TURISMO E DESENVOLVIMETO LOCAL: O CASO DE SÃO PEDRO (SP)
Laila Regina Cardoso
Mestranda em geografia – Unesp Rio Claro laila_regina@yahoo.com.br
Resumo:
Em conseqüência do aumento da demanda em locais turísticos, e o conseqüente crescimento da sua atividade, faz se importante a abordagem as questões destas atividades turísticas e do desenvolvimento que é gerado no local. A pesquisa toma como estudo de caso a Estância de São Pedro (SP) onde o turismo principalmente na área rural é de grande importância para o município.
Palavras-chave: Turismo, Desenvolvimento Local, Estância, São Pedro.
1. Introdução:
Desenvolvimento deve ser entendido como processo de transformação da sociedade “não só em relação ao meio, mas também aos fins” Celso Furtado; e Local como qualquer porção territorial que se distingue a partir de determinados elementos de identidade, tais elementos podem ser físicos-terrotoriais. Portanto pode se dizer que para cada local se faz necessário a utilização de modelos adequados a sua realidade para que haja de fato um desenvolvimento.
A atividade do turismo cresce no decorrer dos anos, tornando-se uma atividade de importância econômica. Porem a maneira rápida e a falta de planejamento com que muitas vezes a atividade é executada, aliado ao o aumento da demanda de empreendimentos turísticos implantados, causa danos, às vezes irreversíveis ao meio ambiente. O desafio é à busca de um novo modelo, desenvolver-se e ao mesmo tempo não degradar ou causar o mínimo de danos possíveis.
O objetivo do presente trabalho é discussão da atividade do turismo e desenvolvimento local na Estância Turística de São Pedro, abordando a importância da atividade através dos seus estabelecimentos e empregos por ela gerado.
2. Referencial teórico e conceitual: 2.1. Desenvolvimento Local:
A discussão sobre o desenvolvimento é antiga e consequentemente causou inúmeros debates a respeito do tema.
Segundo Veiga (2005), ate a década de 1960 o conceito de desenvolvimento estava igualado ao de crescimento econômico, logo sendo questionado pelo fato de países pobres terem um rápido crescimento econômico; tendo a ruptura desse conceito a partir doa anos 90 com a publicação do Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) publicado pela ONU, que abrangia outros aspectos alem do econômico, como índice de analfabetismo e expectativa de vida.
“O desenvolvimento deve ser entendido como processo de transformação da sociedade não só em relação aos meios, mas também aos fins” (Furtado, 2000 p.8) e “Não pode se limitar a um enfoque econômico, normalmente associado as propostas de desenvolvimento endógeno, mas não pode minimizar a importância do dinamismo da economia” (Buarque, 2002 p.26)
Se o tema desenvolvimento ocasiona inúmeras discussões, essas discussões aumentam a medida que se agregam conceitos, como é caso dos debates sobre desenvolvimento local.
O desenvolvimento local pode ser conceituado como um processo endógeno de mudança, que leva ao dinamismo econômico a melhoria da qualidade de vida da população em pequenas unidades territoriais e agrupamentos humanos. Para ser consistente e sustentável, o desenvolvimento local deve mobilizar e explorar as potencialidades locais e contribuir para elevar as oportunidades sociais e a viabilidade e competitividade da economia local; ao mesmo tempo, deve assegurar a conservação dos recursos naturais locais, que são a base mesma das suas potencialidades e condição para a qualidade de vida da população local. Esse empreendimento endógeno demanda, normalmente, um movimento de organização e mobilização da sociedade local, explorando as suas capacidades e potencialidades próprias, de modo a criar raízes efetivas na matriz socioeconômica e cultural da localidade.(BUARQUE 2002 p.25)
O objetivo é promover o desenvolvimento local sustentável através da criação de espaços de discussões e articulações entre o poder publico e atores da sociedade civil organizada.
Todo desenvolvimento ocorre em um determinado território, mas os territórios não são iguais. Portanto para cada território é necessário um modelo próprio de desenvolvimento:
Recursos naturais;
Infra estrutura existente;
Capital humano (conhecimentos, habilidades e competência de pessoas);
Capital social (níveis de confiança, cooperação,organização e participação social). (MENDES 2009)
2.2. Desenvolvimento sustentável
Além do debate sobre desenvolvimento local, nada mais atual que se discutir o desenvolvimento sustentável, porque hoje a sociedade passa por uma crise de proporção mundial a respeito da questão ambiental, onde a preocupação é gerar desenvolvimento e ao mesmo tempo não se causar impactos.
Na década de 1970, surge o conceito de ecodesenvolvimento, sendo substituído por desenvolvimento sustentável a partir da década de 1980, ebuscando o equilíbrio entre meio ambiente, sociedade e desenvolvimento econômico.
Este conceito de ecodesenvolvimento surge desses debates como “uma proposição conciliadora, onde se reconhece que o progresso técnico efetivamente relativista os limites ambientais, embora não os elimine, e que o crescimento econômico é condição necessária, mas não suficiente, para a eliminação da pobreza e das disparidades sociais.” Romero (2007:76)
Segundo Montibeller-Filho (2001:48) o Relatório Brundtland do ano de 1987 “Nosso Futuro Comum”, que antecedeu a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco-92), trazia a idéia de que desenvolvimento sustentável deveria responder “as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades”.
Durante a Conferencia das Nações Unidasem 1992 no Rio de Janeiro, onde o tema abordado era o Meio Ambiente e Desenvolvimento foi produzido o documento Agenda 21, abordando questões sobre o desenvolvimento sustentável.
O Vocabulário Básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente (2004) entre alguns conceitos, coloca o Desenvolvimento Sustentável a partir dos pontos de vista social, ambiental e econômico.
O desenvolvimento sustentável social propõe a uma divisão justa das riquezas produzidas, acesso à educação e à saúde a todos, igualdade entre sexos, grupos étnicos, sociais e religiosos, ou seja, buscando uma melhor qualidade de vida da população.
O desenvolvimento sustentável ambiental propõe a utilização dos recursos naturais sem desperdício e o menos possível a utilização de recursos não renováveis, para garantir seu uso pelas futuras gerações.
O desenvolvimento sustentável econômico esta pautado no crescimento que ao mesmo tempo utilize de maneira eficiente os recursos naturais, aliado a
mudanças dos padrões de consumo da sociedade e nos padrões de produção, reduzindo o desperdício e os impactos sobre os recursos naturais.
2.3. O Turismo:
O turismo é “uma atividade econômica representada pelo conjunto de transações compra e venda de serviços turísticos efetuadas entre os agentes econômicos do turismo.” EMBRATUR (2008). O turismo é uma atividade de importância econômica para o país, recebendo hoje investimentos tanto por parte dos governos, quanto da iniciativa privada, e havendo lugares que dependem exclusivamente desta atividade.
Trigo (2000:60) ainda define o turismo como “uma atividade sofisticada que movimenta bilhões de dólares por ano e atinge centenas de milhões de pessoas. Inúmeros locais transformaram-se em complexos turísticos pelas mais variadas razões.”
O Turismo sustentável é “aquele que atende ás necessidades dos turistas atuais, sem comprometer a possibilidade do usufruto dos recursos pelas gerações futuras” EMBRATUR (2008).
Ou ainda segundo Beni (2004):
O Turismo Sustentável, portanto, em sua vasta e complexa abrangência, envolve: compreensão dos impactos turísticos; distribuição justa de custos e benefícios; geração de empregos locais diretos e indiretos; fomento de negócios lucrativos; injeção de capital com conseqüente diversificação da economia local; interação com todos os setores e segmentos da sociedade; desenvolvimento estratégico e logístico de modais de transporte; encorajamento ao uso produtivo de terras tidas como marginais (turismo no espaço rural); subvenções para os custos de conservação ambiental.
O setor hoteleiro é o primeiro beneficiado com o crescente desenvolvimento do turismo no país, onde “a expansão do parque hoteleiro foi estimulada pela estabilização da economia e pelas boas perspectivas de crescimento e investimentos turísticos no país” Gonçalves (2004, p.69). Alem do setor hoteleiro a atividade turística beneficia outros setores como o comercio, restaurantes, transporte. Sem contar com os serviços especializados das agencias de turismo.
Não se pode negar que a atividade do turismo gera riquezas para o município, movimentando diversos setores da economia. Mas o questionamento é sobre o desenvolvimento local, ele ocorre de fato para quem, ele beneficia a população ou está monopolizado para poucos. “A promoção do turismo é vital para a aldeia e para a região e chega a ser de interesse nacional. Mas ninguém fala das eventuais repercussões
negativas, apenas do lucro, de trabalho e de melhor qualidade de vida” Krippendorf
(2006. p.68). Pois ao mesmo tempo em que é gerado lucro, principalmente durante a alta
temporada, o excesso de turistas também pode gerar transtornos ao nativo, como aumento de custos de alimentos e serviços básicos, e poluição no meio ambiente com o aumento de produção de lixo, escassez de água de deficiência dos serviços básicos.
2.4. O Turismo Rural:
Segundo Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, nos últimos anos a atividade teve um grande crescimento, fazendo com que São Paulo se tornasse o Estado com o maior numero de destinos de turismo rural.
Utiliza-se o termo “Turismo Rural” quando às atividades de entretenimento e lazer realizados no espaço/meio rural, e tem por objetivo uma vivência em relação à cultural e costumes típicos do campo. Há uma diversidade no turismo rural, que vai de acordo com as potencialidades naturais, sociais e econômicas.
Há uma grande variedade dentro da categoria de turismo rural, quem englobam: Agroturismo e agroindústria artesanal; Área rural de lazer; Armazém rural; Camping/ acampamento; Cavalgadas; Eventos; Fazendas históricas; Hotel rural de lazer;
Hotel fazenda; Pesque pague; Pousada rural; Restaurante rural; e Turismo rural pedagógico.
A tabela a seguir refere-se a porcentagem do numero de municípios com empreendimentos rurais em relação ao total de números de municípios do Estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo:
Estado de São Paulo
Total de Municípios 645 100%
Municípios com empreendimentos rurais
192 29,75%
* Tabela 1: São Paulo é o segundo Estado brasileiro em número de propriedades a desenvolverem o turismo rural. Dados da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo. Tabela formulada pela autora, 2009.
No Estado de São Paulo, atualmente, 67 municípios são classificados como estância. Este título é concedido pelo governo do estado de São Paulo a municípios que apresentem características turísticas e determinados requisitos como: condições de lazer, recreação, recursos naturais e culturais específicos. Além disso, a cidade também tem de ter infra-estrutura e serviços direcionados ao turismo, seguindo legislação específica e pré-requisitos para qualificação. Os municípios com este status podem receber aportes financeiros específicos para incentivo ao turismo.
As Estâncias estão dividas em 4 categorias: Estâncias Turísticas (29 municípios) entre as quais São Pedro faz parte, Estâncias Hidrominerais (11 municípios), Estâncias Climáticas (12 municípios), e Estâncias Balneárias (15 municípios).
3. Caracterização da Área de Estudo: 3.1. A Estância Turística de São Pedro:
O município de São Pedro esta localizado a 180 km da capital São Paulo e próximo a importantes cidades como Campinas, Piracicaba, Sorocaba, São Carlos e de outras cidades turísticas como Brotas. Também esta próxima a importantes entroncamentos rodoviários como as rodovias Wasghinton Luiz, Anhanguera, Bandeirantes, Dom Pedro, facilitando o acesso de diversas partes do Estado ate o município. Sua população estimada em 33.100 habitantes em 2009, sendo 94% urbanizada, segundo SEADE; e possui uma área de 618 km².
Figura 1: Localização do Município de São Pedro (SP) Elaborado por Laila Regina Cardoso
O município de São Pedro que já teve sua economia baseada na cafeicultura tem hoje mais de 70% de sua economia baseada no setor de serviços. Em 1979 recebeu o titulo de Estância Turística.
A atividade do turismo é de extra importância a hoje para o município, a cidade conta com uma rede hoteleira de 12 hotéis, 13 pousadas, 4 chalés/camping e 2 spas; e cerca de 50 empreendimentos gastronômicos.
Tem como atrativo os hotéis fazendas, mas também é cercada de belezas naturais, proporcionando a pratica do turismo de aventura.
São Pedro é a 10° cidade com o maior numero de algum empreendimento rural, de acordo com os dados da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo.
Segundo dados da fundação SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) 42% do seu vinculo empregatício esta no setor de Serviços, 22% no Comercio, 22% na Indústria, 12% na Agropecuaria.
Aspectos Institucionais: ACISP (associação comercial e industrial de São Pedro), APRECESP (Associação das Prefeituras de Cidades Estância do Estado de São Paulo), Centro Universitário SENAC.
3.2. Setores que mais empregam:
Setores da economia que mais empregam no município de São Pedro segundo dados da RAIS/CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) de 2008. Foram selecionados setores que empregam no mínimo 100 funcionários
Administração pública em geral 812
Hotéis e similares 339
Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico 279
Cultivo de laranja 235
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos
alimentícios hipermercados e supermercados 189
Criação de bovinos 184
Transporte rodoviário de carga 143
Fabricação de embalagens de material plástico 139
Comércio varejista de ferragens, madeira e materiais de construção 105 Extração de minerais não metálicos não especificados anteriormente 104 Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas 101 Comércio varejista de outros produtos novos não especificados anteriormente 101
Outros 2053
* Tabela 2: classificação do setores que mais empregam no município de São Pedro (SP). Dados da RAIS/CNAE. Tabela formulada pelos autores, 2010
4.4. Considerações Finais:
A Estância Turística de São Pedro é a 10° cidade com o maior numero de algum empreendimento rural, sendo o setor de Hotéis e similares o 2° setor que mais emprega e o setor de Restaurantes (e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas) o 11° setor que mais emprega no município.
Assim como varias atividades, a do turismo também causa impactos no local, tanto positivos quanto negativos, porem através dos dados fica evidente que a atividade do turismo tem grande importância para o município, principalmente ao que se refere ao turismo rural.
É possível afirmar que a atividade gera desenvolvimento local, pois há uma grande numero de estabelecimentos como hotéis e restaurantes, e emprega um numero considerável de pessoas (direta ou indiretamente) as atividades relacionadas ao turismo. Para o fortalecimento e desenvolvimento da atividade seria interessante, a exemplo de algumas regiões do Estado, a criação oficial de um circuito com os municípios vizinhos de Águas de São Pedro, Brotas, Itirapina, Santa Maria da Serra.
5. Bibliografia:
ACISP (associação comercial e industrial de São Pedro):
http://www.acispsaopedro.com.br/
Associação das Prefeituras de Cidades Estância do Estado de São Paulo: http://www.aprecesp.com.br/
BECKER, D.F (org). Desenvolvimento sustentável: necessidade e/ou possibilidade? Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2001.
BENI, M.C. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Editora SENAC, 1998.
BENI, M.C. Como Certificar o Turismo Sustentável? Revista Espaço Acadêmico,
n°37, junho de 2004, mensal. Disponível em:
<http://www.espacoacademico.com.br/037/37ebeni.htm> Acesso em: out 2008. BISSOLI, M.A.M.A. Planejamento turístico municipal com suporte em sistemas de
informação. São Paulo: Editora Futura, 2001
BRASIL. Agenda 21 brasileira. Disponível em: <
http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo= 575.> Acesso em: ago 2008.
BRASIL. Turismo e sustentabilidade. Brasília: Ministério do turismo, 2007
BUARQUE, S.C. Construindo o desenvolvimento local sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
CARDOSO, L.R; OLIVEIRA, R. F. Desenvolvimento, Sustentabilidade e
Planejamento Turístico no Espaço Rural. In: Congresso Brasileiro de Turismo Rural,
2010, Presidente Prudente. O Turismo rural e as territorialidades na perspectiva do campo e da cidade. Presidente Prudente : Unesp, 2010. v. CD-ROM.
CRUZ, R. de C. Política de turismo e território. São Paulo: Editora Contexto, 2002. ____________. Introdução a geografia do turismo. São Paulo: Editora Rocca, 2001.
EMBRATUR. Instituto Brasileiro de Turismo. Disponível em:
<http://www.braziltour.com/site/br/home/index.php> Acesso em: mar 2008
FURTADO, Celso. Introdução ao Desenvolvimento. Enfoque Histórico-Estrutural. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000 (3a. ed. revista pelo autor).
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Disponível em < http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>. Acesso em: maio 2009
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).
LEMOS, A.I.G. Turismo: impactos socioambientais. São Paulo: Editora Hucitec, 1996
MENDES, A.A. Desenvolvimento Local. Notas de aula. UNESP. Rio Claro, 2009. MONTIBELLER-FILHO, G. O mito do desenvolvimento sustentável. Florianópolis: Editora UFSC, 2001.
RAIS (Relação anual de informações sociais)/ CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) http://www.rais.gov.br/cnae.asp
RODRIGUES, A.M. Desenvolvimento sustentável e atividade turística in RODRIGEUS,
A.B (org.). Turismo e desenvolvimento local. São Paulo: Editora Hucitec, 1997. ROMEIRO, Ademar R. Desenvolvimento sustentável e mudança institucional: notas
preliminares. Disponível em: <www.uff.br/cpgeconomia/v1n1/ademar.pdf>. Acesso
em: ago 2008.
RUSCHMANN, D. Turismo e planejamento sustentável. Campinas: Papirus Editora, 2006.
SANTOS, M, SILVEIRA, M.L. O Brasil: Território e sociedade no inicio do século
XXI. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008
SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). Disponível em: < http://www.seade.gov.br/master.php?opt=inf>.
Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo. Guia do turismo rural: turismo rural
no Estado de São Paulo. São Paulo: Turismo de Campo Editora, 2006.
SILVEIRA. M.A.T. Planejamento territorial e dinâmica local: bases para o turismo
sustentável in RODRIGEUS, A.B (org.). Turismo e desenvolvimento local. São
Paulo: Editora Hucitec, 1997.
TRIGO, L.G.G. Turismo e qualidade: tendências contemporâneas.Campinas: Papirus Editora, 2000.
VEIGA, J.E. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2005
