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ADM II Toda a matéria

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Academic year: 2021

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adm II 2 agosto Bibliografia:

Carvalo Filho, José dos Santos - D Administrativo - Lumen Juris. Di Pietro, Maria Sìlvia Zanella - D Dm Ed Atlas.

B. De Melo, Odete Medavar, Diogenes gasparini Lúcia Valle Figeuredo, Marçal Justen filho. hely Lopes Meirelles, etc.

CONCESSÃO, PERMISSÃO E AUTORIZAÇÃO

- art. 175CF - coloca a permissão no mm patamar da concessão, ou seja, de contrato e não de ato adm. - Lei no 8987/95 - art 40 - Lei das Concessões e das permissões, que regulamentou o art 175 da CF -

Art. 40 - A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.

A concessão já era uma contrato adm. Veio a Lei 8987/95 colocou a permissão como um contarato de adesão, retirando-a do status de ato Administrativo.

O artigo 40 da Lei 8987 utiliza a precariedade e a revogabilidade no contrato de permissão de forma equívoca pois são atributos do ato administrativo e não do contrato. Quando o legislador fez o art 40 misturou elementos de ato e de contrato. A permissão, agora, é um contrato administrativo. Antes da lei, a permissão era um ato administrativo e por isso o artigo ficou confuso.

Autorização continua sendo ato administrativo unilateral e precário. Art 21, XI e XII CF. -

XI - Determina que compete à União a exploração de serviços de telecomunicações diretamente ou mediante autorização, permissão ou concessão.

XII - Determina outros serviços que devem ser explorados através de autorização, permissão ou concessão. Responsabilidade Extracontratual do Estado.

Modalidades de intervenção do Estado.

- Autorização é ato administrativo unilateral e precário.

- Permissão era ato adm unilateral e precário, mas veio o art 175 da CF e a transformou em contrato de adesão.

A Concessão é contrato adm, feito através de licitação na modalidade concorrência. Licitação:

• Concessão - Exige Licitação modalidade Concorrência

• Permissão - Exige Licitação (qq das modalidades: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V – leilão).

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A concessão de serviço público é basicamente o contrato administrativo formal, firmado mediante licitação na modalidade de concorrência, que tem por objetivo a legalização da delegação da prestação de um serviço do poder Público ao particular que assumirá, pelo prazo do contrato, os ricos dos negócio. Visam, primordialmente, satisfazer as condições de regularidade na prestação dos serviços, a continuidade, a eficiência, a modernidade dos equipamentos e instalações, a expansão da área de atendimento e, principalmente, a cortesia na prestação e modicidade das tarifas.

Confusão na doutrina com a redação do art 40.

A permissão anteriormente era ato unilateral do Estado.

...precariedade e revogabilidade...inicialmente o artigo fala de contrato de adesão, mas depois fala em precariedade e revogabilidade, características de ato unilateral do Estado.

- A permissão é contrato adm firmado mediante procedimento de licitação, em quaisquer das modalidades previstas, conforme determina o art 40 da Lei 8987/95, diferente da concessão que também é contrato adm firmado pro procedimento de licitação, porém, apenas na modalidade concorrência pública.

- Autorização continua sendo ato administrativo. Adm II 9 ago

RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO. Introdução.

Não é correto dizer responsab extracontratual da AP e sim do Estado. - Conceito

RECE = resp extra-contratual civil do Estado, corresponde à obrigação de reparar danos causados a terceiros em decorrência de comportamentos omissivos ou comissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos imputáveis aos agentes públicos.

Diferente do direito civil q só pode responsabilizar por ato ilícito (art 926) Os arts 186 e 927 CC falam do ato ilícito e a responsabilidade de reparar.

Art.186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (art 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. - Evolução-

Teoria da irresponsabilidade " o rei não pode errar". É a época do Estado absoluto. Não tinha como responsabilizar o Estado.

Passagem do Estado absoluto pr o Estado liberal: procura-se formas para responsabilizar o Estado.

1. Teorias Civilistas - compara os atos lesivos do Estado aos atos lesivos do cidadão. A responsabilidade do Estado era tratada com base no Código civil.

- Atos de império - praticados pelo Rei. Nesse atos não havia como responsabilizar o Estado.

- Atos de Gestão - praticados pelos agentes do Estado. Nesses atos havia a possibilidade de responsabilizar o Estado, era uma responsabilidade subjetiva, na qual o prejudicado tinha que demonstrar a culpa do servidor.

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Era difícil definir qual dos dois gerava a resp na prática. Não funcionou. Mas como responsabilizar o Estado? A responsabilidade aqui era subjetiva composta pelo elemento culpa.

2. Teorias Publicistas: nasce em 1873 na França. A responsabilidade do Estado, que era tratada no direito civil, passa a ser tratada no direito público.

Caso Blanco: Agnes Blanco atravessava a rua e foi atropelada por um vagão q carregava fumo. Pai quis indenização. Por ser uma estatal seria o Estado responsabilizado. Partiu pr um contencioso adm.

2.1) Teoria da culpa do serviço prestado pela AP (culpa adm / acidente admin.) 2.1.1 - Culpa Individual do agente

2.1.2 - Culpa administrativa (culpa anônima do serviço) 2.2) Teoria do risco

2.2.1 - Teoria do risco administrativo 2.2.2 - Teoria do risco integral (Hely)

2.1 - TEORIA DA CULPA DO SERVIÇO: (pela falta do cuidado objetivo, como imprudência, negligência) Faz o desdobramento da responsabilidade do Estado advinda apenas da idéia de culpa individual / subjetiva do agente e passa a aferir a culpa administrativa em razão de omissão no serviço prestado.

Desdobra-se em:

2.1.1 - Culpa Individual do agente

2.1.2 - Culpa administrativa (culpa anônima do serviço) Culpa anônima do Serviço: (Paul Duez).

*o serviço não existiu ou não funcionou (caracteriza omissão). * O serviço funcionou mal

* O serviço atrasou 2.2 - TEORIA DO RISCO

2.2.1 - Teoria do rsico administrativo - admite excludentes.

É o fundamento da resp objetiva do Estado. Aqui mostra-se o nexo de causalidade q deve ser mostrado em relação à ação do Estado q causou o dano. Força maior, caso fortuito são excludentes de responsabilidade. 2.2.2 - Teoria do risco integral - não admite excludentes. Aqui a culpa da vítima concorre pr o dano. Cidadão entra na frente de uma viatura de polícia em movimento. A culpa continua sendo do Estado.

Só seria possível em duas situações: Seguro obrigatório de acidente de veículo, DPVAT, e Seguro de acidente do trabalho.

art 37, 6to CF.

As pessoas jurídicas de direito público e as de dir privado prestadoras de serv públicos responderão pelos danos q seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Inicialmente, o artigo trata da responsabilidade objetiva da Adm Pública. A última linha diz respeito à culpa subjetiva do agente, tendo q demonstra dolo ou culpa. É uma responsabilidade civil objetiva.

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As pessoas jurídicas de direito público (da Admministração direta: União, Estados, DF e Municípios e da administração indireta: autarquias e fundações públicas autárquicas) e as de dir privado (empresas públicas e sociedades de economia mista) que exploram atividades econômicastem responsabil subjetiva e não objetiva.

Força maior, caso fortuito são excludentes de responsabilidade (na teoria do risco administrativo). Atos de multidão: como responsabilizar o Estado? Não há. Só haverá se o estado agir omissivamente. Conduta omissiva: responsabilidade subjetiva calcada na culpa. Carvalho filho e Bandeira de Mello. Ato Legislativo:

A regra geral é de não ser atribuída responsabilidade civil ao Estado, uma vez que, pelo caráter geral, abstraato e impessoal das leis, sua edição, por sí só, não tem o condão de produzir danos indenizáveis aos cidadãos.

Mas, e as leis inconst ? A doutrina briga.

O STF entende q leis inconstitucionais geram responsabilidade civil. E gera ressarcimento. Leis de efeitos concretos gera resp civil?

Elas seguem todo o processo legislativo, mas são verdadeiros atos administrativos e que atingem a esfera jurídica de indivíduos determinados e seus efeitos são concretos. Razão pela qual geral responsabilidade civil.

Atos jurisdicionais ou atos judiciais: são os praticados pelo magistrado, no exercício da função jurisdicional. São atos processuais como despachos, decisões interlocutórias e sentenças: em regra são insuscetíveis de redundar em responsabilidade civil do Estado.

Conduta dolosa: há atos nos quais o magistrado tem o intuito deliberado de cuasar prejuízo à parte. Tal ato é doloso e viola dever funcional como estatuído na lei orgânicad a magistratura. O juiz respponde por perdas e danos. Se o juiz é agente do Estado, então este também é civilmente responsável. Portanto, o prejudicado pelo ato doloso pode alternativamente propor ação indenizatória contra o juiz ou contra o Estado.

Erro Judiciário ou ato jurisdicional culposo é o caso em que o juiz profere sentnça de forma negligente, sem ter apreciado as provas do processo. O próprio CPP prevê responsabilidade civil do Estado.

Adm II 16 ago não houve aula, professor com problema dentário. Adm II 23 ago não houve aula devido simulado ENADE.

Adm 30 ago

AGENTES PÚBLICOS.

É todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação ou qualquer outra forma de investidura, mandato, cargo, emprego, ou função no Estado. Antes da CF era chamado de funcionário público. Hoje chama-se Servidor Público.

Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. - Espécies:

a). Agentes políticos : todos os que exercem mandato eletivo. São do alto escalão - presidente, vice, goveradores, vice e secretários, vereadores, ets.

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b). Servidores estatais:

São todos os agentes públicos q mantém com o Estado, e suas entidades da administração, relação de trabalho de natureza profissional e caráter não eventual sob vínculo de dependência, para desempenhar funções administrativas mediante contra prestação pecuniária.

Subdividem:se em:

b1). Servidores públicos - é o servidor que trabalha com as entidades de direito público da AP direta (União, Estados, DF e Municípios) e Indireta (autarquia, fundações públicas). Ocupam cargos públicos. b2). Servidores empregados: mantem relação de trabalho de dir privado com a AP indireta (fundações privadas, sociedades de economia mista, empresas públicas). Ocupam empregos públicos.

b3). Servidores Temporários: art 37, IX CF. Sua contratação depende de necesidade temporária, transitória e de interesse público, estado de calamidade pública, etc.

b4). Servidores Militares. São os que estão sujeitos ao regime jurídico especial. Membros das polícias militares, corpo de bombeiro militar do Estado, membros das forças armadas. Conf. Art 42 e 142 da CF. b5). Servidores particulares em colaboração com o Estado: pessoas físicas que exercem função pública prestando atividade ao Estado, sem vínculo empregatício com ou sem remuneração, ainda q eventualmente. - por requisição: membros da mesa recptoras de eleição, jurados do trib juri, recrutados pr o serv militar obrigatório.

- por delegação - leiloeiros, peritos, tradutores, notários.

- por vontade (spont) própria = gestores de negócio q espontaneamente assumem função publica

- por contratação pr fins de locação civil de serviços - contratação de advogado pr sustentar oralmente perante os tribunais.

REGIMES JURÍDICOS PÚBLICOS

- Estatutário - Lei 8112/90 – é o conjunto de regras que regulam a relação jurídica funcional entre o servidor público (que é o q trabalha nas entidades da AP direta) e o Estado. É o Regime Jurídico dos servidores públicos civís da União, das autarquias e fundações públicas federais. É o Estatuto do Servidor Público no âmbito federal.

É aplicável aos servidores públicos titulares de cargo público. É estabelecido por lei que fixa atribuições e responsabilidades.

Aqui há uma relação jurídica de ordem não contratual, ou seja, inexiste contrato entre o poder público e o servidor estatutário. Trata-se de relação própria de direito público. A conjugação de vontades que conduz á execução da função pública leva em conta fatores tipicamente de direito público como provimento do cargo, a nomeação, a posse, etc. no caso dos servidores da União, a Lei 8112/90 estão alinhadas as regras que indicam direitos, deveres e obrigações dos servidores públicos e da própria União.

Litígios são dirimidos pela justiça Federal e estadual.

- Celetista (trabalhista) - CLT e lei 9962/00 - regido pela própria clt e tb pela 9962/00. É destinado aos servidore que ocupam empregos públicos. É o servidor empregado.

Há aqui, uma relação jurídica de ordem contratual, o que significa dizer que as lides são dirimidas pela justiça do trabalho.

- Especial - art 37, IX, CF - é o da temporariedade.

Este regime visa disciplinar uma categoria específica de servidores, que são os temporários.

Não se trata de relação jurídica de ordem contratual. O ente federativo que vai contratar pelo regime especial deve editar lei específica que regule seu regime especial. Este regime não revela qualquer vínculo trabalhista

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disciplinado pela CLT e seus litígios devem ser dirimidos pela justiça comum estaual ou federal e não a trabalhista.

Pressupostos:

- Determinabilidade temporal de contratação. O prazo do contrato em regime especial deve sempre ser determinado.

- Temporariedade. Se a necessidade é permanente, o recrutamento deve ser feito por regime diverso. A necessidade da contratação deve ser provisória.

- Excepcionalidade. Não é cabível para situações comuns. Quem regula é a lei 8745/03.

Casos de ressenciamento, calamidade pública, etc.

Lei 12314/10 permite contratação de assitência e emergência em saúde pública com a dispensa de processo de licitação.

REGIME JURÍDICO ÚNICO

Existia o Regime jurídico único. Foi extinto pela EC 19/1998. Veio Adin e concelou a extinção e voltou o regime jurídico único a viger.

Controvérsias: Correntes sobre entendimentos do que seja Regime Jurídico ùnico.

a- Regime juricio único é a adoção exclusiva do regime estatutário previsto na Lei 8112/90, tanto para a AP direta quanto para suas Autarquias e fundacões Públicas autárquicas.

b- Cabe à pessoa federativa (União, Estado, Município e DF) optar pelo regime estatutário ou pelo regime trabalhista. Feita a opção o regime deverá ser o mesmo dentro da AP direta, das autarq. e fundações públicas autárquicas. É a corrente mais aceita pois o legislador constituinte quis que fosse adotado um regime jurídico único, não importando qual seja, se estatutário ou trabalhista.

c- Deverá se fazer opção de reg jur único pr adm direta e outro pr autarquia e fundação publica.

Essas regras só valem pr os servidores permanentes. O regime especial é para os temporários e o regime jurídico único é para estatutários ou trabalhistas.

CARGO PÚBLICO:

Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão - Vitalício: dura pela vida inteira. Juizes , magsitrados e membros do trib de contas.

- Efetivos. É a maioria dos quadros funcionais. Art 41, 1ro, CF.

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

- Em comissão: são os cargos em confiança do art 37. É transitório e dispensam concurso Público.

V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

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PROVIMENTO

Provimento é um fato administrativo que consiste no preenchimento de um cargo vago que se consubstancia através de um ato administrativo por meio do qual o agente público é investido no cargo, emprego ou função. Essa investidura ocorre com a posse.

Prover um cargo, um emprego ou uma função é o ato de nomear um servidor para exercer tais funções. A investidura no cargo, emprego ou função ocorre com a posse.

No direito administrativo há dois tipos de provimento:

Provimento originário – autônomo: é o primeiro ato administrativo que permite a investidura do agente no cargo, emprego, ou função. Materializa-se através da NOMEAÇÃO (contratação). Depois de nomeado ele toma POSSE (tem 30 dias pr tomar posse sob pena de troanr-se sem efeito) depois tem prazo de 15 dias pr entrar em exercício que é o efetivo desempenho do emprego.

Provimento derivado – é um segundo ato administrativo que permite a investidura do agente, já nomeado uma primeira vez, no mesmo, ou em outro emprego, cargo ou função. Ocorre de três formas:

Sum 685 STF. É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

a- Vertical:

* promoção: merecimento ou antiguidade. É sempre dentro da mesma carreira.

* transposição ou ascenção funcional: abolida pela CF. Agente de polícia passava pr delegado. b- Horizontal: súmula 685 STF. Pode ocorrer pela:

*Transferência: foi revogado.

*Readaptação: para incapacitados físicos.

Art. 24. Readaptação é a reinvestidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. c- Reingresso: lei 8112, abrange a reversão, o aproveitamento a reintegração e a recondução. *Reversão (para servidor aposentado)

Art. 25. Reversão é modalidade de reingresso que se dá com o retorno à atividade de servidor aposentado: I – por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou II – no interesse da administração,

*Aproveitamento (para servidor posto em disponibilidade)

É modalidade de reingresso que se dá com o retorno do servidor que estava em disponibilidade.

Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

É o reingresso do servidor estavel q se encontrava em disponibilidade em cargo de atribuição de vencim compatível com o anteriormente ocupado.

*Reintegração (para servidor demitido injustamente)

É modalidade de reingresso que se dá com o retorno do servidor demitido injustamente.

Reintegração: art 28. Reinvestidura do serv estável. Com todas as vantagens. Ocorre por demissão injusta. Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

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*Recondução (é o retorno do servidor).

É modalidade de reingresso que se dá com o retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado. Recondução: art 29. Rertorno do servidor estável ao cargo anterirmente ocupado.

Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I – inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II – reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

Vacância:

Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: I – exoneração; II – demissão; III – promoção; IV e V – Revogados. Lei no 9.527, de 10-12-1997; VI – readaptação; VII – aposentadoria;

VIII – posse em outro cargo inacumulável; CARGO PÚBLICO:

Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão EMPREGO PÚBLICO

Emprego público - Diz respeito à possibilidade do exercício da função pública por contrato de trabalho regido pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), ou seja, ocupa emprego público quem por meio de contratação, sob regência da CLT, exerce a função pública. Difere o emprego público, portanto, do cargo público pelo fato de ter o primeiro vínculo contratual regulamentado pela CLT e o segundo ter um vínculo estatutário regido pelo Estatuto dos Funcionários Públicos.

FUNÇÃO PÚBLICA

É um conjunto de atribuições conferidas aos órgãos, aos cargos ou empregos. É a atividade em sí mesma. Função de apoio, técnica, direção.

A CF denomina, excepcionalmente, dois tipos de função pública: *Temporária: exercida pelos serv temporários; art 37, IX CF

IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

*Confiança: art 37, V - chamam tb de função gratificada. Só devem ser ocupadas por servidor público de cargo efetivo.

V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

- Quadro Funcional: é o conjunto de carreiras, cargos e funções públicas remuneradas, integrantes de uma mesma pessoa federativa ou de seus órgãos internos.

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- Carreira: conjunto de classes funcionais que seus integrantes vão percorrer atingindo a progressão funcional.

- Classe funcional: é um conjunto de cargos q tenham as mms atribuições. Os cargos q compõem as classes são cargos de carreira. Ex. Psicólogo de determ órgão tem cargos de carreira. Se houver 3 patamares funcionais haverá 3 classes desses servidores, a 1ra, a 2da, a 3ra classe.

- Cargo: é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Aval parcial 20/09 oficial - 27/09 adm II 6 set

Carvalho filho - Manual de Direito Administrativo. Agentes Públicos.

Qdo o cargo, emprego ou função se torna vago?

Vacância: é quando o cargo, emprego ou função fica sem ocupante. A vacância ocorre pelas seguintes hipóteses:

a- Exoneração: É a dispensa do servidor público sem a configuração de penalidade, em razão de motivos da própria AP e também particular do servidor. A exoneração pode ser:

*de ofício: qdo a AP exonera o servidor.

*a pedido: qdo o servidor pede sua exoneração.

b- Demissão: É a dispensa do servidor com a configuração de penalidade, quando ele comete falta administrativa. As etapas para se chegar à demissão é a Advertência, a Suspensão e, por fim, a demissão que é o resultado de um processo administrativo com direito ao contraditório e à ampla defesa. É para o ocupante de cargo coberto pela lei 8112/90 (estatuto do servidor), inclusive todos as espécies de vacância são definidas pela ótica da 8112.

c- Aposentadoria. Cumpre o tempo de serviço e deixa o cargo, emprego ou função vagos. d- Promoção: por merecimento ou por atividade também causam vacância.

e- Falecimento. obs. Art. 33 L 8112/90

f- Readaptação: é provimento derivado horizontal. Ocorre qdo o servidor sofre de algum mal físico ou mental deixa o cargo vago e quando volta ocupa outra vaga e a sua vaga anterior adquire a vacância.

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INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PARTICULAR. - Evolução:

*Civilizações primitivas - A propriedade era cominitária. *Período romano - concepção individualista da propriedade.

*Idade Média - regime feudal - a propriedade privada perde a concepção individualista. * Revolução francesa (1789) - Estado Liberal - retorno à concepção individualista. * Sistema capitalista:

- desigualdade social :

negavam o direito de propriedade: ** sistema socialista

** sistema maxista.

- Sistema Capitalista: A propriedade privada cede relativamente ao bem-estar coletivo (função social da propriedade)

BR- CF/1946 - função social da propriedade (desapropriação por interesse social) CF/1967 - art 160, III. Foi repetida a função social da propriedade.

CF/1988 - art 5to, XXIII- fala da função social da propriedade.

A forma mais gravosa da intervenção do Estado na propriedade é a desapropriação. Modalidades de intervenção no domínio econômico:

a.- Limitação administrativa:

São determinações de caráter geral através das quais o poder público impõe a proprietários indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas para o fim de condicionar as propriedades ao atendimento da função social da propriedade.

Vale pr todo mundo

ex. Limpeza de terrenos é obrigação positiva.

Parcelamento e edificação compulsória também é exemplo de obrigação positiva.

Ex de negativa: proibição de gabarito de prédios. É a proibição de construir prédios com muitos andares em certos locais.

Ex de permissiva: vistoria de elevadores, ingresso de fiscalização sanitária.

A limitação administrativa é feita por lei ou ato administrativo de caráter geral e indeterminado. A natureza jurídica da Limitação Administrativa é de ato legislativo oriundo da lei e de caráter geral. Visa sempre o interesse coletivo e atinge a todos genericamente.

Não cabe indenização. Só se houver acidente com dano. Seu caráter é gratuito e não dá direito de indenização. Apenas se for provado o prejuizo é que haverá a resp civil.

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b.- Servidão Administrativa:

É ônus real de uso imposto pela administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos mediante indenização dos prejuizos efetivamente suportado pelos proprietários.

É imposta a determinados proprietários. Art 40 Decreto lei 3365/1941 - desapropriação. Elementos que caraterizam a Servidão Administrativa.

- direito real de gozo. - natureza pública.

- existência da coisa serviente (prédio q cede) de propriedade alheia. - existência da coisa dominante.

- o titular do direito real é o poder público ou seus delegados. - A finalidade é pública.

- exigência de autorização legal.

Se não houver a coisa dominante e também a coisa serviente não há servidão. "res dominans e res serviens".

obs. Em regra a Servidão Administrativa incide somente sobre bens imóveis. Há autores q colocam sobre móveis o q é criticado pela doutrina.

DISTINÇÕES ENTRE LIMITAÇÃO E SERVIDÃO ADMINISTRATIVA. - Quanto à Natureza jurídica.

Servidão é onus real.

Limitação é obrigação pessoal. - Quanto a Indenização. Servidão pode ser indenizável. Limitação não é indenizável. - Quanto a abrangência:

Servidão recai sobre propriedade certa e determinada (individualizada). Limitação incide sobre todas as propriedades.

Servidão, em regra, é onerosa, mas pode ser gratuita, ex colocação de poste na calçada, placa de rua na parede da casa.

Constituição da Servidão: Legal, Judicial e Convencional.

Legal: decorre da lei. Atinge determinados imóveis específicos. Servidão ao redor dos aeroportos.

Convencional: o poder público declara o imóvel como sendo de utilidade pública e tem de haver a anuência do proprietário. Feita por decreto expedido pelo chefe do executivo. As partes fazem o acordo através de escritura pública pr dar publicidade e ter efeito erga omnes.

Ex. Servidão de energia elétrica.

Judicial. Não houve o acordo entre as partes sobre a Servidão e deve haver uma manifestação judicial. obs. A serv legal não precisa do registro público. As outras precisam do registro pr dar publicidade.

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Extinção da Servidão:

A característica da servidão é a perpetuidade, porém ela se extingue das seguintes formas: - qdo a coisa dominante (servidão) perder sua função pública.

- se a coisa dominante for desafetada, ou afetada com fim diverso do inicialmente previsto.

- se reunirem as coisa serviente e dominante no domínio de um só titular. Ex: Poder público adquire o imóvel objeto da servidão.

Prescrição:

o pensamento dominante é q a servidão não se extingue pelo não uso. Da servidão legal não cabe indenização.

Adm II 13 set

- REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA.

É uma intervenção na propriedade privada de forma provisória.

É a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior para atendimento de encessidades coletivas urgentes e transitórias.

Previsão - art 5to, XXV CF. Época de guerra ou perigo público iminente. Finalidade é preservar a sociedade de perigo público e iminente.

Objeto - bens móveis / imóveis / serviços particulares A indenização só ocorre se houver dano e será ulterior. - OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA

É forma de intervenção do Estado na propriedade privada que se caracteriza pela utilização transitória gratuita ou remunerada de imóvel de propriedade particular para fins de interesse público.

É também transitória.

Canteiro de obra pr estacionar máquinas.

Nas eleiçoes o Estado requisita escolas pr que haja votação. Pressupostos

- realização de obra ou prestação de serviço

- Inexistência de terreno do Estado na vizinhança da obra ou do local da atuação estatal. - Inexistência de construção civil sobre o terreno q se quer ocupar.

- Indenização a posteriori pelos danos causados. Características

Ocupação

- é direito de caráter não real. - incide sobre propr imóvel. - tem caráter de transitoriedade.

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- qto à indenização: varia de acordo com a modalidade de ocupação. Se for vinculada à desapropriação haverá indenização. Se não for vinculada, em regra, não ahverá indenização. Exceto se causoyu prejuízo ao proprietário.

Requisição

- direito de caráter não real.

- incide sobre imóvel, móveis e serviços. - tem caráter de transitoriedade.

- a situação constitutiva é de perigo público iminenete

- qto à indenização: pode ou não ser indenizada dpendendo do caso concreto. Servidão

- direito real. - imóveis.

- tem natureza permanente (perpétua). - serviço normal

- qto à indenização: pd ou não ser indenizado.

Exemplos: lei 8666, art 58, V e art 80. Lei 8987/95 Concessão, 35, 2do. - PARCELAMENTO E EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS.

São medidas impostas ao priprietário q não utiliza adequadamente sua propriedade de acordo com o plano diretor do município em q esteja localizado e com a finalidade de dar efetiva função social ao imóvel.

Previsão - art 182, 4to, I, CF. Parcelamento:

a - Loteamento: é a divisão de uma gleba em lotes com abertura de ruas. b - desmembramento: é a divisão de uma gleba em lotes sem abertura de ruas.

são medias compulsórias pq o proprietário não deu função social à prorpiedade. Não sendo possível o parcelamento o Poder Público adota a edificação. Não edificando ocorre a desapropriação.

Avaliações 1ro bimestre: parcial : 20 set oficial: 27 set 2do bimestre parcial - 29 nov. Oficial: 06 dez. 2da chamada 13/ dez.

exame : 19 dez. Sala 274 junto com sucessões.

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adm II 20 set TOMBAMENTO

É a declaração pelo poder público do valor histórico artístico, paisagístico, turístico, cultural ou científico de coisas ou locais q por essa razáo devem ser preservados de acordo com inscrição em livro próprio (do tombo)

IPHAN faz avaliação se o bem pode ou não ser tombado. - Previsão l art 216, 1ro, CF. E Decreto lei 25/37.

- Objeto - bens móveis/imóveis, imateriais, público, privado. - Modalidades: decreto 25/35

Qto à constituição ou procedimento: de ofício, voluntário e compulsório. De Ofício: somente para bens públicos.

Voluntário: para bens particulares determinado pelo proprietário e o IPHAN verifica viabilidade. Compulsório: para bens particulares determinado pelo Poder Público.

Qto à eficácia: provisório e definitivo.

Provisório: notificação q é feita pelo pod público pr o proprietáro. definitivo é a inscrição no livro do tombo.

isso é um processo administrativo. Qto aos destinatários: geral e individual.

geral : qdo atinge todos os bens do bairro ou cidade. Individual: só um bem.

O tombamento é uma restrição parcial. O domínio continua com o proprietário. Adm II 04 out

Procedimento de tombamento:

Tombamento é um procedimento adminisrtrativo.

Tem um laudo técnico do IPHAN q diz o q precisa pr algo ser tombado. O IPHAN se manifesta por laudo. Se o tombamento é de bem público, a autoridade administrativa determina a inscrição no livro do tombo. Se for requerido pela pessoa, vol ou comp tb tem de ser ouvido o IPHAN e tem q ser transcrito no cartório de imóveis pr imóveis e se móveis no cartório de títulos e documentos.

Há a possibilidade de cancelar o tombamento.

O tombamento não era passível de recurso. Decr 365/41 - presidente da rep pode determinar q seja cancelado o tombamento de bens da União. Deu poderes ao presidente de cancelar o tombamento.

A doutrina argumenta q o se o IPHAN já deu seu parecer o presidente não pd mais cancelar. A minoria diz q ele pd sim, por interesse público.

Outra discussão sobre o negócio jurídico do tombamento. É ato discricionário ou ato vinculado? É discricionário pr Di Pietro. Pq existem vários bens a serem protegidos pela lei.

Outros dizem q a CF coloca vários bens sob proteção do Poder Público então se o IPHAN dá o parecer o ato de tombamento fica vinculado.

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Outra questão.

Essa restrição (tombamento) é uma servidão ou uma limitação administrativa?

Servidão: o tombamento incide sobre bem determinado. Pr outros o tombamento não é servidão pois não há a coisa dominante. O tombamento é genérico enquanto na servidão é bem específico.

Na limitação administrativa não há individualização do imóvel e no tomb há essa individualização. Para Di Pietro tombamento é tombamento, uma intervenção na prop privada autônoma.

Adm II 11 out

DESAPROPRIAÇÃO

- fundamento constitucional geral: art 5to, XXIV CF. Legislação ordinária geral: dec.lei 3365/41- Lei da desapropriação por Utilidade Pública e Lei 4132/62 Lei da desapropriação por interresse social.

Existe a possibilidade da desapropriação ser em dinheiro, q é o pagto feito em títulos da dívida pública. Conceito

É procedimento administrativo pelo qual o poder público ou seus delegados, mediante prévia declaração de necesidade, utilidade pública ou interesse social, impõe ao proprietário a perda de um bem substituindo-o em seu patrimônio por justa indenização.

Características:

Aspecto formal (procedimental). São vários atos até o ato final. Sujeito Ativo: Poder Público ou seus delegados.

Pressupostos:

a- Necessidade pública é da União, Estados, DF, Municípios e Territórios. b- Utilidade pública: união, Estados, DF e Municípios são suj ativos.

c- Interesse social: suj ativos: do art 5to, XXIV são a União, Estado, Df e Territórios 182, 4to é o município.

Art 184 CF é a União.- para reforma agrária. A doutrina distingue:

A necessidade pública é quando a AP está diante de um problema inadiável q não pode ser postergado ou procrastinado e para cuja solução é indispensável incorporar ao domínio do Estado o bem particular. Há uma indispensabilidade de incorporação do bem particular ao patrimônio público..

A utilidade pública é qdo a utilização da propriedade é conveniente e vantajosa ao interesse coletivo sem, no entanto, constituir uma indispensabilidade.

Interesse social é do Estado, são so interesses ligados às desigualdades sociais, etc. Para essa existem 3 fundamentos constitucionais diversos:

a- interesse social disciplinado pelo art 5to, XXIX, lei 4132/62 (Lei que define os casos de desapropriação por interesse social - os casos estão no art 2do dessa lei.

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Art 5º, XXIV, CF – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

Lei 4132/62, Art. 2o Considera-se de interesse social:

I – o aproveitamento de todo bem improdutivo ou explorado sem correspondência com as necessidades de habitação, trabalho e consumo dos centros de população a que deve ou possa suprir por seu destino econômico;

II – a instalação ou a intensificação das culturas nas áreas em cuja exploração não se obedeça a plano de zoneamento agrícola (VETADO);

III – o estabelecimento e a manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola;

IV – a manutenção de posseiros em terrenos urbanos onde, com a tolerância expressa ou tácita do proprietário, tenham construído sua habitação, formando núcleos residenciais de mais de dez famílias;

V – a construção de casas populares;

VI – as terras e águas suscetíveis de valorização extraordinária, pela conclusão de obras e serviços públicos, notadamente

de saneamento, portos, transporte, eletrificação, armazenamento de água e irrigação, no caso em que não sejam ditas áreas socialmente aproveitadas;

VII – a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais;

VIII – a utilização de áreas, locais ou bens que, por suas características, sejam apropriados ao desenvolvimento de atividades turísticas. b- art 182, 3º, CF - é o plano diretor da cidade q regula este artigo. Art 8vo Lei 10.257, do Estatuto das cidades.

Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

§ 3o As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

Art. 8o Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública. c- art 184 da CF e a legislação infra q regula é a LC 76/93 alterada pela LC 88/96 e ainda o Estatuto da Terra Lei 4504/64

Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

Nesse ato deve constar: Suj. passivo, descrição do bem, motivo, destinação, fund legal, recursos orçamentários.

Objeto: perda do bem para caracterizar o instituto.

Coisas móveis, imóveis, corpóreas, incorpórias, espaço aéreo e subsolo (qdo causar prejuizo ao propietário do solo).

Todos os bens poderão ser desapropriados, incluindo coisas móveis e imóveis,corpóreas e incorpóreas, públicas ou privadas.

O espaço aéreo e o subsolo também podem ser expropriados, quando da utilização do bem puder resultar prejuízo patrimonial ao proprietário do solo.

Com relação aos bens públicos, estabelece- se duas exigências os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios podem ser desapropriados pela União e, os dos Municípios, pelos Estados; quer dizer que a entidade política maior ou central pode expropriar bens da entidade política menor ou local, mas o inverso não é possível; disso resulta a conclusão de que os bens públicos federais são sempre inexpropriáveis e a de que osEstados não podem desapropriar os bens de outros Estados, nem os Municípios desapropriar bens de outros Municípios;em qualquer das hipóteses em que a desapropriação seja possível, deve ela ser precedida de autorização legislativa: entenda-se que essa autorizaçãolegislativa não é emanada da pessoa jurídica cujo patrimônio está sendo afetado, mas da pessoa jurídica expropriante.Proíbe a desapropriação, pelos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, de ações, cotas e direitos representativos do capital de instituições e empresas cujo funcionamento dependa da autorização do Governo Federal e se subordine à sua fiscalização, salvo mediante prévia autorização, por decreto do Presidente da República.

Com relação aos bens pertencentes às entidades da administração indireta,aplica-se, por analogia, o dito acima, sempre que se trate de bem afetado a uma finalidade pública. Tais bens, enquanto mantiverem essa afetação, são indisponíveis e não podem ser desafetados por entidade política menor.

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Ainda com relação ao objeto da desapropriação, cabe lembrar que determinados tipos de bens são inexpropriáveis; é o caso dos direitos personalíssimos, como o direito pessoal do autor, o direito à vida, à imagem, aos alimentos etc.

Quando se trata de desapropriação para fins de reforma agrária, o objeto é,evidentemente, o imóvel rural que não atende a sua função social, definida noartigo 186 da Constituição. No entanto, o artigo 185 proíbe que essa modalidadede desapropriação incida sobre:

• a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde queseu proprietário não possua outra; • a propriedade produtiva .Para assegurar que essa propriedade produtiva, insuscetível de expropriação para reforma agrária, cumpra a função social nos termos em que a Constituiçãoa define, o parágrafo único do artigo 185 determina que a lei lhe garanta tratamento especial e fixe normas para o cumprimento dos requisitos relativos àquela função.

A desapropriação prevista no artigo 182, § 4° da Constituição somente incide sobre solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, e desde que seu proprietário não cumpra as exigências do poder público previstas no mesmo dispositivo.

Desapropriação da propriedade é a regra, mas a posse legítima ou de boa-fé, também é expropriavél por ter valor econômico para o possuidor. A posse vale menos que a propriedade , mas nem por isso deixa de ser indenizável.

Desapropriação de ações, quotas ou direitos de qualquer sociedade vem sendo admitidas há muito pela doutrina e pela jurisprudência de nossos tribunais. Os bens públicos são passíveis de desapropriação pelas entidades estataissuperiores, desde que haja autorização legislativa para o ato expropriatório e observe-se a hierarquia política entre estas entidades. Os bens de autarquias, fundações públicas, entidades paraestatais,concessionários e demais delegados do serviço público são expropriáveis.

As áreas de jazidas com autorização, concessão ou licenciamento de pesquisa ou lavra, não podem ser desapropriada pela entidades menores, para dar-lhe outra destinação, sem prévia e expressa concordância da União.

Indenização

A indenização é exigência que se impõe como forma de buscar o equilíbrio entre o interesse público e o privado; o particular perde a propriedade e, como compensação, recebe o valor correspondente ao dinheiro (agora, em algumas hipóteses, substituído por títulos da dívida pública). O direito à indenização é de natureza pública já que embasado na Constituição; a indenização deverá ser prévia, justa e em dinheiro. Poderá ser em título da dívida pública nas hipóteses dos artigos 182, § 4°, III, e 184 da Constituição. No primeiro caso (desapropriação, pelo Município, de bens urbanos inadequadamente utilizados), os títulos terão sua emissão previamente aprovada pelo Senado, com prazo de resgate de até 10 anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Na hipótese do artigo 184 (desapropriação, pela União, de imóvel rural, para finsde reforma agrária), a indenização será prévia, justa e em títulos da dívida agrária, com a cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de 20 anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. Há aqui uma ressalva que não consta da hipótese anterior: as benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro. A Constituição de 1988 previu, no artigo 243, uma hipótese de desapropriação sem indenização; no entanto, a medida aí prevista configura verdadeiro confisco, assim entendida a apropriação que o Estado faz dos bens particulares, sem indenizar seus respectivos donos, em caráter de pena imposta aos mesmos Com exclusão dessa hipótese única de desapropriação sem indenização, em todas as demais deve ser apurado o valor considerado necessário para recompor integralmente o patrimônio do expropriado, de tal modo que ele não sofra qualquer redução, Para esse fim, devem ser incluídas no cálculo da indenização as seguintes parcelas:

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• o valor do bem expropriado, com todas as benfeitorias que já existiam no imóvel antes do ato expropriatório; quanto às benfeitorias feitas posteriormente, serão pagas as benfeitorias necessárias, as úteis, somente se realizadas com autorização do expropriante. A respeito das construções feitas posteriormente, ainda que com licença concedida pelo Município, não são incluídas no valor da indenização;

os lucros cessantes e danos emergentes;

• os juros compensatórios, em razão de ter havido imissão provisória naposse, computando-se a partir dessa imissão; a sua base de cálculo é adiferença entre a oferta inicial do poder público e o valor da indenização;sobre esses juros, Fixou-se o entendimento de que na desapropriaçãodireta, os juros compensatórios são devidos desde a antecipada imissãona posse e, na desapropriação indireta, a partir da efetiva ocupação doimóvel;

• os juros moratórios também incidentes sobre a mesma base de cálculo,no montante de 6% ao ano, a partir da sentença transitada em julgada;

• os honorários advocatícios, calculados sobre a diferença entre a ofertainicial e o valor da indenização, acrescido de juros moratórios e

• compensatórios;

• custas e despesas judiciais;

• correção monetária, calculada a partir do laudo de avaliação;

• despesa com desmonte e transporte de mecanismos instalados e emfuncionamento. Sujeito passivo:

a- Proprietário do bem, pessoa fIsica ou jurídica de direito privado b- Bens públicos podem ser desapropriados em duas hipóteses: A união desapropria do estado, do df e do município.

O estado desapropria o município com as seguintes exigências: (só q estado não desapropria de outro estado e nem município de outro município)

* bens públicos federais são inexpropriáveis.

* a desapropriação deve ser precedida de autorização legislativa do ente q está desapropriando. Indenização. Tem de ser justa.

Procedimento da desapropriação: duas fases:

Fase Declaratória: poder público declara atraves de um decreto do chefe do poder executivo, ou do poder legislativo - ler artigos 6 e 8 do dec lei 3365

Art. 6o A declaração de utilidade pública far-se-a por decreto do Presidente da República, Governador, Interventor ou Prefeito.

Art. 8o O Poder Legislativo poderá tomar a iniciativa da desapropriação, cumprindo, neste caso, ao Executivo, praticar os atos necessários à sua efetivação.

Essa fase produz os seguintes efeitos: a- Submete o bem à força expropriatória.

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c- O Poder Público terá direito de adentrar ao bem pr modificá-lo, fazer verificações, medições, sem excesso de poder.

d- Dar início ao prazo de caducidade da declaração.

Decreto Lei 3365, art. 10º, Desapropriação por Necessidade ou Utilidade Pública - caduca em 5 anos. Lei 4132/62, Desapropriação por Interesse Social - caduca em 2 anos.

Estatuto da Terra – Lei 4505/64 – Desapropriação para reforma agrária (interesse social) – caduca em 2 anos.

Estatuto da Cidade – Lei 10. 257 não tem prazo decadencial. Fase Executória:

1) Fase administrativa. É qdo há acordo a respeito da indenização. Mas nem sempre existe pq não se sabe quem é o proprietário. Propõe-se ação de desapropriação.

2) Fase judicial: ação de desapropriação é a fase judicial. Art 11 a 30 do dec Lei 3365.

Se nessa fase, houver acordo a decisão será homologatória.

No curso do processo só pdm ser discutidas questóes relativas a preço ou vício judicial. Outra questão só por mandado de segurança. Dec lei 3365 art 20 com o 9no.

Quando incidir sobre bem imóvel só se completa com o pagamento ou consignação em pagamento. Conf manda a Cf. A sentença será hábil pr transcrição no cartório de registro de imóveis.

Adm II 18 Out

- Indenização - deve ser prévia, justa e em dinheiro.

Exceção: art 182, 4to, III, art 184, art 243 da CF - títulos da divida pública e agraria e despropriação confisco. (não há pagamento).

art 182, pr 4º, III – desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

Art. 243. As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de colonos, para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

- natureza jurídica - forma originária de aquisição da propriedade.

Na forma derivada os vícios e vínculos anterirores acompanham. Na originária acabam todos os vínculos e vícios do bem.

IMISSÃO PROVISÓRIA NA POSSE - URGÊNCIA.

É a transferência da posse do bem, objeto da expropriação, para o expropriante, já no início da lide, obrigatoriamente concedida pelo juiz, se o Poder Público declarar urgência e depositar em juízo Poder Público declarar urgência e depositar em juízo em favor do proprietário fixada segundo critério previsto em lei, exige os seguintes requisitos:

- que o poder expropriante alegue urgência, o que pode ser feito no próprio ato expropriatório ou, depois, a qualquer momento no curso do processo judicial.

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- que o poder expropriante faça o depósito da quantia fixada segundocritério previsto em lei;

- que a imissão seja requerida no prazo de 120 dias a contar da alegaçãode urgência; não requerida nesse prazo, o direito caduca, pois aalegação de urgência não pode ser renovada e a imissão não pode ser concedida.

- previsão - art 15, 2do - Dec. Lei 3365/41 - imissão é uma ação de uma posse de quem nunca a teve. Reivindicação é uma ação de quem já teve a posse.

Tem de ser declarada a urgência da imissão. Há um prazo de 120 dias pr se imitir na posse se não decai o direito.

Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com o artigo 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará imiti-lo provisoriamente na posse dos bens.

§ 2o A alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o expropriante a requerer a imissão provisória dentro do prazo improrrogável de 120 (cento e vinte) dias.

- prazo - 120 dias a partir da alegação da urgência.

Desaprorpiação pr fins de reforma agrária sempre haverá imissão da posse. Inciso I, art 6to, LC76/93 Art. 6o O juiz, ao despachar a petição inicial, de plano ou no prazo máximo de quarenta e oito horas: I – mandará imitir o autor na posse do imóvel;

DESTINO DOS BENS DESAPROPIRADOS.

Como regra, os bens desapropriados passam a integrar o Patrimônio das pessoas jurídicas políticas que fizeram a desapropriação (União, Estados,Municípios e Distrito Federal) ou das pessoas públicas ou privadas que desempenhem serviços públicos por delegação do poder público. No entanto, pode ocorrer que os bens se destinem a ser transferidos a terceiros. Isto ocorre nos casos em que a desapropriação se faz:

1 Por zona

; também chamada extensiva, é modalidade de desapropriaçãopor utilidade pública, caracterizando-se por abranger:

A área contígua necessária ao desenvolvimento posterior da obraa que se destine ou;

As zonas que se valorizarem extraordinariamente em conseqüência da realização do serviço.O ato expropriatório deve especificar qual a área que se destina àcontinuidade da obra e qual a que se destina à revenda, em decorrênciade sua valorização. Nesta última hipótese, o bem não é expropriado paraintegrar o patrimônio público, mas para ser revendido, com lucro, depoisde concluída a obra que valorizou o imóvel.O efeito, para o poder público, é o mesmo da contribuição de melhoria;nas duas hipóteses, o imóvel experimenta extraordinária valorização emdecorrência de obras públicas; o poder público pode simplesmente cobrar a contribuição de melhoria ou desapropriar, antes da realização da obra,a área contígua que será valorizada, para revendê-la após o término daobra, beneficiando-se com a diferença entre o preço da aquisição e o darevenda.

2 Para fins de urbanização

; A desapropriação para urbanização oureurbanização enquadra como utilidade pública "a execução de planos deurbanização; o loteamento do terreno edificado ou não para sua melhor utilização econômica, higiênica ou estética". Novo avanço em benefícioda urbanização é dado pela Constituição de 1988, que praticamenteconsagra, a nível constitucional, a possibilidade de desapropriação pararevenda, ao permitir que o solo urbano não edificado, subutilizado ou nãoutilizado, fique sujeito à expropriação, na forma prevista no artigo 182, §4°.

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do Município:a mais drástica forma de intervenção na propriedade, quando a área nãoedificada, estiver sendo subutilizada ou não utilizada

3 Para fins de formação de distritos industriais

; exige, que a efetivaçãoda medida seja precedida de "aprovação prévia e expressa, dorespectivo projeto de implantação". A construção ou ampliação dedistritos industriais inclui o loteamento das áreas necessárias à instalaçãode indústrias e atividades correlatas, bem como a revenda ou locaçãodos respectivos lotes para empresas previamente qualificadas.

4 Por interesse social

; Nos casos de desapropriação por interesse social,a transferência dos bens a terceiros constitui, em regra, a própriafinalidade da medida, como ocorre na desapropriação para reformaagrária, cujo objetivo é precisamente fazer a justa distribuição dapropriedade para que ela cumpra a sua função social tal qual definida noartigo 186 da Constituição nos termos do artigo 189, os beneficiários dadistribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos dedomínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de 10 anos.Também no caso previsto no artigo 182, § 4° . O objetivo é assegurar oadequado aproveitamento do solo urbano pelo seu parcelamento eedificação, a possibilidade de transferência a terceiros decorreimplicitamente do preceito constitucional decorre para promover a justadistribuição da propriedade ou condicionar seu uso ao bem estar social.

** Primeira hipótese

é privativa da União : reforma agrária. Erealizada pelo INCRA

. O ato expropriatório é de competência do Presidente da República ou da autoridade a quem delegar poderes específicos e a fixação da indenização. O pagamentoserá feito em títulos da dívida agrária, salvo quando àsbenfeitorias úteis e necessárias, que serão indenizadas emdinheiro.

** Segunda Hipótese:

é permitida a todas entidades constitucionais, que têm incumbência de adequar o uso da propriedade em geral às exigências da coletividade.Cada entidade pode desapropriar por interesse social., interesse social não é o da administração, mas sim da coletividade administrada.

5 para assegurar o abastecimento da população

; hipótese em que obem expropriado não se destina a integrar o patrimônio público é aprevista 6 A título punitivo, quando incide sobre terras onde se cultivemplantas psicotrópicas

. nova modalidade de desapropriação prevista noartigo 243 da Constituição, as terras onde se cultivam plantaspsicotrópicas, uma vez desapropriadas, serão destinadas aoassentamento de colonos, para o cultivo de produtos alimentícios emedicamentosos.

DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA

Desapropriação indireta é a que se processa sem observância do procedimento legal; costuma ser equiparada ao esbulho e, por isso mesmo, pode ser obstada por meio de ação possessória. No entanto, se o proprietário não o impedir no momento oportuno, deixando que a Administração lhe dê uma destinação pública, não mais poderá reivindicar o imóvel, pois os bens expropriados, uma vez incorporados ao patrimônio público, não podem ser objeto de reivindicação. Imagine-se hipótese em que o poder público construa uma praça, uma escola, um cemitério, um aeroporto, em área pertencente a particular; terminada a construção e afetado o bem ao uso comum do povo ou ao uso especial da Administração, a solução que cabe ao particular é pleitear indenização por perdas e danos. A indenização, no caso de desapropriação indireta, inclui as mesmas parcelas mencionadas para a desapropriação legal, inclusive os juros compensatórios,que são devidos a contar da ocupação. Pago o proprietário, a sentença transitada em julgado deve ser transcrita no Registro de Imóveis, para incorporação do bem ao patrimônio público.Quando o particular não pleiteia a indenização em tempo hábil, deixando prescrever o seu direito, o poder público,

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para regularizar a situação patrimonial do imóvel, terá que recorrer à ação de usucapião, já que a simples afetação do bem particular a um fim público não constitui forma de transferência da propriedade. O que ocorre, com a desapropriação indireta, é, na realidade, a afetação, assim entendido "o fato ou a manifestação de vontade do poder público, em virtude do que a coisa fica incorporada ao uso e gozo da comunidade" ; acrescente-se que se trata de afetação ilícita, porque atinge bem pertencente a particular; lícita é apenas a afetação que alcança bens já integrados no patrimônio público, na qualidade de bens dominicais, para passá-los à categoria de uso comum do povo ou de uso especial.Em termos de prescrição, entende-se que na desapropriação indireta o prazo não é o qüinqüenal, e sim o prazo de 20 anos que o Código Civil estabeleceu para o usucapião extraordinário. Embora se pleiteie indenização, argumenta-se que o direito do proprietário permanece enquanto o proprietário do imóvel não perde a propriedade pelo usucapião extraordinário em favor do poder público; considera-se o prazo desse usucapião e não do ordinário porque o poder público não tem, no caso, justo título e boa-fé, já que o apossamento decorre de alto ilícito. O direito à indenização, no caso, aparece como um sucedâneo do direito de reivindicação do imóvel, ficando sujeito ao mesmo prazo prescricional.

DESVIO DE FINALIDADE

A finalidade pública, consubstancia-se na necessidade ou interesse público, para fins administrativos ou no interesse social da propriedade, é o fundamento legitimador da desapropriação - não pode haver expropriação no interesse privado de pessoa física ou entidade particular, sem utilidade pública ou interesse social. O desvio dessa finalidade ocorre quando o bem expropriado para um fim é empregado noutro sem utilidade pública - mau emprego – tredistinação - Deve entender-se que a finalidade pública é sempre genérica, por isso, o bem desapropriado para um fim público, pode ser usado para outro fim público, sem que ocorra desvio de finalidade

Anulação da desapropriação

Mais precisamente do ato expropriatório, é obtida por ação direta, nas mesmas condições em que a justiça invalida os demais atos administrativos ilegais. Inclusive cabível MANDADO DE SEGURANÇA, tal sejam as ofensas a direito líquido e certo. Do expropriado.

A ilegalidade da desapropriação, tanto pode ser formal, quanto substancial, pois, comumente, resulta da incompetência da autoridade ou da forma do ato, e noutros, provém do desvio de finalidade ou da ausência de utilidade pública ou de interesse social, caracterizador do abuso de poder. A autoridade expropriante, só é livre na valoração dos motivos de interesse público, mas fica sempre vinculada à existência e a realidade desses motivos, assim como ao atendimento dos requisitos de legitimidade condicionadoras da desapropriação.Se, ainda, a expropriação se tornar lesiva ao patrimônio público, qualquer cidadão poderá promover a sua anulação por meio de Ação Popular.

Retrocessão

É a obrigação que se impõe ao expropriante de oferecer o bem ao expropriado, mediante o devolução do valor da indenização, quando não lhe der o destino declarado no ato expropriatório.Se o expropriante não cumprir essa obrigação, o direito do expropriado resolve-se em perdas e danos, uma vez que os bens incorporados ao patrimônio público não são objeto de reivindicação. A retrocessão é o direito que tem o expropriado de exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não tenha o destino para que se desapropriou. A retrocessão cabe quando o poder público não dê ao imóvel a utilização para a qual se fez a desapropriação, estando pacífica na jurisprudência a tese de que oexpropriado não pode fazer valer o seu direito quando o expropriante dê ao imóvel uma destinação pública diversa daquela mencionada no ato expropriatório; por outras palavras, desde que o imóvel seja utilizado para um fim público qualquer, ainda que não o especificado originariamente, não ocorre o direito de retrocessão. Este só é possível em caso de desvio de poder (finalidade contrária ao interesse público, como, por exemplo, perseguição ou favoritismo apessoas determinadas), também chamado, na desapropriação, de PREDESTINAÇÃO, ou quando o imóvel seja transferido a terceiros, a qualquer título, nas hipóteses em que essa transferência não era possível.

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A DESISTÊNCIA DA DESAPROPRIAÇÃO é possível até a incorporação do bem ao patrimônio do expropriante, ou seja para o móvel, até a tradição e para o imóvel, até o trânsito em julgado da sentença ou a transcrição do título resultante do acordo. Daí por diante pode haver retrocessão e não mais desistência da expropriação, já que seus efeitos se exauriram com a transferência do domínio. Opera-se a desistência da desapropriação pela revogação do ato expropriatório - decreto ou lei - e devolução do bem expropriado que acarreta a invalidação do acordo ou a extinção do processo judicial, se for o caso; em princípio, não caberá ao expropriado, opor-se à desistência, mas poderá exigir o ressarcimento dos prejuízos suportados com a expropriação iniciada e não concluída. Devolver é restituir, e, restituir é fazer a coisa retornar ao primitivo dono com as mesmas características de seu estado anterior; se houver alteração no bem, inadmissível a desistência da desapropriação.

- Regra: os bens vão para o patrimônio das pessoas jurídicas/delegados. Exceção: "beneficiários" - ex : concessionários.

- Desapropriação por Zona

obs.: desapropriação por zona: CAI NA PROVA.

É uma modalidade de desapr por utilidade pública art 4,. Dec Lei 3365. É quando ocorre a desapr de uma área maior q a necessária à realização de uma obra ou serviço por abranger a zona contígua à ela visando reservá-la pr ulterior desenvolvimento da obra ou revendê-la a fim de absorver a valorização exrraordinária q receberá em decorrência da própria execução.

- Desapropriação indireta. É aquela q se processa sem observância do procedimento legal. Ex. Feita sem o decreto expropriatório.

- Retrocessão. E´o direito q assiste ao proprietário do bem de exigí-lo de volta caso ele não tenha o destino declarado na desapropriação.

tredestinação do bem: é o desvio de finalidade do bem desapropriado. Despropria pr construir uma praça pública e acaba beneficiando a família do político.

- Direito de extensão - art 4to L 76/93

é qdo o expropriado pd exiigir q a desapropr compreenda a parte do bem expropriando aquela q não foi incluida no ato declaratório em razão da inutilidade desta fração remanescente.

- Desistência.

O poder tem a faculdade unilateral de desistir da despropriação a qq tempo, ainda q não esteja findo o processo. Até antes do depósito ou pgto da indenização.

Obviamente pagando todos os prejuizos causados. Independe da vontade do desapropriados. prerequisitos pr desistência:

1. O bem a ser devolvido tem q ser o mm bem objeto da expropriação.

2. O expropriado tem direito a receber reparação de danos sofridos desde a imissão até a reintegração. 3. O expropriante deve pagar honorários adv e desp judiciais.

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ADM II 25 out

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

O controle da administração visa tornar efetiva a subordinação de seus atos à lei e aos princípios gerais da administração pública.

É o sistema de fiscalização exercido pelo executivo, legislativo e judiciário aos seus prórpios atos e aos atos praticados como um todo pela administr pública.

O controle visa expulsar o atos, que embora mantenha conformidade nos seus aspectos formais, encerram um defeito de mérito, como é o caso do exame dos atos discricionários, quando, evidentemente a lei o permita.

A sua finalidade é sempre a mesma, ou seja, a submissão do Estado à ordem jurídica e a eficiência administrativa mediante a aute-reposição da AP, feita por um dos outros dois Poderes, dentro da trilha da legalidade, da conveniência e da oportunidade pública.

Sendo assim, o controle poderá ser administrativo, legislativo ou judiciário.

O controle suscitado pela Administração dá lugar a uma atividade denominada autotutela, cujo fundamento é a supremacia da lei sobre suas próprias atividades, dada pela própria CF que não poderia deixar de conferir ao Poder que praticou o ato a possibilidade de se redimir, de evitar a prática doato ilegal, e, caso já tenha sido praticado, anulá-lo ou revogá-lo.

A autotutela se dá toda vez que a AP exerce atividade de policiamento invalidando espontaneamente, ou mediante provocação, o próprio ato que se apresente contrário a seus fins.

Tutela é o controle exercitado pela Administração centralizada sobre pessoas da Administração descentralizada.

Conceito: É um conjunto de meios de que dispõe a AP para cumprir a a tribuição de reposição da ordem jurídica e da eficácia administrativa. Pode dar-se por iniciativa sua ou por provocação de particulares.

É um conjunto de meios destinados a rever os atos praticados pela AP e que colaboram na erradicação dos mesmo, quando se mostram contrários, cujo efeito é nitidamente fiscalizador e reparador.

Existe o controle interno que é o realizado no seio do próprio Poder que o exerce e o externo que o desempenhado por um \poder sobre o outro.

- Espécies:

Qto ao Órgão: Controle Administrativo, Controle Executivo e Coontrole Judicial Qto ao momento:

- Prévio, art 49, II e III, XV

- Concomitente. Fiscalização de escolas e entidades - Posterior. Pelo poder de auto tutela desfazê-los. e ainda:

Controle Interno (art 70 e 74 CF) e Externo. Dentro do proório poder e externo ´eum poder sobre um outro Poder. Art 71 CF.

Controle da legalidade cabe aos 3 poderes.

Referências

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