• Nenhum resultado encontrado

A carteira de ações da corretora: uma análise econômica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "A carteira de ações da corretora: uma análise econômica"

Copied!
30
0
0

Texto

(1)

f

N9 169

A CARTEIRA DE AÇÕES DA CORRETORA: UMA ANÁLISE ECONÔMICA

IL"'1Z GUILhERME SCHYIv1I,j'RA DE OLIVEIRA 1991

(2)

-•

..

A CARTEIRA DE AÇCSES DA CORRETORA: UMA ANÁLISE ECONôMICA • Luiz . Guilherme SchymUJ'a de OH veira ••

CAPITULO 1: INTRODUÇÃO

Em t.odos os mercados acionários int.eragem algung t.ipos de a~ent.es econômicos.. est.e t.l'abalho pl'eocupa-s~ em est.udal'

um em especial. a corret.ora.

Sabe-se que a pl'esença dest.a int.e.l'mediál'ia f'1nanceil'a é essencial t.ant.o para a compl'a como para a '!lenda de aÇões, pOl'que sem ela os demandant.es e os of"el't.ant.es do papel t.el'iam di:ficuldades em f"azel' o casament.o de suas operações.

impol't.ância dest.e at;ent.e de int.el'mediação no

conteno

financeiro é inquest.ionável, a cont.rov&l'sia que

Port.ant.o, a

do mel'cado

l'espei t.o a quest.ão: sel'á que estas corl'et.ol'as, além de int.el'mediar

as negociações com ações.. podex-iam t.el' em suas cax-t.aira& est.es

t..1 t.u1os aI"l'iscados? A pl'opost.a dest.e t.l'abalho é t.ent.al"· r-~spond~I'

a est.a quest.ão. comparando os equiHbx-ios em mex-cados onda a cox-l'et.or-a é apenas: uma int.el'mediáX'ia f'1nanceil'a com aqueles em que ela, além de int.ermediar operações f'lnanceil'êlS, possui est.e at.ivo em sua caI't.eil'a. Est.a discussão decol'l'e do f"at.o de no mel'cado acionáI'io exist.ix-em a~ent.es que possuem inf'oI'mações pI'ivi1e~ia~ sobr-e deter-núnadas empr-esas, ~ est.es individuos, assim como t.odos os pot.enciais compI'adoI'es e vendedoI'es dest.e papel, ut.ilizam os sel'viços de uma int.ex-mediál'ia .financeil'a paI'a opel'aI' com ações.

POI' out.ro lado.. ..crGdit. .. -gG quG quoando .. corrGt.or.a t.em ações em sua cart.eir-a, o mercado aconário t.ox-na-sQ mais

• Est.e t.l'abalho é uma veJ'são l'evisada do cap1 t.ulo dois t.ese dout.OI'al (Ol1veiI'a 1990). Gost.aria de agI'adeceI' RibeiI'o da Cost.a Werlan~ pelas muit.as discussões elabol'ação do modelo.

•• Prof"essor da Escola de Pós-Graduação em Econonúa

Fundação Get.ú1io Var-~as .

de núnha a Sérgio

sobr~ a

(3)

t

11 qüi do e o preÇo des1..e 1..11..ulo hoje oarx-egue maio inf'oS'rr\QçiSoo sobre o preço do mesmo amanhã <t..órne o mercado mais eficiente).

- corret.ora t.irando proveit.o de uma informação que deveria ser de conheciment.o comum (a ox-dem de compx-a ou venda de ações po%' par1..e de seus client.es), enquant.o que po%' ou1..ro lado, es1..a mesma in1..ermediárla de 1..ransações dá mais liqüidez ao mercado e raz com que o preço des1..e a1..ivo arriscado 1..l'anspor1..e mais büormações sobre o "verdadei%'o" valor da f"ix-lnQ.

Com o in1..ui 1..0 de dc:u- wna base. 1..e6rica a eQ1..a

_ ' . i

ques1..ao con1..%'ove%'sa .• desenvolve-se wn modelo ma1..emát.ico e at.ravés dele busca-se l'esponder as se~uint.es quest.ões: será que o fat.o da corre1..ora demandar- açêSeliõl t.orna o mex-oQdo nuU.1iõI l1qi..üdo? E quant.o

ao ret..orno dos a~ent..e:s: que comp'éSem o mercado. o que ocorre? E quant.o à infor~ão 1..ranspor1..ada no preço da ação sobre o verdadeiro desempenho da rirma~ aument.a ou diminui?

O t.rabalho est.á dividido em quat.%'o seções.

No caplt.ulo 2 desenvolve-se o modelo de ne~ociação com inf"ormação assimêt.rica, onde ooQJoáIiõlt.em qu;.t.x-o t.ipoo dif"gr-ont.go dg

a~ent..es int.era~indo no mel'cado:

um

individuo com informação

privilegiada. sobre a f"irma, individuas desinf"ormados, os t.écnicos de mercado e a corre1..ora. Como é um modelo de expect.at.ivas racionais. det.erminan-se os equillb%'ios de Nash a ele associados.

Desenvolve-se no caplt.ulo 3 uma análise comparat.iva dos equilibx-ioliõl de NQQh gnoont.x-Qcf.og, lo) Q Oor-r-ot.OS'Q Q Copo~ u.nw:o

in1..el'mediária f"inanceira e 2°) a corre1..ora, além de int.e%'mediar operações rinanceiras, mant.ém aÇões em sua car1..eil'a.

Finalmen1..e, no úl1..imo capi1..ulo colecionam-se os principais resul1..ados encon1..radoliõl~ p.u-a em ogguida oonf"ront.~"loo

com as suposições apresen1..adas nest.a int.rodução.

(4)

t

. CAP1TULO 2:DE,CRIÇÃO DO MODELO

o

):>l'incipal objet.ivo dest.e t.l'abalho, como vist.o, é dfoscobrir- os el'eitos no mel'cado de capit.a1s da COl'l'et.Ol'a possuir-uma cal't.eira de ações.

abaixo.

Com est.e int.uit.o desenvolve-se o modelo

Suponha que em uma econonúa coexist.am quat.ro t.ipos dist.intos de a~entes:

(J) Um invest.idor que t.em acesso às inf'ormações pl'ivile,iadas sobl'e a f'i1'JT\3 em questão, isto é.. ele conhece

o

p1'eço da ação. P j " no per1odo 1; ao qual dEmomina-se especulado1" (2) l ' invest.idol'es aleat.Ól"ios que, como o ):>1'ópl'io nome sugere .. não t.em qualque:J' iruo1'maç ão p1'ivada sob1'e a emp1'esaj

(3) Uma C01'l'et.Ol'a que l'ecebe as ol'dens de comp1'a e

venda da ação (ol'dens conjunt.as do invest.ido1' e dos l ' invest.ído1'es

aleat.61'ios), ou seja, a intel'mediár-ia l'ecebe os pedidos de compl'a ou venda do papel, não conseguindo det.erminal' qual das o1'dens é ol'iunda do invest.idol' com inf'ol'rnações p1'ivile,iadas;

( 4 ) Os t.écrucos de me1'cado, por hipót.ese em um gl'ande

númel'o, são os a~entes que não pel'mitem que o pl'eço do papel seja de seu pl'eço compet.it.ivo, conseqüent.ement.e, cot.am o pl'eço do t.it.ulo.

Dois t.lt.ulos:

(1) Uma ação A que vale P O

(t.~O) e P no pel'iodo seguint.e {t.=1)j

A

no pe1'10do inicial

(2) Um t.1t.ulo sem l'isco que l'ende R cl'uzeil'os no pe1'lodo 1 para cada cl'uzeil'o aplicado no pel'lodo zel'o.

A é realizada em t.l'ês est.á~ios: no

• p1'imeiro est.ágio, o e:s:peculadol' e os l' aplicad o 1'e:s: aJeat.61'ios det.el'minam a quant.idade do t.lt.ul o al'l'iscado· que demandal'ão; no segundo est.á~io, a ordem de compra ou venda conjunt.a dos 1'+1 aplícadol'es é l'ecebida pela cOl'l'et.ol'a, e com base nela, est.a (que

(5)

t.ecnicament.e seria penas uma) int.ermediâria financeira decide a quant.idade do at.ivo éU'J"iscado que

finalment.e, no t.erceiro est.â~io, os analist.as 'de mercado com base na quant.idadQ t.ot.a1 de- demandadas nos dois

e-st.á~ios det.erminam O preÇo de compet.ição do papel, ist.o l!, cot.am

o p~eÇo da ação.

Para a formalização do modelo é necessário definir

al~umas vaJ"iáveis. PJ'imeiJ"ament.e.t o pJ"eço da ação A no t.empo 1 é

"-normal

uma variável aleat.6ria, P , com dist.ribuição mar~inal

1

média

p

e variância 02 ; a demanda t.ot.al pelo at.ivo arJ"iscado

1 p

de pOJ" part.e dos r invest.idoJ's aleat.6rios: é descrit.a pOl' uma variável

"'-aleat.6J'ia, 'W.t com dist.J'ibuição marginal nOJ'mal de média zeJ'o

e variância 0 2

w

As variáveis aleat.6J'ias

P

1 e são supost.as

independent.ement.e dist.ribuidas:. As est.1"at.é~ias que 1"epresent.am a

demanda pelo at.ivo arJ"iscado pOJ" part.e do especul a doI' corret.ora são descrit.as por X (.) e X (.), respect.ivament.e.

1 2

e da

A est.~at.égia preço dos t.écrrlcos de meJ'cado é dada pOJ" PC).

Ist.o post.o, t.em-se as condições para a formulação do modelo. No primeiro est.ágio, as variáveis

são realizadas.

o

invest.idor, com base no seu

""

"'-aleat.6rias P e w

1

conheciment.o de P , 1 maxinúza seu lucJ"o (poJ" hip6t.e-se, ele é neut.J"o ao ~isco), ou seja,

( a s variáveis ent.re parênt.eses são ar~unlent.os da função)

MAX

X C)

1 "'"

"'"

E<IP -RP {x +x +w)J X 1 o. 1 2 1 (1)

No segundo est.ágio, a corret.ora recebe as ordens conjunt.as de venda ou compra de ações por p31't.e do aplicado1" com inf'oJ"ntação pJ"i vilegiada e dos 1" invest.i dOJ"es aJeat.6J"ios que

ne~ociam no mercado at.ravés dest.a int.ermedlária financeira (que não conhece a quant.ídade demandada pOJ" cada Url deles

separadament.e, enfim não consegue dist.inguir· o aplicador com

(6)

,

...

lruoI'mação pI'ivada dos demais aplicadoI'es).. e com base nest.a inf"ormação det.ernúna a quant.idad€c' 6t.ima d~ açõ~s qu€c' dev~ colocar em cal't.eiI'a. de modo a maximizaI' seu ;anho espeI'ado <pOI' hjp6t.ese .. t.ambém é neut.ra ao J"isco>, logo

....

MAX E <IP 1

x c>

2

....

....

- RP (x + x +w)] x / X o 1 2 2 1 Finalment.e, no t.erceiro

....

....

(P )

+

w} 1 ~st.ágio .. (2) a

ent.J"e~a aos analist.as de meI'cado _ (f"unciona como se a int.eI'mediáI'ia levasse ao pregão da bolsa de valores) a demanda t.ot.al pela ação, x + x , e, com base nist.o. os t.écnicos cot.am o pI'eço dest.e papel

1 2

de maneira que seu J"et.orno esperado seja nulo, já que são neut.ros ao J"isco, pOJ"t.ant.o o meI'cado é eficient.e no sent.ido semi-f'oI't.e e

JIw Aw ~ "'" P

(z)

..-1

E lP /

x

+

x

+

w

-=

Z ] o 1 1 2 R

....

....

onde.. X <P) I : X e 1 1 1

...

....

X

<x

+w) li: X 2 1 2 (3)

Dessa maneira, rest.a most.rar que exist.e um equil1brio mat.emat.icament.e t.r-at.âvel. . O t.eor-ema abaixo ~arant.e a' exist.ência do equil1brio quando as est.rat.égias acima descrit.as,

e PC), são f'unções linear-es.

TEOREMA 1:

X C), X C>

1 2

Suponha que as est.rat.égias sejam descrit.as pelas seguint.es funções lineares:

X 1 X 2 RP o (P ) 1 {y> (z) li; a

+

b P 1 11: C + dy s e

+

f"z

(7)

Dest...a l'oJ'ma .. exist...em dois equilibJ'ios de Nash X" (P ) .. (P -p l. 1 1 1 1 ' ( 4 a ) (4b) <4c) (53) (5b) (5c) VIDE AP~NDICE c.q.d

Como se vê.. exist...em dois equil1br-ios de expect...aUvas J'acionais dist...int...os. Onde .. no deles a

(8)

CAPITULO 3: ANÁLISE DOS RESULTADOS

Nest,e cap1t.u10 os resu1 t,ados

decorren1.,es de um mercado em que a cOJ'ret.ora 1.,rabalha soment.e como

o

uma int.ermediária í"inanceira {1 equil1bJ'io, equação 4>, em que ela ut.iJiza as informações que lhe são dadas

com o caso

....

....

{X (P )

+

w)

1 1

para Lira!' proveit.o próprio, ist.o é, para maximizar seu lucro (equillbrio 2, equação 5)

, Como discu1.,ido na i n1.,rodução , quer-se de1.,erminar os

a

ef'eit.os da cart.eira de ações da corret.ora sobre: 1) O l"et.orno esperado dos diversos agen1.,es .. dado que a corl"e1.,ora í"az uso de

uma iruol"mação que deveria ser de dominio público; 2)A liqüidez do mercado e 3) As in1"'oJ'mações t.ransport.adas pelo preÇo da ação sobre o vaIOI" da f"iI"ma em 1.,=1.

Seção 3.1: O Re1.,o1'l)o Espel'ado dos Agen1.,es que Comp-~~ o Mercado

Nes1.,a seção .. o objet.ivo é de1.,erminar de que maneira a corret.ora se beneí"iciaria com o 1"'a1.,o de t.er o conhecimenLo, como informação privada, do mont.ant.e de açõe s demandadas por seus client.es (o invest,idoI" e os invest.idoJ'es aleat.órios).

Com est.e in1.,uit.o .. deve-se det.erminar o lucro esperado de cada um dos individuos que operam com ações, em cada um dos e qui 11 brios. P~a em seguida, verif'i c ar-se o que ocoI"reria com o ganho esperado de equil1brio dos agen~es quando não exist.isse assimet.ria informacional ent.I"e os aplicadores.

O ret,orno espel'ado dos p3.l,t.icipant.es dest,e mercado, nos dois equil1bJ'ios .. é discu1.,ido na proposição 2 abaixo.

(9)

PROPOSIÇÃO 2

O lucJ'o esperado do invest.idoJ' e dos t.écnicos de mercado não se alt.era quando a cOI'I'et.ora passa a t.eI' aÇões em

o

[P

-j;

]2. W e O (zeI'o) :r-espect.iv.&m~nt.e.

1 1 2 o Enquant.o que,

P

o ret.OI'no espeI'ado da COI'I'et.oI'a é maior quando ela possui uma o

cart.eiI'a própria cont.endo aÇões, de O para 2.[ _.2. - 1]2. y2,

20

lo

onde

....

....

V=X CP) ... wC • domeuld. conjun-Lõ:l do invc:u:IIi.ido:r doa . S S

invest.idor-es aleat.6rios pelo t.i t.ulo).

DEMONSTRAÇÃO

VIDE AP~NDICE

c.q.d

Como est.e mercado funciona como um jogo de soma zero,. ist.o é, os ganhos de um são as pe:r-das de out.ros e vice-ve:r-sa, o ret.orfio esperado dos invest.idores aleat.61'ios pode

:r-et.il'ado por'residuo,

onde.

nA

-

lucro esperado dos invest.idol'es aleat.6rios

n

I

-

lucl'o espel'ado do invest.idol' nC

-

lucl'O espe1'ado da C01'1'et.o1'a n

TM - lucro esperado dos t.écrucos de me1'cado

Para o caso da corret.ora apenas i nt.ermediar as operaÇões, - 2 -[P -p ] . S S o --~-20. W

(10)

'I

Enquant.o que, qlJ3ndo t.em-se a cOJ"J"et.ol'a t.ambém demandant.e do papel.

n" .-

A o - 2 W o [P - P 1 . ---- - 2l _~_ -1 1 20 20 p W

..

l i

Vel'if'ica-se que

nA

<

nA'

,

n l' - nI '

n

'TM

posit.ivo

c·n"

TM

e

n'

C

<

n "

C Por conseguint.e.. o ganho espel'ado

da cOl'ret.oJ"a é desiruol'nados.. ou seja.. a

t.odo financiado. pelos poupadores cart.eil'a de ações da int.el'mediál'ia pl'ejudica dil'et.ament.e Os: pequenos aplicadol'es.

Um out.l'o pont.o impol't.ant.e diz I'espei 1..0 a pl'oven.i~ncia do lucl'o esperado posi t.i vo da int.el'mediál:"ia quando est.a t.em açõe-s em seu pat.l'imónio, na int.l'odução afirma-se que est.e ganho é ol'iundo da assimet.ria in1'ol"macional exist.ent.e ent.l'e os aplicadol'es.. a pl'oposição 3 abaixo coruil'ma est.a int.uição.

PROPOSIÇÃO 3:

Suponha que não exist.am aplicadores com iruol'mações pl'ivilegiadas at.uando no mel'cado, ent.ão a car-t.eil'a de ações da COl'l'et.Ol'a não t.em qualquel' influência sobl'e o l'et.ol'no espel'ado dos demais agent.es da econonúa.

DEMONSTRAÇÃO

O pl'eço cot.ado pelos t.écnicos de mel'cado é dado pOI':

Ao . . . RP (z)= e+ 1'z= E [ P / X (w) + w

=

z) 0 1 2 Como c o ! ' ! ' (

....

P 1

....

, w ).". O .. vem que; .... Ao .... E [ P t / X2 (w) + w

=

Z ]

=

P1 .. RP o ( z )

=

P1

(11)

LObo, O reLorno esperado da correLora é,

"'"

E { [ P - RP 1 o ( x 2 X 2 li: O

EnLão a cart.eira de ações da inLermedi~ia não provoca nenhuma dist.orção na economia.

c.q.d

Como já se suponha, a correLora aproveiLa-se das

informações que obLém na int.ermediação para t.ornal' seu lucro esperado posit.ivo, e quem f"inancia est.e ganho são os inve.-st.idores desinfol"'mados.

Seção 3.2: A LigUidez do Mercado

Um mercado de capit.ais l1qilldo é necessál'io para que os agent.e.-s aLuant.es nest.e segment.o da economia t.ransacionem seus papéis de modo fácil e rápido, de maneira que caso precisem vender suas açõe.-s.. por qualquer mot.ivo.. saibam que o farão se.-m muit.o cust.o.

o

parâmet.ro no mode.-Io que esLá associado a idéia de liqüidez de mercado é f, onde RP (z) • e + f'z; quando f é grande o

O

preÇo da ação reage.- muit.o a qualquer ordem de compra ou venda do at.ivo em quesLão, t.endo um comport.amenLo de um papel U1qilidoi caso f seja pequeno o comporLament.o é o opost.o. PorLant.o, un~ boa "proxy" para a medida de liqüidez de mercado é i / f

int.ermediál'ia f"inanceira at.ivos 1"".1. quando o f'= __ .2. 20 w

a cOl'ret.ora apenas uma , e quando Lambém demanda

(12)

a

Assim .• no 1° e qui 11 bl'io ( 1". __ .E._)

20 a 11 qUi dez do

w

mer'cado é quão maior- quão maiol' for- a quant..,ic:ktd€-desiruor-mados que est.ivel'em opt?r-ando no mer-cado

de invest.idor-es: 2 ( a ) e quão menol' 1'01' se~uint.e quanLidade W

a incel't.t?za com l'elação a l'ealização do pl't?ço no pe1'10do

( 0 2 '\ , o que pal'ect? bem int.uit.ivo, já que quando a p

de pequenos inveSLidol'es é ~I'ande ou a qualidade da infol'mação do invesLidol' não é boa, os analisLas de mel'cado não • pr-ecisam se p:reocupar- com uma o:rdt?m de comp:rél" po:rqut? na vt?:rdadt?

pouca iruo:rmação ca:rr-ega sob:re o "ve:rdadei:ro" v'alo:r da fil'ma. P .

. j

o

I'esulLado clU'ioso OCOl'l'e no 20 equillbl'io.. 1'''a1,

nest.e caso, apal'ent.ement.t? as facilidades com que um 8plicado:r

com]:>l''::

e

vende o t.i Lulo independe dos pat'âmeLr-os da econonúa. No

ent.ant.o, a pl'oposição 4 most.l'a que a dificuldade que um aplicador- Lem em vendeI' ou cpmpl'aI' ações independe do

pOLencial 1'aLo da co:r:reLo:ra t.el' ações em sua cal't.eil'a.. sendo função, de faLO, da quanUdade de "iruoI'mação" que exisLe na econonúa (--.L).

a

20

w PROPOSIÇÃO 4:.

A "veI'dadeiI'a" liqüidez de mel'cado é a mesma nos dois equilib:rios.. sendo

DEMONSTRAÇÃO:

a

__ .E._ uma boa "p:roxy"

20 W

a

Sabe-se da eq. (5b) que .• X

2.(y)

=

I-.E.-20 1] Y onde,

...

...

y

=

X (P ) + W • j j Assim,

a

como RP ( z ) o W'

E P + 1'z, vem que no 10 equillbr.io j

z' •

v +'"'

e

f' a __ .E. pOI' conse~uint,e RP' (x +w)

~1 ~ 2

a '

o 1

(]

-=

p

+

-_.E.·[x +wl

1 2

a

1 ..

(13)

enquando que para o 2° equil1bl'io

z". x

+ W +

x • x

+ w j 2 j

+

o

a ( __ .2.. - 11 [x + w]

-=-_2._

[x +w) e f''' K 1, lOf:o RP" (x + W + x ) s: 2 a 1 2 a 1 o 1. 2 W· li

a

p ... --.2._ (x + w). 1 2a 1 W

POI't..ant..o. uma oI'dem de COmpI'a (venda) de uma unidade .. pOl" pa1't.e de um dos 1'+1 invest..ido1'es cet..e1'is . pal'ibus .. t.l"al'~ um

a

aument,o (diminuição) de

2'õ.2.

no pI'eço da ação, nos dois equilibI'ios.

It·

c.q.d.

Ent.l'et.ant.o, as bolsas' de valol'es cost.umam dist.l'ibuil' I'elat.61'ios (di~ios), const..ando da quant.idade de aÇões negociadas

e do pl'eço de t.l'ansação p31'a cada urna das empl'esas. Assim sendo, a liqüidez de me1'cado que os divel'sos agent.es obse1'vam est.á fOl't.ement.e c~l'I'elacionada com 1/ f" ist.o é, a val'iação que houve no pr'eço de uma de t.. e1'mi nada ação, quando da negociação de um det..el'minado lot.e.

da liqüidez

POl't.ant.o, se o c1'it.é1'io ut.ilizado, nos dois equil1brios, f'osse o do

pal'a 1

,

a o compal'ação equil1hl'io com a C01'1'et.01'a t.endo sua cél1't.ei1'a de aÇões se1'ia mais liquido se

2a

--~-a

p

<

1 ..

o que cont..l'adil"ia a p1'oposição 4. Logo, o t.est.e do

i

é um C1'it..é1'io e1'rado pal'a a det.el'minação dos ef"eit.os da cal't.ei1'a de aÇões da int.eI'mediária sobre a liqüidez do mel'cado, emhol'a

mais int.uit..ivo.

(14)

Seção 3.3. A Informação TransEort.ada Eelo Pre~o da Ação

Sabe-se da proposição 3 q~e, quando não exist.e

assimet.~ia inf'o~macional o p~eÇo da ação em t.-o não t.~az nenhuma

inf'o~mação adicional sobre o da mesma em t.=1, e a

• just.if"icat.iva é simples, t.odos os individuos que at.uam no me~cado

....

em t.cO enxe~~am P como uma variável a,Jeat.6ria normal com

1

vari ãnci a 0 2 .• ist.o é, o

p~eÇo

da ação no periodo inicial não

p

pode ~erar uma inf'ormação que não exist.e.

A Pl'·oposição 5 ~arant.e que, quando exist.e o especulador o preÇo do papel na dat.a inicial é uma no .... a font.e de

inf'o~mação.. e além dist.o, a caI't.ei~a de ações da co~~et.o~a não alt.era o cont.eúdo informacional do preÇo do t.lt.ulo na dat.a zero.

PROPOSIÇÃO 5:

Em ambos os equil1b~ios com assimet.~ia inf'o~macional,

"'"

a variável aleat.6ria RP

o t.em uma dist.ribuição mar~inal no~mal de média e variância

DEMONSTRAÇÃO:

VIDE AP~NDICE

c.q.d

Assim, a quant.idade de inf'ormação t.ransport.ada pelo

p~eÇo do at.ivo no pe~lodo inicial é independent.e do f"at.o da

co~~et.o~a possui~ ou não possui~ aÇões em sua ca~t.ei~a.

Seção 3.4. Análise F'irial

(15)

,

.I'esult.ados discut.idos nest.e capi t.ulo .

P.I'imeirament.e, verif"ica-se, at.ravés do modelo, que a cor.l'et.ora evit.a um comront.o diret.o com o aplicador bem iruormado, t.o.l'nando-se evident.e ao se observar que o lucro esperado do invest.idor com imormação pri viler;iada é o mesmo nos dois equil1brios. Assim, a int.ermediária rece b e sua im o rmação privada e ut.iliza-a de f"orma a ~o "incomodar" o "insider".

Um out.ro pont.o int.eressant.e diz respeit.o a inf'ormação t.ranspo.l't.ada pelo preÇo da ação. cont.rariament.e ao que se pensa, a COl'.I'et.Ol'a t.rabalha sua cart.eil'a de ações de maneiI'a que não aument.e o cont.eúdo inf'oI'macional do p.l'eÇo do papel no pe.l'lodo

inici~, não cri~do d4Õ)ji~t.a f'Qit.a nQnhum aUnlQnt.o na Qf"ioil.ncia do meI'cado de capit.ais.

Finalment.e, um result.ado bast.ant.e int.eI'essant.e SUl'r;e quando discut.e-se os ef"eit.os da cart.eira de ações da int.ermediáI'ia f"inanceiI'a sobI'e a liqüidez de meI'cado. VeI'if"ica-se que, os aplicado.l'es encont.I'aJn as mesmas dif"iculdades para vendeI' ou • comrpar t.1t.ulos nos dois casos, sendo que quão maioI' é a

Uquant.idade de inf'oI'mação" no meI'cado maioI' a

dificuldade em l'ealizaI' wna opel'3ção com

CAPITULO 4: CONCLUSÃO

DUI'ant.e t.odo c:st.e t.I'abalho pI'eocupa-se em analisal' conseqü&ncias no meI'cado de capit.ais da de inst.it.uições f"inanceiras, em part.icular das cOl'ret.ol'as. A at.enção est.eve volt.ada paI'a os efeit.os nas bolsas de valo.l'es da presença dQ oor-r-Qt.oras qUG mant.ê-m a.ç5GS em suas cart.eiras.

Const.rui u- se um modelo mat.emát.ico para t.ent.aI' I'espondel' a est.a quest.ão. Os principais r-esult.ados encont.rados sur;erem que quando a corret.ora t.~ém é uma invest.idora:

(16)

I •

..

oomo o moX'cado acionQ:r-io, como descrit.o, const.it.ui - se em um jObO de soma zero,

algu~m t.Qm qUQ PQr-dQx.. VQr-if'icOU-QQ qUQ q~m IlU'CQ

com est.e prejuízo ad i cional são, u nic a ment.e, os poupadores desin~ormados;

iD A informação que o preÇo da ação t.ransport.a não s o~r-e qualquer alt. e ração., port.ant.o independe do rat.o da corret.ora possuir ou não possuir aÇões em sua car-t.eir3.;

U i ) A liqüidez não se alt.era, ist.o é, independe do ~at.o da int.ermediária possuir aÇões em car-t.eira. A liqüidez do mel'cado, nos dois casos, é sensivel

a ··~t.idadQ dQ

e c onomia, ist.o é .. a pl'i vilegiada sobre a desinf ormados. Assim, "infox'mação" e )( ist.ir

l1qti1do est.e será

lnf"or-mAçQo" QJdQt.Qn~ n.Go qualidade da iruol'mação quant.idad e de invest.idores

quant.o mais ( menos )

no mercado manos ( m a i s )

Dessa rorma, observa-se que o rat.o da corl'et.Ol'a t.er car-t.eír3 prÓpria desinforrnados. cont.endo açõos, E cont.rariament.e dQ ao

f"at.o, onor-a o,", poupadoX'o,", que se irna,inava, t.ant.o a infor-nl.ação t.r-anspor-t.ada polo PX'0ço

mercado não se alt.eram quando a

da açQO corret.ora

oomo ... 1iqUi.:l~lZ se t.orna, além de int.ermediár-ia. invest.idora. Por-t.ant.o, 3 car-t.oir3 de açÕOQ da

corret.ora t.em um efeit.o ne,at.ivo nas bolsas de valores.

Um out.ro pont.o que deve ser r-essalt.ado diz r-espeit.o a mensuração da liqüidez do mer-cado. Como se sabe, um mercado é dit.o liquido quando Q "f"Qcil" vondo:l' ou oomp:l'QX' o at.ivo nolQ

net;ociado . Baseado nist.o, a idéia que se t.em de mer-cado de capit.ais liqUido e5lt.á associado a Qonszibilidado do pX'oço da a.ç~o com relação ao seu volume de negociaç;ao,. assim, um dado papol sOX'Q

(17)

. . . - - - --

-relação a uma ol"dem de compra e venda do mesmo. No ent.ant.o,

mos~rou-s~ qu~ - caso seja pernút.ido à corre~ora possuiroa ação em

sua cart.eÍI'a - se um det.erminado a~ent.e decide comprar ou vendeI" a

ação, a corl"et.ora rea~e a est.a Ol"dem promovendo uma realocação em

sua

car-t.eira própria

de

aÇões,

port.ant.o.

a

relação

entre

a

quant.idade negociada da ação e a variação de seu preÇoo palilsam a

não

ser mais

uma boa "pl"oxy" para a liqüidez de mercado.

Is~o post..o, deve-se re~irar do mont..ant.eo ne~ociado nas

bo1s~ de valores a parce!. que ó devida a oorret,ora, para quo

dest.a l'orm.a t.enhamos O "verdadeiro" indice de liqilldez, iat.o . , a

sensibilidade do pl"eÇo da ação a quant.idade negociada (descont..ada a demanda da cOl"re~ora) da mesma.

Nes~e t.l"abalho analisou-se o caso em que urna

corret.ol'a t..inha o monopólio da int.ermediação; a sit.uação em que e~st.e ~s de uma cOl"l'et.ol'a é deixada como sugest.ão para fut.uros es~udos.

(18)

,-

A

APENDXCE

!

'freorerna 1:

abaixo:

(Ai)

(A2)

RP

o (z)

=

e + f'z (A3) •

Demonstração

1)

Como o investidor maximiza lucro,tem-se de

(1J

que

o aplicador com

inf'orrnaç5es

privilegiadas procura:

-

-MAX

E {CP

i -

RP

o (Xi+X2+~)J Xi /

P

i

=

P

i ) Xi

MAX

E

(C'1 -

RP

o

(X1+X2+~)] Xi) Xi

ou ainda. de

(2A)

e

(3A)

MAX

EC [P

i -

e -

f'

[xi+c+d[~i+wJ +

w

J J Xi) Xi

Logo, da condiçio de

19

ordem

obt'm-se{E~

=

0)

Assim, Xi

=

ou seja,

de

(Al)

:a

.=

_ _

.--:C=-e=-_+_f'~c~J

_ _ +

P 1.

2f'

[1 +

dJ

2f'

[1 +

dJ

[e+f'c J 2f' C

1+d

J

(A4)

(19)

b

=

1

2f Cl+dJ (AS)

~

Da condiçio de 2~ ordem vem: - 2f Cl+dJ

<

0

f ) 0 f

<

0

e

e

2) Como a corretora maximiza lucro,

d ) -1

d

<

-1

MAX E.(CP1 - RP o (Xl + x2 + w)J x2 I Xl

(P,)

+ w = ~)

)(2

: 01J. ainda (Ai) e (A3)

MAX E (C~l - e - f(a + b~l + x2 + ~)J x2 / a+b~l+w

=

~)

)(2

Assim, como condiçio de 1~ ordem vem:

Logo~

X2 = E Cp! I a + bP! +

W

= ~J ~ e 2f

Co~o, de (2A) (x2

=

c + d~) vem:

-

-E CP1 / a + bPl +

W

= ~J

=

(2 cf + eJ + Cd+fl ~ Assim;

-=

E E~ P 1

=

C2cf + eJ + Cd+fJ E~ Ccf + eJ + Cd+fJ ECa + bP 1 + wJ

=

=

C2cf + eJ + Cd+fJ Ca + b P1J Portanto, 2cf + e

=

-Cd+fJa + C1-bCd+fJJ Pl = (A6) (A7)

(20)

E

COIIO • Portanto. COV Cp! + Cd+fJ.a - Cl-Cd+fJ bJ. p! - Cd+fJ.~, ~J

=

0 ~ COV CP!, ~J - Cd+fJ VAR~

=

0 + 2 c-W ]= 0 (AS) d + f

=

b2 .C-2 P + c-2 W

Como

condiç~o

de

2~

ordem do problema de

maximiza~~o obt~m-.e

- 21

<

0

1

>

0

3) Os t&cnicos de mercado tam lucro esperado zero, logo: Po (z)

=

!

E

CP1/

Xl

+

X2

+

W

=

zJ

R

Assim, de <iA) e (2A)

Po<z)

=

1 E CP1 / a + bP1 + C + d Ca + bP1 + wJ + w

=

zJ R

01,1 ainda,

Po<z)

=

1 E Cp! / Cc+aCi+dJJ + bC1+dJ P1 + C1+dJ w

=

zJ R

Assim, de (3A) teremos:

e

+ fz

=

E CP1 / Cc+C1+dJ aJ + bC1+dJ P1 + C1+dJ

w

=

zJ

logo.

Por hip6tese, Pl,e

W

s~o

independentemente distribu:dos.

Portanto,

tem-s~

novamente l,1m problema de extra,ão de

~Inal

<A9)

(21)

=

e + f (Cc + a C1 + dJJ + b C1 + dJ P1J

Assim,

e

=

-f Cc + a Cl+dJJ+ Cl - fbCl+dJJ P1

(A10)

: e ainda,

t

i •

Portanto,

COV CP1 -

e

=

b C 1+ d J 0'2 P

Assim,

f

=

fz, zJ

=

COV

(P

1 ,

z) -

f

VARz

=

2 a bC 1 + d J P + C1 + dJ 0'2 w b2 .( l+d J2. a 2

+

(1

+

d ) 2 .

a

2 P w

) =

0 CAii)

Assim, resolvendo o

sistema

«A4) e CA11),encontram-se somente

d~a

possrveis

soluç~es. ( i -) a

=

-P 1 o'w O'p c = 0 d

=

0 ( j j - ) a

= -

Pl c

=

0 d

=

~

-

1 2 Uw b

=

e

=

P1 b

=

O'w o'p ~ o'p e

...

=

~ 2 O'w

=

P 1 FUND/\(>~ ,

(22)

I

. ! ) to '2! )

,

Dessa

<1S)

.PROPOSCÃO 2:

forlla, existem dois eql.111 (br los de

Xl CPI)

=

-

Pl ~ +~ •

crp

crp

X 2 (~ )

=

0

RP

o (z) = Pl + ~

.

z

2crw

Xl

CP

I )

= -

Pl ~ + ~

P

l

crp

crp

~<2 (~) =

[crp

-

1) ~

2crw

1 ! ) O

inyestidor

Nash

P l

(A12)

(A12b)

(A12c)

(AISa.) CA13b) (A13c)

c.q.d •.

I ! I

o

retorno esperado do aplicador que possui informaç5es privadas

e .

,

dado por:

(i-) No equil:brio,

de (A12)

vem que o lucro esperado

~

(P 1 - P 1

-=

Cp! - P1 ) 2 .

crw

2

crp

crw )

[-

P1

crw

+

Pl

crw )

=

crp

crp

crp

CA14)

(23)

,

( i i - No 2! equil:brio, vem qUQ o ganho e~parado a

,

(Pi - Pi - 1. (-Pi ~ + P i ~

up up

J + ( ~

2uw

=

(P 1 - P 1 )2

Portanto, temos que

(A14)=(A15) ,

ou ~eJa,

o ganho esperado do investidor' o mesmo.

2!) Os Técnicos de Mercado ) 0 nos dois

(A15)

,

QqlJ 11. br I o~

Os analistas de mercado t~m retorno esperado nulo nos dois

equil'brios por ser hip6tese do modelo

(d

mercado' competitivo, neutro com relação ao risco e

é

eficiente no sentido semi-forte).

3!) A Corretora

( i ) no 1! equil'brio

X2(~)

=

0, o ql.1e s'ignifica ql.1e esta

é

apenas uma intermediária financeira.

(ii) no 2! equilrbrio, ela vende ou compra o ativo arriscado de mod a maximizar seu ganho esperado, logo:

- Pi - l.~ + 1.(~

2uw

=

2 (~ - lJ2 ~2 ) 0

2uw

-lJ~}.(~

20'w

- 1 J ~ ::;: C .. q.d ..

(24)

_ROPOSIÇÃO 5: Demonstração Sabe-se q1le: z

=

l ( l ( P l ) + )(2(g> + N W =

-

-

w)

...

=

a + b P1 + C + d (a + bP1 + +

w

=

-=

a I: l+d J + bl: 1 +d J P1 + C + I: i+d

Jw

No caso em que a de (A12) vem:

corretora' apenas uma intermedi'ria financeira,

e (A13)vem: e E CzJ

=

a Cl+dJ + bCl+dJ Pl

=

0 2

=

b 2 <l+d )2 2 + (1+d)2 a a z 2 a

=

w

a 2 + à2

w

w

Mas, como p 2

=

2a 2 a W w RPo(z)

=

e + fz f2 2 a

z

2 a W

=

2 a

=

p 2

No caso em que a corretora possui carteira pr6pria de ativos, de

(25)

"

2 :: b2 Cl+d)2 2 + ( 1 +d) 2

a

a

a

z

2

cr

=

w C1+

a

2 p 2

a

=

p 2

Mas ,

como tem-se q1le p

a

-1

~ )2

a

2 + [1 2aw p RPo (z)

=

e + fz 2

a

z

= 1. 2

w

+~

-

1 )2 2aw 2

Portanto, independentemente do fato da de ativos, o preço da ação no períOdO zero

é,

a

2

=

w

.;

corretora possuir carteira

(26)

REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GROSSMAN, S.J. julho de 1989, "An Economic Analysis of' Dual 'Ir-adin@:", mimeo, Univel'sit.y of' Pennsylvania.

KYLE, Albel't. S., Novembl'o de 1985, "Cont.inous Auct.ions and Insidel'· Tl'adin@:", Economet.l'ica 53, 1315-35

OLIVEIRA. L.6.S., Agost.o .de 1989, "Tl'ês Ensaios em Teol'ia das Decisões Financeil'as: A Racionalidade nos Mel'cados, A Car-t.eil'a de Ações da COl'l'et.ol'a e o Pl'eço da ORTN Cambial".

(27)

,

ENSAIOS ECONÔMICOS DA EPGE

(a partir do nº 100)

100.

JUROS, PREÇOS E DíVIDA paBLICA

VOLUME

I: ASPECTOS TEÓRICOS

- Marco Antonio C. Martins e Clovis de Faro - 19a7 (esgotado)

101. JUROS,

PREÇOS

E DfVID,C, PÚ3LIC;\ VOLUr·:E

11: A ECO~JCI·~IA

8RP\SILEiRA -

:SOVS5

- A n to

n

i

o

S

31

a z

a r P.

a

r 2 n

c!

ã

o, Clóvis

;-'0

r

:'lrD e. ~'2rco

A.

C.

j-'artins - 1767 (es;;.:c:.:riJ)

i02.

MACROECONOMIA KALECKIANA - Rubens Penha Cysne - 1987

103. O

PR~MIO

DO

DÓL~R

NO

MERCA~O

PARALELO, O SU8FATURAMENTO DE

EXPORTAÇÔES E

O

SUFERFATUR~~~NTO

DE

I~PC~TAÇ5ES

- Fernando de Halanda

104.

105.

106.

107.

108.

109.

110.

111.

112.

113.

114.

115.

116.

117.

118.

119.

120.

121.

122.

123.

Barbosa - Rube"1s Penha Cysr.e e r·larcos CGsta Ho12íid3 - 1987 (esgotado)

éRAZILIAN EXPERIENCE WITH EXTERNAL DEBT AND PROSPECTS FOR

GRC~T~-Fernando de H:Jlanda Barbosa and Hanuel Sancr:8z

de

La Cal - 1987 (esgotacc)

KEVNES

~JA

SEDIÇÃO

D.~

ESCOLHA PÚBLICA- Antonio

~,r.da

Silveira-1987(es;;c:a':o)

O TEORn1A

DE

FROBENIUS-PERRON - Carlos Ivan Simonsen Leal - 1987

POPULAÇÃO BRASILEIRA -

Jess~

Montello-1987

(es~ot2do)

MACROECONDr'UA - CAPíTULO VI: IIDn1ANDA POR MOEDA E A CURVA LMII

- Mario

H~nrique

Simonsen e Rubens Penha Cysne-1987 (esgotado)

t-1 A C R O E C O N O

iH

A - C A P í T U L O V I I:

11

D E

i-i :>.

N D A

P

G R E G A D A E A C U R Vo. I S ';

- Mario Henrique Simonsen e .Rubens Penha Cysne - 1987 - (esgotaco)

MACROECONOMIA - MODELOS DE EQUILíBRIO AGREGATIVO A CURTO FRAZO

- Mario Henrique Simonsen e Rubens Penha Cysne-19B7 (esgotado)

THE 8AVESIAN FoUNDATIONS DF SOLUTION CONCEPTS DF GAMES -

S~rgio

Ribeiro da Costa Wer1ang e Tommy Chin-Chiu Tan - 1987 (esgotado)

~REÇOS

LíQUIDOS (PREÇOS DE VALOR ADICIONADO) E SEUS

DETERM!NA~TES;

DE PRODUTOS SELECIONADOS, NO PERíODO 198o/1

Q

Semestre/1986

-- Raul Ekerman -- 1987

EMPR~STIMOS

BANCARIOS E

SALDO-M~DIO:

O CASO DE

PRESTAÇ~ES

- Clovis de Faro - 1988 (esgotaQQ)

A DINAMICA DA INFLAÇÃO - Mario Henrique Simonsen - 1988 (esgotado)

UNCERTAINTV AVERSION AND THE OPTIMAL CHOISE DF PORTFOLIO -.

James - Dow e Sérgio Ribeiro da Costa Werlang-1988 (esgotadG)

O CICLO ECONÔMICO - Mario Henrique Simonsen - 1988 (esgotado)

FOREIGN CAPITAL AND ECONOMIC GROWTH - THE BRAZILIAN CASE

STUDY-Mario Henrique Simonsen - 1988

.

COMMON

KNOWLEDGE - Sérgio Ribeiro da Costa Werlang - 1988(Esçp<:a:b)

OS FUNDAMENTOS DA ANALISE MACROECONÔMICA-Prof.Mario Henrique

5imonsen e Prof. Rubens Penha Cysne - 1988 (esgotado)

CAPíTULO XII - EXPECTATIVASS RACIONAIS - .Mario Henrique

Simonsen - 1988

(esgotado)

A OFERTA

AGREGAD~

E O MERCADO DE TRABALHO - Prof. Mario Henrique

Sim o n s e n e P r o

f.

R u b e n s P e n"h a C y s n e - I

9 8

8

(e s 9 o t a do)

INtRCIA INFLACIONARIA E

INFLAÇ~O

INERCIAL.- Prof. Mario

He~rique

Simonen - 1988 (esgotado)

MODELOS DO HOMEM:

ECO~OMIA

E

ADMINISTRAÇ~O

- Antonio Maria da

Silveira - 1938

(28)

- -~ ... "'\01 •• .rli.J~l·L HL Il

HUDQ>íO - FE'rnarldo

dE)

Hnl

Llnda

BO;"t,

Antonio Sala •• r P •• s oo

&rand~o

e

Cl~vis

de Faro _ 1908 (eSgDta.

126. PlArlú CRUZ

~DD:

C

Oll~

E

~O

e o

E RRO DE POl

11

1 CA

fi

SCAl _ RUbens

PenhLl çysnr -

1908

127. TAXA

De

JUROS rlUTUf.liH VERSUS CORRfÇr.O

MO~ICTt;RJA

O·AS PRESTIIÇDE

UI"" CO:.;pr,F.i,ÇI,C

110

CASO DO SAC C HiFlAÇ1,0 COI,SHIIT( _ Clo

de

Faro - 198ú

12á. CAPIIULO Jl -

KO~[TARY

CORRCCTION ANO REAL INTCREST

ACCDUNTI~G

-

"Rub~ns

PEnha Cysne -

1988

129, CAPiTULO 111 - INCOKC ANDOEMANO POLICICS IN BRAZIl _ Rubens

Pcnht

Cy~ne

- 19GB

130. CAPiTULO

IV -

BRA21lIAN

fCO~OHV

IN THE EIGHTICS ANO THE OC8T

CRlS1S -

r.uber.~ Penha Cysne -

1908

131. THE bRAZILIAN

~GR]CULTUR~L

POLICV

EXPERIE~CE: RATIO~ALE

AND

132.

133.

134 •

FUTUR[

DIREC

Tl0r~s

-

Antonio 5el õ zar Pessoa Brandão _

1988

1'~0F\{:"i6;::JA rrnERr~h,

D1vIDA PÚ8LICA E JUROS REAIS _ Mariõ Silvia

BastoE

M~rque5

e

S~rgio

Ribeiro da Costa Werlõng _

1ge8

CAPiTULO IX- TEORIA DO CRESCIMENTO

ECO~ÕKICO

_ Mario Henrique

5irr.onsen -

1988

COlJGELM~U!TO

Cm·i J\BOrW SALARIAL GERANDO EXCESSO DE

DEr':Ar~DA

_

- JOê:c;uim

t/ieira

ferrai!"a Levy e SÉrgio Rib::iro dê: Costé

lú~rléng

_

19:::

AS ORIGENS E CONSEQUtNCIAS DA

I~FLAÇ~O

NA AMERICA

lATI~A

_

.~

Fernando dE Holance Barbosa -

1988

135.

136. A

CONTA-CORRENTE DO GOVERNO -

1970-1988 _

Mario Henrique

Simonsen -

1989

137. A

REVIEU ON THE THEORY DF COMMDN KNDWLEQGE

-

S~rgio

Ribeiro

da Costa Werlang -

1989

138.

KACROECG~O~lA

- Fernando de Holanda BErbosa -

1989

(esgotádu)

139.

TEORIA DO

8ALA~ÇO

DE PAGAMENTOS: UMA ABORDAGEM SIMPLIFICADA

- João Luiz Tenreiro Barroso -

1989

J

~O.

CO':TAB

I L J DADE COM JUROS REA I S - RUBU!S

PEIHit..

CYStJ[ _ 1989

141.

"eREDIT RATIOllltiG AI;D THE PERHMinn II:CO"E HYPOTHESIS" _ Vôcen'e tladrôçaJ,

Tommy Tan, Daniel Vicent,

S~rgio

Ribeiro da Costa WerJang _

1989

1

~

2.

11

A A M

A Z

O

N I A B R A S I L E I R A" . -

Ney C o e.. d e O I i ve i r a - I

9 S 9

,

; I j

t

I

,

! !

I

143.

D!S~GIO

DAS LFTs E

A

PROBABILIDADE IMPLICITA DE

MORAl"CRIA

y,al'Ía

Silvia

Bastos l'arques e Sérgio Ribeiro da Costa ,!erl anf _

1"2.:.

I

144.

THE LOC OEBT PROSLEM: A GAME-THEORETICAL ANALYSIS

t

I

.

Mario Henrique Simonsen e Sérgio Ribeiro da Costa Werlang _

1989

145.

ANALISE CONVEXA NO R

n

- Mario Henrique Simonsen _

1989

146. A CONTROVERS/A MONETARISTA NO HEMISFERIO NORTE

Fernando de Holanda Barbosa -

1989

147,

FISCAL REFORM ANO STABllIZATION: THE BRAZlllAN EXPERIENCE _ Fernando de Ho"ndo

Barbosa, Antônio

5a/azar

Pessoa Brandão e Clovis de Faro -

1989

t

I

,

(29)

..

148. RETOR~OS EM EDCCAÇAo NO BRASIL: 1976-1986

Carlos Ivan Simonsen Leal e Sérgio Ribeiro da Costa \\'erlang - 1989

149. ?RSr:':RC:-:CSS, CO~l~lO,': ICW~'lLEDGE I .1\:m SPSCUL;\TIVE TRADE - J ames Do' .... I

Vicente Madrigal, S~rgio Ribeiro da Costa Wcrlang - 1990

~150. EDUCT,ÇrO 8 DIS,=,~j?·UIÇI'\J DE RE:JDJI.

Carlos Ivan SÜlOtl:30n Leal e Sérgio Ribei:ro da Costa - 1990

151. OBSERVAÇUE3 À f-l.;RGE~l DO TRi\BALHO "A Mill,ZONIA BRASILEIRA"· Ney Coe de Oliveira - 1990

152. PLA~O COLLOR: UM GOLPE DE MESTRE CO~TRA A INFLAÇ~O?

- Fernando de Holanda Barbosa - 1990

153. O EFEITO DA T.~XA DE JUROS E DA H~Cr:;RTEZ ~ SOB"RE A CURV 1\ DE PHILLIFS DA ECONOMIA BRASILEIRA - Ricardo de Olivelra Cavalcanti - 1990 154. PLANO COLLOR: CO~TRA FACTUALIDADE E SUGESTOES SOBRE À CONDUÇ~O

DA POLíTICA MONETÁRIA-FISCAL - Rubens Penha Cysne - 1990

155. DEP6sI~OS DO TESOI1RO: NO BANCO CENTRAL OU NOS BANCOS COMERCIAIS? Rubens Penha Cysne - 1990

156. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇAo: A QUESTAo DO DESEQUILíBRIO DO FCVS - Clovis de Faro - 1990

157. COHPLEt'1E:1TO DO FAScíCULO N2 151 DOS "ENSAIOS ECONOr·nCOs" (A ANA-ZONIA BRASILEIRA) - Ney Coe de Oliveira - 1990

_ 158. POLíTICA MOKETÂRIA 6TIMA NO COMBATE À INFLAÇAO - Fernando de H81anda Barbosa - 1990

159. TEORIA DOS JOGOS - CONCEITOS BÂSICOS - Mario Henrique Simonsen -- 1990

160. O MERCADO A3ERTO BRASILEIRO: ANÂLISE DOS PROCEDI~ENTOS

OPERACIO·-~AIS - Fernando de Holanda Barbosa - 1990

161. A RELAÇAo ARBITR~GEM ENTRE A ORTN CAMBIAL E A ORTN MONETÂRIA -- Luiz Guilherme Schy~"ura de Oliveira - 1990

162. SUBADDITIVE PROBABILITIES AND PORTFOLIO INERTIA - Mario Henrique Sirnonsen e S~~gio Ribeiro d~ Costa Werlang - 1990

163. r-1ACROECU;Cl,·lIA CO~l t·14 - Carlos Ivan Simonsen Leal e Sérgio Ribeiro da COGta

~ W~rlang - 1990

164. "A RE-EX ulí Il'~ ~·.T Im~ O~·' SOLml' S GRm'lTH l·lODP,L \H TH A ?PL I C!\~' I O~lS TO

Cl',PITtI.L iiCh'Ei-iC:lTS - ~lcé1ntro SôéJlJE'cc"! r.iveno - 1990

~'l ,1. R F .~. R r:: - ,,\ n ~ CI n i o ti a t~ i;) (: ? S i 1 v (' i r i.' - 1 S SI

1G6. TIIE nC;-:LTC CllOrCE: PERSPECTIVE l\T"D PHGlI'T"S H1S'l'r'T'U'T'IO',Tl'LTS'!' SE;:'!' - l\nt.onio il:lricl Ué.1 Silveira - J 990

(30)

i68. 'JAFANESE DIRECT INVESTMENT IN BRAZIL - Neantro Saavedra Rivano - 1990 169. A CARTEIRA n~ AçnRS DA CORRP~ORh:. UM~ A~ÂLIRE BCONnMICA _

Luiz Cuilhernp ~chypura rle Oliv~ira - 1991

000056462

Referências

Documentos relacionados

Com a realização da Ficha de Diagnóstico, o professor deve averiguar as aprendizagens dos alunos já realizadas sobre números racionais não negativos – operações e propriedades.

No código abaixo, foi atribuída a string “power” à variável do tipo string my_probe, que será usada como sonda para busca na string atribuída à variável my_string.. O

c) comprovante de pagamento da inscrição (esse documento somente será necessário se o nome do candidato “não” constar na lista de convocação para a prova publicada no

b) se o proponente se fizer representar, deverá juntar procuração ou carta de credenciamento, outorgando com poderes ao representante para decidir a respeito dos atos

Caso o Service seja finalizado pelo sistema operacional do Android, por aplicativos terceiros ou pelo próprio usuário, através do submenu de configuração “Running services”,

Unipampa RT 07 Elvis Roberto Vieira Riboli Retratos da Quarentena Unoesc RT 07 Giovanni Rios de Oliveira Barbosa Website experimental para um Projeto de Animação Unicuritiba

articulação entre variáveis de titulação escolar, os perfis ocupacionais mais franqueados à carreira política (e quão prematura é a relação entre ocupação de origem

Cerâmicas refratárias microporosas &amp; Isolamento térmico Redução do consumo / geração de energia. Processos industriais que utilizam altas temperaturas: Que materiais podem