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A correspondência entre a catalogação na fonte e o registro bibliográfico da biblioteca central da UFSC

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A CORRESPONDÊNCIA ENTRE A CATALOGAÇÃO NA FONTE E O REGISTRO BIBLIOGRÁFICO DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFSC1

Gabriela Garcia Mendonça Camila Monteiro de Barros2 RESUMO

A finalidade da catalogação na fonte é registrar informações a respeito de cada publicação de forma padronizada a fim de servir de referência para a inclusão do livro em bases de dados bibliográficas, sendo que a padronização é instruída por regras e códigos próprios, considerando isso, tem-se como objetivo comparar a catalogação na fonte com o registro bibliográfico da Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa de finalidade básica que, de acordo com seus objetivos é descritiva, a análise dos resultados tem característica quali-quantitativa. Para este estudo foi realizada a seleção de dez livros de assuntos variados do acervo da BC/UFSC, efetuada a coleta dos dados: título, ano, indexação e classificação CDU, do catálogo e da ficha catalográfica. Os resultados apontam que há uma maior especificidade e exaustividade na indexação das fichas catalográficas em relação ao catálogo da BC/UFSC, e ocorre grande variação na classificação entre o catálogo e as fichas. Entretanto, a variação na classificação e indexação dos mesmos livros justifica-se ao levar em conta as diretrizes de classificação da instituição, o contexto e o ambiente em que foram elaboradas.

Palavras-chave​: Ficha Catalográfica. Classificação. Indexação. 1 INTRODUÇÃO

A catalogação na fonte passa a ser obrigatória para a publicação de um livro em 2003, de acordo com a Lei no 10.753 de 30 de Outubro de 2003 - Lei do Livro: Art.6º “Na editoração do livro, é obrigatória a adoção do Número Internacional Padronizado (ISBN), bem como a ficha de catalogação para publicação’’. Na ficha catalográfica constam as informações bibliográficas necessárias para a identificação do documento, como: autor, título, local, número de páginas, assunto, classificação e etc. Em 2017 uma resolução do Conselho Federal de Biblioteconomia determinou que a catalogação na fonte é função exclusiva do bibliotecário e que nela deverá conter sua identificação de registro ativo. No entanto, essa atividade também é realizada por outros profissionais que participam dos processos de editoração.

O objetivo da catalogação na fonte é registrar informações a respeito de cada publicação de forma padronizada em âmbito nacional, sendo que a padronização é instruída por regras e códigos próprios. Apesar de as informações bibliográficas registradas na fonte - ou seja, ainda no processo de editoração - serem padronizadas, não é obrigatório que estas sejam adotadas pelo profissional que realiza a descrição do documento em determinada unidade de informação, pois isso vai depender do contexto de cada biblioteca. Ainda assim, essas informações podem, opcionalmente, servir como guias para a inserção das obras em acervos, já que cobrem os principais aspectos da obra.

A recuperação da informação é, sem dúvida, a função mais importante de um catálogo de biblioteca, o que justifica a necessidade de se compreender como

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o catalogador executa a tarefa de análise de assunto, mantendo atenção na temática abordada no documento. (SOUSA, 2012, p. 22).

Diante do exposto, surge a questão de pesquisa: Qual a correspondência existente entre as informações de descrição de assunto presentes nas fichas catalográficas e as mesmas informações presentes nos catálogos de bibliotecas?

Objetiva-se comparar a catalogação na fonte com o registro bibliográfico da Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (BC/UFSC), a fim de verificar a correspondência entre as abordagens de representação de assunto das descrições; comparar a exaustividade das representações de assunto; analisar a especificidade da representação de assunto. Todas essas etapas influenciam diretamente na recuperação e qualidade das informações que serão obtidas pelo usuário quando realizar a pesquisa no catálogo.

2 REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO

A representação da informação é executada por meio do processo de catalogação, onde são inseridas informações temáticas e descritivas do livro. Nela estão contidos os processos de classificação e indexação.

Catalogação é o estudo, preparação e organização de mensagens codificadas, com base em itens existentes ou passíveis de inclusão em um ou vários acervos, de forma a permitir interseção entre as mensagens contidas nos itens e as mensagens internas dos usuários. (MEY, 1995, p. 5).

Uma boa representação da informação é essencial para a recuperação das informações contidas na obra. Segundo Aganette, Teixeira e Aganette (2017) a representação da informação tem a função de representar o documento, ou seja, descrever dados através das características referentes à representação descritiva, física e bibliográfica do item. Para Novellino (1996) o processo de representação da informação é a substituição de uma entidade linguística longa e complexa, por sua descrição abreviada. Brascher e Café (2010) definem representação da informação como um conjunto de elementos descritivos que representam os atributos de um objeto informacional específico, sejam eles referentes à forma ou ao assunto. No que se refere à forma do documento, ou seja, à representação descritiva, são extraídos da obra informações como título, autor, ano de publicação, edição, número de páginas, entre outras.

No que se refere à representação de assunto, segundo Novellino (1996, p. 38) a representação temática da informação “está diretamente ligada com a recuperação da informação, e é executada por meio de processos como: a) análise de assunto de um documento [...] b) atribuição de conceitos ao documento analisado’’.

A atribuição de conceitos é conhecida por indexação, que, de acordo com Pinto (1985, p. 170) “consiste na indicação do conteúdo informativo de um documento através da determinação de um ou mais termos que representarão esse conteúdo.’’ Para Souza e Hillesheim (2014) a indexação parte da extração dos conteúdos principais de um documento, possibilitando sua recuperação por assunto. Nessa mesma linha, Jesus e Fujita (2017) referem-se à indexação como forma de representação de um conteúdo, que “torna-se um trabalho dotado de estratégias específicas que dependem da cognição do catalogador, uma vez que visa disponibilizar ao usuário o que ele precisa na recuperação por assunto.”

Lancaster (1993) define que a indexação de assuntos envolve duas etapas: Análise Conceitual e Tradução. Ao fazer a análise conceitual será possível definir o assunto do

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documento. A tradução conforme Boccato (2009) “é o processo de representação que mediante a linguagem documentária conduzirá o bibliotecário indexador à escolha dos termos correspondentes [...]”. Porém os indexadores devem atentar ao que Lancaster diz à respeito do contexto e ambiente em que é realizada a indexação:

Os indexadores necessitam saber muito mais do que os princípios da indexação. Devem, em especial, estar inteiramente a par dos interesses da comunidade atendida e das necessidades de informação dos membros dessa comunidade. (LANCASTER, 1993, p. 10).

O processo de análise de assunto envolve algumas etapas que fazem parte dos princípios de indexação, estes serão delimitados pelo bibliotecário indexador de cada instituição. Segundo Rubi (2009) “Esses princípios deverão influenciar a determinação de conceitos cujo resultado será observado pelo usuário na recuperação da informação. São eles: exaustividade, especificidade, revocação e precisão”. A exaustividade diz respeito ao número de termos atribuídos para descrever o assunto do documento “quanto mais exaustiva for a indexação, mais termos ela vai empregar’’ (RUBI, 2009, p. 85). A especificidade diz respeito aos conceitos que serão utilizados para especificar os assuntos do documento, podendo estes serem abrangentes ou não. Para Rubi (2009) um livro cujo assunto seja especificamente sobre “tilápias” indexado sob o termo “peixes”, consequentemente terá baixa especificidade, porém a capacidade de revocação do sistema será maior.

Piedade (1977) descreve a revocação como “a relação entre os documentos relevantes recuperados e o número total de documentos relevantes existentes na coleção’’. Outra definição utilizada para explicar a revocação é utilizada por Lancaster (1993), para ele é a capacidade de recuperar documentos úteis, enquanto precisão é a capacidade de evitar documentos inúteis. A precisão do sistema “também pode ser mensurada por meio da relação entre os documentos relevantes recuperados e número total de documentos recuperados’’ (RUBI, 2009, p. 85-86).

De acordo com Cintra et. al., (2002), inerentes ao processo de indexação estão as operações de classificação, que atribuem ao documento um código de classificação que representa de forma global o principal assunto abordado. A indexação se preocupa em representar o assunto central e os assuntos secundários que podem ser de interesse dos usuários. Assim, enquanto a classificação agrupa os materiais sob um assunto comum, a indexação individualiza os materiais, descrevendo seus assuntos específicos.

O sistema de classificação para Piedade (1977, p. 9) “[...] é um conjunto de classes apresentado em ordem sistemática”. A Classificação Decimal de Dewey (CDD) e a Classificação Decimal Universal (CDU) são os sistemas de classificação mais utilizados em bibliotecas e na catalogação na fonte.

Esses sistemas são atualizados por edições periódicas que buscam solucionar problemas da contemporaneidade, já que foram organizados, na sua forma inicial em 10 classes principais que cobriam, consensualmente, o conhecimento de então. Tais classes, por sua vez, subdividem-se sucessivamente. (CINTRA, et al. 2002, p. 56).

A classificação determina o assunto principal de um material e, no contexto de uma biblioteca, irá agrupar os livros que abordam o mesmo assunto de acordo com a notação que os representa. Segundo Lago (2009), classificação “é o agrupamento de documentos

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semelhantes, distribuídos em classes e representados por símbolos [...] dentro de um determinado sistema de classificação”.

A CDU foi criada com base na CDD e apresenta aspectos de classificação semi facetada, para Barbosa (1969) “[...] analisar um assunto por facetas significa que cada aspecto desse assunto pode ser visto como as manifestações de certas características ou facetas que obedecem a postulados pré-determinados. O sistema torna-se, assim, multidimensional e ilimitado". De acordo com Piedade (1977) “facetas são manifestações das categorias fundamentais em cada campo do conhecimento, reunindo conceitos que têm determinada característica em comum”.

A classificação utilizada pela BC/UFSC é a CDU, sua estrutura é composta de números decimais, sinais gráficos e palavras, e por meio destes, permite a combinação de assuntos para que se chegue numa representação de conteúdo satisfatória.

A localização de um assunto nas tabelas principais pode ser feita dedutivamente, partindo-se da classe geral até atingir a subdivisão procurada, ou pesquisando-se o assunto específico no índice e, uma vez descoberto o seu símbolo de classificação, conferindo-o na tabela, examinando suas ligações hierárquicas, a fim de ter certeza de haver encontrado o correto enquadramento do tema a classificar. (PIEDADE, 1977, p. 89-90).

De acordo com Langridge (2006), na biblioteca a função de classificação não indica apenas a habilidade de identificar itens de informação específicos e definidos de forma precisa, mas de demonstrar a diversidade de assuntos disponíveis na biblioteca e suas relações. Diante destes conceitos percebe-se a importância da classificação para o agrupamento de assuntos semelhantes e para a recuperação da informação, e da indexação para individualizar o documento por meio de termos específicos do assunto. A partir dos processos de representação descritiva e temática, a obra será representada e catalogada para a melhor recuperação da informação levando em conta o contexto da biblioteca e dos usuários que a frequentam.

3 FICHA CATALOGRÁFICA

A Catalogação na Fonte é a elaboração da ficha catalográfica impressa no verso da página de rosto de um livro, tese ou dissertação. Essa ficha é recomendada pela ABNT e é obrigatória para publicação de livros de acordo com a lei do livro N° 10.753.

A ficha catalográfica contém as informações bibliográficas necessárias para a identificação do documento na fonte. Traz informações fundamentais para a identificação e a recuperação do documento, tais como autor, título, local, número de páginas, assunto, etc. É confeccionada por profissional bibliotecário conforme o Código de Catalogação Anglo Americano vigente. Deve ser impressa no verso da folha de rosto das publicações. (RIBEIRO; BERNARDES; SILVA, 2016, p. 1).

Conforme Nascimento Neto e Nascimento (2014, p. 4) “A ficha catalográfica, traz metadados sobre o livro [...] e sua função é servir de referência para a inclusão do livro em bases de dados bibliográficas, contribuindo assim para o Controle Bibliográfico Universal.’’ O objetivo do Controle Bibliográfico Universal “é, em síntese, agregar as iniciativas de

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controle bibliográfico em níveis nacionais para formar um grande repositório global de informações bibliográficas”(GRINGS; PACHECO, 2010, p. 78) . Para complementar, Souza (1984) refere-se à catalogação na fonte como o elemento ou unidade que integra o catálogo.

O Depósito legal é definido por Grings e Pacheco (2010) “como a obrigação do envio de exemplares das obras publicadas em um país para uma instituição depositária”. ​Os repositórios nacionais possibilitam o intercâmbio de informações padronizadas através da ficha catalográfica, tornando possível o controle bibliográfico universal, visto que utilizam de padrões globais para o intercâmbio de dados.

[...] são basicamente três os mecanismos e ferramentas utilizados para o controle bibliográfico: o depósito legal, as bibliografias e os formatos de intercâmbio de dados, todos ligados à atuação das Agências Bibliográficas Nacionais que, em muitos países, são as Bibliotecas Nacionais. (GRINGS; PACHECO, 2010, p. 82).

Para elaboração da ficha catalográfica, faz-se necessária a consulta das regras de descrição contidas no Código de Catalogação Anglo Americano 2. ed (AACR2), porém, são observadas algumas indicações quanto a suas áreas:

A ficha catalográfica possui duas grandes áreas: descrição física e descrição temática. Sendo que, a descrição física abrange os campos do título e indicação de responsabilidade ao campo do ISBN; em seguida, inicia-se a área da descrição temática, em que são inseridos os assuntos da obra, outros autores, tradutores, colaboradores, ilustradores, prefaciadores e organizadores, bem como outros títulos e a série. (GABRIEL, 2013, p.1 ). Abaixo temos um exemplo do formato padronizado de Ficha Catalográfica:

Fonte:​ Sindicato nacional dos editores de livros, RJ.

É possível perceber que no canto superior esquerdo da figura encontra-se o código de classificação de autor, de acordo com a Tabela Cutter-Sanborn. Ao longo da ficha têm-se informações de autoria, título e edição e, nos casos necessários, indicação de tradução,

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organização, etc; Logo abaixo, estão as características físicas da obra como: dimensão, número de páginas, ilustração etc,

Encontra-se no decorrer da ficha informações de série e notas, estas informações são inseridas pela pessoa que elabora a ficha de acordo com sua análise da obra. Abaixo está o número normalizado (ISBN), e indicação de assunto (indexação). O código de classificação localiza-se no canto inferior direito, e neste caso do exemplo contém a classificação CDD e CDU.

Os padrões e áreas de descrição são definidos pelo AACR2, a fim de padronizar a informação universal, e facilitar a recuperação das mesmas. Segundo Okada e Ortega (2009) “o catálogo de uma biblioteca universitária é uma rica fonte de informação. Saber tratar a informação para compor o catálogo é de suma importância para que se tenha uma recuperação rápida e eficaz”. Visto que, no contexto de uma biblioteca universitária, o volume de livros costuma ser muito grande, a catalogação na fonte poderia servir como norteadora dos assuntos principais abordados na obra.

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Trata-se de uma pesquisa de finalidade básica que, de acordo com seus objetivos é descritiva, combinando a estratégia bibliográfica e um estudo de caso na Biblioteca Central da UFSC (BC/UFSC). A análise dos resultados tem característica quali-quantitativa. Para este estudo foi realizada a seleção de dez livros digitais de assuntos variados do acervo da BC/UFSC, acessados por meio do sistema de gestão de acervos Pergamum. Foram analisadas a ficha catalográfica de cada obra, coletando-se os seguintes dados:

A. Título;

B. Ano de publicação; C. Indexação na ficha; D. Indexação na BC/UFSC;

E. Número de classificação na ficha; F. Número de classificação na BC/UFSC. G.

O número de classificação presente na ficha catalográfica foi verificado no sistema de classificação correspondente (CDU) para que o assunto fosse visualizado na sua forma descrita (e não somente o símbolo). Posteriormente, as mesmas informações foram coletadas diretamente do catálogo da BC/UFSC, novamente consultando-se a descrição dos assuntos na CDU, sistema de classificação adotado na biblioteca.

Para esta análise, os livros foram selecionados seguindo alguns critérios: as fichas catalográficas deveriam ter as informações de classificação CDU e indexação, visto que é a classificação utilizada pela BC/UFSC. As informações foram inseridas em uma tabela e comparadas a fim de verificar a correspondência entre as abordagens de representação de assunto das descrições. Todos os dados foram coletados e inseridos na tabela em sua forma original.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As informações contidas na ficha catalográfica foram atribuídas pelo profissional responsável pela editoração da obra, enquanto os termos encontrados no catálogo da BC/UFSC foram atribuídos por um bibliotecário da instituição, seguindo o manual de processos técnicos estabelecido para padronizar a catalogação realizada na biblioteca.

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Quadro 1​ - Coleta de dados da ficha catalográfica e catálogo da BC/UFSC. TÍTULO ANO DE

PUBLICA ÇÃO

INDEXAÇÃO NA FICHA INDEXAÇÃO NA BC/UFSC NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO NA FICHA NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO NA BC/UFSC Antropologia da política 2007 1. Antropologia política. 2. Ciência política. 3. Cultura e política. $a Governo primitivo $a Antropologia $x Aspectos políticos 316.74:32 391.01

O estado novo 2000 1. Brasil - História - Estado Novo, 1937 - 1945. $a Brasil $x História $y Estado Novo, 1937-1945 981“1937/1945” 981 Filosofia da linguagem 2007 1. Linguagem - Filosofia. 2. Linguística. $a Linguagem $x Filosofia 800.1 800.1 Maquiavel & O príncipe 2004 1. Machiavelli, Niccolo, 1469-1527. O príncipe. 2. Ciência política - Filosofia. 3. Ética Política. $a Ciência política $x Filosofia $a Ética política 32 32.001.1 O livro e a leitura no Brasil 2006 1. Livros e leitura - Brasil - História. $a Leitura $z Brasil $x História $a Livros e leitura $z Brasil $x História $a Livros $z Brasil $x História 028(81) 028(81) O nascimento da imprensa brasileira 2004 1. Jornalismo - Brasil - História. 2. Imprensa e política - Brasil - História. 3. Jornais brasileiros - História. $a Jornalismo $z Brasil $x História $a Imprensa e política 070(81)(091) 070.13 Sociabilidade urbana 2007 1. Antropologia urbana. 2. Sociologia urbana. 3. Geografia Humana. 4. Interação Social. $a Antropologia urbana $a Sociologia urbana $a Geografia humana 316.334.56 391.01 A gênese do texto da Constituição de 1988 2013 1. Brasil. Assembleia Nacional Constituinte (1987). 2. Brasil. [Constituição (1988)]. 3. Constituição, história, Brasil. $a Direito constitucional $x História 342.4’’1988’’ 342.4

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​Fonte:​ Dados da pesquisa (2020).

Os dados apontam que as fichas catalográficas apresentam um número maior de termos indexados, que são na sua maioria compostos e apresentam relação por meio de um traço (-), a apresentação destes termos compostos permite que o assunto da obra seja descrito com maior exaustividade, pois emprega mais termos.

Percebe-se que o livro “A gênese do texto da Constituição de 1988” apresenta os seguintes termos na ficha:

1. Brasil. Assembleia Nacional Constituinte (1987). 2. Brasil. [Constituição (1988)].

3. Constituição, História, Brasil.

No caso particular desse assunto, os termos “Brasil” e “constituição 1988” representam a especificidade na indexação, já que contempla assunto específico, local e data. Neste mesmo exemplo compara-se a indexação realizada no catálogo da BC/UFSC onde apresenta-se dois termos:

$a Direito constitucional $x História

Nota-se que o assunto foi representado de forma mais geral, indexado de modo a remeter o material a temas relacionados como “Direito constitucional” e “História”. Não há indicação dos aspectos de data e local como no caso da ficha catalográfica.

A indexação no catálogo da BC/UFSC apresenta uma média de três termos por obra,

com subdivisões de acordo com a estrutura dos metadados do sistema. Consultado o ​manual de processos técnicos no site da instituição, verificou-se que a mesma não estabelece número mínimo e máximo para termos indexados, mas que orienta a fazer uso de quantas subdivisões forem necessárias para representar o assunto, e para isto, possui orientações em relação ao uso das autoridades e subdivisões dos campos:

Quadro 2 -​ Uso de autoridades BC/UFSC

Fonte:​ Manual de processos técnicos da BC/UFSC (2020). A era do rádio 2002 1. Radiodifusão - Brasil

- História.

2. Radio - Aspectos sociais - Brasil.

$a Radiodifusão 654.19(81) 659.314.5

O Brasil da

nova era 2000 1. Nova era (Movimento esotérico) - Brasil - História. $a Antropologia social $a Ciências ocultas $a Misticismo 133(81) 391.1 SUBCAMPOS: $a: termo tópico

$x: subdivisão geral $z: subdivisão geográfica $y: subdivisão cronológica

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As informações acima foram extraídas do manual de processos técnicos da BC/UFSC que é disponibilizado online em sua página, os subcampos referidos acima estão representados no formato MARC. A indexação encontrada no catálogo da BC/UFSC apresenta termos subdivididos da seguinte forma: termo de representação do assunto ($a), subdivisão ou aspecto relacionado ao termo de representação ($x), nomes geográficos como representação de assunto ($z), aspectos cronológicos como representação de assunto ($y). É possível repetir o conjunto de termos quantas vezes forem necessárias para melhor representação do assunto, como no exemplo abaixo, onde apresenta-se uma indexação exaustiva na obra “O livro e a leitura no Brasil”:

$a Leitura $z Brasil $x História $a Livros e leitura $z Brasil $x História $a Livros $z Brasil $x História

Entretanto, para o livro “A era do rádio” a representação do assunto no catálogo da BC/UFSC foi realizada de forma específica e pouco exaustiva apenas por um termo: $a Radiodifusão, enquanto a ficha apresenta os seguintes termos: 1. Radiodifusão - Brasil - História. 2. Radio - Aspectos sociais - Brasil. Percebe-se a diferença entre as duas representações, a ficha catalográfica também representou o assunto de forma específica, porém utilizando de mais de termos, e demonstra que o mesmo livro pode ser representado por mais pontos de acesso sem perder sua especificidade.

No livro “Maquiavel & O príncipe” os assuntos presentes em ambas indexações correspondem, porém, com exceção do termo “1. Machiavelli, Niccolo, 1469-1527. O príncipe.” presente na catalogação na fonte, onde indica Niccolo Machiavelli como assunto da obra, novamente a indexação realizada na fonte reflete mais especificidade nos termos utilizados para representação do assunto.

É evidente que há uma maior especificidade e exaustividade nas fichas catalográficas em relação ao catálogo da BC/UFSC, entretanto, a indexação de livros está diretamente relacionada ao contexto em que o profissional que a realizará está inserido. No caso da ficha, sua finalidade é de representar o assunto da obra, tendo em vista o padrão de intercâmbio de informações globais, e assim, propiciar a recuperação do assunto.

Enquanto, nesta circunstância, a BC/UFSC conta com uma equipe de bibliotecários responsáveis pela catalogação, e possui autoridades já estabelecidas para a representação do assunto, levando em conta o contexto de uma biblioteca universitária, ou seja, a representação do assunto é direcionada para o público a qual atende, visando a recuperação da informação pela comunidade universitária. Com isto, a definição de autoridades pré-estabelecidas pela instituição tem como objetivo evitar inconsistências internas que possam aparecer na indexação de livros que contenham o mesmo assunto.

Os assuntos correspondentes aos números de classificação dos livros foram consultados na Classificação Decimal Universal (CDU) edição de 2007. Ao analisar as classificações presentes na ficha catalográfica e no catálogo da BC/UFSC, percebe-se que a maioria não apresenta correspondência de assunto, e há variação no uso das tabelas auxiliares. Essas variações foram analisadas, como por exemplo no livro “Sociabilidade Urbana”, a classificação apresentada na ficha é 316.334.56 - Comunidade urbana. Enquanto a classificação no catálogo da BC/UFSC é: 391.01, essa classificação não foi encontrada na edição de 2007 da CDU, que está sendo utilizada nesta pesquisa, já que o auxiliar especial .01

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para a classe 39 foi excluído da mesma, entretanto, o contexto geral em que este livro foi classificado é 39 - Etnologia. Etnografia. Costumes […]. E o assunto é 391 - Vestuário. Indumentária. Traje nacional. Moda. Adornos. Nota-se uma grande diferença nas abordagens em relação ao assunto da obra, porém, isto pode ser justificado pelo fato da BC/UFSC utilizar versões mais antigas da CDU.

Para o livro “O Brasil da nova era” a classificação apresentada na ficha é 133(81) - Problemas do oculto (Brasil), este assunto está inserido em filosofia representado pelo número 13. Ainda para o mesmo livro, o catálogo possui o código 391.1 - Nudez. Percebe-se que a localização geográfica “Brasil” não foi usada nesta classificação e há ocorrência de abordagens bastante distintas para o assunto do livro, ambas classificações foram conferidas na CDU edição de 2007.

No caso do livro “A gênese do texto da constituição de 1988”, ficha e catálogo apresentam a mesma classificação: 342.4 - ​Constituições, porém, a ficha acrescenta o auxiliar comum de tempo “1988” para delimitar a data de ocorrência do assunto representado. Em consulta ao manual de processos técnicos da BC/UFSC, verificou-se que a mesma não faz uso das tabelas auxiliares da CDU para classificação, no entanto, em seu manual constam alguns casos específicos de uso:

Quadro 3 - ​Uso de tabelas auxiliares BC/UFSC

Fonte:​ Manual de processos técnicos da BC/UFSC (2020).

No quadro acima encontram-se as informações de uso autorizado das tabelas auxiliares na classificação realizada pela BC/UFSC. O uso da mesma pode ser verificado neste exemplo: “O livro e a leitura no Brasil” 028(81) - Leitura no Brasil, nota-se o uso da tabela auxiliar de lugar, que corresponde a mesma classificação encontrada na ficha catalográfica. No entanto, este é o único caso de uso das tabelas auxiliares nas classificações dos livros selecionados no catálogo da BC/UFSC.

Observa-se que, enquanto a ficha catalográfica apresenta uso irrestrito das tabelas auxiliares, a BC/UFSC possui diretrizes de uso para casos específicos. Apesar da maioria de

TABELA AUXILIAR USO

Lugar: (Tabela Ie.) Auxiliares comuns de lugar Utilizar os auxiliares de países e Estados para todas as áreas de conhecimento. Os municípios serão utilizados somente para o Estado de Santa Catarina.

A/Z: (Tabela Ih. Especificação de assunto por notações que não pertencem à CDU)

Como regra geral, não será utilizado o auxiliar alfabético A/Z na área de conhecimento. Nesse caso, o A/Z será usado somente nos campos 080 e 090.

Tempo: (Tabela Ig. Auxiliares comuns de tempo)

Os períodos cronológicos não serão mais utilizados na área de conhecimento. As datas deverão constar somente nos campos 080 e 090. Demais tabelas auxiliares: Todas as formas poderão ser utilizadas na áreade conhecimento e campos 080 e 090.

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ambas classificações não corresponderem, há uma grande variação nos assuntos classificados e no uso das tabelas auxiliares.

É importante ressaltar que a biblioteca central da UFSC, possui um acervo de número expressivo, e o número de obras aqui analisadas, não são suficientes para elaborar uma conclusão sobre o acervo da instituição, somente para este caso específico.

6 CONCLUSÃO

A catalogação na fonte destina-se a padronização da informação em âmbito global, sendo obrigatória para a publicação de um livro no Brasil, as fichas catalográficas analisadas em sua maioria foram elaboradas pelo sindicato nacional dos editores de livros do Rio de Janeiro, e não possuem assinatura de um bibliotecário responsável, enquanto a BC/UFSC possui uma equipe de bibliotecários responsáveis pela catalogação de seus livros.

Portanto, esta comparação entre a representação de assuntos na ficha catalográfica e no catálogo da BC/UFSC não teve como objetivo definir certo e errado, leva-se em consideração que a ficha catalográfica serve como referência para o bibliotecário, e pode influenciar na decisão de classificação. Diante disso, tratou-se de uma comparação para analisar a consistência entre ambas, considerando o fato de que a especificidade e exaustividade da indexação tem impacto direto sobre a revocação e precisão do sistema para mensurar a qualidade das informações recuperadas.

Apesar disto, após análise das mesmas, verificou-se que a indexação presente na ficha apresenta mais especificidade e exaustividade em relação aos assuntos encontrados na indexação da BC/UFSC. O assunto das classificações presentes nas fichas e no catálogo correspondem aos assuntos dos livros, observou-se que, apesar de ocorrer grande variação do número de classificação entre o catálogo e as fichas, ambas representam o assunto dos livros de forma satisfatória.

A variação na indexação e classificação dos mesmos livros justifica-se ao levar em conta as diretrizes da instituição, a edição da CDU utilizada, o contexto e o ambiente em que foram elaboradas. Considerando que as fichas catalográficas analisadas e o catálogo da BC/UFSC respeitam os padrões de catalogação estabelecidos pela AACR2, a diferença entre as abordagens de assunto das mesmas são referentes ao perfil de usuários a qual atendem.

Sabendo que esta análise não representa o acervo da instituição, mas que representa este caso específico, é interessante observar a especificidade e exaustividade encontrada nas fichas, que são destinadas a um público geral. Enquanto, o catálogo possui uma representação mais geral, para um grupo de usuários específicos.

REFERÊNCIAS

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