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(1)

LESÕES EM

LESÕES EM

ÓRGÃOS

ÓRGÃOS

ESPECÍFICOS

ESPECÍFICOS

DISCIPLINA: SUPORTE BÁSICO DE VIDA

(2)

LESÕES

Definições importantes:

 Lesão: qualquer mecanismo que venha causar uma

agressão, um dano ao organismo.

Trauma: mecanismo que ocasionou a lesão.

Traumatismo: é a causa do trauma, estado geral ou

local do corpo após uma lesão ou ferimento.

Víscera: qualquer órgão que esteja situado em uma

das quatro

 importantes cavidades do corpo. Cavidade craniana

(cérebro), torácica (pulmão), abdominal (baço) e pélvica (bexiga).

Classificação geral quanto ao tipo de lesão:

 Abertas ou penetrantes: determinam soluções de

(3)

CABEÇA

 Fechadas ou não-penetrantes: não determinam

soluções de continuidade na pele.

Principais lesões:

Cabeça: São vários os tipos de lesão que atingem a

cabeça:

Lesão de escalpo: sangramento no escalpo não

afeta o suprimento de sangue no cérebro. Ferimentos graves no escalpo pode vir acompanhados de fratura de crânio ou objeto empalado.

Procedimentos:  Utilize luva.

 Controle sangramento aplicando pressão com

(4)

CABEÇA

 Se suspeitar de fratura de crânio, aplique pressão

apenas ao redor do ferimento.

Se não houver suspeita de lesão na coluna, mantenha a

cabeça da vítima ligeiramente elevada para ajudar a conter o sangramento.

Nunca remova objeto empalado, imobilize o objeto no

local.

 Se suspeitar de fratura de crânio, não limpe o ferimento

do escalpo, nem irrigue com fluídos que possam contaminar o ferimento.

 Sinais importantes para avaliação de lesão na cabeça:  Dor de cabeça (se perdurar mais de 2 dias ou aumentar

(5)

CABEÇA

 Náusea e vômito (se náusea perdurar mais de 2 horas

e se o vômito reiniciar horas após ter cessado).

Enjôo: permite que a vítima durma, mas acorde-a pelo

menos de 2 em 2 horas (avaliação do nível de consciência).

Dificuldade de visão: se a vítima relatar que esta

enxergando imagem dupla, ou se os olhos não se moverem simetricamente, ou se pupilas anisocóricas.

 Equilíbrio: se a vítima não demonstrar o mesmo nível

de equilíbrio de anteriormente ou se não puder ficar parada na posição vertical.

 Fala: se a vítima apresentar dificuldade para articular

(6)

CABEÇA

 Convulsões: se a vítima convulsionar ou apresentar contrações involuntárias da musculatura.  Fratura de crânio:

Os sinais e sintomas da fratura de

crânio incluem: dor no local da lesão; deformidade no crânio; sangramento pela orelha ou nariz; fluido rosáceo, aguado saindo da orelha ou do nariz; sinal de guaxinim ,sinal de Battle; pupilas anisocóricas; sangramento profuso de escalpo (se ferimento aberto); ferimento perfurante.

(7)

CABEÇA

Procedimento:

Monitorização dos sinais vitais (se

necessário RCP).

Cubra o ferimento com compressa.

Imobilize a cabeça e pescoço da

vítima.

Controle sangramento.

Equipamentos de imobilização

cervical:

Colar cervical:

o

Técnica de colocação:

(8)

CABEÇA

 Alinhe a cabeça e pescoço do paciente se não houver resistência ou dor e mantenha a estabilização manual.

 O outro socorrista aplica o colar ao pescoço da vítima.

 O paciente lúcido deve ser alertado contra o risco de movimentar-se.

 Mantenha a imobilização manual mesmo com o colar aplicado.

Imobilizador

de

cabeça:

dispositivo

para

impedir

os

movimentos laterais da coluna. Pode

ser utilizado sacos de areia, tijolos ou

anteparos

que

impeçam

os

movimentos laterais da cabeça.

(9)
(10)

CABEÇA

Lesão cerebral: quando a cabeça

é atingida por um trauma o cérebro sofre lesões ao bater contra as paredes do crânio e como outros órgãos do corpo, edemaciam ao sangrar → aumento da pressão intracraniana.

Como identificar: expressão facial confusa; demora para responder ou seguir instruções; distração e incapacidade de dar continuidade a atividade de rotina; anda na direção errada, fala sem sentido lógico; caminha cambaleante; incapaz de memorizar..

(11)

CABEÇA

Procedimentos:

Procure atendimento médico imediatamente

Suspeite de lesão da coluna se vítima inconsciente.

Monitorização dos sinais vitais (RCP se necessário).

Nunca interrompa o sangramento ou a saída de

fluido cefalorraquidiano → isto levará ao aumento

da pressão intracraniana.

Nunca eleve as pernas da vítima → isto levará ao

aumento da pressão intracraniana.

Nunca limpe ou lave ferimento aberto no crânio →

(12)

CABEÇA

Lesão no olho:

Lesões penetrantes no olho:

constituem

emergência grave. Objetos como: facas, lápis, anzol,

agulha, ferramentas e ciscos projetados a grande

velocidade podem ficar empalados no olho.

Procedimentos:

Procure atendimento médico imediato.

Imobilize o objeto (objetos longos → copos

descartáveis e curtos → compressa circular).

Cubra também o olho bom.

Nunca: lave o olho com objeto empalado, remova o

(13)

CABEÇA

Golpe no olho: golpes que atingem o olho

podem ser insignificantes ou gravíssimos

levando a perda da visão.

Procedimentos:

Aplique compressa de gelo imediatamente por

cerca de 15 minutos (sem pressão).

Procure atendimento médico imediato se a

vítima queixa-se de dor, se houver perda da

visão ou apresentar equimose ao redor do olho.

Ferimento na pálpebra:

Procedimentos:

(14)

CABEÇA

 Cubra ambos os olhos com compressas e aplique

uma bandagem para sustentar a compressa.

Procure ajuda médica.

Queimadura química: extremamente suscetível a

perda de visão. Os danos ao olho podem ser irreversíveis em 5 minutos, portanto, a substância química deve ser retirada imediatamente.

Procedimentos:

 Mantenha as pálpebras bem abertas (com os dedos).  Lave com água em abundância por 20 minutos.

Aplique compressa úmida sobre ambos os olhos e

(15)

CABEÇA

 Procure ajuda médica.

Nunca tente neutralizar uma substância química .

Nunca aplique pressão nas bandagens.

Avulsão de olho: um golpe violento na região do olho pode provocar avulsão.

Procedimentos:

Cubra o olho avulsionado com compressa umedecida em água limpa, sem cloro.

Não tente inserir o olho de volta ao lugar.

(16)

CABEÇA

Proteja o olho avulsionado com um copo

descartável e bandagem ao redor da cabeça.

Cubra o olho bom com uma bandagem.

Procure assistência médica imediatamente.

Queimaduras no olho por luz intensa:

Procedimento :

Cubra ambos os olhos – compressa úmida.

Instrua a vítima a não coçar os olhos.

Mantenha a vítima em quarto escuro.

Analgésico se indicação médica.

(17)

CABEÇA

Objeto estranhos no olho:

Procedimento:

Remova o cisco com água

morna ou com a ponta de

uma gaze dobrada em cone.

Nunca permita que a vítima

esfregue o olho.

Nunca tente remover cisco

aderido ao olho.

Nunca use algodão seco ou

instrumento

(pinça

ou

grampo) no olho.

(18)

CABEÇA

Lesão no nariz:

o

Sangramento nasal:

Existem dois tipos de sangramento nasal:

• Anterior (epistaxe): é o mais comum. O sangue sai por uma das narinas.

• Posterior: o sangue sai em hemorragia pela parte posterior, para dentro da cavidade oral e faringe.

Procedimento:

Posicione a vítima sentada.

Flexione ligeiramente a cabeça da vítima, para

(19)

CABEÇA

Pince as partes macias do

nariz por 5 minutos (ou

deixe a vítima pinçar), com

os dedos, polegar, indicador

e médio. Enquanto pinça as

narinas empurre o nariz

contra a face.

Se o sangramento persistir,

solicite que a vítima assoe o

nariz, com cuidado, para

remover coágulos, excesso

de sangue e secreção,

permitindo que novo coágulo

se forme.

(20)

CABEÇA

Se o sangramento for decorrente de golpe no

nariz, aplique compressa de gelo sobre o

nariz,e sobre a face.

Procure assistência médica se:

• Sangramento não parar.

• Se suspeitar de sangramento posterior.

• Se vítima hipertensa ou sendo medicada com anticoagulante ou grandes doses de aspirina.

• Se sangramento decorrente de trauma e você suspeitar de fratura no nariz.

Nunca permita que a vítima recline a cabeça.

Nunca insira gaze ou algodão nas narinas.

(21)

CABEÇA

Nunca movimente a cabeça e o pescoço se

houver suspeita de lesão de coluna.

o

Fratura de nariz:

Procedimento:

Procure atendimento médico imediato.

Contenha o sangramento.

Aplique compressa de gelo sobre o nariz e

face por 15 minutos. Não tente alinhar o nariz

quebrado.

Lesão no dente:

o

Avulsão de dente:

(22)

CABEÇA

Procedimentos:

Solicite que a vítima lave a boca com água limpa e

coloque um rolete de gaze enfiado dentro do local de onde o dente foi avulsionado.

Localize o dente avulsionado – segure-o só pela

coroa, nunca pela raiz.

 Se possível lave o dente sem esfregar e reimplante-o

o dente .

 Tente reinseri-lo procurando alinhar com o dente

adjacente.

Se a implantação não for possível transportar o

dente em leite frio.

(23)

CABEÇA

o Dente quebrado:Procedimento:

Remova com cuidado sangue e sujeira que possam estar na área atingida usando uma gaze estéril ou pano muito limpo umedecida em água morna.  Aplique compressa de gelo sobre a face no local da lesão.

Se suspeitar de fratura de mandíbula – imobilize-a com bandagem passando sobre a mandíbula e cabeça.

(24)

COLUNA CERVICAL

Lesões que atingem a

cabeça indicam possibilidade de lesão na coluna vertebral pelo fato que movimentos bruscos na cabeça, em diversas direções, transferem energia para a região cervical, podendo lesionar a medula.

(25)

COLUNA CERVICAL

 Como reconhecer:

Dor ao movimentar braços e pernas.

 Insensibilidade,

adormecimento, fraqueza, formigamento ou queimação nos braços ou pernas.

 Incontinência fecal ou urinária.  Paralisia nos braços ou pernas.  Deformidade no alinhamento

(26)

COLUNA CERVICAL

Importante:

o Avalie o nível de consciência da vítima.

o Se inconsciente: procure ferimentos abertos, hematomas e deformidades. Avalie respostas motoras.

Procedimentos:

Imobilize

a

cabeça

impedindo

qualquer

movimento.

Imobilize colocando objetos

(27)

TÓRAX

Toda a vítima de lesão

no tórax deve ser

avaliada

dados

vitais.

Se consciente será

melhor

mantê-la

sentada reclinada ou

com a região atingida

voltada para baixo.

Fratura de costela:

Procedimento:

(28)

TÓRAX

Ajuda

a

vítima

se

posicionar

de

forma

confortável e coloque um

travesseiro ou um cobertor

dobrado sobre a região,

para que a vítima segure e

estabilize a fratura.

Algumas vítimas declaram

mais conforto ao deitar

sobre o lado atingido.

Procure

assistência

(29)

TÓRAX

Objeto empalado no tórax:

Procedimento:

Imobilize o objeto no local com bandagens.

Não tente remover o objeto empalado.

Procure assistência médica imediata.

Ferimento aspirante: um ferimento

aspirante ocorre quando um ferimento

penetrante abre uma passagem para a

cavidade torácica, por onde o ar entra e sai

a cada respiração (pneumotórax).

(30)
(31)

TÓRAX

Procedimentos

Solicite que a vítima respire, deixando o ar sair

da cavidade; então, feche o ferimento aberto

do tórax realizando um curativo oclusivo com

plástico do tipo celofane, sendo 2 cm maior

que a lesão, deixando um canto do curativo

livre para que o ar saia normalmente, mas não

penetre na cavidade torácica.

(32)

ABDÔMEN

Golpe no abdômen: avalie

o abdômen com cuidado

apalpando

os

quatro

quadrantes com a extensão

dos dedos. Procure por

sintomas de dor e sinais de

flacidez,

rigidez

ou

mudanças

no

tônus

muscular.

Procedimentos:

Deite a vítima de forma

confortável e assuma que

poderá ocorrer vômito.

(33)

ABDÔMEN

 Não dê nada para a vítima ingerir.  Chame o resgate.

Ferimento penetrante: poderá ocorrer

evisceração.

Procedimentos:

Se o objeto estiver empalado, imobilize o objeto e

controle sangramento, aplicando gaze ao redor do objeto.

Chame o resgate. Evisceração:

(34)

ABDÔMEN

Posicione a vítima ligeiramente

inclinada e com os joelhos

ligeiramente flexionados.

Cubra todos os órgãos aparentes

com uma gaze estéril úmida.

Cubra a gaze úmida com uma

toalha

para

manter

a

temperatura dos órgãos.

Chame o resgate.

Nunca tente reinserir os órgãos

(35)

PELVE

Nunca aplique pressão sobre os órgãos.

Nunca utilize compressas que possam se

desmanchar depois de umedecidas.

Nunca dê nada para a vítima ingerir.

Lesão na pelve: se for necessário movimentar

a vítima e houver suspeita de lesão pélvica,

estabilize a vítima completamente. Fraturas de

pelve produzem muita dor, se houver indícios

de fratura, não avalie comprimindo a pelve.

(36)

PELVE

 Atenda a vítima para estado de

choque.

 Improvise um preenchimento para

ser colocado entre as pernas da vítima e imobilize as pernas aplicando atadura sobre os joelhos e tornozelos.

 Se os joelhos estiverem

flexionados, não deixe a vítima estender as pernas. Preencha o espaço por baixo dos joelhos com uma coberta dobrada ou outro objeto macio para dar suporte

(37)

PELVE

Mantenha a vítima sobre

uma superfície rígida.

Chame o resgate.

Nunca role a vítima, isso

provocará

lesões

adicionais graves.

Nunca

movimente

a

vítima.

Sempre

que

possível

aguarde

a

chegada do resgate.

(38)

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Cruz Vermelha. Primeiros socorros. Medicina

do viajante.

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. Primeiros socorros.NATIONAL SAFETY COUNCIL. Primeiros socorros.

4ed. Randal Fonseca Editora, 2002.

 SIATE/CBPR. Manual do atendimento

pré-hospitalar, 2008.

SILVA, D.B. Manual de primeiros socorros.

UNIFENAS, 2007.

SILVEIRA, E. T.; MOULIN, A. F. V. Socorros de urgência

em atividades físicas. Curso teórico-prático, 2006.

 SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO -

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