UEPAE de Dourados
Roøovii Douredos . C.arapà - Km. OS Caiu Postal. 661 . DOURADOS MS.
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ANDAMENTO
COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE FEIJAO
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Paulo Roberto de Albuquerque Lima' Mrcio Castrillon MendesL
A regido da Grande Dourados concentra os principais munictpios piodutotes de feijio do Estadc. A poca de semeadura preferida pelos agricultores
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nos meses de maio e jutho, aps a colheita de algodo, correndo o risco de geada e seca.No Estado de Mato Grosso do Sul ha grande disponibilidade de áreas de vr zea. Uma das formas para se tornar mais vi&vel a utilizaçao-.wdtesas areas e o cultivo do feijop ap&s o arroz. Dessa forma, al&n de antecipa* - 'a semeadura pa ra março-abril,
&
posstvel reduzir os riscos com geada; o cultivo na varzeatambm reduz o risco de perdas por seca, e permite que o agricultor coloque
seu produto no mercado na entressafra.
Em vista do exposto, e considerando que so escassas as ;inforsuaçes a res peito do comportamento do feijoeiro em varzea na regiÃo, a. Unidade de ExecuçÃo de Pesquísa.de Âmbito Estadual (tJEPAE Dourados), conduziu experimento de compe tiçio de cultivares de féijio em vfirzea em seu campo experimental.
O experimento foi instalado em duas p.Qcas (19.3.81 e 20.4.81), eta vrzea drenada Foram testadas treze cultivares, incluindo a Carioca, a mais cultiva' da na regiio, como padrio.
O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetiç6es, sendo cada parcela constitutda por quatro linhas de 5m, espaçadas de 0,50m. T)n ze dias ap5s a emergancia fez-se desbaste, deixando-se doze plantas por metro E
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Comportamento de
1981 FL-PP-14445
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AI-SEDE- 47465-1
PESQUISA EM ANDAMENTO
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linear. A adubaço foi 200kg/ha da fErmula 5-30-15, aplicada nos sulcos por oca sio da semeadura.
As geadas ocorridas nos dias 17 e 18 de junho prejudicaram totalmente as cul tivares da segunda &poca, que apresentavam plantas com bom desenvolvimento vege tativo, e baixa incidEncia de pragas e doenças. Nas cultivares da primeira po ca, os danos foram pequenos, pois as plantas encontravam-se na fase de enchimen to e maturaçio do-s grios, o que possibilitou que houvesse colheita e que se ave liasse as seguintes características agronSmicas: rendimento de grios, dist&ncia da primeira vagem ao solo.,.distancia da última vagem ao solo, iiiimero de vagens por planta, número de sementes por vagem e peso de 100 sementes. O rendimento de grios foi estimado colhendo-se 96 plantas ao acaso, em cada parcela, conside rando-se o "standt' de doze plantas por metro. Para avaliar as distancias da pri meira e da última vagem ao solo, e o número de sementes por vagem amostrou-se dez plantas por parcela; para o número de vagens por planta utilizou-se vinte plantas por parcela. Foram realizados levantamentos de ocorrancia de doenças na
poca de floraçio plena (estdio 4) e na de frutificaço (estdio 6), fazendo-se as obfazendo-servaçes nas duas fileiras centrais de cada parcela; para avaliar a in cidincia das diversas doenças ocorrentes, foram utUizadas as escalas do Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijio (Manual de Ztodos de Pesquisa em Fei jio). Durante a conduçio do experimento (primeira irrnc) fez-se tras aplicaçes do inseticida monocrotof6s para controle de Empoai.ta sp. e &,n.L&iia tzbac.L. ApSs as observaç6es de ocorrancia de doenças aplicou-za o fungicida oxicarboxin para controle de Wwrnyceó phueotL.
Na Tabela 1 encontram-se reunidos os dados sobre rendimento degrioseoutros caracteres agr-on3micos obtidos na primeira &poca.
Analisando-se o rendimento de grios, as cultivares ICA Pijao e ICA Coll 10103 foram as mais produtivas, embora nio tenham diferido estatisticamente da 10988, PR-R-42-1, Porrillo Sint&tico, Cuva 168-N e Portillo 70. A cultivar que pior se comportou neste experimento foi a Rio Tibagi que, entretanto, nio diferiu esta tisticamente da Carioca (padrio),.Ricobaio 1014, IPA 7419, Rico 23 e Iguaçu. A baixa produtividade da cultivar Rio Tibagi pode estar relacionada com o seu ci
do mais longo que as demais, e sendo assim, pode ter sido mais prejudicada pe la geada.
De todas as cultivares, as que apresentaram melhores características de altu ra de inserçio de primeira vagem foram a Rio Tibagi, ICA Pijao, ICA Coll 10103, Porrillo Sinttico e. Portillo 70, sem nenhuma vagem encostada no solo; esta .ca
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iacteristica torna-as bastante promissoras para a colheita mecanizada. As cul tivares que tiveram maior altura de última vagem foram a ICA Pijao, ICA Coll
10103, 10988, Porrillo Sinttico, Cuva 168-N, Portillo 70 e Rico 23, com
dias acima de 40cm, enquanto PR-R-42-1, Carioca e Ricobaio 1014 tiveram as me nores alturas.
O número de vagens por planta variou de um mximo de 14,3 nas cultivares
ICA Coli 10103 e Cuva 168-N, at um mínimo de 9,8 na Carioca. O número de se
mentes por vagem teve pouca variaçao entre as cultivares. O peào de 100 semen tes, talvez influenciado pela geada, foi bastante baixo em todas as cultivares.
Nos levantamentos de doenças realizados neste experimento (Tabela 2), cone tatou-se a ocorrancia de crestarnento bacteriano comum (XanthotnonLu phaaeoti), ferrugem (UkOmyce.4 pha4z0tL) , mancha angular (130JzÁ.oplLó g)tÁÀeOFS) , mosaico dourado e mosaico comum (viroses).
A i.ncidncia de crestamento bacteriano comum foi bastante baixa em todas as cultivares, ficando ern tornn de ii o índice de rea foLiar afetada, provavel mente devido a condiç6es c1imticas n&o favorveis ao desenvolvimento do pata geno.
A ferrugem ocorreu, com graus de intensidade variaveis, em todas as cultiva res, atingindo altos índices de infecço a partir do fim da floraçao (estídio 5). Na poca da frutificaço (estídio 6) apresentavam-se bastante atacadas por esta doença as cultivares Rico 23 e Iguaçu, com at 100% de infecço nas fo lhas (nota 5), seguindo-se a 10988 com 50% (nota 4), Porrilio Sint&tico e Por tillo 70 com 25% (nota 3), e Carioca e ICA CoIl 10103 com 10% (nota 2); as cu! tivares Cuva .68-N, Rio Tibagi, Ricobaio 1014, IPA 7419, PR-R-42-1 e ICA Pijao Liv.ram íudiccre infecço acnor que 5% (nota 1).
Foi constatada a ocorrEncia de mancha angular, com índices elevados de in fecço (60%) nas cultivares Carioca, Rico 23 e Iguaçu, índices intermediãrios (40%) nas cultivares ICA Coll 10103, PR-R-42-1, Cuva 168-N. Portillo 70, IPA 7419 e Rio Tibagi e índices mais baixos (20%) nas cultivares ICA Pijao, 10988, Porrillo Sinttico e Ricobaio 1014.
O mosaico dourado teve aparecimento tardio neste experimento, no fim do pe ríodo de desenvolvimento vegetativo. As cultivares mais atacadas por esta viro
se, na poca da frutificaço (estídio 6), foram; Rio Tibagi, IPA 7419, Rico
23, Iguaçu e Ricobaio 1014, com 91 a 80% de plantas apresentando sintomas de doença, seguindo-se, Cuva 168-N, Carioca, 10988, Portillo 70, Porrillo Sintíti
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co, PR-R-42--1, ICA Coli 10103 e ICA Pijao, com percentagem de plantas ataca das decrescendo de 72 at. 45%.
Foi observada a ocorr&ncia de mosaicõ comum, com baixa intensidade (1 a 2% de plantas atacadas), nas cultivares Cuva 168-N, Portillo 70, Carioca, Ri cobaio 1014, IPA 7419, Iguaçu e R&o Tibagi.
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EMBRAPÃ. UEPAE de Doutodo.
Rod. Dourados-Caarapó, km. 05 Cx. Postal, 661 - DOURADOS - MS.