Análise da nova Lei de Resíduos Sólidos: a Lei nº12.305/10: “um estudo de caso” no município de Bananeiras - Paraíba

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(1)UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB CENTRO DE HUMANIDADES OSMAR DE AQUINO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS. ANÁLISE DA NOVA LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS: A LEI Nº 12.305/10: “Um estudo de caso” no município de Bananeiras - Paraíba.. (POR: MARCELO LOURENÇO MENDONÇA). GUARABIRA – PB 2014..

(2) 1. MARCELO LOURENÇO MENDONÇA. ANALISE DA NOVA LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS: A LEI Nº 12.305/10: “Um estudo de caso” no município de Bananeiras - Paraíba.. Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso ao Departamento de Ciências Jurídicas, Curso de Direito, da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, Campus III, como cumprimento para obtenção de nota final.. Orientador: Esp. Renan Aversari Câmara.. GUARABIRA – PB 2014..

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(5) 4. ANÁLISE DA NOVA LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS: A LEI Nº 12.305/10: “Um estudo de caso” no município de Bananeiras - Paraíba. Por: Marcelo Mendonça Lourenço. Universidade Estadual da Paraíba – UEPB Centro de Humanidade Osmar de Aquino – Campus III Departamento de Ciências Jurídicas. RESUMO A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é consideravelmente atual em nosso ordenamento jurídico e que trás em sua essência importantes instrumentos para a resolução dos principais problemas ambientais, econômicos e sociais de nossas cidades quanto ao mau uso do destino dos resíduos sólidos. Dessa forma o presente trabalho tem como objetivo expor as principais medidas que devem ser adotadas pelos municípios no âmbito de suas atribuições para a prevenção e redução da geração de resíduos sólidos, bem como a instituição da responsabilidade de forma compartilhada dos geradores de resíduos, gerando assim, a criação de importantes metas para a destinação, reutilização, reciclagem, reaproveitamento desses resíduos da melhor forma possível, não agredindo o meio ambiente e assim proporcionando melhor qualidade de qualidade de vida. Sendo assim, o presente trabalho terá campo base para a discussão da não efetivação da referente Lei nº 12.305/10 no Município de Bananeiras – PB, bem como em todo o território nacional, apesar de que a mesma deveria ter sido aplicada desde agosto deste ano, ainda perpassa por caminhos para entrar em vigor. Outro ponto também analisado e que merece relevante destaque são quanto aos princípios que regem o trabalho voltado esta política de resíduos sólidos em todo o território nacional, bem como, para seu estabelecimento quanto à sua formalidade, e assim sua regulamentação perante a Lei.. Palavras-chaves: Lei nº 12.305/10. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Problemas Ambientais. Econômicos. Sociais..

(6) 5. ABSTRACT. Law nº 12.305/10, establishing the National Solid Waste Policy (PNRS) is pretty present in our legal system and brings in its essence important instruments to address major environmental problems, economic and social of our cities as the bad use of disposal of solid waste. Thus, the present work aims to expose the main measures that should be adopted by municipalities within its powers to prevent and reduce the generation of solid waste, and the establishment of responsibility in a shared manner of waste generators, generating the creation of important goals for the disposal, reuse, recycling, reuse of these waste in the best possible way, do not harm the environment and thus providing better quality of quality of life. Therefore, this paper will base camp for the discussion of non- execution of the related Law nº 12.305/10 in the city of Banana - PB, as well as throughout the country, although it should have been applied since August this year, was also expressed by paths to take effect. Another point also analyzed and it deserves mention is relevant for the principles governing labor on this solid waste policy throughout the national territory and , to its establishment as to their formality, and so its regulations before the law.. Keywords: Law nº 12.305/10. National Solid Waste Policy. Environmental problems. Economic. Social..

(7) 6. 1. INTRODUÇÃO. O lixo constitui atualmente um grande problema dos centros urbanos, gerando inúmeras doenças e a poluição do solo, das águas e do ar quando não é tratado como se deve. Dessa forma, o presente artigo visa à compreensão da evolução dos princípios defendidos pela instituição da Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Este por sua vez, estará se pautando nas medidas desenvolvidas a cidade de Bananeiras – PB, que apesar das inúmeras medidas já tomadas com relação a destinação correta de seus resíduos sólidos ainda continua a executar práticas de despejo desses resíduos em um lixão que fica na zona rural do município. Tendo como base para tal ação de estudos voltados aos preceitos defendidos pelo Direito Ambiental e as politicas de ação executadas pelos órgãos competentes da cidade, bem como, de forma teórica as noções quanto o Repensar, Reciclar, Reutilizar, Reduzir e Recusar, os 5 Rs da Educação Ambiental defendidos para o bem de nossa sociedade e que servem de instrumento para se pensar na melhor forma de destino e reutilização dos resíduos sólidos em nossa sociedade. Sabe-se que atualmente um dos maiores problemas das sociedades em todas as partes do mundo é quanto à destinação dos seus dejetos. O lixo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000) tornou-se uma das maiores preocupações dos principais centros urbanos em todo o mundo, cerca de 70% dos resíduos produzidos nas cidades ainda continuam sendo depositados em vazadouros a céu aberto, ainda com base nos dados do IBGE (2002), têm-se registrado mais de 6 mil lixões reconhecidamente existentes no país, ou seja, pesar da lei existente em nosso ordenamento está realidade ainda continua sendo presente em nossas cidade, cabendo ao poder público solucionar de imediato tal situação, isto penas configura a situação de precariedade do sistema de saúde pública, do cumprimento das diretrizes jurídicas e de política ambiental do nosso país. Tendo em vista a nossa região, o IBGE (2002) registra que o geração e o destino final dos resíduos sólidos originários de atividades domésticas, comerciais, industriais, agrícola, serviços e de saúde. são considerados um problema na. sociedade moderna em que vivemos, segundo os preceitos defendidos por lei, cada.

(8) 7. Município, deverá ser efetivo em suas ações, através de suas politicas de saneamento básico, coleta de lixo, dentre outras, para que problemas como estes vazadouros a céu aberto ou lixões que ainda temos em muitas cidades. A exemplo disto, a cidade de Bananeiras ainda dar fim aos seus dejetos por meio do aterro de seus resíduos sólidos, em uma área destinada ao lixão da cidade, onde este tipo de ação poderá causar problemas de ordem ambiental gravíssimos. Neste sentido Calderoni (2001) mostra que “No Nordeste brasileiro concentra-se 43% dos vazadouros a céu aberto ou lixões, nos quais são depositados o lixo sem qualquer tratamento, o que tem como consequência a poluição do solo e a contaminação das águas superficiais, subterrâneas além do problema de saúde pública”. Sendo assim, para composição e explicação sobre os principais aspectos ambientais que são prejudicados pela má ação do homem quanto ao manejo dos resíduos sólidos destaca-se autores como NOVAES (2003); CRISTINO (2011) CALDERONI (2001). No que concerne à cidade de Bananeiras – PB, a destinação dos resíduos sólidos ainda está sendo feito através dos lixões, apesar de que medidas de esse sentido buscará identificar como está gestão é executa para fins ambientais e de saúde, bem como os recursos destinados para tal serviço de ordem pública é gerenciado. Com a criação da Lei nº 12.305/10 o Direito Ambiental consagrou uma de suas maiores inovações, institui a Política Nacional de Resíduos Sólido buscando cumprir com todas as diretrizes pragmáticas de destino e manuseio desses dejetos. Neste sentido a Prefeitura de Bananeiras através da Secretaria do Meio Ambiente e Secretaria de Finanças, estão trabalhando no lixão do município, fazendo a cobertura e compactação dos resíduos, a fim de, dar destino adequado ao lixo da cidade..

(9) 8. 2. APLICABILIDADE DA LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Sabe-se que através de uma Gestão Ambiental competente e comprometida com os fins ambientais, uma cidade consegue evitar que seus resíduos sólidos tenham destino final inadequado, causando prejuízos a sociedade e ao Meio Ambiente. A questão que giram em torno dos destinos que se dados ao lixo ainda é preocupante em diversas cidades pelo País, gerando uma profunda preocupação dos órgãos de política pública e, em especial, de natureza jurídica. Neste sentido, nada mais efetivo que a criação e efetivação de uma lei que faça os municípios, estados e ou distritos, cumprir com suas responsabilidades quanto à coleta e destinação de forma adequada de seus resíduos sólidos. Assim, a criação no ano de 2010 da Lei 12.305, foi possível estabelecer um padrão entre municípios, estado, distritos, desde a coleta, distribuição e finalização desses resíduos sólidos, sendo assim, segundo Cristino (2011) a referida lei possibilitou:. Com o fim de dirimir as discórdias e dúvidas sobre a necessidade de manter-se em um sistema integrado, com o fim de proporcionar de forma igualitária a todos os brasileiros (e estrangeiros residentes no país) o acesso aos bens referentes ao tema, e ainda, para transformar o mau uso de um bem economicamente negativo à um positivo, após 16 anos de análise ao Poder Legislativo, criou-se e sancionou-se uma das maiores inovações do direito ambiental dos últimos tempos, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, com conceitos de reutilização, reciclagem e a necessidade de readequação em prazo legal para atingir os maiores níveis de sustentabilidade ambiental. Com efeito, tanto a lei federal como a lei estadual definem juridicamente o resíduo sólido como aquele resíduo, tanto nos estados sólidos, líquido ou gasoso, que não podem ser lançados na natureza sem tratamento, pois poluem. (p.17). Ou seja, antes desta lei todas as medidas quanto aos resíduos sólidos ficava a cargo das diretrizes desenvolvidas pelo CONAMA e demais regulamentos esparsos, sendo que em cada município era possível se visualizar diferentes condições de armazenamento, conservação e eliminação de seus resíduos. Contudo, apesar de ter sido criada com estes fins, a Lei nº 12.305/10 era para ter.

(10) 9. entrado em vigor desde Agosto de 2014, para todo o território brasileiro, mas não foi bem o que aconteceu. Muitas cidades encontraram formas de justificar ainda a falta de mecanismos que coibissem a falta do cumprimento da Lei, com medidas e regulamentos internos que justificam a falta de recursos financeiros e outras o curto período para que tais ações passem ser efetivadas. Contudo, a ordenamento jurídico, bem como a Constituição Federal de 1988, constituem ser direito do homem um ambiente saudável, ou seja, a manutenção da vida através de medidas que garantam a conservação e preservação do Meio Ambiente, reconhecendo em seu artigo 225 o direito conferido a todos, qual seja: Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.. Foi baseado neste e em outros direitos que a Lei surgiu como uma forma de garantir melhores condições de armazenamento e tratamento desses resíduos, como forma de garantir a dignidade de uma vida saudável. Seguindo as diretrizes jurídicas, levando em consideração o que se defendo na Constituição o STF também se pronuncia sobre as questões ambientais: Meio ambiente – Direito à preservação de sua integridade (CF, art. 225) – Prerrogativa qualificada por seu caráter de meta individualidade – Direito de terceira geração (ou de novíssima dimensão) que consagra o postulado da solidariedade – Necessidade de impedir que a transgressão a esse direito faça irromper, no seio da coletividade, conflitos intergeneracionais – Espaços territoriais especialmente protegidos (CF, art. 225, § 1º, III) – Alteração e supressão do regime jurídico a eles pertinente – Medidas sujeitas ao princípio constitucional da reserva de lei – Supressão de vegetação em área de preservação permanente – Possibilidade de a administração pública, cumpridas as exigências legais, autorizar, licenciar ou permitir obras e/ou atividades nos espaços territoriais protegidos, desde que respeitada, quanto a estes, a integridade dos atributos justificadores do regime de proteção especial – Relações entre economia (CF, art. 3º, II, c/c o art. 170, VI) e ecologia (CF, art. 225) – Colisão de direitos fundamentais – Critérios de superação desse estado de tensão entre valores constitucionais relevantes – Os direitos básicos da pessoa humana e as sucessivas gerações (fases ou dimensões) de direitos (RTJ 164/158, 160-161) – A questão da precedência do direito à preservação do meio ambiente: uma limitação constitucional explícita à atividade econômica (CF, art. 170, VI) – Decisão não referendada –.

(11) 10. conseqüente indeferimento do pedido de medida cautelar. A preservação da integridade do meio ambiente: expressão constitucional de um direito fundamental que assiste à generalidade das pessoas. (ADI 3.540-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 1º-9-2005, Plenário, DJ de 3-2-2006). Segundo a UNESCO, uma população consciente de seus direitos e deveres possibilitam e requeiram ações diretas para a manutenção da vida através de práticas ambientais: Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas com ele relacionados, uma população que tenha conhecimento, competências, estado de espírito, motivações e sentido de empenhamento que lhe permitam trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais, e para impedir que eles se repitam. (UNESCO, 1975). O que se espera da Lei é uma Política que satisfaça a ordem Constitucional, com ênfase na concretização dos direitos humanos e sociais, buscando a proteção de um bem maior, que a vida do homem. De acordo com a Lei:. Art. 4º - A Política Nacional de Resíduos Sólidos reúne o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. Art. 5º - A Política Nacional de Resíduos Sólidos integra a Política Nacional do Meio Ambiente e articula-se com a Política Nacional de Educação Ambiental, regulada pela Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, com a Política Federal de Saneamento Básico, regulada pela Lei nº 11.445, de 2007, e com a Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005.(Lei 12.305 de 2 de Agosto de 2010 - DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS).

(12) 11. 2.1 Caracterização do Município.. O município de Bananeiras esta localizados no Planalto da Borborema, região é caracterizada por terrenos elevados, com algumas serras variando de 530m a 650m de altitude. O município localizam-se na Mesorregião do Agreste Paraibano, mais precisamente na transição da Microrregião do Curimataú Oriental com a Microrregião do Brejo Paraibano, com altitude média de 530m, localizados entre os meridianos de 35º 45'38,14" e 35º 38'41,14" de longitude oeste e os paralelos de 6º 37'42,86" e 6º 49'19,32" de latitude sul. Com uma população de aproximadamente 21.817 habitantes sendo, 10.671 do sexo masculino e 11.146 do sexo feminino. Faz parte do Estado da Paraíba, com cerca de 270 quilômetros quadrados de área. Possui uma densidade populacional de quase 79.62 habitantes por Km2 segundo o IBGE. As sedes do município estão localizadas na microrregião do Brejo Paraibano a 130 km da capital João Pessoa. O clima é do tipo Tropical Chuvoso, com extenso verão seco, uma vez que 75% do município é da região Semiárida. A estação chuvosa se inicia em fevereiro/março com término em setembro, podendo se adiantar até outubro. O Município de Bananeiras possui 70% da população concentrada no campo, com predominância de maioria de agricultores familiares e 16 assentamentos da reforma agrária. A coleta de lixo do município de Bananeiras e realizada por caminhões abertos, sendo o lixo depositado em um lixão, na comunidade de Porteiras distante 10Km da sede do município. De acordo com o Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para os Municípios (JARDIM, 1995) a coleta do lixo deve ser feita em toda a cidade, de acordo com as características de cada região. Com relação à frequência de coleta é comum adotar-se:.

(13) 12. Coleta. Descrição. Coleta Diária. Em áreas centrais ou comerciais, onde a produção de lixo é grande (geralmente esta coleta é realizada a noite nas cidades maiores);. Coleta em Dias Alternados. Em áreas residenciais, menos adensadas; Em favelas, áreas de topografia acidentada, de urbanização desordenada e precária, onde, além de se atentar para os riscos advindos da existência de lixo espalhado (entupimento de galerias de drenagem, atração de vetores, etc.), aspectos estéticos não são menos importantes.. Coleta Especial. Tabela 1: Construída com dados do Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para os Municípios (JARDIM, 1995). A destinação dos resíduos sólidos da cidade de Bananeiras ainda é realizada por meio de lixões, como bem mostra a figura a seguir:. Figura 1: Visão do Lixão de Bananeiras – PB Fonte: Secretaria de Meio Ambiente de Bananeiras 2014.. Nesta figura podemos identificar o momento em que está sendo feito o trabalho e aterramento dos resíduos sólidos, para minimizar a quantidade de dejetos do aterro. Nota-se que está não é uma medida segura, visto que, o lixo e soterrado.

(14) 13. podendo causar prejuízo aos lençóis freáticos contaminando, assim, as reservas de água. É por este e outros motivos elencados na Lei 12.305 que a mesma foi criada para garantir o Meio Ambiente em sua plenitude. Garantindo também o bem está do ser humano e das futuras gerações.. Figura 2: Aterro dos resíduos Sólidos no Lixão de Bananeiras – PB Fonte: Secretaria de Meio Ambiente de Bananeiras 2014.. Distribuição da destinação e tratamento de resíduos sólidos no Brasil Distritos com serviços de limpeza urbana e/ou coleta de lixo Vazadouro a céu aberto. 8.381. 100. 5.993. 71,51. Aterro controlado. 1.868. 31,17. Aterro sanitário. 1.452. 77,73. Aterro de resíduos especiais. 810. 55,79. Usina de compostagem. 260. 32,10. Usina de reciclagem. 596. 229,23. Tabela 2: Fonte: IBGE, 2010..

(15) 14. 3. CONSIDERAÇÕS FINAIS. O que se pretendeu neste artigo foi mostrar a existência dos princípios que regem a Lei 12.305 de 2010, bem como a sua efetivação no jurídico e social. A garantia de acesso a uma qualidade de vida melhor, não está apenas atrelado ao fato da declaração de que deve-se conservar e preservar o Meio Ambiente, mas também, nas medidas que podem e devem ser tomadas pelos poderes públicos em âmbito econômico, social, político e jurídico. Em virtude da exata aplicação de todos estes princípios elencados na referida lei, conclui-se que, apesar da mesma ter entrado em vigor desde 02 de agosto do corrente ano, nada mudou de forma efetiva. Ainda encontramos lixões a céu aberto, que são causadores de inúmeros problemas ambientais, sociais e de saúde, um problema de calamidade pública em muitas situações. Nesse sentido o trabalho procurou mostrar a função da Lei 12.305 perante a sua representação do direito do homem a qualidade de vida e a conservação e preservação do Meio Ambiente saudável que é digno a ele. Mostrando os aspectos sociais e jurídicos que resguardam essa Lei e as ações que Municípios e Estados devem tomar para exercer perante os órgãos responsáveis as garantias dos direitos jurídicos do indivíduo.. REFERÊNCIAS. ANDRADE, Tânia; GERÔNIMO, Valdith. Meio ambiente: lixo e educação ambiental. João Pessoa: Grasfet, 2003. ADI 3.540-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 1º-9-2005, Plenário, DJ de 3-2-2006. ANTUNES, Paulo Bessa. “Curso de Direito Ambiental”. 5ª ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2001. BRASIL. Constituição Federal de 1988..

(16) 15. BARROS, Carlos.; PAULINO, Wilson Roberto. O meio ambiente. São Paulo: Ática, 2002. CALDERONI, Sabetai. Os bilhões perdidos no lixo. 4. ed. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001. CRISTINO, Laryssa Zane. Os resíduos sólidos no sistema jurídico de sustentabilidade ambiental. Curitiba, 2011. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. São Paulo: IPT: 2000. 2002. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento. Básico-IBGE,. (online). 2010.. Disponível. em:. http://www.ibge.gov.br/home Acessado em: 12 de Novembro de 2014. JARDIM, N. S.; WELLS, C. (Org.). Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento integrado. São Paulo: IPT: CEMPRE, 1995. LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.. Disponível. em:. http://pegasus.fmrp.usp.br/projeto/legislacao/12305_B3764-120810-SES-MT_D.pdf Acessado em: 12 de Setembro de 2014. MUCELIN, C. A., BELLINI, L. M. A percepção de impactos ambientais no ecossistema urbano de Medianeira. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIFUSÃO TECNOLÓGICA, Medianeira. Anais. Medianeira: UTFPR, 2006. NOVAES, Washington. Alerta para o problema do lixo no mundo 30/10/2003. Disponível em ambiente. Disponível: sp.gov.br/destaque/301003_wnovaes.htm Acessado em 20 de setembro de 2014. ZULAUF, W.E. (1989). Lixo – desafios para as prefeituras. São Paulo: Folha de São Paulo, Caderno C, p.6, 1989..

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