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Relatório de estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária

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Academic year: 2021

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(1)

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS

ANIMAIS

ORIENTADORA: PROF

ª

. DRª. MARIA ANDRÉIA INKELMANN

SUPERVISOR: MED. VET. RICARDO PIMENTEL OLIVEIRA

Marina Batista

Ijuí, RS, Brasil

2014

(2)

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Marina Batista

Relatório do Estágio Curricular Supervisionado na área de Clínica Médica e

Cirúrgica de Pequenos Animais apresentado ao curso de Medicina Veterinária,

da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

(UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de

Médica Veterinária

Orientadora: Profª. Drª. Maria Andréia Inkelmann

Ijuí, RS, Brasil

2014

(3)

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Relatório do Estágio

Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO

elaborado por

Marina Batista

como requisito parcial para obtenção do grau de

Médica Veterinária

COMISSÃO EXAMINADORA

_____________________________________ Maria Andréia Inkelmann (UNIJUÍ)

(Orientadora)

_____________________________________ Cristiane Beck (UNIJUÍ)

(Banca)

(4)

Sonhos determinam o que você quer. Ação determina o que você conquista.

(5)

RESUMO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA – ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS

ANIMAIS

AUTORA: MARINA BATISTA

ORIENTADORA: MARIA ANDRÉIA INKELMANN Data e local da defesa: Ijuí, 05 de dezembro de 2014.

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais, no Hospital Veterinário da Fundação Universidade de Passo Fundo, localizado na cidade de Passo Fundo, RS. O estágio teve supervisão interna do Médico Veterinário Ricardo Pimentel Oliveira e orientação da professora Drª. Maria Andréia Inkelmann, durante o período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014, totalizando 150 horas. Durante a realização do estágio foram realizadas diversas atividades, tais como acompanhamento e auxílio em atendimentos clínicos e procedimentos cirúrgicos, coleta de sangue, pelos e secreções para realização de exames complementares, troca de curativos, realização de talas ortopédicas e aplicação de medicamentos. Todas as atividades realizadas ao longo do estágio serão expressas em forma de tabelas. Em seguida serão descritos e discutidos dois casos clínicos acompanhados no período de estágio. O estágio permite ao acadêmico enfrentar a realidade de ser um profissional, que ao participar de uma rotina hospitalar precisa realizar sozinho determinados procedimentos, tendo que aprender a lidar não apenas com os animais e as dificuldades de diagnóstico e tratamento de um quadro clínico, mas como lidar com os seus proprietários. Isso é de suma importância para o aluno, pois não é somente o momento de colocar em prática aquilo que lhe foi ensinado durante toda sua vida acadêmica, é o momento de crescimento tanto pessoal quanto profissional.

(6)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Procedimentos cirúrgicos realizados no sistema reprodutor acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 10 Tabela 2 – Procedimentos cirúrgicos realizados para remoção de tumores e nódulos

acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 10

Tabela 3 – Procedimentos cirúrgicos oftálmicos, neurológicos e ortodônticos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado

em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 11 Tabela 4 – Procedimentos cirúrgicos ortopédicos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 11

Tabela 5 – Procedimentos cirúrgicos vídeo assistidos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária

na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 11

Tabela 6 – Procedimentos cirúrgicos de herniorrafia acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária

na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 12

Tabela 7 – Outros procedimentos cirúrgicos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de

Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 12 Tabela 8 – Procedimentos ambulatoriais realizados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 12 Tabela 9 – Necropsias acompanhadas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e

(7)

Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 13

Tabela 10 – Auxílio para realização de exame ou de coleta de materiais para exames complementares durante a realização do Estágio Curricular

Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 13 Tabela 11 – Diagnóstico de doenças neurológicas, nefrológicas, dermatológicas,

ortopédicas, oftálmicas, inflamatórias, esplênicas e doenças dos sistemas auditivo, respiratório, reprodutor e digestório acompanhadas em consultas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 14 Tabela 12 – Atendimento e cuidados básicos iniciais em emergências acompanhadas

em consultas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. ... 14

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LISTA DE ANEXO

(9)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 9 2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ... 10 3 RELATOS DE CASO ... 15 RELATO DE CASO I ... 15 RESUMO ... 15 INTRODUÇÃO ... 15 METODOLOGIA ... 16 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 18 CONCLUSÃO ... 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 19 RELATO DE CASO II ... 21 RESUMO ... 21 INTRODUÇÃO ... 21 METODOLOGIA ... 22 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 24 CONCLUSÃO ... 26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 27 4 CONCLUSÃO...28 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 29 ANEXO...31

(10)

1 INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária proporcionou um maior conhecimento da área de atuação, aprimorando condutas clínicas e postura profissional. Foi um momento de combinar conhecimentos técnicos com a pratica na realidade de um hospital.

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado no Hospital Veterinário da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), localizado na BR 185, KM 171, na cidade de Passo Fundo, RS, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014, totalizando 150 horas. O mesmo foi realizado na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais, sob a supervisão do Médico Veterinário Ricardo Pimentel Oliveira e orientação da professora Médica Veterinária Dra. Maria Andréia Inkelmann.

O Hospital Veterinário da FUPF conta com setor de grandes animais, pequenos animais e animais silvestres, abrangendo um atendimento à todas as espécies animais. Ele conta com diversos laboratórios de apoio, Laboratório de Análises Clínicas, Laboratório de Bacteriologia, Laboratório de Parasitologia Veterinária, Laboratório de Reprodução, Laboratório de Diagnóstico Veterinário e Virologia e Laboratório de Patologia Animal, que atendem tantos casos oriundos do HV, quanto aos encaminhados pelos clínicos da região. Oferece serviços de vacinação, endoscopia, traqueoscopia, ultrassonografia, radiologia, eletrocardiografia, enfermagem, anestesia inalatória, cirurgias gerais, cirurgias vídeo assistidas e necropsias. Está equipado com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), isolamento e internação. Possui um horário de atendimento integral e é referência na área da saúde animal e realiza cerca de 800 atendimentos por mês, com uma carteira de mais de 24 mil pacientes, oriundos de Santa Catarina e dos municípios das regiões do Planalto Médio e Alto Uruguai.

Optou-se em realizar o Estágio Curricular Supervisionado no Hospital Veterinário da FUPF, em razão do grande fluxo de atendimento de animais, além de haver uma estrutura bem equipada em relação a exames complementares e procedimentos a serem realizados. A área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais foi escolhida para exercer clínica médica, podendo trabalhar com aspectos ligados a prevenção, bem estar animal, tratamento e manutenção da saúde individual, além de poder auxiliar em procedimentos cirúrgicos, sempre que necessário. Tais atividades foram possíveis através do estágio, onde foram aplicados os conhecimentos teóricos na prática.

(11)

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades desenvolvidas durante do Estágio Curricular Supervisionado tais como atendimentos clínicos e cirúrgicos, exames complementares e procedimentos ambulatoriais estão explanados a seguir em tabelas.

2.1 Procedimentos cirúrgicos

Tabela 1 – Procedimentos cirúrgicos realizados no sistema reprodutor acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Procedimento Canino Felino Suíno Total %

Cesariana seguida de OSH 2 0 0 2 8%

Ovário salpingo-histerectomia (OSH) 15 2 0 17 71%

Orquiectomia 2 0 0 2 8%

Ovariectomia 0 0 1 1 4%

Penectomia com uretrostomia e ablação da

uretra 1 0 0 1 4%

Penectomia e uretrostomia 0 1 0 1 4%

Total 20 3 1 24 100%

Tabela 2 – Procedimentos cirúrgicos realizados para remoção de tumores e nódulos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Procedimento Canino Felino Total %

Exérese de nódulo cutâneo 3 0 3 30%

Mastectomia unilateral 7 0 7 70%

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Tabela 3 – Procedimentos cirúrgicos oftálmicos, neurológicos e ortodônticos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Procedimento Canino Felino Total %

Cirurgia para correção de entrópio 1 0 1 14,3%

Enucleação 2 0 2 28,6%

Hemilaminectomia 1 0 1 14,3%

Profilaxia dentária 2 0 2 28,6

Sepultamento da glândula da 3ª pálpebra 1 0 1 14,3%

Total 7 0 7 100%

Tabela 4 – Procedimentos cirúrgicos ortopédicos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Procedimento Canino Felino Total %

Amputação da cabeça do fêmur 3 0 3 21%

Amputação de 3ª falange e dígito em um canino 1 0 1 7%

Osteossíntese de fêmur 2 0 2 14%

Osteossíntese de pelve 1 2 3 21%

Osteossíntese de rádio e ulna 1 0 1 7%

Osteossíntese de sínfise mandibular 0 1 1 7%

Osteossíntese de tíbia 2 0 2 14%

Técnica de interligação extracapsular fêmoro-fabelo-tibial

na ruptura do ligamento cruzado cranial em cães 1 0 1 7%

Total 11 3 14 100%

Tabela 5 – Procedimentos cirúrgicos vídeo assistidos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Procedimento Canino Felino Suíno Ovino Total %

Endoscopia 1 0 0 0 1 25%

Laparoscopia exploratória 0 0 0 1 1 25%

Ovariectomia 0 0 1 0 1 25%

Traqueoscopia 1 0 0 0 1 25%

(13)

Tabela 6 – Procedimentos cirúrgicos de herniorrafia acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Procedimento Canino Felino Total %

Herniorrafia diafragmática 1 0 1 33%

Herniorrafia inguinal 1 0 1 33%

Herniorrafia umbilical 1 0 1 33%

Total 3 0 3 100%

Tabela 7 – Outros procedimentos cirúrgicos acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Procedimento Canino Felino Total %

Biópsia de cavidade oral 1 0 1 17%

Biópsia de pele 1 0 1 17%

Coleta de líquido sinovial do joelho direito 1 0 1 17%

Debridamento de ferida cirúrgica 0 1 1 17%

Enxerto na cavidade oral 2 0 2 33%

Total 5 1 6 100%

2.2 Procedimentos ambulatoriais

Tabela 8 – Procedimentos ambulatoriais realizados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014. (continua)

Procedimento Canino Felino Tartaruga Total %

Colocação de tala 2 0 0 2 7% Consulta de retorno 1 0 0 1 4% Drenagem de abcesso 2 0 0 2 7% Enema 1 0 0 1 4% Exame clínico 4 0 0 4 14% Internação 2 0 1 3 11%

Limpeza de secreções e flush em animais

(14)

(conclusão)

Limpeza de tumor de mama ulcerado 1 0 0 1 4%

Remoção de cerclagem 1 0 0 1 4%

Retirada de fixador externo 2 0 0 2 7%

Retirada de pontos 1 0 0 1 4%

Troca de curativo 6 0 0 6 21%

Total 27 0 1 28 100%

2.3 Necropsias

Tabela 9 – Necropsias acompanhadas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Procedimento Canino Felino Ovino Total %

Necropsia 0 0 1 1 100%

Total 0 0 1 1 100%

2.4 Auxílio em realização de exame ou coleta de materiais para exames complementares

Tabela 10 – Auxílio para realização de exame ou de coleta de materiais para exames complementares durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Procedimento Canino Felino Total %

Coleta de sangue 3 0 3 38%

Coleta de secreção ocular 1 0 1 13%

Raio-x 3 0 3 38%

Snap test de cinomose 1 0 1 13%

(15)

2.5 Atendimentos clínicos

Tabela 11 – Diagnóstico de doenças neurológicas, nefrológicas, dermatológicas, ortopédicas, oftálmicas, inflamatórias, esplênicas e doenças dos sistemas auditivo, respiratório, reprodutor e digestório acompanhadas em consultas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Diagnóstico Canino Felino Total %

Abcesso 2 0 2 4%

Alergia a saliva de pulga 2 0 2 4%

Artrose de membro posterior direito 1 0 1 4%

Cauda equina 1 0 1 4%

Cinomose 2 0 2 4%

Displasia de occipital 1 0 1 4%

Distocia 1 0 1 4%

Doença do Dico Intervertebral (DDIV) toraco-lombar 3 0 3 4%

Edema em ferida cirúrgica 1 0 1 4%

Epilepsia 1 0 1 4%

Espinha bífida 0 1 1 4%

Estenose traqueal 1 0 1 4%

Ferida de pele 1 0 1 4%

Fratura de úmero esquerdo 1 0 1 4%

Glaucoma 1 0 1 4%

Insuficiência renal aguda 1 0 1 8%

Otite média 1 0 1 8%

Parvovirose 1 0 1 8%

Tumor no baço 1 0 1 13%

Total 23 1 24 100%

Tabela 12 – Atendimento e cuidados básicos iniciais em emergências acompanhadas em consultas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no Hospital Veterinário da UPF, no período de 20 de agosto a 01 de outubro de 2014.

Emergência Canino Felino Total %

Atropelamento 3 0 3 100%

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3 RELATOS DE CASO

RELATO DE CASO I

DESVIO ANGULAR VALGO SEVERO EM MEMBRO ANTERIOR DE CANINO Marina Batista

RESUMO

As deformidades do membro anterior são consideradas relativamente incomuns, sendo a causa mais comum o fechamento prematuro da epífise, podendo ser abordadas com uma variedade de osteotomias corretivas. Neste trabalho é descrito o caso de um canino, macho, da raça Rottweiler, com oito meses de idade e peso corporal de 30 kg, apresentando desvio angular valgo severo do membro anterior direito, o qual foi tratado cirurgicamente por artrodese de cotovelo. Após sessenta dias do procedimento foi feita a remoção do fixador externo. Apesar de ter-se conseguido alinhamento do rádio e da ulna, o eixo longo do rádio não teve total correção, permanecendo deformado, e o animal ainda não apoiava o membro, portanto o fixador externo tipo II não é suficiente para correção do eixo longo do rádio, sendo necessárias novas intervenções cirúrgicas.

Palavras-chave: Valgus. Osteotomia. Fixador Externo Tipo II.

INTRODUÇÃO

As deformidades do membro anterior são consideradas relativamente incomuns (BALFOUR et al., 2000). Elas podem ser causadas por fechamento prematuro da epífise secundário a trauma, osteodistrofia hipertrófica, condrodisplasia, nanismo ou anormalidades nutricionais (QUINN et al, 2000). Dessas, a causa mais comum é o fechamento prematuro da epífise (FOX et al, 2006).

Para que os membros anteriores tenham um comprimento e angulosidade normais é necessário que o rádio e a ulna cresçam em sincronia, pois caso haja o fechamento da epífise de um osso com o contínuo crescimento do outro ocorrerá deformidade do membro. Geralmente, a condição só é diagnosticada quando o paciente apresenta uma deformidade explícita e claudicação (QUINN et al, 2000). Alterações subsequentes incluem encurtamento radial, rotação externa da pata, luxação da articulação do cotovelo (subluxação ulnar proximal),

(17)

e deformidade valgo do carpo (QUINN et al, 2000; BALFOUR et al., 2000; FOX et al, 2006; THEYSE et al., 2005).

As deformidades de membros anteriores podem ser abordadas com uma variedade de osteotomias corretivas (BALFOUR et al., 2000). Os objetivos primários do tratamento são corrigir anormalidades de ângulo, rotação e de comprimento (QUINN et al, 2000). Osteotomias corretivas consistem em osteotomia radial e ulnar, reposição de segmentos do osso distal, e estabilização usando placas de osso, fixador externo, fixador externo circular, pinos, grampos ou coaptação externa (QUINN et al., 2000; BALFOUR et al, 2000). Procedimentos de osteostomia corretiva dinâmica permitem uma correção gradual de deformidades de ângulo e comprimento, porém a restrição de tecidos moles circunjacentes geralmente limitam a quantidade de correções que podem ser alcançadas com essas técnicas (QUINN et al., 2000).

O presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de um canino, macho com desvio angular valgo do membro anterior direito tratado cirurgicamente.

METODOLOGIA

Neste trabalho é descrito o caso de um canino, macho, da raça Rottweiler, de nome Bóris, com oito meses de idade, com peso corporal de 30 kg, atendido no dia 04 de agosto de 2014 no Hospital Veterinário da Fundação Universidade de Passo Fundo. Segundo o proprietário aos quatro meses de idade o membro anterior direito do animal começou a entortar, fazendo com que ele tivesse dificuldade de apoiar este membro. O membro anterior esquerdo apresentava um grau menor de desvio. Além disso, o cão aparentemente tinha dor nos membros pélvicos. O único tratamento utilizado era Meloxivet 2 mg®1 (meloxicam) quando apresentava dor.

Ao exame clínico o canino estava com a frequência cardíaca em 84 bpm, com pulso normal, e a frequência respiratória em 44 mpm, não havendo nenhuma alteração na ausculta cardiopulmonar. Os linfonodos estavam normais, e durante a palpação abdominal o animal não apresentou dor. A temperatura retal era 37,9 ºC, suas mucosas eram rosadas e o tempo de perfusão capilar (TPC) era de dois segundos. O paciente era dócil e estava hidratado e bem nutrido. Foi dado como diagnóstico presuntivo desvio angular valgo severo do membro anterior direito.

(18)

Para uma avaliação mais completa o animal foi encaminhado para radiografia e realizaram-se exames laboratoriais de hemograma e bioquímicos de albumina, Alanina Aminotransferase (ALT) e creatinina.

Na radiografia foi observado displasia coxofemoral moderada bilateral e subluxação direita. No membro torácico direito (rádio e ulna) foi observada deformidade do eixo longo do membro, com imagens sugestivas de doença articular degenerativa da articulação úmero-rádio-ulnar e de retenção da cartilagem endocondral da ulna. Já no membro torácico esquerdo o eixo longo se encontrava preservado, havendo irregularidade da região epifisária distal medial compatível com calo ósseo, sugerindo um trauma epifiseal. Optou-se por deixar o cão internado até o término do tratamento.

Uma semana após o atendimento foi realizada uma cirurgia de artrodese de cotovelo direito no paciente para correção do desvio angular. Para isto realizou-se uma incisão lateral ao cotovelo direito com exposição da articulação, e feita uma osteotomia da cabeça do rádio, ou seja, a cabeça do rádio foi cortada para que o rádio ficasse do mesmo tamanho da ulna e para que os dois ossos fossem alinhados, sendo fixados com um pino de 2 mm. Para manter esse alinhamento foi confeccionado um fixador externo, para o qual se utilizou três pinos de 2,5 mm no úmero, três de 2,5 mm no rádio e dois pinos de 2 mm nos metacarpos. No pós-operatório imediato foi realizada nova radiografia para verificar o alinhamento ósseo e fazer futuras comparações radiográficas para verificar uma possível migração de pinos.

Nas primeiras vinte e quatro horas do pós-operatório o animal recebeu infusão contínua de “MLK” por via intravenosa, que consiste em uma diluição de 1,2 ml de morfina, 6,5 ml de lidocaína sem vasoconstritor e 0,3 ml de cetamina em uma solução de 500 ml de ringer com lactato, numa dose de 25 gotas a cada 15 segundos. Nesse primeiro momento recebeu também, por via subcutânea, 4,5 ml de cefalotina, Ter In Die (TID, do latim, três vezes ao dia), por 26 dias e 3 ml de tramadol, TID, por 17 dias.

A partir do segundo dia manteve-se a cefalotina e o tramadol, e acrescentou-se, também por via subcutânea, 1,5 ml de meloxicam 0,2%, Semel In Die (SID, do latim, uma vez ao dia), por 7 dias, e 1,5 ml de dipirona, TID, por 7 dias. A limpeza da ferida cirúrgica e a troca de curativo eram feitas duas vezes ao dia.

Vinte e quatro dias após a cirurgia foi realizada uma nova radiografia, onde se verificou migração cranial do pino transfixante entre o rádio e a ulna, em relação à radiografia feita no pós-operatório.

Sessenta dias após a cirurgia, foi feita a remoção do fixador externo. Apesar de ter-se conseguido alinhamento do rádio e da ulna, o eixo longo do rádio não teve total correção,

(19)

permanecendo deformado, e o animal ainda não apoiava o membro. Portanto, foi optado por realizar uma nova cirurgia, uma osteotomia corretiva, a qual não será relatada neste caso.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No hemograma as plaquetas, os neutrófilos segmentados e os monócitos estavam abaixo dos níveis fisiológicos, sendo que as plaquetas estavam em 153 x10³ (200 - 500 x10³ µL), os neutrófilos segmentados em 264 (3.000-11.500 µL/%) e os monócitos em 48 (150 - 1.350 µL/%). Também foram observados corpúsculos de Howell-Jolly que, neste caso, não tem significado clínico. Não houve alterações nos bioquímicos. Ambas as amostras sanguíneas foram consideradas levemente lipêmicas.

As alterações de trombocitopenia e neutropenia podem estar relacionadas a uma possível hemoparasitose, visto que o animal nunca havia sido desverminado, o que foi feito após a primeira consulta. Já a monocitopenia é um resultado sem significado clínico.

Um novo hemograma foi realizado três dias após a primeira consulta onde se observou linfócitos reativos (1+) e presença de macroplaquetas. Visto isso, pode-se considerar que os linfócitos reativos (1+) não tem significado clínico neste caso, pois eles podem estar presentes em baixo número em animais sadios. Já a presença de macroplaquetas é justificada pelo fato de que elas podem estar presentes em animais com contagens de plaquetas normais durante a fase de recuperação de trombocitopenias.

O fato do cão não apoiar o membro no pré-operatório é descrito na literatura como um fator decorrente de dor, diminuição da amplitude de movimento e déficit de comprimento do antebraço (THEYSE et al., 2005).

Quando o alongamento de membros é algo desejado o fixador externo tipo II não é a melhor opção, uma vez que essa técnica não aumenta significativamente o tamanho do rádio quando comparado com o tamanho no pré-operatório devido às limitações dos tecidos moles do membro deformado (QUINN et al, 2000). Para isso seria necessário utilizar técnicas como o fixador externo do tipo Ilizarov, onde os tecidos moles se adaptam lentamente e isto reduz os riscos de que uma tração aguda danifique vasos, músculos e nervos (QUINN et al, 2000).

Esses fatores explicariam o fato do osso não ter tido uma total correção de deformidade e do animal continuar sem apoiar o membro mesmo após a retirada dos pinos. Porém, esse tipo de fixador foi o escolhido para este caso por ter demonstrado, em outros estudos, sucesso na correção de deformidades angulares varo/valgo independentemente da gravidade e causa (QUINN et al, 2000).

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Uso do MLK é justificado nesses casos, pois a dor de uma cirurgia varia de moderada a intensa, sendo indicado o uso concomitante de diversas categorias de fármacos, o que é preferível ao uso de um único fármaco, pois permite a redução da dose do medicamento (YAMAZAKI et al., 2011).

A técnica de bloqueio do plexo braquial utilizada nesse caso também está de acordo com a literatura, pois esta técnica diminui o requerimento do anestésico geral e fornece analgesia, diminuindo a dor pós-operatória (YAMAZAKI et al., 2011).

As cefalosporinas são os antibióticos mais utilizados para cirurgias ortopédicas e sua utilização por tempo prolongado, como o uso durante 26 dias neste caso, se justifica para evitar possíveis infecções nas partes moles e osteomielites (PIRES et al, 2006).

CONCLUSÃO

Diante do relatado podemos concluir que a utilização do fixador externo tipo II como única forma de correção de deformidade valgo de membro anterior não é suficiente para correção do eixo longo do rádio, se fazendo necessário novas intervenções cirúrgicas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALFOUR, R. J.; BOUDRIEAU, R. J.; GORES, B. R. T-Plate Fixation of Distal Radial Closing Wedge Osteotomies for Treatment of Angular Limb Deformities in 18 Dogs. Veterinary Surgery, 29:207-217, 2000.

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PIRES, R. E. S.; FERNANDES, H. J. A.; BELLOTI, J. C.; BALBACHEVSKY, D.; FALOPPA, F.; Dos REIS, F. B. Como são tratadas as fraturas diafisárias fechadas do fêmur no Brasil? Estudo transversal. Acta Ortop Bras, 14(3), p. 165 – 169, 2006.

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RELATO DE CASO II

PALATOPLASTIAS PARA CORREÇÃO DE FÍSTULA ORONASAL ADQUIRIDA Marina Batista

RESUMO

As fístulas oronasais adquiridas são causadas por traumas ou doenças, e consistem em comunicações anormais entre as cavidades oral e nasal, sendo necessária intervenção cirúrgica para a maioria delas. Existem técnicas variadas para a realização desta reconstrução entre elas retalhos de mucosa, de mucoperiósteo, e uso de cartilagem homóloga. Neste trabalho é descrito o caso de um canino, macho, Sem Raça Definida (SRD), com um ano de idade, com fratura de palato e fístula oronasal. Foram realizados cultura e antibiograma da secreção da fístula, porém, para o tratamento do animal utilizou-se antibióticos para os quais as bactérias isoladas se mostraram resistentes no exame. Para o reparo da fístula realizou-se enxertia de cartilagem auricular homóloga conservada em glicerina a 98%, porém seis dias após a cirurgia verificou-se que as bordas da ferida da cavidade oral estavam necrosadas, assim como a cartilagem estava soltando. Portanto, foi optado pela retirada da cartilagem e uma nova tentativa de correção, três dias depois, a qual consistiu em um flap de avanço da mucosa bucal. Passado duas semanas de cirurgia, se verificou que os pontos já haviam sido absorvidos, mas o flap não abrangeu toda a extensão da ferida, fazendo com que essa tivesse apenas reduzido. Optou-se por não realizar uma nova tentativa de cirurgia, e então, o animal recebeu alta. O insucesso do reparo da fístula pode ter ocorrido devido à utilização de técnicas cirúrgicas que não vão de acordo com aquelas descritas na literatura, levando à rejeição dos enxertos.

Palavras-chave: Antibiograma. Cartilagem auricular homóloga. Flap de avanço.

INTRODUÇÃO

As fístulas oronasais adquiridas são causadas por traumas ou doenças, sendo comunicações anormais entre as cavidades oral e nasal, que permitem a passagem de líquidos e alimentos para a cavidade nasal (HEDLUND e FOSSUM, 2008; SALISBURY, 1996; SILVA et al., 2009). Estas fístulas podem ocorrer em qualquer raça, sexo ou idade (HEDLUND e FOSSUM, 2008) e podem ser consequências de traumas, infecções crônicas, extrações dentárias, neoplasias e até mesmo de intervenções cirúrgicas anteriores (SILVA et al., 2009). O diagnóstico é feito com base no exame físico, pela identificação da fístula (HOSGOOD,

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1999; HEDLUND e FOSSUM, 2008). A suspeita da fístula é dada pelos sinais clínicos de espirros e descarga nasal unilateral serosa ou mucopurulenta crônica (HEDLUND e FOSSUM, 2008).

Ainda que pequenas fístulas cicatrizem espontaneamente a maioria das fístulas necessita intervenção cirúrgica. Existem técnicas variadas para a realização desta reconstrução, incluindo retalhos de mucosa, de mucoperiósteo, flaps faciais livres, de sobreposição ou do palato mole, além do uso de malha de polipropileno, obturador palatino e cartilagem homóloga (HEDLUND e FOSSUM, 2008; CONTESINI et. al, 2004; MOREIRA et al., 2014; SILVA, et al., 2009).

A principal complicação pós-operatória da palatoplastia é a permanência de fístula oronasal, que podem ocorrer em qualquer lugar ao longo do reparo da fenda, devido à tensão na linha de sutura, hemorragia ou infecção (CONTESINI et. al, 2004).

O presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de um canino, macho, com fistula oronasal tratada cirurgicamente.

METODOLOGIA

Neste trabalho é descrito um canino, macho, Sem Raça Definida (SRD), de nome Gugu, com um ano de idade, pesando 8 quilos de peso corporal, atendido no dia 15 de agosto de 2014 no Hospital Veterinário da Fundação Universidade de Passo Fundo.

Na anamnese o proprietário relatou ter encontrado o cachorro na rua, o qual tinha um osso, que aparentemente era uma costela bovina, que perfurava desde seu palato duro até seu osso nasal, havendo também presença de secreção ocular. Apesar desta condição o animal se alimentava normalmente com ração seca. Ele havia sido tratado anteriormente em uma clínica, porém o proprietário não sabia relatar os medicamentos que ele recebeu.

Ao exame clínico o animal apresentou frequência cardíaca de 100 bpm, frequência respiratória de 32 mpm, não havendo nenhuma alteração na ausculta cardiopulmonar. Sua temperatura retal era de 38,5 ºC, suas mucosas eram rosadas e seu tempo de perfusão capilar (TPC) era de dois segundos. Não houve alteração durante a palpação abdominal e os linfonodos estavam normais. O animal era dócil e se apresentava magro e com desidratação de 6%.

Foram realizadas radiografias do crânio do animal nas projeções latero-lateral e ventro dorsal, onde verificou-se lise do palato duro. Dando-se assim, o diagnóstico de fratura de palato com fístula oronasal.

No momento da consulta foi coletado secreção por onde saia o osso para realização de cultura e antibiograma. Também foi coletado sangue da veia jugular para realização de exames

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de hemograma e bioquímicos de albuina, Alanina Aminotransferase (ALT), creatinina, Fosfatase Alcalina (FA) e ureia.

O cão permaneceu internado por treze dias, onde no 5º dia foi realizada a remoção do osso. Sendo que durante esse período o animal recebeu por via intravenosa ringer com lactato 500 ml continuamente por 10 dias, 32 ml de metronidazol Bis in Die (BID, do latim, duas vezes ao dia) por 4 dias e 1,2 ml de cefalotina Ter In Die (TID, do latim, três vezes ao dia) por 4 dias. Por via subcutânea recebia 0,4 ml de meloxicam 0,2% TID por 7 dias, 0,6 ml de tramadol TID por 13 dias. Como uso tópico era feito limpeza dos olhos com solução fisiológica e colocado uma gota de colírio de tobramicina Quater In Die (QID, do latim, quatro vezes ao dia) por 13 dias.

O animal então recebeu alta, sendo receitado um comprimido por dez dias de Stomorgyl®2 10 mg (composto de espiramicina e metronidazol) e dipirona gotas, 8 gotas, QID, por 5 dias. Sendo indicado retorno após 15 dias.

No momento do retorno foi realizado um novo exame clínico onde a frequência cardíaca se encontrava em 140 bpm, a frequência respiratória em 32 mpm, a temperatura retal em 39ºC, TPC de um segundo, mucosas rosadas, e o animal se apresentava hidratado. Ainda havia secreção purulenta no olho direito, bem como no orifício oronasal de onde foi retirado fragmento de osso bovino. Foi então receitado um comprimido de omeprazol 10 mg Semel In

Die (SID, do latim, uma vez ao dia) e meio comprimido de maxicam 2 mg, SID, ambos por 5

dias, sendo indicado um novo retorno em 10 dias.

No momento do retorno foram realizados novos exames laboratoriais de hemograma e bioquímicos de albumina, ALT, creatinina, FA e ureia.

Como medicação foi prescrito para os próximos 15 dias um tratamento por via oral que consistia em meio comprimido de meloxicam 2 mg, SID, por 15 dias, um comprimido de omeprazol 10 mg, SID, por 7 dias, 4,5 ml de amoxicilina, BID, por 5 dias, meio comprimido de metronidazol 400 mg, BID, por 7 dias. Além disso, o animal estava em fluidoterapia de ringer com lactato por 12 dias.

Dois dias depois da internação foi feita a cirurgia. Esta consistiu na lavagem da cavidade oral com clorexidine aquosa exaustivamente, para então realizar o debridamento de ferida do palato duro e enxertia de cartilagem auricular homologa conservada em glicerina 98%, que permaneceu aproximadamente 10 minutos antes da cirurgia em água destilada para hidratação. Esta foi fixada com pontos isolados simples com nylon 3-0. Para diminuir a

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possibilidade de deiscência da sutura devido à alimentação, foi colocada uma sonda de gastrostomia no cão.

No pós-operatório o animal passou a receber por via subcutânea 1,6 ml de cefalotina, TID por 9 dias, 0,8 ml de ranitidina, BID, e 0,6 ml cloridrato de tramadol, TID, por 9 dias. Manteve-se o meloxican que já estava sendo oferecido anterior à cirurgia. Além disso, era realizada a alimentação pela sonda utilizando ração em lata batida com água, duas vezes ao dia, seguida de limpeza dos pontos da sonda.

Seis dias após a cirurgia verificou-se que as bordas da ferida da cavidade oral estavam necrosadas, assim como a cartilagem estava se soltando. Portanto, foi optado pela retirada da cartilagem e uma nova tentativa de correção, três dias depois, a qual consistiu em um flap de avanço.

Nesta cirurgia a cavidade foi novamente lavada exaustivamente com clorexidina aquosa e a ferida foi debridada. Delimitou-se uma porção da mucosa bucal para disseca-la e realizar um flap de avanço sobre a ferida. O flap foi então fixado com fio vicryl 3-0 em padrão de sutura isolado simples, manteve-se a sonda gástrica.

Os medicamentos do pós-operatório se mantiveram os mesmos: cefalotina, ranitidina, meloxican e tramadol por 10 dias. Porém, passado duas semanas de cirurgia, foi realizada uma nova avaliação do animal, onde se verificou que os pontos já haviam sido absorvidos, mas o flap não abrangeu toda a extensão da ferida, fazendo com que essa tivesse apenas reduzido. Optou-se por não realizar uma nova tentativa de cirurgia, e então, o animal recebeu alta.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No primeiro hemograma obteve-se como resultados uma baixa contagem de eritrócitos, de hemoglobina e de hematócrito, no eritrograma, caracterizando assim um quadro de anemia. Como apenas o CHCM estava abaixo dos limites fisiológicos, caracterizou-se como uma anemia normocítica hipocrômicra. Esta anemia é compatível com a provável perda de sangue que o animal teve ao fraturar o osso palatino.

Já o leucograma mostrou um aumento no número de neutrófilos segmentados 12.650 µL/% (3.000 – 11.500 µL/%), ou seja, um quadro de neutrofilia, que é compatível com o quadro de trauma e dor deste animal. Outras alterações observadas foram agregado plaquetário, policromasia (1+) e anisocitose (2+). O agregado plaquetário é explicado pela coleta traumática do sangue, a policromasia é um achado que confirma a anemia e indicando, neste caso, uma anemia regenerativa, enquanto que a anisocitose determina a gravidade da anemia, ou seja, quanto maior anisocitose, mais grave a anemia. Como neste caso a anisocitose se encontra em

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duas cruzes, sendo o máximo possível cinco cruzes, esta anemia pode ser classificada de leve a moderada.

A amostra de sangue enviada para realização do exame de hemograma foi considerada levemente lipêmica. Isso se deve ao fato do animal não ter ficado em jejum de seis a oito horas para a realização do exame.

No bioquímico a amostra foi considerada levemente hemolisada, o que deve ter sido causada pela lipemia. A única alteração foi na albumina, que estava a baixo dos limites fisiológicos 16 g/L (26 – 33 g/L), sendo esta hipoalbuminemia causada pela falta de alimentação do animal, visto que ele era errante no momento da fratura de palato.

O laudo da cultura e antibiograma ficou pronto dez dias depois do atendimento. Na cultura isolaram-se as bactérias Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Streptococcus

gama-hemolítico, sendo identificado no antibiograma resistência a amoxacilina, cefalotina,

eritromicina, doxiciclina, amoxacilina+ácido clavulânico e sulfa+trimetropim, tendo uma resistência intermediária a norfloxacina. O único antibiótico para o qual se identificou sensibilidade foi a ciprofloxacina.

No segundo exame de hemograma e bioquímicos as amostras foram consideradas levemente hemolisadas e lipêmicas, resultados encontrados anteriormente. No hemograma se encontravam elevados os leucócitos totais em 33.900/µL (6.000 – 17.000/µL), os neutrófilos segmentados em 15.933/µL (3.000-11.500/µL), e os linfócitos em 7.119/µL (1.000-4.800/µL). Esse quadro de neutrofilia associado a leucocitose e linfocitose vai de encontro com um quadro de infecção bacteriana e inflamação. Também se verificou a presença de neutrófilos tóxicos (2+), neutrófilos hipersegmentados, linfócitos reativos (2+), monócitos ativados (1+) e anisocitose (1+). Os neutrófilos tóxicos aparecem em casos de inflamação severa causada por infecção bacteriana. Neutrófilos hipersegmentados são compatíveis com inflamação crônica. Linfócitos reativos aparecem em casos de resposta à estimulação antigênica, neste caso compatível à grave infecção bacteriana encontrada na região da fístula. A presença de monócitos ativados (1+) indica uma intensa destruição tecidual, que ocorre em doenças inflamatórias, como em infecções bacterianas. A anisocitose já havia sido encontrada, e já foi explicada anteriormente.

Nos exames bioquímicos a albumina se encontrava baixa, estando em 23,6 g/L (26-33 g/L), já a ALT e a FA estavam aumentadas, se encontrando em 290 U/L (<102 U/L) e 174 U/L (<156 U/L) respectivamente. A albuminemia é um resultado que já tinha sido encontrado anteriormente. A ALT elevada pode estar associada à hemólise da amostra. Enquanto que a FA

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engloba um grupo de enzimas que são secretadas pelo fígado e pelos ossos, ela pode se encontrar elevada em casos de fraturas e degenerações ósseas.

Podemos verificar que esses achados laboratoriais são compatíveis com os relatados na literatura, que indicam que podem ser encontradas alterações inflamatórias no hemograma. Outro achado compatível com a literatura é a lise do palato duro observada nas radiografias (HEDLUND e FOSSUM, 2008).

Há relatos de uso de antibióticos de amplo espectro contra anaeróbios (como clorafenicol e amoxicilina+ácido clavulânico) em casos de rinite purulenta (HEDLUND e FOSSUM, 2008; SALISBURY, 1996). Neste relato os antibióticos utilizados que tem ação contra anaeróbios foram o metronidazol associado à espiramicina. Porém, foi realizada uma cultura e antibiograma da secreção da fístula do animal onde se verificou resistência à cefalotina, antibiótico que foi muito utilizado neste caso. Visto que é considerado mais benéfico o tratamento da infecção antes do fechamento do defeito (HEDLUND e FOSSUM, 2008), o uso da cefalotina pode ter prejudicado o tratamento do animal.

O uso de sonda gástrica nesse caso vai de acordo com a literatura, que indica a alimentação por via de tubo de gastrostomia ou de esofagotomia por um período de 10 a 14 dias para evitar recontaminação do defeito (HEDLUND e FOSSUM, 2008).

Quanto ao uso de cartilagem auricular, há relatos de diminuição da fenda palatina para um terço de seu tamanho original e até mesmo total cicatrização do defeito, sendo considerada uma técnica simples e de pouco desconforto ao paciente. Porém, um dos fatores que favorecem o sucesso desse procedimento é a elevação do mucoperiósteo para encaixar a cartilagem (CONTESINI et. al, 2004), procedimento que não foi realizado neste caso, o que pode ter causado a não-fixação do enxerto.

Quanto ao procedimento de flap de avanço, o que pode ter levado ao insucesso da cirurgia foi o fato de ter sido utilizado fio absorvível. Pois, apesar de HOSGOOD (1999) defender o uso de fios absorvíveis ou inabsorvíveis em padrão de sutura aposicional (como, por exemplo, pontos isolados simples), CONTESINI et. al (2004) alega que como a mucosa oral tem excelente capacidade de regeneração o fio inabsorvível pode ser removido pela movimentação da língua do animal. Portanto, o uso de fio absorvível não seria adequado, pois este cairia com maior facilidade, antes mesmo da cicatrização do tecido.

CONCLUSÃO

Diante do relatado podemos concluir que o insucesso do reparo da fístula oronasal adquirida presente no caso deveu-se a dois fatores primordiais: o uso de antibióticos aos quais

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às bactérias se mostraram resistentes no antibiograma, fato que não reduziu a infecção bacteriana antes nem depois do segundo procedimento cirúrgico, e à realização de técnicas cirúrgicas que não vão de acordo com aquelas descritas na literatura, levando à rejeição dos enxertos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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4 CONCLUSÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária é fundamental para transformar um acadêmico em um profissional. É o momento em que toda a teoria estudada ao longo da graduação se coloca em prática, porém com uma maior responsabilidade, uma responsabilidade mais próxima daquela que é dada ao profissional Médico Veterinário.

Percebe-se que nem sempre a teoria vai de encontro com o que pode ser feito. Em algumas ocasiões a dificuldade de diagnóstico e tratamento ocorre devido à carência financeira de um proprietário, ou devido à falta de relatos na literatura ou, até mesmo, à falta de algum material em específico, mostrando que, às vezes, a criatividade se torna importante.

A requisição de exames complementares também é essencial para um melhor esclarecimento de um determinado caso clínico. Eles proporcionam, muitas vezes, a possibilidade de um diagnóstico definitivo, além de indicar melhores tratamentos, sem que haja perda de tempo com tratamentos ineficazes. Também se percebe a importância de estar atualizado e saber tratamentos novos, sem precisar investir naqueles que estão se tornando obsoletos.

Nas semanas de realização do estágio percebeu-se que isso tudo não basta para ser um bom profissional. É necessário dialogar com o proprietário, tentar descobrir detalhes que nem ele lembrava que havia acontecido com o animal. Explicar para que serve o tratamento e a importância do uso de determinados medicamentos e dos exames complementares requisitados. É importante discutir casos com outros profissionais, não apenas quando se tem dúvidas, pois, às vezes, existe uma terapia melhor ou mais barata. Um bom profissional é aquele que não apenas visa o bem estar-animal, mas como aquele que possui uma boa relação interpessoal com seus colegas de trabalho e clientes.

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