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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular - Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Távora e Douro (Tabuaço)

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Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico da Guarda

R E L AT Ó R I O D E E S T Á G I O

ANA SORAIA CENTEIO FONSECA

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM GESTÃO

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Ficha de Identificação

Dados da discente

Nome: Ana Soraia Centeio Fonseca Número: 1009275

Obtenção do Grau de Licenciatura em Gestão

Estabelecimento de Ensino

Instituto Politécnico da Guarda (IPG) Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 50, Guarda Contacto: 271220110

Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) Contacto: 271220120

Orientadora: Drª Ana Poças

Local de Estágio

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Távora e Douro, CRL Rua Albergaria, Bloco E r/c

5120 – 423 Tabuaço

Coordenador na CCAM: Dr. Marco Alexandre Aguiar Alves

Período de Estágio

Início: 10 de setembro de 2012 Conclusão: 30 de novembro de 2012

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Agradecimentos

Este relatório representa o capítulo final de mais uma etapa importante na minha vida pessoal e do meu percurso na vida académica no Instituto Politécnico da Guarda. Não poderei deixar de agradecer a todas as pessoas que me apoiaram no meu percurso e contribuíram para o meu crescimento pessoal e académico.

Em primeiro lugar agradeço muito aos meus pais e à minha irmã pelo apoio incondicional em todos os momentos e confiança que depositaram em mim, e principalmente por me darem esta grande oportunidade de completar a minha formação.

Ao meu namorado, agradeço a paciência que teve comigo e o carinho que sempre demonstrou, apoiando-me em todos os bons e maus momentos.

Aos meus amigos agradeço pelos momentos vividos e por sempre me apoiarem nesta vida académica.

À minha orientadora, Drª Ana Poças, agradeço o apoio, a crítica e as sugestões imprescindíveis na construção deste relatório. Agradeço, igualmente, a atenção e a disponibilidade com que sempre acompanhou o meu percurso académico.

À Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro, por me terem acolhido na realização do meu estágio. Ao meu coordenador da CCAM, Marco Vaz, pelo modo como que me acolheu na instituição e pelo amigo que foi. A todos os restantes colegas da CCAMVTD, especialmente ao Fernando Pereira e à Helena Veiga, para quem as palavras nunca serão suficientes para agradecer o privilégio da amizade, do apoio e do incentivo demonstrado que com eles privei.

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Plano de Estágio

O estágio curricular da licenciatura do curso de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda baseou-se no seguinte plano de estágio:

Análise de risco de crédito; Gestão de risco da CCAM.

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Resumo

O presente relatório foi elaborado no âmbito da unidade curricular de Estágio, inserida no último ano da licenciatura em Gestão, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda que pertence ao Instituto Politécnico da Guarda.

O estágio foi realizado numa instituição bancária, Caixa do Crédito Agrícola Mútua do Vale do Távora e Douro, em Tabuaço, com o principal objectivo de descrever as atividades desenvolvidas no Departamento de Risco ao longo do estágio curricular.

Ao longo deste relatório será apresentada a Caixa do Crédito Agricola e a caraterização da experiência enriquecedora pela qual passei, assim como todas as dificuldades que tive de superar.

Palavras-chave: Estágio, Caixa do Crédito Agrícola Mútua do Vale do Távora e Douro, Tabuaço, Atividades desenvolvidas, Departamento de Risco

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Índice

Ficha de Identificação ... I Agradecimentos ... II Plano de Estágio ... III Resumo ... IV Índice de Figuras ... VIII Índice de Tabelas ... VIII Lista de Siglas ... IX Glossário de termos técnicos ... X

Introdução ... 1

CAPÍTULO I Grupo Crédito Agrícola ... 2

1.1 História da Caixa de Crédito Agrícola ... 3

1.2 Grupo Crédito Agrícola ... 7

1.3 Organograma do Grupo CA ... 7

1.4 Distribuição Geográfica dos balcões por Região Autónoma ... 7

1.5 Empresas do Grupo CA ... 8 1.5.1 CA Seguros ... 8 1.5.2 CA Vida ... 8 1.5.3 AGROCAPITAL ... 9 1.5.4 CA Gest ... 9 1.5.5 CA Consult ... 9 1.5.6 CA Informática ... 10 1.5.7 CA Serviços ... 10 1.5.8 CA FINANCE ... 10

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1.6.1 História ... 10

1.6.2 Localização ... 12

1.6.3 Organograma do balcão de Vale do Távora e Douro ... 13

1.6.4 Missão ... 13

1.6.5 Visão ... 14

1.6.6 Valores ... 14

1.6.7 Análise SWOT ... 14

CAPÍTULO II Descrição de Produtos e Serviços Comercializados ... 16

2.1 Crédito Tesouraria ... 18 2.1.1 Conta Caucionada ... 18 2.1.2 Descoberto Autorizado ... 18 2.1.3 Desconto Comercial ... 19 2.2 Crédito ao Investimento ... 19 2.3 Garantia Bancária ... 20

2.4 Linhas de Crédito Especiais ... 20

2.4.1 Linha de Crédito PRODER - Sector Agrícola ... 20

2.4.2 PME Invest ... 20

2.4.3 PME Excelência ... 21

2.4.4 PME Líder Protocoladas ... 21

2.4.5 Linha PME Crescimento ... 21

CAPÍTULO III ... 22

Atividades Desenvolvidas ... 22

3.1 Departamento de Risco – Enquadramento ... 24

3.2 Atividades desenvolvidas ... 25

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3.2.2 Modelo de Risco ... 27

3.2.3 Régua da Taxa de Juro ... 28

3.2.4 Modelo Scoring ... 28

3.3 Principais dificuldades sentidas ao longo do Estágio Curricular ... 30

3.4 Preparação teórica/prática lecionada no curso de Gestão ... 31

Reflexão geral ... 32

Bibliografia ... 33

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Índice de Figuras

Figura 1- Evolução do logótipo do Crédito Agrícola. ... 5

Figura 2- Logótipo Centenário ... 6

Figura 3 - "Juntos somos mais. Desde 1911" ... 6

Figura 6 - Logotipo CA Vida ... 8

Figura 4- Distribuição Geográfica dos Balcões por Região Autónoma ... 8

Figura 5 – Logotipo da CA Seguros ... 8

Figura 7 - Logotipo AGROCAPITAL ... 9

Figura 8 - Logotipo CA Ges ... 9

Figura 9 - Logotipo CA Consult ... 9

Figura 10 - Logotipo CA Informatica ... 10

Figura 11 - Logotipo CA Servicos ... 10

Figura 12 - Logotipo CA Finance ... 10

Figura 14 - Brasão de Tabuaço ... 12

Figura 15 - Bandeira Tabuaço ... 12

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Agencias da Caixa do Vale do Tavora e Douro ... 11

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Lista de Siglas

AGROCAPITAL: Sociedade de Capital de Risco

BdP: Banco de Portugal

CA: Caixa Agrícola

CCAMVTD: Caixa do Crédito Agrícola Mútuo do Vale Távora e Douro

CRL: Cooperação de Responsabilidades Limitada

DO: Depósitos à ordem

ENI: Empresas em Nome Individual

Euribor: Euro Interbank Offered Rate

FINICRESCE: Financiamento de Estratégias de Crescimento das Empresas

IAPMEI: Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação

IFAP: Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas

INE: Instituto Nacional de Estatística

PME: Pequenas e Médias Empresas

PRODER: Programa de Desenvolvimento Rural

SICAMSERV: Serviços Informáticos e de Gestão, Ace

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Glossário de termos técnicos

Aval: é a declaração cambial através da qual uma pessoa (avalista) se torna responsável pelo pagamento de um título de crédito nas mesmas condições de seu avalizado.

Compliance: conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as

políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detetar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer.

Euribor: é uma taxa de referência baseada nas taxas de juro médias a que os bancos oferecem

fundos não colateralizados a outros bancos no mercado monetário interbancário da zona euro. Por outras palavras, é a taxa de juro média à qual os bancos da Zona Euro emprestam dinheiro entre si.

Fiança: é um contrato por meio do qual o banco, que é o fiador, garante o cumprimento da obrigação de seus clientes (afiançado) e poderá ser concedido em diversas modalidades de operações e em operações ligadas ao comércio internacional.

Funding: significa que a CCAMVTD não precisa recorrer ao mercado interbancário para se

financiar, pois tem liquidez suficiente.

Grupo económico de risco: é o conjunto de uma ou mais entidades que apresentam responsabilidades efectivas e/ou potenciais superiores a 500.000 euros.

Imparidades: está relacionada com a observação de diversos eventos denominados “eventos de perda”, tais como: situações de incumprimento do contrato, dificuldades financeiras significativas do devedor, alteração relevante da situação patrimonial do devedor ou ocorrência de circunstâncias adversas no sector de atividade em que o devedor se insere, com impacto na capacidade de cumprimento das suas obrigações.

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Modus operandis: expressão em latim que significa "modo de operação". Utiliza-se para

designar uma maneira de agir, operar ou executar uma atividade seguindo sempre os mesmos procedimentos.

Penhor: é direito real de garantia vinculado a uma coisa móvel ou mobilizável. Genericamente, o penhor é qualquer objeto que garante o direito imaterial, não palpável.

Rácio de Transformação: quociente entre os créditos concedidos a terceiros e os depósitos dos Clientes.

Scoring: resulta de uma análise estatística ao perfil de um proponente de crédito no sentido de

estimar a probabilidade desse proponente cumprir integralmente a dívida que se propõe a contrair.

Spread bancário: é um valor percentual que os bancos aplicam a uma taxa de referência e que

pode ser considerado como a margem de lucro do banco.

Taxa de juro variável: é uma taxa de juro que varia ao longo da duração de um empréstimo. Normalmente, a taxa de juro varia com base numa taxa de referência, Euribor, a que se adiciona, ou subtrai, uma margem fixa, ou spread.

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Introdução

Assim se chega à última fase do percurso académico, repleto de imensos momentos que nos marcam para toda a vida.

Este relatório surge de um estágio curricular realizado na Caixa Agrícola do Vale do Távora e Douro, Tabuaço, para obter o grau de licenciatura de Gestão, tendo como finalidade aplicar, em contexto de trabalho, conhecimentos adquiridos ao longo da componente letiva do curso.

O relatório é um trabalho escrito que descreve as atividades desenvolvidas durante o período de estágio, encontrando-se dividido em três capítulos principais.

Num primeiro capítulo é apresentado o Grupo Crédito Agrícola, as empresas que o integram e a sua evolução histórica.

Num segundo capítulo é caraterizada mais especificamente a organização da Caixa Agrícola do Vale do Távora e Douro e feita a descrição dos produtos/serviços.

Por fim, num terceiro capítulo, são descritas as atividades desenvolvidas na instituição.

As atividades desenvolvidas no âmbito do estágio curricular estão de acordo com o plano de estágio (Anexo I).

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CAPÍTULO I

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1.1 História da Caixa de Crédito Agrícola

A origem histórica das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo1 pode situar-se nas Santas Casas da Misericórdia, fundadas em 1498 sob a égide da mulher de D. João II de Portugal (o Príncipe Perfeito), Rainha D. Leonor, e de Frei Miguel Contreiras, bem como nos Celeiros Comuns criados em 1576 por D. Sebastião.

Em 1778, a Misericórdia de Lisboa foi a primeira a fazer empréstimos aos agricultores. Várias outras Misericórdias lhe seguiram o exemplo, levando Andrade Corvo, em 1866 e 1867, a publicar leis destinadas a transformar as Irmandades, Confrarias e Misericórdias em instituições de crédito agrícola e industrial (Bancos Agrícolas ou Misericórdias - Bancos).

Coube ao Ministro do Fomento, Brito Camacho, fundar o verdadeiro Crédito Agrícola em Portugal em 1911, por Decreto de 1 de Março, para cuja implantação trabalharam conjuntamente monárquicos e republicanos uma vez que o projeto se havia iniciado ainda na vigência da Monarquia. Foi, porém, a Lei nº 215, de 1914, regulamentada em 1919 pelo Decreto nº 5219, que, num extenso articulado, definiu a atividade das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo. Após um período inicial em que o número de Caixas de Crédito Agrícola Mútuo aumentou, graças ao esforço de inúmeros agricultores, ocorreu alguma estagnação a seguir à crise bancária da primeira metade dos anos 30, da qual resultou a imposição às Caixas da tutela da Caixa Geral de Depósitos.

Com as importantes alterações políticas ocorridas a partir de Abril de 1974, começou a surgir um movimento das Caixas existentes no sentido de se autonomizarem, expandirem a sua implantação e alargarem a sua atividade nos moldes em que o Crédito Agrícola Mútuo se desenvolvera em muitos países europeus.

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Desse movimento resultou a criação, em 1978, da Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo - FENACAM - com a função de apoiar e representar, nacional e internacionalmente, as suas Associadas. Um dos principais objetivos da Federação foi conseguir a revisão da legislação aplicável ao Crédito Agrícola Mútuo, nessa altura já com mais de 60 anos de vigência. Publicou-se o Decreto-Lei nº 231/82, de cujo anexo consta um Regime Jurídico Específico para o Crédito Agrícola Mútuo, deixando as Caixas de estar sujeitas à tutela da Caixa Geral de Depósitos, e ficando prevista a constituição de uma Caixa Central com o objetivo de regular a atividade creditícia das Caixas suas associadas.

O novo regime legal abriu caminho a uma considerável expansão do Crédito Agrícola durante a década de 80. A Caixa Central foi criada em 20 de Junho de 1984. Com a finalidade de assegurar a solvabilidade do sistema, foi instituído, em 1987, pelo Decreto-Lei nº 182/87, o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM) em que participam hoje todas as Caixas Associadas.

Atendendo à necessidade de refletir legislativamente as transformações que o Crédito Agrícola atravessara nos últimos anos e de o adaptar às orientações do Direito Comunitário, chegar-se-á a um novo regime jurídico do Crédito Agrícola Mútuo, aprovado pelo Decreto-Lei nº 24/91, de 11 de Janeiro.

Esse diploma fez adotar para o Crédito Agrícola um modelo organizativo, assente no conjunto formado pela Caixa Central e pelas suas associadas, o qual se denomina "Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo" (SICAM). A Caixa Central passou a ter funções e poderes em matéria de orientação, fiscalização e representação financeira do SICAM, e estabeleceu-se um regime de coresponsabilidade entre ela e as suas associadas, de modo que a supervisão da solvabilidade e liquidez é feita com base em contas consolidadas.

A partir de 1998 o Crédito Agrícola assiste a uma maior unificação entre as Caixas Associadas e a Caixa Central, com a introdução de uma única plataforma informática.

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Em 2004, no ano em que Portugal atingia a maioridade na integração europeia – 18 anos depois da adesão oficial - o Grupo Crédito Agrícola iniciava uma nova revolução interna, com a implementação de um ambicioso programa de modernização tecnológica, mergulhando no futuro para potenciar a flexibilidade organizativa e a excelência na resposta às necessidades dos Clientes, assente na inovação, formação e valor, sem esquecer um compromisso sólido, desde a sua génese, com o apoio às comunidades em que está inserido, com características muito próprias e funções únicas no seio do tecido económico nacional.

Os primeiros anos do século XXI ficam para a história do Grupo como decisivos, quer no plano da consolidação financeira, quer na criação de uma base tecnológica comum, materializada na Rural Informática e no SICAMSERV.

Em 2006 a identidade histórica do Crédito Agrícola, associada a uma realidade de matriz cooperativa rural, é renovada e alargada a uma realidade urbana, com uma oferta competitiva de soluções de produtos e serviços. A nova Imagem do Crédito Agrícola corresponde a uma dinâmica de mudança, acompanhada por outras unidades, cuja renovação da identidade gráfica traduziu a partilha comum de uma relação ainda mais próxima do Grupo.

Partindo do anterior símbolo, desenvolveu-se uma imagem corporativa mais contemporânea, tendo por base a folha de árvore estilizada, cuja forma aponta para o futuro e as cores refletem os valores do Grupo – o laranja como indutor de mudança e modernização.

Figura 1- Evolução do logótipo do Crédito Agrícola.

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Em 2009, a caminho de completar 100 anos de existência, o Grupo adota a assinatura “Juntos Somos Mais” que reflete o novo posicionamento distintivo da marca CA, em que se sublinham os valores de ajuda mútua e solidariedade que estão na essência da instituição e se materializam numa palavra: Cooperativismo.

No ano de 2011 foi um ano de significado muito especial para o Grupo CA, pois comemorou 100 Anos de Atividade.

Figura 2- Logótipo Centenário

Em 2012, foi desenvolvida uma nova linha gráfica que será utilizada nas peças de comunicação publicitárias do Grupo. Trata-se de uma linha de comunicação mais moderna e que ajuda a fortalecer a imagem do Crédito Agrícola, uma vez que está centrada na cor principal da marca - o verde.

Figura 3 - "Juntos somos mais. Desde 1911"

Fonte: http://www.credito-agricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA

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1.2 Grupo Crédito Agrícola

O Grupo Crédito Agrícola é um Grupo Financeiro de âmbito nacional, integrado por um vasto número de bancos locais – Caixas Agrícolas – e por empresas especializadas, tendo como estruturas centrais a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, instituição bancária dotada igualmente de competências de supervisão, orientação e acompanhamento das atividades das Caixas Associadas e a FENACAM, instituição de representação cooperativa e prestadora de serviços especializados ao Grupo.

Com 84 Caixas de Crédito Agrícola, detentoras de cerca de 700 Balcões em todo o território nacional, mais de 400 mil Associados e 1.200.000 Clientes, o Grupo Crédito Agrícola é um dos principais grupos bancários portugueses.

A atividade do Grupo Crédito Agrícola tem como base de sustentação as Caixas Agrícolas – verdadeiras entidades dinamizadoras das economias locais – que com a sua autonomia e integração nas respetivas regiões, conhecem em profundidade as realidades do respetivo tecido empresarial e económico e os desafios que se colocam para o progresso económico-social a nível local.

1.3 Organograma do Grupo CA

O Grupo CA apresenta um organograma, apresentado em anexo (Anexo II), que se baseia essencialmente numa departamentalização por seviços e que contribui para uma melhor organização e produtividade.

1.4 Distribuição Geográfica dos balcões por Região Autónoma

O Crédito Agrícola conta com uma rede de 84 Caixas, com cerca de 700 Balcões distribuídos por todo o território nacional.

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Açores Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Leiria Faro Guarda Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu Fonte: http://www.credito-agricola.pt/CA/Institucional/RedesCA 1.5 Empresas do Grupo CA

1.5.1 CA Seguros2 é a Seguradora dos Ramos Não Vida do Grupo CA, com uma cultura de serviço ao Cliente, numa constante procura de soluções flexíveis e adaptáveis a cada caso. O envolvimento dos Colaboradores com as preocupações dos Clientes é um ponto forte para corresponder a situações imprevistas, propondo soluções inovadoras, com a segurança e tranquilidade necessárias para viver em pleno todos os momentos da vida.

Figura 6 - Logotipo CA Vida

1.5.2 CA Vida3 comercializa seguros do ramo vida do Grupo Crédito Agrícola Mútuo tendo como lema de “Quem lhe quer bem”. O objetivo é a constante busca dos produtos que melhor servem os Clientes, Associados e Caixas Agrícolas

2 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CASeguros/ 3

Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CAVida/ Figura 5 – Logotipo da CA Seguros

Figura 4- Distribuição Geográfica dos Balcões por Região Autónoma

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e ao mesmo tempo pelo esforço em nos mantermos na primeira linha, tanto na modernidade, como na qualidade do serviço prestado.

Figura 7 - Logotipo AGROCAPITAL

1.5.3 AGROCAPITAL4 foi constituída em 8 de Março de 2005, registada na CMVM, e tem como acionistas a Caixa Central - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL e o IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, IP. Tem como principal objetivo gerir o Fundo de Capital de Risco AGROCAPITAL 1 dotado de € 15 milhões – subscritos pelos seus acionistas e pela própria sociedade - destinados a investir em pequenas e médias empresas dos sectores de atividade elegíveis.

Figura 8 - Logotipo CA Ges

1.5.4 CA Gest5, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, tem por objeto principal a atividade de gestão de um ou mais Organismos de Investimento Coletivo e a gestão discricionária e individualizada de carteiras por conta de outrem. A sociedade pode ainda desenvolver atividades de gestão de fundos de capital de risco, de investimento imobiliário e de fundos de pensões, bem como de consultoria de investimentos.

Figura 9 - Logotipo CA Consult

1.5.5 CA Consult6 é uma unidade de banca de negócios, dotada de competências técnicas, conhecimento sectorial e fundos de capital de risco que, em conjunto com os ativos tangíveis e intangíveis das Empresas, constituem fatores críticos de sucesso para a sua gestão.

4 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/AGROCAPITAL/ 5 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CAGest/

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Figura 10 - Logotipo CA Informatica

1.5.6 CA Informática7 é a empresa com competências para a prestação de serviços informáticos, incluindo consultoria em matéria de seleção de software e hardware, desenvolvimento e apoio ao desenvolvimento de dados, formação de pessoal e prestação de serviços de consultoria em organização e gestão, bem como a comercialização de equipamentos e produtos informáticos.

Figura 11 - Logotipo CA Servicos

1.5.7 CA Serviços8 consiste em Serviços Informáticos de Gestão, ACE, na qual é o centro de serviços partilhados do Grupo nas áreas dos sistemas de informação e de operações de compensação, designadamente nos domínios do apoio à dinamização do negócio e da assessoria fiscal, operação da compensação, serviços operacionais de suporte à actividade de Banca Direta (Linha Direta) e canais não-presenciais (serviços On-Line Particulares e Empresas e Balcão 24).

Figura 12 - Logotipo CA Finance

1.5.8 CA FINANCE9 é uma IFI em Cabo Verde, especializada na Gestão de Ativos, em que coloca à disposição de Clientes institucionais e particulares serviços especializados de gestão de ativos financeiros, totalmente personalizados.

1.6 Caraterização do Balcão de CCAM de Vale Do Távora e Douro, CRL 1.6.1 História

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro foi constituída em 29 de Junho de 1979, é uma instituição de crédito sob a forma de cooperativa de responsabilidade limitada,

7 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CAInformatica/ 8 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CASeguros/ 9

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tendo como áreas de intervenção e negócio os concelhos de Tabuaço, Penedono, Sernancelhe, Aguiar da Beira, Trancoso, Moimenta da Beira e Armamar.

É uma Pessoa Coletiva de utilidade pública, matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o n.º único de matrícula e identificação de pessoa coletiva 501 665 897, com sede na rua Sá de Albergaria em Tabuaço.

A Caixa de Crédito Agrícola do Vale do Távora e Douro, ano após ano, com o trabalho de todos (órgãos sociais e colaboradores), tem vindo a subir posições no ranking nacional, do Crédito Agrícola, sendo atualmente a nona maior Caixa Agrícola do país e a primeira dos distritos de Viseu e da Guarda.

Atualmente, a Caixa de Vale do Távora e Douro, possui uma rede de 13 Agências:

Tabela 1 - Agencias da Caixa do Vale do Tavora e Douro

Tabuaço - Tabuaço - Sendim Penedono - Penedono Sernancelhe - Sernancelhe - Ferreirim Trancoso - Trancoso

- Vila Franca das Naves Aguiar da Beira - Aguiar da Beira

- Mosteiro Armamar - Armamar Moimenta da Beira - Moimenta da Beira - Alvite - Leomil

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1.6.2 Localização

Tabuaço é sede de um Município com 142 km² de área e 6.204 habitantes (dados de 2008, INE), subdividido em 17 freguesias. O município faz fronteira com os municípios de Sabrosa (a Norte), São João da Pesqueira (a Este), Sernancelhe (a Sudeste), Moimenta da Beira (a Sudoeste) e com Armamar (a Oeste). Pertence ao distrito de Viseu, na Região Norte e sub-região Douro (designação de NUT).

Cerca de um quarto da população ativa trabalha no sector terciário, mas a maior parte (56%) dedica-se ao sector primário. A economia assenta na agricultura, com destaque para o vinho generoso (o célebre vinho do Porto) que domina o Norte do concelho, nos vales dos rios Távora, Torto, Tedo e do inconfundível Rio Douro.

Outra das culturas seculares é sem dúvida o olival, cultivado tanto em bordaduras das vinhas como em olival contínuo, com azeite de grande qualidade. A batata, assim como a baga do sabugueiro, as cerejas e algum cereal também têm lugar numa agricultura essencialmente de subsistência.

A região sul do concelho, com um relevo montanhoso que chega aos 1.000 metros, é própria à pastorícia e silvicultura.

Figura 13 - Brasão de Tabuaço Figura 14 - Bandeira Tabuaço

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1.6.3 Organograma do balcão de Vale do Távora e Douro

Um organograma consiste na representação gráfica das relações hierárquicas e funcionais entre os respetivos órgãos institucionais. Deverá evidenciar a estrutura geral da organização e as suas divisões, demonstrando ao mesmo tempo a compreensão da hierarquia de responsabilidade e de funções.

O balcão da CCAMVTD é constituído por uma equipa com 3 elementos principais, designadamente:

Assembleia Geral;

Conselho de Administração; Coordenador Geral.

A CCAMVTD apresenta um organograma, apresentado em anexo (Anexo III), que se baseia numa estrutura funcional. Recorre ainda a órgãos de assessoria na área jurídica e da auditoria.

1.6.4 Missão

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro tem como missão10 desenvolver e oferecer soluções de valor aos seus Clientes através de produtos e serviços bancários que correspondam às necessidades precisas e que, juntamente, estejam de acordo com a realidade local. Com base numa evolução responsável, ética e equilibrada, procura cativar recursos locais de forma a aplicá-los, decisivamente, no desenvolvimento da região, estruturando-se essa evolução em três grandes sectores: rendibilidade; crescimento e solidez.

Sem desprezar a Responsabilidade Social, cultiva e privilegia o relacionamento de proximidade com os Clientes e estabelece parcerias com entidades de cariz social, com vista a aliar o bem comum ao interesse privado.

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Em suma, a CCAMVTD distingue-se pela capacidade de inovação e competitividade, de modo a satisfazer, totalmente, as necessidades económicas e sociais dos seus clientes, velando sempre pelos seus interesses e bem-estar.

1.6.5 Visão

Como visão11 a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro ambiciona ser a Instituição Financeira mais credível e reconhecida da região a par com um crescimento progressivo e sustentado.

1.6.6 Valores

A CCAMVTD é uma cooperativa que valoriza o relacionamento com o cliente e está integrado nas comunidades locais, com ambição, proximidade, confiança, lealdade, rigor, respeito, responsabilidade social, foco no cliente e persistência. São valores12 que oferecem respostas, soluções, produtos e serviços capazes de satisfazer as necessidades dos Clientes.

1.6.7 Análise SWOT

Análise SWOT é um sistema simples e uma ferramenta de gestão para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão.

O termo SWOT é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

Esta análise de cenário divide-se em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) tal como mostra a figura seguinte:

11 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/Caixas/OfficeDetail?z=2160&s=1 12

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Tabela 2 - Analise SWOT

Oportunidades

Ameaças

- Não necessitam de funding; - Novas linhas PRODER;

- Proximidade ao Sector Agrícola.

- Concorrência agressiva;

- Pouca atividade industrial e comercial; - Aumento do Crédito mal parado, por surgimento de dificuldades económicas fruto da atual crise económica e financeira.

Pontos Fortes

Pontos Fracos

- Elevada rede de balcões;

- Maior proximidade com os Clientes e Associados;

- Capacidade de decisão local;

- Liquidez do CA (mais de € 100 Milhões e com rácio de transformação de 63%).

- Imagem associada à atividade agrícola; - Área de ação;

- Faixa etária dos Clientes é acima dos 50 anos.

Fonte: Elaboração Própria

Em suma, apesar da atual conjuntura de crise económica, a CCAMVTD:

Apresenta 100 Milhões de euros, fruto da liquidez, assinstindo-se a uma constante aposta no apoio às PME’s, o que tem permitido que estas de alguma forma tenham encontrado soluções e apoios para combater os obstáculos impostos pela crise económica e financeira;

Celebrou protocolos no valor de 2.000.000 € para financiar as PME’s, e no ano de 2012 e 2011 concedeu financiamentos no montante de 10.000.000 €, às PME’s com sede na sua área de ação, e este apoio tem-se traduzido na manutenção dos postos de trabalho, o que representa uma taxa de desemprego muito inferior à média nacional;

O rácio de crédito vencido líquido a 31 de Dezembro de 2012 será negativo, ou seja todo o crédito vencido está provisionado, existindo um sobre provisionamento, de forma a salvaguardar futuras situações de incumprimento.

(29)

CAPÍTULO II

D

escrição de

P

rodutos e

S

erviços

(30)

Grupo Crédito Agrícola distingue-se pela sua capacidade de oferecer as melhores soluções às expetativas e necessidades aos seus Clientes tendo apoio os seus produtos e serviços. Em suma, este oferece um vasto número de produtos e serviços aos quais são adaptados às realidades locais e ao mercado global.

No entanto, neste capítulo vão ser apenas nomeados os Produtos/Serviços do CA- Empresas13, para melhor compreensão das atividades desenvolvidas e que no decorrer do estágio acabaram por ter maior importância.

13

(31)

2.1 Crédito Tesouraria 2.1.1 Conta Caucionada

Tipologia de financiamento em que é estabelecido um limite de crédito que será utilizado de forma sistemática e com a possibilidade de revolving, com vista a suprir as necessidades de tesouraria de empresa. Este limite funciona como complemento da conta de depósitos à ordem em termos de saldo disponível/autorizado, disponibilizando a crédito, até ao limite contratado, os montantes sacados pelo devedor/Mutuário. Esta é sempre uma modalidade de apoio de curto prazo.

Resumidamente, a concessão de uma Conta Caucionada dá origem há criação de uma conta paralela a partir da qual são efetuados os movimentos articuladamente com a conta à ordem, tendo a empresa liberdade para debitar e creditar valores na conta paralela até ao montante limite.

Os custos financeiros associados a estas traduzem-se fundamentalmente no pagamento da componente “juros nominais”, não existindo por esse motivo plano de amortizações pré-definido.

Este tipo de financiamento, à imagem de todos os outros produtos o ativo de um banco estão sujeitos ao cumprimento de determinados pressupostos, quer ao nível dos colaterais (garantias) bem como de uma análise de risco.

2.1.2 Descoberto Autorizado

Um descoberto bancário é a situação em que o saldo de uma conta à ordem está negativo, ou seja, devedor.

É uma modalidade de crédito de muito curto prazo que visa colmatar imprevistos breves de capital, sendo disponibilizado na conta à ordem do cliente. A CA autoriza previamente o cliente a debitar a sua conta de DO mesmo na ausência de saldo credor.

(32)

2.1.3 Desconto Comercial

Através do desconto comercial, o possível cliente/Mutuário poderá antecipar os proveitos resultantes de transações comerciais, vendas ou prestações de serviços, mediante a apresentação a desconto de letras.

A letra é um título de crédito de operações de comércio, que permite titularizar uma dívida e transferir essa dívida para terceiros. Através da letra, uma entidade, pessoa ou organização (designada o sacador da letra), que é credora de outra, dá ordem a essa outra entidade (designado o sacado da letra), que pague uma determinada quantia (o valor nominal da letra), ao fim de um certo prazo a quem seja possuidor dessa letra (o portador).

No progresso processual de uma letra podem distinguir-se duas operações de base: o saque, operação em que o sacador procede à entrega da letra (devidamente sustentada por um documento normalizado) ao sacado; e o aceite, em que o sacado aceita as condições presentes no documento que consubstancia a letra. É o título de crédito mais usado entre empresas.

2.2 Crédito ao Investimento

É uma operação de crédito de médio e longo prazo (superiores a 1 ano) que tem como finalidade o financiamento de projetos de investimento, de construção, de aquisição de edifícios, máquinas e equipamentos (usados no ciclo produtivo da Empresa).

Nesta tipologia de financiamento são definidas condições (prazo, taxa, plano de reembolso, garantias) que permitam por um lado não afetar a tesouraria da empresa/cliente sendo um fator efetivo de evolução e desenvolvimento da empresa e por outro lado que permitam à CA uma cobertura de risco mais efetiva, com vista a minimizar os impactos das imparidades.

(33)

2.3 Garantia Bancária

É uma operação de crédito através da qual o CA garante a execução de uma obrigação constituída pelo seu cliente perante um terceiro, arcando por isso o encargo da obrigação se o cliente faltar ao seu cumprimento, difundindo maior confiança aos parceiros comerciais nos negócios da empresa.

2.4 Linhas de Crédito Especiais

2.4.1 Linha de Crédito PRODER - Sector Agrícola

CA no âmbito do apoio a projetos de investimento no Sector Primário (Sector Agrícola, Florestal e Agroindustrial), coloca à disposição uma Linha de Crédito de 150 Milhões de Euros, através de um protocolo estabelecido entre o IFAP e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo.

Esta linha de crédito tem como objetivo permitir superar as atuais dificuldades de financiamento dos beneficiários e garantir a execução de projetos já aprovados no âmbito do PRODER, através da disponibilização de crédito bancário e constituição de garantias em condições mais favoráveis.

Tem algumas particularidades, tais como o montante a financiar, que tem de ser no mínimo de 5.000 euros e o máximo não pode ultrapassar o investimento total aprovado no âmbito do PRODER, e taxa de juro que será bonificada de acordo com o rating da empresa e com a relação comercial a estabelecer com a CA, entre outros.

2.4.2 PME Invest

O Crédito Agrícola estabeleceu uma parceria no quadro do Programa FINICRESCE em colaboração com o IAPMEI e o Turismo de Portugal na divulgação e desenvolvimento de programas de apoio a empresas PME Líder e PME Excelência.

O Crédito Agrícola aderiu às Linhas PME Investe, Linhas de Crédito Bonificadas com garantia mútua, criadas no âmbito do protocolo celebrado com as Sociedades de Garantia Mútua (SGM)

(34)

-Norgarante, com o Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional (IFDR) e com a Sociedade de Investimento (SPGM).

Neste âmbito destaco as seguintes linhas, por permitirem criar aos clientes condições otimizadas de financiamento para expandirem as suas estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva:

2.4.3 PME Excelência

São identificadas anualmente a partir das PME Líder e correspondem ao nível superior, conjugando a Notação de Risco Financeiro e as melhores referências obtidas no exercício de Benchmarking efetuado com o apoio do IAPMEI, nas componentes relativas à Gestão, Inovação e Excelência;

2.4.4 PME Líder Protocoladas

Conjunto das empresas PME Líder que manifestem predisposição para evoluir “rumo à excelência”, firmando um Protocolo que expressa o compromisso relativamente a um Plano de Ação formatado à medida das suas necessidades.

2.4.5 Linha PME Crescimento

O Crédito Agrícola celebrou um protocolo que coloca à disposição das PME a nova Linha de Crédito Bonificado designada por PME Crescimento.

Esta linha pretende apoiar o crescimento e o desenvolvimento das PME’s e coloca à disposição das empresas um plafond global de um valor dependendo do tipo de empresas.

(35)

CAPÍTULO III

(36)

Antes de iniciar um estágio, é essencial tomar consciência de que a realidade do mundo do trabalho é totalmente diferente da vida académica. Esta diferença sente-se sobretudo pelo facto de ser exigida diariamente responsabilidade pessoal e profissional, resultados, interesse e também sigilo.

Este estágio foi uma experiência muito enriquecedora e com alguns desafios, o qual permitiu aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da licenciatura de Gestão.

O estágio, após conhecer os novos colegas de trabalho e as instalações da Caixa do Crédito Agrícola do Vale do Távora e Douro, teve como fase/etapa “0” a observação do meio envolvente, procedimentos e pesquisas relativas ao setor bancário e ao seu modus operandis.

Após completar a primeira etapa, de forma a melhor percecionar a área funcional na qual iria ser inserida, dediquei algum tempo a analisar o Departamento de Risco CCAMVTD, para que a minha presença se traduzisse num ganho efetivo quer para o meu enriquecimento pessoal como profissional, quer para a instituição que me acolheu.

(37)

3.1 Departamento de Risco – Enquadramento

Assegurar a identificação, avaliação, monitorização e controlo dos riscos inerentes à atividade bancária e transversais a toda a organização, seguindo as orientações dos modelos exigidos pelas entidades de supervisão, são as principais funções do Departamento de Risco. Apoia ainda o Conselho de Administração e/ou o Coordenador Geral no desenvolvimento e implementação dos processos de gestão de risco, nas suas diversas vertentes e jurisdições.

Assim, são definidos, como controlo de gestão, reportes e elaboração de normas e procedimentos. Mais especificamente, cada uma destas macrofunções, envolve o desenvolvimento das funções que se descrevem de seguida:

Identificar áreas problemáticas e de risco, avaliando-os e sugerindo correções com vista ao aperfeiçoamento do Sistema de Controlo Interno. A avaliação dos riscos abrange nove categorias diferenciadas, de natureza financeira (risco de crédito, risco de mercado, risco de taxa de juro e risco de taxa de câmbio) e não financeira (risco operacional, risco dos sistemas de informação, risco de estratégia, risco de compliance e risco de reputação), enquanto a análise da qualidade e solidez dos dispositivos em matéria de governo interno da CCAM contempla três dimensões, designadas de categorias de controlo: organização, gestão e controlos específicos dos riscos;

Em paralelo com a avaliação do perfil de risco, avaliar também a adequação da posição da CCAM em termos de liquidez e de solvabilidade, bem como a apreciação da qualidade dos respetivos processos de gestão;

Monitorizar e acompanhar os riscos identificados, através da promoção e realização de controlos específicos;

Produzir relatórios de informação e avaliação dos principais riscos para o Conselho de Executivo, Conselho de Crédito e Coordenador Geral;

(38)

Gestão e documentação dos processos na CCAM, o que inclui a identificação de potenciais riscos operacionais e procedimentos de controlo, sendo esta atividade desenvolvida em articulação como os “donos” de processos e demais órgãos de estrutura; Acompanhar de uma forma metódica e sistemática os grupos de risco (Risco de Crédito)

identificados, realizando o devido reporte sobre as evoluções detetadas;

Analisar o risco e dar parecer formal sobre propostas de crédito sempre que seja solicitado (Anexo IV);

Efetuar análises técnicas e emitir parecer, com base em modelos definidos superiormente; Analisar a viabilidade económica e financeira de projetos de investimento e avaliação do

risco associado aos apoios financeiros solicitados, sempre que o volume de responsabilidades o justifique;

Solicitar e fornecer informações comerciais e consultar a base de dados, Central de Riscos do Banco de Portugal;

Assegurar o acompanhamento periódico de clientes de risco efetuando o seguimento da evolução da sua situação económico-financeira, o aconselhamento direto aos clientes, ao Coordenador Comercial e Coordenadores de Agência e Colaboradores em geral.

3.2 Atividades desenvolvidas

Neste ponto vou descrever as principais tarefas que me foram incumbidas, como previsto no Plano de Estágio.

3.2.1 Elaboração de relatórios de Análise de Risco

Ao longo do período de estágio, colaborei na elaboração de diversos relatórios de Análise de Risco. Assim de seguida descrevo o modo como este processo se realiza.

A análise de risco na CCAMVTD pode ter início em duas fases distintas no processo de concessão de crédito, caso se trate de clientes empresa ou clientes particulares.

(39)

a) Clientes empresa e ENI

O processo inicia-se, normalmente, com a visita do Analista de Risco à empresa que pretende solicitar financiamento, em que são verificadas:

1. Condições físicas da empresa – atualidade dos procedimentos e equipamentos, funcionalidade e desempenho da sua matéria humana, enquadramento na sua área de intervenção;

2. Elementos que possam caracterizar a operação (finalidade, montantes, prazo, forma de reembolso, colaterais, etc.)

3. Elementos contabilísticos

Certidão Permanente da empresa (verificação da constituição societária da empresa); IES (dos 3 último exercícios);

Último balancete analítico;

Certidões de não dívida à Segurança Social e às Finanças.

b) Clientes (particulares)

O processo inicia-se com a visita o cliente a uma das Agências da CCAMVTD em que lhe são solicitados:

1. Elementos que permitam enquadrar a operação (finalidade, montante, prazo, forma de reembolso, colaterais, etc);

2. Elementos de acordo com o aviso 5 do BdP: Documento de identificação;

Declaração IRS;

Recibos de vencimento; Comprovativo de morada;

(40)

A análise a cada uma das tipologias de clientes supra mencionadas é complementada com o parecer do Fronte-Office e do Coordenador da Agência na qual os clientes se encontram domiciliados.

Toda esta informação é depositada numa plataforma web, designada por Workflow de Crédito – CCAMVTD (Anexo V), para que todo o processo de concessão (que engloba atendimento/ação comercial, definição da operação, pareceres, análise de risco, deliberação, outorga e arquivo dos processos) fique organizado e pronto a ser analisado.

Com base nos elementos e informações mencionados nos clientes, ENI e clientes particulares é extraída da plataforma WF passa-se à elaboração do relatório de análise de risco.

Esta análise é estruturada utilizando as seguintes aplicações/software existente na CCAMVTD:

3.2.2 Modelo de Risco

Para apoio ao processo de decisão também recorri à elaboração do modelo de risco (Anexo VI) desenvolvido para a avaliação do rating da empresa. O resultado do modelo em causa constitui parte integrante da documentação de suporte à análise de decisão de crédito. Os elementos que se utilizam para preencher o modelo de risco são os balanços dos últimos 3 exercícios, o balancete e a demonstração de resultados.

O rating de crédito ou notação de risco de crédito consiste numa avaliação do risco de crédito de uma empresa, e também é usada nas disposições contratuais relativas à interrupção de facilidades de crédito, à aceleração do ritmo de reembolsos ou à alteração de outras condições dos contratos de crédito.

Esta avaliação também pode ser feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, que emitem notas, expressas na forma de números de 1 a 20, que apontam para o maior ou menor risco. Assim uma notação baixa indica um elevado risco de crédito.

(41)

3.2.3 Régua da Taxa de Juro

Também se recorre à elaboração da régua da taxa de juro (Anexo VII) para saber qual taxa vai ser aplicada no processo de crédito, em que são preciso alguns elementos, tais como:

Valor de financiamento;

Taxa inicial (sem bonificações); Taxa final (com bonificações); Taxa variável;

Garantia Hipotecária; Aval/Fiança/Penhor;

Produtos detidos/subscritos pelo cliente.

Desempenhei esta tarefa com a ajuda do meu coordenador.

3.2.4 Modelo Scoring

No modelo Scoring utiliza-se o Profile IBS (Anexo VIII) para clientes particulares, clientes empresa e ENI’s, dando esta aplicação com base nos elemento inseridos, na caracterização da operação, no histórico do cliente com a CCAMVTD, no registo ou não de incidentes, nas responsabilidades detidas na CRC, uma notação de risco indicando se a operação deve ser aprovada ou rejeitada.

3.2.4.1 Profile IBS

No desempenho desta tarefa, consultei o histórico e relação comercial do cliente, com destaque:

Saldos médios;

Existência de incidentes (devolução de cheques, descobertos, incumprimento dos planos financeiros, entre outros);

(42)

Produtos detidos/subscritos.

Em suma, após análise a toda a informação supra apresentada, é gerado um relatório de análise de risco (em cuja elaboração contava com a ajuda do meu coordenador) que será remetido para o órgão competente, de acordo com a delegação de poderes interna, para que a proposta seja alvo de deliberação.

Por último, caso o processo de crédito seja aprovado, passa-se às seguintes fases:

1º Acompanhamento da validação da documentação que deve constar no processo de crédito

Após deliberação da operação, o meu coordenador, com a minha colaboração, procedia à validação de todos os elementos que devem constar no processo de financiamento que foi alvo de outorga, para que se procedesse ao processamento da operação de crédito, na conta do mutuário/cliente.

Nesta fase, deve-se ter em linha de conta os seguintes elementos:

1. Identificação

a) Bilhete de identidade/Cartão de Cidadão de sócios e conjugues; b) Número de contribuinte, caso seja bilhete de identidade;

2. Proposta aprovada; 3. Contrato;

4. Colaterais (Garantias);

5. FIN (Ficha de Informação Normalizada) – se aplicável (Crédito Consumo e Habitação); 6. Declaração de dever de assistência (Ficha Genérica) – e aplicável (Crédito Consumo e Habitação);

7. Autorização para consulta da CRC/CRC’S; 8. Outros:

(43)

b) Balancete analítico mais recente (menos 3meses); c) Certidão permanente – se aplicável (empresa);

d) Certidão de não divida da Segurança Social e Finanças; e) Carta do cliente com justificação do pedido de financiamento; f) Comprovativo de morada.

2º Monitorização das operações concedidas por tipologia de crédito e de clientes

Nesta fase, e após a concessão do financiamento o Departamento de Risco, procede-se a uma verificação periódica das condições endógenas (cumprimento dos planos de reembolso e outros) e exógenas (mercado e envolvência – comportamento da empresa no desempenho da sua atividade) para que se possam identificar possíveis indícios de incumprimento ou incidentes, reduzindo e/ou minimizando o surgimento de imparidades.

Esta verificação é explanada em relatórios que eram feitos pelo meu coordenador e com a minha cooperação. Eram depois remetidos ao Conselho Executivo e ao Conselho de Crédito, para que estes possam fornecer instruções/deliberações relativas aos procedimentos e ações que visam minimizar as potenciais perdas, fruto das imparidades que possam vir a surgir.

3.3 Principais dificuldades sentidas ao longo do Estágio Curricular Ao longo do Estágio Curricular foram sentidas algumas dificuldades, tais como:

Elaboração dos relatórios de Análise de Risco;

Recolha de informação nas aplicações/software da CCAMVTD; Compreensão de alguns conceitos do sector bancário.

É, no entanto, de realçar que estas dificuldades foram superadas com a ajuda do meu coordenador e dos colegas da CCAMVTD.

(44)

3.4 Preparação teórica/prática lecionada no curso de Gestão

Após a realização do Estágio Curricular posso destacar algumas unidades curriculares lecionadas no curso de Gestão, que foram fundamentais, tais como, Fundamentos de Informática (mais precisamente o programa de software Excel), Matemática Financeira, Gestão Financeira e Contabilidade Financeira I,II e III.

O curso é composto por uma diversidade de disciplinas teóricas, que são essenciais ao curso, o que possibilita uma maior integração no mercado de trabalho. Porém, o curso deveria conter uma vertente mais prática, de forma apreparar-nos melhor para a realidade, ou seja, deveria ser constituído por disciplinas mais práticas já que somente teoria é insuficiente para preparar o aluno de forma a enfrentar o futuro no estágio ou na sua profissão.

Assim, penso que deveríamos ter, pelo menos uma vez por mês, um contacto mais direto com empresas/organizações/bancos, através de protocolos criados com o Instituto Politécnico da Guarda. Desta forma já estaríamos mais familiarizados com o mundo do trabalho.

(45)

Reflexão geral

Assim se termina mais um capítulo da nossa vida académica, sendo este algo gratificante em todos os sentidos, pois ter estagiado na CCAM do Vale do Távora e Douro foi essencial para a minha formação, tanto a nível profissional como pessoal.

Durante o estágio pude averiguar que a atividade bancária vive um período de grandes mudanças, que dependem de vários fatores, dos quais se realça a concorrência cada vez mais agressiva que leva a que os bancos estejam em constante criação de novos produtos e serviços para que se possam diferenciar de outras instituições.

A integração foi uma experiência fundamental pois a área bancária exige muito sigilo, diálogo, profissionalismo e coordenação para que se tenha um bom funcionamento e bom ambiente de trabalho. São experiências que não se aprendem no percurso académico, e posto isto, admito que a nossa integração provém especialmente da nossa predisposição para aprender.

No decorrer do estágio foram vários os desafios, sendo estes enfrentados com muito otimismo e dedicação, acabando por ser superados com sucesso. Tive oportunidade de colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Gestão, com o apoio dos meus colegas de trabalho, o que permitiu realizar um ótimo trabalho.

Para terminar, espero ter conseguido transmitir com este relatório, de uma forma clara e concisa, todo o meu desempenho ao longo do estágio. Fico satisfeita por ter tido a oportunidade de estagiar na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro, tendo consciência de que dei o meu melhor e tentei tirar o maior benefício dos conhecimentos adquiridos.

(46)

Bibliografia

(IFB) – Instituto de Formação Bancária (2000) – Crédito Bancário, Instituto de Formação Bancária, 10º Edição, Lisboa.

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro (CCAMVTD, 2010).

Relatório e Contas – Ano 2009 da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Vale do Távora e Douro. Tabuaço: CCAMVTD.

Grupo Crédito Agrícola (GCA, 2011). Balanço Social Consolidado de 2010. Lisboa: GCA.

Outras Fontes

Relatório de Sustentabilidade da CA

CCAM Vale do Távora e Douro - Relatório e Contas - Ano 2011

Manual de avaliação de rating das empresas CA

Relatório anual de divulgação pública de informação - Ano 2012

Webgr

afia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9dito_Agr%C3%ADcola http://www.credito-agricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/GrupoCAEmpresa/ http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/Caixas/OfficeDetail?z=2160&s=1 http://www.creditoagricola.pt/CAI

(47)

http://www.creditoagricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA/IdentidadeCorporativa/facevisivel http://www.confagri.pt http://terrasdeportugal.wikidot.com/tabuaco http://www.creditoagricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA/IdentidadeCorporativa/Campanha+Co municacao_pagina.htm http://www.credito-agricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA/CodigodeConduta/ http://ca/intranet/ http://www.cm-tabuaco.pt/index.php http://www.garantimutua.com

(48)
(49)

Anexo I – Plano de Estágio

Anexo II – Organograma do Grupo CA

Anexo III - Organograma do balcão Vale do Távora e Douro

Anexo IV - Relatório de Parecer de Risco

Anexo V - Workflow de Crédito

Anexo VI - Régua da Taxa de Juro

Anexo VII - Modelo de Scoring – Profile IBS

Anexo VIII - Contrato de Crédito por descoberto em conta

Anexo IX - Contrato de Crédito por descoberto em conta com livrança

(50)

Anexo I

Plano de Estágio

(51)
(52)

Anexo II

Organograma do Grupo CA

(53)
(54)

Anexo III

(55)
(56)

Anexo IV

Relatório de Parecer de Risco

(57)

CCAM Vale do Távora e Douro Nome:

Dep. De Gestão de Riscos Balcão:

Actividade:

Data: Nº Cliente: xxxxxx; NIF: xxxxxxxx

Análise de risco referente à seguinte proposta:

;

A referir

Aspectos negativos a levar em conta na decisão deste Crédito:

1. ;

Aspectos neutros a levar em conta na decisão deste Crédito:

2. ;

Aspectos positivos a levar em conta na decisão deste Crédito:

3. ;

Recomendo:

Ser de Parecer Favorável, condicionado a:

Taxa a oferecer deverá ser penalizada na inexistência das seguintes situações: - ;

Dep. De Gestão de Riscos considera:

Objectivamente, .

Subjectivamente, .

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

Identificação do Cliente

 ;

Identificação da necessidade de financiamento

(58)

Relacionamento com o SICAM / Banca

Possui as seguintes responsabilidades na CRC do BdP:

 ;

Relacionamento com o SICAM / Banca partes relacionadas

 ;  Nota:  ; Caracterização Económico-Financeira  ;

Documentação a apresentar caso aprovado

Apresentar declarações de não divida de SS e Finanças regularizadas;

P.S.

A análise de risco tem, exclusivamente em atenção o risco inerente ao financiamento, não lhe incorpora, neste caso qualquer input de natureza comercial.

(59)

Anexo V

(60)
(61)

Anexo VI

Modelo de Risco

(62)

Com pleto

Nota 1: Os espaços que se encontram a Cinza, são para preenchimento, caso exista informação disponível Novo Financiam ento - Juros + Capital, sem com issões

Nota 2: Os espaços que se encontram a azul e preto, não são para preenchimento

Montante: ANO MÊS

Mês 2012 Exercicio Exercicio Exercicio Prazo - m eses: 0 €

5 2011 2010 2009 Taxa de Juro:

0 0 0 0

Vendas e serviços prestados - #71 + #72

Subsídios à exploração - # 75 Novo Financiam ento - Apenas Juros (Ex: CCC, Descontos com erciais, etc)

Custos das mercadorias vendidas e das matérias cons. # 61

Fornecimentos e serviços externos - # 62 Montante: ANO MÊS

Gastos com o pessoal - # 63 Prazo - m eses: 0 € 0 €

Juros e gastos similares suportados - # 69 Taxa de Juro:

Mês 2012 Exercicio Exercicio Exercicio

5 2011 2010 2009 Rating Financeiro 0,00

Clientes - #21

Outras contas a receber Cliente Colocar Nº Cliente

Outras contas a pagar

Fornecedores - # 22 Resp CA VTD - €

Financiamentos Obtidos - # 25 Prestação ANO - € Financiamentos obtidos (a preencher preferencialmente -> CRC): CRC BdP CRC BdP CRC BdP CRC BdP Prestação Mês - € - Contas Correntes, Descobertos, Desc. Com., Garantias Banc

- Outros financiamentos -> na duvida colocar aqui !!!

Total Resp. efectivas CRC - - - -

Mês da CRC - Colocar mês em Numero 7

Est. de Juros + Capital a pagar no novo financiamento - ANO 0,00 Valor anual cf Sim ulador

Quadro 3 Quadro 2 Quadro 1

Cliente com risco alto - não terá capacidade para absorver um novo financiam ento .

RENDIMENTOS E GASTOS Balanço

. .

(63)

Anexo VII

Régua da Taxa de Juro

(64)

Campo

1 Valor de Financiamento 30.000 € € € Spread base 15,0% Taxa base 18,0% Spread base - Hipoteca 14,0% Taxa base - Hipoteca 17,0% 2 Tipo de Financiamento fin CCC / FIN Spread base - Aval 14,5% Taxa base - Aval 17,5% 6 Taxa inicial (sem bonificações) 0,00% 17,50%

7 Bonificação atribuida 0,00% 5,80%

8 Taxa final (com bonificações) 11,70% Observações

FIN

3 Taxa Variavel não Sim / Não

4 Garantia Hipotecária não Sim / Não 5 Aval/Fiança/Penhor sim Sim / Não

Bonificação

9 Analise Expedita de Risco - Rating 0,00% 10 Rating 1 a 20 10 0,00CAE PRINCIPAL (2 DIGITOS) 70 CAE 1 a 99 11 0,00Mov. de Volume Negócios na CA 1,50% 50% Min. 25% 12 Penhor DP (Valor) 2,50% 15.000 € Valor € 13 % Penhor (outros) / Emp. 0,00% 0% % 14 % Garantia Real / Emp. 0,00% 0% % 15 Aumenta Tit. Capital? (min € 500) 0,25% sim Sim / Não 16 Seguros Vida 0,25% sim Sim / Não 17 Seguro Não Vida - AT 0,00% Não Sim / Não 18 Seguro Não Vida - Multiriscos 0,00% Não Sim / Não 19 Seguro Não Vida - Outro 0,00% Não Sim / Não 22 Seg. de saúde (50% trabalhadores) 0,00% Não Sim / Não

23 Seg. RC 0,15% sim Sim / Não

20 Cartão de Crédito 0,15% sim Sim / Não 21 Domiciliação ordenados

(50% funcionários) 0,00% Não Sim / Não

24 TPA's 0,00% Não Sim / Não

25 CA Online 0,25% sim Sim / Não

26 Criação DP rendas mensais fixas 0,75% sim Min. 50 € 27 Campo livre - Explicar 0,00% Bonificação %

Justificação para bonificação colocada no Campo livre:

(65)

Anexo VIII

Modelo de Scoring – Profile IBS

(66)
(67)

Anexo IX

(68)

Primeira Contraente :

CAIXA CENTRAL – CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C. R. L., com sede na Rua Castilho, 233-233/A, 1099-004 Lisboa, NIPC 501 464 301, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o capital social realizado de € ___.___.___,00 (variável), abreviadamente designada por _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) .

Ou: CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE _______________, C. R. L., com sede em ___________, ______________________, NIPC ___ ___ ___, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de ____________ sob o mesmo número, com o capital social realizado de EUR ___.___.___,00 (variável), abreviadamente designada por CAIXA AGRÍCOLA.

Segundo(a/s) Contraente(s) :

– MUTUÁRIO(A/S) Nome, estado civil (se casado, o regime de bens), naturalidade (freguesia e concelho), profissão, residência, NIF e BI ( nº, data e local de emissão).

– … … … , adiante designado(a/s) por MUTUÁRIO(A/S).

Celebram o presente CONTRATO DE CRÉDITO por descoberto em conta de depósitos à ordem, ao qual atribuem força executiva e que se rege pelas cláusulas seguintes:

PRIMEIRA (Objecto: Montante, Tipo de Crédito, Finalidade e Utilização)

Por este contrato, a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) concede ao(à/s) MUTUÁRIO(A/S), a seu pedido e no seu interesse, um empréstimo na modalidade de abertura de crédito por descoberto na conta de depósitos à ordem identificada infra na cláusula quarta, até ao limite máximo global de € _____( por extenso).

O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) confessa(m)-se, desde já, (*- se mais que um, acrescentar: … solidariamente) devedor(a/es/as) das quantias que, nos termos deste contrato, lhe(s) venham a

(69)

ser disponibilizadas pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) e obriga(m)-se a pagá-las, com os respectivos juros, impostos, encargos e despesas nas exactas condições estabelecidas neste contrato. ---

O crédito aberto destina-se a financiar a _________________ do(a/s) MUTUÁRIO(A/S), não lhe podendo ser dado outro uso ou destino.

O crédito aberto será utilizado, exclusivamente, através da movimentação a crédito e a débito da conta de depósitos à ordem identificada na cláusula quarta, nunca podendo, em qualquer circunstância, ser ultrapassado o limite de crédito a que se refere supra o número um.

Os avisos de crédito, notas de lançamento, extractos de conta e troca de correspondência relacionados com a execução do presente contrato farão prova suficiente dos montantes disponibilizados pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) ao(à/s) MUTUÁRIO(A/S) ao abrigo desta abertura de crédito, nos termos e para os efeitos do artigo 50º do Código de Processo Civil.

Fica estabelecido que o crédito aberto e a que se refere o número um, poderá ser reduzido mensalmente mediante prévio aviso da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), em montante correspondente a _____ por cento do limite a que se refere supra o número um, com a inerente obrigação de o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) proceder(em) ao pagamento do montante de crédito já utilizado e insusceptível em face do novo limite estabelecido de ser reutilizado.

SEGUNDA (Prazo, renovação, denúncia e reembolso do crédito)

O presente contrato de abertura de crédito é celebrado pelo prazo de ___(meses / ano(s) )___ com início na presente data, renovando-se automática e sucessivamente por iguais períodos, salvo denúncia de qualquer uma das partes através de comunicação escrita dirigida à outra com uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias do termo do prazo inicial ou de qualquer eventual renovação.

Referências

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