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Enraizamento de estacas de murici (Byrsonima gardneriana A. Juss) utilizando ácido Indolbutírico na produção de mudas / Rooting of mouse cuttings (Byrsonima gardneriana A. Juss) using indolbutyric acid in seedling production

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 26245-26263, nov. 2019 ISSN 2525-8761

Enraizamento de estacas de murici (Byrsonima gardneriana A. Juss)

utilizando ácido Indolbutírico na produção de mudas

Rooting of mouse cuttings (Byrsonima gardneriana A. Juss) using

indolbutyric acid in seedling production

DOI:10.34117/bjdv5n11-260

Recebimento dos originais: 27/10/2019 Aceitação para publicação: 22/11/2019

Adalberto da Silva Santos

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Análises de Sistemas Ambientais (PPGASA) Instituição: Centro Universitário Cesmac

Endereço: R. Prof. Ângelo Neto, 51 - Farol, CEP: 57051-530, Maceió, Alagoas, Brasil. E-mail: adgeo48@gmail.com

Nelson Augusto Nascimento Júnior

Professor da Escola Agrotécnica Federal de Satuba Instituição: Instituto Federal de Alagoas (IFAL)

Endereço: R. Dezessete de Agosto, s/n - Zona Rural, CEP:57120-000, Satuba, Alagoas, Brasil.

E-mail: nelsonanjr@gmail.com

Selenobaldo Alexinaldo de Cabral de Sant`Anna

Professor do Programa de Pós-Graduação em Análises de Sistemas Ambientais (PPGASA) Instituição: Centro Universitário Cesmac

Endereço: R. Prof. Ângelo Neto, 51 - Farol, CEP: 57051-530, Maceió, Alagoas, Brasil. E-mail: selenobaldo@gmail.com

Jessé Marques da Silva Júnior Pavão

Professor do Programa de Pós-Graduação em Análises de Sistemas Ambientais (PPGASA) Instituição: Centro Universitário Cesmac

Endereço: R. Prof. Ângelo Neto, 51 - Farol, CEP: 57051-530, Maceió, Alagoas, Brasil. E-mail: marquesjjunior@gmail.com

João Gomes da Costa

Professor do Programa de Pós-Graduação em Análises de Sistemas Ambientais (PPGASA) Instituição: Centro Universitário Cesmac

Endereço: R. Prof. Ângelo Neto, 51 - Farol, CEP: 57051-530, Maceió, Alagoas, Brasil. E-mail: joo.gomesdacosta@gmail.com

Mayara Andrade Souza

Professor do Programa de Pós-Graduação em Análises de Sistemas Ambientais (PPGASA) Instituição: Centro Universitário Cesmac

Endereço: R. Prof. Ângelo Neto, 51 - Farol, CEP: 57051-530, Maceió, Alagoas, Brasil. E-mail: mayarandrade@hotmail.com

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RESUMO

O presente trabalho objetivou avaliar a viabilidade da técnica de estaquia na produção de mudas de murici (Byrsonima gardneriana A. Juss) em diferentes substratos e aplicação de AIB (Ácido Indolbutírico), visando estimular o enraizamento das estacas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial com dois substratos e quatro tratamentos de estacas e três repetições. Os substratos utilizados foram subsolo e subsolo+composto orgânico, e os tratamentos: corte em bisel, corte em cruzeta com e sem aplicação AIB. Aos 120 dias após o plantio avaliados: número de folhas, brotações e raízes, sobrevivência, estacas enraizadas, comprimento de raízes, massa fresca e seca das raízes, e parte aérea. O Corte em Cruzeta com AIB promoveu o maior percentual de estacas enraizadas quando em subsolo; o substrato subsolo+composto proporcionou incremento da matéria seca de parte aérea e comprimento de raiz; o percentual de sobrevivência das estacas foi baixo o que demonstra a necessidade de estudos aprofundados com espécies nativas para o sucesso na obtenção de mudas; o sucesso da técnica de estaquia em B. gardneriana pode estar mais relacionado ao tipo de substrato do que o tipo de cortes na base e a aplicação de AIB.

Palavras-chave: Caatinga, Espécie nativa, Propagação vegetativa.

ABSTRACT

The present work aimed to evaluate the viability of cutting technique in the production of seedlings of murici (Byrsonima gardneriana A. Juss) in different substrates and application of IBA (Indolbutyric Acid) to stimulate the rooting of cuttings. The experiment was conducted in a greenhouse in experimental design was completely randomized in two substrates and four cuttings treatments and three replications. The substrates were: subsoil and subsoil + organic compost and the cuttings treatments consisted of: bevel cutting with and without IBA, cross section with and without IBA. The 120 days after planting and the following were evaluated: number of leaves, number of shoots, survival, rooted cuttings, fresh shoots, dry shoots, number of roots, root length and mass fresh and dry from the roots and shoots. The treatments were submitted to variance analysis and the means were compared by Tukey test at 5%. The cross section with the use of the hormone IBA promoted the highest percentage of rooted cuttings when in subsoil substrate; the subsoil+composite substrate provided increase of shoot dry matter and root length; The survival rate of the cuttings (B. gardneriana) was low, which demonstrates the need for in-depth studies with native species to successfully obtain seedlings. The success of the cutting technique (B. gardneriana) may be more related to the type of substrate than the type of base cuts and the exogenous application of IBA.

Keywords: Caatinga, Native species, Vegetative propagation.

1. INTRODUÇÃO

A Caatinga é dotada de grande riqueza em biodiversidade abrigando fauna e flora, com muitas espécies endêmicas, sendo constituída por árvores e arbustos que apresentam adaptações fisiológicas às condições climáticas que atuam no bioma, destacando-se dentre essas espécies vegetais, o murici (Byrsonima gardneriana A. Juss.) (SANTOS, 2016).

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A espécie (B. gardneriana) de ocorrência no Estado de Alagoas, é um arbusto que apresenta grandes potencialidades para população como seu consumo in natura, comercialização de produtos (picolé, geleia, suco) e fins medicinais. E sua colheita em geral é feita de forma extrativista (SANTOS, 2016; SOUZA, 2011).

Santos et al. (2016) verificaram que apesar das espécies da caatinga serem conhecidas por sua resistência, necessitam de condições edafoclimáticas para emergência, crescimento e desenvolvimento. Através do plantio de mudas, a recuperação de áreas degradadas é possível mediante o preparo da área, abertura de covas e disponibilidade hídrica, condições estas favoráveis ao pegamento das mudas dando maiores chances para que a caatinga seja devidamente conservada e restaurada.

A propagação via sexuada de espécies nativas da Caatinga tem sido uma dificuldade decorrente da falta de sementes em virtude da sazonalidade da precipitação, obtenção de sementes, baixa germinação, definição da época ideal de colheita, entre outros. Espécies do gênero Byrsonima não difere da espécie (B. gardneriana) desse Bioma, apresentando baixa taxa de germinação impossibilitando assim sua propagação por via sexuada, tornando a propagação vegetativa via estaquia uma alternativa (ALBERTO et al., 2011; MURAKAMI et al., 2011).

A estaquia caulinar é uma dessas técnicas desenvolvida para garantir a multiplicação de genótipos superiores e promover maior produção de mudas em um menor espaço de tempo. Porém são escassos estudos voltados para espécies nativa da caatinga com uso dessa técnica com finalidade de resgate e conservação de recursos genéticos florestais e revegetação de áreas degradadas (VALENTINE et al., 2011; LIMA et al., 2015; CRUZ SILVA et al., 2015; WENDLING et al., 2016).

Atualmente, a obtenção de mudas de espécies nativas tem sido uma realidade crescente com a necessidade de recuperação de áreas degradadas, enriquecimento da flora, plantio em áreas acidentadas no controle da erosão e no plantio de áreas de proteção ambiental. Para Costa et al. (2013) o uso de espécies nativas para o reflorestamento de áreas degradadas é um instrumento necessário para recomposição de um Bioma, haja vista que a expansão das áreas de produção e o tipo de exploração exercida levam a redução drástica de sua população, principalmente a de espécies endêmicas.

Nos estudos com produção de mudas a correta escolha do substrato é de extrema importância para o desenvolvimento das mudas, levando em consideração suas características físicas, capacidade de retenção, custo e disponibilidade do material (DUTRA et al., 2015).

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A presença de folhas e gemas nas estacas, as condições ambientais, o substrato e o balanço hormonal, o estádio de desenvolvimento da planta e do próprio ramo, além da época do ano em que as estacas são coletadas influencia seu desenvolvimento fisiológico (FACHINELLO et al., 2005). Dessa forma, estudos que visem o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de técnicas para a produção de mudas de espécies nativas torna-se necessário, visando o retorno das mesmas para o ambiente de origem e revegetação de áreas desmatadas, minimizando os impactos provocados pelas atividades antrópicas.

Diante desse contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade da técnica de estaquia na produção de mudas de murici (Byrsonima gardneriana A. Juss) em diferentes substratos e aplicação da AIB, visando estimular o enraizamento das estacas.

2. MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi instalado e conduzido na casa de vegetação do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) - Campus Satuba, situado as coordenadas geográficas 9.570 de Latitude Sul e 35.820 de Longitude Oeste de Greencwich, localizado no município de Satuba-AL. O clima é do tipo Am de acordo com Köppen e Geiger (LIMA, 1977), com temperatura média de 24.9 °C e precipitação pluvial média anual de 1.906 mm.

As matrizes para produção das estacas foram selecionadas levando-se em consideração boas condições visuais quanto à fitossanidade (ataque de pragas e doenças), nutrição mineral (vigor da planta) e porte da planta (altura mínima de 1,5m), obedecendo uma distância entre uma matriz e outra de aproximadamente 100 metros. As estacas de murici foram coletadas em matrizes localizadas no município de Olho D’Água do Casado, Estado de Alagoas, Mesorregião Geográfica do Sertão e Microrregião Geográfica Alagoana do Sertão do São Francisco. O município está localizado nas coordenadas geográficas 10°03'30" de latitude Sul e 36°49'00" de longitude Oeste, apresentando uma altitude de 230m, ocupando uma área de 322,264 km2 (IBGE, 2015).

Os ramos (galhos) das plantas matrizes de murici foram seccionados em estacas contendo folhas e tamanho de 15 cm de comprimento. Em seguida, foram realizados dois cortes distintos na base da estaca: Bisel e Cruzeta de modo a aumentar a superfície de exposição ao enraizamento.

Foram preparados dois tipos de substratos: 1 - terra de subsolo; 2 - terra de subsolo+composto orgânico (mistura de esterco curtido e folhagem) na proporção 1:1, em

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volume. Ambos os substratos foram submetidos a análises químicas para caracterização de fertilidade, conforme metodologia descrita pela Embrapa (1997) conforme (Tabela 1).

Os substratos terra de subsolo e terra de subsolo + composto-orgânico, foram peneirados e acondicionados em sacolas plásticas com dimensões 15cm x 25cm (volume de aproximadamente de 2,3L), e em seguida irrigados para manter a capacidade de campo.

As estacas, após serem seccionadas, foram submetidas a dois tratamentos: com e sem hormônio de enraizamento. No tratamento com enraizador, foi usado o Ácido Indolbutirico (AIB - ácido indol-3-butírico - C₁₂H₁₃NO₂) na concentração de 5000 ppm; no tratamento sem enraizador as estacas foram submergidas em água destilada. As estacas tratadas com e sem hormônios de enraizamento foram introduzidas 5cm da parte basal nas sacolas com os substratos.

Cada recipiente foi irrigado diariamente com 300mL de água, parceladas em três períodos (7h-12h-17h), para atendimento das necessidades hídricas. O experimento foi acompanhado semanalmente para verificar a presença ou ataque de pragas, doenças e plantas daninhas.

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, no esquema fatorial (FERREIRA, 2018) 2 x 4 (dois substratos e quatro tratamentos de estacas) e três repetições, onde cada repetição foi constituída por 10 estacas. Os substratos foram: terra de subsolo (TS) e terra de subsolo+composto orgânico (TSCO). Os tratamentos de estacas foram: corte em bisel com hormônio (BH), corte em bisel sem hormônio (BSH), corte em cruzeta com hormônio (CH) e corte em cruzeta sem hormônio (CSH). As avaliações das variáveis foram realizadas aos 120 dias após o plantio (DAP).

Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura da parte aérea das estacas (A), diâmetro do colo da estaca (DC), número de folhas (NF), número de brotações (NB), Sobrevivência (%S); estacas enraizadas (EE); número médio de raízes (NR) e comprimento de raízes (CR),

pH P Na K Ca Mg Al CTC M.O. V H2O Subsolo 7,30 138,00 53,00 220,00 10,40 3,10 0,00 15,99 10,17 89,40 Subsolo+Composto Orgânico 7,10 144,00 53,00 200,00 9,60 3,40 0,00 16,34 11,27 84,10 mg.dm-3 Cmolc dm-3 Substrato/Parâmetro Químico

Tabela 1. Características químicas dos substratos

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massa fresca da parte aérea (MF); massa fresca das raízes (MFR), massa seca da parte aérea (MS), massa seca das raízes (MSR).

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. Dados de contagem foram transformados em raiz quadrada de (x+0,5), em que x é o valor do parâmetro. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o Programa Sisvar (FERREIRA, 2011).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A porcentagem de sobrevivência (Figura 1) foi influenciada pelo tipo de substrato, onde o tratamento Corte Cruzeta com AIB no substrato subsolo apresentou maiores percentuais de sobrevivência, não diferindo estatisticamente do tratamento Corte Cruzeta sem AIB aos 120 DAP.

Figura 1. Porcentagem de sobrevivência de estacas nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio. BCH - Corte Bisel com AIB; BSH – Corte Bisel sem AIB; CCH – Corte Cruzeta com AIB; CSH – Corte Cruzeta com AIB. Médias seguidas da mesma letra minúscula não difere no mesmo corte e letra maiúscula não

difere no mesmo substrato.

O substrato subsolo promoveu maiores taxas de sobrevivências nas estacas seccionadas em forma de cruzeta (Figura 1). Esses resultados discordam dos encontrados por Ponce (2015), onde as concentrações de hormônios (0, 2000, 3000 e 4000 ppm) não influenciaram na sobrevivência de estacas de murici, sendo favoráveis à sobrevivência de mais de 50% das estacas em seu trabalho.

Yamamoto et al. (2010), estudando enraizamento de estacas de Psidium guajava L. tratadas com ácido indolbutírico, verificaram que a concentração de 2000 mg.L-1, em solução hidroalcóolica resultou em menor percentual de sobrevivência das estacas (62,5%), enquanto

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que na aplicação em talco 94% das estacas sobreviveram. Entretanto, Franzon et al. (2004) verificaram que as diferentes concentrações de AIB testadas (0, 2000, 4000 ou 8000 mg L-1) não influenciaram a sobrevivência das estacas de goiabeira-serrana (Acca sellowiana Berg). E ressaltam que se a estaca for exposta a um tempo mais prolongado à solução concentrada em álcool e a utilização de concentrações muito elevadas podem ocasionar efeitos fitotóxicos, como a inibição do desenvolvimento das gemas, o amarelecimento e a queda de folhas e até mesmo a morte das estacas (FACHINELLO et al., 2005).

O número de estacas enraizadas (Figura 2) não foi influenciado pela mistura de substrato e pelo uso de hormônio enraizador, enquanto que o uso do substrato subsolo influenciou o enraizamento das estacas. Silva et al. (2006) estudando o enraizamento de mudas de pitaya com diferentes substratos constataram que o substrato composto por mistura de solo, areia e esterco de curral foi mais indicado por proporcionarem estacas com melhor enraizamento e, consequentemente, melhor desenvolvimento dos cladódios.

Figura 2. Número de estacas enraizadas nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio. BCH - Corte Bisel com AIB; BSH – Corte Bisel sem AIB; CCH – Corte Cruzeta com AIB; CSH – Corte Cruzeta com AIB. Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem no mesmo corte e letra maiúscula não

difere no mesmo substrato.

O uso de fitorreguladores no enraizamento de estacas também influenciou positivamente como verificado nos estudos de Tofanelli et al. (2002) usando ramos semilenhosos de Prunus persica (L.) Batsch e diferentes concentrações de AIB, verificando enraizamento e formação de calos nas espécies. Ponce (2015) também observou formação de calo em estacas de murici tratadas com 2000, 3000 e 4000 ppm de AIB em relação a aquelas que não receberam o hormônio.

aA aA bA aA aB aAB aA aAB 0 1 2 3 4 5 6 BCH BSH CCH CSH Estac as En rai zad as Tratamento de Estacas Subsolo + Composto Subsolo

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Gontijo et al. (2003), trabalhando com diferentes concentrações de AIB no enraizamento de estacas de acerola, obtiveram maiores porcentagens de enraizamento (50%) em estacas com dois pares de folhas e tratadas com 2800 mg.L-1 de AIB. Já Meletti (2000), obteve taxas significativas de enraizamento de estacas de Malpighia emarginata com a concentração de 2000 mg.L-1 de AIB. Duarte et al. (2000) obtiveram melhores resultados no enraizamento de estacas semilenhosas de Malpighia emarginata também na dosagem de 2000 mg.L-1 de AIB.

Com relação aos resultados apresentados na Figura 3, nota-se que os tratamentos Corte Cruzeta com AIB, Corte Cruzeta sem AIB e Corte Bisel sem AIB apresentaram os melhores resultados em relação ao número de brotos no substrato subsolo, observando também a superioridade deste substrato em relação ao substrato subsolo+composto orgânico.

Figura 3. Número de brotos nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio.

BCH - Corte Bisel com AIB; BSH – Corte Bisel sem AIB; CCH – Corte Cruzeta com AIB; CSH – Corte Cruzeta com AIB. Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem no mesmo corte e letra maiúscula não

difere no mesmo substrato.

Peña et al. (2012) trabalhando com estacas de Vaccinium sp. e doses diferentes de AIB observaram que as médias de brotação para as doses de 0, 1000, 2000, 3000, 4000 e 8000 mg/L -1 de ácido não diferenciaram entre si. O mesmo foi observado no trabalho de Ponce (2015) em

estacas de murici (Byrsonima cydoniifolia), onde as médias de brotação para as concentrações de 0, 2000, 3000 e 4000 ppm de ácido indolbutírico não apresentaram diferença estatística. Como o uso de AIB é no intuito de se estimular o enraizamento seria mais indicado a utilização de concentração menor de 5000 mg.L-1 utilizadas no presente trabalho já que apresentou desempenho semelhante aos de Ponce (2015), para número de brotação. Este autor observou ainda que estacas basais de B. cydoniifolia apresentaram as maiores médias para o parâmetro

aAaB bA bA bA aA aA aA 0 1 2 3 4 BCH BSH CCH CSH N ú m e ro d e B ro to s Tratamento de Estacas Subsolo + Composto Subsolo

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número de brotações, podendo-se atribuir à maior concentração de carboidratos e outros compostos presentes nessas estacas.

Os tratamentos Corte Cruzeta com AIB e Corte Cruzeta sem AIB apresentaram um maior número de folhas nos substratos testados em relação aos cortes em bisel (Figura 4). Também foi verificado que o substrato subsolo+composto não influenciou os tratamentos de estacas quanto ao número de folhas, porém o substrato subsolo reduziu o número de folhas para o tratamento de estaca Corte Bisel com AIB 120 DAP (Figura 4).

Figura 4. Número de folhas nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio.

BCH - Corte Bisel com AIB; BSH – Corte Bisel sem AIB; CCH – Corte Cruzeta com AIB; CSH – Corte Cruzeta com AIB. Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem no mesmo corte e letra maiúscula não

difere no mesmo substrato.

Resultados semelhantes a este trabalho foram encontrados por Oliveira et al. (2012) para diversos clones de Eucalyptus spp, notando que a aplicação da auxina AIB, não demostrou superioridade em relação ao tratamento testemunha, quando mensurados os valores para número de raízes, enraizamento, diâmetro de colo, atura, massa seca da parte aérea e radicial. Discordando de Husen e Pal (2007) que observaram em T. grandis, quanto maior a concentração de AIB, maior foi a produção de brotos, altura, número de raízes e número de folhas. Fato também notado por Souza et al. (2009) estudando Toona ciliata, obtiveram maiores resultados de massa seca da parte aérea quando utilizado AIB.

Quanto ao parâmetro massa seca da parte aérea (Figura 5) os tratamentos Corte Bisel com AIB e Corte Bisel sem AIB foram os que apresentaram maiores valores de massa seca dentro do substrato subsolo+composto. Enquanto Amaral et al. (2012) trabalhando com Duranta repens L. não observaram diferença estatística entre as médias de massa seca da parte

aA aA aA bB bB aAB aA aA 0 1 2 3 4 BCH BSH CCH CSH N ú m e ro d e Fo lh as Tratamento de Estacas Subsolo + Composto Subsolo

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aérea para as concentrações de AIB de 0, 1000, 2000, 3000 e 5000 mg.kg-1. Assim sendo, o resultado encontrado pode ser uma reposta individual da espécie (Byrsonima cydoniifolia A. Juss.) ao AIB, sendo a concentração de 3000 ppm mais favorável ao desenvolvimento da parte aérea. Esses resultados corroboram com os encontrados neste trabalho, pois o tipo de estacas foi quem influenciou na massa seca, enquanto que dentro do mesmo tipo de estacas, bisel ou cruzeta, tratadas com e sem AIB não diferiram entre si.

Figura 5. Valores médios de Matéria seca (g) nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio. BCH - Corte Bisel com AIB; BSH – Corte Bisel sem AIB; CCH – Corte Cruzeta com AIB; CSH – Corte Cruzeta com AIB. Médias seguidas da mesma letra minúscula não difere no mesmo corte e letra maiúscula não

difere no mesmo substrato.

No trabalho de Ponce (2015) as estacas que não receberam AIB apresentaram melhores valores de massa seca do que as demais concentrações de AIB. A concentração de 3000 ppm apresentou melhores valores do que a concentração de 4000 ppm enquanto que a concentração de 2000 ppm obteve resultados semelhantes as anteriores, discordando dos valores encontrados deste trabalho, em que as estaca tratadas com e sem AIB, obtiveram valores de massa seca semelhantes.

Para o número de raízes, sumarizados na Figura 6, indicam que os tratamentos de estacas com e sem AIB e diferentes tipos de cortes não diferiram no substrato subsolo+composto orgânico, enquanto que no substrato subsolo o tratamento de estaca Corte Bisel com AIB promoveu menor número de raízes.

Os resultados encontrados neste trabalho discordam dos encontrados por Albuquerque Jr. et al. (2013), que trabalhando com diferentes estacas de Passiflora actínia para os parâmetros como enraizamento de estaca, número de raízes, comprimento de raízes e massa seca da raiz,

aA aA aB aB bA aAB aB bB 0 1 2 3 4 BCH BSH CCH CSH M assa S e ca, g Tratamento de Estacas Subsolo + Composto Subsolo

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afirmaram que essas características se devem as condições diferentes de desenvolvimento devido a sua posição no ramo, podendo conter maior concentração de carboidratos, substâncias nitrogenadas, aminoácidos, auxinas e compostos fenólicos. Deste modo quanto mais próximas a base do ramo melhores são atributos que elas possuem para a formação da muda (HARTMANN et al. 2002).

Figura 6. Número de raízes nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio.

BCH - Corte Bisel com AIB; BSH – Corte Bisel sem AIB; CCH – Corte Cruzeta com AIB; CSH – Corte Cruzeta com AIB. Médias seguidas da mesma letra minúscula não difere no mesmo corte e letra maiúscula não

difere no mesmo substrato.

O substrato subsolo+composto orgânico promoveu maior comprimento de raiz (Figura 7) possivelmente devido sua característica física. Esses valores discordam dos encontrados por Yamamoto et al. (2010) que obtiveram médias significativamente superior para a variável comprimento das raízes quando a aplicação do AIB foi veiculada em talco. A emissão de raízes em maior número e comprimento é fundamental quando o objetivo é a produção de mudas em escala comercial, visto que esses fatores são fundamentais na constituição dos pomares (ZIETEMANN; ROBERTO, 2007). Além disso, o sistema radicular bem formado aumenta a área de solo a ser explorada, favorecendo a absorção de nutrientes e água, o que proporciona um melhor desenvolvimento da muda quando levada a campo (FRACARO; PEREIRA, 2004; CARVALHO JUNIOR, 2009). aA aA aA aA bB aAB aA aA 0 1 2 3 4 BCH BSH CCH CSH N ú m e ro d e R ai ze s Tratamento de Estacas Subsolo + Composto Subsolo

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 26245-26263, nov. 2019 ISSN 2525-8761 Figura 7. Valores médios de Comprimento de raiz (cm) nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio.

Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de tukey a 5%.

Para a variável massa fresca da raiz, os resultados não diferenciaram estatisticamente dentro do substrato subsolo+composto orgânico, não ocorrendo o mesmo para o substrato subsolo onde foi observado a superioridade do tratamento de estaca corte cruzeta com AIB. Os tratamentos em cruzeta foram melhores no substrato subsolo (Figura 8).

Figura 8. Valores médios de massa fresca da raiz em (g) nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio. BCH - Corte Bisel com AIB; BSH – Corte Bisel sem AIB; CCH – Corte Cruzeta com AIB; CSH – Corte Cruzeta com AIB. Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem no mesmo corte e letra maiúscula não

difere no mesmo substrato.

O substrato subsolo conferiu aos tratamentos de estacas cruzeta com e sem AIB, maior massa seca de raiz em relação ao substrato subsolo+composto orgânico. Os tratamentos de

A B 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

Subsolo + Composto Subsolo

Co m p ri m e n to d e R ai z, c m Substratos aA aA7 bA bA aAB aAB aA aAB 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 BCH BSH CCH CSH M assa Fr e sca d a R ai z, g Tratamento de Estacas Subsolo + Composto Subsolo

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estacas em bisel não diferiram nos substratos, assim como o substrato subsolo+composto orgânico não interferiu nos tratamentos de estaca (Figura 9).

Figura 9. Valores médios de massa seca da raiz (g) nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio. BCH - Corte Bisel com AIB; BSH – Corte Bisel sem AIB; CCH – Corte Cruzeta com AIB; CSH – Corte Cruzeta com AIB. Médias seguidas da mesma letra minúscula não difere no mesmo corte e letra maiúscula não

difere no mesmo substrato.

Esses resultados discordam dos encontrados por Zietemann e Roberto (2007), que obtiveram maior massa seca de raízes de estacas de Psidium guajava L. ‘Século XXI’ com 1000, 1500 e 2000mg L-1 de AIB e para a cultivar Paluma, os melhores resultados foram obtidos nas concentrações de 1500 e 2000 mg L-1 de AIB. Pereira et al. (1991), testando o AIB no

enraizamento de estacas de goiabeira, constataram maior número e peso de raízes em estacas tratadas, demonstrando a eficiência da aplicação do regulador e, de acordo com Tavares et al. (1995), o maior número, o comprimento e a massa seca de raízes resultarão em melhor padronização do desenvolvimento das raízes e da qualidade das mudas formadas.

4. CONCLUSÕES

1. O Corte em Cruzeta com uso de hormônio AIB promoveu o maior percentual de estacas enraizadas quando em substrato subsolo;

2. O substrato subsolo+composto proporcionou incremento da matéria seca de parte aérea e comprimento de raiz;

3. O percentual de sobrevivência das estacas de murici (Byrsonima gardneriana) foi baixo o que demonstra a necessidade de estudos aprofundados com espécies nativas para o sucesso na obtenção de mudas com finalidade de restauração ambiental;

aA aA bA bA aAB aAB aA aAB 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 BCH BSH CCH CSH M assa S e ca d a R ai z, g Tratamento de Estacas Subsolo + Composto Subsolo

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4. O sucesso da técnica de estaquia em murici (B. gardneriana) pode estar mais relacionado ao tipo de substrato (solo) do que o tipo de cortes na base e a aplicação exógena de AIB.

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Imagem

Figura 1. Porcentagem de sobrevivência de estacas nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio
Figura 2. Número de estacas enraizadas nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio
Figura 3. Número de brotos nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio.
Figura 4. Número de folhas nos diferentes tratamentos aos 120 dias após o plantio.
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