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Componente florístico e estrutural e sua relação com as espécies denominadas de cipó-titica (hetetopsis spp.) na Amazônia Oriental / Floristic and structural component and its relationship with the species of cipó-titica (hetetopsis spp.) in the Eastern A

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Componente florístico e estrutural e sua relação com as espécies denominadas

de cipó-titica (hetetopsis spp.) na Amazônia Oriental

Floristic and structural component and its relationship with the species of

cipó-titica (hetetopsis spp.) in the Eastern Amazon

DOI:10.34117/bjdv6n1-231

Recebimento dos originais: 30/11/2019 Aceitação para publicação: 22/01/2020

Adriano Castro de Brito

Engenheiro Florestal

Mestrando em Ciências Florestais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Campus de Vitória da Conquista, BA E-mail: acbrito.eng@gmail.com

Luciano Araujo Pereira

Doutor; Biólogo; Professor Adjunto Universidade do Estado do Amapá – UEAP

Plúcia Franciane Ataíde Rodriguês

Licenciadas em Ciências Naturais Universidade do Estado do Amapá – UEAP

Alessandra dos Santos Facundes

Licenciadas em Ciências Naturais Universidade do Estado do Amapá – UEAP

Rayane da Mota Rios

Engenheira Florestal; Mestranda do Programa em Biodiversidade Tropical Universidade Federal do Amapá – UNIFAP

Mariana Martins Medeiros

Engenheira Florestal; Mestre; Doutoranda em Ecologia e Biomonitoramento

Universidade Federal da Bahia, UFBA; Professora do departamento de Engenharia Florestal da Universidade do Estado do Amapá – UEAP

RESUMO

O presente trabalho objetivou identificar os forófitos do cipó-titica (Heteropsis spp.) e analisar sua relação de hospedagem no componente arbóreo, bem como identificar os aspectos floristícos-fitossociológicos existente de uma comunidade florestal. A área em estudo localiza-se em uma propriedade particular (Lat.0°40’29,7” N/Long. 51°49’39,9” W) no estado do Amapá. Foram estimadas as alturas e mensurados os diâmetros dos indivíduos arbóreos com nível de inclusão de DAP≥10 cm. O levantamento resultou em 451 indivíduos, distribuídos em 27 famílias e 104 espécies. As famílias com maiores números de espécies foram: Fabaceae (17 spp.), Lauraceae (13), Sapotaceae (11) e Chrysobalanaceae (9). Em relação a estrutura, as espécies Pseudoxandra cuspidata Maas,

Protium decandrum (Aubl.) Marchand e Theobroma subincanum Mart., apresentaram maior

densidade relativa. As espécies Manilkara huberi (Ducke) A. Chev. e Tachigali myrmecophila (Ducke) tiveram as maiores dominâncias relativas. O cipó-titica utilizou apenas

38,46% das árvores inventariadas como hospedeira. As famílias com maior preferência de plantas de cipó-titica foram: Sapotaceae (19,54%), Lecythidaceae (10,34%) e Burseraceae (9,19%). Portanto,

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os dados indicam que a floresta é rica em espécies, apresenta uma estrutura em estágio de sucessão e que as espécies pertencentes ao gênero Heteropsis possuam uma alta habilidade de utilizar de modo igual outras espécies como suporte.

Palavras-chave: Biodiversidade, Ecologia, Fitossociologia.

ABCTRACT

This study aimed identify the “cipó-titica” phorophytes (Heteropsis spp.) and analyze its hosting relationship in arboreal component as well as identify the floristic-phytosociological aspects of a forest community. The study area is located on a private property (Lat.0°40’29,7” N/Long. 51°49’39,9” W) in the state of Amapá. The heights were estimated and the diameters measured of the arboreal individuals with inclusion level of DAP≥10 cm. The survey resulted in 451 individuals, distributed in 27 family and 104 species. The families with the highest number of species were: Fabaceae (17 spp.), Lauraceae (13), Sapotaceae (11) and Chrysobalanaceae (9). In relation to the structure, the species Pseudoxandra cuspidata Maas, Protium decandrum (Aubl.) Marchand and

Theobroma subincanum Mart., presented higher relative density. The species Manilkara huberi (Ducke) A. Chev. and Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke had the greatest relative

dominance. The “cipó-titica” used only 38,46% of the trees inventoried as host. The families with the highest occurrence of “cipó-titica” plants were: Sapotaceae (19,54%), Lecythidaceae (10,34%) and Burseraceae (9,19%). Therefore, the data indicate that the forest is rich in species, has a structure at the stage of succession and that species belonging to the genus Heteropsis have a high ability to equally use other species as support.

Key words: Biodiversity, Ecology, Phytosociology.

1 INTRODUÇÃO

O Brasil é considerado um dos países com maior biodiversidade do planeta, porém, vem sendo ameaçado pela ação antrópica e sua vegetação vem sendo eliminada para dar lugar, principalmente, à expansão da sua fronteira agrícola e pecuária (FERREIRA JUNIOR et al., 2008).

Entre as vegetações brasileiras, o bioma Amazônia é o mais extenso dos biomas que ocorrem no território brasileiro e abriga a maior floresta tropical do planeta, na qual se destaca a fisionomia de Floresta Ombrófila Densa. Além da grande extensão e da variedade de tipos de vegetaçoes, a região também é notável pela diversidade de espécies animais e vegetais, tornando-o assim, entre os mais complexos ecossistemas florestais (IBGE, 1992).

Entre os estados que fazem parte da Amazônia, cita-se o Amapá que apesar de ser um estado relativamente pequeno quando comparado com os demais da região amazônica, é reconhecido como um dos estados com a menor taxa de desmatamento e considerado o mais preservado do Brasil, concentrando uma das maiores biodiversidades (CARIM et al., 2013; PEREIRA et al., 2003).

O Estado apresenta uma diversidade de fitofisionomias do tipo savanas, restingas, florestas de várzeas, florestas de terra firme, dentre outras. Com toda essa diversidade Pereira et al. (2003) destacam a existência de uma gigantesca gama de espécies ainda desconhecidas pela ciência.

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De acordo com Marangon et al. (2003) o conhecimento e o entendimento da complexa dinâmica que envolve as florestas tropicais iniciam-se pelo levantamento da florística. E a existência de listas florísticas de diversos locais é condição necessária para que se possa compreender a biogeografia de um bioma (RATTER et al., 2003; CARDOSO et al., 2009). Ressalta-se, que neste caso, a compilação de um número grande de listas florísticas publicadas permite a realização de estudos de meta-análise de grande valor para botânica e a ecologia (CASTRO et al., 1999; RATTER

et al., 2003).

Brito et al. (2007) destacam que informações sobre florística, fitossociologia e biomassa de uma floresta são bastante úteis para se definir políticas de conservação, para embasar projetos de recuperação de áreas degradadas, produção de sementes e mudas, entre outras atividades.

As análises fitossociológicas possibilitam melhor conhecimento e entendimento das espécies que compõem a floresta, possibilitando um melhor planejamento para o estabelecimento de estratégias adequadas para a conservação e manejo (BATISTA et al., 2015).

Dentre essas espécies que compõem essa floresta, destaca-se o cipó-titica (Heteropsis spp.), uma liana classificada como Produto Florestal Não Madeireiro (PFNM), típica na floresta amazônica muito utilizada pelas populações tradicionais da floresta.

O gênero Heteropsis spp. pertence à família Araceae (MORI et al.,1997; QUEIROZ et al., 2000; FERREIRA & BENTES-GAMA, 2005), germina no chão de onde se desloca para fixar-se sobre uma planta hospedeira (forófito) mantendo contato quando adulta com o solo, por meio de raízes aéreas. E de acordo com Queiroz et al. (2000), essas raízes têm grande importância na captação de nutrientes para suprir as necessidades metabólicas, uma vez que as raízes grampiformes existentes, somente fixam a planta ao forófito.

Heteropsis foi descrito inicialmente por Kunth, baseado em H. salicifolia, espécie coletada no

Brasil, este gênero só ocorre na América Tropical, sendo mais diversos na América do Sul. Ocorre desde Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Nicarágua, Peru, Suriname e Venezuela (MORAIS, 2008).

Diante do exposto, torna-se um grande desafio a conservação da biodiversidade, devido ao elevado estado de perturbações antrópicas nos ecossistemas. Nesse contexto, os estudos sobre a composição florística e a estrutura fitossociológica das formações florestais são de fundamental importância, pois oferecem subsídios para a compreensão da estrutura e da dinâmica destas formações, visando a conservação dos recursos naturais.

Com isso, o presente estudo objetivou identificar os forófitos do cipó-titica (Heteropsis spp.) e analisar sua relação de hospedagem no componente arbóreo, bem como identificar os aspectos floristícos-fitossociológicos existente de uma comunidade florestal.

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2 MATERIAL E MÉTODOS

O estudo foi realizado entre 2013 e 2017, na propriedade Vale das Águas Vivas (Lat.0°40’29,7” N/Long. 51°49’39,9”), localizada na região de Munguba, margem direita do Rio Amaparí, município de Porto Grande, Amapá, Brasil (Figura 1).

Figura 1 - Mapa de localização da área em estudo na região de Munguba, Porto Grande, Amapá, Brasil.

O município possui uma vegetação característica de floresta de terra firme destacando-se a máxima diversidade por unidade de área, estrutura de alto porte, estratificações diferenciadas segundo tipologias locais e frequentes níveis de especialização com árvores de grande porte (IEPA, 1998), a exemplo de abiuranas (Pouteria spp.), maçarandubas (Manilkara huberi (Ducke) A. Chev.), taxi (Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke), dentre outras.

O clima, conforme a classificação de Köppen é do tipo A, com oscilação de temperatura variada, que pode chegar a 40ºC durante o dia e cerca de 16ºC durante a noite, entre o período chuvoso e o período seco (IEPA, 1998). Com grande parte dos solos da região classificados como do tipo Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico típico (EMBRAPA, 1999).

Durante o inventário foram identificados e mensurados o diâmetro e altura de todos os indivíduos arbóreos forófitos e não forófitos de cipó-titica que apresentaram diâmetro à altura do peito igual ou superior a 10,0 cm (DAP≥ 10 cm).

Na área em estudo foi implantada uma parcela permanente de forma aleatória com dimensão de 100 m x 100 m (1 ha) na qual foi dividida em subparcelas de 20 m x 20 m. Após a instalação das parcelas cada árvore recebeu uma plaqueta de alumínio, fixadas em pontos de fácil visibilidade, com um número que a identifica conforme metodologia proposta por Embrapa (2005). E os forófitos foram identificados e avaliados seus aspectos dendrológicos relacionados ao tipo de fuste no qual foi

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coletado os dados da casca, que foram classificados em: casca fina, com desprendimento, com placas, com acúleos, com estrias e com fendas.

As identificações foram de acordo com o sistema de classificação adotado pelo Angiosperm

Phylogeny Group – APG IV (2016) e para conferencia dos nomes científicos foi utilizada a Lista de

Plantas da Flora do Brasil 2020 (2018).

Para análise da composição florística foi elaborada uma lista com todas as espécies arbóreas identificadas, bem como, o número de famílias e de espécies. E os parâmetros fitossociológicos calculados área basal (ÁreaBas), valor de importância (VI), valor de cobertura (VI), densidade absoluta (DA), densidade relativa (DR), frequência absoluta (FA), frequência relativa (FR), dominância absoluta (DoA) e dominância relativa (DoR), de acordo com Müeller-Dombois & Ellenberg (2002).

Para obtenção de todos os parâmetros, foi utilizado o software “FITOPAC 2.1” Shepherd (2010) para a análise da estrutura da vegetação e apresentação gráfica dos mesmos.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na área amostral foram encontrados 451 indivíduos, destes, 104 foram identificados em nível de espécie, distribuídos em 27 famílias. As famílias com maiores números de indivíduos foram: Lauraceae (54); Fabaceae (49), Sapotaceae (46), Burseraceae (45), Annonaceae (37), Apocynaceae (30), Malvaceae (30), Lecythidaceae (27), Chrysobalanaceae (23), Myristicaceae (22), dentre outras (Figura 2).

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Essas famílias apresentaram maior riqueza, sugerindo que a diversidade vegetal concentra-se em poucas famílias botânicas, reafirmando outros estudos na região (BARBOSA, 2013; SOUZA et

al., 2013).

Quando analisado em termos de porcentagem de espécie, a família Fabaceae apresenta um maior quantitativo de espécies, ou seja, 16,35% do total das espécies. Em seguida Lauraceae (12,5%), Sapotaceae (10,58%), Chrysobalanaceae (8,65%), Lecythidaceae (6,73%), Apocynaceae (5,77%), dentre outras (Figura 3).

Figura 3 - Distribuição em porcentagem de espécie por família, Porto Grande, Amapá, Brasil.

Com isso, observa-se que há uma mudança na relação entre a famílias que apresentaram um maior número de indivíduos. Essas mudanças ocorrem devido a família Fabaceae apesar de apresentar um menor número de indivíduos em relação a família Lauraceae, possui maior diversidade de espécie. Esse mesmo comportamento é observado para as demais famílias, como por exemplo, Chrysobalanaceae que se apresenta em nono em termos de indivíduos e ocupa a quarta colocação quando analisado em nível de espécies.

Em outros levantamentos florísticos realizados no estado do Amapá, Fabaceae e Lauraceae tem sido uma das famílias que se destaca com o maior número de espécies, o que confere com os dados obtidos por Rodrigues (1963); Almeida et al. (1995); Pereira et al. (2011); Pereira et al. (2007), De acordo com Alencar (1988), o estudo da composição florística é de fundamental importância para o conhecimento da estrutura da vegetação, possibilitando informações qualitativas

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e quantitativas sobre a área em estudo e a tomada de decisões para o melhor manejo de cada tipo de vegetação.

Inventários realizados na Amazônia têm aplicado uma variedade de metodologias que diferem no tamanho e forma das parcelas, dificultando comparações entre os resultados dos diversos estudos quantitativos. Algumas dessas diferenças ocorrem devido à indefinição do tamanho de amostra ideal para efetivar comparações entre comunidades arbóreas na Amazônia e seus respectivos diâmetros mínimos de inclusão (CAMPBELL, 1986).

Quanto a fitossociologia do inventário na área, as espécies com maior densidade relativa foram: Pseudoxandra cuspidata Maas; Protium decandrum (Aubl.) Marchand; Theobroma

subincanum Mart.; Virola venosa (Benth.) Warb.; e Manilkara huberi (Ducke) A. Chev., e as espécies

que se destacaram com as maiores dominâncias relativas foram: M. huberi; Tachigali

myrmecophila (Ducke) Ducke; Allantoma lineata (Mart. & O. Berg) Miers; Mezilaurus itauba

(Meisn.) Taub. ex Mez; Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp.; e Dinizia excelsa Ducke (Tabela 1).

Tabela 1 - Estimativas dos parâmetros fitossociológicos da estrutura horizontal para as vinte espécies em ordem de valor de importância, Porto Grande, AP. Em que: DA= Densidade Absoluta; DR= Densidade Relativa; FA= Frequência Absoluta; FR= Frequência Relativa; DoA= Dominância Absoluta; DoR= Dominância Relativa; e VI= Índice de Valor de Importância.

Espécie Densidade Frequência Dominância

Nº Ind. DA DR FA FR DoA DoR VI Manilkara huberi (Ducke) A. Chev. 15 15 3,33 56 3,68 6,14 12,82 19,83 Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke 7 7 1,55 24 1,58 5,46 11,4 14,53

Pseudoxandra cuspidata Maas 31 31 6,87 72 4,74 0,96 2,01 13,62

Protium decandrum (Aubl.) Marchand 26 26 5,76 60 3,95 0,61 1,26 10,98 Allantoma lineata (Mart. & O. Berg) Miers 2 2 0,44 8 0,53 4,15 8,68 9,65

Virola venosa (Benth.) Warb. 16 16 3,55 48 3,16 0,75 1,56 8,27

Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez 3 3 0,67 12 0,79 3,19 6,67 8,13

Theobroma subincanum Mart. 17 17 3,77 44 2,89 0,51 1,07 7,73

Couepia sp. 10 10 2,22 36 2,37 1,33 2,77 7,36

Ecclinusa sp. 14 14 3,1 44 2,89 0,41 0,86 6,86

Lecythis (Miers) S.A. Mori 7 7 1,55 28 1,84 1,42 2,96 6,36

Ocotea grandifolia (Nees) Mez 13 13 2,88 40 2,63 0,36 0,75 6,26

Eschweilera longipes (Poit.) Miers 11 11 2,44 36 2,37 0,45 0,93 5,74 Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp. 1 1 0,22 4 0,26 2,41 5,03 5,51

Protium sagotianum Marchand 10 10 2,22 36 2,37 0,41 0,85 5,43

Ambelania duckei Markgr 11 11 2,44 36 2,37 0,14 0,29 5,1

Inga paraensis Ducke 8 8 1,77 32 2,11 0,53 1,11 4,99

Pourouma guianensis Aubl. 9 9 2 28 1,84 0,51 1,07 4,91

Vochysia sp. 5 5 1,11 16 1,05 1,31 2,73 4,89

Aspidosperma desmanthum Benth. ex.Muell.

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As maiores frequências relativas foram: P. cuspidata (4,74%), P. decandrum (3,95%), M.

huberi (3,68%), V. venosa (3,16%) e T. subincanum (2,89%), conforme Tabela 1. E isso pode ser

atribuído, principalmente, à alta densidade desses indivíduos.

As espécies M. huberi e T. myrmecophila apresentaram os maiores índices de valor de importância ecológica (VI) na área de estudo. Essas espécies parecem possuir populações adaptadas e auto-regenerativas com estratégia de ocupação e distribuição caracterizada por poucos indivíduos com grandes diâmetros, haja vista que a dominância relativa dessas espécies correspondeu respectivamente a 12,82% e 11,4% e enquanto frequência e densidade relativas foram para M. huberi (3,68% e 3,33%) e para T. myrmecophila (1,58% e 1,55%).

De acordo com Oliveira & Amaral (2004) o valor de importância estimado para as espécies vegetais, em áreas não perturbadas, pode ser utilizado em planos de manejo, como indicador da importância ecológica, devido à influência das espécies mais frequentes e dominantes nos processos básicos de equilíbrio da flora e manutenção da fauna, fornecendo abrigo e alimentação.

Vale frisar que essas espécies geralmente estão presentes entre as com maiores VI, e geralmente apresentam-se com poucos indivíduos, porém com grandes diâmetros, o que acaba gerando uma falsa interpretação de adaptação e estabelecimento nas áreas, conforme preconiza Aparício (2013).

Os resultados encontrados neste estudo corroboram com os realizados por Barbosa (2013), que ao estudar uma área de floresta na região de Munguba, encontrou que as espécies M. huberi, seguida de P. decandrum, Parinarium sp. e T. myrmecophila, eram as mais importantes em termo de VI, evidenciando a importância das mesmas na área em estudo.

Comparando com outros trabalhos realizados na Amazônia, no que tange a densidade relativa, Aparício (2013) encontrou as seguintes espécies com maior densidade relativa: Eschweilera coriacea (DC.) S.A. Mori, Inga auristellae Harms, e Iryanthera paraensis Huber. Barbosa (2013), ao inventariar duas áreas distintas, observou que as espécies com maiores densidades relativas foram

Parinari excelsa Sabine, Rinorea laurentii De Wild. e Eugenia muricata DC., para a área I. E P. decandrum, Licania apetala (E.Mey.) Fritsch e Eugenia muricata DC., na área II.

Pereira et al. (2007), em seu levantamento realizado em uma mata de terra firme na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Iratapuru no estado do Amapá, Brasil verificou as seguintes espécies com maior densidade relativa: Eschweilera longipes (Poit.) Miers, Iryanthera sagotiana (Benth.) Warb., Pouteria gongrijpii Eyma e Eschweilera odora (Poepp. ex O. Berg) Miers, dentre outras espécies.

Nota-se, portanto, que apesar das diferenças de ocorrências entre as espécies nas áreas estudadas nos levantamentos efetuados por Oliveira & Amaral (2004), Barbosa (2013), Aparício

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(2013), Pereira et al. (2007), dentre outros, bem como neste estudo, ocorre a presença dos mesmos gêneros e famílias entre as áreas, no entanto, essas diferenças de espécies devem-se ao fato da grande diversidade existente na região amazônica.

Em relação ao comportamento do cipó-titica (Heteropsis spp.), observou-se que apenas 38,46% utilizam as espécies inventariadas como forófito, contra 61,54% dos taxons do cipó-titica que não utilizam as espécies listadas como suporte. E as plantas (espécies) que apresentaram maior potencialidade de serem utilizadas como hospedeiras do cipó-titica foram: M. huberi (9,62%), P.

cuspidata (5,77%), Couepia sp. (4,81%), V. venosa (4,81%), E. longipes (3,84%), T. subincanum

(3,84%), dentre outras (Figura 4).

Figura 4 - Espécies com maior porcentagem em utilização como forófito do cipó-titica (Heteropsis spp.), Porto Grande, Amapá, Brasil.

Ao analisar o comportamento dos espécimes de cipó-titica a partir do valor de importância, observou-se que apenas as espécies T. myrmecophila, M. itauba e P. guianensis, não se apresentaram como forófito do cipó-titica, assim sendo, as demais espécies se comportaram como plantas hospedeiras do cipó-titica. Para as espécies que não foi observado como forófito, isso pode ser muito influenciado pelo tipo de casca que essas plantas possuem, pois muitas delas apresentavam casca muito lisas o que dificulta o estabelecimento do titica. Porém, já foi possível encontrar o cipó-titica até mesmo em pedras e em canos de PVC utilizados na demarcação de parcelas (Observações de campo).

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Em nível de família, as espécies de Heteropsis demonstraram uma maior preferência por forófitos das famílias Sapotaceae (19,54%), Lecythidaceae (10,34%), Burseraceae (9,19%), Fabaceae (9,19%) e Annonaceae (8,04%).

Plowden et al. (2003) em seu estudo sobre a ecologia e potencial de coleta do cipó-titica, verificaram que as espécies do gênero Lecythis spp., Eschweilera spp., Licania spp., Protium spp., e

Parkia spp. foram as que se comportaram como hospedeiro mais comum do cipó-titica. Ainda

segundo esses autores, muitas árvores comuns encontradas em outros levantamentos não eram hospedeiras do cipó-titica, o que corrobora com esse estudo, pois muitas espécies não apresentaram esse comportamento.

Morais (2008) ao analisar em seu estudo a preferência de habitat e de árvore suporte em cinco espécies de Heteropsis na Amazônia Central, observou que as famílias com maior número de forófitos foram: Burseraceae (1262 indivíduos), seguida por Sapotaceae (858), Annonaceae (792), Lecythidaceae (667), Chrysobalanaceae (631), dentre outras. Essas informações confirmam as do presente estudo.

Outro fator a se considerar é o fato da preferência de ocorrência de Heteropsis spp. se dá em diferentes classes diamétricas de árvores hospedeiras (SCIPIONI et al., 2012). Essa tendencia foi verificada por Knab-Vispo et al. (2003) em levantamento realizado na região sudeste da Venezuela. Os autores deste trabalho verificaram um número menor de plantas em árvores de diâmetro entre 10-19 cm, e um número significativamente maior para árvores nas três classes de tamanho, entre 20-49 cm de DAP, o que permitiu caracterizar uma distribuição uniforme esperada sobre todas as classes de tamanho, assim como, para os forófitos maiores (DAP > 50 cm) corroborando com os trabalhos realizado por Plowden (2001) e Morais (2008).

Scipioni et al. (2012), destaca que o estágio sucessional da floresta e o tamanho das árvores hospedeiras estão correlacionados com o tamanho e a biomassa das plantas, que possui uma dinâmica crescente e que acompanha o desenvolvimento da comunidade florestal.

4 CONCLUSÃO

Os dados deste trabalho sugerem que os aspectos florísticos e fitossociológicos para o ambiente estudado, indicam que a floresta é rica em espécies, apresenta uma estrutura em que muitos indivíduos podem ser utilizados para fins de restauração ecológica de ecossistemas e até mesmo para manejo, pois encontra-se com uma grande diversidade de espécies vegetais na comunidade arbórea. Provavelmente, é possível que as espécies pertencentes ao gênero Heteropsis possuam uma alta habilidade de utilizar de modo igual outras espécies como suporte, não apenas aquelas encontradas neste trabalho e em outros estudos já realizados na Amazônia. E, quanto maior o valor

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de importância de uma espécie arbórea, maior será a probabilidade desta em se comportar como forófito do cipó-titica (Heteropsis spp.). Entretanto, são necessários mais estudos aprofundados sobre o tema para que as informações possam se consolidar ainda mais e consequentemente, utilizar de forma correta os recursos florestais garantindo sua sustentabilidade.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a Universidade do Estado do Amapá – UEAP, pela bolsa concedida de iniciação cientifica do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica PROBICT/UEAP.

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Figura 1 - Mapa de localização da área em estudo na região de Munguba, Porto Grande, Amapá, Brasil
Figura 2 - Número de indivíduos presentes nas dez famílias com maior representatividade amostral na área de estudo
Figura 3 - Distribuição em porcentagem de espécie por família, Porto Grande, Amapá, Brasil
Tabela 1 - Estimativas dos parâmetros fitossociológicos da estrutura horizontal para as vinte espécies em ordem de valor  de  importância,  Porto  Grande,  AP
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