• Nenhum resultado encontrado

Utilização de rizobactérias promotoras de crescimento em plantas em co-inoculação e na parte aérea da soja (Glycine max)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Utilização de rizobactérias promotoras de crescimento em plantas em co-inoculação e na parte aérea da soja (Glycine max)"

Copied!
41
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUÍ

RICARDO BENETTI

UTILIZAÇÃO DE RIZOBACTÉRIAS PROMOTORAS DE CRESCIMENTO EM PLANTAS EM CO-INOCULAÇAO E NA PARTE AÉREA DA SOJA (Glycine max).

IJUÍ, RS 2017

(2)

RICARDO BENETTI

UTILIZAÇÃO DE RIZOBACTÉRIAS PROMOTORAS DE CRESCIMENTO EM PLANTAS EM CO-INOCULAÇAO E NA PARTE AÉREA DA SOJA (Glycine max).

Trabalho de Conclusão de Curso de Agronomia do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Orientador: Prof. Me. Luiz Volney Mattos Viau

ijuí, RS 2017

(3)

RICARDO BENETTI

TERMO DE APROVAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE RIZOBACTÉRIAS PROMOTORAS DE CRESCIMENTO EM PLANTAS EM CO-INOCULAÇAO E NA PARTE AÉREA DA SOJA (Glycine max)

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia - Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, defendido perante a banca abaixo subscrita.

Banca examinadora

______________________________________________________________ Prof. Me. Luiz Volney Mattos Viau - Orientador - DEAg/UNIJUÍ

______________________________________________________________ Prof. Me. Roberto Carbonera- Banca Examinadora DEAG/UNIJUI

(4)

Ao final de uma importante etapa conquistada dedico este trabalho de Conclusão de Curso às pessoas mais importantes na minha vida: meus pais, Renato Benetti e Sirlei Benetti, que confiaram e apoiaram a minha jornada acadêmica, para que eu conseguisse concluir esta etapa.

Não conquistaria nada se não estivessem ao meu lado.

Obrigado por estarem sempre presentes em todos os momentos, me dando carinho, apoio, incentivo, determinação, fé, acreditando no meu potencial e, principalmente pelo amor de vocês.

(5)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por estar sempre ao meu lado em todos os momentos, pela proteção e força para vencer as dificuldades da vida.

Aos meus pais, Renato Benetti e Sirlei Benetti, que dedicaram a vida e me ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado. A vocês, agradeço pelo esforço que realizaram durante o desenrolar do curso, onde as dificuldades foram inúmeras, mas com pulso firme foram contornadas e possibilitaram a realização de mais um sonho, não bastaria um muito obrigado. A vocês, que se doaram inteiros e renunciaram os seus sonhos, para que, muitas vezes, pudessem realizar o meu. Pela longa espera e compreensão durante minhas idas e vindas, não bastaria um muitíssimo obrigado. A vocês, pela educação que me foi dada, pelo amor incondicional, pelo carinho, pela compreensão, pela oportunidade, pelos inúmeros momentos felizes, que me fizeram ser uma pessoa honesta e capaz de tomar decisões sérias, não bastaria dizer, que não tenho palavras para agradecer tudo isso.

Ao amigo e grande professor, Luiz Volney Mattos Viau, pela paciência, coerência, Clareza e dedicação nos ensinamentos transmitidos, sempre disposto a atender minhas necessidades e dúvidas e por me orientar neste Trabalho de Conclusão de Curso.

A todos os colegas de curso pelos bons momentos vividos, pela grande amizade compartilhada e pelo apoio dado durante esta jornada acadêmica, em que de uma forma ou outra me ajudaram no desenvolvimento deste trabalho.

À Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), pelo comprometimento com a pesquisa e com o desenvolvimento regional. Ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg), professores e funcionários, pelo apoio e disponibilidade, que se fizeram úteis e indispensáveis ao desenvolvimento das atividades realizadas durante o curso.

(6)

RESUMO

UTILIZAÇÃO DE RIZOBACTERIAS PROMOTORAS DE CRESCIMENTO EM PLANTAS EM CO-INOCULAÇAO E NA PARTE AÉREA DA SOJA (Glycine max).

RICARDO BENETTI

Orientador. Eng. Agr. MSc. Luiz Volney Mattos Viau

O experimento foi realizado no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR) Augusto Pestana-RS em Latossolo Vermelho distroférrico típico, em parcelas constituídas 5 linhas com 5 metros de comprimento disposta em delineamento experimental de blocos ao acaso com 4 repetições. Os tratamentos foram constituídos de Inoculante líquido, Azospirillum brasilense, Trichoderma spp, e Bacillus subtilis, utilizados em tratamento de semente (TS) e em aplicação na parte aérea, sendo combinados da seguinte maneira em sete tratamentos assim distribuídos: T1- Testemunha; T2- Inoculante + Inoculante (na parte aérea em V3); T3- Inoculante + Bacillus subtilis (TS); T4- Inoculante + Trichoderma (TS); T5- Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3); T6- Inoculante + Bacillus subtilis (TS) + Bacillus subtilis (aéreo em V3, V6, R1); T7- Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1). O plantio foi realizado de forma manual, com uma densidade de semeadura de 13 sementes viáveis por metro linear. Os produtos utilizados no tratamento foram incorporados a semente através de aspersão no dia da semeadura respeitando o período para secagem dos mesmos. Após a colheita, os dados foram tabulados, analisados e foram submetidos a análise de variância para identificação dos efeitos de tratamento e aplicação do teste de Duncan a 5% de probabilidade para identificação de diferença entre médias das variáveis estudadas. O tratamento constituído de Inoculante +Inoculante (na parte aérea em V3) proporcionou um incremento na produtividade em 20% correspondendo a 900 kg a mais/ha em relação a testemunha, quando foi adicionado Trichoderma e Bacillus subtilis ao Inoculante obteve-se uma resposta no rendimento de grãos em torno de 10%. Os componentes de rendimento estudados foram influenciados pela aplicação de rizobacterias promotoras de crescimento em plantas.

Palavras-chave: co-inoculaçao, tratamento de semente, produtos biológicos, produção de grãos e componentes do rendimento.

(7)

LISTA DE QUADROS

(8)

LISTA DE TABELAS

TABELA 1: Resumo da análise de variância para rendimento de grãos (kg/ha) e plantas/metro linear em soja submetida a aplicação de produtos biológicos na semente e na parte aérea. IRDeR. Augusto Pestana– RS 2017. ... 24

TABELA 2: Rendimento de grãos kg/ha, plantas/m, plantas sadias e % incidência de macrophomina em soja submetida ao tratamento biológico na semente e na parte aérea. IRDeR Augusto Pestana- RS 2017. ... 26

TABELA 3: Rendimento de grãos kg/ha, peso de planta sadia, peso de planta doente, grãos/ planta sadia e grãos/ planta doente em soja submetida ao tratamento biológico na semente e na parte aérea. IRDeR Augusto

Pestana- RS 2017. ... 28

TABELA 4: Rendimento de grãos kg/ha, legumes/ planta sadia, legumes/planta doente, peso de grãos/planta sadia e peso de grãos/ planta doente em soja submetida ao tratamento biológico na semente e na parte aérea. IRDeR Augusto Pestana- RS 2017 ... 30

(9)

LISTA DE ABREVIATURAS

CI- concentração inibitória do fungicida CONAB- Companhia Brasileira de Abastecimento FBN- Fixação Biológica de Nitrogênio

Ha- hectare

Kg quilogramas

N- nitrogênio

PR- proteínas de resistência PVR - podridão-vermelha-da-raiz RBA- rendimento biológico aparente TS- tratamento de semente

(10)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 10

1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 12

1.1 A CULTURA DA SOJA ... 12

1.2 MANEJO DE DOENÇAS DA SOJA ... 13

1.3 CONTROLE QUIMICO DE DOENÇAS ... 15

1.4 CONTROLE BIOLÓGICO DE DOENÇAS ... 16

1.5 INOCULANTE ... 17 1.6 CO-INOCULAÇÃO ... 18 1.6.1 Azospirillum brasilense ... 18 1.6.2 Trichoderma spp ... 18 1.6.3 Bacillus subtilis ... 19 2 MATERIAIS E MÉTODOS ... 20 2.1 DETERMINAÇÕES REALIZADAS ... 22 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 24 CONCLUSÃO ... 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 35 ANEXOS ... 37

(11)

INTRODUÇÃO

O Brasil tem grande importância na produção de soja, atualmente é o segundo maio produtor mundial, ficando atrás dos Estados Unidos. A soja é a cultura brasileira que mais cresceu em área plantada no País, tendo como destaque em seu cultivo as regiões Centro-oeste e Sul do Brasil, e atualmente está consolidada como um dos produtos de maior destaque do agronegócio brasileiro. A soja é a cultura mais cultivada no Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor brasileiro onde ocupa uma área de 5,455 milhões de hectares, com uma produção de 16,201 milhões de toneladas na safra 15/16 (CONAB, 2016).

Em vista deste cenário, e na busca em alcançar maiores produtividades, com redução de custos torna se evidente a busca de novas alternativas, para o manejo fitossanitário da cultura da soja. A estratégia mais utilizada atualmente para o manejo de doenças é a aplicação de fungicidas agroquímicos nas sementes, como também na parte aérea da planta visando diminuir a intensidade destes patógenos na lavoura. A utilização intensiva de fungicidas de modo exagerado vem acarretando no surgimento de patógenos resistentes, causando falhas em seu controle, comprometendo a produtividade e qualidade final do produto, além de causar sérios impactos ao meio ambiente.

Em contrapartida, estão sendo utilizadas nos últimos tempos para o controle biológico mais sustentável, técnicas de inoculação com microrganismos quem venham a atender a demanda das plantas de forma mais natural.

A pesquisa sobre a técnica da inoculação com microrganismos para suprir as necessidades de nitrogênio das plantas teve grande sucesso na agropecuária brasileira. Trata-se de recursos de uma tecnologia bastante difundida entre as fazendas, que promove uma grande economia, devido a fixação biológica do nitrogênio.

Tem-se como referência mundial a tecnologia de uso de bactérias para a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), a Embrapa está lançando no Brasil a tecnologia de co-inoculação. Esta consiste em usar dois micro-organismos ao invés

(12)

de um (CAMPOS, 2014). A co-inoculação, consiste na associação de um Inoculante mais um organismo promotor de crescimento em plantas, como o Azospirillum, Trichoderma, e Bacillus subtilis.

A adição de duas bactérias no plantio da soja vem sendo apresentada como uma importante forma de obter alta produtividade da oleaginosa sem recorrer a métodos químicos, os quais, além de não serem interessantes para o controle ambiental, também representam altos investimentos na cultura.

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o rendimento de grãos de soja e os principais componentes do rendimento com a aplicação de produtos biológicos na semente e na parte aérea.

(13)

1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.1 A CULTURA DA SOJA

Atualmente a soja é a cultura que teve o maior crescimento em área plantada no pais, correspondente a 56,7% de toda a área cultivada. Hoje no Rio Grande do Sul a soja é a cultura mais cultivada, o estado se destaca como terceiro maior produtor brasileiro onde ocupa uma área de 5,455 milhões de hectares, com uma produção de 16,201 milhões de toneladas na safra 15/16 (CONAB, 2016).

A soja é uma das principais commodities brasileira e, por consequência de sua importância na economia, deve-se o fato de o Brasil ser o maior exportador do complexo (grãos, farelo e óleo) e o segundo produtor mundial.

A soja (Glycine Max (L.) Merrill) é uma das mais importantes culturas na economia mundial. Seus grãos são muito usados pela agroindústria (produção de óleo vegetal e rações para alimentação animal), indústria química e de alimentos. Recentemente, vem crescendo também o uso como fonte alternativa de biocombustível (COSTA NETO; ROSSI, 2000).

A indústria brasileira transforma anualmente cerca de 30,7 milhões de toneladas de farelo de soja, produzindo 5,8 milhões de toneladas de óleo comestível e 23,5 milhões de toneladas de farelo proteico. Além disso, a soja e o farelo de soja brasileiros possuem altos teores de proteína, o que permite sua entrada em mercados extremamente exigentes como os da união europeia e do Japão (BRASIL, 2013).

No Brasil, os primeiros registros ligados ao cultivo de soja datam dos anos 1920, no Estado do Rio Grande do Sul. Até os anos 1960, no entanto, o papel da cultura de soja no país é secundário. No período entre estas datas destacam-se apenas acontecimentos como o início da consolidação da segregação do setor agrícola em dois, um destinado à exportação e outro destinado à indústria nacional e a alimentação da população urbana (CAMPOS, 2012).

De acordo com Kiihl e Garcia (apud FREITAS, 2011, p. 2),

A implantação de programas de melhoramento de soja no Brasil possibilitou o avanço da cultura para as regiões de baixas latitudes, através

(14)

do desenvolvimento de cultivares mais adaptados por meio da incorporação de genes que atrasam o florescimento mesmo em condições de fotoperíodo indutor, conferindo a característica de período juvenil longo. Assim, o trabalho desses programas de melhoramento nesses últimos anos vem desenvolvendo novos cultivares com alta estabilidade e adaptabilidade, os quais apresentam caracteres agronômicos desejáveis e alta produtividade de grãos para as regiões produtoras no território brasileiro.

1.2 MANEJO DE DOENÇAS DA SOJA

Um dos principais fatores limitantes para obtenção de altos rendimentos na cultura da soja são as doenças. Aproximadamente 40 doenças que são causadas por fungos, bactérias, nematoides e vírus já foram identificadas no Brasil. Número este que continua aumentando com a expansão da soja para novas áreas de cultivo e como consequência da monocultura. A importância econômica varia com cada doença, variando de ano para ano e de região para região, dependendo da condição climática de cada safra. As perdas anuais de produção decorrentes das doenças são estimadas em cerca de 15% a 20%, entretanto, algumas doenças podem chegar a ocasionar quase 100%de perdas na produção (EMBRAPA SOJA, 2004).

A maior parte dos patógenos é transmitida através das sementes, portanto é de suma importância o uso de sementes sadias ou o tratamento de sementes é essencial para prevenção e redução das perdas. Os exemplos mais evidentes de doenças que são disseminadas através das sementes são a antracnose (Colletotrichum dematium var. truncata), a seca da haste e da vagem (Phomopsis spp.), a mancha púrpura da semente e o crestamento foliar de Cercospora (Cercospora kikuchii), a mancha “olho de rã” (Cercospora sojina), a mancha parda (Septoria glycines) e o cancro da haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. Meridionalis) (EMBRAPA SOJA, 2004).

Dentre o complexo de doenças da soja, que causam elevados danos na produção, as que merecem maior destaque são às envolvidas com a germinação de sementes, com a emergência e morte de plântulas, algumas doenças foliares, de haste e as podridões radiculares (MORAES, 2004; REIS et al., 2004).

Podridões radiculares estão diretamente ligadas com o rendimento das plantas. De acordo com Freitas et al. (2004), a diminuição do rendimento de plantas

(15)

de soja está relacionada com a velocidade de infecção da doença no sistema radicular, trazendo redução na absorção de água e nutrientes, interferindo na taxa fotossintética, o que afeta o florescimento e o enchimento de grãos.

Entre as doenças causadas na cultura da soja, destacam-se as patogenias radiculares, dentre as quais, citam-se a podridão de carvão ou podridão negra das raízes que é causada pelo fungo Macrophomina phaseolina e é uma doença comum em todas as áreas onde se cultiva a soja. Wrather et al. (1997) relataram que esta é a doença radicular mais comum nos campos produtores de soja do Brasil. O fungo é um habitante natural dos solos e só causa problemas quando ocorrem veranicos e especialmente em solos compactados, ou rasos, que dificultam a penetração das raízes. Em solos arenosos, muitas vezes também compactados, o problema também se acentua devido à sua baixa capacidade de retenção de água (HENNING, 2009).

A Machophomina pode reduzir o estande de plantas da lavoura e em casos severos, causa perdas entre 30 e 50%, prejudicando também a qualidade de semente (GUPTA et al., 2014).

Segundo Reis (2010) existe também a podridão-vermelha-da-raiz (PVR), que é conhecida como síndrome da morte súbita, é causada pelo complexo de fungos que compreende quatro espécies de Fusarium: F. brasiliense sp. nov., F. cuneirostrum sp. nov. e F. tucumaniae sp. nov., encontradas em cultivos de soja (Glycine max L.) na América do Sul, e F. virguliforme sp. nov., na América do Norte (AOKI et al., 2005). Segundo Arruda et al. (2005), no Brasil, a espécie prevalente é a F. tucumaniae.

O controle químico é a medida de controle mais utilizada, porém essa não deve ser a única estratégia de manejo, deve-se sempre buscar cultivares resistentes, tratos culturais que visam reduzir a população de patógenos. Barreiras fitossanitárias que impeçam a introdução de novas doenças em áreas onde em áreas onde essas não ocorram (CENTRO..., 2013).

Existem outras formas pelas quais a planta pode se defender das adversidades, como através de mecanismos desenvolvidos pelas mesmas, que podem ser ativados através da aplicação de algumas substâncias bióticas ou abióticas como, por exemplo, herbicidas e adubos foliares, como forma de defesa, os quais podem resultar em resistência a estresses subsequentes, através da indução de mecanismos de defesa como a síntese de fitoalexinas (RIZZARDI et al. 2003).

(16)

Com a necessidade de se reduzir o consumo de agroquímicos, em especial aqueles que causam maiores danos ao meio ambiente, as comunidades microbiológicas e ao homem, tem aumentado o interesse por estratégias de controle biológico de pragas e doenças de inúmeras espécies cultivadas. Esse controle biológico pode ser feito alterando as condições ambientais que dificultam o aparecimento das pragas ou doença, ou utilização de inimigos naturais do patógeno ou da praga alvo. Atualmente os fungos Trichoderma spp, Bacillus subtilis e Azospirillum brasiliense vem sendo utilizados para o controle de doenças na soja, se tornando um grande aliado no controle das principais doenças que causam danos na soja (BIZI, 2013).

1.3 CONTROLE QUIMICO DE DOENÇAS

Fungicidas são substâncias químicas, de origem natural ou sintética que, aplicadas às plantas, protegem-nas da penetração e/ou do posterior desenvolvimento de fungos patogênicos em seus tecidos. Seu uso na agricultura constitui numa das principais estratégias de controle de doenças causadas por fungos. É uma medida emergencial, rápida, eficiente cujo uso aumenta o custo de produção. Por isso, devem ser usados com racionalidade aproveitando ao máximo o seu período de proteção.

A eficiência de um fungicida em controlar uma doença é função da concentração inibitória do fungicida (CI) nos tecidos foliares alvo da proteção. A CI depende de atributos da molécula do fungicida, da dose usada/ha e da intemperização (hidrólise, sublimação, foto-decomposição e lixiviação pela chuva) e do depósito do produto na superfície da planta (REIS et al., 2010).

Segundo Lorencetti et al. (2004) é recomendada a aplicação de fungicidas em ambientes propícios ao desenvolvimento do patógeno, visando o aumento da estabilidade de rendimento de grãos. A utilização de fungicidas é um fator decisivo na determinação do rendimento de grãos, justificando o emprego de estimativas individualizadas em ambientes distintos considerando que a aplicação de fungicida evidencia efeito favorável no incremento da estabilidade fenotípica.

Apesar dos riscos dos inseticidas convencionais, o seu uso na maioria das situações, é importante para o controle de pragas. Contudo, a escolha e a aplicação cuidadosa do produto químico podem reduzir o dano ecológico. Doses supressoras

(17)

cuidadosamente temporizadas podem ser liberadas em estágios vulneráveis do ciclo da vida das pragas ou quando uma população de pragas está para explodir em quantidade. Assim, o uso apropriado e eficiente exige um conhecimento completo da biologia da praga no campo e uma avaliação das diferenças entre os insetos (GULLAN; CRANSTON, 2007).

1.4 CONTROLE BIOLÓGICO DE DOENÇAS

No controle biológico, a intervenção humana deliberada tende a restaurar algum equilíbrio ao introduzir ou melhorar os inimigos naturais dos organismos-alvo, tais como insetos pragas ou plantas daninhas. Uma vantagem dos inimigos naturais é a sua especificidade de hospedeiro, mas uma desvantagem (compartilhada com outros métodos de controle) é que eles não erradicam as pragas. Assim, o controle biológico pode não aliviar todas as consequências econômicas das pragas, mas espera-se que os sistemas de controle reduzam a abundância de praga-alvo (GULLAN; CRANSTON, 2007).

De acordo com Melo, Azevedo (1998) e Romeiro (2007), o controle biológico é uma técnica aplicada à redução da população de uma espécie-alvo que tem potencial de provocar danos econômico, além de ser recomendado para reduzir as populações de insetos pragas, e combater plantas daninhas, patógenos de plantas, nematoides, entre outros.

A utilização de microrganismos com a finalidade de realizar o controle biológico de doenças em plantas vem sendo estudado em todo o mundo, porém atualmente ainda são pouco utilizados nos campos de produção, questões ligadas com a falta de conhecimento, falta de informações e de resultados disponíveis, podem os principais motivos pelo qual o controle biológico está pouco difundido no campo.

O controle biológico em plantas tem o objetivo de manter em níveis de equilíbrios as populações de organismos vivos presentes nos meios de cultivo, utilizando inimigos naturais como forma de controle de moléstias ou doenças que reduzem a produtividade das plantas.

A utilização intensiva de fungicidas de modo exagerado acarreta no surgimento de patógenos resistentes, causando falhas em seu controle, comprometendo a produtividade e qualidade final do produto, além de causar sérios

(18)

impactos ao meio ambiente. O controle biológico de doenças com adição de um organismo promotor de crescimento em plantas, como o Azospirillum, Trichoderma, e Bacillus subtilis, vem sendo apresentada como uma importante forma de obter alta produtividade da oleaginosa diminuindo a utilização de métodos químicos, os quais causam impactos negativos ao ambiente, contribuindo para melhora na saúde dos consumidores.

1.5 INOCULANTE

Um dos grandes sucessos da pesquisa agropecuária brasileira foi o desenvolvimento da técnica de inoculação das sementes com micro-organismos para suprir a necessidade de nitrogênio das plantas. Utilizando bactérias fixadoras de nitrogênio (rizóbios) que, após a germinação, se instalam nas raízes das plantas, desenvolvendo com estas uma relação de benefícios mútuos (CAMPOS, 2014).

O nitrogênio (N) é o nutriente requerido em maior quantidade pela cultura da soja. Estima-se que para produzir 1000 kg de grãos são necessários aproximadamente 80 kg de N. Basicamente, as fontes de N para a cultura da soja são os fertilizantes nitrogenados e o N atmosférico que se torna disponível através da fixação biológica do nitrogênio (FBN) (HUNGRIA et al., 2001).

Sabe-se que a simbiose entre estirpes de bactérias dos gêneros Rhizobiume Bradyrhizobiume alguns tipos de leguminosas, como é o caso da soja, fornecem a totalidade do N necessário para a nutrição desta cultura ao longo de seu ciclo de vida.

Em relação à quantidade de Inoculante aplicado nas sementes, em áreas novas, sem histórico de cultivo anterior, ou em áreas com acidez elevada e pH em água menor que 5,5, recomenda-se a aplicação do dobro da dose, pelo fato da acidez do solo interferir na sobrevivência do rizóbio e também pela maior competição entre estirpes nativas e as selecionadas (CHUEIRI et al., 2005).

A inoculação (reinoculação) em áreas com histórico de cultivo de soja deve ser realizada anualmente, pois no período de entressafra de soja ocorre competição entre bactérias fixadoras do nitrogênio e outros microrganismos nativos da área agrícola, reduzindo a população de bactérias eficientes na fixação do nitrogênio menos adaptadas as variações de regime hídrico e térmico do que os

(19)

microrganismos nativos, predominando bactérias menos eficientes na fixação do nitrogênio (CÂMARA, 1995).

1.6 CO-INOCULAÇÃO

Referência mundial na tecnologia de uso de bactérias para a fixação biológica de nitrogênio (FBN), a Embrapa está lançando no Brasil a tecnologia de inoculação. Esta consiste em usar dois micro-organismos ao invés de um. A co-inoculação, consiste na associação de um inoculante mais um organismo promotor de crescimento em plantas, como o Azospirillum, Trichoderma, e Bacillus subtilis (CAMPOS, 2014).

1.6.1 Azospirillum brasilense

A inoculação com Bradyrhizobium japonicum, pode aumentar a produtividade da soja, em média, 222 Kgha-1 (8,4%), e a co-inoculação com A. brasilense no sulco

de plantio aumentou 427 Kgha-1 (16,1%) em experimentos. Considerada, portanto,

um ganho adicional de 205 Kgha-1 (3,4 sacas), ou 7,1% pela co-inoculação, quando

comparada com o tratamento somente inoculado com Bradyrhizobium na semente (HUNGRIA et al., 2012).

De acordo com Hungria et al. (2012), o aumento da produção das plantas em resposta ao Azospirillum pode ser atribuído à maior disponibilidade de N, decorrente a fixação biológica e a presença de hormônios que estimulam o crescimento. Entretanto, o aumento da nodulação atribuível ao Azospirillum pode resultar das alterações causadas por estas BPCP, na morfologia das raízes com incremento no número de pelos radiculares.

1.6.2 Trichoderma spp

É um fungo que apresenta capacidade de induzir ações de defesa, pela própria planta. Segundo Howell (1997 apud SAITO, 2009), as ações consistem na expressão de um conjunto de proteínas conhecidas como proteínas de resistência (PRs) e na liberação de fitoalexinas, a qual protege a planta contra infecções fúngicas.

(20)

São capazes de atuar como bioestimulantes do crescimento radicular, promovendo o desenvolvimento de raízes através de fitohormônios e assim, aperfeiçoar a assimilação de nutrientes, acrescentando a resistência diante de fatores bióticos não favoráveis, além de degradar fontes de nutrientes que serão importantes para o desenvolvimento do vegetal (HERMAN, 2000 apud MACHADO et al., 2012).

1.6.3 Bacillus subtilis

Araújo e Hungria (1999), constataram, em um estudo realizado em Londrina, na safra 93/94, na coleta realizada no estádio V3, que a co-inoculação de Bradyrhizobium, em Bacillus aumentou significativamente o número de nódulos, em 59%, em relação ao tratamento não-inoculado, resultando ainda, em maior massa nodular.

Observa-se ganhos significativos no rendimento de soja, de 450 Kgha-1 em

experimentos realizados em Ponta Grossa, com a inoculação de Bradyrhizobium e Bacillus, em relação ao tratamento sem inoculação. A co-inoculação de Bradyrhizobium com Bacillus também proporcionou ganhos consideráveis no rendimento e foi o tratamento com maior teor de N nos grãos, acumulando 29 Kgha-1

(21)

2 MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido na estação experimental do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), que está localizado no município de Augusto Pestana, região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. O instituto possui uma área total de 236 hectares e está situado a aproximadamente 260 metros de altitude, com latitude de 28°26’19,1” Sul e longitude e 54°00’23,6” Oeste. O solo é Latossolo Vermelho distroférrico típico, com predomínio de terreno plano com ondulações suaves. O clima do local é o subtropical úmido.

O experimento foi realizado no ano 2016/2017, em delineamento experimental de blocos ao acaso composto de sete tratamentos e quatro repetições, com parcelas constituídas de 5 linhas espaçadas de quarenta (40) centímetros entre linhas.

Os tratamentos foram constituídos dos seguintes produtos: Inoculante líquido, Azospirillum brasilense, Trichoderma spp, e Bacillus subtilis, utilizados em tratamento de semente (TS) e em aplicação na parte aérea, sendo combinados da seguinte maneira:

T1- Testemunha;

T2- Inoculante + Inoculante (na parte aérea em V3); T3- Inoculante + Bacillus subtilis (TS);

T4- Inoculante + Trichoderma (TS);

T5- Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3);

T6- Inoculante + Bacillus subtilis (TS) + Bacillus subtilis (aéreo em V3, V6, R1);

T7- Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1).

Os produtos utilizados, em tratamento de sementes são: Inoculante líquido utilizando o produto ATMO na dosagem de 10 ml/kg de semente. Azospirillum brasilense produto utilizado foi AZOTOTAL, na dosagem de 10 ml/kg de sementes. Trichoderma spp utilizando o produto TRICHODEL na dosagem de 10 ml/kg de

(22)

semente. Bacillus subtilis utilizando o produto SERENADE na dosagem de 10 ml/kg de sementes.

No tratamento aéreo foram utilizados os mesmos produtos do tratamento de sementes, na dosagem para 2 l /ha cada aplicação, diluídos em um volume de calda de 100 l/ha, utilizando pulverizador costal. Foi realizada uma aplicação no tratamento com Inoculante em estádio V3, uma aplicação no tratamento com Azospirillum brasilense no estádio V3. Nos tratamentos com Trichoderma spp e Bacillus subtilis, foram feitas 3 aplicações nos estádios V3, V6 e R1.

O plantio foi realizado no dia 01/12/2016, observando as condições climáticas ideais, a cultivar de soja utilizada foi a 6160RSF IPRO (BRASMAX VANGUARDA IPRO) que possui as seguintes características (Quadro 1).

Quadro 1: Características da cultivar de soja utilizada

Cultivar BRASMAX VANGUARDA

Habito de crescimento Indeterminado

Porte Médio

Índice de ramificação Alta

Resistente a acamamento Sim

Grupo de maturação 6.0 Precoce

População recomendada 230 a 280 mil plantas finais

Peso médio de mil sementes 165g

Fonte: Brasmax (2017)

A distribuição do adubo foi feita com auxílio de uma semeadeira Imasa MP 1600 sendo utilizado o adubo 2-23-23 na dosagem de 420kg/ ha. O plantio foi realizado de forma manual utilizando o equipamento saraqua. Utilizando uma densidade de semeadura de 13 sementes viáveis por metro linear. Os produtos utilizados no tratamento foram incorporados a semente através de aspersão no dia da semeadura respeitando o período para secagem dos mesmos.

A implantação do experimento ocorreu em sistema de plantio direto na palha, com cultura antecedente o trigo. Para controle de plantas invasoras, foi realizada a dessecação em pré-plantio dia 16/11/2016 e em pós plantio no dia 06/01/2017. Os produtos nas duas dessecações foram glifosato, produto roundup Transorb 1,3l/ha,

(23)

óleo mineral Nimbus 0,6l/ha. As aplicações na parte aérea da cultura dessecação e aplicação de fungicidas foram realizadas com pulverizador acoplado ao trator, utilizando um volume de calda de 100 litros por ha -¹.

Para o controle de pragas e doenças foram feitas duas aplicações, primeira aplicação no estádio R3, utilizando fungicida Elatus na dose de (200g/ha), e o inseticida Connect para controle de percevejos na dosagem de (500ml/ha), e óleo mineral Nimbus (0,5l/ha). Para finalizar, no estádio R5 foi feita nova aplicação de fungicida com Elatus na dose de (200g/ha), Nimbus (0,5l/ha).

Para avaliação do rendimento de grãos foram colhidas 2 linhas centrais trilhadas e pesadas transformando em kg/ha. Na linha adjacente foi determinado o número de plantas sadias e com podridão de raiz (Macrophomina phaseolina).

Das plantas sadias e doentes foram selecionadas 3 plantas para determinação do rendimento biológico aparente- RBA (peso total da planta), número de legumes por planta, peso de grão e número de grãos/ planta, transformando a média destes caracteres por planta.

Os dados obtidos no experimento foram submetidos a análise de variância (ANOVA) através do programa ASSISTAT 7.7 pt com teste F para detectar significância entre os tratamentos. Com base nos dados coletados aplicou-se o teste de Duncan a 5% de probabilidade para detectar as diferenças entre as medias de tratamentos das variáveis estudadas. Foram realizados testes de médias mais desvio padrão para identificar tratamentos superiores, e media menos desvio padrão para identificar tratamentos inferiores.

2.1 DETERMINAÇÕES REALIZADAS

1. Stand final de plantas, determinado pela contagem do número final de plantas/ m em uma linha da parcela correspondente a cada tratamento.

2. incidência de Macrophomina na raiz (contagem de plantas com podridão de raiz) e número de plantas sadias.

3. das plantas sadias e doentes, foram selecionadas 3 plantas de cada uma para determinação do rendimento biológico aparente- RBA (peso total da planta), número de legumes por planta, peso de grão e número de grãos/ planta, sendo determinado a média destes caracteres por planta.

(24)

4. Rendimento de grãos, determinado pela colheita de plantas da parcela útil e convertido em quilogramas por hectare.

(25)

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise de variância através do quadrado médio dos caracteres avaliados, quando a soja foi submetida a aplicação de diferentes tratamentos, mostrou variação, ao nível de 5% de probabilidade para rendimento de grãos e plantas/m linear, os coeficientes de variação foram 7 e 15 respectivamente, sendo considerados valores aceitáveis para este tipo de experimento, conforme pode ser visualizado na Tabela 1.

TABELA 1: Resumo da análise de variância para rendimento de grãos (kg/ha) e plantas/metro linear em soja submetida a aplicação de produtos biológicos na semente e na parte aérea. IRDeR. Augusto Pestana– RS 2017.

CAUSAS DE VARIAÇÃO

QUADRADO MÉDIO

CV % BLOCO TRATAMENTO ERRO

Rendimento de grãos (Kg/ha) 524070* 408599* 105676 7

Plantas (m linear) 255 ns 178* 70 15

*significativo a 5% de probabilidade pelo teste F. CV%- coeficiente de variação em porcentagem.

O teste de média para rendimento de grãos identificou diferenças significativas para tratamentos com média para o caractere de 4946 kg/ha. O tratamento constituído de Inoculante+ Inoculante (na parte aérea em V3) apresentou o maior rendimento de grãos (5510 Kg/ha), não diferindo estatisticamente do tratamento Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 5121 kg/há, e do tratamento Inoculante + Bacillus subtilis (TS), com 5093 kg/há.

Por outro lado os menores rendimentos foram observados na testemunha (4609kg/ha), não diferindo estatisticamente do tratamento Inoculante + Trichoderma (TS) com 4633kg/ha, Inoculante + Bacillus subtilis (TS) + Bacillus subtilis (aéreo em V3, V6, R1) com 4787 kg/ha, Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3) com 4872 kg /ha, Inoculante + Bacillus subtilis (TS) com 5093 kg/ha e Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 5121kg/ha, conforme pode ser visualizado na Tabela 2.

(26)

O tratamento constituído de Inoculante +Inoculante (na parte aérea em V3) proporcionou um incremento na produtividade em 20% correspondendo a 900 kg (15 sacas) a mais /há em relação a testemunha, quando adicionamos Trichoderma e Bacillus subtilis ao Inoculante obtivemos uma resposta no rendimento de grãos em torno de 10%.

Para o caractere número de plantas/metro linear a maior média foi observada no tratamento Inoculante + Bacillus subtilis (TS) + Bacillus subtilis (aéreo em V3, V6, R1) com 13 plantas, não diferindo estatisticamente dos tratamentos Inoculante + Inoculante (na parte aérea em V3), Inoculante + Bacillus subtilis (TS), Inoculante + Trichoderma (TS). O menor número de plantas /m linear foi observado na testemunha (9 plantas).

A percentagem de plantas sadias revelou maior média para o caractere nos tratamentos Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3) com 16% e no tratamento Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 10%. Nos demais tratamentos foram observados valores em torno de 2% de plantas sadias.

Na Tabela 2 encontramos a incidência de Macrophomina nas raízes de soja com médias superiores constituídas pelos tratamentos Inoculante + Bacillus subtilis (TS), Inoculante + Bacillus subtilis (TS) + Bacillus subtilis (aéreo em V3, V6, R1), e na testemunha todos com 100% de incidência. As menores médias para foram observadas nos tratamentos Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3) com incidência de (84%) e Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com incidência de (90%).

(27)

TABELA 2: Rendimento de grãos kg/ha, plantas/m, plantas sadias e % incidência de macrophomina em soja submetida ao tratamento biológico na semente e na parte aérea. IRDeR Augusto Pestana- RS 2017.

TRATAMENTO Rendimento de grãos(kg/ha) % produção em relação a testemunha Plantas/m linear (Nº) PLANTAS SADIAS (%) Incidência (Macrophomina) (%) 2- Inoculante + Inoculante (aplicação na parte

aérea em V3);

S 5510 a 120 11 ab 2 98

7- Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo V3, V6 e R1);

5121 ab 111 10 bc 10 90 I

3- Inoculante + Bacillus subtilis (TS); 5093 ab 110 12 ab - 100 S

5- Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo V3)

4872 b 106 10 bc 16 84 I

6- Inoculante + Bacillus subtilis(TS) + Bacillus Subtilis (aéreo V3, V6 e R1); 4787 b 104 S 13 a - 100 S 4- Inoculante + Trichoderma (TS); 4633 b 101 11 ab 2 98 1- Testemunha I 4609 b 100 I 9 c - 100 S MEDIA 4946 - 55 - 95 CV% 7 - 15 - - DESVIO PADRÃO (sd) 319 - 7 - 5

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo Teste de Duncan a 5% da possibilidade de probabilidade de erro. CV %- Coeficiente de variação em porcentagem.

S- Superior à média acrescida a 1 desvio padrão. I- Inferior à média menos 1 desvio padrão.

(28)

O peso de plantas sadias foi observado nos tratamentos Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 57g, Inoculante + Trichoderma (TS) com 45g, Inoculante + Inoculante (aplicação na parte aérea em V3) 39g e Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3) com 34g. O peso de plantas doentes foi superior nos tratamentos Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 39g, Inoculante + Bacillus subtilis (TS), com 41g e Inoculante + Bacillus subtilis (TS) + Bacillus subtilis (aéreo em V3, V6, R1) com 38 g. Médias inferiores foram observadas nos tratamentos Inoculante + Inoculante (aplicação na parte aérea em V3) com 33g, Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3) com 34 g e Inoculante + Trichoderma (TS) com 34, conforme observado na Tabela 3.

Para o caractere grãos/planta sadia foi observado média superior no tratamento Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 228 grãos/planta. O menor número de grãos por plantas foi observado no tratamento Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3) com 139 grãos /planta. O número de grãos/por planta doente foi superior nos tratamentos Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 159 grãos por planta, Inoculante + Bacillus subtilis (TS), com 160 grãos/planta, e inferiores Inoculante + Bacillus subtilis (TS) + Bacillus subtilis (aéreo em V3, V6, R1) com 122 grãos /planta e Inoculante +Inoculante (aplicação na parte aérea em V3) com 120 grãos/planta conforme os dados na Tabela 3.

(29)

TABELA 3: Rendimento de grãos kg/ha, peso de planta sadia, peso de planta doente, grãos/ planta sadia e grãos/ planta doente em soja submetida ao tratamento biológico na semente e na parte aérea. IRDeR Augusto Pestana- RS 2017.

TRATAMENTO Rendimento de grãos(kg/ha) Peso Planta Sadias (g) Peso Plantas Doentes (g) Grãos planta sadia(n°) Grãos planta doente(n°)

2- Inoculante + Inoculante (aplicação na parte aérea em V3); S 5510 a 39 I 33 155 I 120

7- Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo V3, V6 e R1);

5121 ab 57 S 39 S 228 S 159

3- Inoculante + Bacillus subtilis (TS); 5093 ab - S 41 - S 160

5- Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo V3); 4872 b 34 I 34 I 139 127

6- Inoculante + Bacillus subtilis (TS) + Bacillus subtilis (aéreo V3, V6 e R1); 4787 b - S 38 - I 122 4- Inoculante + Trichoderma (TS); 4633 b 45 I 34 194 134 1- Testemunha; I 4609 b - 36 - 144 MEDIA 4946 - 36 179 138 CV% 7 - - - - DESVIO PADRÃO (sd) 319 - 2 34 15

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo Teste de Duncan a 5% da possibilidade de probabilidade de erro. CV %- Coeficiente de variação em porcentagem.

S- Superior à média acrescida a 1 desvio padrão. I- Inferior à média menos 1 desvio padrão.

(30)

O número de legumes por plantas sadias foram observados nos tratamentos Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 109 legumes/ planta, Inoculante + Trichoderma (TS) com 87 legumes/planta, Inoculante + Inoculante (aplicação na parte aérea em V3) com 74 legumes /planta e no tratamento Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3) com 64 legumes /planta, nos demais tratamentos não ocorreram plantas sadias. O caractere legumes em plantas doentes foi superior nos tratamentos Inoculante + Inoculante (aplicação na parte aérea em V3) com 79 legumes /planta e Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 73 legumes /planta, em quanto que os menores números de legumes em plantas doentes ocorreram nos tratamentos Inoculante + Bacillus subtilis (TS), com 56 legumes /planta, Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3) com 59 legumes /planta doente.

O peso de grãos por plantas sadias foi observado nos tratamentos Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 30g / planta, Inoculante + Trichoderma (TS) com 21 g/planta, Inoculante + Inoculante (aplicação na parte aérea em V3) com 18 g /planta e no tratamento Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo em V3) com 17g /planta, nos demais tratamentos não ocorreram plantas sadias. O caractere peso de grãos por planta doente foi superior nos tratamentos Inoculante + Bacillus subtilis (TS), com 21g e no tratamento Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo em V3, V6, R1) com 19 g, a menor média para o caractere foi observada no tratamento Inoculante + Inoculante (aplicação na parte aérea em V3) com 15 g/planta.

(31)

TABELA 4: Rendimento de grãos kg/ha, legumes/ planta sadia, legumes/planta doente, peso de grãos/planta sadia e peso de grãos/ planta doente em soja submetida ao tratamento biológico na semente e na parte aérea. IRDeR Augusto Pestana- RS 2017. TRATAMENTO Rendimento de grãos(kg/ha) Legumes Planta Sadias (nº) Legumes Plantas Doentes (nº) Peso grãos planta sadia (g) Peso de grãos planta doentes(g)

2- Inoculante + Inoculante (aplicação na parte aérea em V3); S 5510 a 74 S 79 18 I 15

7- Inoculante + Trichoderma (TS) + Trichoderma (aéreo V3, V6 e R1);

5121 ab 109 S 73 30 S 19

3- Inoculante + Bacillus subtilis (TS); 5093 ab - I 56 - S 21

5- Inoculante + Azospirillum (TS) + Azospirillum (aéreo V3); 4872 b 64 I 59 17 17

6- Inoculante + Bacillus subtilis (TS) + Bacillus subtilis (aéreo V3, V6 e R1); 4787 b - 63 - 16 4- Inoculante + Trichoderma (TS); 4633 b 87 63 21 17 1- Testemunha; I 4609 b - 70 - 18 MEDIA 4946 - 66 - 17 CV% 7 - - - - DESVIO PADRÃO (sd) 319 6 - 2

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo Teste de Duncan a 5% da possibilidade de probabilidade de erro. CV %- Coeficiente de variação em porcentagem.

S- Superior à média acrescida a 1 desvio padrão. I- Inferior à média menos 1 desvio padrão.

(32)

Podemos explicar o incremento na produtividade de grãos nos tratamentos superiores pelo número de plantas por metro linear, pela presença de plantas sadias e pela menor incidência de doenças (Macrophomina na raiz) que ocorreu nos tratamentos de Inoculante associado na semente e Inoculante e Trichoderma aplicado na parte aérea.

A inoculação pós-emergência, que é realizada após as plantas já estarem em seu período vegetativo é uma técnica, que consiste na pulverização sobre a linha de plantio onde as plantas emergiram. (ZIILLI; MARSON; GIANLUPPI et al., 2008). Segundo estudo de Zilli et al. (2008), a inoculação pós-emergência promove boa nodulação e uma produtividade de 2900 kg ha-1, representando parâmetros iguais a

inoculação padrão realizada na semente.

A podridão radicular da soja causada pelo agente (M. phaseolina) podem ter sua população no solo e danos reduzidos, através do controle biológico e por grupos de microrganismos habitantes do solo pelo desenvolvimento da supressividade (YORINORI, 2000).

O Trichoderma é um fungo oportunista, simbionte de plantas, são fortes competidores no ambiente do solo, constituem fortes enzimas degradadoras de parede de outros fungos, são também importantes produtores de antibióticos, e parasitas de fungos fitoptaogenicos. Características fundamentais para seu uso como um agente de biocontrole (KUMAR et al.,2012).

Os tratamentos que apresentaram melhor rendimentos de grãos, constituídos da associação de Inoculante com Trichoderma e Bacillus subtilis apresentaram maior peso de plantas sadias maior número de grãos em plantas sadias, e também as plantas doentes apresentaram número de grãos por planta superior à média.

Em experimento realizado na cultura da soja por Gai (2014) no município de Augusto Pestana RS, a aplicação de Trichoderma na semente e na parte aérea da soja apresentou rendimento de 3418 kg/há, sendo 12% acima da testemunha, bem como influenciou nos componentes de rendimento da soja.

Na safra 2009/2010, em Londrina a inoculação com Bradyrhizobium resultou em ganhos no rendimento de 214 kg/ha (8%) em relação a testemunha não inoculada, e incremento de 11% com a co-inoculação Hungria et al. (2012).

Araújo e Hungria (1999) observaram. Na safra 93/94 em Londrina, a inoculação de Bradyrhizobium incrementou, mas não significativamente, o rendimento em relação a testemunha não infectada

(33)

Araújo e Hungria (1999), constataram, em um estudo realizado em Londrina, na safra 93/94, que a co-inoculação de Bradyrhizobium, em Bacillus subtilis aumentou o rendimento de grãos em 24% em relação a testemunha não inoculada.

Observa-se ganhos significativos no rendimento de soja, de 450 Kgha-1 em

experimentos realizados em Ponta Grossa, com a inoculação de Bradyrhizobium e Bacillus subtilis, em relação ao tratamento sem inoculação. A co-inoculação de Bradyrhizobium com Bacillus também proporcionou ganhos consideráveis no rendimento e foi o tratamento com maior teor de N nos grãos, acumulando 29 Kgha-1

de N a mais que nas plantas não infectadas (ARAÚJO; HUNGRIA, 1999).

O maior número de legumes em plantas sadias associado ao maior número de legumes ocorrido em plantas doentes proporcionando maior peso de planta sadia contribuíram para a maior produtividade registrada nos tratamentos com Inoculante associado com Trichoderma ou Bacillus subtilis.

Em Ponta Grossa safra 93/94 não foram encontradas diferenças significativas na massa da parte aérea em relação ao tratamento com Bradyrhizobium e a co-inoculação com Bacillus subtilis (ARAUJO e HUNGRIA, 1999)

Em trabalho realizado por Pardinho e Primiere (2015) na safra 14/15 em Ubiratã PR avaliando a produção em resposta a co-inoculação e a inoculação padrão o tratamento com Bradyrhizobium teve a melhor produtividade, 3354 kg/ha, sendo significativo estatisticamente. Já os tratamentos com Azospirillum e Bradyrhizobium + Azospirillum, não apresentaram diferença estatística.

Os dados obtidos no presente trabalho vêm ao encontro de pesquisas recentemente realizadas com estes produtos biológicos, Conforme descrito por Pardinho e Primiere (2015).

(34)

CONCLUSÃO

O tratamento constituído de Inoculante +Inoculante (na parte aérea em V3) proporcionou um incremento na produtividade em 20% correspondendo a 900 kg/ha. Quando adicionamos Trichoderma e Bacillus subtilis ao Inoculante obtivemos uma resposta no rendimento de grãos em torno de 10%.

O incremento na produtividade de grãos nos tratamentos superiores é explicado pelo maior número de plantas por metro linear, pela presença de plantas sadias e pela menor incidência de doenças (Macrophomina na raiz) nos tratamentos de inoculante associado na semente e Inoculante e Trichoderma aplicado na parte aérea.

A aplicação de rizobacterias promotoras de crescimento em plantas influiu nos componentes de rendimentos de grãos.

(35)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, F.F; HUNGRIA, M. Nodulação e rendimento de sojaco-infectada com bacillus sbtilis e Bradyrhizobium japonicum/ Bradyrhizobium elkanii. Pesq. Agropec. Bras., Brasília, v.34, n.9, p. 1633-43, set., 1999.

BIZI, R.M. Microrganismos endofíticos. Disponível em:

<http://www.floresta.ufpr.br/alias/lpf/public_html/contbio02.html>. Acesso em: 03 nov. 2016.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Exportação de soja. 2013. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/portal/page/portal/Internet-MAPA/paginainicial/vegetal/culturas/soja>. Acesso em: 10 nov. 2016.

CÂMARA, M.P.S.; et.al. Efeito da aplicação de fungicidas sistê-micos e época de plantio sobre a sanidade de sementes de cultivares de soja. Fitopatologia Brasileira, v.20, n.2, p.233-240, 1995.

CAMPOS, L.J.C. Coinoculação da soja. Rev. Fronteira Agrícola, n. 4, 2014.

CENTRO DE INTELIGÊNCIA DA SOJA. Histórico. 3013. Disponível em: <http://www.cisoja.com.br/index.php?p=historico>. Acesso em: 12 nov 2016.

CHUEIRI, W. A.; PAJARA, F.; BOZZA, D. Importância da inoculação e nodulação na cultura da soja. Manah: divulgação técnica, n.169. 2005. Disponível em: <http://www.manah.com.br>. Acesso em: 14 ago. 2016.

CONAB - COMPANHIA BRASILEIRA DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, v. 3 – Safra 2015/16, n. 7 – Sétimo Levantamento, Brasília, p.1-158, abr. 2016.

COSTA NETO, P. R. & ROSSI, L. F. S. Produção de biocombustível alternativo ao óleo diesel através da transesterificação de óleo de soja usado em fritura. Química Nova, v.23, p. 4, 2000.

EMBRAPA SOJA. Sistema alerta. Outras Doenças da Soja. Londrina, 2004. Disponível em: <http://www.cnpso.embrapa.gov.br> Acesso em: 04 nov. 2006.

FREITAS, M.C.M. A cultura da soja no Brasil: o crescimento da produção brasileira e o surgimento de uma nova fronteira agrícola. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer. Goiânia, vol.7, n.12; 2011.

FREITAS, T.M.Q.; MENEGHETTI, R.C.; BALARDIN, R.S. Dano devido à podridão vermelha da raiz na cultura da soja. Ciência Rural,v.34, n.4, p. 991-996. 2004.

(36)

GAI, D. Avaliação de Trichoderma na cultura da soja. 2014. 2014. 39p. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Agronomia), UNIJUI, Ijuí, 2014.

GULLAN, P. J.; CRANSTON , P. S. Os insetos: um resumo de entomologia. 3 ed., Roca, São Paulo, 2007. p.440.

HUNGRIA, M.; CAMPO, R. J.; MENDES. I. C. Fixação biológica de nitrogênio na cultura da soja. Londrina: Embrapa Soja, 2001. 48p.

LORENCETTI, C. et al. Implicações da aplicação de fungicidas na adaptabilidade e estabilidade de rendimento de grãos de aveia branca. Revista Ciência Rural, Santa

Maria, 34(3):693-700, maio/JUN. 2004. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/cr/v34n3/a07v34n3.pdf. Acesso em: 03 nov. 2016.

KUMAR, K.; et al. Isolation and characterization of Trichoderma spp. for antagonistic activity against root rot and foliar pathogens. Indian Journal of Microbiology, v.52, n.2, p.137-144, 2012.

MACHADO, Daniele Franco Martins et al. Trichoderma no Brasil: o fungo e o bioagente. Rev. de Ciências Agrárias, Lisboa, v. 35, n. 1, jun. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo >. Acesso em: 03 nov. 2016.

MELO, I.S.; AZEVEDO, J.L. Controle Biológico. Jaguariúna, SP: EMBRAPA, 1998. v.1: 262p.

MORAES, N.L.M. de. Efeito da rotação e da sucessão de culturas sobre a emergência de plântulas, a incidência de podridões radiculares e rendimento de grãos de soja. 2004. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitopatologia) – Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2004

PARDINNHO. J. P; PRIMIERI. C. Produtividade da soja em relação a inoculação e co- inoculação com Bradyrhizobium e Azospirillum. Revista Cultivando o Saber, Paraná, edição especial, p. 109-114, 2015.

REIS, E.M. et al. Manual de fungicidas: guia para o controle químico de doenças de plantas. 6. ed. Passo Fundo: UPF Editora, 2010. 225p.

REIS, E.M.; et al. Manejo das podridões radiculares. IN: REIS, E.M. Doenças na cultura da Soja. Passo Fundo: Aldeia Norte Editora, 2004,128p.

RIZZARDI, M.A.; FLECK, N.G.; BALBINOT, A.A. Ação dos herbicidas sobre os mecanismos de defesa das plantas aos patógenos. Ciência Rural, Santa Maria, v.33, n.5, p.957-965, 2003.

ROMEIRO, R.S. Controle biológico de doenças de plantas. 2. ed. Viçosa, MG: Editora UFV, 2007. 269p.

(37)

SAITO, L.R et al. Aspecto do fungo Trichoderma spp. no biocontrole de patógenos de culturas agrícolas. Pesquisa aplicada e agrotecnologia, v. 2, n.3, set/dez., 2009. Disponível em: <http://revistas.unicentro.br>. Acesso em: 03 nov. 2016.

ZILLI, J.E.; et al. Inoculação de Bradyrhizobium em soja por pulverização em cobertura. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.43, n.4, p.541-544, abr.2008.

YORINORI, J. T. Doenças fúngicas e anomalias da soja. Londrina: CNPS/Embrapa. 2000. 61 p

(38)

ANEXOS

(39)
(40)
(41)

Referências

Documentos relacionados

(2008) obtiveram respostas semelhantes às observadas nas mudas de fedegoso em relação ao crescimento em DC, não tendo observado efeito significativo da aplicação de Ca sobre

Nina, quando volta do buffet, encontra seu lugar vago e senta-se sem perceber o que tinha acontecido (Relato de Campo, em 15 mar. Janta G5A). Tais regras já existem; já estão

At the same time, it is not possible to neglect the role of advertis- ing in the spread of female smoking and its potential to redefine, from communicational actions like

IV - criar mecanismos de controle e fiscalização para evitar a edificação em áreas propícias à ocorrência de escorregamentos de grande impacto ou processos geológicos

In the first step, an initial segmentation of the frames is achieved with watershed-based segmentation. The result is a fine partition of the image into regions with similar

- Obtenção e caracterização dos pós Estes podem ser obtidos por moagem mecânica, atomização de metal no estado líquido, processos físico-químicos, etc. Compactação

(tradução nossa). Esse é o caso da Libras, que apresenta ambos os tipos de tópicos, porém sem uma diferenciação oficialmente reconhecida de outras ENMs