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Perfil materno e de recém nascidos pré-termo em terapia intensiva neonatal

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUI

CURSO DE NUTRIÇÃO

DC Vida - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA CURSO DE NUTRIÇÃO

RENATA DOS SANTOS NICOLETTI

PERFIL MATERNO E DE RECÉM NASCIDOS PRÉ-TERMO

EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Ijuí, 2016

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RENATA DOS SANTOS NICOLETTI

Perfil materno e de recém nascidos pré-termo em terapia intensiva neonatal

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Nutrição do Departamento de Ciências da Vida da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, apresentado como requisito para aprovação no Componente Curricular TCC II.

Orientadora: Pâmela Fantinel Ferreira – Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana – UFSM. Coorientadora: Camila Lehnhart Vargas – Mestra em Distúrbios da Comunicação

Humana – UFSM.

Ijuí, 2016

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PERFIL MATERNO E DE RECÉM NASCIDOS PRÉ-TERMO EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

RESUMO

Objetivo: verificar o perfil materno e de recém- nascidos pré-termo ao nascimento internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: estudo de caráter descritivo exploratório de corte transversal com abordagem quantitativa. A população foi composta por recém nascidos prematuros (idade gestacional ao nascer inferior a 37 semanas), internados e respectivas mães, no período compreendido entre 01 de junho a 30 de outubro de 2016. Os dados foram coletados em prontuário hospitalar e por meio de questionário semiestruturado aplicado aos pais. Resultados: participaram da pesquisa 28 recém-nascidos pré-termo, destes 53,57% eram do sexo masculino. A idade gestacional ao nascer em média foi de 32,87 ± 2,80 (27-36,7) semanas. De acordo com o peso, 75% foram considerados adequados para idade gestacional e todos necessitaram de oxigênio logo ao nascimento. A idade média das mães foi de 24,46 ± 5,50 anos, 48,15% delas eram solteiras. Todas afirmaram ter realizado consultas de pré-natal, em média 6,92 ± 2,77 consultas durante a gestação e as intercorrências clínicas mais presentes foram hipertensão arterial sistêmica e pré- eclampsia, sendo um dos maiores motivos de parto prematuro. A renda mensal de 71,42% delas era de 1 a 3 salários mínimos, e 57,14% estudaram até o 3º ano do ensino médio e/ou superior incompleto. Conclusão: De acordo com os resultados desse estudo os RNPT eram do sexo masculino, de peso adequado para idade gestacional, todos necessitaram de oxigênio ao nascer, e a maioria nasceu de parto cesáreo. O nível de escolaridade das mães foi considerado baixo entre a maioria, na avaliação socioeconômica foram consideradas de baixo nível socioeconômico, e grande parte delas trabalha fora de casa.

Descritor: Prematuro; Perfil de saúde; Maternidades; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Trabalho de Parto Prematuro; Saúde Pública.

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MATERNAL AND PRE-TERM NEWBORN PROFILE IN NEWBORN INTENSIVE CARE UNITS

ABSTRACT

Objective: to verify the maternal and preterm newborn profile at birth hospitalized in a neonatal intensive care unit in the northwest region of the State of Rio Grande do Sul. Methodology: descriptive exploratory cross-sectional study with a quantitative approach. The population was composed of preterm hospitalized newborns (gestational age at birth below 37 weeks), and their respective mothers, from June 1 to October 30, 2016. The data were collected from the hospital records and trough a questionnaire applied with parents. Results: 28 preterm newborns participated in this study, and among them 53.57% were male. Gestational age at birth was 32.87 ± 2.80 (27-36.7) weeks. According to the weight, 75% were considered adequate for gestational age and all of them had needed oxygen at birth. The mother’s mean age was 24.46 ± 5.50 years old, 48.15% of them were single. Everyone reported having performed prenatal appointments, on average 6.92 ± 2.77 of these during gestation, and the most seen clinical intercurrences were systemic arterial hypertension and preeclampsia, one of the major reasons for preterm delivery. The monthly income of 71.42% of them was 1 to 3 minimum salaries, and 57.14% studied until the 3rd year of high school and / or incomplete higher. CONCLUSION: According to the results of this study, the PTNBs were male, had adequate weight for gestational age, all of them required oxygen at birth, and the vast majority were born from cesarean delivery. The educational level of the mothers was considered low among the majority, socioeconomic evaluations showed they were considered having low socioeconomic level, and most of them work outside the home.

Descriptors: Premature, Health Profile, Maternity, Intensive Care Units, Obstetric Labor, Public Health.

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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ... 07 INTRODUÇÃO ... 08 MATERIAL E MÉTODO ... 10 RESULTADOS ... 12 DISCUSSÃO ... ...18 CONCLUSÃO ... 24 REFERÊNCIAS ... 25

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APRESENTAÇÃO

Este trabalho de conclusão de curso está inserido, em um projeto de pesquisa intitulado: “Acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento neuropsicomotor em prematuros” com vínculo junto a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) e obteve a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição com CAAE: 50795115.4.0000.5350 e número do parecer: 1.379.984.

O projeto “matricial” tem com objetivo o acompanhamento longitudinal de recém-nascidos pré-termo do nascimento aos três anos de idade corrigida, que tiveram internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um hospital do interior do estado do Rio Grande do Sul.

O presente trabalho de conclusão de curso irá verificar principalmente as variáveis referentes ao nascimento e as características maternas dos recém-nascidos, durante os meses de junho a outubro de 2016. Caracteriza-se como um recorte transversal do projeto “matricial”, pois serão vislumbrados somente os dados do nascimento, devido ao tempo destinado para a pesquisa.

A caracterização dos recém nascidos pré-termo (RNPT) e do perfil materno se torna importante visto que nenhuma pesquisa anterior apresentou dados que pudessem demonstrar o perfil dos sujeitos nascidos com essa condição neste hospital. Tal realidade servirá para novos estudos e poderão refletir sobre o encaminhamento de ações do cuidado em saúde com esta população e com mulheres em idades férteis.

O resultado deste trabalho será apresentado em formato de artigo científico, ao qual será submetido à revista Contexto e Saúde estando assim às normas desta em anexo ao trabalho.

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INTRODUÇÃO

O parto prematuro é definido como a ocorrência do nascimento antes do termo, ou seja, antes da maturidade fetal. A prematuridade abrange todo recém-nascido vivo com menos de 37 semanas completas de gestação (< 259 dias) contadas a partir do primeiro dia do último ciclo menstrual (SALGE et al. 2009).

O nascimento prematuro representa um grande desafio para os serviços de saúde pública em todo o mundo, por ser um fator determinante de morbimortalidade neonatal e infantil. Apesar dos avanços na obstetrícia, o número de RNPT ainda é muito elevado, principalmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, como no Brasil. Nos últimos anos no país, essa população cresceu de 6,3%, em 2006, para 12,3%, em 2012 (PASSINI et al., 2014; ALMEIDA et al.2012).

Entre os fatores de risco para o parto prematuro destacam-se aqui os associados às condições de nascimento, como a restrição de crescimento intrauterino, fatores socioeconômicos, assistência pré-natal inadequada, pré-eclâmpsia, infecções, anemias e outras doenças maternas, gestação múltipla, hemorragias e sofrimento fetal, sendo esses relevantes para a internação prolongada em UTIN (ARRUÉ, 2013).

Mais especificamente a ocorrência de alguns fatores sócio demográficos associados à prematuridade podem ser observados com maior prevalência, como a idade materna inferior a 18 anos e superior a 35 anos, o uso de substâncias como tabaco e álcool, o baixo nível socioeconômico, baixa escolaridade, situação conjugal e estresse da mãe durante a gestação. Dentre os dados clínicos maternos predominantes estão as intercorrências na gestação como doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), diabetes gestacional, sangramentos vaginais e infecção do trato urinário (ALMEIDA et al. 2012).

Os progressos no cuidado neonatal têm propiciado maior sobrevida de prematuros com idades gestacionais cada vez menores. Entretanto a prematuridade preocupa a equipe de saúde e familiares, pois nem sempre o RNPT evolui com prognóstico de crescimento e desenvolvimento satisfatórios durante o período de hospitalização, principalmente aqueles de muito baixo peso. Os déficits perinatais de crescimento em peso, comprimento e perímetro cefálico podem associar-se a alterações do neurodesenvolvimento na infância e na idade adulta (GOULART et al. 2011).

O crescimento do RNPT durante a internação na UTIN está associado com problemas de saúde em curto ou longo prazo, e a nutrição inadequada tem impacto

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neurodesenvolvimento. A habilidade em se alimentar está intimamente ligada a este processo, refletindo na evolução do prematuro (VARGAS et al. 2014).

De acordo com o exposto acima o presente artigo teve como objetivo principal verificar as variáveis referentes ao nascimento e as características maternas dos recém-nascidos pré-termo. Essa caracterização se torna importante visto que poucas pesquisas anteriores apresentaram dados que pudessem demonstrar o perfil dos sujeitos nascidos nessa condição neste hospital.

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MATERIAL E MÉTODO

Estudo de caráter descritivo exploratório de corte transversal com abordagem quantitativa. População composta de RNPT e suas respectivas mães, internados na UTIN em um hospital na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, no período compreendido entre 01 de junho a 30 de outubro de 2016. O presente estudo obteve a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNIJUÍ com CAAE: 50795115.4.0000.5350 e número do parecer: 1.379.984.

Foram incluídos no estudo RNPT com idade gestacional ao nascer menor que 37 semanas e suas mães no período da coleta dos dados. Foram excluídos da pesquisa os RNPT cujos pais e/ou responsáveis se recusaram a assinar o Termo de Critério ético, elaborado de acordo com as determinações da Resolução 466/2012 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, prematuros com tempo de internação menor do que 24 horas e óbitos. Desta forma, considerando estes critérios de inclusão e exclusão a amostra foi constituída de 28binômios mãe/RNPT.

Para caracterizar o perfil do binômio mãe/recém-nascido foram investigadas as seguintes variáveis em prontuário hospitalar: sexo, idade gestacional do nascimento (IGN), peso, comprimento e perímetro cefálico ao nascer, Apgar 1º e 5º, motivo do parto, tipo de parto, se houve complicações, classificação do peso ao nascer, necessidade de oxigênio, complicações respiratórias, via de alimentação incluindo NPVO, sonda oral gástrica (SOG), nutrição parenteral e sonda naso entérica (SNE).

O crescimento intrauterino foi classificado de acordo com o peso do nascimento por meio das curvas para prematuros, com auxílio da calculadora eletrônica Fenton growth chart calculations disponível online (http://www.ucalgary.ca/fenton). Os RNPT foram classificados em pequenos para a idade gestacional (PIG) quando o peso de nascimento foi abaixo do percentil 10. Em adequado pra a idade gestacional (AIG) quando o percentil foi maior que 10 e menor que 90. E em grande para a idade gestacional (GIG) quando o percentil foi maior que 90.

Também foram coletados por meio de questionário semiestruturado elaborado pelos pesquisadores dados maternos como idade, número de gestações, número de filhos, situação conjugal, ocupação, número de consultas pré-natal, serviço onde realizou o pré-natal, uso de ácido fólico e tempo de uso, uso de suplemento de ferro, complicações durante a gestação e uso de álcool/drogas.

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A investigação da condição socioeconômica foi realizada por meio do questionário: Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB), da Associação Brasileira de Empresas de pesquisa (ABEP, 2010) anteriormente validado, contendo dados relativos à renda familiar mensal, escolaridade, quantidade de eletrônicos, e utensílios domésticos, banheiro, se possui automóvel, empregada mensalista e quantos dependentes.

Os dados foram digitados e armazenados em banco elaborado no Microsoft Office Excel 2007. Para descrever a distribuição das variáveis foram utilizadas medidas de tendência central como média, desvio padrão e limites de amplitude mínimo e máximo. Os resultados referentes ao perfil da amostra investigada estão apresentados em tabelas e gráficos.

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RESULTADOS

Participaram deste estudo 28 recém-nascidos prematuros, dentre os quais 53,57% eram do sexo masculino e 46,42% do sexo feminino. A idade gestacional ao nascer (IGN) foi em média de 32,8±2,8 semanas, e a média do peso foi de 1795,28±570,01 gramas. Mais da metade 64,28% dos RNPT apresentou peso ao nascer inferior a 2.500 gramas. O comprimento foi em média de 41,94±4,35cm variando de 34 a 50,5 centímetros, e o perímetro cefálico médio foi de 29,53±2,80cm, variando de 21 a 35 centímetros. As demais características do RNPT encontram-se descritas na Tabela 1 abaixo.

Tabela 1. Perfil de recém-nascidos pré-termo internados em unidade de terapia intensiva neonatal em um hospital da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Variáveis Média ± DP (min – máx) %

Sexo Masculino Feminino 53,57 46,42 Vias de parto Vaginal 25 Cirúrgico 75 IGN (semanas) 32,87 ± 2,80 (27-36,6) Comprimento 41,94 ± 4,35 (34-50,5) Perímetro Cefálico 29,53 ± 2,80 (21-35) Apgar 1º minuto 5º minuto 7,03 ± 1,20 (4-9) 8,28 ± 0,85 (7-10) Classificação ao nascer < 1.000 g < 1.500 g < 2.500 g Peso adequado (>2.500g) 7,14 17,85 64,28 10,71

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Quanto à classificação do crescimento intrauterino a maioria 75%, dos prematuros, foi considerada adequada para a idade gestacional, de acordo com a Figura 1.

Figura 1. Classificação do crescimento intrauterino de recém-nascidos pré-termo internados em unidade de terapia intensiva neonatal em hospital da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul.

Foram investigadas ainda as complicações ao nascimento do RNPT, em que 89,28% apresentaram complicações respiratórias, e 100% dos mesmos necessitaram de oxigênio. Em 96,43% dos casos necessitou permanecer em NPO por pelo menos um dia. Na tabela 2 estão descritas as demais variáveis.

Tabela 2. Complicações e via de alimentação utilizadas durante internação em unidade de terapia intensiva neonatal em recém-nascidos pré-termo internados em hospital da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul.

Variáveis % 0% 20% 40% 60% 80%

PIG AIG GIG

Crecimento Intrauterino 21%

75%

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Necessitou de oxigênio 100 Complicações respiratórias Sim 89,28 Não 10,72 NPO1 Sim 96,43 Não 3,57 SOG2 Sim 81,48 Não 18,52 SNE3 Sim 14,18 Não 85,82 NPT4 Sim 92,6 Não 7,4 1

NPO Nada por Via oral; 2 SOG sonda oro gástrica; 3 sonda nasoentérica; 4 nutrição Parenteral A caracterização do perfil materno mostrou que as mães constituíam-se de mulheres adultas jovens com uma média de 24,46 ± 5,5 de anos, variando entre 15 e 35 anos. Sendo que a maior prevalência foi de partos cesáreos 75%, e o número de gestações ficou em média de 1,42 ± 0,87 variando de 1 a 5 gestações. O acompanhamento pré-natal foi de 100% entre as mães que participaram da pesquisa, sendo que 84% delas realizaram o pré-natal no SUS, e o número médio de consultas foi de 6,92 ± 2,77, e a variância entre 3 e 15 consultas.

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Tabela 3. Perfil materno de nascidos pré-termo internados em unidade de terapia intensiva neonatal em um hospital da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Perfil Materno (n = 28) Média ± DP (min – máx) %

Idade materna (anos) 24,46 ± 5,50 (16-35)

Número de gestações 1,42 ± 0,87 (1-5) Aborto Sim 7,14 Não 92,86 Situação conjugal (n= 27) Casada 26,63 Solteira 48,15 União estável 22,22 Fez pré – natal 100

Serviço onde realizou o pré – natal (n = 25) Sistema Único de Saúde

84,0 Particular 4,0 Convênio 8,0 Dois serviços 4,0 Nº de consultas pré-natal (n= 23) 6,92 ± 2,77 (3-15)

Uso de ácido fólico (n=26) Sim

88,47

Não 11,53

Tempo de uso (dias) (n=18) 134,88 ± 71,7 (3-240)

Uso de suplemento de ferro (n=26)

Sim 84,62

Não 15,38

Hipertensão arterial sistêmica

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Não 53,58

Diabetes mellito gestacional

Sim 18,15

Não 81,5

Álcool/ Drogas

Não 100

O motivo do parto foi uma das variáveis estudadas para um melhor entendimento do perfil de partos prematuros. Sendo o de maior incidência o trabalho de parto prematuro com 29% dos casos, conforme nos mostra a Tabela 4.

Tabela 4. Motivo do parto prematuro de nascidos pré-termo internados em unidade de terapia intensiva neonatal em um hospital da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Motivo do Parto %

Trabalho de Parto Prematuro 35,71

Infecção Urinária 3,57 Bolsa Rota 14,28 Síndrome de Hellp 3,57 Pré-eclâmpsia 14,28 Disfunção Respiratória 14,28 Má Formação Congênita 3,57 Insuficiência Placentária 3,57 Retardo de Crescimento intraútero 7,16

A caracterização socioeconômica das 28 famílias se deu por aplicação de um questionário aplicado diretamente com as mães. A renda familiar mensal de 71,42 % foi de 1 a 3 salários mínimos, 57,14% tinham o nível de escolaridade até o 3º ano do ensino médio ou ensino superior incompleto. Sendo que 46,15% das mães trabalham fora de casa. Outros dados referentes à caracterização socioeconômica estão descritos conforme tabela 5.

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Tabela 5. Condição socioeconômica familiar de recém-nascidos pré-termo internados em unidade de terapia intensiva neonatal em um hospital da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Condição Socioeconômica %

Escolaridade

Estudou até a 4ª série do fundamental 10,71

Estudou até 8 ª série fundamental 25,0

Estudou até 3º ano ensino médio ou ensino superior incompleto

57,14

Ensino superior completo 7,15

Renda familiar mensal

Menor que 1 salário mínimo 21,43

De 1 a 3 salários mínimos 71,42 De 4 a 6 salários mínimos 7,14 Número de dependentes n= 25 Um 28 Dois 16 Três 28 Quatro 12 Cinco 8 Seis 4

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DISCUSSÃO

Amorim et.al (2010) relata que no Brasil, as taxas de cesárea variam bastante entre as regiões, especialmente quando se compara a assistência realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com a assistência privada. As taxas de cesarianas no setor de saúde particular chegam próximo de 80%, enquanto no SUS fica próxima de 30%. Neste estudo 75% dos partos realizados foram através da cesariana. Antes de indicar a cesariana deve-se tentar solucionar sua principal causa como a utilização de ocitocina e/ ou ruptura artificial das membranas e quando ocorrer contrações uterinas insuficientes, no caso de riscos ao recém-nascido e puérpera deve-se indicar cesárea.

Ramos e Cuman (2009) encontraram em sua pesquisa documental com prematuros, dados relativos ao sexo, em qual 52% eram do sexo feminino e 48% do sexo masculino, com prevalência discreta do sexo feminino, diferente do encontrado em nosso estudo, mas com percentuais muito próximos.

Em relação à idade gestacional, verificou-se em estudo anterior que dos 4.440 nascidos vivos pesquisados, 480 (10,8%) foram classificados como prematuros, um (0,2%) com prematuridade extrema, 66 (13,8%) com prematuridade acentuada e 413 (86%) com prematuridade moderada. Estes dados corroboram com nossos achados, visto que a maioria dos RNPT investigados apresentou prematuridade moderada (MELO E CARVALHO, 2014)

Quanto aos valores do Índice de Apgar, cabe ressaltar que entre os prematuros há maior incidência de valores baixos no 1º e 5º minuto de vida. Entretanto Melo e Carvalho (2014), verificaram uma evolução positiva dos prematuros de acordo com este parâmetro clínico, quando os valores de Apgar do 5º minuto foram significativamente superiores aos valores do 1º minuto. Em nosso estudo a média deste parâmetro foi de 7,03±1,2 no primeiro minuto e 8,28±0,85 no 5º minuto.

Uma pontuação do Índice de Apgar entre sete, oito ou nove é normal e é sinal de que o recém - nascido apresenta boas condições de saúde. Um índice inferior a sete é um sinal de que o recém-nascido precisa de atenção médica, principalmente de assistência respiratória. De acordo com a literatura quanto menor a pontuação, mais auxilio o RNPT precisa para se ajustar à vida extrauterina (SANTOS; PASQUINI, 2009).

Santos et al. (2008), com relação ao peso dos recém nascidos, identificaram que 15,8% apresentaram peso inferior a 1000g, 79,8% superior e/ou igual a 1.500g, e 4,4% dos RNPT peso superior ou igual a 2500g. Esses dados vão de encontro ao nosso estudo onde 64,28% dos recém-nascidos encontravam-se com peso entre 1.500 a 2.500 gramas.

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O peso ao nascimento inferior a 2.500 gramas é considerado como um fator de risco que mais influencia a sobrevivência infantil, por se associar com a morbimortalidade neonatal e infantil (RAMOS; CULMAN, 2009).

Silva e Almeida (2015) em seu estudo encontraram que ao nascimento 11 RNs (73,3%) apresentaram crescimento intrauterino classificado como adequado para Idade Gestacional (AIG). Semelhante aos resultados do nosso estudo.

Lemos et al. (2010), relatam em seu estudo que as alterações respiratórias em RNPT foram muito frequentes (79%). Neste trabalho a prevalência de alterações respiratórias foi alta (89,28%) na amostra, o que constitui aspecto que pode agravar ou gerar, por si só, uma importante condição desfavorável para o aparecimento futuro de alterações no desenvolvimento do RNPT (LEMOS, 2010).

Lima et al. (2015), demonstrou que durante o tempo de permanência na UTIN a maioria dos neonatos 94,14% necessitou de oxigênio. Segundo este autor, a utilização da terapia com corticóide antenatal em gestantes com risco para parto prematuro, entre 24 e 34 semanas de idade gestacional oferece benefícios para a melhora das complicações pulmonares ao recém nascido e melhor desempenho respiratório. No entanto o uso dessa terapia ainda é bastante restrito. Em nossos achados todos os recém nascidos internados necessitaram do uso de oxigênio ao nascer.

Durante a hospitalização os RNPTs são submetidos a uma série de medidas clínicas necessárias, como oxigenioterapia e uso de sonda nasogástrica ou orogástrica para a alimentação. Essas medidas podem contribuir para o aparecimento de alterações no desenvolvimento motor oral pelo fato de dificultar experiências motoras e sensoriais dentre elas, táteis, térmicas e gustativas. (BARBOSA; FORMIGA; LINHARES, 2007). Conforme tabela 2 a grande maioria dos RNPTs de nosso estudo necessitou da utilização dos mesmos .

Muitos RNPT ao nascer não possuem condições de receber o alimento VO, pois não são capazes de sugar, deglutir e respirar de forma coordenada sem prejudicar suas funções vitais, pois a imaturidade do sistema gastrintestinal contribui para as dificuldades de sucção, reflexos orais incompletos ou ausentes, exigindo frequentemente o uso de sondas enterais para a alimentação. A imaturidade das funções respiratória, circulatória e termorreguladora, também contribui para a necessidade do uso de sondas (AQUINO; OSÓRIO, 2008; CAETANO; FUJINAGA; SCOCHI, 2003; NEIVA; LEONE, 2007; SILVA et al., 2009).

Segundo Moral et al. (2010) a alimentação no período neonatal é uma atividade complexa exigindo uma eficiente coordenação entre os processos de S/D/R. Fucile et al. (2009) afirmam que cerca de 30% dos RNPTs apresentam dificuldades na transição da sonda

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para a VO, devido principalmente a dois fatores: imaturidade para a sucção e deglutição, e inapropriado estado comportamental e/ou baixa resistência para a sucção. (MORAL et al. 2010).

Segundo Ramos e Culman (2009) as consultas de pré-natal devem ser no mínimo seis consultas, quando a gestação não é detectada na primeira consulta como de risco. O número de consultas deste mesmo estudo mostrou que 32% das gestantes realizaram sete ou mais consultas, 51% de 4 a 6 consultas, 14% de 1 a 3 consultas e 3% não realizaram nenhuma consulta. Segundo o que diz Filho et.al., 2014, 42,5% das gestantes de prematuros com muito baixo peso ao nascer e 42% das gestantes de baixo peso ao nascer, realizaram menos ou igual a 4 consultas pré-natais.

Neste estudo a adesão ao pré-natal foi de 100% e o número de consultas variou de 3 a 15 consultas durante o período gestacional. A ausência de cuidados pré-natais está associada ao risco de prematuridade, baixo peso ao nascer, mortalidade materna e infantil (RAMOS; CULMANN, 2009).

Quanto à análise da influência do tipo de parto na prematuridade, Silva e Fensterseifer (2015), mostram em seu estudo que a taxa de parto cesariana entre os nascidos vivos no ano de 2008, em Porto Alegre, foi alta, de 46,8%, em comparação com a recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de no máximo 15%. Confrontando com nosso estudo os dados se assemelham, pois 75% dos partos realizados durante o tempo de pesquisa foram parto cesariano.

Em estudo transversal como este, a menor proporção entre os prematuros foi de mães adolescentes (1,1%) seguida da faixa etária adulta, que foi a mais prevalente e da faixa etária maior de 35 anos. Sabendo-se que mães muito jovens são consideradas um fator de risco com alto valor preditivo para o atraso no desenvolvimento motor e cognitivo de crianças prematuras (MELO; CARVALHO, 2014). Tanto neste estudo como no citado anteriormente a maioria das mães não são adolescentes.

Santos et al. (2008) relatam que em seu estudo a situação conjugal do grupo de mães adolescentes com 58,1% e o grupo das adultas 58,4% tiveram prevalência da união estável, ainda assim houve diferença significativa entre os dois grupos, 33,9% das adolescentes eram solteiras e 8% casadas, e as mulheres adultas 21,2% eram solteiras e 20,3% casadas, concordando com os achados neste estudo.

Araújo e Tanaka (2007) dissertam que a utilização de drogas e o hábito de fumar durante a gestação são fatores de risco para a prematuridade e baixo peso ao nascer, em seu estudo 20% das mulheres eram fumantes e 3,3% usavam algum tipo de droga. Embora se

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observe relatos na literatura sobre o aumento dos partos prematuros relacionados com o uso de drogas/cigarro ou álcool, neste estudo 100 % das mulheres relatou não fazer uso de drogas, álcool e cigarro, portanto essa variável não esteve relacionada com a prematuridade, provavelmente pelo pequeno número de participantes.

Em relação às doenças na gestação a hipertensão é a que aparece como a principal causa clínica do parto prematuro. Segundo Araújo e Tanaka (2007) além do parto prematuro a hipertensão é responsável pelo baixo peso ao nascer, e a causa provável é a má perfusão placentária originada pela vasoconstrição e deficiente crescimento placentário. No estudo realizado pelos autores verificou-se que do total de mães 35% tiveram hipertensão durante a gestação e consequente motivo do parto prematuro, assemelhando-se com os resultados do nosso estudo.

Almeida et al. (2012), verificaram que a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia são as duas formas clínicas principais da doença hipertensiva exclusiva da gestação (DHEG), citada na tabela 4. Como sua causa ainda é desconhecida e a sua cura só ocorre após a expulsão da placenta, é importante que os profissionais estejam familiarizados com os seus sinais e sintomas (hipertensão, cefaléia, distúrbios visuais, plaquetopenia, aumento das enzimas hepáticas, dor abdominal e proteinúria), a fim de detectar precocemente casos desse distúrbio e evitar partos prematuros em consequência disso(ALMEIDA et al. 2012).

Santos et al. (2008) analisaram em sua casuística 1.978 mulheres adultas no que diz respeito às intercorrências na gestação, as mais encontradas foram pré-eclâmpsia e suas formas mais graves, síndrome HELLP e eclâmpsia, infecção urinária, sífilis, toxoplasmose, síndromes hemorrágicas (descolamento prematuro de placenta normalmente inserida e placenta prévia), ameaça de parto prematuro na gravidez, desproporção céfalo-pélvica, má posição fetal, sofrimento fetal, malformação fetal, ruptura prematura das membranas amnióticas com ou sem corioamnionite, pós-datismo e uso de abortivos no início da gestação. Somente 11 mulheres (0,6%) apresentaram diabetes gestacional, indo ao encontro dos nossos achados que apresentam-se na Tabela 4.

Conforme estudo epidemiológico de Ramos e Cuman, (2009) realizado no município de Guarapuava (PR), com amostra composta por 106 prematuros vivos e suas respectivas mães, a baixa escolaridade está associada ao baixo padrão socioeconômico, fator que pode predispor as diversas situações de risco para a mãe e o recém nascido. Quanto menor a escolaridade, menor o grau de entendimento das necessidades e cuidados específicos para uma gestação saudável e posteriormente com o nascimento da criança. O resultado quanto ao

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grau de escolaridade foi de 30% entre 4 e 7 anos, 38% entre 8 e 11 anos e 17% entre 1 e 3 anos de estudo. Resultados esses que se assemelham aos encontrados em nosso estudo.

Em estudo quantitativo de delineamento transversal Almeida et.al., (2012) mostra que à renda mensal de 89% das mães de prematuros possuíam renda familiar mensal de menos de 2 salários mínimos. O baixo nível socioeconômico tem sido relatado na literatura como um fator de risco importante para nascimentos prematuros, o que pode ser explicado pela associação com outros fatores ocasionados para tal motivo, tais como, nutrição deficiente, trabalho excessivo, maior estresse físico e psicológico, assistência em saúde inadequada na gestação (ALMEIDA, et al. 2012). Resultados do nosso estudo foram semelhantes a esse.

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CONCLUSÃO

O presente trabalho teve como objetivo delinear as diversas variáveis que envolvem o perfil materno e de recém-nascidos pré-termo internados em uma UTIN na região noroeste do Rio Grande do Sul. Com base nos resultados desse estudo podemos identificar que dos recém-nascidos pré-termo a maioria era do sexo masculino, nascidos de parto cesariana, grande parte deles considerados adequados para a idade gestacional (AIG), sendo maiores do que 2.500gramas, com perímetro cefálico e comprimento adequados para a idade gestacional, com escore de apgar no 1º e 5º minutos considerados entre normal e moderado. Todos necessitaram de oxigênio e a maioria teve complicações respiratórias, e procedimentos como uso de sonda nasogástrica ou orogástrica para a alimentação, foram utilizados como aporte para diminuir os riscos clínicos neonatais.

Em relação ao perfil materno verificou-se que as mães constituíam-se de mulheres adultas jovens, sendo a maior parte delas solteiras ou em união estável, e grande parte trabalham fora de casa, todas relataram ter feito as consultas de pré- natal, tendo utilizado ácido fólico e suplemento de ferro durante a gestação, não houve nenhum relato da utilização de álcool, drogas e cigarro, e os motivos de parto de maior prevalência foram trabalho de parto prematuro e pré eclampsia, ainda casos de diabetes mellitus gestacional que também é um fator de risco para prematuridade. As condições socioeconômicas mostram que maior parte das mães possui baixa escolaridade, com renda inferior a três salários mínimos. Sendo esses fatores de risco importantes para nascimentos prematuros.

Por ser uma amostra pequena, os resultados foram somente descritivos. Tal realidade servirá para novos estudos que poderão refletir sobre o encaminhamento de ações do cuidado em saúde com esta população e com mulheres em idades férteis.

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REFERÊNCIAS

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VARGAS, C L et al., Prematuros: crescimento e sua relação com as habilidades orais. CODAS 2015;27(4):378-83.

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ANEXO - NORMAS REVISTA CONTEXTO E SAÚDE

DIRETRIZES PARA AUTORES

São aceitos trabalhos nas seguintes categorias: Editoriais, Artigos Originais,

Artigos de Revisão, Relatos de experiência e Notas prévias, nos idiomas português,

espanhol ou inglês.

Formato:

Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows ou compatível,

Letras tipo Times New Roman, tamanho 12,

● Papel formato A4,

● Espaçamento entre linhas de 1,5

● Margens (direita, esquerda, superior e inferior) de 2,5 centímetros.

● Figuras e tabelas deverão ser inseridas no texto em ordem sequencial e

numeradas na ordem em que são citadas no texto. ●

● As referências deverão estar de acordo com as normas ABNT:

(recomenda-se até 30 referencias)

As referências a autores no decorrer do artigo devem subordinar-se ao seguinte esquema: (SOBRENOME DE AUTOR, data) ou (SOBRENOME DE AUTOR, data, página, quando se tratar de transcrição). Ex.: (OFFE, 1996) ou (OFFE, 1996, p. 64). Diferentes títulos do mesmo autor publicados no mesmo ano serão identificados por uma letra após a data. Ex.: (EVANS, 1989a), (EVANS, 1989b).

As referências bibliográficas utilizadas serão apresentadas no final do artigo, listadas em ordem alfabética, obedecendo às seguintes normas (Solicita-se observar rigorosamente a sequência e a pontuação indicadas):

Livro: SOBRENOME, Nome (abreviado). Título (em itálico): subtítulo (normal). Número da edição, caso não seja a primeira. Local da publicação: nome da editora. Ano.

Coletânea: SOBRENOME, Nome (abreviado) Título do ensaio. In: SOBRENOME, Nome (abreviado) do(s) organizador (es). Título da coletânea em itálico: subtítulo. Número da edição, caso não seja a primeira. Local da publicação: nome da editora. Ano.

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Artigo em periódico: SOBRENOME, Nome (abreviado) Título do artigo. Nome do periódico em itálico, local da publicação, volume e número do periódico, intervalo de páginas do artigo, período da publicação. Ano.

Dissertações e teses: SOBRENOME, Nome (abreviado) título em itálico. Local. Dissertação (mestrado) ou Tese (doutorado) (Grau acadêmico e área de estudos). Instituição em que foi apresentada. Ano.

Internet (documentos eletrônicos): SOBRENOME, Nome (abreviado). (ano). Título em itálico. Disponível em: [endereço de acesso]. [data de acesso].

As notas de rodapé devem ser numeradas ao longo do texto e utilizadas apenas quando efetivamente necessárias.

Os trabalhos devem submetidos em uma das seções da revista: (https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/about/editorialPolicies#section Policies)

EXERCÍCIO FÍSICO & SAÚDE NUTRIÇÃO & SAÚDE

ENFERMAGEM & SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA PRÁTICA FISIOTERAPIA & SAÚDE

EDUCAÇÃO & SAÚDE

CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS & SAÚDE CONTEXTO & SAÚDE - GERAL

Nestas seções são aceitos trabalhos nas seguintes categorias:

Artigo original: aceita todo tipo de pesquisa original nas áreas de Ciências da

Saúde, incluindo pesquisas em seres humanos e pesquisa com animais. Deve ser estruturado com os seguintes itens: Resumo estruturado; Introdução; Materiais e Métodos; Resultados; Discussão e Conclusões. (Até 20 páginas)

Artigo de Revisão: Artigos de revisão bibliográfica narrativa ou sistemática

podem ser encomendados pelo Editor a autores com experiência comprovada na área de Ciências da Saúde. Os artigos de revisão devem expressar a experiência prévia publicada do autor ou revisão exaustivada e completa da literatura. Artigos de revisão deverão abordar temas específicos com o objetivo de atualizar os menos familiarizados com assuntos, tópicos ou questões específicas nas áreas de Ciências da Saúde. O Conselho Editorial avaliará a qualidade do artigo e a relevância do tema escolhido. (até 20 páginas). Nesta seção são publicadas preferencialmente revisões sistemáticas realizadas com metodologia clara e consistente.

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Relatos de experiência: Descrições de experiências acadêmicas e

profissionais, assistenciais ou de atividades de extensão na área da Saúde (até 15 páginas).

Nota prévia: Relato de projetos de pesquisa em elaboração ou em andamento,

ou relato de teses, dissertações, monografias ou trabalhos de conclusão de curso em fase de desenvolvimento (até 2 páginas).

Editoriais: São de responsabilidade do Comitê Editorial ou de seu convidado

(até 2 páginas).

Recomendações para todas as categorias de trabalhos:

Título: que identifique o conteúdo, em até 15 palavras; apresenta-lo no idioma

do trabalho e nas versões para o Espanhol (Título) ou Inglês (Title).

Resumo: Em até 250 palavras, elaborado em parágrafo único, sem subtítulo,

acompanhado de sua versão para o espanhol (Resumen) ou para o inglês (Abstract). O primeiro resumo deve ser no idioma do trabalho. Deve conter: objetivo, método, resultados, discussão e conclusões.

Descritores: de 3 a 6, que permitam identificar o assunto do trabalho, em

Português (Descritores), Espanhol (Descriptores) ou inglês (Descriptors), conforme os

“Descritores em Ciências da Saúde” (http://decs.bvs.br), podendo a Revista modifica-los se

necessário.

Introdução: deve apresentar o problema de pesquisa, a justificativa, a revisão

da literatura (pertinência e relevância do tema) e os objetivos coerentes com a proposta do estudo.

Método: tipo de estudo, período do estudo, local do estudo, estatísticos quando

apropriado, critérios de inclusão e exclusão de participantes, período do estudo, local do estudo, considerações éticas (nº de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa), uso de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e/ou termo de consentimento para uso de dados quando apropriado.

Resultados: devem ser descritos em sequência lógica. Quando forem

apresentados em tabelas e ilustrações, o texto deve complementar e não repetir o que está descrito nestas. Os resultados deverão ser apresentados separados da discussão quando se tratar de artigos originais resultantes de estudos com abordagens quantitativas.

Discussão: deve conter a comparação dos resultados com a literatura e a

interpretação dos autores. Pode ser redigida junto com os resultados ou em uma seção separada. Deve trazer com clareza a contribuição e comentar as limitações do estudo.

(29)

Conclusões ou Considerações Finais: devem destacar os achados mais

importantes levando em consideração os objetivos do estudo e as implicações para novas pesquisas na área.

Referências: preferencialmente devem ser utilizadas no máximo 30 referências

para os artigos, atualizadas (últimos cinco anos), sendo aceitáveis fora desse período no caso de constituírem referencial fundamental para o estudo. Não há limite máximo para as revisões sistemáticas.

Figuras e tabelas: Figuras e tabelas deverão ser inseridas no texto em ordem

sequencial, numeradas na ordem em que são citadas no texto. Devem ser devidamente numerados e legendados. Em caso de utilização de figuras ou tabelas publicadas em outras fontes, citar a fonte original.

Aspectos éticos: Em pesquisas que envolvem seres humanos, a submissão

deverá conter o número do parecer do Comitê de Ética, conforme prevê o parecer 466/2012 do Ministério da Saúde, o qual deve vir anexo nos documentos complementares. Da mesma forma, as pesquisas que envolvam experimentos com animais devem guiar-se pelos princípios éticos adotados pelo CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) e deverá ser informado o número do parecer da Comissão de Ética de Experimentação animal (CEUA). O parecer deve vir em anexo nos documentos complementares.

CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para

publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".

2. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos

em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.

3. É necessário a apresentação do título, resumo e descritores em língua

diferente daquela do texto completo. (preferentemente inglesa ou espanhola)

4. As pesquisas que envolvem seres humanos devem conter o número do

parecer do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e pesquisas que envolvem experimentos com animais devem conter o número do parecer do CEUA.

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DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL

A revista Contexto & Saúde se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. Os autores mantêm os direitos autorais e concedem a revista Contexto & Saúde o direito de primeira publicação. Os autores tem autorização para assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, com reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Contexto & Saúde. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.

Referências

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