!O maior país exportador é a Espanha, seguida

da Itália, Chile e estados Unidos da América

2. Produção nacional

Relativamente à produção nacional

convidaram-se algumas entidades para apreconvidaram-sentarem os resultados das respectivas campanhas.

2.1 Ameixa

!Assim e relativamente à ameixa, foi dado

algumas informações por parte do Grupo Unirocha ACE. da Região Oeste:

!A produção de ameixa na região Oeste no ano

de 2009 teve um acréscimo em relação ao ano de 2008, na ordem dos 40%. Este acréscimo verificou-se em todo o tipo de variedades: precoces, de estação e mais tardias.

!A qualidade dos frutos colhidos foi de uma

forma geral satisfatória: valores de dureza e brix dentro dos parâmetros definidos para cada variedade, não se registando nenhuma ocorrência que tivesse colocado em causa a qualidade dos frutos.

!Em termos de doenças, foi registado o

aparecimento dentro de níveis normais de moniliose nos frutos.

!Em termos de pragas registou-se durante o ano

o aparecimento mais acentuado de cochonilha de São José e o aparecimento tardio de aranhiço vermelho, situação que não se verificava há algum tempo.

!Em termos de mosca do mediterrâneo e

comparativamente a 2008, a praga não causou tantos prejuízos, não só pelo ano que foi considerado menos propício ao aparecimento da praga, como também ao aumento de protecção dos pomares contra esta praga, cuja incidência tem aumentado consideravelmente.

!A produção de ameixas no ano de 2009 teve um

acréscimo de produção na ordem dos 40%, mas esta diferença de valor não representa uma superprodução. Pode-se considerar um ano de produção média, visto que 2008 foi um ano de produção baixa.

!Na família das prunóideas, ocorreu uma grande

produção de pêssegos e nectarinas, não só em Portugal, como também nos países da comunidade, pelo que os mercados nacionais e internacionais foram “inundados” com este tipo

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Relatório

de frutos o que teve uma reflexão negativa na venda e no valor das ameixas

2.2 Cereja

Seguidamente, a Cerfundão apresentou os dados da campanha da cereja. Os principais aspectos focados foram:

a) Evolução anual da recepção

!A produção total recepcionada pela Cerfundão

em 2009 foi de 305,8 ton. ;

!Um crescimento de 23,3% comparando com o

ano de 2008 e de 283,2% em relação a 2007;

!A recepção de cereja dos sócios da Cercobe foi

de 267,5 ton., um crescimento de 7,8% em comparação com o ano de 2008;

!A laboração de cereja da Cooperativa Cova da

Beira foi de 38,4 ton.

b) Evolução da recepção em 2009

!No mês de Maio foram entregues 129,5 ton.

com uma expressão de 42,3%;

!No mês de Junho foram recepcionadas 166,0

ton. apresentando uma representatividade de 54,3%;

!No mês de Julho foram laboradas 10,3 ton. com

uma preponderância de 3,4%.

c) Evolução da recepção entre 2006 e 2009

!Início precoce da campanha com valores

elevados de recepção das cultivares 'Burlat' e 'Earlise';

!Inexistência da habitual queda produtiva entre

Maio e Junho devido à plena produção das cultivares intermédias 'Brooks', 'Garnet', 'Sunburst', 'Summit' e Maring';

!Queda produtiva acentuada no mês de Julho

ocasionada pela baixa produção da cultivar regional 'Saco' (- 26,6 ton. comparativamente com o ano 2008).

d) Evolução mensal da recepção entre 2006 e 2009

!A diferença mais significativa verificou-se no

mês de Maio com um valor de 73,4 ton. superior à campanha de 2008 (+ 131,0%);

!O mês de Junho teve uma evolução positiva de

44,8 ton. (+ 36,9%) em relação ao ano anterior;

!Em Julho registou-se uma descida de 60,4 ton.

(- 85,4%) comparando com o ano de 2008.

e) Distribuição dos produtores da Cercobe 2009

!Apenas 109 sócios da Cercobe (33,5%) num

universo de 331 associados entregam cereja na Cerfundão;

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Relatório

!Apenas 50,2% da produção (134,3 ton.) se

encontra certificada em Produção Integrada entregue por 23 associados;

!A produção certificada em Globalgap

representa 37,5% do total e 74,7% da Produção Integrada com um valor de 100,3 ton. proveniente de 9 sócios;

!A média global de entrega do sócio da Cercobe

é de 2,5 ton.

f) Distribuição da produção da Cercobe em 2008 e 2009

!A cereja em Globalgap registou uma subida

global de 47,9% (de 67,8 ton. para 100,3 ton.) e um acréscimo médio de 80,7% (6,2 ton. para 11,1 ton.) ;

!A produção certificada apresentou um

crescimento global de 35,4% (de 99,2 ton. para 134,3 ton.) e uma acréscimo médio de 41,2% (4,1 ton. para 5,8 ton.);

!A média global de entrega do sócio da Cercobe

é de 2,5 ton. tendo crescido 23,7% comparando com o ano 2008 (1,9 ton.).

g) Variedades

!A cultivar 'Saco' registou o valor mais elevado

de entregas com 92,4 ton. apresentando uma representatividade de 30,2%;

!A variedade 'Burlat' obteve o 2º valor mais alto

com 62 ton. e uma expressão de 20,5%;

!As variedades intermédias 'Brooks', 'Garnet',

'Sunburst', 'Summit' e 'Maring' evidenciaram uma importância de 30,8% com um valor de 94,1 ton.;

!De realçar a cultivar 'Sweetheart' com um valor

global de 14,3 ton.

h) Variedades em 2008 e 2009

!A cultivar 'Saco' registou um decréscimo

quantitativo de 22,3% correspondendo a - 26,6 ton.;

!A variedade 'Burlat' obteve um aumento

quantitativo de 9,8 ton. equivalendo a uma subida de 18,6%;

!As variedades intermédias 'Brooks', 'Garnet',

'Sunburst', 'Summit' e 'Maring' evidenciaram um acréscimo de 118,3% (+ 51 ton.);

!De assinalar o crescimento de 72,5% (+ 6,0

ton.) da cultivar 'Sweetheart' .

i) Classes de Calibre

!A classe de calibre 24+ foi a mais expressiva

com 176 ton. correspondendo a uma preponderância de 57,8%;

!O intervalo de calibre 22-24 apresentou uma

representatividade de 26,5% tendo alcançado um montante de 81,0 ton.;

!A classe de calibre 26+ obteve um valor

quantitativo de 47,4 ton. com uma expressão de 15,5%.

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Relatório

j) Classes de Calibres em 2008 e 2009

!A Classe de Calibre 26+ apresentou um

crescimento de 255,4% equivalendo a um montante de + 34,1 ton.;

!O Calibre 24+ revelou uma subida quantitativa

de 30,6 ton. significando um aumento de 20,9%;

!A classe de calibre 22+ evidenciou uma

d e s c i d a d e c e r e j a r e c e b i d a d e 3 , 8 % correspondendo a um valor de - 3,2 ton.

k) Cultivares e respectivas classes de calibres

!Na Classe de Calibre 28+ a cultivar 'Lapins' foi a

que evidenciou o valor mais elevado com 4,2% enquanto que a 'Sweetheart' apresentou o valor máximo no Calibre 26+ com 58,3%;

!A variedade 'Hedelfingen' foi a mais expressiva

para o Calibre 24+ com um valorde 81,0%;

!As cultivares 'Van' e 'Maring' foram as que

registaram os valores mais altos para a Classe de C a l i b r e 2 2 + c o m 4 0 , 6 % e 3 8 , 1 % , respectivamente.

l) Classes de calibre e respectiva valorização

!A Classe de Calibre 26+ oscilou entre 2,90 €/kg

e 1,60 €/kg;

!Os pagamentos efectuados para o Calibre 24+

ficaram compreendidos entre 2,40 €/kg e 1,20 €/kg;

m) Comercialização

!A comercialização da cereja foi dominada pela

Grande Distribuição com uma preponderância de 45,0% (137,6 ton.) sendo seguida pelos Grossistas com 39,2% (117,6 ton);

!A Exportação registou uma importância de

11,1% (34,0 ton.) o valor mais alto da história recente da Cerfundão

!As perdas de cereja revelaram uma

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Relatório

n) Evolução da comercialização desde 2006

!Em 2009, a Grande Distribuição continuou a

ser o principal cliente com uma expressão de 45,0% apresentado uma redução de 15,2% comparando com 2008;

!Estabelecendo um paralelo com o ano de 2008,

os Grossistas evidenciaram uma evolução positiva de 8,9%;

!A exportação registou o valor mais alto em 2009

com 11,1% (+ 32,8 ton.) acompanhando a tendência de crescimento do ano de 2008;

!O valor das perdas registou um decréscimo de

26,6% (- 503,7kg) comparando com o ano de 2008.

3. Balanços Fitossanitários

Após estas breves apresentações seguiram-se as apresentações referentes ao balanço f i t o s s a n i t á r i o d o p e s s e g u e i r o , d a responsabilidade da APPIM e o Balanço fitossanitário da ameixa e cereja, da responsabilidade da APPIZEZERE.

3.1 Balanço Fitossanitário do Pêsegueiro: 3.1.1 Doenças

Relativamente às doenças foram mencionadas, a que se encontram no quadro a seguir:

3.1.2 Pragas

Relativamente às pragas, foi realizada uma análise similar:

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C Caannccrroobbaacctteerriiaannoo(P(Psseeuuddoommoonnaasssspppp..)) hidróxido de cobre C Caannccrroo((FFuussiiccooccuummsspppp..)) tirame zirame C Crriivvaaddoo

mancozebe hidróxido de cobre oxicloreto de cobre sulfato de cobre tirame zirame L Leepprraa dodina

sulfato de cobre tribásico hidróxido de cobre oxicloreto de cobre sulfato de cobre tirame zirame M Moonniilliioossee enxofre

Sulfato de cobre tribásico hidróxido de cobre oxicloreto de cobre sulfato de cobre tirame zirame mancozebe bitertanol O Oííddiioo enxofre penconazol tetraconazol bitertanol

S.a.ffuunnggiicciiddaasshomologadas em PRODI na cultura do pessegueiro em 2009

enxofre sulfato de cobre e cálcio sulf. de cobre tribásico

sulfato de cobre tribásico

31,8 0 0 100 100 13,6 0 20 40 60 80 100 Cancro (pseudomonas spp.) Cancro (Fusicocum spp.)

Crivado Lepra Oídio Moniliose 6,3 0 0 50,0 41,1 2,7 0 20 40 60 80 100 Cancro (pseudomonas spp.) Cancro (Fusicocum spp.)

Crivado Lepra Oídio Moniliose

Percentagem dos tratamentos em função da finalidade (doenças)

Doenças: Percentagem dosaaggrriiccuullttoorreessqquueettrraattaarraamm

Formas hibernantes óleo de verão

Ácaros spirodiclofena

Afídeos acetamiprida pimetrozina

tiametoxame imidaclopride

Afídeo verde imidaclorpide tiametoxame

Anársia triflumurão

Cochonilha de S. José clorpirifos óleo de verão

Cochonilhas óleo de verão

Mosca do Mediterrâneo lambda-cialotrina triclorfão

lufenurão

Traça oriental indoxacarbe spinosade

S.a.iinnsseeccttiicciiddaasshomologadas em PRODI na cultura do pessegueiro em 2009

tiaclopride

indoxacarbe spinosade

Aranhiço amarelo bifentrina spirodiclofena

Aranhiço vermelho e outros tetraniquídeos fenepiroximato spirodiclofena

Tripes acrinatrina 0 0 95,5 0 36,4 22,7 0 45,5 0 4,5 0 20 40 60 80 100 Formas hibernantes

Ácaros Afídeos Afídeos Verde Anársia Cochonilha S. José

Cochonilhas Mosca do mediterrâneo

Traça oriental tripes

0 0 45,5 0 16,4 14,5 0 21,8 0 1,8 0 20 40 60 80 100 Formas hibernantes

Ácaros Afídeos Afídeos Verde Anársia Cochonilha S. José

Cochonilhas Mosca do mediterrâneo

Traça oriental tripes

Peso dos tratamentos em função das pragas

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Relatório

3.2 Balanço Fitossanitário da Ameixa e Cereja 3.2.1 Pragas da Cerejeira

a) Traça das Cerejeiras

Nos últimos anos os ataques de traça têm adquirido importância crescente;

Parcelas localizadas na orla de floresta que ocupa as cotas mais elevadas da vertente Norte da serra da Gardunha ou de pomares abandonados.

Em 2009, e à semelhança do que vem ocorrendo nos últimos cinco anos, o controlo das infestações obrigou a intervenção química;

Nos locais onde se detectou a presença da praga a intensidade dos ataques foi menor;

Apesar dos tratamentos houve parcelas onde não se conseguiu evitar estragos.

b) Aranhiço amarelo

Trata-se de um inimigo ocasional, das cerejeiras; Nos últimos anos tem havido um nº crescente de parcelas onde os níveis populacionais obrigam a intervenção química;

Esta tendência tem maior expressão nas parcelas localizadas a Sul da Gardunha.

c) Mosca da Cereja

Adquire especial importância nas cultivares de colheita semi-tardia e tardia; (> imp. a Norte) A susceptibilidade do ataque está relacionada com o facto de a maioria dos pomares ter cultivares misturadas e existirem zonas com manchas contínuas.

Controlo

!Em 2009 verificou-se a presença de adultos a

partir de início de Maio (7/05);

!Antecipação ciclo cultural não diminuiu a

susceptibilidade das cultivares semi-tardias;

!Impossibilidade de tratar algumas variedades

devido ao I.S. da s.a. autorizada.

!Estragos

!Em 2009 verificaram-se alguns estragos

pontuais relacionados com situações isoladas onde se verificou a perda de oportunidade de

intervenção e a não realização desta;

!Proximidade de parcelas abandonadas;

Houve muitas parcelas onde a colheita não se realizou;

d) Tripés

Nalgumas parcelas por nós acompanhadas têm-se registado infestações de tripes e embora a sua presença seja pontual, esta tendência tem aumentado nos últimos anos, especialmente a Norte da Gardunha.

A partir de fins de Fevereiro e até início de Abril, é observada a presença do insecto na fase adulta no interior dos gomos e flores onde se alimentam. Em fins de Abril começam a ser visíveis larvas que se alimentam principalmente nas folhas jovens e nos pedúnculos das cerejas.

Estragos

!Os principais estragos são a queda de gomos e

flores e a deformação e rendilhamento das folhas jovens à medida que crescem;

!Depreciação dos frutos devido às cicatrizes na

epiderme e ao “atrofiamento” dos pedúnculos;

!Nesta campanha observaram-se situações

onde não se conseguiram evitar estragos. 3.2.2 Doenças da Cerejeira

a) Bacteriose

A incidência dos ataques é função:

1. porta-enxerto,

2. cultivares,

3. práticas culturais,

4. solo e local do pomar,

5. condições climatéricas registadas;

A importância tem vindo a crescer nos últimos anos, sobretudo em novos pomares e algumas cultivares;

Estragos

!Má protecção fitossanitária durante a queda

das folhas (08/09, redução do nº de tratamentos cúpricos);

!Utilização de material de propagação infectado

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Relatório

produtores);

!Manifestam-se com grande intensidade em

locais com má drenagem dos solos (deficiente implementação de redes de drenagem).

b) Moniliose

A importância é maior na floração e acentua-se em cultivares com floração densa e abundante; A incidência é determinada por:

!cultivares,

!local,

!pelas práticas culturais adoptadas e,

!condições climatéricas (floração, queda das

pétalas e maturação).

!Estragos

!Não se registaram estragos provocados por

monilia;

!Foram realizados tratamentos preventivos

antes da floração.

c) Cilindrosporiose Gnomonia

As condições climatéricas verificadas durante a P r i m a v e r a n ã o f o r a m f a v o r á v e i s a o desenvolvimento destas doenças;

Não se verificou sintomatologia nos pomares da região;

3.2.3 Resumo da Campanha da cereja 2009

Ausência de precipitação;

!Na maior parte dos pomares não foram

asseguradas as necessidades de rega

!Factores de produção mais caros;

!Elevadas taxas de vingamento de frutos;

!Alguma falta de qualidade por falta de calibre e

golpes de calor no caso da saco;

!Mercado mais exigente na uniformização do

produto final;

!Necessidade de mais mão-de-obra;

!Preços na comerc. mais baixos mesmo fora

dos picos de oferta;

!Abandono da colheita de por questões de

mercado;

? Globalmente foi um ano positivo em

termos qualitativos e quantitativos, mas as margens de rendimento baixaram.

3.3 Balanço Fitossanitário da Ameixeira 3.3.1 Pragas

a) Afídeos,

Praga chave controlo obrigou a várias intervenções químicas;

(presença ao longo de toda a Primavera e início do Verão)

b) Bichado da Ameixa,

O controlo foi dificultado pela escassez de alternativas quando é perdida a oportunidade de intervenção com o regulador de crescimento; (foram registados alguns estragos à colheita) c) Mosca da Fruta,

As 1ªs capturas na última semana de Julho. Necessidade de mais que uma intervenção química nalgumas cultivares. À colheita não se registaram estragos provocados pelo díptero. 3.3.2 Doenças

a) Cancro,

Tem presença habitual nos pomares da região; Nesta campanha verificou-se redução de nº de tratamentos cúpricos realizados durante a queda das folhas;

Foi realizado no máximo uma aplicação. b) Crivado e Monilioses,

As condições não foram favoráveis ao desenvolvimento;

Realizaram-se tratamentos preventivos em pré-floração e queda das pétalas;

Não se verificaram estragos.

3.3.3 Resumo da Campanha da ameixa 2009

!Bom vingamento e ausência de estragos de

geada;

!Necessidade de monda de frutos;

!Escassez de água / área cultivada tem pouca

expressão e é muitas vezes deixada para

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Relatório

segundo plano relativamente às outras prunóideas;

!Escaldão;

!Não se registaram problemas fitossanitários;

!Houve muitas parcelas onde não se fez a

colheita ou se fez parcialmente.

!A qualidade e quantidade da produção foram

superiores;

!Houve alguma dificuldade ao nível da

comercialização;

4. Workshop Balanço da Campanha 2009

Antes do encerramento da sessão realizou-se um pequeno workshop com todos os participantes, no qual se realizou uma análise comparativa da campanha de 2009 relativamente a 2008.

4.1 Ameixa

a) Produção

Em termos d eprodução, registou-se em média uma aumento de 20% realtivamente ao ano anterior. Este facto deveu-se essencialmente às condições meteorológicas e ao facto de não ter ocorrido geadas durante o período de floração. b) Qualidade da Produção

Em média e em termos de qualidade, pode-se afirmar que foi muito semelhante à registada no ano de 2008, no entanto registaram-se algumas situações piores, devido essencialemnte à falta de água, que levou a que muitos produtores optassem por não colher.

c) Novas variedades e plantações

Não se registaram novas plantações de pomares de ameixeira na região coberta pelas entidades presentes.

4.2 Pêssego

a) Produção

Registou-se uma quebra de produção relativamente ao ano de 2008, em cerca de 10 a 20%. Este facto deveu-se essencialmente à

ocorrência de geada. b) Qualidade

Em termos de qualidade esta campanha foi pior do que a de 2008. Esta falta de qualidade reflectiu-se na pior conservação, e deu-se essencialmente a questões meteorológicas adversas na 1.ª quinzena de Agosto. Em termos de brix, este foi significativamente mais baixo na presente campanha.

c) Variedades e novas plantações

Na cultura do pessegueiro, nesta região tem-se registado novas plantações e reconversões de pomares velhos, para a quais se tem optado por cultivares que produção em princípios de Agosto. d) Porta-enxertos

Os porta-enxerto mais utilizados nas novas plantações têm sido o Montclair e Colt;

e) Pomares de sequeiro

Todos os pomares a Sul da Gardunha são regados.

f) Comercialização

Registou-se uma quebra na procura. Em termos de distribuição, pode-se afirmar que 49% vai para indústria e apenas 16% para as grandes superfícies.

4.3 Cereja

a) Produção

Em termos de produção registarem-se quebras tardias, que arrastaram ligeiramente a produção. Na cultivar saco, este fenómeno foi significativo. b) Qualidade da produção

Em termos de calibre, foi um ano melhor que o ano de 2008, no entanto houve mais problemas ao nível da conservação, devido à precipitação que alterou a consistência. Em termos de brix foi ligeiramente melhor que o ano de 2008.

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Relatório

c) Novas plantações

Registaram-se uma percentagem e novas plantações na ordem dos 5 a 10%. A opção tem sido por um aumento na diversificação das cultivares, para evitar fendilhamento.

d) Comercialização

Em termos de comercialização 45% destinou-se à grande distribuição, 38% para grossistas e 11% para exportação.

O COTHN gostaria de agradecer a participação de todos e em especial à Syngenta, pelo patrocínio deste dia.

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