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Educação em Saúde: um panorama dos trabalhos apresentados no Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – ENPEC (2013-2017)

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76 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM PANORAMA DOS TRABALHOS

APRESENTADOS NO ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM

EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS – ENPEC (2013-2017)

HEALTH EDUCATION: A PANORAMA OF WORKS PRESENTED AT THE NATIONAL ENCONTRY OF RESEARCH IN EDUCATION IN SCIENCES - ENPEC (2013-2017)

Ana Claudia Siqueira

Universidade Cruzeiro do Sul / anaclaudia170572@gmail.com Fabiana Aparecida Vilaça

Universidade Cruzeiro do Sul / fabiana_bio@hotmail.com Prof. Dra. Rita de Cássia Frenedozo

Universidade Cruzeiro do Sul / ritafrenedozo@yahoo.com.br Prof. Dr. Juliano Schimiguel

Universidade Cruzeiro do Sul/ schimiguel@gmail.com

Resumo

O presente artigo buscou traçar as tendências da produção científica sobre o tema Educação em Saúde (ES) a partir da análise de trabalhos apresentados no Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, no período de 2013 a 2017. Utilizando a metodologia de mapeamento, foi realizado uma busca das pesquisas para identificar os diferentes assuntos para o tema e os diferentes níveis de escolaridades onde foram abordados. Os resultados revelam que as produções ao longo desse período foram de 121 trabalhos publicados no evento. Na análise dos referidos artigos observou-se ampla diversidade de conceitos e diferentes temas, baseado no pressuposto do que tange a Educação em Saúde; temas transversais, interdisciplinares. Todos os trabalhos eram de natureza qualitativa, com identificação das técnicas de pesquisa: questionários, análise de documentos, entrevistas, análise de conteúdo, observação participante. Alguns documentos se atentaram à divulgação da ES nas comunidades e também foram encontrados alguns mapeamentos. Identificaram-se algumas lacunas, como baixa interdisciplinaridade envolvendo a ES, nas propostas para todos os graus de ensino.

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77 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 Abstract

The present article sought to trace the trends of scientific production on the topic of Health Education (ES) from the analysis of papers presented at the National Meeting of Research in Education in Sciences, from 2013 to 2017. Using the methodology of mapping, a search of the researches was carried out to identify the different subjects for the theme and the different levels of schooling where they were approached. The results show that the productions during this period were 121 works published in the event. In the analysis of these articles, a wide diversity of concepts and different themes was observed, based on the assumption of what refers to Health Education; cross-cutting, interdisciplinary themes. All the works were of qualitative nature, with identification of the research techniques: questionnaires, document analysis, interviews, content analysis, participant observation. Some documents have focused on the dissemination of ES in the communities and some mappings have also been found. Some shortcomings, such as low interdisciplinarity involving ES, were identified in the proposals for all levels of education.

Key-words: Health education; ENPEC; Mapping.

INTRODUÇÃO

Este artigo se enquadra dentro dos múltiplos esforços que estão sendo realizados, por parte de instituições de ensino, pesquisa e extensão, envolvendo também grupos de pesquisa, para a difusão da Educação em Saúde, ferramenta importante para promoção da saúde, tanto na vertente educacional como na população em geral.

A educação em saúde é de caráter interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar. É a prática voltada para o bem comum e que pode e deve ser tida como disciplina nas escolas, seja de qual nível for, por poder promover a saúde e bem estar de todas as pessoas.

Segundo Costa et al. (2008), ações educativas podem visar à sensibilização e/ou a conscientização sobre algum problema de saúde, ou ações que possam evitar o surgimento de males à clientela. Nesse sentido, não se pode deixar de lembrar o quanto às ações preventivas são mais vantajosas que as ações curativistas; tanto do ponto de

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78 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 vista econômico, quanto do ponto de vista assistencial, uma vez que podem reduzir a incidência de doenças e contribuir para a diminuição do número de pacientes que buscam serviços de maior complexidade, mais dispendiosos e por vezes menos efetivos.

Torna-se importante compreender que a saúde no ambiente escolar, como objeto de formação, representa uma prerrogativa da cidadania, visto que inclui a qualidade de vida de todos os sujeitos envolvidos. Compreende-se que envolve a conciliação entre um direito público e dever social, assim a educação em saúde é fundamental para a formação de cidadãos conscientes de seu papel social (THOMPSON; BRANDÃO, 2013).

A educação em saúde pode ser entendida como capaz de promover mudanças comportamentais através de transferência de conhecimento, requerendo a participação do usuário em todo o processo (Machado & Vieira 2009).

A educação e a saúde são áreas de produção e aplicação de saberes destinado ao desenvolvimento humano (PEREIRA, 2003). Há, portanto, consenso sobre o importante papel das ações de promoção de saúde e educação em saúde desenvolvidas nas escolas, com o intuito de garantir a formação integral dos alunos (GAVIDIA, 2003).

Segundo Brito e Domingos (2009), a educação em saúde contribui para o entendimento do processo saúde-doença o que pode levar à adoção de novos hábitos e condutas cotidianas relativas a saúde, favorecendo uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.

A Educação em Saúde é uma prática pouco conhecida pelos profissionais da área da saúde, porém praticada de maneira involuntária na saúde coletiva, estendendo-se principalmente nos serviços de saúde comunitários. Trata-se de uma prática social onde os sujeitos envolvidos são os profissionais em suas diferentes níveis e habilitações e a população.

A educação em saúde deve ser entendida como uma importante vertente à prevenção e reparação da saúde, e na prática deve estar preocupada e preparada para a melhoria das condições de vida e de saúde das populações em especial àquelas que possuem pouco acesso às informações.

A Carta de Otawa, redigido da I Conferência sobre Promoção da Saúde, tornou-se um documento de referência para subsidiar a prática e discussão sobre o tema:

A saúde deve ser vista como um recurso para a vida, e não como objetivo de viver. Nesse sentido, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas. Assim, a promoção da saúde não

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79 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 é responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global” (Brasil, 2002, p. 19-20).

A Educação em Saúde é um campo interdisciplinar que articula conhecimentos provenientes das ciências humanas, ciências da saúde e ciências sociais para o desenvolvimento de práticas Inter setoriais. Historicamente, teve expressão a partir da metade do século XIX sob a rubrica da Educação Higiênica, passando nas primeiras décadas do século XX a ser denominada de Educação Sanitária. Nas décadas de 1950/1960, considerado um momento de auge da Educação Sanitária, a área se integrou às políticas sociais, o que representou em avanços institucionais significativos. Ainda nos anos de 1960, sob forte centralização administrativa da política nacional de saúde, houveram movimentos para promover uma participação maior da comunidade nos processos de educação em saúde, com forte influencia das ideias de Paulo Freire, contudo isso não representou o contexto geral do pais. (SCHALL e MOHR, 1992; VENTURI e MOHR, 2011).

Na lei 5.962/71, é inserida a Educação em Saúde como atividade obrigatória nos currículos de 1º e 2º graus. Essa lei é promulgada em pleno regime militar, tinha como propósito adequar a educação às determinações econômicas da época. O novo modelo educacional, inseriu em seu ordenamento jurídico a Teoria do Capital Humano (TCH) que deu apoio ao discurso economicista das políticas do capital internacional (FRIGOTTO, 1999). Neste cenário, o discurso liberal impôs uma tendência tecnicista como referencial para a organização da educação brasileira dando ênfase na eficiência técnica do sistema, na maximização dos resultados, nos meios e nas técnicas educacionais, portanto, na dimensão quantitativa do sistema. (FICO, 2004).

A promoção à saúde nos faz pensar na construção de práticas que colaborem para a construção e desenvolvimento de hábitos saudáveis, indivíduos responsáveis, autônomos e conhecedores do direito político, econômico e social à saúde (Ministério da Saúde apud Lervolino, 2000).

O trabalho com Educação em Saúde em ambientes formais depende de um profissional preparado, que tenha uma postura crítica, reflexiva, não apenas preocupado em transmitir conteúdos, mas interessado em fazer os alunos entenderem o contexto da situação e, perceberem que não apenas o aspecto saúde deve ser considerado, mas também os aspectos, sociais, políticos, éticos relacionados aos problemas de saúde pública.

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80 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 Para se trabalhar efetivamente a saúde na escola é necessário, também, realizar cursos de atualização para professores que aperfeiçoem sua eficiência pedagógica e ampliem sua visão da questão da saúde nos seus múltiplos aspectos. Isto é essencial para o encaminhamento de uma ação participativa e criadora dos alunos. É importante estimular os professores a planejarem e executarem projetos em conjunto com seus alunos, investigando algum problema de saúde relevante para a região da escola e propondo ações e alternativas de solução. Tais projetos devem ser registrados e avaliados sistematicamente quanto à sua eficácia no âmbito escolar e fora dele (MOHR, 1992).

Definir campos de ação para a promoção da saúde. Dentre eles, estão: a construção de políticas públicas saudáveis; a criação de ambientes favoráveis; a reorientação dos serviços de saúde; o desenvolvimento de habilidades individuais; e o reforço da ação comunitária, por meio da responsabilidade social (Silveira, 2000).

Uma das estratégias que promovem a responsabilidade social é a Educação em Saúde, entendida, neste trabalho, como a combinação de atitudes e experiências de aprendizagem com objetivo de desenvolver o conhecimento dos indivíduos “sobre os determinantes da saúde, sobre o comportamento em saúde, e sobre as condições sociais que afetam seu próprio estado de saúde e o estado de saúde dos outros” (Silveira, 2000, p.34).

É essencial repensar a educação em saúde promovida nas instituições de ensino. Existe hoje, dentro de algumas escolas, preocupação na forma de inseri-la dentro do currículo dos seus cursos e, por conta disso, proliferam as diferentes maneiras de abordagens em diversas disciplinas, mais notadamente àquelas ligadas às ciências biológicas. Como essa abordagem está sendo feita? Quais os temas são abordados? Em quais níveis de escolaridade? Quais disciplinas tratam a educação em saúde?

São estes questionamentos que motivaram a presente pesquisa, cujo principal objetivo foi analisar os trabalhos apresentados no Encontro Nacional de Pesquisa de Educação em Ciências (ENPEC) com o tema “Educação em Saúde”, no período de 2013 a 2017, examinando o conhecimento produzido e identificando os enfoques, sujeitos da pesquisa, objetivos, resultados e as lacunas existentes.

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81 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO AMBIENTE ESCOLAR

O conceito de educação em saúde está ligado à melhoria da qualidade de vida e a prevenção de doenças.

O conceito de educação em saúde está atrelado a um conjunto de “regras” que contribuem para a melhoria da qualidade de vida, bem como para a prevenção de doenças. A esta definição agrega-se o conhecimento por ser o método mais eficiente para se assimilar e corrigir as necessidades, possibilitando mudanças comportamentais tendo em vista a prática como efetivação dessa mudança (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1998 apud OLIVEIRA; GONÇALVES, 2004)

Considerando-se a evolução histórica do espaço escolar como um campo de promoção da saúde, nos últimos 30 anos, o trabalho educativo em saúde, vivenciado na escola, avançou consideravelmente no país, favorecendo a articulação entre a saúde e a educação nos espaços institucionais (COSTA et al., 2013). Trata-se de uma iniciativa já difundida em alguns países e que vem se desenvolvendo lentamente em escolas brasileiras. A análise dos antecedentes históricos da promoção da saúde em escolas nos remete ao seu país de origem, o Canadá, no qual a partir da década de 1970, configurou as bases internacionais do ideário da escola enquanto cenário promotor de saúde (VALADÃO, 2004). Experiência realizada na China demonstra, ainda, que modelos de atenção pautados nos aspectos ambientais da saúde estão articulados a melhores resultados (VALADÃO, 2004).

Atualmente o conceito de promoção da saúde está vinculado à compreensão de que saúde não é apenas a ausência de doença, sua definição insere-se a uma rede complexa de interdependências e inter-relações na qual não é possível estabelecer uma causalidade linear (FRAGA et al., 2013). Diante deste contexto, nota-se ainda que o incremento da violência, a pobreza e a desestruturação familiar comprometem os resultados do processo de aprendizado escolar. A escola atual não é apenas um local onde se ensina matemática, biologia e línguas, mas também um centro de multiplicação de informações sobre prevenção de acidentes, hábitos de higiene, abuso de drogas e outros temas de relevância. É importante que o aluno seja visto de forma integral uma vez que o aspecto biopsicossocial do mesmo passa a influenciar de forma decisiva sobre seu aprendizado (LIBERAL,2002). A escola é um ambiente propício para o desenvolvimento de ações educativas em saúde visto que nela se constrói, destrói ou se perpetua uma ideologia através da transmissão de valores e crenças. Diante da abordagem de pré-escolares ressalta-se ainda que na infância ocorre a construção e solidificação dos

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82 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 hábitos e atitudes e, em vista disso, destaca-se a importância do papel da escola como um ambiente potencializador para o desenvolvimento de um trabalho direcionado (HARADA et al.,2013). Gardanoet et. al. (2013) destaca ainda que a concretização de projetos de promoção da saúde (PS) no contexto escolar está apoiada no professor, o qual representa um elo importante e fundamental neste contexto, sendo um multiplicador de idéias.

Acreditamos que no ambiente escolar o indivíduo, em determinadas etapas da vida, apreende atitudes e habilidades que são articuladas às suas experiências vivenciadas no cotidiano. Essas conquistas orientam o aluno para o reconhecimento e expressão de suas necessidades, possibilitando a oportunidade de refletir sobre seu papel histórico e colaborando para possíveis transformações por intermédio da consciência e mudança social (Lervolino, 2000).

Neste sentido, a Educação em Saúde pretende “colaborar na formação de uma consciência crítica no escolar, resultando na aquisição de práticas que visem à promoção, manutenção e recuperação da própria saúde e da saúde da comunidade da qual faz parte” (Focesi, 1992, p.19).

Quando falamos em Educação em Saúde (ES), logo nos vem a concepção de saúde como ausência de doenças. Porém, essa concepção é bastante ingênua, visto que, ES é uma abordagem ampla, que vai desde a concepção de ausência de doenças até mesmo estilo e qualidade de vida.

Segundo Grazzinelli (2006, p. 200-206), a intervenção educacional, na maioria das vezes, apoia-se na ideia de que se pode educar para saúde, a julgar pela forma como os projetos na área são concebidos. A grosso modo, esses projetos são voltados para populações pobres e desfavorecidas sócio-econômico-culturalmente. O princípio de se educar para saúde parte da hipótese de que vários problemas de saúde são resultantes da precária situação educacional da população, carecendo, portanto, de medidas "corretivas" e/ou educativas.

Para Bagnato (1987), por exemplo, a Educação em Saúde no espaço escolar depende, em grande parte, do preparo acadêmico dos educadores e de quais as metodologias que ele se utiliza nas aulas. Antes dele, Silva (1983) também já evidenciava a necessidade da formação crítica de educadores para que esses soubessem articular teoria e prática de acordo com as condições de vida da população. O próprio Ministério da Saúde propõe a necessidade de formação e qualificação docentes para a abordagem da promoção à saúde em ambiente escolar (Ministério da Saúde, 2002).

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83 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 De acordo com Paul (2005) há duas subdivisões no campo da educação em saúde, considerando seus objetivos estritos: a prevenção das doenças e a promoção de saúde. Propõe o autor três modelos justapostos: o modelo da saúde positiva como bem-estar que precisa ser preservado; o da saúde negativa que representa a doença que deve ser evitada e o modelo da saúde global, muito mais complexo que procura englobar os determinantes biológicos, psicológicos e socioculturais que interferem na saúde ou na doença. Destaca o autor que o modelo da saúde negativa, focado na doença, é muito mais aceito e largamente reproduzido em nossa sociedade sob o paradigma do modelo biomédico.

A educação em saúde é um campo multifacetado, para o qual convergem diversas concepções, das áreas tanto da educação, quanto da saúde, as quais espelham diferentes compreensões do mundo, demarcadas por distintas posições político-filosóficas sobre o homem e a sociedade.

O conceito de educação em saúde é mais amplo do que o conceito de promoção da saúde. Trata-se de um processo que abrange a participação de toda a população, das instituições de ensino e dos órgãos governamentais e de saúde no contexto de sua vida cotidiana.

Essa noção está baseada em um conceito de saúde ampliado, considerado como um estado positivo e dinâmico de busca de bem-estar, que integra os aspectos físico e mental (ausência de doença), ambiental (ajustamento ao ambiente), pessoal/emocional (auto realização pessoal e afetiva) e sócio ecológico (comprometimento com a igualdade social e com a preservação da natureza). Entretanto, a par dessa noção ampliada de saúde, observando-se a prática, verifica-se que atualmente persistem diversos modelos ou diferentes paradigmas de educação em saúde, os quais condicionam diferentes práticas, muitas das quais reducionistas, o que requer questionamentos e o alcance de perspectivas mais integradas e participativas (SCHALL, 1999).

Fica evidenciada, portanto, a importância do tema, visto que a Educação em Saúde pode contribuir na formação de consciência crítica do educando, culminando na aquisição de práticas que visem à promoção de sua própria saúde e da comunidade na qual encontra-se inserido (COSTA, 2012).

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84 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 PERCURSO METODOLÓGICO

Este estudo é do tipo “estado do conhecimento” abordando a inserção da Educação em Saúde nos diversos níveis de escolaridade, utilizando como base de coleta de dados, os trabalhos apresentados no Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC), no período de 2013 a 2017.

Para André (2009, p.43):

Estudos do tipo ‘estado do conhecimento’, que fazem uma síntese integrativa da produção acadêmica em uma determinada área do conhecimento e em um período estabelecido de tempo, têm sido muito úteis ao revelar temáticas e metodologias priorizadas pelos pesquisadores, fornecendo importantes elementos para aperfeiçoar a pesquisa num determinado campo do saber.

Algumas pesquisas são desenvolvidas objetivando a sistematização da produção em uma determinada área do conhecimento, sendo um tipo de estudo imprescindível para apreender a amplitude do que é produzido e constitui-se em relevante fonte de referência a outros pesquisadores (ALLEVATO; SANTOS, 2014).

Para a busca dos trabalhos no site do evento, utilizou-se os papers que estavam na linha temática Educação em Saúde, relações entre educação em saúde e Educação em Ciências; educação popular em saúde; promoção da saúde; formação docente e profissional em saúde.

A partir dos resumos obtidos pelo termo já citado, obteve-se 126 trabalhos, onde na primeira leitura foram excluídas cinco por não estarem diretamente relacionados a questão central.

Em seguida fez-se a classificação por área da saúde abordada e níveis de ensino onde os estudos foram realizados.

Também se observou a distribuição geográfica das instituições de ensino onde foram realizadas as pesquisas bem como suas naturezas administrativas.

Alguns trabalhos tiveram que ser lidos em sua íntegra, pois o resumo não elucidava exatamente aquilo que buscávamos em nossa pesquisa.

Assim, observou-se ou final de todas as leituras, que os trabalhos iam além da educação em ambiente escolar e que esses, extrapolavam o ensino formal.

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85 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Após leitura dos resumos e de alguns artigos em sua íntegra, podemos delimitar os trabalhos por temas abordados, todos temas pertinentes à educação em saúde, temas diversos que passam pela ES escolar, ensino básico onde aborda-se como práticas como lavagem de mãos, assepsia, doenças parasitárias até educação sexual, doenças reemergentes como Dengue e Sarampo, conforme podemos verificar na figura 01.

Figura 1: Distribuição dos temas abordados sobre Educação em Saúde no ENPEC, período de 2013-2017.

Fonte: Autores

Em relação à distribuição dos trabalhos onde a pesquisa foi realizada (sujeitos da pesquisa), os mesmos abrangiam todos, desde os Ensinos Fundamentais I e

II, Ensino Médio, Superior, e classificados como outros temos: formação de professores, concepção de docentes, comunidades e outros mapeamentos, como podemos observar na figura 02.

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86 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 Figura 02: Distribuição dos trabalhos de acordo com os sujeitos da pesquisa.

Fonte: Autores

A análise das publicações nos permite fazer algumas conclusões, como por exemplo, que a educação em saúde não é abordada como metodologia profilática; muito mais generalista (24,7%) e muito menos informativa.

Saúde ambiental é uma temática essencial para a promoção da saúde coletiva foi minimamente abordada, o que poderia ter sido feito uma correlação com doenças emergentes, o que não aconteceu em nenhum dos trabalhos apresentados.

Temas que abordam doenças sexualmente transmissíveis DST), educação sexual, tabagismo e drogas foram restritos a alunos dos ensinos médio e fundamental II (29,75%), o que mostra a dificuldade de inserir temas tão atuais e importantes nos anos iniciais de ensino. Esse contraponto se dá pela sexualidade estar relacionada com valores, religião, crenças e cultura. Não é algo pronto ou específico, mas pode ser considerado de acordo com o conhecimento das pessoas, visto que ainda nos tempos de hoje, muita gente desconhece questões da sexualidade e mesmo sentindo interesse pelo assunto, se limita e restringe às importantes informações (SANTOS, 2013).

Boa parte dos trabalhos foram na área da nutrição, esses abordando principalmente a obesidade e hábitos alimentares que desencadeiam doenças metabólicas como o Diabetes tipo II.

Trabalhos realizados com grupos fora do ambiente escolar, em especial em comunidades abordam principalmente assuntos como educação nutrição e educação ambiental, esse último com foco em vetores de doença, o que podemos dizer ser importante estratégia de promoção à saúde, promovidas por instituições de ensino.

Muitos trabalhos foram realizados nas comunidades próximas aos centros de ensino e pesquisa, de as abordagens em sua maioria se referia à prevenção de doenças,

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87 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 controle alimentar e saúde ambiental, visando o controle de patologias mediadas por vetores.

Segundo Maciel et al. (2010), as Escolas Promotoras buscam desenvolver conhecimentos, habilidades e prontidão para o desenvolvimento do autocuidado e a prevenção das condutas de risco, facilitando a análise crítica e reflexiva sobre valores, atitudes, condições sociais e estilos de vida, fortalecendo tudo que favorece a melhoria da saúde e o desenvolvimento humano.

No que se refere à fundamentação teórica e aos instrumentos de coleta de dados, constatou-se que são bastante diversificados, fato que pode ser justificado pela diversidade de assuntos e também de grupos onde os trabalhos foram propostos. Essa análise nos permitiu perceber que não existe uma tendência única para as pesquisas relacionadas à ES, e que essas são, ainda, muito diversificadas.

As metodologias utilizadas nas intervenções para a abordagem dos diversos temas foram variadas, caracterizando-se predominantemente aplicação de conteúdos via palestras, seminários, aulas teóricas e práticas, de acordo com as características do público a quem pretendia-se dirigir.

No tocante às metodologias utilizadas, devem priorizar a participação e interação dos protagonistas do processo, pois a avaliação de como pensam e agem os escolares de determinada localidade facilita a identificação dessa realidade, direcionando as políticas públicas saudáveis (CARDOSO; REIS; IERVOLINO, 2008).

Em relação à distribuição geográfica das instituições de pós-graduação, elas abrangem 14 estados de todas as regiões brasileiras, com predomínio na região sudeste, seguida pela região sul, nordeste, centro-oeste, norte e também 2 outros países, Argentina e Portugal.

Percebe-se pelos dados que, a maioria dos trabalhos são de pesquisadores residentes ou locados em grandes centros de pesquisa ensino e extensão nas áreas da saúde e educação.

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88 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 Figura 3: Distribuição geográfica por região brasileira, dos trabalhos apresentados no Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências, período 2013-2017.

Fonte: Autores.

Outros países como Argentina e Portugal, participaram com 04 trabalhos, totalizando 3,30% do total no período. Encontramos estudos em 13 instituições diferentes, sendo que em relação à dependência administrativa, predominou oito de natureza pública federal (61,53%), quatro estaduais (30,76%); e duas instituições particulares (7,71%), distribuição essa que podemos observar na figura 04.

12,40% 5,78% 45,45% 21,48% 11,59% %

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89 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 Figura 4: Distribuição da produção de artigos apresentados no ENPEC, período de 2013-2017, conforme a natureza administrativa das instituições.

Fonte: Autores

Foi possível perceber a existência de dificuldades e fragilidades para inserir a educação em saúde nos cursos de formação de professores, havendo necessidade de maior discussão e reflexão diante dos problemas no que cerne as práticas educativas, com criticidade, envolvendo toda a comunidade acadêmica, quanto a população em geral, sendo um longo caminho a percorrer.

É evidente, portanto, a importância do tema, visto que a Educação em Saúde pode contribuir na formação de consciência crítica do educando, culminando na aquisição de práticas que visem à promoção de sua própria saúde e da comunidade n

a qual encontra-se inserido (COSTA, 2012).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho mostrou que a inserção da educação em saúde na formação de professores e também na educação escolar em seus diversos níveis vem sendo pesquisada por diversas instituições e cursos diferentes, evidenciando que existe uma preocupação em mediar essas importantes informações no espaço escolar e extraescolar.

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90 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 A Educação em Saúde é ferramenta importante para promover a inserção de comportamentos que levem a qualidade de vida, bem-estar social e psicossocial.

A produção mostrou um maior número em educação básica escolar, focando nos conceitos de saúde e principais doenças e como evita-las, seguido de trabalhos focando práticas educativas na formação de professores, nutrição e ações promovidas em serviços de saúde; concentrando-se em instituições de caráter público, com predomínio de universidades federais, seguidas por universidades estaduais e apenas três instituições privadas.

Com a leitura integral dos estudos apresentados nesse trabalho, será possível uma análise mais aprofundada, mostrando outras tendências e perspectivas não identificada.

Observa-se claramente a necessidade de pesquisas que relacionem a educação em saúde com a formação docente com a prática pedagógica dos egressos depois de formados, levando os diversos temas para discussões em sala de aula e fora dela, na perspectiva que as comunidades possam usufruir das pesquisas realizadas nos grandes centros de ensino, pesquisa e extensão que temos tanto nas instituições públicas e privadas no Brasil e o aumento de experiências interdisciplinares e transdisciplinares nos cursos de graduação e na formação básica.

Educação em Saúde significa a formação de atitudes e valores que levam os estudantes ou membros de uma comunidade a práticas conducentes à saúde. Deve estar presente em todos os aspectos da vida escolar e integrada à educação global.

Ainda podemos destacar que as ações de saúde realizadas nas escolas alteram a dinâmica escolar e que o profissional e os acadêmicos da área da saúde podem não estar preparados para a interação com os estudantes ressaltando assim, a necessidade da participação da comunidade educativa em todas as etapas das ações de saúde nas escolas. Silva e Haddad (2006) discursam ainda sobre os importantes desafios para a consolidação da escola como ambiente de promoção da saúde: o processo político-institucional, ruptura do caráter prescritivo, desarticulado e focalizado das ações geralmente desenvolvidas em programas de saúde escolar, transformação de metodologias e técnicas pedagógicas tradicionais, entre outros.

Mas para tanto, é necessário a preparação adequada do pessoal que participa do programa de educação em saúde na escola é essencial para assegurar seu êxito e sua efetividade. Essa preparação deverá ser delegada a especialistas, profissionais da saúde em suas diferentes especialidades.

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91 REnCiMa, v. 9, n.5, p. 76-93, 2018 REFERÊNCIAS

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Submissão: 13/11/2018 Aceite: 02/12/2018

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Figura  1:  Distribuição  dos  temas  abordados  sobre  Educação  em  Saúde  no  ENPEC,  período de 2013-2017
Figura 02: Distribuição dos trabalhos de acordo com os sujeitos da pesquisa.
Figura  3:  Distribuição  geográfica  por  região  brasileira,  dos  trabalhos  apresentados  no  Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências, período 2013-2017
Figura 4: Distribuição da produção de artigos apresentados no ENPEC, período de 2013- 2013-2017, conforme a natureza administrativa das instituições

Referências

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