• Nenhum resultado encontrado

Relatório 1995

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório 1995"

Copied!
161
0
0

Texto

(1)

I

RELATORIO E

N

PRESTAÇAO DE CONTAS

· 1 9 9 5 ·

(2)

199807 101801 353 811 F981r A 11111111111111111111111111111 1001l[}8467'~J , ~ M .... f; I U I I . ,. I. ~ '_. c c; ~!. ,~ ~ "~ ~ N ru:~~} \ .. .2.J (1. :\:~, 'J "L,\~ -'-~, •.. ..-....t .... · ... , L-...,,---...~ _ _ _ I, _:y;-,~ .-...;...;..---.,.- \

, ___

'_" ._

J

(3)

Presidente Vice-presidente Vogais Suplentes Presidente Vice-presidente Vogais Suplentes

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

PRESIDENTE DE HONRA Luiz Simões Lopes

PRESIDENTE Jorge Oscar de Mello Flõres

VICE PRESIDENTE Mario Henrique Simonsen

DIRETORA-GERAL Celina Vargas do Amaral Peixoto

CONSELHO DIRETOR Jorge Oscar de Mello Flõres

Mario Henrique Simonsen Celina Vargas do Amaral Peixoto Francisco Oswaldo Neves Dornelles Luiz Fernando da Silva Pinto Manoel Fernando Thompson Motta Manoel Pio Corrêa jr.

Marcílio Marques Moreira Roberto de Oliveira Campos Alfredo Américo de Souza Rangel

Carlos Alberto Pires de Carvalho e Albuquerque Eugenio Emílio Staub

Gilberto Dupas José Luiz Miranda Oswaldo Antunes Maciel Pedro Leitão da Cunha

Theodoro Arthou Paulo de Tarso Leal

CONSELHO CURADOR

Antonio Monteiro de Castro Filho (Souza Cruz S.A.) Armando Klabin (Klabin Irmãos & Cia.)

Associação de Bancos do Estado de São Paulo Banco Crédit Commercial de France S.A. Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio Diogo Lordello de Mello

Domingos Marques Grello Edmundo Barbosa da Silva

Gustavo de Sá e Silva (Estado de São Paulo) Heitor Chagas de Oliveira

Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) José Ephim Mindlin

Mário Abrantes da Silva Pinto

Mauro Salles (Salles - DMB&B Publicidade S.A.) Paulo Guilherme Aguiar Cunha (Cia. Ultragaz S.A.) Roberto Paulo Cezar de Andrade (Brascan Brasil S.A.)

Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro Cristiano Buarque Franco Neto (Banco Bozano, Simonsen S.A.)

João Pedro Gouvêa Vieira Filho (Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A.) Jorge Paulo Lemann (Banco de Investimentos Garantia S.A.) Lineu de Paula Machado (Banco Boavista S.A.)

Luiz Roberto do Nascimento Silva Márcio João de Andrade Fortes

Maria do Carmo Nabuco de Almeida Braga (Icatu Empreendimentos e Participações S.A.) Patrick de Larragoiti Lucas (Sul América Terrestres, Marítimos e Acidentes - Cia. de Seguros) Pedro Henrique Mariani Bittencourt (Banco da Bahia Investimentos S.A.)

Roberto Duailibi (DPZ Propaganda S.A.) Sérgio Franklin Quintella

Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. CONSELHO CONSULTIVO Carlos Moacyr Gomes de Almeida

Eliezer Baptista Gilberto Duarte Prado

(4)

SUMÁRIO

Introdução

7

Relatório de Atividades

9

Administração Superior 11 1. Assembléia Geral 11 2. Conselho Curador 11 3. Conselho Diretor 13 4. Presidência 17 Direção Geral 19 1. Divisão Administrativa 21 2. Divisão Financeira 22

3. Divisão de Gestão da Informação 22

Institutos, Escolas e Centros

25

1. Instituto Brasileiro de Economia -IBRE 25

2. Escola Brasileira de Administração Pública - EBAP 29

3. Escola de Administração de Empresas de São Paulo - EAESP 31

4. Escola de Pós-Graduação em Economia - EPGE 35 5. Centro de Pesquisa e Documentação de História

Contemporânea do Brasil - CPDOC 36 Prestação de Contas 39

Prestação de Contas do Exercício de

1995:

informações sintéticas

41

Balanço Patrimonial 42

Balanço Orçamentário 43 Balanço Financeiro 44

Variação Patrimonial 45

Execução Orçamentária 46

(5)

Anexos

Anexo 1. Pesquisas e Estudos 3

Anexo 2 Produção Intelectual de Professores, Pesquisadores e Técnicos 15 Anexo 3. Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado Aprovadas 38 Anexo 4. Congressos, Conferências e Seminários 44

Anexo 5. Cursos Ministrados pela FGV 76 Anexo 6. Publicações Editadas pela FGV 102

(6)

INTRODUÇÃO

o

exercício de 1995 foi o primeiro, após a drástica queda da subvenção federal - que passou de algo em torno de US$14 milhões para o equivalente a cerca de US$3,7 milhões - , em que a Fundação Ge-tulio Vargas conseguiu se equilibrar financeira-mente, sem precisar recorrer a seu Fundo Patrimonial.

Isso resultou de medidas implantadas progres-sivamente nos últimos anos: o encerramento das atividades de oito órgãos, sempre que possível com transferências de atribuições a outras entida-des ou aos cinco granentida-des orgãos-fim que perma-neceram na Fundação; o enxugamento, a racíona-lização e a informatização desses cinco órgãos-fim, para reduzir seus custos e melhorar sua com-petitividade, sem prejuízo de sua excelência aca-dêmica; o aumento da receita operacional, não só pela multiplicação e disseminação no país de cur-sos de demanda do mercado, mas também pela proliferação de convênios de ensino, fornecimento de índices, organização e consultoria; e a elevação da receita patrimonial, particularmente a finan-ceira.

Especialmente no ano de 1995, houve um gran-de esforço na área gran-de pós-graduação lato sensu,

sob a forma de cursos de educação continuada, re-ciclagem e especializações várias, além de múlti-plas modalidades na área de consultoria, tanto os primeiros quanto as últimas estendidos a vários pontos do território nacional. Tudo isso gerou um acentuado crescimento na receita operacional,

7

que, aliado à apreciável remuneração nas aplica-ções financeiras, permitiu atravessar o exercício equilibradamente.

Como se espera uma queda nas taxas de juros, a Fundação se prepara para compensar esse fato através da profissionalização do levantamento de recursos na área privada, atividade que já vem sendo realizada amadoristicamente com algum su-cesso.

Os resultados favoráveis obtidos, e que procu-raremos repetir em 1996, decorreram em grande parte do violento decréscimo da inflação com o Plano Real, que ainda aguarda medidas comple-mentares, como o ajuste fiscal, a solução da segu-ridade social, a reforma administrativa e a aprovação do orçamento, além da aceleração das privatizações.

Fazemos votos para que os atos governamen-tais ainda inacabados se completem e os que se venham a encerrar não dêem margem a surpresas, consolidando o Plano Real, com a minimização do processo inflacionário e o início de um desenvolvi-mento sócio-econômico sustentável.

Em sua área de ação, a Fundação continuará, dentro de seu planejamento estratégico dinamica-mente concebido, a desenvolver seus processos de integração e a aprimorar sua excelência acadêmi-ca e seu sistema de apoio administrativo, de modo a poder superar todas as dificuldades que vem en-frentando nos últimos anos.

(7)

RELATÓRIO

DE

ATIVIDADES

(8)

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

1. Assembléia Geral

A 49ª Assembléia Geral Ordinária da Fundação Ge-tulio Vargas, realizada em 24 de abril de 1995 sob a presidência do dr. Jorge Oscar de Mello Flôres, aprovou, por unanimidade, o Relatório de Ativida-des e a Prestação de Contas (Balanço) do exercício de 1994, com base nos pareceres dos conselhos Curador e Diretor e no laudo do perito contador e auditor independente, inclusive no que diz respei-to à proposta do Conselho Diretor de que o déficit de RS1.308.632,23 daquele exercício fosse coberto pelo Fundo Patrimonial até sua reposição, em ter-mos reais, no decorrer de 1995.

Também por unanimidade foi aprovado o ingres-so de 36 novos membros na Assembléia, todos ten-do contribuíten-do com ten-doações à FGV superiores ao mínimo estabelecido pelo Conselho Curador. Foram eleitos por aclamação, para o Conselho Diretor: Ro-berto de Oliveira Campos (vogal), na vaga, por fale-cimento, de Luiz Simões Lopes, e Gilberto Dupas (suplente); para o Conselho Curador: vogais - Rober-to Paulo Cezar de Andrade (Brascan Brasil S.A.), An-tônio Monteiro de Castro Filho (Souza Cruz S.A.), Armando Klabin (Klabin Irmãos & Cia.), Carlos Alber-to Lenz Cesar Protásio; suplentes - Jorge Paulo Le-mann (Banco de Investimentos Garantia S.A.), Pedro Henrique Mariani Bittencourt (Banco da Bahia Inves-timentos S.A.), Lineu de Paula Machado (Banco Boa-vista S.A.) e Roberto Duailibi (DPZ Propaganda S.A.).

Recondução para vogais: Diogo Lordello de Mello, Ed-mundo Penna Barbosa da Silva, Gilberto Ulhôa

Can-11

to, José Ephim Mindlin e Sindicato de Empresas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro.

Três pronunciamentos deram grande realce à As-sembléia Geral: a palestra do vice-presidente da Fun-dação Getulio Vargas, prof. Mario Henrique Simon-sen, sobre "O Brasil na Fase Atual de Implementação do Plano Real", com ênfase nos complexos desafios que o plano terá que enfrentar até alcançar as metas que o inspiraram; a da diretora-geral, dra. Celina Vargas do Amaral Peixoto, sobre o projeto "Prepara-ção de um Novo Modelo - FGV Ano 2000", e a do presidente do Comitê de Desenvolvimento, conse-lheiro José Ephim Mindlin, que, após enfatizar o bom desempenho da Fundação Getulio Vargas no exercício de 1994, revelou-se tocado, com relação a esta, pelo mesmo otimismo com que o prof. Mario Henrique Simonsen vê o Brasil; enalteceu a exposi-ção da diretora-geral e declarou que sua animaexposi-ção, quanto ao sucesso que o programa de fund raising

poderá alcançar, levava-o a conclamar os membros da Assembléia Geral a que dispensassem a maior co-laboração possível ao Comitê de Desenvolvimento, ajudando-o a buscar os resultados pretendidos.

2. Conselho Curador

A 92ª reunião ordinária do Conselho Curador, reali-zada no dia 3 de abril de 1995 sob a presidência do vice-presidente, conselheIro Paulo de Tarso Leal, teve a participação do presidente, da diretora-geral e do diretor financeiro da FGV, tendo sido este últi-mo especialmente convidado para expor e comentar

(9)

a evolução da situação financeira da Instituição nos dois primeiros meses do exercício de 1995.

Na ocasião, o Conselho aprovou, por unanimida-de, as propostas do presidente da FGV de modifica-ções nos conselhos Curador e Diretor, para preenchi-mento de vagas por término de mandato, falecimen-to ou transferência para o Conselho Consultivo, e de ingresso na Assembléia Geral de 12 novos membros; aprovou também, por unanimidade, a proposta do conselheiro Mauro Salles mantendo o valor mínimo de RS2.000,00 para ingresso de pessoa fisica na As-sembléia Geral e elevando para R$100.000,00 o va-lor mínimo para ingresso de pessoa jurídica na mes-ma Assembléia. Teve aprovação unânime o parecer do conselheiro Sérgio Franklin Quintella sobre o Re-latório de Atividades e o Balanço Geral da Fundação Getulio Vargas referentes ao exercicio de 1994, pare-cer particularmente elogioso ao desempenho das atividades e às contas apresentadas. O parecer assi-nala, no entanto, que todas as unidades operativas da FGV, com exceção da EAESP, foram deficitárias e opina que o resultado negativo do exercícío seja fi-nancíado pelo Fundo Patrimonial.

Debatida a questão da manutenção da atuação da Fundação, com a intensidade que a caracteriza e somente com recursos do setor privado, concluiu o Conselho Curador pela inviabilidade da exclusivida-de, tendo o presidente da FGV, dr. Jorge Oscar de Mello Flôres, emitido opinião de que o custeio deve-ria ser independente da subvenção federal, que fica-ria reservada a investimentos.

Acatando a idéia, o conselheiro Mauro Salles de-clarou, inspirado em sua experiência, que à medida que a FGV mostrar que pode ser independente do governo, este, certamente, dar-Ihe-á maior apoio.

Em 28 de agosto de 1995, realizou-se a 50ª reu-nião extraordinária do Conselho Curador, presidida por seu presidente, conselheiro Theodoro Arthou. Participaram dessa reunião a diretora-geral da FGV, Celina Vargas do Amaral Peixoto, de conformidade com o § único do art. 10 dos Estatutos, e, como

con-12

vidados, os diretores das unidades que compõem a estrutura da direção geral da Institui<;ão. O conse-lheiro Roberto Paulo Cezar de Andrade, membro do Comitê de Desenvolvimento, informou sobre as ati-vidades e expectativas desse Comitê e conclamou os demais conselheiros a que colaborassem ao máximo com o referido Comitê para a consecução das metas estabelecidas e por todos aprovadas. A pedido do presidente Theodoro Arthou, a diretora-geral deu conhecimento ao Conselho Curador dos trabalhos em curso para a instalação do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), apresentou seu regimento e prestou todos os esclarecimentos solicitados. O prof. Antônio Salazar Pessoa Brandão, diretor do IBRE, expôs sua proposta de criação de uma empre-sa filiada à FGV para realizar operações de rating.

Embora considerasse plausível a proposta do prof. Salazar, o Conselho Curador manifestou preocupa-ção quanto ao risco inerente às atividades de rating,

mas, após amplos debates, decidiu aprovar a pro-posta por unanimidade ad referendum do Conselho Diretor. A reunião extraordinária foi concluída com a exposição do diretor financeiro, prof. Clovis de Faro, que apresentou ampla exposição sobre a execução orçamentária e patrimonial, de janeiro a 31 de julho de 1995, tendo sido assinalado que, enquanto a re-ceita aumentou no período cerca de 222%, em rela-ção ao mesmo período em 1994, a despesa total aumentou apenas 12%.

Em 30 de outubro de 1995, realizou·se a 93ª ses-são do Conselho Curador. Nessa sesses-são, a diretora-geral, Celina Vargas do Amaral Peixoto, de conformi-dade com o § único do art. lO, prestou significativas informações sobre as atividades e perspectivas da Fundação Getulio Vargas no exercício. O prof. Clovis de Faro apresentou e comentou os demonstrativos da execução orçamentária e patrimonial, de janeiro a setembro de 1995. Ambas as exposições recebe-ram a maior atenção e a pronta aprovação do Conse-lho Curador. Em suas informações, a diretora-geral comunicou que a aprovação ad referendum do Conse-lho Diretor, votada pelo ConseConse-lho Curador, com

(10)

rela-ção a operações de rating, foi levada a bom termo, uma vez que o Conselho Diretor, com base em pare-cer jurídico do prof. Caio Tácito, aprovou por unani-midade a proposta do prof. Antônio Salazar, reco-mendando a criação de uma sociedade civil filiada à FGV para exercer atividades de rating. Em seguida, a diretora-geral informou sobre a instalação do Fun-bio, em solenidade realizada no dia 9 de outubro na FGV A exposição detalhada sobre a cerimônia dessa instalação e dos eventos programados em perfeita sintonia com o Banco Mundial, que atribuiu à Fun-dação Getulio Vargas a liderança na preservação da biodiversidade no Brasil, suscitou indagações e co-mentários elogiosos do plenário.

Cabe consignar, com grande pesar, o falecimento, em 31 de outubro de 1995, do conselheiro Gilberto Ulhôa Canto, destacado jurista e prestimoso colabo-rador da Fundação Getulio Vargas.

3.

Conselho Diretor

No primeiro semestre de 1995, o Conselho Diretor realizou, presididas pelo presidente, dr. Jorge Oscar de Mello Flôres, seis sessões ordinárias, nas quais, além de questões de natureza administrativo-finan-ceira, foram discutidas as estratégias norte adoras do processo de captação de recursos e de obtenção de equilíbrio financeiro; o posicionamento da FGV em relação a seu patrimônio imobiliário e projetos especificos das unidades, como, por exemplo, a ex-pansão da escola de São Paulo, utilizando-se o terre-no da FGV na rodovia Raposo Tavares; o terre-novo convênio firmado com o governo do estado de São Paulo; e os estudos que vêm sendo desenvolvidos pelo lERE quanto à viabilidade de tornar-se a FGV a porta de entrada da atividade de rating no Brasil.

Na 437ª sessão, realizada em 23 de janeiro, foi distinguido o prof. Julian Alfonso Magalhães Chacel, que, dispensado a pedido em dezembro de 1994, após 47 anos de dedicação à Fundação Getulio Var-gas, fez distribuir a todos os presentes um do

cu-13

mento que resumiu verbalmente, tratando de sua atuação e das iniciativas das quais foi o principal ar-ticulador e que concorreram para a evolução e o prestígio da FGV Ao concluir sua narrativa, o prof. Chacel foi alvo de manifestações altamente elogio-sas dos conselheiros presentes.

Na ocasião, a diretora-geral, conselheira Celina Vargas do Amaral Peixoto, comunicou o início, na

FGV/Sede, das providências para estruturação e fun-cionamento das atividades de fund raising, que in-cluem a contratação da consultora norte-americana Goodale Associates Inc., objetivando profissionali-zar as atividades de captação de recursos.

Na 438ª sessão, realizada no dia 20 de fevereiro, data em que transcorreu o primeiro aniversário do falecimento do idealizador, fundador e primeiro pre-sidente da Fundação Getulio Vargas, dr. Luiz Simões Lopes, foi consignada em Ata homenagem em sua memória, por proposta do conselheiro Manoel Pio Corrêa Jr. Foi aprovada a constituição de um Fundo de Ampliação de Recursos (FAR) , da ordem de US$200.000,00, com recursos do Fundo Patrimonial, a serem restituídos com os recursos que serão capta-dos, destinando-se o FAR exclusivamente à organiza-ção e ao funcionamento inicial do fund raising.

Na 439ª sessão, realizada em 27 de março, o con-selheiro Eugênio Emílio Staub, também presidente do Conselho de Administração da EAESp, apresentou estudo preliminar para expansão da escola de São Paulo, utilizando o terreno da FGV na rodovia Rapo-so Tavares, comprometendo-se, à vista do interesse demonstrado pelo plenário, em apresentar, em qua-tro meses, o projeto do campus na Raposo Tavares para exame e deliberação do Conselho Diretor.

Na 440ª sessão, realizada em 17 de abril, foi una-nimemente aprovada a proposta do presidente, já aprovada por unanimidade pelo Conselho Curador, de novos nomes para os conselhos Curador e Dire-tor, a fim de serem preenchidas vagas por término de mandato, falecimento ou transferência para o Conselho Consultivo. O plenário foi informado pelo

(11)

presidente que o Conselho Curador decidira, em sua 92ª sessão, manter o valor mínimo de contribuição de RS2.000,00 para pessoas fisicas e elevar para RS 100.000,00 o valor mínimo de contribuição para pessoas jurídicas, prevalecendo os novos valores a partir de 1

º

de maio de 1995 e mantida a correção mensal desses valores pelo IGP-M.

Na 441 ª sessão, realizada no dia 22 de maio, o di-retor da EAESp, prof. Michael Paul Zeitlin, despediu-se do Condespediu-selho Diretor pelo fato de despediu-seu mandato de diretor findar-se antes da sessão seguinte, da qual participará seu sucessor, prof. Alain Stempfer. O vice-presidente, prof. Mario Henrique Simonsen, acompanhado do presidente e do conselheiro José Luiz Miranda, que participa do Conselho de Admi-nistração da EAESP, fez registrar em Ata, com apro-vação unânime do plenário, um voto de grande apreço e louvor ao diretor da EAESp, prof. Michael Paul Zeitlin.

A 442ª sessão, a última do 1

º

semestre de 1995, realizada no dia 26 de junho, contou com a primeira participação do novo membro do Conselho, Roberto de Oliveira Campos. Na ocasião, foi assinalado que o 1

º

semestre de 1995 seria encerrado sem nenhuma contribuição do governo federal, persistindo, por parte da União, a idéia de serem os recursos deste exercicio, já limitados a R$3.600.000,00, entregues somente através de convênio.

Na 443ª sessão, a primeira do segundo semestre, realizada em 24 de julho de 1995, especialmente convidado, o prof. Irapoan Cavalcanti de Lyra, dire-tor-geral do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE), apresentou sua exposição sobre a criação e o funcionamento desse instituto, no esta-do esta-do Amazonas, mediante convênio assinaesta-do pela Fundação Getulio Vargas, em 1992, com o governo daquele estado. Todos os programas do ISAE são pre-viamente aprovados pela FGV; as atividades do ISAE - ensino, pesquisa, informação e assistência técni-ca - vêm sendo exercidas com sucesso, a ponto de ser hoje o instituto centro de referência não apenas

14

para o Brasil, mas também para a América Latina. O ISAE já começa a atuar na Colômbia e cresce a de-manda de outros países por assistência técnica do instituto. A sessão terminou com as informaçôes do diretor financeiro, prof. Clovis de Faro, com base em relatório da Divisão Financeira, declarando que a Fundação concluiu o 1

º

semestre de 1995 superavi-tária, graças, notadamente, às aplicé'.ções financei-ras da Fundação, que vêm sendo beneficiadas pela política de juros elevados adotada pelo governo para preservação do Plano Real, tendo sido também de grande eficácia o rigoroso critério seletivo da FGV com relação às agências financeiras em que faz suas aplicações. Encerrando a sessão, o presidente Jorge Oscar de Mello Flôres comunicou que a Funda-ção Getulio Vargas havia sido escolhida pelo Banco Mundial para administrar um fundo especial de US$20 milhões, tendo como objetivo específico estu-dos, pesquisas e projetos relacionados com biodiver-sidade. A iniciativa mereceu aprovação unânime do plenário.

Na 444ª sessão, realizada em 21 de agosto de 1995, foram aprovados, unanimemente, o Funbio-Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - e seu regi-mento. Foi também aprovado parecer elo prof. Antô-nio Salazar Pessoa Brandão, diretor do IBRE, sbbre criação de empresa filiada à FGV para realizar opera-ções de rating. Aspectos institucionais e tributários, levantados pelo conselheiro Francisco Dornelles, conduziram à decisão do plenário de ser ouvido, preliminarmente, o renomado jurista prof. Caio Tá-cito. Seguiu-se apresentação de proposta da DIGI, por seu diretor, prof. Moacyr Fioravante, de renova-ção da Editora, assunto que, por seu grande interes-se e debates logo suscitados, ficou para interes-ser reapresentado, com maior detalhamento, na sessão seguinte. Por fim, o diretor financeiro comentou e esclareceu os demonstrativos contidos no relatório da Divisão Financeira, atendeu a todas as indaga-ções, tendo a execução orçamentária, no período ja-neiro/julho 1995, acusado um superávit de 948.954,05 UFGV.

(12)

Salão Nobre, com a participação de pequeno grupo de amigos e professores, o prof. Mario Henrique Si-monsen foi alvo do grande apreço e reconhecimento do presidente John Reed e dele recebeu, e transferiu para a FGV, doação de US$36,OOO.00, para ser aplica-da no curso de mestrado aplica-da EPGE. Após debate em que predominou a idéia de constituir-se um Fundo Mario Henrique Simonsen, o prof. Mario Henrique Simonsen propôs, e teve aprovação unânime, que se pensasse não em fundo, mas tão-somente em Bolsa Mario Henrique Simonsen 1996. O prof. Carlos Ivan Simonsen Leal fez uma exposição sobre a EPGE, abordando sua história, seus planos, programas, de-safios e perspectivas. O diretor financeiro, prof. Clo-vis de Faro, prestou suas informações e esclareci-mentos sobre os demonstrativos do relatório da Divisão Financeira e, encerrando os pronunciamen-tos, a diretora-geral teceu considerações sobre o su-cesso alcançado pelo esforço global no sentido de se conseguir uma integração cada vez maior, exercen-do-se a administração participativa e a descentrali-zação com beneficios crescentes para a Instituição.

A 447ª sessão realizou-se em 27 de novembro de 1995. O presidente, dr. Jorge Oscar de Mello Flôres, abriu a sessão fazendo registrar seu voto de grande pesar pelo falecimento do doutor Gilberto Ulhôa Canto, ilustre membro do Conselho Curador da Fun-dação e um dos maiores especialistas brasileiros em direito tributário. O prof. Alain Florent Stempfer, di-retor da EAESp, apresentou os atuais planos, progra-mas e perspectivas da EAESP e sua avaliação da ação interativa entre a Escola e a FGV/Sede. Em seguida, o conselheiro Eugênio Emílio Staub, presidente do Conselho de Administração da EAESp, apresentou o projeto arquitetônico selecionado por comissão jul-gadora no concurso promovido na EAESP para o seu novo campus, a ser edificado no terreno da FGV, com 157.137m2 , na via Raposo Tavares, totalizando uma área utilizável de 50.630m2 (edificação, praça de

es-portes, estacionamento etc.). O custo estimado do empreendimento, segundo o conselheiro Staub, é da ordem de US$20 milhões. O conselheiro Staub

apre-16

sentou também a idéia de se unificar, sediando na EAESp, a captação de fundos para a FGV, profissiona-lizando-se a administração do fund raísing através

de: a) criação de um conselho, composto de seis a 10 empresários, que coordenaria a campanha; b) esse conselho elegeria, dentre seus membros, um coorde-nador geral com mandato de um ano não renovável, e esses empresários deveriam ser, necessariamente, os principais doadores; c) escolha de um diretor exe-cutivo da Fundação, com mandato mínimo de qua-tro anos; d) organização de uma estrutura mínima, com pessoas envolvidas com a campanha e que res-ponderiam ao diretor executivo. A EAESP propôs ain-da que fosse consideraain-da a contratação de uma Con-sultoria de Planejamento do fund raising, no mercado

nacional e internacional. A proposta foi completada com um programa de usos e fontes da arrecadação pretendida. O Conselho Diretor aprovou, por unani-midade, a revisão orçamentária do exercício de 1995, e a sessão concluiu-se com os comentários e esclarecímentos do diretor financeiro sobre os de-monstrativos constantes do relatório da Divisão Fi-nanceira retratando a situação em 1 Q de novembro

de 1995.

A última sessão ordinária do ano foi a 448ª, do Conselho Diretor, tendo sido realizada em 18 de de-zembro de 1995. O diretor da DIGI, prof. Moacyr Fio-ravante, expôs o plano de criação de um Fundo de Pensão, elaborado pela diretoria da Fundação para complementação de aposentadorias, no futuro, atendendo-se assim a antiga e justa reivindicação dos servidores da Instituição. O Conselho Diretor aprovou, por unanimidade, a constituição de um Fundo de Aposentadoria e, para atendimento de parte de sua dotação inicial. foi autorizada a trans-ferência patrimonial, ainda no exercício de 1995, de 800.663 UFGV para o referido fundo. O remanescen-te da dotação inicíal e as demais contribuições perti-nentes ficaram contempladas no orçamento de 1996 então aprovado.

O conselheiro Gilberto Dupas apresentou seu pa-recer favorável à aprovação da proposta

(13)

orçamentá-ria para 1996, tendo o plenário se manifestado unanimemente de acordo. O presidente Jorge Oscar de Mello Flôres recordou os esforços da Fundação na busca de espaço fisico para assegurar a construção dos edificios da EAESp, referiu-se em seu depoimen-to à permuta do terreno da FGV no jardim Guedala, que começou a ser invadido, por outro bem maior na via Raposo Tavares, com pagamento de uma dife-rença em dinheiro. Ficou assim esse novo terreno in-cluído no patrimônio global da Fundação, tanto mais quanto esta havia adquirido mais dois terrenos para ampliação da EAESP, um na rua Prof. Picarolo, outro na rua Itapeva, ambos lindeiros ao conjunto de 9 de Julho. Ultimamente, a EAESP passou a inte-ressar-se pelo terreno da Raposo Tavares, primeira-mente para instalar os cursos de graduação e, depois, também os de mestrado e doutorado, fican-do o conjunto predial da 9 de Julho para os cursos de pós-graduação lato sensu, principalmente os de educação continuada. A FGV, que já tinha pronta uma licitação para urbanização, pagando em lotes, aceitou prontamente a pretensão da EAESP, que pro-cedeu a um concurso arquitetônico, do qual saiu vencedor o escritório do arquiteto Eduardo de Al-meida, tendo o Conselho Diretor aprovado o progra-ma da EAESp, bem corno o esqueprogra-ma geral de financiamento. O presidente concluiu propondo que, estando a EAESP com sua solução definida e aprova-da, os imóveis da Prof. Picarolo e da Itapeva fossem incorporados ao patrimônio global da FGV, para ne-les serem feitas operações comerciais rentáveis. A sugestão do presidente Jorge Oscar de Mello Flôres mereceu a pronta aprovação do plenário. Finalmen-te, o diretor financeiro, prof. Clovis de Faro, comen-tou os demonstrativos do relatório da Divisão Financeira, focalizando a situação em 1 º de dezem-bro de 1995. Com relação à subvenção federal, o go-verno estabeleceu o pagamento em cinco parcelas, a partir de agosto, totalizando, em dezembro, o mon-tante de 2.712.243,61 UFGV, cada UFGV valendo R$1,33340. Concluída a exposição do diretor finan-ceiro, o presidente afirmou que o aumento de recei-ta, neste exercício de 1995, foi de tal ordem que,

17

com a redução simultânea da despesa, permltlU a conquista tão almejada do equilíbrio financeiro.

4.

Presidência

No 1 º semestre de 1995, o presidente, no pleno exer-cício de suas atribuições, definidas no art. 9º dos Es-tatutos, dedicou particular atenção à continuidade e ao aperfeiçoamento das práticas tecnológicas e ad-ministrativas que, a partir de 1993, passaram a ser implementadas com êxito na modernização da FGV (incremento da informatização, integração das uni-dades e dos recursos humanos, administração parti-cipativa, planejamento estratégico, descentralização etc.); presidiu a Assembléia Geral; esteve presente a sessão do Conselho Curador; presidiu as reuniões do Conselho Diretor e do Grupo de Coordenação Geral. Constituiu o Conselho Consultivo com os seguintes membros: Abgar Renault, Carlos Moacyr Gomes de Almeida, Gilberto Duarte Prado e Rubens d'Almada Horta Pôrto, tendo sido eleitos pela Assembléia Ge-ral, após aprovação dos conselhos Curador e Diretor, os nomes que indicou para preenchimento das va-gas nesses conselhos.

A dificil situação financeira que há anos envolve a Fundação, notadamente por força da drástica re-dução da subvenção que o governo federal repassa-va à Instituição, ainda exigiu redobrados esforços da administração superior e dirigentes, assinalando-se que, neste exercício, findou o 1 º semestre sem ne-nhuma parcela de contribuição da União, emb()ra conste do seu orçamento dotação da ordem de RS6 milhões consignada à Fundação.

No entanto, antes de findar-se o 1 º semestre, a Fundação já começou a revelar indicios animadores de estar trilhando o caminho de superação da crise, à vista dos resultados que vêm sendo alcançados, tais como aumento da receita operacional, progresso nas providências para implantação do fund raising, cres-cimento da produtividade e redução dos custos, gra-ças à introdução de métodos e procedimentos

(14)

elimi-nadores de desperdícios e redutores de gastos, sem prejuízo da qualidade total. No 12 semestre, a receita

operacional da FGVjSede, como um todo, ainda foi insuficiente, em cerca de 20%, para atingir os custos de produção, tendo o déficit sido coberto com o re-sultado plenamente satisfatório das aplicações finan-ceiras, graças à rigorosa seleção dos planos de apli-cação e à política de juros elevados mantida pelo governo para preservação do Plano Real.

No tocante ao patrimônio imobiliário, destacam-se no 12 semestre o projeto, contratado com o

arqui-teto Oscar Niemeyer, do empreendimento a ser construído no terreno da praia de Botafogo, e as ne-gociações com a UER] relativas à propriedade da Fundação em Friburgo, que já estão na fase de dis-cussão da avaliação procedida por aquela universi-dade.

No início do 22 semestre, o presidente afastou-se

dos seus encargos para submeter-se a uma cirurgia

18

no Incor, tendo reassumido em setembro com a saú-de perfeitamente restabelecida. O segundo semestre de 1995 desenvolveu-se num clima de iniciativas promissoras, tais como: instalação, na Fundação, do Funbio - Fundo Brasileiro para a Biodiversidade; conclusão dos estudos, e aprovação pelos conselhos Diretor e Curador, da criação de uma sociedade civil tendo por objeto atividades de rating; conclusão do projeto, pelo arquiteto Oscar Niemeyer, do empreen-dimento a ser construído no terreno da praia de Bo-tafogo; aprovação pelo Conselho Diretor do projeto vencedor de concurso realizado pela EAESP para construção de novo campus para a escola no terreno da FGV na via Raposo Tavares. Constituiu motivo de regozijo na última sessão do Conselho Diretor, em 18 de dezembro, a declaração do presidente de que, após alguns anos de incansáveis esforços, a Funda-ção Getulio Vargas alcançou a meta tão almejada do equilíbrio financeiro.

(15)

A 445ª sessão, realizada em 25 de setembro de 1995, foi presidida pelo vice-presidente da Fundação e do Conselho Diretor, prof. Mario Henrique Simon-sen, substituindo o presidente Jorge Oscar de Mello Flôres, que se submeteu com pleno êxito a uma ci-rurgia no Incor. Nesta sessão foi discutido e aprova-do unanimemente o parecer aprova-do eminente prof. Caio Tácito que, em seu saber jurídico, eliminou todas as dúvidas e declarou não haver nenhum impedimento de ordem jurídica para efetivação do projeto de atuação da FGV em operações de rating, através de empresa a ser constituída na condição de sua filiada e que, dentre as diversas modalidades, a recomendá-vel seria a da constituição de uma sociedade civil. O presidente comunica que o Conselho Curador, em sua sessão extraordinária, realizada em 28 de agosto de 1995, havia aprovado, unanimemente, a proposta da Fundação, ad referedum do Conselho Diretor, uma vez que a decisão deste último dependia do conheci-mento e aprovação do parecer jurídico. Nessas con-dições, a aprovação do Conselho Diretor ratifica a aprovação do Conselho Curador. Foi aprovada unani-memente a proposta do prof. Moacyr Fioravante, di-retor da DIGI, objetivando a reformulação da Editora. A conselheira Celina Vargas do Amaral Pei-xoto anunciou a cerimônia de instalação do Funbio no dia 9 de outubro. O diretor financeiro apresentou e comentou o relatório da Divisão Financeira, salien-tando que, em relação ao mesmo período, janeiroj agosto de 1994, em 1995 houve aumento da ordem de 200% na receita recebida, e de apenas 14% na despesa total. A conselheira Celina Vargas do Ama-ral Peixoto informou ter recebido fax do conselheiro Emílio Eugênio Staub, presidente do Conselho de Administração da EAESp, comunicando que a escola convidara sete arquitetos de renome para apresen-tarem proposta para a elaboração de projeto de novo campus a ser construído no terreno da FGV na via Raposo Tavares. A Comissão Julgadora do projeto arquitetônico é composta de 11 membros.

Nesta sessão, o presidente em exercício, prof. Ma-rio Henrique Simonsen, lamentou anunciar o

faleci-15

mento, dia 31 de agosto, do ilustre e estimado conselheiro Aldo Baptista Franco, fazendo registrar em Ata seu voto de grande pesar pelo desapareci-mento do companheiro.

A 446ª sessão realizou-se em 23 de outubro, já sob a presidência do titular, dr. Jorge Oscar de Mello Flôres, reassumindo suas atribuições completamen-te restabelecido da cirurgia a que fora submetido. Nesta sessão, foi designado relator da proposta orça-mentária para 1996 o conselheiro Gilberto Dupas que, na época própria do próximo exercício, confor-me critério estabelecido pelo Conselho Diretor, de-verá analisar e dar parecer sobre o Relatório de Ati-vidades e Balanço da FGV referentes a 1995. A diretora-geral, conselheira Celina

v~rgas

do Amaral Peixoto, trouxe ao plenário informações sobre dois fatos marcantes de interesse da Fundação ocorridos no mês de outubro: a instalação do Funbio - Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - e a tramitação no Congresso da Reforma do Imposto de Renda pre-tendida pela Receita Federal, contrariando dispositi-vo vigente segundo o qual as doações feitas por pes-soas jurídicas são isentas de tributação. Se essa alteração for aprovada, acrescentou a diretora-geral, afetará negativamente o empenho dos doadores e inviabilizará o fund raising. Com relação ao Funbio, foram eleitos representantes da FGV no Conselho Deliberativo: vogais - Celina Vargas do Amaral Peixoto, Antônio Salazar Pessoa Brandão; suplentes -Clovis José Daudt Lyra Darrigue de Faro, Guatimosin Vidigal Lopes. Por proposta, unanimemente aprova-da, do conselheiro Dupas, o prof. Antônio Salazar Pessoa Brandão, diretor do IBRE, será um dos repre-sentantes da FGV, e por conseqüência do Brasil, no Yale Center, criação da Universidade de Yale, que tem entre seus objetivos pesquisar de que maneira o fluxo de recursos vem sendo aplicado na questão am-biental. O presidente mundial do Citibank, sr. John Reed, veio à Fundação homenagear o prof. Mario Henrique Simonsen, que por muitos anos fora mem-bro do Conselho de Administração da instituição, em Nova York. Na homenagem, feita pela manhã, no

(16)

-DIREÇAO

Em suas primeiras décadas, as atividades da Funda-ção Getulio Vargas estiveram voltadas para formar pessoal qualificado e tornar a administração das ins-tituições públicas e particulares mais racional e efi-ciente. Com esse objetivo, a FGV dedicou-se ao campo do ensino, da pesquisa, da assistência técni-ca e da documentação na área das ciências sociais, particularmente da administração e da economia.

Durante esse período, como a maioria das insti-tuições de ensino e pesquisa, a Fundação dependeu basicamente de subvenções governamentais para sua manutenção.

A partir de 1990, com a abrupta queda nas dota-ções do governo federal, a FGV adotou medidas de forte impacto para correção dos desequilíbrios fi-nanceiros a curto prazo e, em paralelo, procurou in-crementar a produtividade e a geração de receitas operacionais. O resultado foi expressivo. Em 1990 as receitas próprias cobriam 63% das despesas e hoje cobrem 91 %, sendo que de 1993 a 1994 as receitas operacionais cresceram em termos reais cerca de 63%.

No entanto, essas medidas não são suficientes para garantir o processo de modernização da Insti-tuição, uma vez que a FGV é antes de tudo produto-ra de bens públicos e, por definição, nunca será completamente independente das dotações gover-namentais.

Essa realidade exige não só um redimensiona-mento de atividades, mas também a busca de parce-ria com o setor privado para recompor o Fundo Patrimonial e investir na modernização tecnológica

19

GERAL

e de infra-estrutura, além do contínuo aperfeiçoa-mento de recursos humanos.

Dando prosseguimento à estruturação e à opera-cionalização das atividades de captação de recursos externos na FGv, a diretora-geral e o diretor finan-ceiro participaram, em fevereiro deste ano, do Exter-naI Resource Development Seminar, promovido pela American Assembly of Collegiate Schools of Busi-ness, em Washington, D.e. Realizado anualmente, esse seminário tem por objetivo oferecer treinamen-to para reitreinamen-tores de business schools e profissionais da área de geração, desenvolvimento e captação de recursos financeiros de entidades sem fins lucrati-vos.

Além disso criou-se, nos moldes do núcleo de

fund raising da EAESP, a Assessoria de Desenvolvi-mento, constituída por três profissionais, para reali-zar tarefas básicas de sistematização, informatiza-ção, divulgação e marketing institucional.

Em março de 1995, a consultora norte-americana em fund raising Toni Goodale ministrou um curso intensivo sobre as diversas etapas de estudo, elabo-ração e implementação de campanhas de arrecada-ção de fundos para representantes de todas as unidades da FGV e alguns de seus diretores, além da equipe da Assessoria de Desenvolvimento. Em sua segunda visita, nos dias 6 a 8 de novembro, Mrs. Goodale visitou a EAESP, reunindo-se com membros de sua diretoria e do Conselho de Administração da Escola.

Ainda que em fase inicial de funcionamento des-se novo núcleo, a FGV obteve alguns resultados na

(17)

captação de recursos da iniciativa privada para re-formas de saias de aula e auditórios e patrocínio de publicações e eventos. Contribuíram para a concre-tização desses empreendimentos as empresas Deutsche Bank, Banco da Bahia, Banco Bozano, Si-monsen, Banco Boavista, Banco Icatu, S.A. White Martins, Golden Cross Seguradora, Citibank e IBM.

Esse programa tem contado com a colaboração dos membros do Comitê de Desenvolvimento, inte-grado pelos drs. José Mindlin, Antonio Monteiro de Castro Filho, Armando Klabin, Fernando Moreira Sal-les, Mauro SalSal-les, Manoel Fernando Thompson Mot-ta, José Luiz Miranda e Roberto Paulo Cezar de Andrade, membros dos conselhos Curador e Diretor. Dentro do programa de divulgação e marketing

institucional da FGV, iniciou-se a publicação da FGV Carta 2000, informativo bimestral sobre as ativida-des e projetos das unidaativida-des da Instituição. Foram também elaboradas as publicações Planejamento Es· tratégico-FGV 2000 e Plano de Captação de Recursos 1995-2000.

Nos dias 22 e 23 de novembro, realizou-se o I De-bate FGV, reunindo todos os institutos e escolas da Fundação Getulio Vargas, com o objetivo de analisar, produzir dados e apresentar alternativas e estraté-gias de ação para a revitalização e o crescimento econômico do estado do Rio de Janeiro. As palestras proferidas no encontro foram reunidas na publica-ção O estado do Rio de Janeiro, distribuída aos patro-cinadores, autores, membros dos conselhos Diretor e Curador, parceiros da FGV, governos federal e esta-dual e à comunidade acadêmica. O I Debate FGV contou com o patrocínio da AD-Rio, Banco Boavista, Coca-Cola, Firjan, Petrobras e Rio Listas.

de, sempre mantendo sua qualidade acadêmica e sua capacidade de gerar recursos externos.

Dando continuidade ao Programa de Integração e Planejamento Estratégico, realizou-sE' nos dias 16 e 17 de novembro, no Hotel-Fazenda San Moritz, em Teresópolis, um seminário sobre Planejamento Es-tratégico, reunindo representantes de todas as uni-dades da Instituição. O seminário teve por objetivo debater e redefinir o novo modelo institucional a ser implantado na FGV nos próximos anos Entre as re-comendações importantes propostas pelos grupos de trabalho podemos citar a institucionalização do GCG com regulamento interno, a criação do Centro de Convivência e Integração Acadêmica, a realização de seminários anuais sobre planejamento estratégi-co, maior integração funcional, ênfase na moderni-zação tecnológica e institucionalimoderni-zação do fund raising para captação de recursos externos.

Por decreto presidencial de 8 de dezembro, foi instituído, no âmbito do Ministério da Administra-ção Federal e Reforma do Estado, o Conselho de Re-forma do Estado. Esse Conselho, integrado por 12 membros de diversos segmentos de nossa socieda-de, entre os quais a Direção Geral da FGV, tem por fi-nalidade debater e oferecer sugestões à Câmara nos assuntos relativos à reforma do aparelho do Estado.

Entre os contatos com diversos organismos inter-nacionais que promovem programas de intercâmbio técnico e cooperação institucional com a FGV, desta-cam-se as visitas feitas nos EUA pela Direção Geral ao Inter-American Dialogue, à Andrew Mellon Founda-tion e a Ford FoundaFounda-tion, que manifestaram grande interesse em apoiar projetos nas áreas de educação, informatização e linhas de pesquisa em ação social.

A Fundação Getulio Vargas recebeu também a Ao longo do ano, realizaram-se várias reuniões visita de Adele Simmons, presidente da Fundação do Grupo de Coordenação Geral (GCG), voltadas so- McArthur, sétima maior fundação dos EUA. O Brasil bretudo para a reflexão do novo modelo FGV-Ano é um dos poucos países, além da Rússia, Nigéria, 2000, que permitirá à Fundação cumprir seu papel México e Índiá, onde a McArthur possui escritório de produtora de bens e serviços para a área gover- próprio, contando em sua lista de beneficiados com namental e para segmentos específicos da socieda- entidades de sólida expressão nacional como a

Fun-8~llOTl::CA IVIAt1l\J t1tl'4/iIUUt :)1I't'lu,~::;í::N 20

(18)

dação Carlos Chagas. Além disso, realizaram-se reu-niões com o BID, o Banco Mundial, o Clube de Roma, o Overseas Economic Cooperation Fund, a Fundación Mapfre América e a Eisenhower Exchange Fellow-ships. Também com o intuito de promover progra-mas de cooperação técnica, a FGV promoveu contatos importantes com a Fundação Escola Nacio-nal de Seguros e a Petrobras.

o

Centro de Economia Mundial realizou no pri-meiro semestre três seminários internacionais, en-focando temas diversos como a crise do México e suas repercussões na América Latina, o boom econô-mico do Leste asiático, políticas tributárias e unifica-ção versus fragmentação no mundo pós-Guerra Fria. A programação encerrou-se com a realização da I Conferência Internacional do Banco Mundial para o Desenvolvimento da América Latina e do Ca-ribe, que reuniu técnicos e diretores do Banco Mun-dial e personalidades do meio político e acadêmico de diversos países em torno de questões como o pa-pel do Estado no século XXI, desigualdade, pobreza e participação social, reforma educacional e inserção da América Latina e do Caribe na economia mun-dial. No segundo semestre realizaram-se dois even-tos: Reforma da previdência Social: a Experiência Internacional e Cenários da Economia Brasileira para 1996.

o

Comitê de Cooperação Empresarial (CCE) ele-geu em dezembro sua nova diretoria para o biênio 1996-98. Para presidente foi escolhido Joel Korn, di-retor presidente do Bank of America, e para vice-pre-sidente José Luiz Miranda, previce-pre-sidente do Banco Inter-Atlãntico.

o

julgamento das propostas para elaboração do projeto arquitetônico do novo campus da EAESP coube a uma comissão julgadora, presidida pelo prof. Michael Paul Zeitlin e tendo como membros a diretora-geral da FG\l, dois representantes do Conse-lho de Administração da Escola, seu diretor, seu vice-diretor acadêmico e seu superintendente admi-nistrativo, um representante dos alunos, um

arqui-21

teto do Rio de Janeiro e um engenheiro. A comissão escolheu no dia 26 de outubro o escritório Eduardo de Almeida para executar o projeto. Prevê-se a insta-lação nesse campus, localizado na via Raposo Tava-res, dos cursos de graduação e, posteriormente, dos cursos de mestrado e doutorado, ficando a atual sede na avenida 9 de Julho para os cursos de gra-duação :ato sensu, principalmente os de educação continuada.

Dando seqüência ao programa de reforma e oti-mização das instalações do edificio-sede, realizou-se um concurso para escolher a empresa que deverá elaborar o projeto arquitetônico. O escritório esco-lhido, L. A. Rangel & Claudio Cavalcanti, apresentará um projeto considerando, em caráter prioritário, a criação de um centro de convivência e integração acadêmica no 1Sº andar, a instalação no 14º andar de um pequeno centro de convenções, a reforma da Presidência, da Diretoria Geral e do Salão Nobre e a construção de duas escadas de segurança/emergên-cia.

Por fim, a Fundação Getulio Vargas criou, nos ter-mos do art. 8º, inciso XIII de seus Estatutos, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Com auto-nomia administrativa, financeira e patrimonial, o Funbio contará com recursos da ordem de US$20 milhões, provenientes do Fundo para o Meio Ambi-ente Mundial (GEF), gerido pelo Banco Mundial. O objetivo desse projeto é promover e apoiar parcerias entre o governo, organizações sem fins lucrativos, instituições acadêmicas e o setor empresarial para melhorar a conservação e o uso sustentável da bio-diversidade no Brasil. A cerimônia de instalação e posse de seu Conselho Deliberativo ocorreu em 9 de outubro e o início de suas atividades está previsto para março de 1996.

1. Divisão Administrativa

Na esfera administrativa, campo de ação da Divisão Administrativa, é fundamental destacar a

(19)

implanta-ção do sistema RM de informatizaimplanta-ção de folhas de pagamento, vale-transporte, hora extra, adicionais, férias, rescisão, recolhimentos e pagamento de pen-sões alimentares, e a elaboração de políticas, nor-mas e procedimentos para aquisição de material e contratação de serviços.

A Divisão de Recursos Humanos modernizou al-gumas rotinas, por meio da introdução de formulá-rios para requisição de diárias na Rede e de contra-cheque com papel autocopiativo; da emissão da rela-ção do Banco Real em disquete; da distribuirela-ção do vale-transporte personalizado pelos órgãos; do pa-gamento semanal único de autônomos; da emissão das escalas e comunicações de férias, por centro de custos; e da confecção e apresentação do formulário para registro de eventos de pessoal (REP), com o de-vido treinamento para seu uso. Dando continuidade a esse amplo programa de assistência na área de re-cursos humanos, foram realizados serviços espe-cializados de segurança e medicina do trabalho.

Com relação ao Plano de Cargos e Salários, cabe destacar que a DIA analisou e elaborou os pareceres dos processos de pedidos de enquadramento, reali-zou pesquisas informais sobre salários e beneficios e está supervisionando o projeto de revisão do plano.

Por fim, cabe ressaltar que foram montados dois instrumentos para avaliar profissionais da carreira de magistério e técnicos, e realizadas diversas entre-vistas com o corpo gerencial, buscando identificar as necessidades de suas respectivas áreas.

2. Divisão Financeira

Em 1995 a Divisão Financeira, em particular, foi be-neficiada com as medidas para a estabilização da economia consubstanciadas no Plano Real. A drásti-ca queda da inflação não só permitiu que o planeja-mento financeiro fosse mais bem executado, como também, em função das altas taxas de juros pratica-das, ensejou uma administração do fluxo de caixa mais produtiva.

22

Para efeito de acompanhamento orçamentário, manteve-se uma contabilidade em termos reais. Isso foi necessário porque, embora em níveis muito mais baixos do que os anteriores, ainda tivemos uma sig-nificativa presença de inflação. Esse acompanha-mento, cujo sistema foi aperfeiçoado em 1995, permitiu, em face da sua divulgação informatizada em termos quase instantâneos, que os diretores das unidades da Fundação Getulio Vargas pudessem to-mar decisões mais bem fundamentadas e em tempo hábil.

Refletindo o substancial acréscimo das ativida-des de consultoria, foi ativida-desenvolvido um sistema in-formatizado de acompanhamento e controle dos diversos projetos em curso. Esse sistema pioneiro, que já deu bons resultados no ano passado, será aperfeiçoado em 1996.

3. Divisão de Gestão da Informação

A DIGI, criada em 1993, congrega o Arquivo Central, a Biblioteca Central, o Centro de Informática, a Ge-rência de Sistemas de Acesso Público e a Editora.

Unidade responsável pelo tratamento e pela dis-seminação da informação na Fundação Getulio Var-gas, a DIGI, em 1995, voltou-se para a atualização tecnológica, com o objetivo de:

o maximizar a absorção e o uso de novas tecnolo-gias, visando a um melhor aproveitamento das alternativas e oportunidades de alavancar o de-sempenho institucional da FGV enquanto pro-vedora de informações, e

u fortalecer as atividades relacionadas com a di-vulgação e a disseminação da informação em apoio às escolas e institutos da Fundação Ge-tulio Vargas.

Com esses objetivos, duas ações merecem desta-que. Primeiro, a integração da FGV às demais redes de pesquisa, nacionais e internacionais, via Internet,

(20)

e, segundo, o projeto de renovação da Editora, que, sob a orientação dos editores executivos, busca defi-nir uma nova linha editorial, articulada com a atua-ção institucional da FGV, e fortalecer as atividades de comercialização, com vistas a uma efetiva inser-ção da Fundainser-ção no mercado editorial.

Modernização e Capacitação

Tecnológica

Para possibilitar uma absorção maior e um melhor uso das tecnologias de informação atualmente dis-poníveis, o projeto de migração dos sistemas de pro-cessamento de dados da FGV para a nova plataforma foi concebido de maneira a ampliar a au-tonomia informacional das unidades-fim da FGV Neste sentido, especial atenção foi dedicada à subs-tituição e ampliação do cabeamento da Rede da FGV Para propiciar um ambiente de alta disponibilidade e adequar a infra-estrutura de processamento e de comunicação de dados à nova plataforma, foram ad-quiridas mais duas máquinas RISC, um novo sistema de disseminação de informações via telex e fax e iniciado o processo de substituição dos servidores Netware por equipamentos mais modernos e com maior capacidade de gerenciamento.

Complementarmente, foi firmado acordo com a IBM do Brasil, pelo qual a FGV receberá o equiva-lente a R$350.000,00 em equipamentos de infor-mática, o que propiciará não só um aumento radical da acessibilidade da informação e da capa-cidade de processamento local, como também a instalação de mais dois laboratórios de microinfor-mática na FGV

o

projeto de migração para a nova plataforma tecnológica avançou de forma significativa no exer-cício de 1995, considerando-se que, além da migra-ção, os sistemas estão sendo redesenhados dentro da concepção de bancos de dados para operar num ambiente de rede cliente-servidor.

23

Na área de dados econômicos, e em conjunto com o IBRE, está sendo concluído o desenvolvimen-to do Banco de Preços, base do sistema de cálculo de índices; e o Banco de Séries Temporais, denominado Áries On-/ine, encontra-se em fase de desenvolvi-mento, prevendo-se que entre em pleno funciona-mento no primeiro semestre de 1996.

A Base de Dados Bibliográficos da Rede Biblioda-ta, num total de aproximadamente 870.000 títulos, está sendo convertida para a nova plataforma, vi-sando a sua disponibilização on line. O projeto pilo-to nesta área, a implantação do sistema de automação das bibliotecas da FGV localizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, foi desenvolvido ao longo do ano de 1995 com base no sistema contratado jun-to a VTLS-Virginia Tech Library Systems. Para a mo-dernização da Rede Bibliodata a DIGI conta com o apoio financeiro da Fundação Vitae, da Andrew W Mellon Foundation e do CNPq/PADCT.

Produção Editorial

e

Comercialização

Na esfera editorial, a DIGI propôs à direção superior o Projeto de Renovação da Editora da FGV, a ser exe-cutado em 1996. O projeto baseia-se em três linhas de ação:

o criação do corpo de editores executivos, res-ponsável pela definição de uma linha editorial e de um programa anual de publicações, com vistas à renovação e ampliação do catálogo;

o fortalecimento das atividades de divulgação e comercialização do material publicado; e

o revisão dos instrumentos de controle e aferição de produtividade e custos, tendo em vista a ma-ximização dos resultados.

Para o exercício de 1996 já está programado o lançamento de 24 novos títulos, número que per-mite vislumbrar uma presença bem mais

(21)

significa-tiva da Fundação Getulio Vargas no mercado editorial.

Consultoria

e

Treinamento em Documentação

e

Informação

A DIGI tem também procurado fortalecer sua atua-ção como prestadora de serviços ao público externo no campo da documentação e da informação.

Além do projeto de informatização das 30 unida-des setoriais que integram o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais, recente-mente aprovado, a DIGI implementou, em 1995, um programa visando a capacitação dos profissionais da empresa Golden Cross Assisténcia Internacional de Saúde no trabalho de gestão de documentos, des-tinação e organização de seu acervo permanente.

24

No exercício de 1995 foram vendidas 150 cópias do sistema MasterSAF (Sistema de Atendimento Fis-cal). São 150 empresas de grande porte que adquiri-ram o know-how da FGV no gerenciamento de arquivos para fins fiscais.

Finalmente, com o apoio da Andrew W. Mellon Foundation, a DIGI está iniciando um prograrr:a na-cional de capacitação profissional para o uso de no-vas tecnologias da informaçãu aplicadas aos processos de recuperação e disseminação da infor-mação documental. O programa, a ser implementa-do num períoimplementa-do de 24 meses e com recursos da ordem de USS335.000,00, foi concebido de maneira a atingir diretamente 384 profissionaIs, através de cursos e seminários, que se constituirão em agentes multiplicadores para um público de aproximada-mente 800 bibliotecários em todo o pais.

(22)

INSTITUTOS ESCOLAS E CENTROS

1. Instituto Brasileiro de Economia

-

IBRE

Duas tendências caracterizaram as atividades do IBRE em 1995:

o a consolidação de seus produtos e serviços tra-dicionais; e

::J a diversificação de atividades, com base na ca-pacitação técnica de seus profissionais. Os produtos e serviços tradicionais do Instituto são os índices de preços, os serviços de dissemina-ção de informações (Banco de Dados, Index e os pe-riódicos Conjuntura Econômica e Agroanalysis), os

rankings de empresas e a realização de sondagens conjunturais. Todas essas linhas de trabalho manti-veram um nível de atividade bastante intenso, con-forme se pode depreender dos relatórios dos diversos centros de estudo. Cabe ressaltar que, mes-mo no tocante a esses produtos tradicionais, inicia-tivas inovadoras de comercialização vêm sendo desenvolvidas. Por exemplo, a indicação de um ge-rente comercial para a revista Agroana/ysis já está demonstrando a existência de um potencial de mer-cado ainda inexplorado. A postura mais agressiva de divulgação do serviço Index possibilitou evitar a re-dução expressiva do volume do serviço, em face da substancial queda da taxa de inflação. A mesma pos-tura agressiva do Banco de Dados vem atraindo cli-entes e aumentando o número de consultas. Além disso, objetivando aumentar o número de leitores, a revista Conjuntura Econômica está modernizando

25

seu processo de produção, procurando dar maior agilidade a seus textos, e diversas matérias têm re-cebido boa divulgação na imprensa.

Em relação à diversificação de atividades, deve-se ressaltar a crescente importância de deve-serviços es-pecíficos de acompanhamento de preços, o que pode ser verificado nos contratos com a Prefeitura do Rio de Janeiro. com o Ministério da Saúde e com o Sena-do Federal. Observou-se também um maior engaja-mento de alguns centros de estudo na organização de seminários e workshops especializados. Cabe mencionar duas iniciativas do Centro de Estudos Agrícolas: colaboração com o Banco Mundial, para avaliação das experiências bem-sucedidas de mane-jo de recursos naturais em estados selecíonados do Brasil, e colaboração com a Cargill, para conceber e organizar seminário sobre o tema Logística e Trans-porte, por ocasião da comemoração dos 30 anos da presença da empresa no Brasil. O Centro de Estudos Tendenciais ampliou o escopo de suas pesquisas através da Sondagem Agropecuária.

Significativo esforço foi realizado para o lança-mento da atividade de rating pelo Centro de Estudos de Empresas. Além de negociações com vistas a con-solidar uma parceria de negócios, foram realizados estudos para identificar o potencial de mercado, os custos e o potencial de geração de receita da ativida-de. O projeto foi aprovado pelo Conselho Curador da FGV após parecer favorável do Conselho Diretor.

Em resumo, o ano que se encerra permitiu identi-ficar de forma mais clara os segmentos de mercado tradicionalmente relevantes para a atuação do

(23)

Insti-tuto, bem como ampliar a abrangência de sua atua-ção, iniciar novas atividades e estabelecer importan-tes parcerias com o setor privado, com organismos internacionais e com diversos segmentos do setor público.

Passamos agora a detalhar as atividades e reali-zações dos centros de estudos do IBRE.

Centro de Estudos de Preços - CEP As atividades atualmente desenvolvidas pelo CEP compreendem, além do cálculo mensal de uma am-pla gama de índices gerais e setoriais, de preços e de custos, o desenvolvimento e a manutenção de ban-cos de preços contratados. Essas tarefas têm sido acompanhadas de permanente esforço para aperfei-çoar os serviços em termos de qualidade e do campo de atuação, particularmente no tocante a convênios referentes a índices setoriais e bancos de preços, o que se afigura como fundamental fonte de recursos e de importância crescente nos próximos anos.

Índices gerais. Neste ano, visando ao aprimora-mento contínuo dos índices gerais, foram feitas alte-rações no cálculo dos Índices de Preço por Atacado - IPA e do Índice Nacional do Custo da Construção - INCe. No IPA, introduziu-se um sistema de peso de composição mista, com uma parte fixa, composta por produtos alimentares de origem agrícola, e ou-tra parte móvel, constituída pelos demais produtos componentes da amostra, atualizada mensalmente. Adotou-se também um novo critério de reestrutura-ção anual do sistema de pesos. Com relareestrutura-ção ao INCC-M, além da atualização do sistema de pondera-ção do índice, expandiu-se o número de localidades de cobertura, passando de 18 para 20 municípios de capitais brasileiras.

Índices e bancos de preços setoriais. Essas áreas de atividade continuam extremamente promissoras; como exemplo, alguns dos convênios firmados no ano de 1995: Senado Federal, Ministério da Saúde! Regional RJ, Prefeitura do Rio de Janeiro, e DNER

-26

ampliação do número de índices de obras rodoviá-rias.

Cabe mencionar também o convêmo com a Pe-trobras, ainda em fase de negociação, para levanta-mento dos custos operacíonais da empresa, e a ampliação do contrato com o Ministério da Saúde, que passará a ter abrangência nacional.

Está programado também para 1996 o prossegui-mento dos trabalhos para a implantação do banco de preços do IBRE!CEP, meta considerada de alta prioridade num horizonte de curto prazo.

Index. A queda, já esperada, do número de assi-nantes do Serviço de Disseminação de Índices foi amplamente compensada em 1995 pela venda de sé-ries avulsas em Real. Em função desse fato, o ano de 1995 pautou-se por uma política mais agressiva de divulgação dos serviços prestados pelo CEP.

Centro de Estudos Agrícolas - CEA Em 1995, o CEA fechou novos contratos, desenvol-vendo projetos com antigos e novos parceiros. Com o Banco Mundial, coordenou um estudo sobre "Prá-ticas Bem-sucedidas na Gestão dos Recursos Natu-rais e do Meio Ambiente", que constou da elaboração de diversos estudos de casos, realização de workshops e seminários de disseminação dos re-sultados. Os trabalhos estão sendo preparados para publicação e introduziram o CEA em uma área de trabalho bastante promissora.

Estreitando suas relações com o governo do esta-do, o CEA celebrou com a Companhia de Armazéns e Silos do Estado do Rio de Janeiro (Caserj) um contra-to para a realização de estudo sobre a armazena-gem de grãos na região, cujo produto final foi a elaboração de um manual detalhado para ser im-plantado no órgão, visando à realizaçào de opera-ções de estocagem de grãos com linhas oficiais de crédito disponíveis junto aos bancos oficiais.

Com a Fundação Ary Frauzino, contratou um es-tudo sobre o consumo de cigarros, que se encontra

Referências

Documentos relacionados

MUNICÍPIO: TERESINA CAMPUS / POLO DE REALIZAÇÃO: MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA (CMPP).. CURSO:

Moldagem e transformação de vidro plano Fabricação de folheados e painéis à base de madeira Fabricação de azulejos, ladrilhos, mosaicos e placas de cerâmica Fabricação

Casos de cansaço excessivo informado pelos adolescentes foram atribuídos ao abuso na utilização do celular, tanto em ligações quanto em trocas de mensagens de

b) Não comete infração de trânsito, pois parou o veículo em local seguro e sinalizou adequadamente. c) Comete infração de trânsito de natureza grave, o veículo será apreendido e

Outra mudança é que a penalidade de suspensão do direito de dirigir prevista para a infração será por um período maior, pois como a infração não era agravada, em regra, o

A) Estar um pouco abaixo da velocidade máxima permitida para o local antes de entrar na curva. B) Estar um pouco abaixo da velocidade máxima permitida para o

Em um plano mais amplo, a macroestrutura metodológica aplicável à elaboração de estudos de viabilidade de um projeto de Parceria Público Privada que tenha por objeto a

DÖHLER. Dos Procedimentos de Divulgação. a) Os acionistas controladores, diretores, membros do conselho de administração, do conselho fiscal e de quaisquer órgãos com