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N9 169
A CARTEIRA DE AÇÕES DA CORRETORA: UMA ANÁLISE ECONÔMICA
IL"'1Z GUILhERME SCHYIv1I,j'RA DE OLIVEIRA 1991
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A CARTEIRA DE AÇCSES DA CORRETORA: UMA ANÁLISE ECONôMICA • Luiz . Guilherme SchymUJ'a de OH veira ••
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO
Em t.odos os mercados acionários int.eragem algung t.ipos de a~ent.es econômicos.. est.e t.l'abalho pl'eocupa-s~ em est.udal'
um em especial. a corret.ora.
Sabe-se que a pl'esença dest.a int.e.l'mediál'ia f'1nanceil'a é essencial t.ant.o para a compl'a como para a '!lenda de aÇões, pOl'que sem ela os demandant.es e os of"el't.ant.es do papel t.el'iam di:ficuldades em f"azel' o casament.o de suas operações.
impol't.ância dest.e at;ent.e de int.el'mediação no
conteno
financeiro é inquest.ionável, a cont.rov&l'sia que
Port.ant.o, a
do mel'cado
l'espei t.o a quest.ão: sel'á que estas corl'et.ol'as, além de int.el'mediar
as negociações com ações.. podex-iam t.el' em suas cax-t.aira& est.es
t..1 t.u1os aI"l'iscados? A pl'opost.a dest.e t.l'abalho é t.ent.al"· r-~spond~I'
a est.a quest.ão. comparando os equiHbx-ios em mex-cados onda a cox-l'et.or-a é apenas: uma int.el'mediáX'ia f'1nanceil'a com aqueles em que ela, além de int.ermediar operações f'lnanceil'êlS, possui est.e at.ivo em sua caI't.eil'a. Est.a discussão decol'l'e do f"at.o de no mel'cado acionáI'io exist.ix-em a~ent.es que possuem inf'oI'mações pI'ivi1e~ia~ sobr-e deter-núnadas empr-esas, ~ est.es individuos, assim como t.odos os pot.enciais compI'adoI'es e vendedoI'es dest.e papel, ut.ilizam os sel'viços de uma int.ex-mediál'ia .financeil'a paI'a opel'aI' com ações.
POI' out.ro lado.. ..crGdit. .. -gG quG quoando .. corrGt.or.a t.em ações em sua cart.eir-a, o mercado aconário t.ox-na-sQ mais
• Est.e t.l'abalho é uma veJ'são l'evisada do cap1 t.ulo dois t.ese dout.OI'al (Ol1veiI'a 1990). Gost.aria de agI'adeceI' RibeiI'o da Cost.a Werlan~ pelas muit.as discussões elabol'ação do modelo.
•• Prof"essor da Escola de Pós-Graduação em Econonúa
Fundação Get.ú1io Var-~as .
de núnha a Sérgio
sobr~ a
t
11 qüi do e o preÇo des1..e 1..11..ulo hoje oarx-egue maio inf'oS'rr\QçiSoo sobre o preço do mesmo amanhã <t..órne o mercado mais eficiente).
- corret.ora t.irando proveit.o de uma informação que deveria ser de conheciment.o comum (a ox-dem de compx-a ou venda de ações po%' par1..e de seus client.es), enquant.o que po%' ou1..ro lado, es1..a mesma in1..ermediárla de 1..ransações dá mais liqüidez ao mercado e raz com que o preço des1..e a1..ivo arriscado 1..l'anspor1..e mais büormações sobre o "verdadei%'o" valor da f"ix-lnQ.
Com o in1..ui 1..0 de dc:u- wna base. 1..e6rica a eQ1..a
_ ' . i
ques1..ao con1..%'ove%'sa .• desenvolve-se wn modelo ma1..emát.ico e at.ravés dele busca-se l'esponder as se~uint.es quest.ões: será que o fat.o da corre1..ora demandar- açêSeliõl t.orna o mex-oQdo nuU.1iõI l1qi..üdo? E quant.o
ao ret..orno dos a~ent..e:s: que comp'éSem o mercado. o que ocorre? E quant.o à infor~ão 1..ranspor1..ada no preço da ação sobre o verdadeiro desempenho da rirma~ aument.a ou diminui?
O t.rabalho est.á dividido em quat.%'o seções.
No caplt.ulo 2 desenvolve-se o modelo de ne~ociação com inf"ormação assimêt.rica, onde ooQJoáIiõlt.em qu;.t.x-o t.ipoo dif"gr-ont.go dg
a~ent..es int.era~indo no mel'cado:
um
individuo com informaçãoprivilegiada. sobre a f"irma, individuas desinf"ormados, os t.écnicos de mercado e a corre1..ora. Como é um modelo de expect.at.ivas racionais. det.erminan-se os equillb%'ios de Nash a ele associados.
Desenvolve-se no caplt.ulo 3 uma análise comparat.iva dos equilibx-ioliõl de NQQh gnoont.x-Qcf.og, lo) Q Oor-r-ot.OS'Q Q Copo~ u.nw:o
in1..el'mediária f"inanceira e 2°) a corre1..ora, além de int.e%'mediar operações rinanceiras, mant.ém aÇões em sua car1..eil'a.
Finalmen1..e, no úl1..imo capi1..ulo colecionam-se os principais resul1..ados encon1..radoliõl~ p.u-a em ogguida oonf"ront.~"loo
com as suposições apresen1..adas nest.a int.rodução.
t
. CAP1TULO 2:DE,CRIÇÃO DO MODELO
o
):>l'incipal objet.ivo dest.e t.l'abalho, como vist.o, é dfoscobrir- os el'eitos no mel'cado de capit.a1s da COl'l'et.Ol'a possuir-uma cal't.eira de ações.abaixo.
Com est.e int.uit.o desenvolve-se o modelo
Suponha que em uma econonúa coexist.am quat.ro t.ipos dist.intos de a~entes:
(J) Um invest.idor que t.em acesso às inf'ormações pl'ivile,iadas sobl'e a f'i1'JT\3 em questão, isto é.. ele conhece
o
p1'eço da ação. P j " no per1odo 1; ao qual dEmomina-se especulado1" (2) l ' invest.idol'es aleat.Ól"ios que, como o ):>1'ópl'io nome sugere .. não t.em qualque:J' iruo1'maç ão p1'ivada sob1'e a emp1'esaj
(3) Uma C01'l'et.Ol'a que l'ecebe as ol'dens de comp1'a e
venda da ação (ol'dens conjunt.as do invest.ido1' e dos l ' invest.ído1'es
aleat.61'ios), ou seja, a intel'mediár-ia l'ecebe os pedidos de compl'a ou venda do papel, não conseguindo det.erminal' qual das o1'dens é ol'iunda do invest.idol' com inf'ol'rnações p1'ivile,iadas;
( 4 ) Os t.écrucos de me1'cado, por hipót.ese em um gl'ande
númel'o, são os a~entes que não pel'mitem que o pl'eço do papel seja de seu pl'eço compet.it.ivo, conseqüent.ement.e, cot.am o pl'eço do t.it.ulo.
Dois t.lt.ulos:
(1) Uma ação A que vale P O
(t.~O) e P no pel'iodo seguint.e {t.=1)j
A
no pe1'10do inicial
(2) Um t.1t.ulo sem l'isco que l'ende R cl'uzeil'os no pe1'lodo 1 para cada cl'uzeil'o aplicado no pel'lodo zel'o.
A é realizada em t.l'ês est.á~ios: no
• p1'imeiro est.ágio, o e:s:peculadol' e os l' aplicad o 1'e:s: aJeat.61'ios det.el'minam a quant.idade do t.lt.ul o al'l'iscado· que demandal'ão; no segundo est.á~io, a ordem de compra ou venda conjunt.a dos 1'+1 aplícadol'es é l'ecebida pela cOl'l'et.ol'a, e com base nela, est.a (que
•
t.ecnicament.e seria penas uma) int.ermediâria financeira decide a quant.idade do at.ivo éU'J"iscado que
finalment.e, no t.erceiro est.â~io, os analist.as 'de mercado com base na quant.idadQ t.ot.a1 de- demandadas nos dois
e-st.á~ios det.erminam O preÇo de compet.ição do papel, ist.o l!, cot.am
o p~eÇo da ação.
Para a formalização do modelo é necessário definir
al~umas vaJ"iáveis. PJ'imeiJ"ament.e.t o pJ"eço da ação A no t.empo 1 é
"-normal
uma variável aleat.6ria, P , com dist.ribuição mar~inal
1
média
p
e variância 02 ; a demanda t.ot.al pelo at.ivo arJ"iscado1 p
de pOJ" part.e dos r invest.idoJ's aleat.6rios: é descrit.a pOl' uma variável
"'-aleat.6J'ia, 'W.t com dist.J'ibuição marginal nOJ'mal de média zeJ'o
e variância 0 2
w
As variáveis aleat.6J'ias
P
1 e são supost.as
independent.ement.e dist.ribuidas:. As est.1"at.é~ias que 1"epresent.am a
demanda pelo at.ivo arJ"iscado pOJ" part.e do especul a doI' corret.ora são descrit.as por X (.) e X (.), respect.ivament.e.
1 2
e da
A est.~at.égia preço dos t.écrrlcos de meJ'cado é dada pOJ" PC).
Ist.o post.o, t.em-se as condições para a formulação do modelo. No primeiro est.ágio, as variáveis
são realizadas.
o
invest.idor, com base no seu""
"'-aleat.6rias P e w
1
conheciment.o de P , 1 maxinúza seu lucJ"o (poJ" hip6t.e-se, ele é neut.J"o ao ~isco), ou seja,
( a s variáveis ent.re parênt.eses são ar~unlent.os da função)
MAX
X C)
1 "'""'"
E<IP -RP {x +x +w)J X 1 o. 1 2 1 (1)No segundo est.ágio, a corret.ora recebe as ordens conjunt.as de venda ou compra de ações por p31't.e do aplicado1" com inf'oJ"ntação pJ"i vilegiada e dos 1" invest.i dOJ"es aJeat.6J"ios que
ne~ociam no mercado at.ravés dest.a int.ermedlária financeira (que não conhece a quant.ídade demandada pOJ" cada Url deles
separadament.e, enfim não consegue dist.inguir· o aplicador com
,
...
lruoI'mação pI'ivada dos demais aplicadoI'es).. e com base nest.a inf"ormação det.ernúna a quant.idad€c' 6t.ima d~ açõ~s qu€c' dev~ colocar em cal't.eiI'a. de modo a maximizaI' seu ;anho espeI'ado <pOI' hjp6t.ese .. t.ambém é neut.ra ao J"isco>, logo
....
MAX E <IP 1x c>
2....
....
- RP (x + x +w)] x / X o 1 2 2 1 Finalment.e, no t.erceiro....
....
(P )+
w} 1 ~st.ágio .. (2) aent.J"e~a aos analist.as de meI'cado _ (f"unciona como se a int.eI'mediáI'ia levasse ao pregão da bolsa de valores) a demanda t.ot.al pela ação, x + x , e, com base nist.o. os t.écnicos cot.am o pI'eço dest.e papel
1 2
de maneira que seu J"et.orno esperado seja nulo, já que são neut.ros ao J"isco, pOJ"t.ant.o o meI'cado é eficient.e no sent.ido semi-f'oI't.e e
JIw Aw ~ "'" P
(z)
..-1
E lP /x
+
x
+
w
-=
Z ] o 1 1 2 R....
....
onde.. X <P) I : X e 1 1 1...
....
X<x
+w) li: X 2 1 2 (3)Dessa maneira, rest.a most.rar que exist.e um equil1brio mat.emat.icament.e t.r-at.âvel. . O t.eor-ema abaixo ~arant.e a' exist.ência do equil1brio quando as est.rat.égias acima descrit.as,
e PC), são f'unções linear-es.
TEOREMA 1:
X C), X C>
1 2
Suponha que as est.rat.égias sejam descrit.as pelas seguint.es funções lineares:
X 1 X 2 RP o (P ) 1 {y> (z) li; a
+
b P 1 11: C + dy s e+
f"zDest...a l'oJ'ma .. exist...em dois equilibJ'ios de Nash X" (P ) .. (P -p l. 1 1 1 1 ' ( 4 a ) (4b) <4c) (53) (5b) (5c) VIDE AP~NDICE c.q.d
Como se vê.. exist...em dois equil1br-ios de expect...aUvas J'acionais dist...int...os. Onde .. no deles a
•
CAPITULO 3: ANÁLISE DOS RESULTADOS
Nest,e cap1t.u10 os resu1 t,ados
decorren1.,es de um mercado em que a cOJ'ret.ora 1.,rabalha soment.e como
o
uma int.ermediária í"inanceira {1 equil1bJ'io, equação 4>, em que ela ut.iJiza as informações que lhe são dadas
com o caso
....
....
{X (P )
+
w)1 1
para Lira!' proveit.o próprio, ist.o é, para maximizar seu lucro (equillbrio 2, equação 5)
, Como discu1.,ido na i n1.,rodução , quer-se de1.,erminar os
a
ef'eit.os da cart.eira de ações da corret.ora sobre: 1) O l"et.orno esperado dos diversos agen1.,es .. dado que a corl"e1.,ora í"az uso de
uma iruol"mação que deveria ser de dominio público; 2)A liqüidez do mercado e 3) As in1"'oJ'mações t.ransport.adas pelo preÇo da ação sobre o vaIOI" da f"iI"ma em 1.,=1.
Seção 3.1: O Re1.,o1'l)o Espel'ado dos Agen1.,es que Comp-~~ o Mercado
Nes1.,a seção .. o objet.ivo é de1.,erminar de que maneira a corret.ora se beneí"iciaria com o 1"'a1.,o de t.er o conhecimenLo, como informação privada, do mont.ant.e de açõe s demandadas por seus client.es (o invest,idoI" e os invest.idoJ'es aleat.órios).
Com est.e in1.,uit.o .. deve-se det.erminar o lucro esperado de cada um dos individuos que operam com ações, em cada um dos e qui 11 brios. P~a em seguida, verif'i c ar-se o que ocoI"reria com o ganho esperado de equil1brio dos agen~es quando não exist.isse assimet.ria informacional ent.I"e os aplicadores.
O ret,orno espel'ado dos p3.l,t.icipant.es dest,e mercado, nos dois equil1bJ'ios .. é discu1.,ido na proposição 2 abaixo.
•
PROPOSIÇÃO 2
O lucJ'o esperado do invest.idoJ' e dos t.écnicos de mercado não se alt.era quando a cOI'I'et.ora passa a t.eI' aÇões em
o
[P
-j;
]2. W e O (zeI'o) :r-espect.iv.&m~nt.e.1 1 2 o Enquant.o que,
P
o ret.OI'no espeI'ado da COI'I'et.oI'a é maior quando ela possui uma o
cart.eiI'a própria cont.endo aÇões, de O para 2.[ _.2. - 1]2. y2,
20
lo
onde
....
....
V=X CP) ... wC • domeuld. conjun-Lõ:l do invc:u:IIi.ido:r doa . S S
invest.idor-es aleat.6rios pelo t.i t.ulo).
DEMONSTRAÇÃO
VIDE AP~NDICE
c.q.d
Como est.e mercado funciona como um jogo de soma zero,. ist.o é, os ganhos de um são as pe:r-das de out.ros e vice-ve:r-sa, o ret.orfio esperado dos invest.idores aleat.61'ios pode
:r-et.il'ado por'residuo,
onde.
nA
-
lucro esperado dos invest.idol'es aleat.6riosn
I-
lucl'o espel'ado do invest.idol' nC-
lucl'O espe1'ado da C01'1'et.o1'a nTM - lucro esperado dos t.écrucos de me1'cado
Para o caso da corret.ora apenas i nt.ermediar as operaÇões, - 2 -[P -p ] . S S o --~-20. W
'I
Enquant.o que, qlJ3ndo t.em-se a cOJ"J"et.ol'a t.ambém demandant.e do papel.
n" .-
A o - 2 W o [P - P 1 . ---- - 2l _~_ -1 1 20 20 p W..
l iVel'if'ica-se que
nA
<
nA'
,
n l' - nI '
n
'TM
posit.ivo
c·n"
TM
en'
C<
n "
C Por conseguint.e.. o ganho espel'adoda cOl'ret.oJ"a é desiruol'nados.. ou seja.. a
t.odo financiado. pelos poupadores cart.eil'a de ações da int.el'mediál'ia pl'ejudica dil'et.ament.e Os: pequenos aplicadol'es.
Um out.l'o pont.o impol't.ant.e diz I'espei 1..0 a pl'oven.i~ncia do lucl'o esperado posi t.i vo da int.el'mediál:"ia quando est.a t.em açõe-s em seu pat.l'imónio, na int.l'odução afirma-se que est.e ganho é ol'iundo da assimet.ria in1'ol"macional exist.ent.e ent.l'e os aplicadol'es.. a pl'oposição 3 abaixo coruil'ma est.a int.uição.
PROPOSIÇÃO 3:
Suponha que não exist.am aplicadores com iruol'mações pl'ivilegiadas at.uando no mel'cado, ent.ão a car-t.eil'a de ações da COl'l'et.Ol'a não t.em qualquel' influência sobl'e o l'et.ol'no espel'ado dos demais agent.es da econonúa.
DEMONSTRAÇÃO
O pl'eço cot.ado pelos t.écnicos de mel'cado é dado pOI':
Ao . . . RP (z)= e+ 1'z= E [ P / X (w) + w
=
z) 0 1 2 Como c o ! ' ! ' (....
P 1....
, w ).". O .. vem que; .... Ao .... E [ P t / X2 (w) + w=
Z ]=
P1 .. RP o ( z )=
P1•
LObo, O reLorno esperado da correLora é,
"'"
E { [ P - RP 1 o ( x 2 X 2 li: OEnLão a cart.eira de ações da inLermedi~ia não provoca nenhuma dist.orção na economia.
c.q.d
Como já se suponha, a correLora aproveiLa-se das
informações que obLém na int.ermediação para t.ornal' seu lucro esperado posit.ivo, e quem f"inancia est.e ganho são os inve.-st.idores desinfol"'mados.
Seção 3.2: A LigUidez do Mercado
Um mercado de capit.ais l1qilldo é necessál'io para que os agent.e.-s aLuant.es nest.e segment.o da economia t.ransacionem seus papéis de modo fácil e rápido, de maneira que caso precisem vender suas açõe.-s.. por qualquer mot.ivo.. saibam que o farão se.-m muit.o cust.o.
o
parâmet.ro no mode.-Io que esLá associado a idéia de liqüidez de mercado é f, onde RP (z) • e + f'z; quando f é grande oO
preÇo da ação reage.- muit.o a qualquer ordem de compra ou venda do at.ivo em quesLão, t.endo um comport.amenLo de um papel U1qilidoi caso f seja pequeno o comporLament.o é o opost.o. PorLant.o, un~ boa "proxy" para a medida de liqüidez de mercado é i / f
int.ermediál'ia f"inanceira at.ivos 1"".1. quando o f'= __ .2. 20 w
a cOl'ret.ora apenas uma , e quando Lambém demanda
a
Assim .• no 1° e qui 11 bl'io ( 1". __ .E._)
20 a 11 qUi dez do
w
mer'cado é quão maior- quão maiol' for- a quant..,ic:ktd€-desiruor-mados que est.ivel'em opt?r-ando no mer-cado
de invest.idor-es: 2 ( a ) e quão menol' 1'01' se~uint.e quanLidade W
a incel't.t?za com l'elação a l'ealização do pl't?ço no pe1'10do
( 0 2 '\ , o que pal'ect? bem int.uit.ivo, já que quando a p
de pequenos inveSLidol'es é ~I'ande ou a qualidade da infol'mação do invesLidol' não é boa, os analisLas de mel'cado não • pr-ecisam se p:reocupar- com uma o:rdt?m de comp:rél" po:rqut? na vt?:rdadt?
pouca iruo:rmação ca:rr-ega sob:re o "ve:rdadei:ro" v'alo:r da fil'ma. P .
•
•
. j
o
I'esulLado clU'ioso OCOl'l'e no 20 equillbl'io.. 1'''a1,nest.e caso, apal'ent.ement.t? as facilidades com que um 8plicado:r
com]:>l''::
e
vende o t.i Lulo independe dos pat'âmeLr-os da econonúa. Noent.ant.o, a pl'oposição 4 most.l'a que a dificuldade que um aplicador- Lem em vendeI' ou cpmpl'aI' ações independe do
pOLencial 1'aLo da co:r:reLo:ra t.el' ações em sua cal't.eil'a.. sendo função, de faLO, da quanUdade de "iruoI'mação" que exisLe na econonúa (--.L).
a
20
w PROPOSIÇÃO 4:.
A "veI'dadeiI'a" liqüidez de mel'cado é a mesma nos dois equilib:rios.. sendo
DEMONSTRAÇÃO:
a
__ .E._ uma boa "p:roxy"
20 W
a
Sabe-se da eq. (5b) que .• X
2.(y)
=
I-.E.-20 1] Y onde,...
...
y=
X (P ) + W • j j Assim,a
como RP ( z ) o W'E P + 1'z, vem que no 10 equillbr.io j
z' •
v +'"'e
f' a __ .E. pOI' conse~uint,e RP' (x +w)~1 ~ 2
a '
o 1(]
-=
p+
-_.E.·[x +wl1 2
a
1 ..enquando que para o 2° equil1bl'io
z". x
+ W +x • x
+ w j 2 j+
o
a ( __ .2.. - 11 [x + w]-=-_2._
[x +w) e f''' K 1, lOf:o RP" (x + W + x ) s: 2 a 1 2 a 1 o 1. 2 W· lia
p ... --.2._ (x + w). 1 2a 1 WPOI't..ant..o. uma oI'dem de COmpI'a (venda) de uma unidade .. pOl" pa1't.e de um dos 1'+1 invest..ido1'es cet..e1'is . pal'ibus .. t.l"al'~ um
a
aument,o (diminuição) de
2'õ.2.
no pI'eço da ação, nos dois equilibI'ios.It·
c.q.d.
Ent.l'et.ant.o, as bolsas' de valol'es cost.umam dist.l'ibuil' I'elat.61'ios (di~ios), const..ando da quant.idade de aÇões negociadas
e do pl'eço de t.l'ansação p31'a cada urna das empl'esas. Assim sendo, a liqüidez de me1'cado que os divel'sos agent.es obse1'vam est.á fOl't.ement.e c~l'I'elacionada com 1/ f" ist.o é, a val'iação que houve no pr'eço de uma de t.. e1'mi nada ação, quando da negociação de um det..el'minado lot.e.
da liqüidez
POl't.ant.o, se o c1'it.é1'io ut.ilizado, nos dois equil1brios, f'osse o do
pal'a 1
,
a o compal'ação equil1hl'io com a C01'1'et.01'a t.endo sua cél1't.ei1'a de aÇões se1'ia mais liquido se2a
--~-a
p<
1 ..o que cont..l'adil"ia a p1'oposição 4. Logo, o t.est.e do
i
é um C1'it..é1'io e1'rado pal'a a det.el'minação dos ef"eit.os da cal't.ei1'a de aÇões da int.eI'mediária sobre a liqüidez do mel'cado, emhol'amais int.uit..ivo.
•
Seção 3.3. A Informação TransEort.ada Eelo Pre~o da Ação
Sabe-se da proposição 3 q~e, quando não exist.e
assimet.~ia inf'o~macional o p~eÇo da ação em t.-o não t.~az nenhuma
inf'o~mação adicional sobre o da mesma em t.=1, e a
• just.if"icat.iva é simples, t.odos os individuos que at.uam no me~cado
•
•
....
em t.cO enxe~~am P como uma variável a,Jeat.6ria normal com
1
vari ãnci a 0 2 .• ist.o é, o
p~eÇo
da ação no periodo inicial nãop
pode ~erar uma inf'ormação que não exist.e.
A Pl'·oposição 5 ~arant.e que, quando exist.e o especulador o preÇo do papel na dat.a inicial é uma no .... a font.e de
inf'o~mação.. e além dist.o, a caI't.ei~a de ações da co~~et.o~a não alt.era o cont.eúdo informacional do preÇo do t.lt.ulo na dat.a zero.
PROPOSIÇÃO 5:
Em ambos os equil1b~ios com assimet.~ia inf'o~macional,
"'"
a variável aleat.6ria RP
o t.em uma dist.ribuição mar~inal no~mal de média e variância
DEMONSTRAÇÃO:
VIDE AP~NDICE
c.q.d
Assim, a quant.idade de inf'ormação t.ransport.ada pelo
p~eÇo do at.ivo no pe~lodo inicial é independent.e do f"at.o da
co~~et.o~a possui~ ou não possui~ aÇões em sua ca~t.ei~a.
Seção 3.4. Análise F'irial
•
,
.I'esult.ados discut.idos nest.e capi t.ulo .
P.I'imeirament.e, verif"ica-se, at.ravés do modelo, que a cor.l'et.ora evit.a um comront.o diret.o com o aplicador bem iruormado, t.o.l'nando-se evident.e ao se observar que o lucro esperado do invest.idor com imormação pri viler;iada é o mesmo nos dois equil1brios. Assim, a int.ermediária rece b e sua im o rmação privada e ut.iliza-a de f"orma a ~o "incomodar" o "insider".
Um out.ro pont.o int.eressant.e diz respeit.o a inf'ormação t.ranspo.l't.ada pelo preÇo da ação. cont.rariament.e ao que se pensa, a COl'.I'et.Ol'a t.rabalha sua cart.eil'a de ações de maneiI'a que não aument.e o cont.eúdo inf'oI'macional do p.l'eÇo do papel no pe.l'lodo
inici~, não cri~do d4Õ)ji~t.a f'Qit.a nQnhum aUnlQnt.o na Qf"ioil.ncia do meI'cado de capit.ais.
Finalment.e, um result.ado bast.ant.e int.eI'essant.e SUl'r;e quando discut.e-se os ef"eit.os da cart.eira de ações da int.ermediáI'ia f"inanceiI'a sobI'e a liqüidez de meI'cado. VeI'if"ica-se que, os aplicado.l'es encont.I'aJn as mesmas dif"iculdades para vendeI' ou • comrpar t.1t.ulos nos dois casos, sendo que quão maioI' é a
Uquant.idade de inf'oI'mação" no meI'cado maioI' a
dificuldade em l'ealizaI' wna opel'3ção com
CAPITULO 4: CONCLUSÃO
DUI'ant.e t.odo c:st.e t.I'abalho pI'eocupa-se em analisal' conseqü&ncias no meI'cado de capit.ais da de inst.it.uições f"inanceiras, em part.icular das cOl'ret.ol'as. A at.enção est.eve volt.ada paI'a os efeit.os nas bolsas de valo.l'es da presença dQ oor-r-Qt.oras qUG mant.ê-m a.ç5GS em suas cart.eiras.
Const.rui u- se um modelo mat.emát.ico para t.ent.aI' I'espondel' a est.a quest.ão. Os principais r-esult.ados encont.rados sur;erem que quando a corret.ora t.~ém é uma invest.idora:
•
I •
..
•
oomo o moX'cado acionQ:r-io, como descrit.o, const.it.ui - se em um jObO de soma zero,
algu~m t.Qm qUQ PQr-dQx.. VQr-if'icOU-QQ qUQ q~m IlU'CQ
com est.e prejuízo ad i cional são, u nic a ment.e, os poupadores desin~ormados;
iD A informação que o preÇo da ação t.ransport.a não s o~r-e qualquer alt. e ração., port.ant.o independe do rat.o da corret.ora possuir ou não possuir aÇões em sua car-t.eir3.;
U i ) A liqüidez não se alt.era, ist.o é, independe do ~at.o da int.ermediária possuir aÇões em car-t.eira. A liqüidez do mel'cado, nos dois casos, é sensivel
a ··~t.idadQ dQ
e c onomia, ist.o é .. a pl'i vilegiada sobre a desinf ormados. Assim, "infox'mação" e )( ist.ir
l1qti1do est.e será
lnf"or-mAçQo" QJdQt.Qn~ n.Go qualidade da iruol'mação quant.idad e de invest.idores
quant.o mais ( menos )
no mercado manos ( m a i s )
Dessa rorma, observa-se que o rat.o da corl'et.Ol'a t.er car-t.eír3 prÓpria desinforrnados. cont.endo açõos, E cont.rariament.e dQ ao
f"at.o, onor-a o,", poupadoX'o,", que se irna,inava, t.ant.o a infor-nl.ação t.r-anspor-t.ada polo PX'0ço
mercado não se alt.eram quando a
da açQO corret.ora
oomo ... 1iqUi.:l~lZ se t.orna, além de int.ermediár-ia. invest.idora. Por-t.ant.o, 3 car-t.oir3 de açÕOQ da
corret.ora t.em um efeit.o ne,at.ivo nas bolsas de valores.
Um out.ro pont.o que deve ser r-essalt.ado diz r-espeit.o a mensuração da liqüidez do mer-cado. Como se sabe, um mercado é dit.o liquido quando Q "f"Qcil" vondo:l' ou oomp:l'QX' o at.ivo nolQ
net;ociado . Baseado nist.o, a idéia que se t.em de mer-cado de capit.ais liqUido e5lt.á associado a Qonszibilidado do pX'oço da a.ç~o com relação ao seu volume de negociaç;ao,. assim, um dado papol sOX'Q
. . . - - - --
-relação a uma ol"dem de compra e venda do mesmo. No ent.ant.o,
mos~rou-s~ qu~ - caso seja pernút.ido à corre~ora possuiroa ação em
sua cart.eÍI'a - se um det.erminado a~ent.e decide comprar ou vendeI" a
ação, a corl"et.ora rea~e a est.a Ol"dem promovendo uma realocação em
sua
car-t.eira própriade
aÇões,
port.ant.o.a
relação
entre
a
quant.idade negociada da ação e a variação de seu preÇoo palilsam a
não
ser mais
uma boa "pl"oxy" para a liqüidez de mercado.Is~o post..o, deve-se re~irar do mont..ant.eo ne~ociado nas
bo1s~ de valores a parce!. que ó devida a oorret,ora, para quo
dest.a l'orm.a t.enhamos O "verdadeiro" indice de liqilldez, iat.o . , a
sensibilidade do pl"eÇo da ação a quant.idade negociada (descont..ada a demanda da cOl"re~ora) da mesma.
Nes~e t.l"abalho analisou-se o caso em que urna
corret.ol'a t..inha o monopólio da int.ermediação; a sit.uação em que e~st.e ~s de uma cOl"l'et.ol'a é deixada como sugest.ão para fut.uros es~udos.
,-
AAPENDXCE
!'freorerna 1:
abaixo:(Ai)
(A2)RP
o (z)=
e + f'z (A3) •Demonstração
1)
Como o investidor maximiza lucro,tem-se de
(1Jque
o aplicador com
inf'orrnaç5es
privilegiadas procura:
-
-MAX
E {CP
i -RP
o (Xi+X2+~)J Xi /P
i=
P
i ) XiMAX
E
(C'1 -RP
o
(X1+X2+~)] Xi) Xiou ainda. de
(2A)e
(3A)MAX
EC [P
i -e -
f'
[xi+c+d[~i+wJ +w
J J Xi) XiLogo, da condiçio de
19ordem
obt'm-se{E~=
0)Assim, Xi
=
ou seja,
de(Al)
:a
.=_ _
.--:C=-e=-_+_f'~c~J_ _ +
P 1.2f'
[1 +dJ
2f'
[1 +dJ
[e+f'c J 2f' C1+d
J(A4)
b
=
12f Cl+dJ (AS)
~
Da condiçio de 2~ ordem vem: - 2f Cl+dJ
<
0f ) 0 f
<
0e
e
2) Como a corretora maximiza lucro,
d ) -1
d
<
-1
MAX E.(CP1 - RP o (Xl + x2 + w)J x2 I Xl
(P,)
+ w = ~))(2
: 01J. ainda (Ai) e (A3)
MAX E (C~l - e - f(a + b~l + x2 + ~)J x2 / a+b~l+w
=
~))(2
Assim, como condiçio de 1~ ordem vem:
Logo~
X2 = E Cp! I a + bP! +
W
= ~J ~ e 2fCo~o, de (2A) (x2
=
c + d~) vem:-
-E CP1 / a + bPl +W
= ~J=
(2 cf + eJ + Cd+fl ~ Assim;-=
E E~ P 1=
C2cf + eJ + Cd+fJ E~ Ccf + eJ + Cd+fJ ECa + bP 1 + wJ=
=
C2cf + eJ + Cd+fJ Ca + b P1J Portanto, 2cf + e=
-Cd+fJa + C1-bCd+fJJ Pl = (A6) (A7)•
E
COIIO • Portanto. COV Cp! + Cd+fJ.a - Cl-Cd+fJ bJ. p! - Cd+fJ.~, ~J=
0 ~ COV CP!, ~J - Cd+fJ VAR~=
0 + 2 c-W ]= 0 (AS) d + f=
b2 .C-2 P + c-2 WComo
condiç~o
de2~
ordem do problema demaximiza~~o obt~m-.e
- 21
<
0
1
>
03) Os t&cnicos de mercado tam lucro esperado zero, logo: Po (z)
=
!
E
CP1/Xl
+X2
+W
=
zJR
Assim, de <iA) e (2A)
Po<z)
=
1 E CP1 / a + bP1 + C + d Ca + bP1 + wJ + w=
zJ R01,1 ainda,
Po<z)
=
1 E Cp! / Cc+aCi+dJJ + bC1+dJ P1 + C1+dJ w=
zJ RAssim, de (3A) teremos:
e
+ fz=
E CP1 / Cc+C1+dJ aJ + bC1+dJ P1 + C1+dJw
=
zJlogo.
Por hip6tese, Pl,e
W
s~o
independentemente distribu:dos.Portanto,
tem-s~
novamente l,1m problema de extra,ão de~Inal
<A9)=
e + f (Cc + a C1 + dJJ + b C1 + dJ P1JAssim,
e=
-f Cc + a Cl+dJJ+ Cl - fbCl+dJJ P1(A10)
: e ainda,
t
i •Portanto,
COV CP1 -
e=
b C 1+ d J 0'2 PAssim,
f=
fz, zJ
=
COV
(P
1 ,z) -
fVARz
=
2 a bC 1 + d J P + C1 + dJ 0'2 w b2 .( l+d J2. a 2+
(1+
d ) 2 .a
2 P w) =
0 CAii)Assim, resolvendo o
sistema
«A4) e CA11),encontram-se somente
d~apossrveis
soluç~es. ( i -) a=
-P 1 o'w O'p c = 0 d=
0 ( j j - ) a= -
Pl c=
0 d=
~-
1 2 Uw b=
e
=
P1 b=
O'w o'p ~ o'p e...
=
~ 2 O'w=
P 1 FUND/\(>~ ,I
. ! ) to '2! ),
Dessa
<1S).PROPOSCÃO 2:
forlla, existem dois eql.111 (br los de
Xl CPI)
=
-
Pl ~ +~ •crp
crp
X 2 (~ )=
0RP
o (z) = Pl + ~.
z2crw
XlCP
I )= -
Pl ~ + ~P
lcrp
crp
~<2 (~) =[crp
-
1) ~2crw
1 ! ) Oinyestidor
Nash
P l(A12)
(A12b)
(A12c)
(AISa.) CA13b) (A13c)c.q.d •.
I ! Io
retorno esperado do aplicador que possui informaç5es privadas
e .
,
dado por:
(i-) No equil:brio,
de (A12)vem que o lucro esperado
~
(P 1 - P 1
-=
Cp! - P1 ) 2 .crw
2crp
crw )
[-
P1crw
+Pl
crw )
=
crp
crp
crp
CA14),
( i i - No 2! equil:brio, vem qUQ o ganho e~parado a
,
(Pi - Pi - 1. (-Pi ~ + P i ~up up
J + ( ~
2uw
=
(P 1 - P 1 )2Portanto, temos que
(A14)=(A15) ,
ou ~eJa,o ganho esperado do investidor' o mesmo.
2!) Os Técnicos de Mercado ) 0 nos dois
(A15)
,
QqlJ 11. br I o~Os analistas de mercado t~m retorno esperado nulo nos dois
equil'brios por ser hip6tese do modelo
(d
mercado' competitivo, neutro com relação ao risco eé
eficiente no sentido semi-forte).3!) A Corretora
( i ) no 1! equil'brio
X2(~)
=
0, o ql.1e s'ignifica ql.1e estaé
apenas uma intermediária financeira.(ii) no 2! equilrbrio, ela vende ou compra o ativo arriscado de mod a maximizar seu ganho esperado, logo:
- Pi - l.~ + 1.(~
2uw
=
2 (~ - lJ2 ~2 ) 02uw
-lJ~}.(~20'w
- 1 J ~ ::;: C .. q.d .._ROPOSIÇÃO 5: Demonstração Sabe-se q1le: z
=
l ( l ( P l ) + )(2(g> + N W =-
-
w)
...
=
a + b P1 + C + d (a + bP1 + +w
=
-=
a I: l+d J + bl: 1 +d J P1 + C + I: i+dJw
No caso em que a de (A12) vem:corretora' apenas uma intermedi'ria financeira,
e (A13)vem: e E CzJ
=
a Cl+dJ + bCl+dJ Pl=
0 2=
b 2 <l+d )2 2 + (1+d)2 a a z 2 a=
w
a 2 + à2w
w
Mas, como p 2=
2a 2 a W w RPo(z)=
e + fz f2 2 az
2 a W=
2 a=
p 2No caso em que a corretora possui carteira pr6pria de ativos, de
"
•
•
2 :: b2 Cl+d)2 2 + ( 1 +d) 2a
a
a
z
2cr
=
w C1+a
2 p 2a
=
p 2Mas ,
como tem-se q1le pa
-1
~ )2a
2 + [1 2aw p RPo (z)=
e + fz 2a
z
= 1. 2w
+~-
1 )2 2aw 2Portanto, independentemente do fato da de ativos, o preço da ação no períOdO zero
é,
a
2=
w
.;
corretora possuir carteira
•
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•
,•
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ni
o
S31
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c!ã
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:'lrD e. ~'2rcoA.
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EXPORTAÇÔES E
O
SUFERFATUR~~~NTODE
I~PC~TAÇ5ES- Fernando de Halanda
104.
105.
106.
107.
108.
109.
110.
111.
112.
113.
114.
115.
116.
117.
118.
119.
120.
121.
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Barbosa - Rube"1s Penha Cysr.e e r·larcos CGsta Ho12íid3 - 1987 (esgotado)
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D.~ESCOLHA PÚBLICA- Antonio
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POPULAÇÃO BRASILEIRA -
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- Mario
H~nriqueSimonsen e Rubens Penha Cysne-1987 (esgotado)
t-1 A C R O E C O N O
iHA - C A P í T U L O V I I:
11D E
i-i :>.N D A
PG R E G A D A E A C U R Vo. I S ';
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MACROECONOMIA - MODELOS DE EQUILíBRIO AGREGATIVO A CURTO FRAZO
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THE 8AVESIAN FoUNDATIONS DF SOLUTION CONCEPTS DF GAMES -
S~rgioRibeiro da Costa Wer1ang e Tommy Chin-Chiu Tan - 1987 (esgotado)
~REÇOS
LíQUIDOS (PREÇOS DE VALOR ADICIONADO) E SEUS
DETERM!NA~TES;DE PRODUTOS SELECIONADOS, NO PERíODO 198o/1
QSemestre/1986
-- Raul Ekerman -- 1987
EMPR~STIMOS
BANCARIOS E
SALDO-M~DIO:O CASO DE
PRESTAÇ~ES- Clovis de Faro - 1988 (esgotaQQ)
A DINAMICA DA INFLAÇÃO - Mario Henrique Simonsen - 1988 (esgotado)
UNCERTAINTV AVERSION AND THE OPTIMAL CHOISE DF PORTFOLIO -.
James - Dow e Sérgio Ribeiro da Costa Werlang-1988 (esgotadG)
O CICLO ECONÔMICO - Mario Henrique Simonsen - 1988 (esgotado)
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KNOWLEDGE - Sérgio Ribeiro da Costa Werlang - 1988(Esçp<:a:b)
OS FUNDAMENTOS DA ANALISE MACROECONÔMICA-Prof.Mario Henrique
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CAPíTULO XII - EXPECTATIVASS RACIONAIS - .Mario Henrique
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A OFERTA
AGREGAD~E O MERCADO DE TRABALHO - Prof. Mario Henrique
Sim o n s e n e P r o
f.R u b e n s P e n"h a C y s n e - I
9 8
8
(e s 9 o t a do)
INtRCIA INFLACIONARIA E
INFLAÇ~OINERCIAL.- Prof. Mario
He~riqueSimonen - 1988 (esgotado)
MODELOS DO HOMEM:
ECO~OMIAE
ADMINISTRAÇ~O- Antonio Maria da
Silveira - 1938
- -~ ... "'\01 •• .rli.J~l·L HL Il
HUDQ>íO - FE'rnarldo
dE)Hnl
Llnda
BO;"t,
Antonio Sala •• r P •• s oo
&rand~o
e
Cl~vis
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~DD:
C
Oll~
E
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~O
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E RRO DE POl
11
1 CA
fi
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JUROS rlUTUf.liH VERSUS CORRfÇr.O
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O·AS PRESTIIÇDE
UI"" CO:.;pr,F.i,ÇI,C
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vü
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KO~[TARY
CORRCCTION ANO REAL INTCREST
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Pcnht
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Cm·i J\BOrW SALARIAL GERANDO EXCESSO DE
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t/ieira
ferrai!"a Levy e SÉrgio Rib::iro dê: Costé
lú~rléng
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Carlos Ivan SÜlOtl:30n Leal e Sérgio Ribei:ro da Costa - 1990
151. OBSERVAÇUE3 À f-l.;RGE~l DO TRi\BALHO "A Mill,ZONIA BRASILEIRA"· Ney Coe de Oliveira - 1990
152. PLA~O COLLOR: UM GOLPE DE MESTRE CO~TRA A INFLAÇ~O?
- Fernando de Holanda Barbosa - 1990
153. O EFEITO DA T.~XA DE JUROS E DA H~Cr:;RTEZ ~ SOB"RE A CURV 1\ DE PHILLIFS DA ECONOMIA BRASILEIRA - Ricardo de Olivelra Cavalcanti - 1990 154. PLANO COLLOR: CO~TRA FACTUALIDADE E SUGESTOES SOBRE À CONDUÇ~O
DA POLíTICA MONETÁRIA-FISCAL - Rubens Penha Cysne - 1990
155. DEP6sI~OS DO TESOI1RO: NO BANCO CENTRAL OU NOS BANCOS COMERCIAIS? Rubens Penha Cysne - 1990
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