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NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO AFETANDO A NUTRIÇÃO E PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTO DE LIMOEIRO CITRUMELO SWINGLE

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Academic year: 2021

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Danilo Eduardo Rozane

et al.

ABSTRACT

RESUMO

Este estudo teve por objetivo avaliar componentes do crescimento e o estado nutricional de porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle, em função de doses de N, P e K e da aplicação parcelada de N e K via fertirrigação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 33 + 1, sendo três fatores (nitrogênio, fósforo e potássio - NPK), três doses e uma testemunha (sem adubação), com três repetições, constituídas pela média de dois tubetes de 2,8 cm de diâmetro e 12,3 cm de altura, com uma muda do porta-enxerto em cada tubete. As três doses de N, P e K foram: 1/2 = metade da dose recomendada; 1 = dose recomendada e 2 = duas vezes a dose recomendada. As doses recomendadas de N, K e P são 920 mg dm-3; 790 mg dm-3 e 100 mg dm-3, respectivamente. As adubações com N e K foram realizadas em 18 fertirrigações, e o P foi adicionado ao substrato de casca de Pinus e vermiculita antes da semeadura. Quando as plantas estavam com 133 dias após a germinação, foram subdivididas em sistema radicular e parte aérea para determinação da altura, da área foliar, do diâmetro do caule, da massa seca e do conteúdo de nutrientes. A adubação com N, P e K proporcionou maior crescimento dos porta-enxertos e de acúmulo de nutrientes na parte aérea. A utilização das doses padrão de N (920 mg dm-3), P (100 mg dm-3) e K (790 mg dm-3) e o parcelamento do N e K via fertirrigações semanais foram melhores para a produção de uma muda por tubete de porta-enxerto do limoeiro citrumelo swingle com a utilização de substrato de casca de Pinus e vermiculita.

Palavras Chave: fertirrigação, muda de citros, tubetes, adubação, N, P e K.

NITROGEN, PHOSPHORUS AND POTASSIUM IN NUTRITION AND PRODUCTION OF SWINGLE CITRUMELO ROOTSTOCKS

The aim of this study was to evaluate the growth components and the nutritional status of Swingle citrumelo, as a function of N, P and K doses and the partitioned application of N and K by fertigation. The experimental design was a complete randomized factorial 33 + 1 with 3 factors (nitrogen, phosphorus and potassium – NPK), 3 doses and one treatment without fertilization, in three repetitions, representing the average of two tubes (2.8 cm diameter by 12.3 cm height), with one seedling per tube. The three N, P and K doses were: 1/2 = half of the recommended dose; 1= recommended dose; and 2 = twice the recommended dose. The N, K and P recommended doses are 920 mg dm-3; 790

1 Departamento de Solos e Adubos. Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCA/Unesp). Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n. 14870-000 Jaboticabal, SP. Bolsista FAPESP. E-mail: mailto:natale@fcav.unesp.br; daniloorozane@yahoo.com.br, amauri@yahoo.com.br 2 Bolsista do CNPq. E-mail: rmprado@fcav.unesp. br, natale@fcav.unesp.br

3 Departamento de Produção Vegetal, FCA/Unesp. E-mail: Simone@estacaoexperimental.com.br 4 Departamento de Ciências Exatas, FCAV;Unesp. Bolsista do CNPq. E-mail: jcbarbosa@fcav.unesp.br

NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO AFETANDO A NUTRIÇÃO E

PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTO DE LIMOEIRO CITRUMELO SWINGLE

Danilo Eduardo Rozane1 Renato de Mello Prado2 William Natale2

Amauri Nelson Beutler1 Simone Rodrigues da Silva3 José Carlos Barbosa4

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Nitrogênio, Fósforo e Potássio afetando a nutrição e produção de porta- enxerto de limoeiro citrumelo swingle

INTRODUÇÃO

O Brasil é o maior produtor mundial de laranja, sendo também o maior exportador de suco cítrico concentrado (Agrianual, 2006). Para a produção desta “commoditie”, o cultivo de citros deve ser realizado com a utilização de mudas de qualidade e com adequado estado nutricional, sendo estes os insumos mais importantes na formação de um pomar com alta homogeneidade, vigor e produtivi-dade.

Para a formação dos pomares cítricos são utilizadas, na maioria das vezes, mudas enxertadas, que apresentam algumas vantagens, como: precocidade e uniformidade de produção e da qualidade dos frutos, facilidades na colhei-ta e nos tratos culturais, utilização de porcolhei-ta-enxertos que se adaptam a diferentes tipos de solos e que são mais tolerantes a moléstias e a seca (Pompeu Junior, 1991). Vá-rios porta-enxertos são empregados visando à obtenção e manutenção de altas produtividades ao longo dos anos. O porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle é o segundo mais utilizado no Estado de São Paulo, após o limoeiro cravo. É um híbrido originário dos Estados Unidos, resul-tado do cruzamento entre Citrus paradisi x Poncirus trifoliata, sendo empregado amplamente devido a sua to-lerância às doenças, à seca, boa longevidade e por substi-tuir muitas vezes o porta-enxerto de limoeiro cravo.

Os porta-enxertos de citros podem ser produzidos em diversos tipos de recipientes, sendo a utilização de tubetes amplamente difundida. Estudos indicam que há necessidade de adubações de cobertura com N para a complementação da fertilidade natural do substrato, fa-vorecendo o rápido crescimento dos porta-enxertos nos primeiros quatro meses (Carvalho & Souza, 1996; De Carlos Neto et al., 2002), havendo resposta à aplicação de N, P e K durante toda a fase de formação das mudas (Bernardi et al., 2000).

O tempo para a formação de uma muda cítrica, via enxertia, oscila entre 18 e 36 meses, dependendo do clima da região e do nível tecnológico do viveiro (Abou-Rawash et al., 1998). Porém, com o uso da fertirrigação e com a adequada nutrição das mudas, este tempo pode diminuir, resultando em menor custo e tempo para sua produção.

Além da dose adequada de fertilizante, o parcelamento da adubação é importante, uma vez que ocorre lixiviação de nutrientes, principalmente N e K, devido às constan-tes irrigações e às pequenas dimensões dos recipienconstan-tes (tubetes), visto que esses nutrientes são bastante mó-veis no solo. Uma forma promissora de fornecimento de nutrientes para a produção de mudas é via fertirrigação, uma vez que outras formas de aplicação, como a aduba-ção foliar, não têm tido efeito significativo sobre o cresci-mento das plantas (Boaretto et al., 1999).

Burt et al. (1995) afirmam que a fertirrigação é o mais econômico e eficiente método de aplicação de fertilizan-tes, especialmente quando utilizado através de sistemas de irrigação localizada. Por meio da fertirrigação é possí-vel o fracionamento das doses e o aumento na eficiência da adubação. Esses autores afirmam que, comparando a fertirrigação por gotejamento com a aplicação de fertili-zantes pelo método convencional, há aumento na efici-ência de aproveitamento dos nutrientes, despendendo-se 20 a 50% menos fertilizantes, comparado ao método convencional. No Estado de São Paulo, a fertirrigação vem ganhando adeptos, principalmente pela maior facili-dade na aplicação dos nutrientes na época necessária, além de atender a exigência nutricional em cada fase do desenvolvimento da planta (Frizzone & Botrel, 1993). Na produção de mudas de citros, a fertirrigação tem sido utilizada com sucesso, conforme relatam Carvalho & Sou-za (1996), Carvalho et al. (2000) e Ruschel et al. (2004). mg dm-3 and 100 mg dm-3, respectively. Fertilization with N and K were performed along with 18 fertigation applications and P was added to the substrate of Pinus bark and vermiculite before sowing. Shoot and root systems were separated from plants 133 days post-germination for evaluation of height, leaf area, stem diameter, dry weight and nutrient content. N, P and K fertilization provided greater rootstock growth and greater nutrient accumulation in shoots. The use of N standard doses (920 mg dm-3), P (100 mg dm-3), K (790 mg dm-3) and N and K partition through weekly fertigation produced a higher quality seedling of Swingle citrumelo rootstock per tube using the substrate Pinus bark and vermiculite.

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Danilo Eduardo Rozane

et al.

Na literatura são escassos os estudos que avaliaram a resposta de porta-enxertos de mudas de citros, cultiva-das em substrato inerte, à adubação com N, P e K, utili-zando adubação parcelada de N e K via fertirrigação.

Este estudo teve por objetivos avaliar componentes do crescimento e o estado nutricional de porta-enxertos de limoeiro citrumelo swingle, na fase de produção de porta enxerto, em função de doses de N, P e K e da apli-cação parcelada de N e K via fertirrigação.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em viveiro situado em Bebedouro, Estado de São Paulo, Brasil. Segundo a clas-sificação de Koppen, o clima é do tipo Cwa subtropical, com inverno curto e seco e verão quente e chuvoso, ca-racterizando duas estações distintas. A altitude é de 601 m. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 33 + 1, sendo três fato-res (nitrogênio, fósforo e potássio - NPK), três doses e uma testemunha (sem adubação), com três repetições. As unidades experimentais, totalizando 84, foram consti-tuídas pela média de dois tubetes de 2,8 cm de diâmetro e 12,3 cm de altura, perfurados na base, com uma muda do porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle (Citrus paradisi x Poncirus trifoliata) em cada tubete, sendo utilizadas duas fileiras de mudas laterais como bordadura. As três doses de N, P e K foram: 1/2 = metade da dose recomendada; 1 = dose recomendada; e 2 = duas vezes a dose recomendada. As doses recomendadas para a pro-dução de mudas de citros são: N e K iguais a 920 mg dm-3 e 790 mg dm-3, respectivamente (Ruschel et al., 2004) e de P igual 100 mg dm-3 (Boaventura, 2003). A adubação com N e K foi realizada via 18 fertirrigações, mediante aplica-ções semanais de 2 mL de solução por planta, a partir da segunda semana após a germinação das sementes. O P foi adicionado e homogeneizado ao substrato antes da semeadura. As fontes de N, P e K foram: o nitrato de amônio (34% de N), superfosfato triplo (44% de P2O5) e o cloreto de potássio (60% de K2O). Adicionalmente, foi aplicado CaSO4 na dose de 0,9 g dm-3 de substrato, sen-do pulverizasen-dos mensalmente micronutrientes nas

se-guintes doses: B = 0,2; Mn = 0,5; e Zn = 0,6 g L-1 (Bernardi et al., 2000).

O viveiro foi coberto por filme plástico transparente e revestido, nas laterais, com tela de abertura de malha de 1 mm para impedir a entrada de afídeos. As bancadas com as mudas foram dispostas a 0,3 m acima do solo, seguindo a recomendação de Carvalho & Laranjeira (1994). O substrato utilizado no cultivo foi composto por casca de Pinus e vermiculita com granulometria fina, cuja caracterização química é apresentada na Tabela 1. Este foi adicionado ao tubete até completar o volume, e ligei-ramente comprimido de modo a não comprometer a dre-nagem. Em 23-02-2005, foram adicionadas sementes de limoeiro citrumelo swingle na superfície do substrato e cobertas com substrato solto até a borda do tubete. Após a germinação foi deixada uma planta por tubete, sendo realizadas irrigações diárias.

Em 1º-08-2005, 133 dias após a germinação, foram re-alizadas as avaliações, sendo determinadas a altura, a área foliar (aparelho LI-3100 área meter®) e o diâmetro do caule à altura do colo das plantas. Estas foram divididas em sistema radicular e parte aérea, lavadas e secas em estufa a 65–70 °C. Após a obtenção da massa seca o teor de nutrientes foi determinado, seguindo a recomenda-ção de Bataglia et al. (1983).

Realizaram-se análises de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade (SAS INSTITUTE, 1996).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A adubação com N, P e K proporcionou maior cresci-mento em altura, diâmetro do caule, área foliar e massa seca da parte aérea e do sistema radicular, comparado à testemunha sem adubação (Tabela 2), demonstrando que há resposta à adubação quando é utilizado o substrato de casca de Pinus e vermiculita na produção de porta-enxerto em tubetes. Por outro lado, a resposta à dose utilizada foi variável. Obteve-se maior área foliar a partir da dose padrão de N (N1), maior altura e massa seca da parte aérea a partir da dose padrão de P e maior massa seca da parte aérea a partir da dose padrão de K,

compara-CE pH Nnitrato Namônia P K Ca Mg S Cl Na B Cu Fe Mn Zn dS m-1 H

2O mg L-1

1,5 5,9 2,4 31,4 16,3 67,9 108,9 58,8 188,7 27,0 9,6 0,1 0,1 0,2 1,3 0,1 Tabela 1 - Caracterização química do substrato utilizado no cultivo do porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle

Método de extração: 1:1,5 (Holanda). Método de determinação: N-(amoniacal e nitrato): destilação; K, Ca, Mg, P, S, Cu, Fe, Mn, Zn: ICP-OES; C orgânico: Walkley-Black; Nitrogênio Total Kjeldahl.

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Nitrogênio, Fósforo e Potássio afetando a nutrição e produção de porta- enxerto de limoeiro citrumelo swingle

do à metade da dose recomendada de N, P e K (Tabelas 3 e 4). A utilização do dobro da dose recomendada de N, P e K não proporcionou maior crescimento das plantas, com-parado à dose padrão. Porém, o diâmetro do caule, que é a característica adotada como referência para determinar se as mudas estão aptas à enxertia, não apresentou diferença entre as doses de N, P e K, apenas foi superior à testemu-nha, corroborando com os resultados de Serrano et al. (2004). Estes autores verificaram que o porta-enxerto de limoeiro cravo atingiu o ponto de enxertia mais rápido (137 dias), caracterizado pelo diâmetro médio do caule de 8,0 mm, em condições de maior disponibilidade de nutrientes. Apesar de o diâmetro do caule do porta-enxerto não ter aumentado com a utilização das doses padrão dos três macronutrientes N, P e K, a altura, a área foliar e a massa seca da parte aérea foram superiores a partir da dose padrão, e esta foi superior quando comparada à metade da dose na formação do porta-enxerto.

A adubação com N é essencial para o desenvolvimen-to dos citros (Decarlos Nedesenvolvimen-to et al., 2002; Esposti & Siqueira, 2004; Ruschel et al., 2004), pois é o constituinte maior das proteínas, sendo fundamental ao crescimento das plantas

(Maust & Williamson, 1994). Os porta-enxertos de citrumelo swingle responderam à adubação com N, porém, apenas a área foliar foi maior a partir da dose padrão recomendada por Ruschel et al. (2004) de 920g dm-3, quando comparada à metade da dose. Decarlos Neto et al. (2002), verificaram maior altura do porta-enxerto limoeiro cravo na dose de N de 1.240 mg dm-3 e supressão no crescimento em doses mais elevadas, utilizando substrato de esterco bovino, vermiculita e terriço (1:1:1), com uma muda por tubete. Esposti & Siqueira (2004) verificaram, aos 305 dias após a semeadura, utilizando substrato à base de casca de Pinus com teores de P e K superiores aos utilizados neste estu-do, que a dose de N, aplicada via fertirrigação a cada 15 dias, de 455 e 433 mg dm-3 para o porta-enxerto de limoei-ros cravo e limoeiro volkameriano, respectivamente, culti-vado em vasos de 3,8 dm3, proporcionou maior diâmetro do caule. Essa resposta diferenciada à aplicação de N pode ser devida à composição diferencial do substrato (Vichiato, 1996) e à exigência nutricional maior ou menor em função do porta-enxerto utilizado (Maust & Wiliamson, 1994; Esposti & Siqueira, 2004). Isso foi verificado por Decarlos Neto et al. (2002), que observaram maior altura dos porta-Tabela 2. Resumo da análise de variância (valor de F e CV) dos componentes de crescimento do porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle (média de duas plantas)

N 1,53 ns 1,64 ns 5,88 ** 0,50 ns 0,27 ns P 4,36 * 0,83 ns 1,29 ns 7,22 ** 1,09 ns K 2,92 ns 0,71 ns 2,50 ns 5,15 ** 0,87 ns N x P 0,66 ns 0,41 ns 1,35 ns 1,69 ns 0,12 ns N x K 0,56 ns 0,82 ns 0,79 ns 1,04 ns 1,50 ns P x K 0,80 ns 0,77 ns 0,84 ns 2,57 * 0,55 ns N x P x K 1,17 ns 0,67 ns 0,63 ns 1,43 ns 0,98 ns Trat. x Testem. 28,33 ** 16,11 ** 48,26 ** 52,35 ** 19,20 ** CV (%) 17,1 12,8 16,3 15,8 21,2 Massa seca de raízes Causas de variação Altura Diâmetro

do caule Área foliar

Massa seca da parte aérea

** ; * e ns - Significativos a 1 e 5 % de probabilidade e não significativo, respectivamente.

Tabela 3 - Componentes de crescimento do porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle em função das doses de N, P e K (média de duas plantas)

N1/2 N1 N2 P1/2 P1 P2 K1/2 K1 K2

Altura, cm 31,54 33,68 33,94 30,85 b 33,00 ab 35,31 a 31,68 35,13 32,35 Diâmetro do caule, mm 8,02 8,34 7,85 7,87 8,19 8,16 7,88 8,19 8,14 Área foliar, cm2 64,94 b 75,30 a 71,42 ab 68,42 73,22 70,02 66,94 73,72 71,00

Massa seca da parte aérea, g 0,63 0,64 0,62 0,57 b 0,67 a 0,65 a 0,58 b 0,67 a 0,63 ab Massa seca de raízes, g 0,61 0,64 0,62 0,60 0,62 0,65 0,61 0,65 0,61 Médias seguidas da mesma letra minúscula na linha não diferem estatisticamente entre si, pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade.

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Danilo Eduardo Rozane

et al.

enxertos de Tangelo Orlando, limoeiros cravo e volkame-riano, tangerineiras Cleópatra e sunki, quando foram apli-cadas as doses de 1.117; 1240 e 1.417; e 1.170 e 1.145 mg dm-3 de N, respectivamente, via fertirrigação.

A massa seca das raízes apresentou o mesmo com-portamento observado para a massa seca da parte aérea, não diferindo em função das doses de N, corroborando os estudos de Scivittaro et al. (2004) com limoeiro cravo. Resultados divergentes foram obtidos por Bernardi et al. (2000) e Mattos Júnior et al. (2001), em que houve maior

crescimento da parte aérea comparado ao sistema radicular, em altas doses de N, sendo o menor desenvolvimento radicular considerado um mecanismo de adaptação para a exploração de maior volume de solo ou substrato em solos menos férteis. Comportamento semelhante também foi observado para as doses de P. Essa não-redução da massa seca do sistema radicular é importante, uma vez que altera-ções nesse órgão podem significar menor eficiência de absorção de água e nutrientes no solo, principalmente daqueles elementos menos móveis, cujo contato com as raízes ocorre por difusão. Nesse aspecto, Bernardi et al. (2000) também verificaram aumento no volume de raízes quando foi realizada adubação com P.

Os porta-enxertos apresentam respostas variáveis à aplicação de N, P e K (Bernardi et al., 2000; Decarlos Neto et al., 2002; Scivittaro et al., 2004; Ruschel et al., 2004). Bernardi et al. (2000) verificaram efeito quadrático das doses de K sobre o diâmetro e a altura do porta-enxer-to de limoeiro cravo, efeiporta-enxer-to não verificado neste estudo para o limoeiro citrumelo swingle. Isto pode estar

relacio-Tabela 4 - Massa seca da parte aérea (g planta-1) do

porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle (média de duas plantas)

K1/2 K1 K2

P1/2 0,59 Aa 0,59 Ba 0,54 Ba P1 0,56 Ab 0,74 Aa 0,70 Aab P2 0,60 Aa 0,68 ABa 0,61 Aa Médias seguidas da mesma letra maiúscula na coluna e minúscula na linha não diferem estatisticamente entre si, pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade.

Tabela 5 - Resumo da análise de variância (valor de F e CV) do acúmulo de nutrientes na massa seca de raízes e da parte aérea do porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle (média de duas plantas)

Raízes N 41,70 ** 0,92 ns 34,91 ** 36,38 ** 5,58 ** 29,91 ** 1,39 ns 0,72 ns 9,05 ** 6,62 ** 2,19 ns P 1,68 ns 4,06 * 4,58 * 7,82 ** 3,78 * 6,10 ** 4,42 * 18,88 ** 1,82 ns 0,30 ns 0,24 ns K 2,92 ns 0,99 ns 8,06 ** 0,46 ns 2,36 ns 3,08 ns 1,11 ns 4,20 * 2,45 ns 5,22 ** 5,55 ** N x P 0,06 ns 0,09 ns 0,57 ns 0,81 ns 0,42 ns 0,53 ns 0,45 ns 5,64 ** 1,00 ns 0,90 ns 1,81 ns N x K 2,62 * 1,37 ns 1,49 ns 2,63 * 1,36 ns 0,61 ns 1,81 ns 3,15 * 3,83 ** 1,45 ns 0,25 ns P x K 0,35 ns 0,30 ns 0,91 ns 0,86 ns 0,29 ns 0,98 ns 0,42 ns 2,26 ns 0,41 ns 0,57 ns 0,58 ns N x P x K 0,94 ns 1,56 ns 0,66 ns 1,08 ns 0,68 ns 1,17 ns 1,45 ns 2,23 * 3,94 ** 0,64 ns 0,95 ns Trat. x Testem. 38,51 ** 15,32 ** 15,27 ** 6,14 * 1,63 ns 31,99 ** 22,99 ** 10,73 ** 14,80 ** 26,92 ** 28,96 ** CV (%) 20,0 20,8 23,7 25,2 25,1 23,1 23,4 23,6 26,6 28,8 24,2 Parte aérea N 46,71 ** 5,85 ** 35,88 ** 34,99 ** 25,77 ** 18,81 ** 0,71 ns42,12 ** 25,50 ** 18,20 ** 0,28 ns P 6,25 ** 6,85 ** 7,32 ** 4,26 * 4,82 * 6,03 ** 10,56 ** 29,24 ** 11,70 ** 9,20 ** 13,36 ** K 3,78 * 4,76 * 20,39 * 2,98 ns 1,56 ns 4,65 * 4,77 * 3,89 * 4,58 * 7,03 ** 5,09 ** N x P 3,80 ** 2,82 * 0,38 ns 0,87 ns 2,09 ns 2,71 * 0,42 ns 4,83 ** 8,20 ** 2,55 * 0,81 ns N x K 2,03 ns 1,76 ns 0,69 ns 0,09 ns 0,70 ns 1,05 ns 1,89 ns 4,14 ** 1,17 ns 0,80 ns 0,70 ns P x K 1,54 ns 1,77 ns 1,47 ns 0,87 ns 0,80 ns 3,01 * 1,85 ns 1,41 ns 2,81 * 1,87 ns 1,18 ns N x P x K 0,94 ns 1,53 ns 0,90 ns 1,01 ns 2,08 ns 0,68 ns 0,49 ns 0,67 ns 0,81 ns 0,45 ns 0,54 ns Trat. x Testem. 52,62 ** 70,11 ** 30,17 ** 15,14 ** 23,22 ** 60,85 ** 32,30 ** 37,91 ** 34,91 ** 38,10 ** 29,36 ** CV (%) 18,8 14,2 19,8 23,1 17,8 17,4 20,4 17,7 17,9 22,1 22,8 Causas de variação N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn

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Nitrogênio, Fósforo e Potássio afetando a nutrição e produção de porta- enxerto de limoeiro citrumelo swingle

nado à resposta diferencial entre porta-enxertos e, princi-palmente, à menor concentração de K no substrato de casca de Pinus, vermiculita e perlita como utilizado por Bernardi et al. (2000), destacando a importância da fertili-dade do substrato no fornecimento de nutrientes ao por-ta-enxerto. No entanto, através da literatura verifica-se que, na maioria dos estudos, a adubação com N, P e K favorece o desenvolvimento mais rápido dos porta-enxertos.

O acúmulo de macro e micronutrientes na massa seca do sistema radicular e da parte aérea foi superior quando foi realizada a adubação com N, P e K, comparado à tes-temunha sem adubação. Entretanto, o efeito das doses e suas interações foram variáveis entre os nutrientes (Ta-belas 5, 6 e 7), corroborando os resultados de Bernardi et al. (2000) e Serrano et al. (2004). De maneira geral, a adu-bação padrão de N, P e K (N1, P1 e K1) foi suficiente para

Tabela 6 - Acúmulo de macronutrientes (mg planta-1) e micronutrientes (mg planta-1) na massa seca de raízes e da parte aérea do

porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle, em função das doses de N, P e K (média de duas plantas)

N1/2 N1 N2 P1/2 P1 P2 K1/2 K1 K2 Raízes N 7,14 c 9,26 b 11,67 a 8,90 9,35 9,81 8,99 10,05 9,04 P 1,01 1,08 1,07 0,99 b 1,02 ab 1,15 a 1,06 1,09 1,01 K 7,96 a 7,32 a 4,64 b 6,08 b 6,51 ab 7,33 a 5,67 b 7,03 a 7,22 a Ca 2,44 a 2,14 a 1,34 b 1,81 b 1,83 b 2,28 a 1,93 2,05 1,94 Mg 0,61 a 0,57 b 0,48 b 0,52 b 0,53 b 0,61 a 0,58 0,57 0,51 S 0,78 c 1,03 b 1,27 a 0,93 b 1,01 a 1,15 a 0,97 1,12 0,99 B 16,01 16,39 14,82 14,06 b 16,51 a 16,65 a 15,50 15,16 16,56 Cu 16,16 16,19 15,13 13,16 b 15,11 b 19,20 a 15,64 ab 17,36 a 14,47 b Fe 114,65 a 100,22 ab 84,60 b 104,29 92,06 103,11 91,67 107,27 100,53 M n 203,30 b 268,68 a 237,24 ab 229,61 236,08 243,53 219,5 b 269,95 a 219,69 b Zn 49,33 56,09 54,76 52,03 53,92 54,22 52,81 ab 59,37 a 47,99 b Parte aérea N 9,33 c 11,98 b 15,16a 11,00b 13,10 a 12,36 ab 11,48 b 13,08 a 11,90 ab P 0,99 b 1,08 ab 1,12 a 0,98 b 1,11 a 1,10 a 1,00 b 1,12 a 1,06 ab K 7,92 a 7,19 a 5,04 b 5,95 b 7,01 a 7,20 a 5,48 b 6,98 a 7,69 a Ca 6,08 a 5,52 a 3,59 b 4,55 b 5,23 ab 5,42 a 5,15 5,40 4,65 Mg 0,59 a 0,56 a 0,42 b 0,48 b 0,55 a 0,53 ab 0,53 0,54 0,50 S 1,12 c 1,28 b 1,49 a 1,18 b 1,37 a 1,34 a 1,24 b 1,40 a 1,25 b B 82,82 78,07 78,73 71,30 ab 90,76 a 77,56 b 73,59 b 86,88 a 79,15 ab Cu 3,77 c 4,98 b 5,87 a 3,86 b 5,36 a 5,39 a 4,51 b 5,09 a 5,02 ab Fe 3,78 c 40,56 b 47,59 a 35,24 b 43,39 a 43,30 a 37,77 b 43,62 a 40,54 ab M n 127,46 a 124,44 a 91,13 b 106,49 b 130,89 a 105,65 b 99,88 b 121,70 a 121,45 a Zn 87,01 90,79 87,72 73,51 b 100,75 a 91,26 a 80,09 b 97,17 a 88,25 ab Médias seguidas da mesma letra minúscula na linha não diferem estatisticamente entre si, pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.

proporcionar maior acúmulo dos macro e micronutrientes nas raízes e, principalmente, na parte aérea, com desta-que para as doses de P e K desta-que proporcionaram maior acúmulo de quase todos os nutrientes, comparadas à metade da dose. Esses resultados permitem inferir que as doses padrão de N, P e K são indicadas em função de propiciarem melhor estado nutricional dos porta-enxer-tos e também melhor crescimento vegetativo. Em relação ao N, verificou-se maior acúmulo na parte aérea com o aumento no fornecimento da dose N1/2 à N2, porém, a produção de massa seca da parte aérea não aumentou. Apenas a área foliar aumentou até a dose N1, indicando que pode ter ocorrido absorção de luxo, uma vez que a maior quantidade de N no tecido refletiu maior produção de biomassa. Relato semelhante foi feito por Scivittaro et al. (2004), em porta-enxerto de limoeiro cravo.

(7)

Danilo Eduardo Rozane

et al.

Tabela 7. Acúmulo de macronutrientes (mg planta-1) e micronutrientes (mg planta-1) na massa seca da parte aérea do porta-enxerto

de limoeiro citrumelo swingle, em função da interação das doses de N, P e K (média de duas plantas)

N P S N1/2 N1 N2 N1/2 N1 N2 N1/2 N1 N2 P1/2 8,66 Ab 11,44 Aa 12,88 Ba 0,94 Aa 1,01 Aa 0,98 Ba 1,08 Aa 1,22 Aa 1,22 Ba P1 9,26 Ac 12,03 Ab 18,01 Aa 0,98 Ab 1,08 Ab 1,28 Aa 1,10 Ab 1,34 Ab 1,68 Aa P2 10,05 Ab 12,47 Aab 14,57 Ba 1,05 Aa 1,15 Aa 1,10 Ba 1,18 Ab 1,28 Ab 1,56 Aa Cu Fe Mn N1/2 N1 N2 N1/2 N1 N2 N1/2 N1 N2 P1/2 2,67 Bb 4,26 Ba 4,65 Ba 32,60 Aa 35,67 Ba 37,46 Ca 114,00 Aa 130,67 Aa 74,81 Bb P1 4,58 Ab 4,66 Bb 6,84 Aa 36,02 Ab 36,87 Bb 57,28 Aa 139,11 Aab 141,50 Aa 112,06 Ab P2 4,06 Ab 6,01 Aa 6,11 Aa 32,71 Ab 49,14 Aa 48,04 Ba 129,28 Aa 101,17 Bb 86,52A Bb Cu S Fe N1/2 N1 N2 P1/2 P1 P2 P1/2 P1 P2 K1/2 3,70 Ab 4,81 Aa 5,01 Aa 1,23 Aa 1,22 Aa 1,27 Aa 36,70 Aa 36,23 Ba 40,37 Aa K1 3,35 Ac 5,41 Ab 6,52 Aa 1,21 Ab 1,63 Aa 1,37 Ab 36,54 Ab 49,69 Aa 44,82 Aa K2 4,26 Ab 4,71 Ab 6,08 Aa 1,09 Ab 1,27 Aab 1,37 Aa 32,67 Ab 44,25 ABa 44,71 Aa Médias seguidas da mesma letra maiúscula na coluna e minúsculas na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.

Foram verificadas interações entre vários nutrientes, do mesmo modo que os resultados de Bernardi et al. (2000), Decarlos Neto et al. (2002), Ruschel et al. (2004) & Scivittaro et al. (2004). A adubação nitrogenada au-mentou o acúmulo de N na dose N1 para P1/2 e P2 e da dose N2 para P1,não sendo observado efeito supressivo no acúmulo de N na maior dose de N, conforme verifica-do por Bernardi et al. (2000), Ruschel et al. (2004) & Scivittaro et al. (2004), possivelmente devido à dose de N não ser muito elevada. Na dose N2 e P1 obteve-se mai-ores acúmulos de N e P na parte aérea, corroborando as informações de Bernardi et al. (2000) que verificaram, em porta-enxerto de limoeiro cravo, incremento nos teores de P na parte aérea com a aplicação de N e P, e redução no acúmulo de P nas maiores doses de N e P, conforme ob-servado na dose N2 e P2.

Na literatura, foram verificadas várias interações entre os nutrientes em plantas cítricas (Embleton et al., 1973), destacando-se a relação inversa entre N e K, sendo o N predominante sobre o K (Koo, 1985; Scivittaro et al., 2004) e vice-versa (Bernardi et al., 2000), interações não verificadas neste estudo. Há in-dicações de que a aplicação de altas doses de N resul-ta em elevados teores de N na folha e baixos de K; e o aumento nos níveis de K resulta em aumento dos teo-res de K na folha, mas não interfere nos teoteo-res de N (Reese & Koo, 1975). Outra interação é a relação

posi-tiva do N e do Mg na folha (Reese & Koo, 1975). Altos teores de K também induzem à deficiência de Mg, de-vido à inibição competitiva entre ambos (Embleton et al., 1973), também não consatatado neste estudo. Os resultados evidenciam, ainda, que as doses de N, P e K utilizadas não foram excessivamente elevadas e que houve uma adubação equilibrada dos porta-enxertos de limoeiro citrumelo swingle, visto que nos estudos de Bernardi et al. (2000), Decarlos Neto et al. (2002) e Scivittaro et al. (2004) avaliando a utilização de doses maiores de nutrientes encontraram várias interações entre os mesmos.

CONCLUSÕES

A adubação N, P e K proporcionou maior crescimen-to dos porta-enxercrescimen-tos de citrumelo swingle e maior acúmulo de nutrientes na parte aérea.

A utilização das doses padrão de N (920 mg dm-3), P (100 mg dm-3) e K (790 mg dm-3), e o parcelamento do N e K via fertirrigações semanais foram melhores para a pro-dução de mudas do porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle em tubete com a utilização de substrato de casca de Pinus e vermiculita.

O acúmulo de N, K e P, na planta inteira, para a dose adequada de adubo foi de 21,2; 14,9; e 2,1 mg planta-1,

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Nitrogênio, Fósforo e Potássio afetando a nutrição e produção de porta- enxerto de limoeiro citrumelo swingle

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Imagem

Tabela 1 - Caracterização química do substrato utilizado no cultivo do porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle
Tabela 3 - Componentes de crescimento do porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle em função das doses de N, P e K (média de duas plantas)
Tabela 5 - Resumo da análise de variância (valor de F e CV) do acúmulo de nutrientes na massa seca de raízes e da parte aérea do porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle (média de duas plantas)
Tabela 6 - Acúmulo de macronutrientes (mg planta -1 ) e micronutrientes (mg planta -1 ) na massa seca de raízes e da parte aérea do porta-enxerto de limoeiro citrumelo swingle, em função das doses de N, P e K (média de duas plantas)
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